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Avaliação da performance dos fundos mútuos de investimento

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Academic year: 2017

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(1)

"

r

DCBA

1198700857fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

: 1111111111111111111111111111111111111111qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

- - j

1 .zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

--I- '.

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AVAlIAÇÃO ·b.)l.PÉ~'iFÔ8Mf\NCÇDOS FUNDOS'MUTUOS'.DE' INVESTIMEr~TO' .

. .~ .

.

,

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8arjt:aExaminadora •

. .,;,. .. 1 1 ) ..' .' . ~ .' :'~ " " ,-~ - '- ;',:~ . Prof .' Examiriado~:".iJo5e,';Carlos._ • i'::~ Gui.maréGs;'

AI,cantara

• • '. . ~ • e ,', '~, '

. .... _. . ....-r·'~.~~.

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.

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.Prn

f ~:'.

;Álkimar:RÚa31

ro"

Moura

". .". .'" .

"

(2)

"

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

FUNDAÇ~O GETÚLIO VARGAS

..

ESCOLA DE' ADMINISTRAÇÃO

DE EMPRESAS DE SÃO PAULO

, I /

.CLAUDIO AUGUSTO DE LIMA MANASSERO

r---zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

co <;

r---ID

cofedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Fundaçao G etulio V argas Escola de A dm lnisbclçA o de Em presas de sao Pftulo BibliotecaDCBA

1198700857

AVALIAÇÃO DA PEPFORMAf\.JCE

DOS FUNDOS MÚTUOS DE INVESTIMENTO

"

'Dissertação

apr-eaerrte

da no Curs9 de

Pós-Gradua-ção da .FGV/EASESP

Area de concentração:

Administração

Contábil

e

Financeira,

como requisito para obtenção

de

ti-tulo de mestre em AdmiRistração.

Orientador: Prof. José Carlos G. A16ântara

são Paulo

(3)

i7E~cola de Administração de

~Empresas de São Paulo

Oa t azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

r.o

do Ch,m,d,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

D~

66

~~,,~~.&-..

\""\ '2-IQ

rdt.--N.o Volume Jistrado porrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

gç~~dPr

·ol~

/ ~,'

SP-00021033-5

(4)

. :f\gra.dedmentos

Desejo agradecer ao Professor José Carlos G. 'Alcântara, meu professor

orientador no programa de mestrado e para esta mDnografia. Suas observa

ções sempre foram precisas, úteis e encorajadora.s.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

.

,

qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

I

Algumas outras pessoas também foram extremamente importantes para o

de-senvolviínento deste trabalha, edesejarie deixar aqui regist,rado o nieu

particular agradecimento BO Joaquim da Coste Oliveira e Bas

i

Lí.o João

RamalhD Antonio pela pesquisa e organização dos dados, e

à

Márcia .pela datilografia .

. Por último gostaria de agradecer

à·

minha esposa Rosalina Mal~ia e aos

meus filhos José Eduardo e Daniela pela ~mpreensão e apoio constante3.

(5)

/zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

íNDICE

----Lista

de Tabelas, •

iv

lista

de Gráficos

fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

.li

vi

Lista

de Anexos

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

.

vii

Capitulos

I.' Introdução

01

lI.

Caracterização

da Ind~stria

de Fundas

Mútuos

05

lI.l. História

05

11.2.

A Indústria

07

'11.3,

A Amostra

"

12

'III.

Análise

da Retorno

19

IV.

Análise

do Risca

47

V, .

Conclusões

.

,

.

" 63

Anexas,

64

Bibliografia

101

(6)

LISTA

DE

TABr.LAS

- Participação

dos Investidores

Institucionais-

Evoluc,..:ão

das' Carteiras'

02

_ Evoluç.ãoda

Indústria

de Fundos

Mútuos -

1967/84 ••zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

.

. . .

.

. . .

. 08

_ Movimentação

de Cotas

dos Fundos

Mútuos

-.

1972/84 . 09

_ Composição

das Carteiras

dos Fundos

Mútuos

-

1979/83

• 10

_ Evolução

do Patrimônio

Liquida

dos Fundos

Mútuos,

Segmentados

em

Fun-dos de Renda Fixa

e Fundos

de Renda

Variável

-

1979/83 •• . • • 11

Participação

dos 5 fV'.aiores

Fundos

no Patrimônio

Total

da Indústria

- 1979/83 . • . .

.

. .

.

· 12

- Caracterização

da Amostra

de Fundos

Mútuos

-

1980/83

.

.

..

.

..

. .

· 14

- !::voluçãodo P t ' "'.

a

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAr-amoru,o

L'

J.qUJ.o

lo

Fiesl (Oeflator

IGP)

da r~ostra

-- 1974/83

a Preçps

de Dezembro

de

1973

. . . .

. .

.

.

·

15

-

Evolução

do Pi':ltrj.m~nio

Liquido

Real

(D~flator

índice

BOVESPA)

da

Amos-tra - a Preços

de Dezembro

de

1973 17

_ Evolução

da Participação

das Aç.ões nas Carteiras

da A'11ostra-

1979/83. 18

-

Fundos

MúttJOS de 'Investimento

-

Distri~uição

de Rendimentos

. ·

·

·

·

·

21

-

Taxa de Retorno

Nominal

dos Fundos

Mútuos

da Amostra

em

1974.

