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••• __ ..~' L • ~dcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
N
ESCOLA DE ADMINISTRAÇAO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO
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DA FUNDAÇAQ GErUUO VARGASzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
1198601297 1111111111111111111111111111111111111111
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'~ ~undaçao Getulio Varga5" -ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
' - i G V sc;o!a de Admlnislração de Empresas de SAo PlttJlo
Bibl;ornca
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1198601297
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A S P E G T O S O P E R A C IO N A IS E
A N A L IS E
. . .:.
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D E S É M P E N H O D E
T R E S F U N D O S
; ., M Ú T U O S
-
(E S T U D O · D E C A S O ) .
~
FRANCISCO JOSE DOS SANTOS BRAGA
. Monografia apresentada ao Curso
. .
...
de Pós- Groduoçôo, como requi~
sito
para
obtenção
do
Título
de'
Mestre em . Adrninistrcçôo
Orientador:
Prof
Dr
Wladimir'A. Púggina
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março
/1.982"~ ..
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fzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAN D I C EzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA :',"
Pâgina(s)
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CAPITULO I - Intermediários Financéir0sc·,e'Invest:iüores
,;;.~.:;:;..':~, ~:, •.': .~'; ~,'>
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Ins ti tuc ionais: unúi~,:,Sínte se . '" ,_o ' .••ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
. . , · ·. '· : ·. •idcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1 < '- ,
1. Processo de poupança-invest~rneh'to
...
.- 1:'
2. Os intermediários f ina nc ei.ros- ~~';. ; ••• '.'. • • • • . • • • 3
3. Os investidores insti tucionais 9
4. Efici~ncia dos mercados 16
CAPITULO 11 - Fundos Mútuos de Investimentos:
Retrospectiva Histórica e
Expe-ri~ncia Brasileira .
5. Retrospecto histórico da associaçio
de capitais para investimento ~... 10
6. Experi~ncia brasileira na área dos fundos .
mútuos de investimentoDCBA• • • • • • • • ' - . - 1 1 . • • • • • • • • • • • • • • •
25
7. Tipos de fundos de investimento existentes .... ~.
n o B r a s i l ' co. • • • • • • • • • •• • • • 27'
8. Considerações sobre a legislação relativa .
aos fundos mútuos de investimento
.
-.
32CAPfTULO 111- Metodologia para a AvaJi~~ão
do Desempenho de Fundos Mútuos .
9. Hipóteses
...
, -,....
461o . Am os tr ag ~,m.".~,.:~'~ • • • • • •.• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 47
,-lI. Peri6do coberto » :
12. Coleta de DadoszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
...
4952
68
13. Procedimento de cálculo ..•...
14. Medidas de desempenho .
CAPITULO IV - Análise dos Resultados .
15. Dados primários sobre os fundos e índice ..
Bovespa e obtenção dos índices nominais... 87
16. Cálculo dos índices reais .•....•... 96
17. Cálculo das taxas de retorno... 106
18. Cálculo das linhas características ~... 123
19. Cálculo dos indicadores de avaliação ...
de desempenho de carteiras... 130
20. Influência do tamanho e montante de des- ..
pesas iobre o desempenho do fundo... 139
21. Diversificação eficiente das caíteiras.... 143
A meus pais,
A todos aqueles que contribuíram para a realização
desta pesquisa, incentivando-me a persistir no
trabalho a que me propus,
Ao Prof.Dr. Wladimir Antônio Puggina, pelas
pala-vras encotajadoras e sábios ensinamentos que nunca
poupou para o aperfeiçoamento e efetivação da pe~
quisa,
'CAP!TULO I
INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS E INVESTIDORES INSTITUCIONAIS:
UMA SrNTESE.DCBA
1 .zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAProcesso de poupança~investimento
Diferentemente de ativos reais, um ativo financeiro represe~
ta um direito de uma unidade econ6mica - seja esta uma famí-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
.'
tra unidade econ6mica. Só existem ativos fí.nan.ce í r o s.s'" numadcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ,'"..:;'I;.~ ~ > 1 "-:' .
economia quando há diferença entre o montante .í.nves tido
.0' ••• .;.,.. .!~: ativos reais pelas unidades econômicas durante um período ,e~~'/
'f~,
sua poupança (renda menos consumo corre'~te). Neste se,nt':fáo em
<,
pode-se dizer que o ativo fin,a"né'ê'lro deriva de um/l~'seq.1:l'f'ií-brio orçamentário das uníd~des econ6micas.
Algumas uni dad e s sao portadoras' de papêis que representam ati
,
de poupança. Outras unidades, entretanto, precisam investir
em ativos reais acima de sua poupança, por isso sio conheci
das como unidades com deficit de poupança; estas sio obr~g!
das a financiar a parcela do investimento que exceder sua
poupança mediante emlssoes de papéis (que para elas represen
tam passivos financeiros).
Na economia como um todo, os recursQs são fornecidos pelas
unidades com superavit de poupança as unidades com deficitzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
*
de poupança.dcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
t··;"'';.,;-~ /· .
* Para uma discussão. profunda desse t.eiít"'a,consul te VAN HORNE,
.-,";' ;llc "i-;,ti~ . •...
James C.: '~F;un'çõese Análise da:S'Taxas de Mercado de Capi tais",
3.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
2. Os Intermediirios FinanceiroszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
É possível imaginar um mundo em que nao houvesse nem finan~
ciamento externo, nem ativos financeiros. Aí, cada unidade
econômica teria um orçamento equilibrado, conservando a au
to-suficiência, ou seja, sua renda igualari~ seus gastosco~
rentes de consumo mais seus investimentos em ~tivos reais.
Nessa circunstância, todo cruzeiro poupado seria totalmente
investido em ativos reais; o processo de poupança-investi
-mento teria continuidade sem os intermediirios fí.nanceiros ,
ji que as unidades com deficit de poupança não precisariam
emitir títulos para financiar seus investimentos, nem
have-ria o processo de acumulação de ativos financeiros. Porém,
obviamente, ~uitas oportunidades de investimento teriam que
ser adiadas ou abandonadas pelas unidades cuja poupança nao
fosse suficiente para os investimentos desejiveis. A alocá~dcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
À < ~ ••
ção dos recursos de capital não atingiria o 6timo e
o
nlvelgeral de satisfação da economia seria relativamerite baixo ~
.-.... ~../'
A situação ji seria outra, caso existissem ativos fí nanc eí.>
ros, mas não houvesse instituiçõe~ financeiras.
-. ./
A capac í-da
de de financiar o exc essov'do Lnve sti.ment.qj-s'ob r e a poüpanç a
~-./
da unidade economi ca'<meLho raria con,si(r~ravelme,n.tea a l.oca
-ção 'dos recuf'S;~'s:'de capi tal. -Ns'-"unidades econômi.cas com
defi.o-it de poupança n~.9,(t{;'e-éísariammaisadiar ou abandonar
oportunidades vanf'âj'osas de investimento: bastaria
rem seus passivos financeiros e conseguirem unidades super!
vitirias dispostas a adquiri-los. O contato direto entre as
unidades deficitárias e superavitárias já aumenta razoavel
-mente o nível geral de satisfação da economia. Uns já nao
necessitam mais adiar ou abandonar oportunidades vantajosas
de investimento, nem outros são obrigados a manter seu ex
-cesso de poupança em forma de dinheiro, o que lhes rende aI
gum retorno. *
Há que se considerar, no entanto, que os objetivos das duas
partes raramente coincidem. Por um lado, quem poupa, nor
-malmente prefere que sua poupança seja canalizada a investizyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
nientos que lhe dêem segurança e lhe assegurem liquidez e el~
vada rentabilidade; dada a inexistência de instituições
fi-nanceiras, o poupador estaria mais inclinado a aplidar suas
economias em estoques, jóias e imóveis. Por outro ladozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA,}ilüéin
investe, prefere dispor de um período de carência Pilr1Í
ini-ciar o processo de ~eembolso do empr~stimo. Al~~ disso,nem
sempre segurança e elevada rentabilidade ,sàô mo Lasvmestras. '
dos investidores. Às vezes, Lmp or tamtma is a crí.açãocd'é
rf6-vos polos industriais e os objetivos sociais de sses-:Lnv esti
mentos. Partindo do p res supo sto de quep~,"p-ôup'ádorr'àr amcn-ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
p
r,..•.
