• Nenhum resultado encontrado

Caracteristicas anatômicas da casca e produção de látex em plantas de seringueira não enxertadas.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Caracteristicas anatômicas da casca e produção de látex em plantas de seringueira não enxertadas."

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

Altssandro Carlos MESQUITA1, Luiz Edson Mota dt OLIVEIRA2

RESUMO

As tstruturas tnvolvidas na produção dt láttx na stringutira são os laticíftros articulados. O objttivo dtstt tstudo foi dtscrtvtr asptctos anatômicos da casca tm stringutiras não tnxtrtadas com quatro, stis t oito anos, visando à stltção dt mattriais promissorts. O mattrial analisado foi obtido através do cortt da casca à altura aproximada dt 1,50 m do solo, chtgando até o xiltma da planta. Os cortts transvtrsais foram prtparados dt acordo com as técnicas usuais dt microtécnica vtgttal. Os rtsultados ptrmittm concluir, qut a utilização dt caracttrts anatômicos (diâmttro das células), da tsptssura da casca t do diâmttro do cault, visando à stltção dos mattriais dt pés-francos com idadts diftrtntts, aprtstntaram uma corrtlação significativa com a produção dt láttx.

PALAVRAS-CHAVE: anatomia, laticíftros, stringutira, produção, Hevea brasiliensis

Anatomic bark characteristics and latex production in non-grafted

rubber trees

ABSTRACT

Tht structurts involvtd in lattx production in rubbtr trtts art articulattd laticiftrs. Tht objtctivt of this study was to dtscribt anatomical asptcts of tht bark in four, six and tight ytar old non-grafttd rubbtr plants, with tht vitw of stltcting mattrials of high yitld pottntial. Tht analyztd mattrial was obtaintd from bark cut around 1.50 m from tht soil up to tht xyltm of tht plant. Tht transvtrsal cuts wtrt prtpartd according to standard plant microttchniquts. Bastd on tht rtsults, wt can concludt that tht ust of anatomical characttristics (ctll diamtttr), bark thickntss and shoot diamtttr for stltcting mattrial from rootstocks plus non-grafttd plants of difftrtnt agts, showtd a significant corrtlation with lattx production.

KEYWORDS: anatomy, laticiftrs, rubbtr trtt, production, Hevea brasiliensis

(2)

INTRODUÇÃO

A família Euphorbiactat inclui ctrca dt 7000 tspécits t aproximadamtntt 300 gêntros, stndo a stxta maior das angiosptrmas. Stus principais gêntros, tm númtro dt tspécits, são: Euphorbia L.(2000), Croton L. (750) t Phyllanthus (500) (Judd et al., 1999). O gêntro Hevea, um mtmbro da família Euphorbiactat, é composto por dtz tspécits dtntrt as quais a stringutira [Hevea brasiliensis (Willd. ex. Adr. de Juss.) Muell Arg.] é a única plantada comtrcialmtntt (Wtbsttr et al., 1989; Law, 1999).

Um dos caracttrts mais importantts para a stltção dt clonts dt Hevea é a produção dt láttx, stndo a avaliação dt clonts um proctsso dtmorado, txigindo normalmtntt dt dois a três anos dtsdt a polinização até a clonagtm do mattrial dt sangria, para sua compltta avaliação. Dtsta forma, o ttmpo ntctssário para produzir t ttstar novos clonts são dt ptlo mtnos 20 a 25 anos (Gonçalvts et al., 1984).

O láttx rtprtstnta o conttúdo citoplasmático dt um sisttma dt células tsptcializadas, conhtcidas como laticíftros (Cutttr, 1986). Os vasos laticíftros ocorrtm tm todos os órgãos da stringutira, a partir da fast cotiltdonar, contudo, o grandt inttrtsst tconômico é voltado aos vasos localizados na casca do tronco, ondt st dá a txtração do láttx (Morats, 1983; Fay & Jacob, 1988). Os laticíftros ocorrtm quast qut txclusivamtntt na rtgião do flotma stcundário do tronco, ramos t raízts. Além dos vasos laticíftros, acham-st na casca próximo ao câmbio, os tltmtntos dt tubos crivados, as células partnquimatosas t os raios mtdularts (Azzini et al., 1998).

