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Relatório e balanços do exercício de 1952

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(1)

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(2)

RELATÓRIO E BALANÇOS

DO

EXERCíCIO DE 1952

(3)

PRESIDENTE

LUIZ SIMÕES LOPES

DIRETOR EXECUTIVO

RAFAEL DA SILVA XAVIER

CONSELHO DIRETOR

Presidente - LUIZ SIMÕES LOPES Vice-Presidente - GUILHERME GUINLE

VOGAIS: General Djalma Poli Coelho, Eugênio Gudin e João Carlos Vital

SUPLENTES: Jorge Oscar de Mello Teixeira de Freitas e

A

Porto

Flôres, Rubens

CONSELHO CURADOR

Mário Augusto d'Almada Horta

Presidente - MANOEL BERGSTRON LOURENÇO FILHO Vice-Presidente - ALBERTO Si SOUZA DE BRITTO PEREIRA

(4)

Página

INTRODUÇÃO ....••.•.••••.•.•..•••.•...•..•••. ' . . . 1

ADMINISTRAÇÃO GERAL •.•••...•...•.•. 7

DEP ART AMENTO DE ENS INO •••.••..•••....•.•.••..••.•..•.••.•••• 15

INSTITUTO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO •.•.•...•..•••••••

33

INSTITUTO DE SELEÇÃO E ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL ••...•.••.•••• 67

INSTITUTO BRASILEIRO DE ECONOMIA .••...•.•••••...••.•.•• 85

INSTITUTO DE DIREITO PÚBLICO E CItNCIAS POL1TICAS ••••••••••• 95 DEPARTAMENTO DE DOCUNENTAÇÃO •.••...•..••..••....•.••••• 101

BALANÇOS E EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA ••...•...••.••••....••• 111

ANEXOS •.•.••••••••••••••••••..•••••••••••••••. ,... 123

(5)
(6)

Vargas corre paralelo ao prestigio público e ao conceito em tida a instituição nos meios técnico s e culturais do pais e trangeiro"

que e

do

es-Aliás, essa posição resulta do esfôrço dos seus or-gãos em geral ~ no cumprimento do programa de tr,abalho e das finali-dades definidas nos estatutos da entidade e que, gradativamente,deB tro dos recursos materiais e humanos disponiveis, vão sendo objeti-vados no decorrer de cada exercícioe

Seria demasiado afirmar que os resultados consegui

-dos alcançaram pleno êxito; entretanto, podemos, sem temor de

con-testação, assegurar que tôdas as tarefas foram realizadas com rela-tivo sucesso, o que indica melhoria constante nos métodos e proces-sos empregados para a realização dos trabalhos a que nos dedicamoso

o

ano de I 952 caracterizou-se por uma acentuada ati vidade nos múltiplos setores em que se subdivide a entidadeo

Estamos seguindo, após os per1odos de experiência e adaptação, um programa de ação capaz de integrar a Fundação nos ~

desígnios estatutários completos tanto quanto possíveis, e firma'r

normas que digam respeito a planos de trabalho o

A preparação do elemento humano~ em nÚmero

suficien-te para o asuficien-tendimento das exig~ncias de certas tarefas, a .. formação duma mentalidade necessária

à

execução de encargos e a . elaboração dos planos e processos, requerendo longas e pacientes observações , constituiram, sempre, a preocupação da direção superior da entidad~

com o fito de obter, nas experiências que se renovam cada ano,as b~ ses de atuação futurao

Nesse sentido~ realmentep são animadores os

resulta-dos conseguiresulta-dos, podendo-se assegurar que, em numerosos setores,co~

(7)

-das, do resultado dos trabalhos da Fundação, e pelas solicitaçõesde seus pareceres nos diversos assuntos a cujos estudos se dedica.

Por delegação do Govêrno Federal, incumbiu-se a Fun-dação da execução do acôrdo com as Nações Unidas para a criação e funcionamento da "Escola Brasileira de Administração Pública",

as-,

sistindo o organismo internacional, os trabalhos dos cursos,com teQ nicos e professôres renomados, colocados

à

nossa disposição.

Os resultados dessa cooperação têm sido os mais aus-piciosos, pois têm colocado o Brasil entre os paises do Continente, em lugar de destaqueo

Na parte correspondente do presente relatório, serão dadas noticias pormenorizadas dos trabalhos realizados pela Escola e do programa em andamentoo

..

Embora iniciado em meados de 1 951, somente no exer-cicio passado tiveram plena execução as atividades do "InstitutoBm sileiro de Administração", ~onsubstanciadas, principalmente,no fun-cionamento da "Escola de Administração Pública" (EBAP) que se desti na a dar corpo

à

determinação estatutária, isto é, formar, em nivel universitário, técnicos e especialistas em Administração Pública e Privada, e promover estudos e pesquisas nos dom!nios das atividades de admini3traçãoo

o

"Insti tuto Brasileiro de Economia", criado em 1 95l, com a fusão de vários órgãos que cuidavam de pesquisas no campo ec~

A •

nom~co, desenvolveu amplamente o seu programa~ no decorrer do ano findoo

Outro órgão, também recém-criado, em face da necessi dade de se dar maior ênfase aos estudos que se vinham realizando , foi o ftlnsti tuto Brasile iro de Direito Público e Ciências pOlitica" que, ràpidamente, se impôs nos meios culturais do pais e do estran-geiro pelos notáveis trabalhos

executadoso

O "Instituto de Seleção e Orientação Profissional~'c.Q

jo elevado conceito nos meios cientificCB do pais e do r,estrangeiro

(8)

o

"Departamento de Ensino", durante o ano de 1 952 IIléID

teve-se no mesmo ritmo de trabalh~ não só pondo a funcionar . seus

o p o '

cursos regulares de ensl.no, como tambem~ promov-endo l.numero s cursos especiais, com apreciável sucessoo

Seu maior êxito, entretanto, foi. nos excelentes re-sultados conseguidos no Ginásio Nova Friburgo~ com as alterações iB troduzidas, quer no seu funcionamento didático, como na administra-ção do estabelecimento que

é'J

inegàvelmente~ hoje, o educandário pª,

d #OI • dP , d f

rao no enSl.no secun arl.O o pal.so

o

tfDepartamen to de Documenta çã o" que engloba em sua estrutura vários órgãos, muito embora ainda não tenha realizado o seu programa essenc:ialj em caráter definitivo, teve alguns dos seus

setores desenvolvidos regularmenteo

03 órgãos administrativos da Fundação, embora a so-brecarga de tarefas, em vista do aumento do!:> dHmais trabalhos requ~

P N _

ridos pelos orgao.J.e sucesaivas mudanças de direçao, deram cabal cumprimE;Ilc,() ao seu programc.o

Continua-se a cuidar, com especJLal interêsse, da cOB

solidaç~o do patrimônio da Funda~~o e solucionél r o pro blema das do,ª-ções em atraso, por parte do...; Estado s ~ entidadl3s e pessoas f{sicas que se comprometeram, em escritura pública a torná-las efeti vasoNe.§. se sentido ~ foram liquidadas as doações do Estado do Rio, Cia. Vale do Rio Doce, Ca ixa Econômica do Estado do Rio de Janeiro e encami -nhadas algumas outras, como a de Govêrno do Est~ado de São Paulo e Prefei tura da Capit al do mesmo Estado o

Quanto

à

doação do Conde Franci~3 co Mattara zzo Júnior, no valor de

cR$

20.000.000j OO, a sua efetivação final está na

depen-dência dos estudos que se processam para a cria ção da Escola de Ad-ministração de Emprêsa~ em São Paulo$ concordando o doador, segundo entendimentos já havidos, em elevá-la para o d!~bro do seu compromi.§. so inicial o

Ainda não foi possivel dar inicio

à

construção do e-dif1cio sede da entidade~ problema que

é,

sem dúvida'} premente, em face do desenvolvimento constante dos serviços, exigindo instala

ções adequadaso

(9)

órgãos da Direção superior da entidade vêm se esforçando no sentido-de obter financiamento razoável ou outro meio qualquer que fpermita levar adiante essa emprêsa de vulto e importância indiscut!veis.