'.
,...
*G~~~)3y"~,'j~hnG. e SHAW,
~.?:warâ's~::
"Eí-nan cia I Intermediariesand the Saving-Inv.e,s:t:ri{~·~tProcess", The Journal of Finance,
s.
tezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé um "investidor racional" e que o "empresário moderno"
normalmente precisa investir acima de sua poupança,
justi-fica-se a exist~ncia de instituições financeiras como um
elo de união entre poupadores e investidores.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA*
Os intermediários financeiros se encarregam de tornar o pr~
cesso de poupança-investimento mais atraente para ambas as
partes. Para se financiarem, as unidades com deficit fazem
emissões de títulos, tais como ORTN,deb~ntures, açoes, no
tas promissórias, dUplicatas ,etc. , os quais são conhecidos
por títulos primários. O papel dos intermediários financei
ros consiste em adquirir títulos primários das unidades com
deficit e substittií-Ios por outros titulos indiretos ou
se-cundários, com características diferentes, que eles próprios
emitem, tais como apólices de seguro, certificados de inve~/'
timento de .fundo mútuo, certificados de depósito, etc.
Os fundos mútuos de investimento preenchem es-tas funções,quandcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
" /ft."-- .r "
do adquirem títulos primários do gove rno+ou de emp resasip'a /..
• • '1"":;' •
ra a formação de sua carteira (açõés .debên tu r es,.9 R 1 T N ..; 'letra.$"/
.
-de câmbio ,etc.) e. os subst~~uêm po'r.títulos
&é"~m'lssã0·'·pró-pria .: certificados de"'·rn·~estimentbl ,.- os-rqua is=sâo vendi-dos aos poupador'e s (popularmenteGCrnh€~idos/Í)Qr"inves tidores"
.
'-ou apl,ic'a:êr~res).~
.i>'
*PATRICK,Hugh] •.--:(íPinancialDevelopment and Economic Growth in Underdeve
,.•"
Geralmente, um titulo indireto ~ mais atraente para os
pou-padores do que um titulo primário. Caso uma operação de e~
pr~stimo seja efetuada diretamente sem a interm~diação fi
-nanceira, ~ preciso considerar~do lado do credor, as
despe-sas relacionad~s com a realização do empr~stimo, a adminis
tração da carteira e o resgate dos titulos, al~m do risco
adicional pelo empr~stimo direto. Do lado dos tomadores dos
recursos,a maior vantagem oferecida pela intermediação firtan
ceira relaciona-se com os menores encargos financeiros em re
laçãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAà operação direta.
No processo de poupança-investimento, os intermediários fi
nanceiros adquirem titulos de terceiros a uma determinada ta
xa de juros e vendem os próprios titulos a uma taxa menor.lsZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
» :
."zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA~/
to significa que o preço dos titulos primários ~ sempre
m-e-.:
",--,
nor que o preço dos titulos indiretos . Este diferencial cons
titui o pr~mio pelos serviços de intermediação~dcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
< >
A condição ideal para a pr ospe rí d adei.dos intermediários f"in~
,;,."
ceiros , seria um mundo de d efí.cd'ts e superavi ts
,.·o~<fé
holl'v~s-se uma distinta di.v.ísâoi de+trab aLho entre avpoüpança=e o in
vestimento. Nest.ev'ex tr emo , o grupodas'ünidad'és deficitárias
~"~.~.:..
~-(que não r:eêêberiam qualquer rend-imentoj-: seria responsável p~
...• ~
,"'~
10 ifi;~stimerí.to'emativ;os/~eais, eiíquanto que o grupo das unl
d ad es superavitárias (que afisoIutamerrtei não investiria em ati
7 •zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
grupo teria um deficit igual a seus gastos, ao passo que
o outro teria um superavit igual i sua renda. Por isso,
o grupo deficitário precisaria financiar seus investimen
tos emitindo títulos no valor do seu deficit, enquanto
-que o outro grupo tenderia a acumular ativos financeiros
no valor de seu superavit.
Características dos intermediários financeiros
Algumas características dos intermediários financeiros sao
responsáveis pela atratividade dos títulos que emitem. Den
tre elas cabe destacar as seguintes mais importantes:DCBA
1 . Economia de escala. Em virtude de operarem
continuamen-te na compra de títulos primários ,os intermediáriosft,·-"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
,
,J-nanceiros estão aptos a reduzir seus custos operaciOnais
marginais. Normalmente sao capazes de tomar empréstimos
a um custo menor do que poderiam os indiVfduos e obter -/
,.'
taxas de retorno mais elevadas par~-um dado risco.
2. Di visibilidade e fte.x'íbilidade. Os intér:m~;diários
f"inan-,,-.!
1"::,;."-:':';f /'''''"
ceiros reúnem' as poupanças indiv~,d-t{'ais/éc ana'Lizam=na s
,".,,""l~'
.-" c'
aos~irivestidores,' nos mont.arrfes mais variados. Por sua
vez, os 'investidore;s>'~cham mais conveniente tratar com
',-~. ,'!
um intermedi;:á-riofinanceiro do que com m ilha r e s de po~
3. Diversificaçio e risco. Se os titulos primirios
adqui-ridos tiverem entre si correlaçio menos do que perfeita,
o risco da carteira dos intermediirios financeiroszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAê re
duzido. Os benefícios obtidos com a reduçio do risco
sao repassados aos portadores de titulas indiretos.
4. Manipulaçio dos prazos de vencimento. Um título primi _
rio com um determinado prazo de vencimento poderi ser
convertido pelo intermediirio financeiro em virios títu
los indrretos com prazos diferentes.
5. Espetializaçio e conveni~ncia. O intermediirio financei
ro se especializa em operações diretas tanto com
inves-tidores quanto com poupadores, conseguindo eliminar mUl
9.
3. Os Investidores Institucionais
Na filtima seçao, vimos que os intermediirios financei
-ros sao agentes que transformam ativos primirios em at!
vos secundirios de maior liquidez e de aceitaçio mais fi
-cil num mercado mais amplo.
Do grupo dos intermediirios financeiros, uma classe tem-se
destacado em virtude de sua crescente importincia para a
economia e dos infimeros estudos ji realizados noszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAvarlOS
-
-países ocidentais: os investidores institucionais, os quais
representam um segmento do mercado de intermediirios finan
ceiros. A característica fundamental dos investidores ins
titucionais ~ o fato de financiarem, como capital de risco,
novas inversões recebendo ações representativas do Lnve stzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAL>:'
mento, que são então mantidas em carteira ou repas sadas' a
outras instituições e/ou ao mercado.
Benefícios derivados do funcionamento ,eficiente dos InV'~,S':
tidores Institucionais. "I
AI~m dos benefícios c itado s para os in,tg:tmediirios financei
ros .em geral, 9S'<investidoresins,:t?i{ucionais seriam
- -'~'
,o~~"
mais
. ",'11:-:::::"5.:- , ,"
eficiezi;te's"emdiversificar
,as
atividades e horizontes de inZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA• . .~ j { ' ; ' ; "
<:<:;";.-.vé'st í men to s do qu e o,s,Jrndivíduo-s,e outras instituições fi
....
1. Apresentam baixos custos operacionais
2. Manipulam enorme volume de recursos
3. Fazendo aplicação maciça em ações e tendo ficil acessozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
i enorme quantidade de recursos de longo prazo, afetam
favoravelmente as taxas de juros e o custo de capital
das empresas.