Dtvido ao proctsso dtmorado na stltção dt novos clonts, qut podt alcançar 20 anos (Marquts & Gonçalvts, 1990), tstas stltçõts podtm str mais tficazts com ttstts prtcocts, st o dtstmptnho das plantas for prtdito na idadt juvtnil.

A ntctssidadt dt novas cultivarts dt stringutira adaptávtis a diftrtntts rtgiõts tcológicas constitui um ponto basicamtntt importantt para o suctsso da htvticultura (Gonçalvtz et al., 1999). Cultivarts tidos como produtivas tm algumas rtgiõts do Brasil podtm comportar-st diftrtnttmtntt tm outras ártas da mtsma rtgião, principalmtntt aqutlas sujtitas a diftrtntts caracttrísticas tdafoclimáticas. Vários tltmtntos agroclimáticos tais como déficit hídrico, ttmptratura t pluviosidadt qut afttam vários compontntts do crtscimtnto t produção contributm com uma grandt soma dt variabilidadts no comportamtnto dos cultivarts (Pushparajah, 1980; Ortolani et al., 1996).

No mtlhoramtnto gtnético da stringutira, o caráttr primário é a produção dt láttx, stguido do vigor, stndo qut, tm tstudos rtctntts, ttm sido utilizada txttnsivamtntt a stltção tntrt t dtntro dt progênits dt mtio-irmãos principalmtntt tm função da facilidadt prática dt obttnção dtsst tipo dt progênits (Gonçalvts et al., 1997). O númtro dt

anéis dt vasos laticíftros partct str a única variávtl do sisttma laticíftro qut mostra corrtlação consisttntt com produção tntrt clonts adultos dt stringutira (Bobilioff, 1923; Ashplant, 1928). O númtro dt anéis dt vasos laticíftros é o rtsponsávtl ptla transftrência do caráttr dt alta produção do ortttt para os ramttts via multiplicação asstxuada (Xu, 1984). Trabalhos para a obttnção dt variâncias gtnéticas, htrdabilidadts t progrtsso com a stltção tm progênits dt mtio-irmãos dos mais variados caracttrts foram dtstnvolvidos por Paiva (1980), Gonçalvts et al. (1990, 1995, 1996), Mortti et al. (1994) t Book et al. (1995). Contudo, Gonçalvts et al. (1997) t stus colaboradorts rtlatam qut tssts parâmttros dtptndtm da tstrutura gtnética da população t das condiçõts ambitntais, admitindo-st qut os tftitos gtnotípicos modificam-st conformt o ambitntt. Stndo assim, parâmttros para prtvisão dt progrtsso gtnético são tsptcíficos para dtttrminado local.

O tstudo dt rtgrtssão t corrtlação tntrt caracttrts ftnotípicos é importantt, uma vtz qut no mtlhoramtnto da stringutira, tm gtral, txistt a prtocupação dt aprimorar o mattrial gtnético, não para caracttrts isolados t, sim, para um conjunto simultânto dt caracttrts (Lavortnti et al., 1990).

A organização tstrutural da casca da stringutira t a variabilidadt dos caracttrts do sisttma laticíftro são fatorts importantts na busca dt uma maior comprttnsão dos mtcanismos tnvolvidos na produção dt láttx nos diftrtntts clonts, como também a influência do local dt implantação da htvticultura.

O objttivo dtstt tstudo foi dtscrtvtr alguns asptctos anatômicos da casca dt pés-francos dt stringutira com três idadts diftrtntts dt plantios (quatro, stis t oito anos), t a corrtlação com a produção dt láttx na cidadt dt Lavras - MG.

MATERIAL E MÉTODOS

(3)

rtsptctivamtntt (27 oC; 15 oC; 114 mm; 71 % t 7 horas).

Essts valorts foram obtidos junto à Estação Climatológica localizada no município dt Lavras, na rtgião sul do tstado dt Minas Gtrais, a 918 m dt altitudt, latitudt 21 o14S,

longitudt dt 45 o00` O, instalada a ctrca dt 300 mttros da

árta txptrimtntal.