Por outro lado, continuou-se a manter contacto com

alguns proprietários deimóveis

à

rua Barão de Itambi, situada atrás do edif!cio-sede da Flli'ldação, visando obter-se por compra, êsses pré dios - condição indispensável para que a cons trução pos sa ser

leva-da a efeitoo Diga-se de passagem que a entidade

obteve, nessá

,

.

"

rua, os predlos correspondentes aos numeros 39 e 41, pelo preço de

~ 1.200.000,00, pagamento efetuado com 1 200 t!tulos de Obrigações

de Guerra, do valor nominal de ~ 1.000,00, cada uma. Cogita-se,en

fim, de adquirir, em idênticas condições, dois prédios da própria

Praia de Botafogo que, de um lado e outro, se limitam com o edif! -cio da Fundação.

Finalmente, os recurso s orçament ários, no exeréfé:io de 1 952, foram os que se seguem:

1 Subvenção ordinária concedida pelo

A

Governo da União, "exvi" do dis -posto no Decreto-lei n~ 9 486, de 18/7/46, consignada em dotação, no Orçamento

23ubvenção especial concedida para o custeio das despesas do

Institu-to Brasileiro de Aiministração

(1-3

B RA ) o o o • e & (I o o o o Q o e O • O • • • • • • • • o O It O

Subvenção do Banco do Brasil SoAo~

nos têrmos do convênio firmado (j,Y,

ros

à

taxa de

6%,

de uma conta grá fica de lei ~$ 10.000.000,00 0 0 • • 0

4

Outras (Estado do Ceará e

Institu-to do Açúcar e do Aleool) • • e • .. • O •

5 Rendimentos Patrimoniais (aluguéis

de prédios, juros de tftulos, ju ros bancários e outros rendimen -tos) • • o o • o • • • • • • ~ • • • • • • • • • • • • • e o •

25.000.000,00

5.000.000,00

600.000,00

150.000,00

(10)

--6 Receita de atividades estatutárias

(Ensino, Publicações, Documentação Seleção e Orientação Profissional)

7 Outras (Restaurante e Serviços

Ad-ministrativos) 0 . 0 • • • • • • • • • 0 • • 0 • • 0

8

Receitas Extraordinárias (Indenizª

ções de Exercfcios anteriores, doª ções, lucros em alienação·do ativo

e out ra S ) fl e 6 • • o o o fi ti o " G • • • • • • o e o o o

4.741.805,00

390.765,80

918.311,10

Juntam-se a isso, as atividades em colaboração com a finalidade especifica da manutenção de programas de trabalho,em re-gime de colaboração, e das quais resultaram vários Acordos:

9 Acordo com a CBAI, para a realiza-

,.

ção do Curso para Orientadores Ed~ cacionais do Ensino Industrial(coQ tribuição nesse exercicio) •••••••

10 - Idem com a Superintendência do

En-sino Agricola do Ministério da

A-gricultura, para a realização de

CursOs agrícolas 0 • • • • • • • • • • • • • 0 0

11 - Idem com o SENAG Adm. Nacional para a realização de Cursos de A perfeiçoamento na Escola Técnica

-d.e Comérci o o . o • () Q (l e (I • • • O • • • • • o o o o

12 - Idem com o Banco do Brasil, para -conce,ssão de bôlsas de estudo a a-lunos latino-americanos, na Escola Brasileira de Administração

Públi-ca (EBAP) e 5 o C o • o ~ () e o • $ • • • • • • e o o o o

13 - Idem, com o SENAC Nacional, para o mesmo fim acima indicado •..•...

0.

14 - Idem, com o Ministério das Relações

Exteriores, também para aquêle

fi m ti' o ., ... o o o o • • o ." • o o () • • o • • • • • • • • " o o

50.000,00

1.050.000,00

100.000,00

600.000,00

150.000,00

(11)

15

Idem, com o Instituto do Açúcar e do Álcool, para trabalhos de pes-quisas sôbre padrão de vida na Ca pit aI da Repúbl ica •.•.••••••••••

16

Idem com o INEP~ do Ministério da Educação e Saúde, para a constru-ção de uma Escola Primária, no Gi násio Nova Friburgo;

contribui-- j

çao nesse exerC1C10 o •••••• ~ •••••

17 Outras importâncias recebidas

.0.

TOTAL GERAL •• o • • • • • • • • • • • o • • • • o o

CR.$ 300.000,00

CR.$ 250.000,00

CR.$ 204.623,60

cR.$41 608.791,20

========-=======

Tais foram as diversas atividades, no setor da obten ção de recursos orçamentários, que, no exercício passado, a direção da entidade levou avante, objetivando as finalidades da Fundação Ge tÚlio Vargass consoante as sua s disposições estatutárias.

(12)
(13)

va, nos têrmos das instruGões e normas de serviço em vigor.

Seguindo a tendência já observada no ano anterior, os trabalhos a ela subordinados aumentaram consideràvelmente no ano fin do, em conseqftência da expansão dos órgãos criados ou remodelados em

.1951,

tais como o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) , Instituto

Brasileiro de Administração (IBRA) e Escola Brasileira de Administra ção Pública (EBAP).

P E S S O A L

o

Serviço de Pessoal, apesar da carência de

auxilia-res, manteve em ritmo satisfatório o desempenho das funções que lhe são afetas. Paralelamente ao trabalho de rotina, que· absorve a maior parte dos recursos disponíveis, o Serviço promoveu a implantação do

novo plano de classificação de pessoal, aprovado em março, do ano

findo, o que impôs, entre outras tarefas, a das revisão de todo o ca dastro e a atualização das fichas funcionais e carteiras profissi~

nais dos servidores.

No setor de seleção, o Serviço realizou, além de pro-vas internas para o aproveitamento dos mensageiros que atingiram o limite legal de idade, os seguintes concursos:

Escriturário

Inscritos ..•.•..••••.•.•••...• 386

Habilitados .•...•••..•....• 43

(14)

seguintes:

dades:

Inseri tos . . . 104

Habilitados •••...••...•..• 13

Mensageiro (2) Inseri tos . . . . Habilitados

.

.

.

.

. . . .

.

. . .

. .

.

.

. .

. .

M:>vimentação 122 23 Os dados relativos

à

movimentação do pessoal foram os Admissões Dispensas Licenças:

.

.

.

.

.

.

. .

.

.

.

.

.

.

. . .

.

. .

.

.

.

.

. .

.

. . .

. . . .

.

. . . .

66 38 Para tratamento de saúde ••.• 28 Para tratar de interêsse par-ticular . . . 37

Luto e casamento ••.•...

8

Gestação ••••...•....••••• 6

Serviço militar ...• 2

Bôlsa de estudos •••••..••... 11

Faltas ao trabalho: Por motivo particular ••••••• 367 Por doença ••.••••••..•..•.•• 469

Ação disciplinar

No correr do ano foram aplicadas as seguintes

penali-Advertência ...•....

Repreensão . . . .

Suspensão

MATERIAL

93

14

4

Os trabalhos de aquisição, guarda e distribuição de

material para todos os serviços da FGV foram realizados pelo

Servi-ço de Material que, para tanto efetuou 1 116 compras, atendendo a

15 585 pedidos dos vários órgãos.

(15)

importância de Cr$ 2.459.399,30, sendo Cr$ 1.862.923,60 de material de consumo e Cr$ 5960475,70 de material permanente.

A falta de coordenação do Ginásio Nova Friburgo com o Serviço de Material, a qual já se fazia sentir nos anos anteriores ,

foi superada em 1952, logrando-se regularizar o fornecimento àquele

educandário.