Al~m disso, os investidores institucionais estariam aptos
a diversificar sua carteira, de modo a reduzir substancial
mente a v~riabilidade dos retornos dos ativ~s integrantes
da carteira, sem modificar sensivelmente as expectativasde
retorno. Quanto ao tomador dos recursos, hi ainda que
men-cionar o fato de que o cr~dito normalmente é obtido a cus
tos menores e com planos de amortizações por periodos mais
longos. Eis porque "se convenientemente manipulada,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAa
ação dos investidores institucionais pode corrigir muitas,
,....'
_:\~
das divergências entre retornos sociais e privados, e/nf~
-Ihorar acentuadamente a cfí cí.ênc í a na alocação de recursos.
y
Portanto, a orientação governamental• no d~);é'il~ol,-r' vimento dos,dcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
investidores institucionais, por exemp~í:6":através de in'é"e~//
• ~.I'
tivos de subsidios e repasse" d,e~ê~';iscode inversões', pod e-:' ....
resultar em beneficios stíbs tanciais para a' e'conomia".,.--A-'
.-.--ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
. . . ' , r ".<'- ~
* CONTADOR, cl,á'r.tdioR.: "Os Investidores Inst ituc ionais .no
.;.0 ~,.- ,
,.."."
-<"
Br_ÇLslf';', publicado pelo I.BMEC - Instituto Brasileiro de
11.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Investimento Institucional: fenômeno do nosso século.
o
investimento institucional é um importante fenômeno do seculo XX. À medida que se foi institucionalizando o fluxo
de poupança-investimento e foi despontando a figura do admi
nistrador profissional, foram impondo-se no mercado funçôes
outrora desconhecidas, tais como a do administrador deFEDCBACa~
te ira de titulos, o analista de investimento, etc. As uni
versidades, por sua vez, procuraram introduzir em seus pro
gramas, para atender as modernas exig~ncias do mercado, dis
ciplinas como: Mercado de Capitais, Estratégia e Análise de
Investimento, Moeda e Bancos, etc.
Os 'investidores" individuais, geralmente os que faziam pequ~
nas aplicações e não dispunham de tempo suficiente para
ministrar sua própria carteira dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAtLtu lo s , p referí ramiadquj
rir titulos de instituiçôes especializadas em inve~timento:
indiretamente po ssufam a carteira de titu19,s""~dministrada p~,/
las instituições. Com isso, os investíàores institucioIT~is/
carrearam para s i as poupançasvüe inúmeros "inves t í-dores"dcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAtO E
..:-~:.
nando-se em breve resport's~veis pela aLoc aç âo-r'e ficí ente- da
maior parte dos recursos da economia ot:idental.
rnvestimento insti tuciona.Y:···~maameaçá?
Contra os inve&t'(d-~res institucionais sáo v.d e sferida s criti
também quanto a realização de suas funções básicas.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
o crescimento mon~truoso das aplicações de investidores
institucionais em valores mobiliários - especialmente
-ações ordinárias ~ após 1950, tem inquietado dirigentes
dos países ocidentais, analistas econ6micos, etc. Esta
prefer~ncia dos investidores institucionais tem sido
criticada com base no impacto sobre o pfiblico in~estidor,
o c~ntrole acionário das companhias, o mercado acionário
e toda a economia, a partir de tr~s hipóteses.
Primeiro, a enorme propriedade institucional de açoes de
uma finica companhia pode lesar o resto dos acionistas sob
duas formas:
a. O investidor institucional teria maior acesso á
infor-mações internas das companhias.
b . O investidor insti tuciona I teria"~ poder de pre.<s'sionav
a administração das comp anhi.as , ameaçando.v'é~der /çii'es
que fazem parte de, sua carteira .
..•..
-Bm seguncrô"'1ugar, a despei tQ.,'ãâ'srestrições legais, 0.,5,;
in-.,." I' ~ ','~
ve sti.dores ins ti tucio,naí~s"'~oderiam t'ambém afetar a ec~~,:q,Wia
-13.
Finalmente, as imensas operaçoes de compra e venda de açoes
pelos investidores institucionais poderiam prejudicar os ou
tros investidores e o mercado como um todo. A especulação
exce$siva dessas instituições poderia afetar a estabilidade
dos preços dos titulos e, at~ mesmo. influenciar o nível da
atividade comercial e industrial.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1
Essa terceira hipótese se baseia na evidência de que os i~
vestidores institucionais efetivamente não são mais hibeis
do que o resto do mercado na tarefa de deteCtar o valor ln
trinseco das ações. Deste modo, as transações vultosas em
que se envolvem acabariam por repres~ntar um fator de de
sestabilização de preços.
Tais criticas têm encontrado muitos adeptos que antevêm um
mundo onde haja um perfeito sistema de inform~ções que p~
nha poupadores e investidores em contato direto, sem a
n~-cessidade da intermediação financeira.
~.,' .~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA\\":~\'
1. FRIEND, Irw;i'n'/~t'a Lii : "Mutual Funds and Other Ins~1'utio
.<IX'
...•.
A seguir, apresentamos na tabela abaixo o fluxo liquido de
recursos aplicados no mercado acionirio por investidores ins
titucionais brasileiros:
FLUXO DE RECURSOS DE INVESTIDORES INSTITUCIONAIS NO MERCADO
ACIONÁRIO (EM Cr$ MILHOES DE 1979).
ANO
Instituição
1975 1976 1977 1978 1979
Fundos Fiscais 1.900,8 3.778,7 4.076,8 2.174,1 3.890,0
D.L. 1401 397,4 449,9 173,8 180,5FEDCBA N.D.
Fundos MÚtuos (2.043,4) (1.462 ,2) ( 646,6) ( 286,1) (287,0)
Ernbramec: 306,7 1.264,4 727,2 887,4 905,0
Bcos.Estaduais dE
Desenvolvimento. 43,2 94,2 ,267,1 70,4zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA "
..<235,0
Setor Público 37.510,6 47.995,5 36.065,4 24.053,1 9.242,0
i/'
Seguradoras 669,6 1. 863,5 2.096,7 2.328,7 2.907,ó'zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
c /'dcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
L
...
LEGENDA: N.D. ; Não Disponível
( ); Indica valores negativos
,,/
FONTE: TE IXE1R1t':José Paulo: '~A,s""-Seguradoras como Investidores
IrrsÚ:tucionais no.,Mê·~cado de~ . Capital", Revista Brasi
A Tabela apresentadazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi pigina 14, evidencia que os fundos
mútuos de investimentos durante 1975-1979 apresentaram um
fluxo líquido negativo de recursos, indicando que o
montan-te global dos resgastes de quotas excederam as captações dos
fundos. Para atender os pedidos de resgate pelos quotistas,
precisaram converter parte substancial de sua carteira em
4. Efici~ncia dos Mercados
a) Efici~ncia dos mercados financeiros
De um modo geral, existem tr~s vias pelas quais os recursos
dos poupadores (unidades superavitirias) podem chegar aos
investidores (unidades deficitirias):
1. através de uma operação direta
2. através de um intermediirio financeiro
3. através de mercados financeiros.
Mercado financeiro ~ o conjunto de instituições e procedi
-mentos que visam promover o contato de compradores e
vende-dores de instrumentos financeiros de qualquer espécie.
Os mercados financeiros estão classificados conforme o pr~'
zo do vencimento dos instrumentos financeiros negociadds.Os
dois m~rcados financeiros conhecidos são:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
,
1. o mercado monetário, onde sao transacionados Ln stzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBArumen
tos de elevada liquidez, tais;;:é~mo,LTN, certi.flcados/ de
depósito, letras de câmbio, etc.
2.. o me rcado-vde capi tais, onde são negoc'Lado s instrumentos
de"iongo prazo, tais cómo' açõ.~s-·-:·d ebên tur es , certifica
17.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Intermediirios financeiros e mercados financeiros nao sao
necessariamente independentes; pelo contririo, é comum a
participação ativa de intermediirios financeiros nos merca
dos de capitais, ora adquirindo títulos primirios, ora ven
dendo títulos indiretos.*
A função bisica dos mercados financeiros numa economia con
siste em mobilizar a alocação eficiente da poupança em be
nefício dos investidores, os quais poderão destinar os re
cursos para investimento em ativos reais ou para gastosFEDCBAtO!
rentes de consumo. A eficiência dos mercados financeiros
numa economia é fundamental, se é que deve haver uma ade
-quada formação de capital e um equilibrado crescimento ecozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
~ .
nomlCO.