·

·

·

·

·

28

-

Taxa de Retorno

Nominal

dos

Fundo s

Mútuos

da Amostra

em

1975.

·

· ·

·

·

29

-

Taxa

de Retorno

Nominal

dos Fundos

MCltuos da Amostra

em

1976.

·

· · ·

·

30

-

Taxa de Retorf.'lo

Nominal

dos Fundos

Mútuos

da Amostra

em

1977.

·

·

·

· ·

31

-

Taxa de Retorno

Neminal

dos Fundos

Mútuos

da Amostra

em

1978·

·

· ·

· ·

32

de Retorno

Nominal

Fundos

~

Amostra

1979 . 33

-

Taxa

dos

Mutuos

da

em

·

·

· ·

-

Taxa

de Retorno

Nominal

dos Fundos

Ml~tU05

da Amostra

em

1980.

·

·

· ·

·

34

-

Taxa de l=letornoNominal

dos Fundas' Mútuos

da Amostr-a em

1981.

· · ·

·

·

35

-

Taxa

de Retorno

Nominal

dos Fundos

Mútuos

da Amostra

em

1982·

·

·

36

(7)

"'"

Taxa .de .Retorno :Ndminal

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAdoszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAFundos

Mút~JOS ·da Amostra

em

1983 37

41

42

:-Taxas

de Reter'no Acumula da e Média

{geométri ce }::

-

1974/83 .

'-:'

Classi ficaçeo

Anual dos Fundos

:da,Amostra

~ 11etorno t"xtraOrdinririo Médio Mensal

Acírne

das Taxas

das LTN's

:- Risco Total' (medido pelo

desvio padreo)-

1974/83 . . . .

1974/83 46

49

_ Distribuição

de Frequ~ncia

do Risco Total

.••.•••

' •..•...•

50

,. Medida de Desempenho

de Sharpe

• •

.

.

.

• ..• 53

--

Coeficiente

Linear,

Angular

e de Determinação

dos Fundos

Mútuos

·

.

.

58

,....

Distribuição

de Frequ~ncia

do Risco

Si.stemático (Betas)

.

. . .

·

59

=-

Medida

df3

Desempenho

de Treynor.

. .

. .

.

. . . .

.

·

·

·

... 62

.,..

Relação

dos Fundos

e

Administradores

.

. .

.

.

. .

·

·

· ·

·

· .

68

"

Valorização

Mensal

Ajustada

dos Fundos· da Amostra

-

,1983

·

· ·

· ·

·

.72

.,..

Valorização

Mensal

Ajustada

dos Fundos

da Amontra

-

1982

·

·

·

7t.l

Valorização

Mensal

Ajustada

dos Fundos

da Amostra

1981

·

,

·

·

75

-

Valorização

Mensal

Ajustada

dos Fundos

da .Amostra

-

1980

·

·

·

·

·

·

·

78

.,..

Valorização

Mensal

Ajustada

dos Fundos

da

Anost.ra

-

.1979

·

·

·

·

· · ·

80

-

Valorização

Mensal

Ajustada

dos Fundos

da Amostra

-

1978

·

· ·

·

·

·

82

-

Valorização

Mensal

Ajustada

dos Fundos

da Amostr.a

-

1977

·

·

·

·

·

·

84

Valorizaç.ão Mensal

Ajustada

dos Fundos

da

Amos t r-a

1976

·

· ·

· · ·

·

86

-

Valorização

Mensal

Ajustada

dos Fundos

da Amostra

-

1975

· · · ·

·

· ·

88

.,.

Valorização

Mensal· Ajustada

dos Fundos

da Amostra

- 1974

90

~ índice G~ral

de Preços - Disponibilidade

Interna

- Acumulado

no

Perio-do 1974/1983. .". . . • . . . •

.

.

.

.

.

.

.

.

. .

.

92

93

Correção

Monetária

Acumulada

no Pedodo

1974/1983

_ índice 8ÓVF.SPA -'Valorização

Acumulada

no Período

-

1974;'1983

- LTN - Rentabilidade

Acumulada

no Período

-

1974/1983 • • 94

.

.. •.

.

.

95

(8)

LIST A DE GRN=rCOS

- Taxa

de Retorno

Acumulada

do índice

80vespa

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe das

LTN's

Defla-.c:i.onadopelo

IGP -

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1974/83 . . . • • .• •••. 39

r1etorno Méd,io Nominal

dos Fundos

da· Amostra

X Patrimônio

L:f.qúi-.do

Reai

Médio

(IGP) • . .

'.,'

• • • . • • . •

44

- Re.torno Extraordinário

Médi.o Mensal

X Risco

Total

(Desvio

Padrão)

..

51

- Retorno

F.x.traordinário Mensal

do Fundo

Alfa X Retorno

Fxtraordi-nário Mensal

do 80vespa

...

56

, ~ . ,

(

)

Retorno

Extraordinario

Medio

Mer)sal X Risco

Sistematico

Bet as

60

(9)

/zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

LIST A DE A~J[XOS

A~ Regulamentaç~6'do5 Fundos M~tuos de Investimento' . • . . • . • • . 65gfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

B . Relação 'dos Fundos e Admini.stradores .

.

.

,

.