A

criação de um setor especializado no Ginásio, facili

tou os entendimentos com a sede, permitindo que todo o material re-quisitado fôsse entregue, na sua quase totalidade, antes do •. infeto das aulas.

Em 1952 o Serviço de Material inaugurou o fornecimen-to de gêneros aos servidores, o qual apresenfornecimen-tou um movimenfornecimen-to de Cr$ 156.561,00.

COMUNICAÇOES

As freq~entes alterações na chefia do Serviço de Comu municações não lhe permitiram de par com outras dificuldades,cumprir . integralmente o programa de reorganização que lhe foi determinado pa ra o exercício de 1953. Manteve-se, todavia, em condições normais a comunicação entre os diversos órgãos, o que, por si só, constituIu

volumoso trabalho de rotinao Adiantou-se a revisão dos fichários,

logrando-se melhor arquivamento da correspondência entrada.

CONTABILIDADE E ORÇAMENTO

O Serviço de Contabilidades executou os trabalhos nor

mais de sua ~lçada. Os resultados de sua atividade estão expressos

no Relatório na parte referente a Balanços e Execução Orçamentária , além dos diversos quadros anexos ao mesmo.

TESOURARIA

Os registros da Tesouraria demonstram o seguinte mo-vimento em 1952:

Recebimentos:

Suprimentos

Arree-adação

. .

.

. .

.

.

. . .

Cr$

"

21,,084.583,40 13.786.204,40

(16)

Pagamentos:

Por caixa Cr$

Por cheque ... . . . .

"

Cr$

Depósitos:

Em cheque s •.••...•...••.•• Cr$ Em dinhe iro ....•...••••..•.•.. "

21.035.938,80 42.306.137,00

8.761.013,40 4.482.767,10

Cr$ 13.243.780,50

o

número de pagamentos efetuados elevou-se a 7 427 e o de cheques emitidos a 550.

ATIVIDADES ASSISTENCIAIS

Restaurante

Dificuldades de ordem orçamentária não permitiram a

aquisição do equipamento indispensável ao Restaurante, o qual atra-vessou todo o ano de 1952, operando em condições consideradas insufi cientes. A falta de aparelhos e utensílios mecanicos limitou bastan-te o rendimento do Restauranbastan-te, impedindo, de certo modo, a desejá-vel redução do custo dos cardápios. Mesmo assim, foi possídesejá-vel

aten-der-se, com relativa precisão, o crescente movimento de

requi'si-ções que atingiu a 30 190 almoços e 39 499 lanches.

A despesa do Restaurante alcançou a 'importancia de

Cr$ 372.354,30, para uma receita de Cr$ 266 856,10. Convém salien-tar que 10

968

almoços e 10 983 lanches foram fornecidos gratuitame~

te.

Serviço Médico

o

movimento do serviço foi, durante 1952, o ·Seguinte:

Exames clínicos:

De admi s são . . . • . . . • .

De assist@ncia ..••••..•••••...•.••.•.

De revisão . . . . Para licença . . . .

(17)

Exames complementares:

I . ""

nJeçoes 1versas ••••••.•••••..••.•

VaCl.naçoes . . . . · ~

Curativos . . . . Embrocaçõe s . . . . Instilações . . . .

Aplicações diversas ••..•....•.•...•

244 8 78 20 14 32

Em 1952, o Serviço Médico.dispendeu Cr$ 6.500,00 em

medicamentos, para fornecimentos, pelo preço de custo ou gratuitamen te.

o

contr61e das faltas dos servidores, por motivo de

doença, apresentou os dados abaixo:

Faltas integrais ....•...•...• 630

Faltas matutinas ..•...••••..•....• 36

Faltas vespertinas .••.••...•.• 8.4

o

nlÍmero de servidores que faltaram ao serviço, de

ac6rdo com os registros do Serviço Médico, subi.u a 430.

ATIVIDADES AUXILIARES

Mecanização

A Seção de Mecanização sentiu, mais que qualquer

ou-tro órgão da Superintendência Administrativa, a.s conseqt1ências do

crescimento verificado na FGV em fins de 1951. O IBRA, recém insta-lado, e a EBAP . acarretaram para a Mecanização considerável massa de trabalho, cujo volume n~o fôra nem nem poderia ter sido avaliado. P~ ra se ter uma idéia do esfôrço exigido da Mecanização, basta assina-lar que 1 179 das 1 875 matrize~ de "duplimat" impressas durante to-do o ano foram executadas no mês de fevereiro, a fim de atender ao Seminário Internacional de Admi"liatração Pública, que produziu 24 mo nografias.

Em números globais, a produção da Seção de Mecaniza-ção apresentou-se do seguinte modo:

Matrizes

(18)

Reimpressão

.

.

. . .

.

.

. . .

. . .

. .

.

.

. .

Tiragem

Em "multi1ith" Em mimeógrafo

. .

. . .

.

.

. .

. . . .

.

. . .

.

.

. . .

.

o

B R A S

2 000

1 307 850 1 583 149

No desempenho de suas atribuições, o Serviço de Obras cumpriu, integralmente, o programa de trabalho estabelecido para 195~

Executaram~se obras novas e de conservação nos vários imóveis da FGV, num total de Cr$ 1.287.867,00.

Além do que foi programado, o Serviço de Obras

elabo-rou diversos anteprojetos e projetos, inclusive os de construção da

(19)
(20)

saram a realização do programa traçado no ano anterior e subordina-ram-se às seguintes diretrizes:

1) - promover cursos destinados a preparar ou aperfeiçoar pessoal para determinadas funções no Serviço Público ou em entidades particulares, desde que os poderes públicos ou as instituições privadas não estejam rea-lizando obra idêntica;

2) - manter e aperfeiçoar o Ginásio Nova Friburgo, que, embora seja uma escola que deva atender às diretri-zes da Lei Orgânica do Ensino Secundário, se reveste . de caráter experimental e~ portanto, procura atingir finalidade diferente da das suas congêneres, além de contribuir para a democratização do ensino básico de formação em nosso país» através do sistema de bôlsas de estudo;

3) -

garantir a continuidade da Escola Técnica de Comércio

da FGV, a qual desempenha, a pedido da Diretoria do Ensino Secundário do Ministério da Educação, o papel de escola padrão de ensino comercial de nível médio, visto que o Govêrno Federal não tem, nesse setor, sua instituição modêlo;

4) -

subvencionar atividades de ensino de outras

institui-ções, que, por seu valor social e orientação de seus trabalhos, mereceram receber êsse apoio financeiro da FGV ~ condicionando-se o recebim€mto de tal auxílio à prévia aprovação de seu plano de trabalho e a contin~

idade dessa ajuda ao contrôle dos resultados alcança-dos.

Viagens de.estudo no estrangeiro

(21)

têve na Europa, visitando os seguintes educandários:

a) na Inglaterra: "Henri Thornton's Grammar School", "West minster's School", "St. George's School", " Bryanston School", "Bedales School", "Ottershaw School" e

Univer-sidade de Cambridge;

b) na França: "~cole des Roches" e Escola Experimental de Montgéron, além de estágio no Centro Pedagógico Interna cional de Sêvres e no Museu Pedagógico.

Assistência Técnica

Compete, fundamentalmente, à Assistência Técnica

pla-nejar todos os cursos a serem realizados, bem como controlar seus

resultados. No corrente ano, por se tratar de novas atividades, fo-ram elaborado·s treze planos, referentes aos seguintes cursos, apre-sentados de acôrdo com a ordem cronológica de sua implantação:

1) - Curso Complementar de Estatística aplicada à

Psicolo-gia e à Educação;

2) - Curso sôbre Psicodiagnóstico Miocinético e suas

apli-cações nos campos da Psicologia Normal e Patológica;

3) -

Curso sôbre Bosquejo Histórico da Psicologia

na, Teórica

e

Aplicada;

Moder-4) -

Curso de Introdução Matemática ao Método Estatístico;

5) -

Curso de Psicologia Industrial;

6)

Curso sôbre Legislação Trabalhista;

7)

Curso de Aperfeiçoamento em Secretariado;

8)

Curso de Formação de Agentes de Educação Rural;

9) -

Curso Intensivo de Preparação dos Servidores

Interi-nos da FGV;

10) - Curso de Conferências sôbre a Constituição Brasileira;

(22)

12) - Curso de Aperfeiçoamento para Professôres do Comercial;

Ensino

13) - Curso de Conferências sôbre Psicologia da Vocação e da Atividade Artística.