Na tentativa de medir o desempenho das instituições
finan-ceiras ou do mercado de capitais como um todo, costuma~~e
distinguir duas formas de eficiência: a eficiênci&~locati
va e a eficiência operacional.**
"Para uma discussã<o"êxaustiva desse,1?6p~co, consulte GITMAN, Lawrence J.:"","iP~<~ncípiosde Ad,m-t'hi"stração Finance ira" ,cap. 19,Edit6f~rHarper & Row clCY"B~asil Ltda. ,1979.
~'.." ,
" .~.,;'-'
~*DUESENBERRY, .James-cS'.:"Cri teria for judging the performance
of capi tal Jll-a'rkets",in WU, Hs iu- Kwang & ZAKON ,Alan J. :"Ele -ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
. r ~. •,•.- < '~ ./'dcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ments/~0f Inves trnents",ed. Hol t ,Rinehart and Wins ton, Inc. ,New
b) Tipos de Eficiência
Eficiência alocativa
No processo poupança-investimento, os poupadores destinam
recursos escassos a instituições que se especializam em
canalizi-los aos investidores. A eficiência alocativa de
pende do uso que se faz dos recursos escassos. O critério
é verificar que os recursos deverão estar sendo
alocados-primeiro aos projetos de maior taxa de retorno esperado ,
depois em ordem descendente, aos de menor taxa de retor
no esperado, até que os recursos ~ejam exauridos.
Natural-mente que este critério deveri ser modificado, caso se con
sidere uma taxa de· retorno social, ao invés da taxa de re
torno privado.
Eficiência operacion~l
Diz-se que existe eficiência operacional quando, para
certa atividade, os cus tos sej am minimizados via a5~.·d~~ode
novas técnicas mais eficientes. póf exemplo,dcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAu ,IJ lÍIi~ e r to ser
viço- corretagem, "underwr iting;', etc. - q~.v~·'·ser pr estado
a mínimo custo. Quan tovmazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAí or for a cont~~rência no mer.cado .
pela prestàção dO"s~rviço, tanto.···íi1"~iorserá a busca
minimizaç~o.,é(í'~custo do s~yvf~>o. A legislação, práticas
-~,<;"
19.
sao alguns dos fatores ~ue podem afetar a efici~ncia opera
cional.
Nos capítulos seguintes, a preocupaçao básica consistirá
em verificar a efici~ncia operacional de tr~s fundos
mu-tuos. A regra geralzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé relativamente simples: "Se existem
sinais de que, para uma dada atividade, os custos nao es
tão sendo minimizados nem as instituições estão adotando
~ovas técnicas mais eficientes, podemos concluir que o
desempenho destas instituições é deficiente. Consequent~
mente" seus proprietários ou quotistas estão recebendo um
retorno inferior ao que seria possível obter em outra ati
vidade com risco semelhante."zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA*
CAPITULO 11
FUNDOS MOTUOS DE INVESTIMENTO: RETROSPECTIVA HISTCRICA E
EXPERIENCIA BRASILEIRA
5. Retrospecto histórico da associação de capitais para Lnvestí ment o .
\
Ao procurar as origens da associação de capitais com vista ao investimento, ningu~m deixari de surpreender-se com o fato de que esta atividade ~ bem recente.
Hoje em dia, todos os meios de comunicação sao unâninfés em
di vu l ga r as vantagens da poupança indi vidualélt·:r'~V~s de/ a IzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
.' ~
,/-guma instituição financeira. Propalam que-;' ao aplicarem nu ~.:.
ma caderneta de p.0ú~';nça, os "inv e s.t f"d~res "es tão indireta -dcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
- .',
_.,'.,0
mente favoré'cendo a con s truçâo de novas hab itações; quando ti tu l ar e s de, -quota s de/t~ndos de investimento, estão indi-retamente' coope r'àndo com os investimentos de grandes
21.
sas e indústrias; adquirindo apólices de seguro, estão
indiretamente abrindo a possibilidade de grandes empr~!
timos hipotecários, e assim por diante~ A intermedia
-çao de uma instituição financeira entre os aplicadores
(os que aplicam na caderneta de poupança, os titulares
de quotas de fundos de investimento, os possuidores de
apólices de seguro, etc.) e os tomadores de recursos se
tornou uma realidade inegável a partii do s~culo XIX.
Durante a Idade M~dia vigorou a lei c~n6nica que proi
-bia os juros, reprimindo os negócios e retendo os inves
timentos; mesmo assim, banqueiros de Augsburgo consegui
ram organizar o chamado investimento indireto de capi
-tais, o precursor mais remoto dos atuais investidores
institucionais.
A Revolução Industrial operou transformações profundas
dos costumes, artes, política e filosofia nos países oCl
dentais. Para financiar alguns setores fund amen ta-fs da
Revolução Industrial inglesa, ainda no início"do szyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAêcu loZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
. :
!.'
./
XVI II, mui tas paróquias es cocesas crzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAiaranrjsoc í-edade.s de
inves timento ,conhecidas como "pa rishv'trusts".
, -Mas , somente em 1822, é' que sur gi.u na Bé:fgica l1'~autênti
co fundo de investimento, como atual~ente 6-conceituamos~
a So ciete Gén~}:.a:lede Belgique'~/ Embçyf~ a Bélgica tenha
J _
lhes'o desenvolvimento e prosperidade. Ap6s as guerras na
pole6nicas, o governo britinico se deparou com um excesso
de, capi tais, ao qual se contrapunha enorme demanda de re
cursos na Europa continental. O governo aproveitou a OPO!
tunidade para baixar a taxa de juros. Os capitalistas in
gleses, como resultado, se desinteressaram por
investimen-tos internos e ofereceram seus capitais a empresirios in
gleses de ultrama~. O risco dessa transfer~ncia de
capi-tais era muito grande devidozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAà falta de informações. As
aplicações preferidas pelos fundos eram os empreendimentos
ferroviirios, ações de empresas britânicas na América,Ásia
e África e obrigações de Estados estrangeiros. O
desmoro-namento do "railway boom" em 1845,bem como as crises na
cionais (especialmente da Argentina e Grécia),' levaram mUl
tas dessas instituições financeiras a bancarrota.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
À força de inúmeros malogros consecutivos, os capitalistas
come~aram a entreve~ a mola-mestra dos fundos de investi~~
mento: era preciso diversificar. Com esse objetiv~,surg!
ram os "ave r age- investment trusts", que se dedí.cávam
espe-cificamente à aquisição de obrigações estrange í ra s de e Le="
vada rentabilidade.
.•. t'"'.'.:s{~
No final do século, a, a-t'uaçâo dos banq~ej?fos ingleses" aca
bou por.torna~-~:)nglaterra o
, I
mundo." "
23~
Nos Estados Unidos, a primeira investida no ramo dos fundos
de investimento deu~se em 1893, com a fundação do Boston ..
Personal Property Trust. A balança comercial credora, not!zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
. - a
damente apos azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1- Guerra Mundial,facilitou o crescimento
-acelerado das associações de capital para investimentos di
versificados neste país. Os fundos de investimento prolif~
raram em grande quantidade até 1929 e na sua maioria foram
fundos de capital fechado. Os que se constituiam davam am
pIa publicidade a valorização (capital appreciation), nem
sempre efetiva, de seus títulos, motivando consequentemente
a atuação dos especuladores. Em 1929, assiste-se ao "crack"
da Bolsa de New York, o início da Grande Depressão, quando
os fundos de investimento sofrem enormes perdas; somente a
partir de 1932i é que conseguem novamente retomar o ritmo
do créscimento perdido.