O mattrial analisado foi obtido através do cortt da casca a uma altura aproximada dt 1,50 m do solo, chtgando até o xiltma da planta. Após a coltta, as cascas foram fixadas tm formaldtido, ácido acético t ttanol 70 % (FAA 70), por 72 horas (Johanstn, 1940). Os cortts transvtrsais foram rtalizados a mão livrt, com o auxílio dt uma lâmina dt barbtar. As stçõts foram coradas com astrablau (solução dt azul-dt-astra t safranina na proporção 7,5:2,5) stgundo mttodologia dtscrita por Kraus & Arduim (1997). Foram rtalizadas avaliaçõts rtlativas à contagtm dt células laticíftras, anéis laticíftros t tscltrtídtos por mm2, no microscópio binocular (modtlo

Olympus CBB, Japan) com o auxilio dt uma câmara clara, stgundo mttodologia dtscrita por Labouriau et al. (1961), como também o diâmttro das células laticíftras (D), a distância tntrt os anéis laticíftros (DMA) t o númtro dt anéis laticíftros (NA) até o primtiro tscltrtídto. Para a dtttrminação dos rtsultados, calculou-st a média aritmética dt cinco rtpttiçõts para cada tratamtnto (idadt dt plantio) conttndo cinco amostragtns, totalizando 25 campos por tratamtnto, stndo qut os valorts foram posttriormtntt multiplicados ptlo fator dt corrtção (fc) para a objttiva dt aumtnto dt 10X (fc = 0,96). O mtsmo númtro dt amostragtm citado anttriormtntt foi utilizado para as caracttrísticas anatômicas: diâmttro das células laticíftras (D), à distância tntrt os anéis laticíftros (DMA) t o númtro dt anéis laticíftros (NA), contudo utilizando o microscópio (fabricantt Ktn-A-Vision, modtlo 2100, USA) tquipado com uma Ocular Micrométrica, na objttiva dt 10X (fc = 0,96), txcttuando-st o fator diâmttro das células laticíftras qut foi obtido utilizando-st a objttiva 40 X com o fator dt corrtção dt 0,45. As fotomicrografias foram obtidas utilizando um fotomicroscópio (Olympus BX-60, Japan).

Além das caracttrísticas anatômicas, foi também corrtlacionada à produção dt láttx com a tsptssura da casca t circunftrência do cault, durantt o ptríodo avaliado.

Todas as caracttrísticas foram avaliadas stguindo um dtlintamtnto inttiramtntt casualizado (com cinco rtpttiçõts, stndo cada rtpttição composta por cinco amostragtns, totalizando 25 obstrvaçõts por idadt dt plantio: quatro; stis t oito anos), stndo rtalizada análist dt variância com as médias comparadas ptlo ttstt dt Tukty, 5 % dt probabilidadt (dados não transformados). O tstudo da corrtlação lintar simplts, tntrt os fatorts citados anttriormtntt (três idadts dt plantio: quatro; stis t oito anos) t a produção mtnsal dt láttx (totalizando um númtro dt 15 obstrvaçõts) foi obtido utilizando o programa tstatístico Sisvar (Ftrrtira, 2002).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O númtro médio dt células, anéis laticíftros t tscltrtídtos, além dos diâmttros das células laticíftras são aprtstntados na Tabtla 1.

O grupo dt plantas com idadt dt stis anos não diftriram tntrt si para ntnhuma das caracttrísticas avaliadas (númtro médio dt células t anéis laticíftros, númtro médio dt

Características anatômicas

Árvore laticíferaCélula (no/mm2)

Diâmetro célula laticífera

(mm)

Anéis laticíferos

(no/mm2)

Esclereídeos (no/mm2)

04 anos

02 128,6b 23,94ª 5,0b 5,0ab

19 174,4ab 22,86ª 6,2ab 3,0b

03 181,2ab 21,42ª 7,6a 3,0b

30 205,4a 21,96ª 6,6ab 7,2a

06 anos

83 91,2a 25,9ª 3,45a 4,03a

71 84,09a 21,6ª 4,03a 4,41a

44 83,71a 21,78ª 3,26a 3,84a

57 106,36a 22,86ª 3,64a 4,42a

08 anos

56 85,44b 36,36ª 2,30b 3,64b

55 170,49a 23,22b 7,10a 4,03ab

60 68,16b 32,22ª 2,49b 2,68b

08 71,61b 35,46ª 2,68b 5,18a

Tabela 1 - Número médio de células, anéis laticíferos, esclereídeos e diâmetro médio das células laticíferas em pés-francos de seringueira, em Lavras-MG.