Serviço de Bolsistas

o

serviço de bolsistas do Ginásio Nova Friburgo, que funciona diretamente subordinado

à

Direção Geral, é confiado a dois Técnicos, um de tempo parcial e outro de tempo integral. Ambos têm de realizar grande parte do seu trabalho sob a forma de serviço ex-terno, pois assim o exigem as tarefas referentes a entendimentos com doadores de bôlsas, efetivação da campanha para consecução de novos donativos e recepção, alojamento e encaminhamento de bolsistas. A forma de condução dos trabalhos, referentes

à

campanha de bôlsas pa-ra o corrente ano, consta do relatório do ano passado. Tal campanha deu como resultado a assinatura de acordos com os seguintes Estados: Espírito Santo, Maranhão, Amazonas, Pernambuco, Sergipe, Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará e Pará. Ficou estabelecido que, a cada dona tivo do Estado, corresponderia uma bôlsa da FGV e outra do Ministé-rio do Trabalho, Indústria e Comércio, sempre que algum candidatof~

se filho de trabalhador sindicalizado. Comprometeu-se o Departamen-to de Ensino a manter, posteriormente, Departamen-todos os entendimenDepartamen-to$ com as autoridades para garantir o sucesso dos trabalhos de seleção. Foram remetidas às Secretarias de Educação, dos Estados que assinaram aco! dos, a regulamentação das bôlsas de estudo. Pena que poucos Estados hajam respondido à solicitação da FGV, porém os Estados de Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Bahia, Piauí, Pernambuco e Amazonas de-monstraram grande interêsse. Apesar da insistência dêste Departamen to, os outros Estados não se pronunciaram, tendo sido necessário ap~

lar para as autoridades, a fim de apressar os trabalhos, devido . ao início do ano letivo.

As provas foram remetidas para os Estados de Espírito Santo, Pernambuco, Rio Grande do Norte,

do os resultados encaminhados ao ISOP. cos dêsse Instituto, foram escolhidos: de Pernambuco, 3 do Rio Grande do Norte,

Bahia, Amazonas e Piauí, sen Conforme indicação dos técni 1 aluno do Espírito Santo, 3

2 da Bahia e 1 do Amazonas.

A FGV tem o propósito de conseguir cêrca de 25 bôl-sas, preferentemente para o Curso de Admissão, sendo necessário, pa-ra isso gpa-rande interêsse e atividade .

(23)

Não se pode fazer exatámente uma estimativa do número de bôlsas par.a o ano de 1953; pode-se adiantar, porém, que se fôr executado o plano do ano de 1952, com relação aos Estados, haverá 28 bôlsas novas.

Serviço de Secretaria

tste Serviço, que funciona no próprio Departamento de Ensino é confiado a uma única'auxiliar. Os trabalhos foram executa-dos normalmente.

Secretaria Geral dos Cursos

Diretamente ligada

à

Direção Geral do Departamento,

há a Secretaria Geral dos Cursos, que atende a tõdas as realizações de ensino da Fundação Getúlio Vargas, na cidade do Rio de Janeiro, incluindo a Escola Técnica de ComérCiO, os Cursos de Desenho e todos

os cursos avulsos. Além do Secretário Geral, trabalham, nesse

se-tor, sete funcionários.

GIN~SIO NOVA FRIBURGO

Devido

à

complexidade dos problemas que os objetivos e a localização do Ginásio Nova Friburgo acarretam, essa iniciativa da

FGV só poderá ser considerada totalmente vitoriosa, quando, com o

decorrer do tempo, haja uma tradição que oriente a solução de seus'

problemas educacionais básicos e uma estrutura administrativa que,

por estar adequadamente racionalizada, possa garantir condições óti-mas para suas atividades educativas.

O regulamento em vigor no corrente ano, que é uma a-daptação adequada do regimento básico elaborado em fins de 1951, pe-lo Departamento de Ensino, trouxe melhora sensível, quer nas ativida

des substantivas - educação e ensino - , quer na organização dos

serviços administrativos. Parece ter sido acertada a modificação i!!, troduzida na estrutura da Direção do Ginásio, instituindo o cargo de Superintendente Administrativo e alargando o campo de ação do Coord~

nador, que passou a ser o responsável imediato pelos Corpos Docente

e Discente. O Diretor do Ginásio, o Coordenador, - que também

exer-ce a função de Viexer-ce-Diretor - e o referido Superintendente

Adminis-trativo integram a direção do Ginásio. Para o ano letivo de 1952

foi designado Diretor o Professor Amaury Pereira Muniz, que, desde

1950, exercia o cargo de professor de Matemática do GNF. A partir

BiBLIOTECA MAHIO IilNHluuE SIMONSa.

(24)

de

1953,

o Diretor será eleito, anualmente, pelos próprios professô-res, em lista tríplice, cabendo à Direção do Departamento de Ensino a indicação de tal dirigente, a qual, porém, dE~verá ser ratificada

pela Direção Superior da FGV. Com êsse sistema, procura-se atender,

simultâneamente, a duas circunstâncias fundamentais: a ligação do

Ginásio com o Dp.E. e o apoio do corpo docente da instituição a seu dirigente.

Colaboram direta e estreitamente com a Direção do Gi-násio o Chefe do Serviço de Saúde e o Executor do Plano da CBAR, os quais compõem, juntamente com o Corpo Docente, o Conselho Escolar.

o

relato das atividades do GNF subordinar-á ao se-guinte esquema:

1) -

Atividades-meio:

Superintendência Administrativa; Serviço de Saúde;

Execução do Projeto da CBAR.

2) - Atividades-fim:

Coordenação Escolar; Atividades Didáticas.

3) -

Relações Externas.

Atividades-meio

Seria pretender o impossível, esperar-se o bom funciQ namento do Ginásio sem uma boa organização administrativa. No entan to, em se tratando de um órgão da FGV, pioneiro no estudo dos proble mas de administração no Brasil, o problema cresce de importância. De ve-se desejar que os seus serviços administrativos sejam de tal for-ma bem organizados que, dentro de algum tempo, possa surgir, também nesse setor, um modêlo a seguir, uma verdadeira. escola de trabalho, orientada de acôrdo com os ditames da ciência da administração. Es-tas considerações justificám a importância que se deu no GNF às ati-vidades-meio, nas quais estão incluídos os trabalhos de administra--ção.

(25)

A Superintendência Administrativa cingiu-se, no cor-rente ano, no que diz respeito ao setor de sua competência, ao estri to cumprimento dos Regulamentos já aprovados, implantando-os e admi-nistrando-os. Para a consecução dêsses objetivos, várias providên-cias tiveram de ser tomadas, instruções suplementares tiveram de ser baixadas, órgãos tiveram de ser organizados ou reorganizados, visan-do sempre à transformação de um regime administrativo de liberalida-de mal orientada num sistema liberalida-de administração, tanto quanto

vel, eficiente e econômico.

possí-Quanto à Administração de Pessoal, conseguiu-se atin-gir plenamente o que se desejava, apesar dos problemas criados pelo aumento do salário mínimo e pela supressão de certas vantagens conce didas em anos anteriores, mas que não podiam perdurar, devido aos eg cargos que representavam para a FGV. Com a nova organização adotad~

reduziu-se o número de servidores de 102, em 1951, para 92, em 1952. Criou-se, ainda, o Armazém Reembolsável, iniciativa que se impunha em face da situação do estabelecimento, localizado a dois quilôme-tros do centro urbano. O sistema de assentamentos, relativo à vida funcional, assim como os meios de contrôle, foram aperfeiçoados, sen do possível, agora, conhecer de forma precisa a situação de cada au-xiliar.