Com a finalidade de disciplinar e sanear o mercado.d>ct'~ções,
.~...,
em 1934 foi criada a S.E.C. (Securities and Exchange
Commis-# .••..
sion) com a atribuição de empreender um es'tudo sobre soc)"éda
,.dcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
. . . • . . . J I '~
des de i-nvestimento. Dentre os Lmimer os excessos corís tata
-dos, incluíam-se o forne ci.mento'{LncornpLeto , i,:r.r""é'ale mui tasZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
, " : r ! _ ~ ; 1 ' i t ~ '
vezes fraudulento de ip::fófmações aos quçz-í's ta s ; a realização
_,.', ~. : . ,-"''O- •
.":.~.~'
de operações nome;rt'~do sem os 'resu-r'S'~sde capital e reser
-_ l '; '>
vas adequa&t1l
!(("
emissão de q~Oit:~~,contendo cláusulasdiscri-••.•~.:'!-'
1Jlil1a:-ru'i;~as que deixavam~i~ atender is prefer~ncias, direitos
trativas; registros contábeis inexatos; concentração
inde-vida ou distribuição injusta de controle. 2 O relatório
-da SEC em 1939, levou o Congresso a aprovar o "Investment
Companies Act" de 1940 - a lei que buscou, através de
dis-positivos regulamentares, assegurar proteção ao investidor
em sociedades de investimento - e o "Revenue Act" de 1942.
A contribuição dessa legislação pode ser atestada pelo ma
ciço volume de valores mobiliários que os fundos mútuos ma
nipulam: 50,9 bilhões de dólares no fim de 1968, incorpo
-rando a economi~ de cerca de 9 milhões de pessoas no terri
tório norte-americano. Tais instituições mereceram a con
fiança do investidor, tendo sua participação percentual
crescido progressivamente desde 1940: de 44% para 85,4% em
1968 entre as sociedades de investimento, e de 10,8\ para
23,8\ entre o total das instituições financeiras.3
2. Bolsa de Valores do Rio de Janeiro : "Fundos~ki·t~os d,ézyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
"'~;'..zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
."'.i·I :"
Investimento:.,..OIny~-st'JnentCompanies ASJ,,,,;;.céa Reso~lúção
-
',,1-,.::;. ;/'"
n9 145, de.,'1414/70, do Banco Ce:g.,:tTâ:"ldo Brasil", 1971.ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
« :
25.
6. Experiência brasileira na area dos fundos mútuos de
investimento.
No Brasil, a primeira incursão neste tipo de atividade
fi-cou a cargo do Grupo Deltec, que criou o Fundo Valéria l,
de capital fechado.
Em 1954, surge o primeiro fundo mútuo: Fundo Brasil. A
partir de 1964, a criação de fundos mútuos se acelera; a
evolução da quantidade de fundos acompanha o interesse des
pertado pelo mercado acionirio junto ao público investidor.
Algumas medidas de cariter legal foram também responsiveis
pelo crescimento acelerado dos fundos mútuos, dentre as
quais vale destacar:
a) a Lei n9 4.595, deFEDCBA3l/lZ/64, que cria o Sistema Financei
ro Nacional;
b) a Lei n9 4.728(a Lei do Mercado de Capitais) ,de 14/zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1/65,
que disciplina o mercado de capitais e estabel~ce normas
para o seu des~nvolvimento;
c) a Resolução n9 18,do Banco Central do Brasil, dé ;18/2/66,
que di origem aos bancos de 'investimento;
d) a Resolução nzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA? 145,dtiBanco Central dQ<'Brasil.~e/14/4/70,~
que trata espe cificame nte da cons'tâtuição e do funciona
e) a Resolução n9 327,do Banco Central do Brasil,de 4/7/75,
que estabelece exig~ncias complementares para a operação
dos fundos mútuos no país. Esta Resolução desencadeia
-um processo de incorporação de fundos mútuos e fiscais
visto exigir capital mínimo para a administradora e o
fundo.
f) a Circular 565 do Banco Central do Brasil, de 2/~/80~que
aperfeiçoa o sistema contábil dos fundos padronizando o
seu plano de contas e estabelecendo normas gerais para
sua operaçao. Após esta Circular, os demonstrativos dos
fundos ficam diretamente comparáveis.
Antes da Lei n9 4.728 que, em seus artigos n9s 49 e 50,FEDCBAtp~
ta do fundo em condomínio (denominado fundo mútuo de
inves-timento, nesta pesquisa) ~ da Resolução n9 145 do Banco Cen
traI do Brasil, a Portaria Ministerial nzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA9 309 da SUMOC, de/
30/11/59, regulou genericamente aceréâ< das sociedades dê in
1'" ••
. ,
vestimento; a regulamentação específica sobre f:U,l'i'tfosde in
, .~ .
.vestimento só apa rec erzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAíatma l.s tarde. LogO"s/'â'""'introduçãodos ",••' &
'primeiros fun<ioso'de<'investimento no B'"'fa'~ilocorreu sem o am
.,.
paro ciar'égulamentação, num mo'fi(éntoem que o mercado de. ca
/<"'p'rfaisera desestrutura-crO'e crescia me r cê de sua própria PQ
27.
7. Tipos de Fundos de Investimento existentes no 'Brasil.
o
presente trabalho tem por objetivo a análise de fundosm~tuos de investimento. Já que alguns tipos de fundos
de investimento se acham regulamentados no Brasil ,convém,
esclarecer primeiro cada um deles, mostrando suas dife
-renças e semelhanças.
o
fundo mútuo de investimento, também conhecidoporfun-do de capital aberto, ou fundo em condominio,
regulamen-tado pela Resolução n9 145, do Banco Central do Brasil ,
arrecada a poupança de inúmeros individuos em troca de
quotas de participação no fundo, representadas por certi
ficados de investimento. O certificado de Lnve szyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAtzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAí.merrt o ,
sempre nominativo - endossável ou não - confere ao
.p
titular uma participação na carteira e nos resultad'Ós do
fundo, proporcional ao número de quotas qu~ representa.
Tais certificados de investimento não
se
negociam emdcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAb o V '"sas de valores.
~~;•..
.v:fo.:..•••.,...& ..•_""'
Para a institu-ição, o produto da veIJ(}a:""'detais certifica ,,'
_....~-:,....;
dos .é·aplicado em uma cartei,t>ã"''''cÜ'versificadade papéis,
que rendem di ví dendos-r'<boní fí caçõc s , juros e c or r eç.ao mo
~-
-
.
netârí a , a).éfI("<íeeventuais ganhos (perdas) de capi tal pr~
"
Esse tipo de fundozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé chamado de capital aberto, porque
no-vas quotas podem ser vendidas e quotas em circulação
podem ser resgatadas a qualquer momento. Por essa razão, o
capital de um fundo m6tuozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé variive1, isto é, o nfimero to
tal de quotas em circulação esti sujeito a variações cons
tantes.
Só lhe é' permitida a emissão de títulos de uma única
espé-cie, ou seja, deve manter uma estrutura de capital finica.
Os fundos rriútuosdependem muito do desempenho do mercado
e da sua própria efici~ncia operacional, contando com rela
tiva liberdade na composição de sua carteira.
o
fundo fiscal de investimento ou fundo 157 é assim chama-"'''':do por causa do Decreto-Lei n9 157 de 10/2/67, que lh~ deu
origem. O investidor em um fundo 157 aplica part e do seu
imposto de renda devido, em certificados'pára a compra de
ações (C.C.A.), emitidos pelo fund~~ Os recursos sao
-
....ves tidos' numa carteira di v ersLf-l'cada de tftul.os, CU) a-: com
posição está sujeita a,ir1Ú~'~ras restrIç...óes Le ga-rs , que li
mi tam a 1iberdaçle aé'cisoria1 dosadm'inist:rlidores do fundo.
Os CCA' s dê:v'~m.ser cons,ervado'sempJJ-áér do aplicador du ran
t'e um prazo defi.nidoc.vapós o qua I se tornam resgatáveis ou,
negoc í âve í s : pa't'á'os ceÁ' s aplicados a partir de 1975, 50%
dos recu rso s pod'em ser resgatados d.epo i.s de cinco ,anqs' e
29.
os restantes 50%, apos s~is anos.