.

.

.

67

C. Dados Básicos Utiliz.ados no Trabalho. . . . •

. . . .

.

.

.

.

.

71

(10)

I. INTRODUÇÃO

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o

desenvolvimento

do mercado

brasileiro

de valores

mobili9rios

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

ê

relati

vamente

recente.'

Não obstante,sua

contemporaneidade

face a mercados

tradicionais

de

out ros paisesj tem..•

se verificado

um crescente

nivel de atividade

e so

-fisticação

nos negócios,

a ponto, de colocar o investimento

8m ações

en-,tre aqueles de maior

importância

frente ao leque de aplicações

financei

ras disponiveis.

"

Quanto aos participantes

desse mercado,

vem-se

destacando

de forma

cada

vez mais expressiva. os investidores

chamados

de institucionais"

ou se

-ja, aqueles

que, ,ou por determinação

legal

(compulsóriOS),

ou por

~bje-tivo próp:-,io(voluntários),

mantém

carteiras

significativas

de tftulos.

Uma observação

ao quadro

seguinte

I

permí.te identificar,

segundo

dados

do Banco Central,

os principai-s investidores

institucionais

do mercado

brasileiro.

(11)

-Errata

1)

Na pâqiria 19, onde se lê na descrição

dos elementos da fórmula,

"Cj", leia-se,

"Fj".

2)

Na página 25, onde se lê "N

F

=

No.d"

leia-se

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

VEX

"N

=

No

+

No.d"

F

VEX

3)

Na Págilia

53,-

incluir

sinal

de menos.

(12)

- PARTICIPAÇÃO DOS IWESTIOGRES l:iSTITUCIONA1SzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

E'/OlUÇÃO DAS C~RT[ IRAS - Cr~ bil h.?CS

1930 1 981 1982 1983

l1iVES T lOGRESzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

VALO~ES

%

VALoRES <! VALORES

%

VALORES

%

COR~E}jrES

CO~~E:mS

."

COI1RCHES

CORRENTES

..

I

E~i. PREV IDLle I A PR 11AOA

133,9 54,1 385~OrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAô2,5 10127,9 69,9 4.354,4- 55,3 FECHADAS

FUiOOS F I SCAI S 56,6 .23; 7 116,5 18,9 233,5 . 14,5 871,a 13,i

I IfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

--,\

SE~URAJORAS

I

It8,9qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1907 100,4 1

s.s

203.5 . 12.~6

I

521~ 7

7,S'

I

I

1~8+

i

FUI()OS V,úTUOS 1;,6 7,5 1,2 31 ~ 3

1,9

I 497,4-

7,5

i

I

".r:;J

. GiT. PREV lDU!C I A P RIVAJA I

I

3,9 0,5 12,1 0,8 I

404.9

6,1

-

I

:'8ERT~S I

I

gfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

soe.

l'i'lEsL DE CAPlfAl.

I

I

1,7

0,7 2,8

0,5

4,4- 0,3 I 15,8 OgZ

I

ES

TRAil3E

I RO

I

I

I

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r o

TAL 247,

?

100,0 516: 1 1 OO~O 1 1.512,8 100,0

6.66Ó.O

100,0

I

o

ro

(13)

-

0:3 .-

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Nota~se a participação

relevante

e crescente

dos Fundos

de Pensão,

cuja

consti tuição

em bases sólidõs e partir

da Lei

6435

de

15.07.77

pa:'3SOUa

dar sustenção

e novo impulso ao mercado

de titulas

e valores

mobili~-rias e ao de ações em particular.

Não menos

significati.va, ainda que sensivelmente

menor,

é a participação

obtida pelas companhias

seguradoras

e Fundos Fiscais,

ou corno mais

comu

mente conhecidas

Fundos

157.

Em último lugar, e só a partir

de 1982 regisb~ando

uma inversão

na

ten-d~ncia de queda de participação

relativa,

encontram-se

os Fundas

Mútuas.

Neste contexto

estrutural

torna-se

relevante

verificar

qae I tem sido

o

desempenha

desses investidores.

De acordo com esse panorama,

caso o critério

de parlicipaç;o

relevante

fosse seguido, o presente

trabalho

deveria investigar

preferencialmente

os Fundos

de Pensão

e por último os Fundos

Ml~tuOS. Contudo,

aqui

esbar-rou-se em alguns problemas:

Os

Fundos

de Pensão,

de constituiç~o

relativamente

recente,

nao forna

-ceriam a série histórica

necessária

paro uma verificação

conclusiva.

As

cer-be.izyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAr-as

das companhias

de seguros air.da que com uma série'

dada·-dos mais extensa,

impedem

esse tipo de avaliaç~o,

pois as informações

dí.sporrlvaí.s

regü;tram

apenas saldos consolidados

em final

de trimes

tre, não individualizando

as aplicações

par empr-esa nem tão pouco

a

rentabilidade

obtida.

,o.s

carteiras

dos Fundos Fiscais

enquadram-se

nas três cri terias

abordados:. possuem

série hist6rica

relativamente

longa

(o Decreta-Lei

nº 157, que criciu.tais Fundos

é

de 10 de fevereiro

de 1967), as dados

Elispunfveis são i"ndividuali.zadospar Fundo, bem cama a rentabilidade

obtida pLlr estes também o é. Contudo

tais Fundos

têm uma caracter:f.sti.

ca de compulsoriedade

de aplicação

que lhes retira a apelo

mer~adoló-gico da livre movimentação,

podendo

par conseguinte

prejudicar

a

efi-ciência administrativa.