No setor de Kdministração de Material muito se teve de fazer, iniciando-se o arrolamento dos bens móveis, conseguindo-se estabelecer rotinas adequadas para todos os aspectos relacionados com o abastecimento do Ginásio e com o entrosamento da Seção de Mate rial co~ os demais setores da instituição. Além disso, adotaram-se normáS idênticas às da FGV no Rio de Janeiro, para aquisição e con-trôle do material.

Um dos problenas, que nos anos anteriores preocupou a atenção dos diretores e que no ano corrente encontrou solução satis-fatória, foi o relacionado com os transportes, graças às medidas postas em prática logo no início do ano.

No que se refere a Obras, muito pouco foi feito, rel~

(26)

sensivelmente aumentado com as construções fei t,lS ou terminadas êste

ano, elevando-se para 34 o número de residências do conjunto, sem

contar os prédios necessários ao funcionamento do Ginásio.

Como obras realizadas no correnVa exercício,

contam--se, entre outras, as seguintes: adaptação da antiga casa do

Dire-tor, transformando-a em 2 residências de funcionários; conclusão do grupo de

4

casas de professôres; acréscimo na sala de trabalhos ma-nuais; drenagem do campo de esportes; pavimentação da rua de acesso

às casas dos professôres; captação das águas; mudança do fundo da

piscina, etc. Merece menção o início da construção do prédio da Es-cola Primária, que se destinará a atender ao curso de admissão do Gi násio e

à

população infantil do conjunto da Cascata, já com mais de 30 crianças em idade escolar. Regularizou-se, ainda, a situação das terras da Fundação junto à Prefeitura de Nova Friburgo, pagando-ffi os foros e laudêmios em atraso, desde que a posse das referidas 'l;terras foram transferidas à FGV. Assim, o Ginásio conta hoje com a apreciá vel área de 1 652

708

metros quadrados, tôda regularizada junto aoS órgãos competentes.

Serviço de Saúde

Os àntigos serviços médico e dentário foram unifica-dos, em 1952, constituindo o atual Serviço de Saúde, cuja chefia foi entregue ao médico do Ginásio.

Em 1952, a clínica dentária funcionoU com o mesmo ma-terial, o mesmo equipamento e o mesmo número do horas do ano ante-rior, atendendo aos alunos bolsistas, aos funcionários que necessi-tam de pequenos tranecessi-tamentos e aos alunos regulares que têm autoriza-ção dos responsáveis.

Entre as atribuições do Serviço Médico deve-se salien tar o referente

à

dosagem dos cardápios, preocupação constante no Gi

násioe ~ste ano, em função da experiência passada, após a execução

do plano do plantio racional da granja, elaborado pelo Chefe do Ser-viço Médico e o Executor do Acôrdo com a CBAR, foram fixados pela S~ perintendência 15 cardápios como sendo os mais bem manipulados pela

cozinha e melhor aceitos pelos alunose Até o fim do ano sofrerão

êles as revisões qualitativas e quantitativas necessárias para apli-cação em anos vindouros.

(27)

Em 1952 prosseguiu a execução do Projeto CBAR P-13,de abril do ano p.p., sem ter havido solução de continuidade. Os traba lhos executados podem ser resumidos como se segue:

O plantio da horta e pequenas culturas, que ocupou a área aproximada de 5 hectares, procurou obedecer, no que foi POSS1-

..

vel, ao plano organizado pelo Serviço de Saúde, com a colaboração do próprio executor do acôrdo com a C BAR , levando em conta a riqueza das hortaliças e legumes em sais minerais e vitaminas.

Prosseguiu-se com o terraceamento da área destinada

ao pomar, concluindo-se 1 800 metros de terraços, que, somados aos

feitos no ano passado, perfazem 2 450 metros.

Até o fim dêste ano, o total de terraços deverá atin-gir a extensão de quatro quilômetros, já se achando plantados 292 en xertos de fruteiras de clima temperado.

Foram concluídos ainda: desmatamento de uma área de

cêrca de 7 hectares para a ampliação do pasto; a estrada de acesso à granja, numa extens~o de dois quilômetros; os serviços de terraplanf! gem de uma área de 15 000 metros quadrados, destinada à construção das instalações indispensáveis ao funcionamento do Centro de Treina-mento Agrícola; a barragem de alvenaria de pedra, com

6

metros de aI tura, para o reservatório; a construção de três pequenas cevas provi sérias para engorda de porcos, com o aproveitamento dos restos de co mida do Ginásio.

se encontram prontos os estudos da locação da li-nha de transmis;:~ão de energia elétrica para a sede da Granja, numa extensão de cêrca de um quilômetro, e iniciados os trabalhos de alar

gamento da picada para a colocação dos postes. Nas férias

escola-res do mês de julho, mais um Curso Intensivo de Indústrias Rurais Ca seiras foi levado a efeito, destinando-se às filhas dos lavradores da região, às professôras rurais e às famílias de professôres e funcio-nários do GNF. Nêle se inscreveram 37 alunas que realizaram tôdas ~ tarefas constantes do programa.

(28)

A Diretoria do Olube deliberou desenvolver mais suas atividades, a fim de possibilitar a manutenção, com suas rendas, de um aluno bolsista no GNF.

Atividades-fim

Dentre as atividades-fim, as que se relacionam com a

orientação did~tica - uso dos gabinetes de material did~tic6 e veri

ficação objetiva da aprendizagem - , estiveram diretamente subordina das ao Diretor. Já as que se relacionam com a vida escolar do Gin~­

sio, lhe estão subordinadas indiretamente, atrav~s da Coordenação Es

colar.

Coordenação Escolar

Além do trabalho de assistência educacional e de co-ordenação das atividades escolares, o Coordenador tem a seu cargo: o contrôle das despesas eventuais dos alunos e do material escolar; as

relações com os pais ou respons~veis; a assistÂncia aos alunos,

du-rante os pequenos ~ntervalos entre as aulas; a assistência aos

bol-sistas, e, finalmente, a supervisão e o contrôle da Secretaria, da

Mecanografia e da Biblioteca.

Quer a Se.cretaria, quer a Mecanografia, têm mantido ri

gorosamente em ordem e em dia os seus trabalhos, principalmente no

que diz respeito

à

feitura das apostilhas manuscritas pelos professô

res. Neste sentido, o trabalho tem sido dos melhores, pois todo o

corpo docente está empenhado no preparo préViO das aulas, progamandQ -as segundo o "Plano Nova Friburgo", que é uma adptação brasileira do plano Morrison, bem como no preparo dos estudos dirigidos e das

ver'ificações objetivas da aprendizagem. Nestas condições, têm sióo

mimeografadas mais de 30 mil fôlhas e dactilografados mais de 400

"stencils~ mensalmente, além de outros trabalhos.

Quanto

à

Biblioteca, sua utilização tem sido muito in tensa. Com uma freqnência diária superior a 100, tem o ambiente da

biblioteca servido a trabalhos de pesquisas, em que os professôres

levam os alunos a consultas bibliográficas, principalmente nas cadei ras de línguas, ciências, geografia e história.

No setor das atividades extracilasse';, cuja orientação

também cabe à Coordenação, funcionaram, em 1952, os seguintes

(29)

de Teatro, de Rádiodifusão, de Esportes e de Agricultura. Todos ê-les contaram com o mais decidido apoio dos alunos, tendo sido possí-vel manter, com regularidade, o suplemento quinzenal da revista "A Natureza". Foram organizadas sessões solenes do Clube de Estudos li terários; organizou-se, sob o patrocínio do Clube de Esportes, a

IA

Olimpíada Interna do GNF; preparou-se a encenação de duas peças tea-trais; efetuaram-se sessões quinzenais de rádioàifusão;: organizar~

-se álbuns de fotografias sôbre as atividades do GNF. Os alunos dês

se Ginásio, graças

à

cooperação do Clube de Pintura, concorreram a

um concurso, organizado pelos padres jesuítas, sôbre o índio brasi-leiro, com 75 trabalhos em nanquim, aquarela e "crayon".