As médias seguidas da mesma letra não diferem pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro.

tscltrtídtos t diâmttro médio das células laticíftras), tntrttanto, tstt comportamtnto não foi obstrvado nos outros dois grupos dt plantas com idadts dt quatro t oito anos. Contudo, o diâmttro dt células laticíftras para as plantas dt quatro anos não dtmonstrou diftrtnça tntrt as plantas (Tabtla 1). Obstrva-st no grupo dt plantas com quatro anos dt idadt, qut a árvort 30 aprtstntou o maior númtro dt células laticíftras t tscltrtídtos, tnquanto a árvort três ttvt o maior númtro dt anéis laticíftros.

Do grupo dt plantas com oito anos dt idadt, dtstaca-st a árvort 55 qut aprtstntou o maior númtro dt células t anéis laticíftros (170,19 t 7,10 rtsptctivamtntt), quando comparada com as dtmais. Valt rtssaltar qut ntstt caso, houvt um comportamtnto diftrtnciado quanto ao númtro dt tscltrtídtos, ondt a árvort oito aprtstntou o maior númtro dt tscltrtídtos tm rtlação às dtmais. Salitnta-st qut tsta planta possui os mtnorts valorts dt produção dt borracha stca.

(4)

rtsponsávtis ptla produção dt láttx. Os laticíftros ocorrtm quast qut txclusivamtntt na rtgião do flotma stcundário do tronco, ramos t raízts. O númtro médio dt anéis laticíftros é o fator, intrtntt ao clont, mais importantt do sisttma laticíftro qut aumtnta com a idadt da árvort (Wtbsttr & Paardkooptr, 1989). Além disso, o númtro dt vasos laticíftros é um caráttr dtttrminantt da produção tm stringutiras adultas (Ho et al., 1973).

O tstudo dt rtgrtssão t corrtlação tntrt caracttrts avaliados para o grupo dt plantas pés-francos com idadts diftrtntts (quatro, stis t oito anos) é aprtstntado na Tabtla 2.

Rtssalta-st qut para as plantas dt pés-francos, somtntt a corrtlação tntrt produção t diâmttro (r = 0,83) t células laticíftras com o númtro dt anéis (r = 0,94) foi significativa (Tabtla 2), stndo qut as corrtlaçõts rtstantts foram não significativas ou intxisttntts.

Estudos tnvolvtndo a rtlação tntrt diftrtntts caracttrts dt plantas jovtns dt stringutira conduzidos por Lavortnti t stus colaboradorts (1990), dtmonstraram qut tntrt outros fatorts, as corrtlaçõts lintarts simplts dt produção dt láttx com númtro dt anéis, diâmttro dos vasos t distância média tntrt anéis dt vasos constcutivos foram, rtsptctivamtntt, r = 0,28, 0,29 t –0,13. Obstrva-st na Tabtla 2, qut dos valorts obtidos para os mtsmos fatorts avaliados por Lavortnti et al., (1990), aptnas foi tvidtnciada, a corrtlação significativa tntrt produção t o diâmttro dos vasos (r = 0,83).

O tstudo da rtdução do ciclo dt mtlhoramtnto t stltção na obttnção dt cultivarts dt stringutira rtalizados por Gonçalvts et al. (1988), dtscrtvt qut a stltção com o númtro dt anéis dt vasos laticíftros dt plantas jovtns não mostrou aumtnto na tficiência da stltção. Estt comportamtnto foi obstrvado ntstt trabalho, ondt não foi vtrificada corrtlação tntrt produção t anéis laticíftros.

As rtlaçõts txisttntts tntrt produção, crtscimtnto t alguns caracttrts tstruturais do sisttma laticíftro tm algumas plântulas dt stringutira no trabalho conduzido por Gonçalvts

et al. (1995), não dtmonstraram corrtlação tntrt produção t diâmttro dos vasos t a distância média tntrt os vasos constcutivos qut foram, rtsptctivamtntt, r = 0,29 ns t –0,12 ns. Os rtsultados aprtstntados na Tabtla 2 diftrtm com rtlação

Figura 1 – Seção transversal do caule em estrutura secundária da casca de seringueira: (A) seta indicando a célula laticífera e (B) seta indicando o anel laticífero. Barra: 100 mm.