I~icialmente, o instituto permitia que destinassem parte do
imposto de renda líquido devidozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi aquisição de quotas de
fundos fiscais, pessoas físicas (10% do imposto) e jurídi
-cas (5% do imposto). Este benefício, em seguida, foi apenas
mantido para pessoas físicas, i opção do contribuinte, e fo
ram alteradas as porcentagens do benefício.
Os fundos fiscais, segundo o Decreto-Léi 157 em sua forma
original, deveriam fortalecer a estrutura de capital de g!
ro das companhias privadas nacionais, direcionando os recu~
sos ao mercado primário, desenvolver o mercado acionário e
educar os indivíduos a investir em ações. Mais tarde,
per-mitiu-se que os fundos fiscais adquirissem parte das ações
em suas carteiras no mercado secundário, através de bolsas
de valores.
Também, ao longo dos anos, modificou-se o conceito da comp~
nhia que estaria autorizada a levantar capital próprio atra
vés do Fundo fiscal.
Hoj e-r iessa s institu~çoes(' são administradas/por bancos de inzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ve s ti.merrt o ou é'or r eto r a s .
~.-,.",
A instituição do f uad'ó fi sca I veio sustentar o mercado aci o
.'----nirio no Brasil. Ap6s o crack da Bolsa em 1971, os fundos
fiscais paulatinamente se transformaram no grande investi
dor institucional brasi1eiro.*
o
fundo de investimento regulamentado pelo Decreto-lei n91401 de 7/5/75 e Resolução n9 323 do Banco Central do
Bra-sil de 8/5/75 visa captar a poupança de pessoas físicas e
jurídicas residentes no exterior para aplicação interna em
setores considerados prioritirios. Além disso, a
abertu-Ta do mercado brasileiro de capitais para o investimento
estrangeiro representa um esforço no sentido de promover o
desenvolvimento dos mercados de ações e debêntures. Para
realizar este intentozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1 a regulamentação destes fundos
en-volve as suas operaçoes internas com uma série de sa1vagua~
das, que principalmente tomam a forma de restriçõeszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAã
com-posição da sua carieira e de proibições destinadas a evi -'
tar conflitos de interesse e a confinar suas op~rações' ao
mercado de capitais. Sua razão social d eve râ v-cont.er
obri-gatoriamente a exp r es sao "Sociedade de Investimento - De-··
creto-lei n9 1401".'ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
, p C " ~
O fundo de capi tal fechado.s- que foi o mais,..comum no Br,il
até 1964, não se acha'regu1amentado até;:·'~~'p r esen.tê (lata..
.,,-.,;....,
*l:hfi~~stúdodetalhado das cªyaêf~rísticas do sistema financeiro ll-~ciona1
e suas instituiçõe?",-beili<~'omouma aná.íí se hist6rica do mercado
d~~c'~pi-",'~ , , ~'i'
tais brasí Lei.rrf.pode ser encontrado em MORAES JR. ,Jorge Queiroz:'Matket
Perf~rmãn~; of São Paulo Stock Exchange,cap.I(Tesede doutoramento apre
,,;(":
31.
Seu capitalzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé fixo, isto é, o número total de quotas em
circulação nao sofre flutuações, nem é resgatável. Dife
-rentemente dos fundos mútuos, suas quotas são transaciona
das em bolsa de valores como as ações negociáveis de qual
quer outra companhia, estando seu preço sujeito às leis
da oferta e procura. Além disso, o fundo de capital fe
chado pode emitir diversas classes de quotas .zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
8. Considerações sobre a Legislação relativa aos Fundos
Mútuos de Investimento.
Os p~imeiros fundos que se instalaram no Brasil, operavam
sem o amparo de uma legislação específica que lhes
autori-zasse a constituição e o funcionamento. Os que se forma
-ram até 1965, organizaram-se sob a forma de condomÍnios,se
ja de capital aberto, seja de capital fechado.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
A razao de terem-se constituído como condomínios se deveu
a "inviabilidade legal para a formação de fundos de
inves-timento de capital aberto como uma típica sociedade
anôni-ma brasileira". Os fundos de investimento preferiam ar
ganizar-se como condomínios, e não como sociedade anônima,
por dois motivos:
a) sob a forma de sociedades anônimas, nao lhes era
permi-tido o uso de capital autorizado;
5J como sociedades anônimas, estavam proibidos de adquzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAí ri'r
.,,'
as próprias quotas mediante 'a ap-I'i caç âo de Lucr-o-s"acumu
lados ou capital excedente~
A importância da,·'t~ido Mercado de..I"CXpitais deZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
,." ,,: j. .'
1965, no
.•.}.
que se, ré"íkre aos fundos mutu'ô's",é ter p ermitido que .'"
"
eles
r-évestissem a forma a~n6hima sem os inconvenientes ci tados,
33.
próprias quotas mediante a aplicação de lucros acumulados
ou capital excedente.4
Embora o objetivo da legislação tenha sido transformar os
fundos sob a forma de condomínio em verdadeiras socieda
-des an6nimas de capital autorizado, at~ mesmo isentando
-de encargos fiscais os atos relativos a tal transformação,
o fatozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé que a grande maioria de fundos mútuos brasileiros
continuam sob a forma de condomínios.
v : ;.:
O significado que teve a Resolüçao n9 145 do Banco Central,
de 14/4/70 para os fundos mútuos de investimento e compar~
velzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAã repercussão da Lei n9 4.595 para o sistema bancário.
Basicamente, novas disposições regulamentares relativas aos
fundos mútuos, introduzidas após a Resolução n9 l45~
tive-ram cariter complementar, não revocatório.
'.J' .:';'dcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA~ !f'
4. Del tec, Pariamê rí.ca ,S .A.:"Ós Mercados deÇapf'~ais do Bra-siI, pá g . 1 21- 1
?,é~.'r'f~'
edição, 19 7 8;,.>He"'s'~ ,G e~ a 1d o e tal i i :-- ,l'.~~,> • .,"ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA. ; ; ; i ; : j . ~ , . , _
Inve stí.ment.es' e Mercado de C~ptPãís, capitu lo XIII,pag .
ASPECTOS PRINCIPAIS DA LEGISLAÇAO CONCERNENTE AO SISTEMA DE
FUNDOS MOTUOS DE INVESTIMENTO.
A seguir, sao apresentados, de forma sumária, os aspectos
fundamentais da legislação concernente ao sistema dos
fun-dos mútuos de investimento.
I. ADMINISTRAÇAO
1.1 - Instituições ~utorizadas
Tanto bancos de investimento como sociedades corre
toras estão autorizadas a administrar fundos
mu-tuos de investimento, desde que satisfaçam a algu-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
-
.mas eXlgenclas.
1.2 - Exigências
As administradoras deverão manter departamentos tic
nicos especializados que proceda~ i análise de in
\
vestimentos. Quando a administradora for.vuma socie
'dade corretora, há ainda a 'obrig~ç~~~dicional de,
apresentar patrimônio líquido .nâo inferior a
c.r'f:.
,,'
5.000.000,00 para que po-ssa exercer tal at-í':idade.·
1.3 - Obrigé:!.ç,õ'ê1
§:;'direitos e obj etiy,;.0'S',i~'~aadministradora
"'~A administradora deveertíp'~nhar-se eTIl ,proporcionar
aos condôminos ....vâlorização ,de suas quotas e/ou r
eri-diment-cr~"';dequado, atravé s da aplicação dos recur
35.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
e valores mobiliirios, com obs~rvincia dos
princi-pios da boa t~cnica de investimento.
Para realizar este objetivo, ela tem o direito de
praticar todos os atos necessirios a
administra-ção da carteira, observadas determinadas limitações
previstas na legislaçãb.