Este aspecto,

que poderia

provocar

distorções

(14)

Instru-oa .-

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

..

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

çao Norms.tiva da Secretaria .da fieceita Federal nº 100; de 14.12.82,

foram pr'e tí.carnerrt e extfntos, levando a que não fo s sem ccns í.cer-aríon na

pesquisa. É sempre interessante destacar- que a observação de r-esul,

ta-dos econô;nico8 passadqs possui no minimo dois objetivos: o primeiro

é

o entendimento [lesses resultados, e o segundo, é, a partir· desse enteQ

dimento, tentar-se prever' os resultados fut.urns , fato não mais de

in-teresse prático no caso dos Fundos Fiscais. r

Por conseguinte, optou-se por pesquisar os Fundos M~tuos, que além de en

quadrarem-se nos critérios

mencionados (série histórica, individualiz.~rqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

ç.ão

de informaç.ões, livre movimentação e permanência no mercado), volt~ ram a acr-e sent ar- um l-evigoramento significativo que, caso não se alta -.

rem as

ret:jras

atualmente em vigor, pemi

te

inferir que deverão .se tran~

formar numa das principais formas de capta~:ão de poupança voluntária em

ir ' f

nosso' Pais ,

I

Port'anto, o. objetivo do presente

t

rebe Iho

é:

avaliar a per-formance ·da

ind~':>trié!.· brasileira de Fundos Mútuos de Investimento I em um período

10!2

(15)

"

rr. CARACTERIZAÇÃO DAzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAINDlJSTRII\ De rurocs M(lTlJOS.

o

Fundo M(;tuo de Investimento

é

uma f'orma de aplicação financeira. ccns-,

tituida sob o regime de um ccnconrlrrí.o aberto, onde são r-eurrí dns recur _

50S para investimento em uma car teí r'e diversi fícaoe de titulos e valo _

res mabiliários.

A emiss~l de cotas ou certifi.cados de pal~tic:i.pação

é

ilimi

t

ada e

conti--nuai dependendo apenas da intens;o dos investidores em participar -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAA

aceitar as regras impostas pelo Fundo e pela legislação em vigor - b~m

como o resgate ou r-ecompre dessas cotas tamhém

é

obrigatóriô por parte

do Fundo.

Similares a estes existem tamb~m os Fundos fechados, que podem ser cons

ti tl.Jfdos de maneí.r-e análoga aos condomínios podenda-se citar' 05 cl.ubes

de investimento t e os f'undos de pensão, ou ainda carteiras par-t í.cul.ar-es

t

t

t'

d d f~ . '~d' 1

per encen -es a uma en 1. a e lS1.Cn ou Jurl rca , como por exemp o as

car-teiras de compenrrie s seguradoras ou companhias hoLdí.nqs ,

rr

gfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA.1 . HISTÓ~-UA

-"/\pesar do primeiro Fundo de Irives ti.ment.o ter sido fundado na Bélgica

em

1822 -

SOCIÉTÉGÉNÉRALEDE BELGIQUE- foi a Grã-Bl-etanha o berç.o do

desenvolvimento dessas instituições, principalmente por volta de

1870.

A prosperidade experirr.entada por essa nação, na época da re\lolução

in-oust r-í.al., permitiu aos ingleses· acumular riquezas, sem que :a pr-ocure i!2

terna por capital fosse suficient8 para absorver a totalidade dos recur

sos. Ao excesso de capitais (e baixa da taxa de juras na I!1g1aterra),

contrapunha-se forte demanda de recursos na Europa continental e

con58-quentemGnte taxas de juros elevadas. Os capitalistas ingleses passaram

a excor-tar- recursos, centrando suas atenções nos emrreendimentos

ferro-vi~ri8s. Essas aplicações, pDr~m, malogra\lam com frequ&ncia, o que fez

com que os 6xperts em assuntos financeiros começassem a ser consultados

ami~lde sobre a solidez e perspectiva dos negócios, criando-se assim t .o

em~rtão co que seria no futuro o analista financeiro, administrador de .'".

.

~

(16)

-_. 06 -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Fundos

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA8

figuras" similares,

·05

primeiros

FunrJos britân:i.cosespecializaram-se

em obrigações

de

Esta-dos estrangeiros,

sujeites

tanto a grandes

rendimentos,

como a grandes

riscos.

Os cotistas

desses Fundos

recebiam

em contrapartida

de suas

aplicações,títulos

de rendimento

fixo a taxas

que variavam

entre

rqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBABojo

e

Sojo,

amortizáveis

I

que lhes ··.:outorgavamdirei tos no caso

de uma

liquida-ção do Fundo.

A evolução

no número

e atuação

dos Fundos

seguiu,

pari

passu, os negócios

da 801sa.

t N '. • _

As altas cont1nuas

das cotaç083

levaram

a mult1p11caçao

dos Fundos,

mui

tos dos quais pouco

seguros·, Ondas

especulativas

S8

manifestaram,

com

resultados

desastrosos

nos periodos

de declinio.