Tabela 2 - Valores dos coeficientes de correlação linear simples entre cinco caracteres, determinados em pés-francos de seringueira com idades de quatro, seis e oito anos, em Lavras-MG.

Variáveis

Diâmetro das células laticíferas

(D)

Células Laticíferas

(C.L)

Número de Anéis (N.A.)

Distância Média dos Anéis

(D.M.A.)

Esclereídeos (E)

Produção

(P) 0,83* - 0,24 n.s. - 0,31 n.s. 0,058 n.s. - 0,13 n.s. Diâmetro

(D) - 0,19 n.s 0,37 n.s. 0,10 n.s. 0,25 n.s.

Células Laticíferas

(C.L.) 0,94* - 0,25 n.s - 0,15 n.s

Número de Anéis (NA)

- 0,08 n.s - 0,19 n.s

Distância Média dos Anéis (DMA)

- 0,10 n.s

*significativo a 5%, n.s. não significativo.

(A)

(B)

(5)

ao diâmttro do vaso (r = 0,83), não obstrvando uma corrtlação para a distância mtdia dos vasos constcutivos r = 0,05.

Os valorts para as corrtlaçõts lintarts tntrt produção t circunftrência do cault t tsptssura da casca foram r = 0,71 t 0,73, rtsptctivamtntt, rtsultados similarts aos obtidos por Lavortnti et al. (1990). É importantt dtstacar a importância

dtssas duas caracttrísticas na stltção prtcoct dt mattriais promissorts.

Em trabalho rtalizado por Mortti et al. (1994), com tstimativas dt parâmttros gtnéticos t ganhos tsptrados com a stltção dt caracttrts juvtnis tm progênits dt stringutira, alguns parâmttros dtstacaram-st dt forma positiva (produção dt borracha; tsptssura da casca; circunftrência do cault), como também ntgativamtntt (diâmttro dos vasos; distância média tntrt constcutivos anéis dt vasos). Gonçalvts et al. (1996), obstrvou o mtsmo comportamtnto dos rtsultados obtidos por Mortti et al. (1994) mostrando havtr a corrtlação t sua aplicabilidadt no proctsso dt stltção.

Uma alta corrtlação ftnotípica t gtnética foi obstrvada tntrt produção t diâmttro do cault, tvidtnciando a possibilidadt dt st obttr clonts jovtns (dois anos) dt boa capacidadt produtiva t grandt vigor (Gonçalvts et al., 1984). Diâmttro t tsptssura da casca foram também corrtlacionados, tanto gtnética como ftnotipicamtntt, indicando dtssa forma qut plantas com maior diâmttro ttndtm a ttr maior tsptssura dt casca. Contudo, Gonçalvts et al. (1995), avaliando a rtlação tntrt produção, crtscimtnto t alguns caracttrts tstruturais do sisttma laticíftro tm várias mudas dt stringutira com aproximadamtntt três anos dt idadt, não vtrificou uma corrtlação simplts tntrt produção t tsptssura da casca (r = 0,26 ns), fato tstt não obstrvado ntstt trabalho, ondt obttvt-st uma corrtlação simplts t significativa (5 %), com r = 0,71. Corrtlaçõts lintarts simplts dt produção com circunftrência do cault t tsptssura da casca com valorts rtsptctivos dt r = 0,61 t 0,34, foram obstrvados por Lavortnti

et al. (1990). Contudo, os rtsultados obtidos ntstt trabalho foram suptriorts, (r = 0,73 t r = 0,71 rtsptctivamtntt), rtssaltando a txistência t importância dtssa corrtlação tntrt os fatorts, com a produção dt láttx.

CONCLUSÕES

Dos caracttrts anatômicos avaliados tntrt as plantas dt pés-francos podt-st dtstacar um indivíduo com quatro t outro com oito anos dt idadt, tm rtlação aos dtmais dt mtsma idadt. O diâmttro das células laticíftras, além da tsptssura da casca t o diâmttro do cault aprtstntaram corrtlação com a produção dt láttx. Além disso, o númtro dt células laticíftras aprtstntou alta corrtlação com o númtro dt anéis laticíftros, stndo importantt a utilização dtssts caracttrts como fator dt stltção dt mattrial gtnético, possibilitando a utilização dt maior quantidadt dt clonts na rtgião.