Entre as obrigações da administradora, Vale destacar:
1. cumprir as disposições contidas no regulamento do Fundo,
registrado no Banco Central do Brasil;
2. arcar com os gastos referente~ i contabilidade e ~egis
-tros próprios;
3. arcar com os'gastos referenteszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi propaganda do Fundo;
,.
4. fornecer diariamente i Bolsa de Valores da local·1dade de
sua sede para divulgação o va lor da quota" Ó valor e da
ta da última disttibuição e o valord.o/pa trimônio 1
iq,t{r-do iq,t{r-do Funiq,t{r-do.dcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
.~ 'if:~ > -' / ..1 ." ," ,ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
A administradora de urTr'4!'fundomútuo pode, f'azer jus a dois ti
.'.,
pos de receita1"'""i{saber: a taxa d~;;r~;resso e a taxa
---:;.' .. ,,,,,~'
anual
de ~4m~iífi~'tração. A prime~,~.a":"'"a taxa de ingresso, o
inves-tidor pagai adminis.t~rá~ioraao adquirir quotas. Essa taxa
é regressiya'~"fsto ê , decai porcentualmente, i medida que o
inv~s~trêf~raplica novas quantias no fundo, podendo variar
entre 2% e 9% sobre o montante investido.A segunda, a taxa
dendo atingir at~ 4% sobre o valor anual m~dio do
patrim6-nio líquido do fundo.
Portanto, a administradora nao participa dos lucros aufer!
dos pelo fundo; eles pertencem aos quotistas, e devem ser
distribuídos aos quotistas proporcionalmente is quotas'que
eles possuem ou ser reaplicados mediante capitalização dos
resulzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAtado s ,'
11. CARTEIRA DE APLICAÇOES
11.1 - Composição
Os limites de composição para as carteiras dos
fundos mútuos foram primeiramente estabelecidos
pela Resolução nzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA9 145 do Banco Central do Brasil.
Outras resoluç6es.vieram incluir novos títulos~
como alternativa de investimentos dos fund'ós e
modificar os limites de composição para suas car
teiras (Resol~ções 164,189 e 219 do Banco Centra~r/'
do Brasil). Atualmente, vigora o dispostp/'no
. "..--~.~'
• ~;5?
item VII da Re.s-o'luçâo n9 327 que d,e,pé'-rmina:ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
- ;; ~ , V ! ; ' ,~
,:'-,..;.(.:.
a) 60Jf,;{<nomínimo, do valorF~g"f<jbaldas. aplicações'
~ ,: .y ...'.l.:;:~-'i,i~~
serão representados.iPO':tações ou debêntures
con--,~dcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
4 - ;- P " '"
versíveis ~m,a·ç·ões, adquiridas em Bolsa de Valo
37.
mentos devidamente registrados para oferta
pu-blica no Banco Central do Brasil;
b) os recursos remanescentes ~oderão ser
apli-cados nas seguintes alternativas de investimen
to, isolada ou cumulativamente:DCBA
1 . disponibilidades, titulos da divida pfiblica
federal e deb~ntures;
2. titulos da divida pfiblica de Estados ou Mu
nicipios, observado, neste caso, o limite de
10% do valor global do fundo;
3. letras de câmbio com aceite de instituição
financeira e d~pósitos a prazo, com ou sem emis
são de certificado, observado~ no total de apl!
caçoes da espécie, o limite de 15% no valor gl~
bal dó fundo;zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
.,.-:'
4. outros titulos que venham a ser autorIzados
pelo Conselho Monetário Nacional.
11.2 - Div~rsificaçãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
,,~.'"
As primeiras d is'posiçôe s regulame,r.t(~;esacercadcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
_ ," ,.,,;f< :Y "':'"
da dive.r's'í f icação que devee*,'is tir na carteira
-d'esociedades de inv.:.e-s'ttmentosão encontradas na
"'....
Po r t.arí a vn? 3,0"9/doMinistério da Fazenda -
ane-.; ",../
XO ã CiT2~lar n9 43 da SUMÓC,datada de -30/11/59:
a) não mais de 10% do valor total do fundo
única empresa;
b) cada fundo devia ter uma média de no
máxi-mo 5% do seu valor total, aplicados em cada em
presa.
Atualmente está em vigor, para todas as
apli-cações do fundo mútuo, o que dispõem os itens
VII e VIII da, Resolução 327 do Banco Central
do Brasil:
a) o montante de aplicações em títulos de uma
única empresa nao deverá exceder 10% do total
das aplicações do fundo, nem representar - no
caso de ações e deb~ntures conversíveis em
ações-mais de 10% do capital votante ou mais
de 20% do capital total da mesma empresa;
b) a média das aplicações por empresa não po
derá exceder 5% do valor total das aplicações
do fundo;
c) para aplicações em letras de câmb'io com
aceite de instituição finaIÍé~ira e em depôs!:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
0-' .".zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
.
...-tos a prazo, com ou sem emissão de c e r tí-f'íc
a-../'::'
do, ob s e r va.r=se+â o teto de 5% d o. -vâ Lo r gl'o
baldo fundo, para cada c9-n'Jlíntode Lnve sti
-....•r&?-;;~~;·~,·
mentos em título~.",e"'~;·trêpôsitos de r e s p on s ab iLj
.• ~~~~:~.••~-5::J .~
dade de i,nS"1:1tuições de um mesmo grupo
39.
11.3 - Proibições
A Resoluçio nzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA9 327 do Banco Central do Brasil
no seu item IX estabelece que os recursos do
fundo nio serio aplicados:
a) em títulos de emissio ou coobrigaçio da
instituiçio administradora ou de empresa a
ela ligada;
b) na subscrição ou aquisição de quotas do
próprio fundo, de outros fundos de investimen
to ou de ações de sociedade de investimento.
Os fundos mútuos nao podem aplicar seus
recur-sos em títulos de cr~dito particulares, nem
realizar operações de cr~ditoe de financiamen
to.
111. CONSTITU1ÇAO
111.1 - Exig~ncias burocriticas
O Capítulo I da Resolução n9 1_L,l5"-~0 Banco Ce n-ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
» :
~ ,";' + .,,-'
tra I do Brasil dispõe s()hr:~-'-'exig~né:iasbur,9-etí'
ticas para se c()ns,eit:uirum fundo mútH'6~'/A conszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
.",,'0
ti t.uiçào ,d,e'~:-Y;ovosfundos mú t~Q.,s,·"'ã~invest imento .~,-"":". . ...•...-..,.'
dep~eí~deri de prév ia aut.o-r'I zaçào do Banco Central
do Brasil e proe-e-ssar-se-â por
escritur.a,públi--'
ca que 0óntenha a qualificação dos seus fundado
-~---res, entre os quais precisa figurar uma insti
-tuição financeira que poderá ser banco de inve~
timento ou sociedade corretora. Nessa escritura
deverá ser reproduzido o regulamento do fundo.
Embora seja relativamente simples para pessoas
interessadas constituírem um fundo mútuo de in
vestimento, no Brasil esta iniciativa tem
esta-do a cargo das próprias instituições financeiras,
queFEDCBAassim fazem levadas por duas razões básicas:
1. economia de escala, já que podem centralizar
nas mãos de uma única administração e prestação
de inúmeros serviços;
2. criação de um novo sistema de captar recursos
dentro da mesma instituição financeira.
III.2 - Exigência de capital mínimo
Os fundos mútuos de investimento sao obrigádos a
manter um patrimônio líquido mínimo.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAdê' Cr$ ...
5.000.000. Por patrimônio líquido entende-se a"....zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
., .~
.sorna do disponível ,J.Ilais·o valor da ca rteí.râ ,mais
valores' a rec.eãe'r , menos as exigibilitl~des. Por
-outrosfado , o valor da carteir-a/~ obtido mediante
-
.-ava lí açâo dos tí tulosqtfe compõem a carteira.
Pa-
-~-ra efei to de a-v'á1iaçãodas ações .irrt eg r-antes da
doúl-41.
timo dia em que foram negociadàs em Bolsa ;
quando nio forem negociadas em Bolsa~
toma-se o valor patrimonial, com base no 6ltimo
balanço da empresa, se inferior ao nominal,
e o valor nominal, se este inferior ao valor
patrimonial.