Atividades Didáticas

O ensino foi feito de acôrdo com o plano elaborado em 1950, que, no corrente ano, teve plena aceitação por parte dos

pro-fessôres. Assim, os planos de unidade foram elaborados com cuidado,

notando-se preocupação sempre crescente de uso das técnicas didáti-cas adequadas a cada disciplina e a cada assunto.

Cumpre assinalar o zêlo com que os professôres cuida-ram do seu material didático e a freqnência assídua que tivecuida-ram.

Em 1952 houve, entre as diferentes disciplinas do"cur riculum", um entrosamento melhor do que nos anos anteriores. Foi

assim que a cadeira de Trabalhos Manuais executou algumas tarefas

conjuntamente com as cadeiras de Matemática, Ciências Físicas e Dese

nho; a cadeira de Desenho colaborou com a de Ciências Físicas; os

exercícios propostos na cadeira de Matemática utilizaram as noções

ministradas em outras, principalmente Ciências Físicas, Geografia e Desenho; os professôres de línguas procuraram unificar terminologia, c oncei tos, etc.

As excursões puramente didáticas foram pouca3 e se

realizaram no próprio âmbito do Ginásio. No entanto, elas foram com plementadas ~ por outras atividades ao ar livre: recreios, aulas de educação física, práticas desportivas, aulas especiais de Ciências

Fi

sicas, Geografia e Matemática.

Vários outros recursos didátic~s foram utilizados

(30)

Quanto à verificação do rendillento escolar, ao traba-. lho de preparo dos boletins mensais seguia-se o levantamento dos

po-lígonos de freqnência dos graus obtidos pelos alunos ~as diversas

disciplinas do "curriculum". Puderam assim, os professôres, acompa-nhar, objetivamente, os resultados das verificações de éaprendizagem que aplicavam, o que lhes permitiu melhorar o seu planejamento.

Relações Externas

No ano corrente, os alunos não desceram à cidade, sem acompanhamento, como no ano anterior. Várias vêzes estiveram em

No-va Friburgo com seus professôres, a fim de participarem de festas,

paradas, torneios, excursões, etc.

o

Colégio Anchieta promoveu um concurso de Desenho p~ ra comemorar o mês das Missões. Foram apresentados cêrca de 150 tra balhos por tôdas as escolas de Friburgo, dos quais 75 eram do

Giná-sio. O GNF obteve quatro primeiros lugares das cinco técnicas em

disputa e, além disso, o prêmio geral da exposição.

ESCOLA TECNICA DE COMERCIO

(Cursos Técnicos de Comércic~)

O Curso Técnico de Secretariado, que, até a criação

da Escola Técnica de Comércio da FGV, só funcionava na Escola Amaro Cavalcanti, e com freqnência reduzida, contou em 1952 com a

matrícu-la inicial de 52 alunos, distribuídos pematrícu-las suas três séries. O

currículo dêsse curso obedece ao estabelecido na Lei Orgânica do En-sino Comercial, sendo 18 o número de aulas semanais em cada série.

Com mais sucesso, ainda, funcionaram duas turmas de

IA

série, duas de 21, série e uma de

3

A série do Curso Técnico de Con

tabilidade, cuja estrutura obedece

à

Lei citada. O número total de

alunos matriculados nesse curso é 142. O curr:ículo oficial estabele ce 18 aulas semanais para a

IA

sério e 19 aulas semanais para a 21, e 31, séries.

Os Cursos Técnicos, por fôrça de lei, só podem rece-·ber alunos que completaram o 12 ciclo do Curso Secundário ou o Curso

Comercial Básico. O alcance social desta iniciativa da FGV ddecorre

de oferecer possibilidades de estudos mais adiantados e de caráter

(31)

encontram trabalhando. Em regra, tais pessoas não podem seus estudos em outras escolas, de mensalidades bem mais

custear elevadas-.

Cursos Práticos de Comércio

Merece seja assinalado, entre os Cursos Práticos de

Comércio da ETC, o Curso Prático de Secretariado, que não se asseme-lha às demais iniciativas dêsse tipo efetivadas no Distrito Federal. Por seu caráter intensivo "- o que permite ser completado em pouco mais de quatro meses, com 12 aulas por semana -- é preferido por pe~ soas que necessitam colocar-se imediatamente e que, de outra não se poderiam habilitar, siquer, às mais simples funções no comercial. As matrículas no corrente ano alcançaram um total alunos, dos quais: 65 no l~ período e 84 no 2~.

forma, setor de 149

Embora corresponda a uma necessidade do meio brasilei ro, não se efetivou com o mesmo sucesso o Curso Prático de Estatísti

~, realizado em 1952 para apenas 11 alunos. Por êsse motivo, não

será repetido em 1953. Já o Curso Prático de Contabilidade e Escri-turação Mercantil apresentou afluência melhor, tendo-se nêle matric~

lado 19 alunos, os quais, ainda, acompanharam todo seu desenvolvimen to com interêsse e resultados apreciáveis.

A eficiência do ensino ministrado na ETC pode ser co~ provado pelas classificações obtidas por seus alunos em concursos pa ra o Banco da Prefeitura, para o IAPI, para a Estrada de Ferro Cen-tral do Brasil, etc., bem como nos torneios culturais, realizados pe lo SENAC nacional.

Os Cursos Técnicos e Práticos foram, até o corrente

ano, custeados em parte pelo SENAC Regional. Como êsse auxílio ces-sará em 1953, os atuais bolsistas dêsse Serviço passarão à categoria de alunos contribuintes.

Cursos de Aperfeiçoamento

A Administração Nacional do SENAC, através do empenho de um de seus diretores, o Dr. Lafayette Garcia, concedeu à ETC um auxílio financeiro de Cr~ 100.000,00, o qual custeou integralmente ~

seguintes Cursos de Aperfeiçoamentos:

Curso de Aperfeiçoamento em Secretariado, com 24

(32)

Maranhão para

45

alunos; Curso de Introdução

à

Publicidade e Propa-ganda, a cargo do especialista no assunto, Professor Ao P. Carvalho, que contou com 42 alunos matriculados e, por fim, o Curso de Aperfei çoamento para Professôres do Ensino Comercial, realização 'de TUlto por seus objetivos e por sua estrutura. Em 1952 êsse curso

prepara-rá professôres em Dactilografia, Estenografia e Contabilidade. As

matrículas atingiram um nível inesperado em cursos dessa natureza pois 29 alunos se inscreveram no setor de Contabilidade e 13 no de Dactilografia e Estenografia, perfazendo um total de 42.

Cursos de Desenho

Sob a responsabilidade da direção da Escola Técnica

de Comércio, mas antendidos por um Orientador especializado,

funcio-nam os Cursos de Desenho, inaugurados em

1947.

Tais cursos

subdivi-dem-se em: Curso Básico de Desenho e Cursos Especializados (em

Ar-quitetura, em Propaganda e em Máquinas).

No início, os cursos eram efetivados em períodos de

4

meses intensivos, que se sucediam quase sem interrupção, com o obje-tivo de se fornecer ao aluno o máximo de conhecimento no menor tempo

po~sível. Após alguns anos de experiência, porém, verifiqou-se que

a estafa, quer dos alunos, quer dos professôres, prejudicavam o grau de aprendizagem exigido pelo curso. Por êste motivo, a sua estrutu-ra foi modificada, e os três períodos básicos passaestrutu-ram a ser realiz,ª dos em dois anos letivos, com as férias regulares. Tal medida, pos-ta em execução no corrente ano, para os novos a.lunos, parece ter co-mo resultado um melhor rendimento, que se reflete na confecção mais aprimorada dos trabalhos.