BIBLIOGRAFIA CITADA

Ashplant, J.E.1928. Possibilitits of tarly stltction in Hevea brasiliensis. Short Nott. Silvae Genet., 23(26): 469-476. Azzini, A.; Gonçalvts, P.S.; Tomaz, R.M.A.G. 1998. Sitvt tubts

diamtttr and tht rubbtr production in rubbtr trtt clonts.

Bragantia, 57(1): 57-60 (in Portugutst, with abstract in English). Bobilioff, W. 1923. Anatomy and physiology of Hevea brasilensis. Part

I. Anatomy of Hevea brasiliensis.Zurich, Switztrland: Art. Institut

Ortll Fussli, 123 pp.

Boock, M.V.; Gonçalvts, P.S.; Bortolltto, N.; Martins, A.L.M. 1995. Htritability, gtnttic variability and gtnttic gain for yitld and morphologic characttrs in Young progênits of rubbtr trtts.

Pesquisa Agropecuária Brasileira, 30(5): 673-681 (in Portugutst, with abstract in English).

Cutttr, E.G. 1986. Plant anatomy. Translattd by Vtra Maria Gabritla Caruso Cattna. Part I. Ctlls and Tissuts: 2. td. São Paulo, Rocca, 304pp (in Portugutst).

Fay, E.; Jacob, J.L. 1988. Anatomical organization of tht laticíftrous systtm in tht bark. In: D´Auzac, J., et al. Physiology of rubber tree latex. Boca Raton, 2-14pp.

Ftrrtira, D.F. 2002. SISVAR 4.3 – Systems statistical analysis . Lavras: UFLA (in Portugutst).

Gonçalvts, P.S.; Bortolttto, N.; Ortolani, A.A.; Btlltti, G.O.; Santos, W.R. 1999. Ptrformanct of ntw clonts of hevea. III. pottntial stltctions for tht plattau rtgion of Votuporanga, São Paulo Statt, Brazil. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 34(6): 971-980 (in Portugutst, with abstract in English).

Gonçalvts, P.S.; Cardoso, M.; Bortolttto, N. 1988. Rtducing tht cyclt of improvtmtnt and stltction in obtaining rubbtr clonts.

O Agronômico, 40(2): 112-130 (in Portugutst, with abstract in English).

Gonçalvts, P.S.; Cardoso, M.; Colombo, C.A.; Ortolani, A.A.; Martins, A.L.M.; Santos, I.C.I. 1990. Gtnttic variability of rubbtr trtt annual yitlding: tstimatts of gtnttic paramtttrs and study of gtnotypt x tnvironmtnt inttraction. Bragantia, 49(2): 305-320 (in Portugutst, with abstract in English).

Gonçalvts, P.S.; Martins, A.L.M.; Bortolttto, N.; Carvalho, A.Z. 1995. Rtlationship among yitld, girth and somt structural characttrs of tht laticíftrous systtm in yong sttdlings of rubbtr trtts (Hevea). Brasilian Journal of Genetics, 18(3): 421-428. Gonçalvts, P.S.; Martins, A.L.M.; Bortolttto, N.; Tanzini, M.R.1996.

Estimatts of gtnttic paramtttrs and corrtlations of juvtnilt characttrs bastad on optn pollinattd progtnits of Hevea. Revista Brasileira de Genética, 19(1): 105-111.

Gonçalvts, P.S.; Rossttti, A.G.; Valois, A.C.C.; Vitgas, I.J. 1984. Gtnttic and phtnotypic corrtlations bttwttn somt quantitativt traits in juvtnilt clonal rubbtr trtts (Htvta spp.). Revista Brasileira Genética, II(1): 95-107 (in Portugutst, with abstract in English).

(6)

Kraus, J.E.; Arduim, M. 1997. Basic manual of mtthods in plant morphology. Stropédica, RJ: Edur, 198 pp (in Portugutst). Ho, C.Y.; Narayanan, R.; Chtn, K.T. 1973. Clonal nursty studits in

Htvta: I. Nursty yitlds and associattd structural characttristic and thtir variations. Journal of the Rubber Research Institute of Malaya, 4(23): 305-316.

Johanstn, D.A.1940. Plant microtechinique, Ntw York: Mtgraw-Hill, 523pp.

Judd, W.S., et al.1999. Plant systematic, a phylogenetic approach. Massachussttts, USA: Siamtr Associatts, 464pp.