Tudo

voltou

a se

repe-tir nos anos que antecederam

à

famosa

crise

de 1929,

Ocorreram

grandes

ondas

especulatl.vas com resultados

ruinosos

nos perlodos

de recessão •

.Nos Estados

Unidos,

o florescimento

dos Fundos

de Investimento

ocorreu

5PÓS a I Guerra

Mundial

e em condições

algo peculie.res.

Ao fim rio conflito

Q

.pa{s encontrava-58

fortalecido

economicamente

en-quanto

a Europa,

ávtda

em adquirir

bens e serviços

na América,

encontra

V3-se em situação

crescentemente

deficitária.

Uma das soluções

aventa

_

das foi o financiamento

das compras

européias

pelos

próprios

exportado-res americanos,

recebendo

em troca

ti tulos

emitidos

por

empresas

euro

.-·péias. O esquema,

apesar

de engenhoso,

não vingou.

A desconfiança,

a

falta

de

informações

e os riscos

elevados

não incentivaram

os investido

res norte-americanos.

Contudo

I

a idéia

permitiu

o aparecimento

das

pri-meiras

instituições

dedicadas

à

gestão

das poupanças

coletivas.

A partir

de 1922,

fruto

de intensa

campanha

Publicitária,

observou-se

mudança

radical

nos hábitos

dos poupadores,

que passaram

a investir

seus recursos

no mercado

mobiliário.

Nos anos anteriores

ao crack

assiE

·tiu-se ao crescimento

e aparecimehto

desusado

de Fundos

de Investimento

I

cuja maioria

era do tipo fechado.

A crise

de 1929

acarretou

preju{zos

desastrosos

aos Fundos,

com a con

(17)

07

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

cerne às suas atividades.

O H.J\/ESTIMENT COMPANY

ACT

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAI

de 1940, veio

ter-minar

de_maneira

inequ1voca

com

os

fraudes

e

atitudes

pouco

éticas

dos·

Fundos.

A partir

de então

t

o

cr-escf.merrto

dos

Fundos -

e de outros

inves

tidores

instituttiónais - foi grand,?rnente intensificado.·

Presentemente,

os Fundos

de Investimento

ocupam

posição

de destaque

no cenário

do

mer-cadode

capitais

britânico

e norte-americano.

No

Brasil,

a primeira

incursão

neste

tipo

de atividade

ficou

pOr' conta

do Fundo

Vaiéria

Primeira,

do ·tipo fechado

e administrado

pelo Grupo

DELTEC.

Seguiram-se

os Fundos

Valéria· I!, 111

é

IV, finalmente

incorpo-rados

à

ernpr-eaa

Valéria

Financeira

rqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

SI

A; depois

transf'ormaca

no Banco

de

Investimento

do Brasil

S/A.

Em 1954

criava-se

o primeiro

Fundo

do tipo aberto:

o Fundo

Brasil.

Em

1960 criou-se

o Fundo

Atlântico,

posteriormente

extinto.

Em 1961 estabe

leceu-se

o.Condom!nio

DELTEG.

Em 1953 fundou-se

o BRASVAL,

Fundo

do

ti-po fechado.

Em 1954 criou-se

o Hal1es,

acelerando-seI

a partir

de então,

a

criação

de Fundos

Mútuos"

~.l.)

11.2. A INDÚSTRIA

o

final

da década

de 60 registrou

o aparecimento

definitivo

dos Fundos

Mútuos

no Brasil.

Porém,

somente

com o início

da regulamentação

especi-fica para a atividàde· (anexo ~.) e

a

evolução

mais

favorável

das Bolsas,

a criação

de novos

Fundos

tomow· impulso , tanto

assim

que

de

um total

de

43 Fundos

extstentesem

1959,·atingiu-se

um total

de 118

em 1970.

(1)

VITAL,· Sebastião

Marcos.

Fundos

de ·i.nvestimento - medidas

de seu

desempenho.

Revista

Brasileira

dl3 Economia,

Rio

de Janeiro,

27

."

(18)

- 08-

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Depois

de uma evolução

fantást:tce. no início

dos anos

70

1,

quando

chega

-ram a

existi!' 153

Fundos

(ano

de 1972)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAI a

ind~stri.a passou

a

581'

deses-timulada

face

à

f'r-ace

performance

do

mercado

acionário

que

se ver-i

ficou

a partir

dai,

NB:

realidade

a

ind~stria

de Fundos

foi duplamente

penali-zada por esse mal desempenho:

para

honrar

os resgates

lIquidas

ocorri

_

dos

em

todos

05

anos

restantes

da década', os administl"'adores

Lnveet.í.em

em ações

de maior

liquidez,

lTlascom rentabilidade

menor,

Consequenteme!:!.·

te

a

retorno

da carteira

dos Fundos

não comper-1sava o risco

assumido'pe-los' aplicadores ,oque

agravava

ainda

mais

a

evasão

dos patrimônios

dos

Fundos,

•• EVOLUÇÃO 0.\ IIDôSTR IA DE Fl!;,~,)OS HüTUOS •• 1%7qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi81~

r

w~

DE t/º DE PATRI:·l0:IIQ Lf~UIJO (~d

m1]hõr:sO

A U

o

. FUtDOS IINES TI DORES VALO~E3CC~~ENTES '1ALO~E$

:o:,m

Afi•• I

EXISTENTES _l!iIL) HS (l)

1907 11 ~ 60 67.901 ·1

1958 13

-

134 1 ZO.96Ô

1959 43

..