IV. DESVENDAMENTO
IV.l - Aos cond6minos e investidores em geral
As administradoras do fundo m6tuo de investi
-mento deverão:
1. fornecer informações aos cond6minos quando
solicitadas e publicar, em jornais de grande
-circulação nas praças onde funcionem, informa
-ções previstas no regulamento do fundo;
2. fornecer aos condôminos, pelo menos seme st.raIzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
.•1"';'zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
..,..
mente, informações detalhadas sobre o y,alôr e a
composiçio da carteira do fundo, a:Te~de cóia oudcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
.o =
resumo dos relatórios da dix,:eiôria e dos pare,cé"'':::ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
. > : . ; . "
res dos. auditores. A.lem/disso, a admin~s<f'~~dora
do fundo deyerã';~:~bservar o
cont~,ú.d'"{"obrigató-· d . . .
rio de t'ô'a~texto pub Li.citâT·Yó/i~presso para ofer
t~a';"'dequotas,an6nci9/·d'{('~romoçio do fundo, ' Ln -,
.,;-' » :
1. a taxa de ingresso, corno porcentagem da apl!
cação total do investidor;
2. a taxa anual de administração cobrada no
se-mestre anterior, expressa corno por~entagem dozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I
patrimônio líquido médio do fundo no mesmo pe
ríodo;
3. o montante rlos encargos e das despesas
debi-tados ao fundo no semestre anterior, excluídas
apenas as despesas de administração (item 2),e!
presso corno porcentagem do patrimônio líquido
-médio do fundo no mesmo período.
IV.2 - As autoridades e'entidades do mercado financeiro
e de capitais.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
A administradora do fundo mfituo de investimento
deverá proceder ao desvendamento de infimeras
in-formações:
1. às Bolsas de Valores da localidade de-rsua se
de: deverá fornecer ,diariamente, p'i,'v'i'~-orda
quo-ta, o valor e da ta da íiItima"dis tribuição e o/'V:~
.:..'"
lor do pa trimônio
lrq:(I-:t~~
do fundo; _'-",J';-;r'/~: :,:", '.Jtf"'v" .
2. ao Departarn~~to do Mercado de Ça~tais e
. ~~~dcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
.»
ao ",..'
DeparNfní~~to de Fiscalizaç~o""~crc;YMercado de
Capi-.,.)-;'~'
tais, do Banco Cerrtr a-r'FdoBra s Ll : deverá remeter,j~
43.
monstrativos di composiçio da carteira de
fun-dos,valor da quota, número de participantes e
de quotas em circulaçio, valor das vendas e res
gates de quotas efetuadas no mês, valor da
car-teira e outros dados que venham a ser exigidos
pelo Banco Central;
3. ao Banco Central do Brasil: deverá remeter os
balanços gerais dos fundos, acompanhados de
de-monstrativos das rendas e despesas que porvent~
ra ultrapassem 5% dos respectivos totais.
IV.3 - Fiscalizaçio
Para fiscalizar os atos e fates administrativos
da administradora,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
.:0
Departamento de Fi scaLâ z-á-:do Mercado de Capitais do Banco Central,dc> Bra-,
szyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAil 'fará inspeções periódicas na sJ.la~'·contabili:-,
.,-dade, registro e documentaç~~, 'para verificar se,
.~.'
as disposições do regul,a:iíl~ntoestio sendo" cump ri>ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
e
-das. No intuito de' resguardar a ve:ça:-t'i'dadedas
. » : ,
d emons traçôe's financeiras dos. fundos, e-stes deve
,,"
rio subme te.r+se obrigatoT"ramente ã auditoria
in-dependente.
v -
ASSEMBLEIA GE,RJ\L"".' DE CONDÔMINOSSão~'décom:pe,tência privativa desta Assemb lêia as
seguin-tes' atribuições:
1. tornar, anualmente, as contas dos
administra-dores do fundo e deliberar sobre o balanço apr~
sentado pelos mesmos;
2. alterar o regulamento do fundo;
3. deliberar sobre a liquidação ordinária do
fundo;
4. deliberar sobre a substituição da administra
dora.
Admite-se ainda o proces~o de deliberação por
consulta, mediante carta ou telegrama dirigido
pela administradora a cada cond6mino, nos casos
em que se deseja alterar o regulamento do fundo
ou se delibera sobre a liquidação ordinária do
fundo. EntretantQ, a alteração do regulamento
do fundo, prescinde da assembl~ia geral ou de
consulta aos cond6minos, sempre que se _tratar'
de adaptação do r.egulamento do fundo a .exí gzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
êri-cia do Banco Central.
VI BENEFIcIOS FISCAIS
Vd sando-ra fortalecer o merc-adõ s ecund-âr i.ot.:e
.le-var o investidor ao investiment'o indireto atra
____ __.. 1 ..
-ves d e vap Lí.ca.çõe s junto aos fundos mútuos,
45.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
centivos fiscais tanto ao fundo como ao seu
quotis-ta.
Os rendimentos auferidos por um fundo mútuo incluem
dividendos recebidos, bonificações, juros ativos e
correção monetária, além de ganhos dzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe- capi tal
obti-dos na venda de títulos. A Lei do Mercado de
Capi-tais isentou os rendimentos dos fundos do imposto
de renda incidente sobre as sociedades de investi
-menta, desde que distribuam anualmente os lucros
auferidos. A maioria dos fundos possui em seu reg~
lamento a cláusula de reaplicação automática desses
resultados, de modo que a distribuição de resulta
-dos se faz via capitalização na compra de novas qu~
tas, pelo valor das mesmas ex-distribuição. Este
expediente evita uma descapitalização do fundo, que
ocorreria caso o fundo distribuísse seus resultad6s
em dinheiro.
Os quotistas de um fundo mútuo se beneficiam dó se
guinte incentivo fiscal: isenção para oS'resultados~
distribuídos pelo fundo, os quais também não terão
sofrido retenção 40 imposto de renda na fonte.*
•
.* As distribuiçõesde fundos cujo objetivo exclusivo seja o de.apli-, ,
car recursos em carteira diversificadade títulos de renda fixa,s~
METODOLOGIA PARA A AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE
FUNDOS MOTUOS
A metodologia usada neste trabalho foi desenvolvida e testa
da anteriormente em outros mercados, tendo sido comprovada
sua eficiência na avaliação do desempenho de carteiras de
títulos. Entre nós, essa metodologia foi aplicada e
adapta-da às peculiariadapta-dades de mercado acionário brasileiro no p~
ríodo de 1968 a 1972.*
9. Hipóteses
O principal objetivo deste trabalho é avaliar o desempenho
de três fundos ~fituos de investimento,o qual será fornecido
pelo cálcuio da taxa média de retorno do fundo, do risco ex
perimentado pelo fundo e de outros indi,cadores que serao dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
,
47.
base para comparar o desempenho dos fundos entre si e
pa-ra compapa-rar este com o desempenho de urna carteira di~ersi
ficada e nio-administrada de aç6es.
A seguir, serao testadas algumas hip6teses relacionadas ao
objetivo principal, que se constituirio em investigações
adicionais desse trabalho. Será feita urna tentativa dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
.
.'
elucidar as seguintes indagações:
1. a aplicaçio em quotas de fundo mútuo representou prot~
çio contra a inflaçio?
2. o tamanho de um fundo influi sobre o seu desempenho?
3. o montante de despesas de um fundo influi sobre o seu
desempenho?
.4. outros fatores há que poderiam justificar a qualidade
do desempenho de um fundo?
10. Amostragem
Já quezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe
-
intuito dessa pesquisa avaliar o desempenhadosfundos mútuos individualmente e em conjunto tornando como
ponto de referência a lucratividade geral do mercado de ações,
seria recomendável considerar o universo dos fundos mútuos
-existentes no período. Agindo dessa· forma, automaticamente
seriam eliminadas falhas derivadasdo processo de amostragem.