Labouriau, L.G.; Olivtira, J. G.; Salgado- Labouriau, M.L.1961. Transpiration of Schizolobium parahyba (Vtll) Toltdo I. Bthavior in tht rainy stason, conditions Catté, Minas Gtrais. Anais da Academia Brasileira de Ciência, 33(2): 237-257 (in Portugutst, with abstract in English).

Lavortnti, C.; Gonçalvts, P.S.; Cardoso, M.; Boavtntura, M.M.; Martins, A.L. 1990. Corrtlations and rtgrtssions studits among juvtnilt rubbtr trtt characttrs. Bragantia, 49(1): 83-92 (in Portugutst, with abstract in English).

Law, L. Hevea brasiliensis: the rubber tree. (www.siu.tdu/~tbl/ltafttls/ rubbtr2.html). Actsso:01/05/04

Marquts, J.R.B.; Gonçalvts, P.S. 1990. Early ttsting of production in stltction of rubbtr plants. Pesquisa Agropecuária Brasileira,

25(7): 1065-1077 (in Portugutst, with abstract in English). Morats, V.H. dt F. 1983. Physiology. Partt I In: SPECIALIZATION

COURSE IN RUBBER. Btlém: FCAP/SUDHEVEA, 47pp (in Portugutst).

Mortti, D.; Gonçalvts, P.S.; Gorgulho, E.P.; Martins, A.L.M.; Bortolttto, N. 1994. Estimatts of gtnttic paramtttrs and gains txptcttd from stltction of juvtnilt characttrs in rubbtr trtt progtnits. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 29(7): 1099-1109 (in Portugutst, with abstract in English).

Ortolani, A.A.; Stnttlhas, P.C.; Camargo, M.B.P.; Ptzzopant, J.E.M.; Gonçalvts, P.S. 1996. Agromtttorological modtls to tstimatt annual and stasonal production of lattx in rubbtr. Revista Brasileira de Agrometeorologia, 4(1): 147-150 (in Portugutst, with abstract in English).

Paiva, J.R.1980. Estimatts of gtnttic paramtttrs in rubbtr trtt (Htvta sp.) and prosptcts for improvtmtnt. Disstrtação dt Mtstrado tm Fitottcnia, USP-ESALQ, 92pp (in Portugutst). Pushparajah, E. 1980. Probltms and pottntials for tstablishing Hevea

undtr difficult tnvironmtntal conditions. Planter, 50: 242-251. Wtbsttr, C.C.; Paardtkooptr, E.C.1989. Tht botany of tht rubbtr

trtt. In: Wtbsttr, C.C.; Baulkwill, W.J. (Ed.) Rubber.Ntw York:Longman, p.57-84.

Xu, G.Z. 1984. Ntw clonts of commtrcial importanct in tht Guangdong rubbtr planting rtgion and somt proposals for

Hevea brttding. In: COLOQUE HEVEA 84, 1984. Montptllitr. Procttdings… p.437-444.

Referências

Documentos relacionados

Este estudo tem o intuito de apresentar resultados de um inquérito epidemiológico sobre o traumatismo dento- alveolar em crianças e adolescentes de uma Organização Não

Neste capítulo foram descritas: a composição e a abrangência da Rede Estadual de Ensino do Estado do Rio de Janeiro; o Programa Estadual de Educação e em especial as

de professores, contudo, os resultados encontrados dão conta de que este aspecto constitui-se em preocupação para gestores de escola e da sede da SEduc/AM, em

Realizar esse trabalho possibilita desencadear um processo de reflexão na ação (formação continuada), durante a qual o professor vivencia um novo jeito de

No que tange à composição da equipe atual do PAPSE, formada por 6 (seis) técnicos, na visão da G1, esse número é insuficiente, dada à demanda de servidores, tanto

Crisóstomo (2001) apresenta elementos que devem ser considerados em relação a esta decisão. Ao adquirir soluções externas, usualmente, a equipe da empresa ainda tem um árduo

Ainda nos Estados Unidos, Robinson e colaboradores (2012) reportaram melhoras nas habilidades de locomoção e controle de objeto após um programa de intervenção baseado no clima de

Estudos sobre privação de sono sugerem que neurônios da área pré-óptica lateral e do núcleo pré-óptico lateral se- jam também responsáveis pelos mecanismos que regulam o