606 ". 455.606

1970

-ue

.

-

1.233 777.291

1971 121

..

4 ••738 2.500.112

1972 153

-

3.184- 1.451.854

I

1--3 (1\ 57

-rqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA2.1;26

9;)7.400

!J ( _I .

1974 (3) :'4·

..

gfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1 .7 5 7 515.3~1

1915 (3) 44- ri 1 ~S02 403.614

i976 (3) ~~: ~

1.865

289.150

1977 (3) .'

44

ri

2.098

234-.354

1978 (3) 44 ri 2.301 182.512

19'19 53 1.060 3.513 157.243

1S80 53

909

4.651 99.017

1981

5'1

906 7.624- 83.161

1982

55

917 31.593 172.54-2

1983

66

938 495.813 872.566

1984 (2) 78 966 10250.090 1.250.090

-

--(l) valores Infl acionado s para cruzeiros de junho de 1984 pel o IGP

(2) posição om

30.05.84-(3) os dados referentes ao pcrrodo 1973/78 -Fora;;}obtidos a partir do Anuário da Salsa de Valo res de são Paulo, origi aando -se de p es qui58 empreendi da pel a referi da lnstítuiçoo, poden-do nãa abranger a totalidade da Indústria.

(19)

- 09 -

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

•• 11lJ.VIi'lErJ!AÇi\O___________ DE COTAS DOS FUNDOSJ.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA['iCTIJOS ~ 1972/8/r-..:IM ...--. __ ~~ __

era

ml1 hõesgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

~--_._----~---_

..

__

._---APLICAÇÕES

RESGATES

ANO SALDO

._-_

..

_---

.---_.---1912 1.115 635

479

1973 377

659

""

282

1974

231

525

294

1 975 154

5ÔO

•• -406

1976

(1)

34 425

-

391

.1977 137 560

..

qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1•.23rqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1978 207 446

..

238

1979 574 775

..

201

1900

1.258

1.011

2J,8

1981 1.()/t5 10942 297

1982

20.853

13.867

6.987

1983

185.84,\

113.850

71.994-1981t (2)NMLKJIHGFEDCBA

899.32'l

7/+2.780

155.54.7

(1) posIção em outubro

(2) postçoo em junho

FONTE: 8ACEN

r.

Con"tucJoes sa situação

de decadência

da indústria

alterou-se

completam!3,!2

te a partir

de

1982,

em

decor-rência do n3ssurgimento

do mercado

de

de _

bêntures

criando

a oportunidade

para

o desenvolvimento

de Fundos

de Ren

.da Fixa.

É

necessário

destacar

que na década

de 70 até o ano

de 1983

nao

ocorre-ram alterações

legais

significativas

no que se refere

à

estrutura

de

a-pUcação~,dos

Fundos.

As Hmitações

legais

básicas

impostas

às

carteiras

eram:

Resolução

nº 145,

de

14.04.70

(resumo)

ap1icaçÊÍo de no m:Lnirno80'10em ações

ou debêntures

cOnVel'S1Veis;

- 20(10restantes,

no máximo,

em titulos

de

renda

fixa

e caixa.

Resoluç;o

n

Q

327,.

de

04.07.75

(resumo)

-- r I -" f

- ap

l

ícaçao

de no mí.rií.rno

6CJ}(}

em

açoea e

debentures

ccnver-aa.vea aj

- 40'10restantes

em

t!

tulos

de renda

fixa,

sendo

100/0

o

lirnite para

apli-cação

em dtulos

estaduais

e 1S0j0em letras

de câmbio

e

depósitos

a

(20)

·~ lU •.

Apesar ela HesfJlu'~ão nºzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA327 de J.975 autorizar uma redução no 1111'11.mole ... ga1 a ser aplicado no item ações derqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA80'fo para 60',/0da carteira de

ti

tulos somente a partir de 19BJ. com o surgimento de um mercado ativo de

debên-tures I os

erímí.ní.atr-acor-es

passaram a contar com a possiblli dade de minL

mizar o risco da carteira mantendo o atendimento às exigências legais •

Em decorrência,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

em 1981 surgiram os primeiros Fundos de Renda Fixa

cuja proposta passou a ser a da estabilidade do rendimento e não mais a

busca

por

valorização, além do queI a liquidez of'er-ec.i ría pelos Fundos

na prática transformou essas aplicações· em depósitos a vista remunera •.

dos, portanto, com.grande apelo sobre os poupadores.

o

quadro a seguir mostra a significativa redução na participação das a~

ções na carteira de titulas dos Funclos

a partir de 1981, em det.r-í.men

to de um aumer.to de debêntures.

- COHPOS I çÃO l),\$ CARTE 1í?AS D:)S_ ... FUiDOS _A;·I~rUCS .•.