Os cursos de desenho da FGV têm o currículo mais

com-pleto do país, bem como dispõem de instalações adequadas. Os

resul-tados~ em têrmos do preparo técnico dos alunos, são compensadores, embora o custo da realização seja forçosamente elevado. Verifica-se o valor social da iniciativa, pela colocação imediata, em cargos bem remunerados, dos ex-alunos dêsses cursos, jovens, em regra, de ori-gem modesta, que anteriormente não estavam habili ta d,o s a exercer uma profissão tão útil e de tais níveis de salário.

O Presidente do Sindicato de Desenhistas do Rio de Ja neiro informou o Diretor da ETC que será dado o direito de se filia-rem a êsse Sindicato os alunos diplomados em Desenho pela FGV, o que

(33)

possibilidade foi oferecida aos ex-alunos de nossos Cursos de Dese-nho por ter sido reconhecido por êsse Sindicato o grau de preparo da queles diplomados.

Cursos Avulsos

Além dos cursos de aperfeiçoamento, realizados sob os auspícios da ETC, o Departamento de Ensino efetivou no corrente ano mais oito novos cursos avulsos, abrangendo vários campos culturais ou

técnicos. Cada um dêsses cursos foi planejado minuciosamente pela

Assistência Técnica do Departamento e tôdas as medidas para sua ade-quada concretização foram tomadas pela Secretaria Geral dos Cursos.

Como colaboração ao Instituto de Direito Público da

FGV, foi programado o Curso de Conferências sôbre a Constituição Bra

sileira, confiado a diversos juristas brasileiros. Constou de 11

palestras e 87 alunos nêle se matricularam.

Atendendo ao programa de trabalho do Instituto de Se-leção e Orientação Profissional, e sob a supervisão do Dp.E., reali-zaram-se os seguintes cursos:

Curso Complementar de Estatística Aplicada à Psicologia e à Educação Número de aulas: 15 aulas teóricas e 15 estágios, de duas horas

ca-da um.

Número de alunos matriculados: 26

Curso sôbre o Psicodiagnóstico Miocinético

Número de aulas: 20 aulas teóricas; 15 aulas práticas.

Número de alunos matriculados:

44

Curso sôbre Bosquejo Histórico da Psicologia Moderna Número de aulas: 10 aulas

Número de alunos matriculados: 15

Curso de Psicologia Industrial Número de aulas: 21

Número de alunos matriculados: 47

Por sugestão do Diretor do ISOP foi organizado ,ainda, um Curso de Conferências sôbre Psicologia da Vocação e da Atividade

Artística. O professor Roger Seguin, assistente do Laboratório de

(34)

Nacional de Pesquisa Científica relatou, em 10 conferências, o resul tado de pesquisas efetuadas em tal setor psicológico. Matricularam--se nesse curso 36 alunos.

A pedido da Seção de Pessoal da FGV, foi implantado

um curso de três meses, destinado a preparar para concurso os Auxili ares Interinos da FGV. Por iniciativa do Dp.E., funcionou, também o Curso de Introdução Matemática ao Método Estatístico, com 50 aulas, com 26 alunos matriculados. Completou-se, ainda, o Curso de 1lgebra Moderna, cujo l~ período letivo foi efetivado em

1951,

com matrícula inicial de 64 alunos.

Devido a ter sido aprovado, neste ano, um Acôrdo de

1949,

assinado pela FGV e pela Superintendência do Ensino Agrícola ,

está em realização um Curso de Formação de Agentes de Educação

Ru-ral, que tem 25 alunos, sendo 10 bolsistas; o currículo abrange as seguintes disciplinas:

Economia Rural

Geografia Econômica do Brasil Higiene Rural

Metodologia do Ensino Agrícola Sociologia Rural

Técnicas de Pesquisas Sociais no Meio Rural Técnicas de Produção Agropecuária

Como atividades extracurriculares, foram efetivadas~

lestras duas vêzes por semana

(17

ao todo) e S~lO exibidos filmes edu cativos (9 sessões, abrangendo um total de 21 filmes).

Por conta dêsse Acôrdo realizar-se-ão, no período de férias escolares, dois cursos para Professôres Rurais, um no Distri-to Federal e outro na Paraíba, além de prestar-·se auxílio a um Curso de Magistério de Economia Rural Doméstica, que está sendo ministrado no Rio de Janeiro, com oito moças bolsistas, provenientes de vários Estados da União.

Cursos Subvencionados

A Fundação Getúlio Vargas, atrayés do Dp.E., subvenci ona uma série de Cursos Práticos Agrícolas e mantém 25 alunos

inter-nos na Escola Wenceslau Bello. Em 1952 funcionaram vários Cursos

(35)

A Associação de Voluntárias da Escola !na Nery rece-be, também, auxílio, que aplica na realização dos seguintes cursos:

Voluntárias de Enfermagem Xuxiliares de Enfermagem Instrumentação

Obstetrícia

Alfabetização e Revisão de Co-nhecimentos

N~ de alunos

31

93

7

5

41

177

A Faculdade Nacional de Ci~ncias Econômicas da Uni ver sidade do Brasil recebe da Fundação a quantia anual de ~200.000,OO,

destinada

à

manutenção de bolsistas nas diversas séries do Curso de

Economia. Os bolsistas são selecionados pelo Dp.E., em colaboração

(36)

DE

.1"ItII

(37)

vada, representa, no momento, um dos setores dEl maior responsabili-dade da Fundação Getúlio Vargas. No exercício de 1 952, consolidou o IBRA os planos de sua atuação, desenvolvendo intensa atividade de intercâmbio, documentação, pesquisa e ensino.

Como decorrência dos planos previamente traça,do s ,re-ª. lizou o IBRA, com a colaboração da "Technical Assistance Administrs.t ion" das Nações Unidas, o primeiro grande Seminário Internacionalre Administração Pública, cujas sessões se processaram ininterruptas, de

4

de fevereiro a

5

de ma rço; contando com a presença de 21 espe cialistas nacionais e estrangeiros de grande rE~nome, o Seminário a-nalisou, de modo critico e construtivo, os 9 it,ens de seu temário, constituindo tais estudos e debates constantes de 31 monografias, v,ª lioso acervo de documentação para todos quantos se

grandes problemas atuais da administração públ:ica. será abordado, logo adiante, com minÚCia).

interessam pelos

(~sse assunto

Outro marco decisivo da atuação do IBRA foi a inau~

ração da "Escola Brasileir-a de Administração Pi~blica" efetuada em

15

de abril do ano p. passadO. Iniciou a EBAP suas atividades acadêmi-cas, ministrando quatro tipos de curso, a saber:

a) Curso de Formação, com duração de

3

anos, no qual se matricularam 25 alunos;

b) Curso de Aperfe içoamento, com dura ção de 2 ano s no qual

se matricularam

60

alunos;

c) Cursos Especiais, em nÚmero de três, com duração de

4

, meses, aos quais acorreram alunos bolsistas de

16

repu

blicas hispano-americanas e outros brasileiros de 18

estados da União e comissionadas pelos ministérios fe-derais e grandes autarquias.

(38)

-•

vel, ministrados por especialistas de renome.

Em

função dêsses dois grandes empreendimentos- a rea

lização do Seminário Interna.cional e a implantação da EBAF- o IBRA , por sua Direção Geral e por seus órgãos componentes, desenvolveramin tensa atividade, já de intercâmbio e documentação, já de pesquisa e de ensino, de modo a assegurar a continuidade e o desenvolvimento àa obra inic ia da.

Realizaram-se no IBRA,no correr de 1 952, nada menos

que 18 reuniões do Conselho técnico-cientifico, 26reun~ões do corpo

1 ' . A '

docente e 1numeras entrev1stae com alunos e professores, alem de reu niões de comissões especiais incumbidas de tarefas especIficas, vi

-,

sando consolidar e aperfeiçoar o mecanismo em marcha.