197UªJ

--l-~

A:ÕES

.~--~

TOTAL DA CARTEi~A

DE rnULOS

A NODCBA

Cr$

4

S/

I

'~S

%

SI

to I "r,

CrZ

111 LHÔfS

:'1!LHÕES TOTAL 1 ?lILHÕES

TOTAL

1979 3.10S 88 73

2

3.541:

1980 3.309gfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA82 264 6 4.650

1981

4-.602

61

1.8It6 25 7.532

1

1982 4.941 16 21.709 69 31.285

40.355

8 352.549 73 497.'1-02

. 1983

--FO:nE: BACEN

Os Fundos de Renda Fi.xa passaram então, a ser excelente aJ:ternativa de

investimento a curto prazo competindo em rentabilidade e ganhando em li

qui dez das cadernetas de poupança (a Resolução nQ 961 de 12.09.84

alte-rou em parte essa realidade). Com isso a indCstria cresceu.

No final de 1982, 12 Fundos Ml~tuos (dos

5.S

existentes) -e que

concentra-vamSa."/o do patrimônio total da ind~stria I podí.am ser considerados de renda fixa (o critério utilizado foi uma participação de ações inferior

(21)

.. 11

-Já

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAem 1983 o número de Fundos de Henda

Fixa

se amp Lí.cu

par-a

28 (fazendo

a

indústria

cr-escer para.

66) I

os

quais peaser'em

a

concentrar 8870 do pe-.

,qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

. f

•. EVO~~f~(i ~O ?lJRIMOtHO

lfqUID~~ ii~TUOS,SEGf1f:HADOS ~NJ()S

DE

f/Ei~1A

FIXA E

FUl'l~

~ DE RE~~ VAR~VEl '" 1979/83 •• Cr~ milhõt!s

1979 1980

1981

1982

1983fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

----

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

RENDA F!XA

•••_ a < _ _ REiDA VgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Cr$rqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAcf/>

S/

CrS

i1llHOES TOTAl HILHÕES

I

----_ .

.

..

3.513

~ ~

4.65i

~

-

7.62/1-20.370

64

11.223

!t39~187

se

57.626

-

---_

.... ....•

.-~i'~VE:_'

~o' /

1_ .

TOTAl'---':-=-j

L.-~

'o

era

REAL (1)

I

fllLHÕES

'--~~~---~---1

Â

ri o

• 3,2

-23,4

-10,0

-40,2

3.513

4.651

7.624

31.593

496.31 3

---"'---_

..

__

.•

_-(1) cefl aclonado pelo Indl ce BOVESPA

FONTE: SI,CEN

o

quadro acima mostra ainda outra fato curioso •. Mesma com a grande

per-formancedo mer-cado acionário em 19E13,

C

'7~38ojo de variação do indice

BOVESPA contra uma vadação

no

IGP de

2urfoL

o patrimônio dos Fundos

de Renda Variá\/el continuaram a decrescer em termos reais (ut;i.lizou-se

como def'Labor' o ind:tce BD\lESPA). Isso poderia indicar uma maior prefe

-rência do investidor em aplicações diretas na Bolsa e não via Fundos

. tuas.

Outra car-act.er-Í at i.ce important,8 sobre a indústria I e que não se a Lterou

nem

mesmo

no segmento de Fundos de fienda Fixa,

é

a concentração. Entre

1979 e 1983 a participação dos 5 maiores Fundos não caiu abaixo de 54%,

no caso de renda variável, a de 77'/0, no caso de renda fixa (como mostra

(22)

," PAra I c I PACÃO DOS 5 t1AIORES FUNDOS NO PATR I ;~O:'i10 rorM _ ••>4_.",,"~. •• .•• ....•.•._. ._til ..•._ .••..•..DA t:-fJOSTl~ I A ~ 1979/83.,.__fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

.\--r----r.---;.,---~---,-..-

-

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

PARTICIPAÇÃO

ACU;1ULAOA DOS 5 11:"I ORES !/O PATHIKO:~ 10 u

QUIDO OOS 5

HAIORESzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA(Cr$

,_-i- t--I.l_IL_fJÕ-,E~)..__

I__---

SfGt·1EtJTO

n

1979

1.965

D

A

SEG-!mITO

ANOqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1930

1981

1982

1983

2.645

6.719

30.830

FAKTICIPAÇ7,o DOS 5 MAIDflES 1JO SEG:'iE!nO

CRESClliCO (22%); iiM (15%); U:.JIBA!ICO (7%); 56%

a/;i~ERJ (6~); ALFA (6~t)

~---+~---+---.---.---~~---+----.l---,---~---,.---1_----_I

~----~----·---1--·---~---·---~---1983

cr(ESCi:'JCO

(13%);

80:W JO

(13%);

LOfDON (i2:;.:,) 54%

NOIJfREAL3MiKrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA(9Z); OPEU (71) 'I

r.---

-_.-+-~----+-

,f----

J

1

1982

19.856

CSC7 (49%): FIV (24~): COHIID

(15;;);

I

97%

mj

V

A

R

I

A

V

[

L

RENJA

FIXA

CRESCINCO (20~): ITM (14%); lUA (9%); 57'~

UNIO/dlCO

(1%);

8rlAOESCO

(7%)

CHESCI NCO(19%); ITAl1 (14%); CSC7 (8%);

UNI8:':VCO (6%); ALFA (6%)

CRE:)CINCO (22%); ITAli

(20,'n;

UNIBANCO

(S;Z);

6at

Al.FA (5%); GlIADESCO (5i)

---I-,.---i---leSC? ('v',;!\. r.1\1 (1?"". CO;! I':1') (11 '1).