Visando assegurar, para o futuro, um corpo docente i-dôneo e devidamente preparado para o magistério da administração pú-blica em regime de tempo integral, foram selecionados e enviado s ao estrangeiro 9· jovens brasile]r o s aos quais foram conferidas bôlsas de estudo fornecidas pelas Nações Unidas e pelo In3tituto de Negócios

-Inte~americanos." (Igualmente, o assunto será pormenorizado mais a-diante) •

(39)

SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE ADMINISTRl\Ç1W PúBLICA

A ~ de fevereiro de

1 952,

sob o patrocínio das Na-ções Unidas e UNESCO, e em colaboraç50 com a Fundaç50 Get~lio Var -gas, foi inaugurado o l~ Seminário Internac iona I de Administração PÚ blica, que permitiu fôssem debatidos, em mesa redonda, por autorid~

des técnica s de renome internaciona I, problemas fundame nta is para a

Administração P~blica Brasileiraa

A sessão inaugural, presidida pelo Ministro das Rel~ ções Exterior es, embaixador João Neves da Fontoura, contou com a pr~

sença de representantes do Senhor Presidente da Rep~blica, Minis

tros de Estado, Prefeito do Distrito Federal, Reitor da Universida-de do Brasil e granUniversida-de n~mero de autoridades.

o

Seminário Internacional funcionou de

4

de

feverei-ro a 5 de março, com duas' sessões por dia, realizadas no auditório da Associação Brasileira de Impre.nsa.

o

Temário compunha-se de 9 itens que, desdobrados,fQ. ram distribuídos por 21 seminaristas, representantes de

8

países da

"

.

Amer1ca e Europaa

A

ces,

Os debates foram mantidos Em 4 línguas (inglês, fra!!

português e espanhol), tendo o IBRA providencia do um sistema

de tradução simultânea, com 50 aparelhOS de escuta e um alto-falan-te em português, para os obs~rvadores e ouvintes, a fim de permitir que todos os seminaristas, pessoas de diversas nacionalidades, acom

panhassem os trabalhose Faziam parte da audiência, além de várias

pessoas interessadas no assunto, 67 alunos dos Cursos Especiais,fu!!

cionários do govêrno brasileiro e de rep~blicas sul-americanas, que

acompanharam o Seminário como ouvintes.

sões:

Temário

Foi o seguinte o temário organizado para as discus

-1)

Organização, funções e coordenação dos serviços auxi

liares entre si e com os órgãos de "staff".

(40)

3) -

A centralização do contrôle e a descentralização da

,.,

serviços auxiliares. execuçao nos

4) Organização, funções e pro blema s doo , #OI

de pes

--

orgaos

soaI.

5)

Organização, funções e problemas dos , #OI

de

orça--

orgaos

mento.

6)

Orga nização, funções e pro blema s dos , #OI

-

orgaos de

mate-rial.

7) -

Estrutura, funções e problemas dos órgãos de "O. e

M. "

8) -

Métodos e técnicas de contrôle dos atos administrati

vos.

9) -

Métodos e técnicas de planejamento do trabalho gove~

namental.

A documentação para o Seminário foi publicada em 4sé ries, num total de 31 monografias. O IBRA contou com a colaboração do DASP na confecção de parte das monografias, tendo sido o serviço,

na sua grande maioria, realizado pelo Serviço de Mecanização desta

Fundação.

Participaram dos debates os seguintes seminaristas:

I - BRASIL

1) Arfzio Vianna - Diretor Geral do DASP.

2) Mario Wagner Vieira da Cunha - Diretor do Insti tuto de Administração da Universidade de São P~

100

3)

Roberto de Oliveira Campos - Diplomata - Econo-mista, Membro da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos.

11 - FRANÇA

(41)

Na-cional de Administração, Paris - França.

2) George Ladislas Langrod - Membro do Conselho Nado nal de Pesquisa Cient{fica de Paris; Professor da Universidade de 3arrebruck, França.

3) Lyonel Wurmser - Inspetor Geral do IMSEE; Admini.§. trador do Instituto Técnico de Administração Pú -blica, França.

111 - MtxICO

1)

Raul Salinas - Professor de Finanças Públicas

IV - NORUEGA

1) Sven Jorgensen - Diretor do Departamento de Toma-da de Contas Toma-da Noruega - Membro, do Conselho No-rueguês da União Administrativa Nórdica (Dinamar-ca, Finlândia, Islândia, Suécia e Noruega) ~ Noru~

ga.

V - PANAMÁ

1) Eduardo McCullough - subeontrolador Geral do

Pa-,

nama.

VI - ptRTO RICO

1) Pedro Munoz Amato - Deão da Escola de Administra-ção Pública da Universidade de Pôrto Rico.

VII - SUtCIA

1) Tarras C. Sallfors - Diretor Geral do Serviço de

A , •

Organização do Governo da Suec~a.

VIII - ESTADOS UNIDOS

1)

. Henry Reining.Jr • - Professor de Administração P~ blica da"University of Southern California~Los An geles - USA.

(42)

Ohio State University, Columbus-- Ohio - USA.

3)

Jesse Burkhead - Professor Adjunto de Economia , da Universidade de Syracuse - New York, USA.

4) Roscoe Martin - Presidente do Departamento de Ci ência Pol!tica e Professor da Universidade de Sz racuse - N. York - USA.

5)

S. McKee Rosen - Chefe Admin. de Análise Orçame~

tária do Bureau of the Budget, Washington D.C. -USA.

IX - VENEZUELA

1) Enrique Tejera Paris ~ Professor de Organização_ e Métodos da Universidade Central de Caracas -Ve nezuela.

REPRESENTAIITES DO IBRA:

1) Luiz Alves de Mattos - Diretor do Instituto Bra-sileiro de Administração, da Fundação Getúlio V~ gaso

2) José Saldanha da Gama e Silva - Chefe da Divisão de Pesquisas do IBRA.

3)

José R9drigues Senna - Chefe da Divisão de Docu-mentação do lBRA.

NAQOES UNIDAS

(43)

.ESCOLA BRASlLErRA DE ADMINISTRACIO PID3LICA

Em 15

de abril de

1 952,

às

20,30

horas, no auditó

-rio do Ministé-rio da Educação e Saúde, em sessão presidida pelo Dr. Luiz Simões Lopes, foi solenemente inaugurada a Escola Brasileira -de Administração Pública, com seus três cursos: -de Formação, Aper-feiçoamento e Especiais.

l} Curso de Formação: In!cio: 17 de abril de

1 952.

Duração:

3

anos, conferindo o

tulo de Bacharel em Administração Pública;

Exigências: a) certificado de so secundário completo (1~ e 2~ ciclos); b) idade ma

18

anos.

,

tl.-cur-

,

ml.ni

De 48 candidatos inscritos para o Curso de Formação, concorreram aos exames de habilita-ção apenas

35;

dêstes,

25

foram habilitados e matricB 1aram-se regularmente na EBAP.

As disciplinas para o concurso de habilitação ao Curso de Formação, foram as seguintes:

1) Eliminatórias:.

Filosofia (programa oficial do 2~ ci-clo)

História Geral (idem)

Português (reda(~ão e interpretação)

2) Não eliminatórias:

Francês (ditado e interpretação de-g:e chos escolhidos)

Inglês (idem)

Constaram do curr!culo do Curso de Formação, as seguintes disciplinas: Psicologia, Soci2 logia, Economia, Estatística, Contabilidade, Francês e Inglês. Isto no primeiro semestre.

O programa do 2~ semestre, inicia-do a

11/8/52,

constou das seguint es ma téria s: Psicolo-gia, SocioloPsicolo-gia, Antropologia Cultural,História da Fi-losofia, Economia, Francês e Inglês.

De l~ a

15

de dezembro realizaram--se os exames finais, com os seguintes resultados:

Referências

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