I

'

.iof> }" I ".J • "IL ,.,

BANESPA (8X): 11 A~ (8%)

'- __

!.--

~

J... __ , __ , __

f,OllTE: JACE r'l

333.795

11. 3. A AMOSn~A

I

J

o

critério adotado para escnl.ha dos Fundos a serem investigados foi a

constância de seus dados estatísticos ao longo dos anos.

Em principia, o interesse da pesquisa abrangia a todos os Fundos Mútuos}

contudo, vários de l es foram extintos ou então novos apar-ecer-em nesses

últ í.mos anos, de forma que a abrangência dos dados teve esses fatos por·

limitação. Se por' um lado o perindo pesquisado fosse por demais extendi

do, 'o n~mero de Fundos a serem acompanhados se reduziria, e por outro ,.

se a quantidade de Fundos fosse o enfoque'principal, o periodo teria

(23)

- 13

.-Buscando-se um equJ.librio entre essas forças díspares, optou-se por pe.ê.

. qud aar' o periodo de dez anos iniciado em 197/1. f~ encerrado em 1983, o

qual permitiu o ô.companhamento de 35 Fundos Mútuos. Através da tabula

-ção de seus dados mensais (vnriaçã~ ajustada das cotas)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAI foram apur-aríoa mais de 4.200 dados, sendo usada corno fonte bB.:3ica de infonnat,~ões o "In

,

(2)

~

_

forme Tecnico" ,publicaçao da Bolsa de Valores de Sao Paulo.gfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

E m t.ermos de patrimônio líquida, a amostra representou ao 10nGD do pe

-riodo analisado parcela ccns í.cer-ave L da indústria. Em 1980 por exemplo

sua participaç;o no total atingiu azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

90~.

A partir daf,no entanto, com o surgimento explosivo de Fundos de Renda

Fixa, essa participação reduziu-se até atingir a apenasqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA43,4'1.) da indl~~-tria ao final de 1983. Caso fossem incluídos, por exemplo o s Fundos

esc .-

7 e FIV(

*)

,a amostra. passaria a ter urna representatividade em 1982

e 1983 de respectivamente 9610 e 881~.

Apesar da não inclusão dos dois Fundos citados por falta dl? estat1sti _

cas constantes em anos anteriores , a amostra continha em'1983, 13

F-un-dos De Renda Fixa (5 em 1982) dos 28 existentes na indústria em 1983

(12 em 1982). f\lão se optou por [-:liminar da amostra esses Fundos que ao

final do periodo da pesquisa transformaram suas carteiras, por julgar

-se que es-se fato não prejudicou

a

análise d05

10

an~s, 58 bem que a

in-tenç.ão elo estudo

é

a análise dos Fundos com carteiras de ações.

Por fim vale destacar que em todos os quadros e tabelas optou-se por

u-tilizar a verdadeira denominação dos Fundos, evitando-se com isso 5i..-,

gla5 ou numerações que impedissem a sua identificação real.

(2) BOLS.ADE W\LORESDE SÃO PAULO- Fundos mtjtuos de investimento.

Infame Técnico - são Paulo, vários n~meros.

(*)

CSC-7 é a sigla do Fundo Conta Supervisionada em Condominio n9. 7, administrado pelo Banco Crefisul de Investimento S/A, e FIV

é

a si-gla do Fundo FI\! de Investimento, administrado pelo Unibanco Danco

(24)

- 14 -

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

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(26)

16

-Nota-.'3f3,através do .quadro ant er-í.or , e substancial perdazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA(j8 patrimDn1.o em

> •termos reais apr-eserrtnda pelos Fundos durante o per Ío do . Ao mesmo temoo

pode-se observar que ao f:i.nal do periodo os Fundos transformados em

l~e!:.

da fixa (com asterisco) voltaram 8.,apresentar crescimento p€d:rimonial .

expressivo em termos reais devido ao ingresso liquida de r'ecuracs em

suas carteiras (o Fundo Bamerindu5 apesar de não ter sido' considerada

de renda fixá pais em 1983 ainda apresentava 13,110 de ações', tendia 6

esta situaçãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

que desde 1981 havia reduzida drasticamt;!nte a

partici-pação desses titulos) .

.0 quadra a seguir apresenta a .evolução patrimonial da amostra

deflacio-nada pela v,Çlriação do índice BOVESPA,podendo-se obaer-var- que também

(27)

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(28)

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a

partir

de 19'}9.

•' EVOLUÇÃO 0,\

-

PARTICIP:'Ç;\O DAS AÇÕES tJAS CARTEIRAS DA AMOSTRA ((;1 PEnCE~nAG(1) - 1979/83

-gfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA-.fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA----

---

---.- .'....

-Po siç ão: 31 de Dezembro

~.

FUNDOS

~=~_1 979

1980 1981 1982 1983

._-~---~ ALFAzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA66,6 70,7 79,1 !;9,7

ss.s

~ AH€.i

I CA DO SUL 92,lt 84,4 69,7 . 20,5

9,2

- AUXILIAR 99pO 99, ô . 73,1 18,1 ~' 0,0 •• AYI·lORt 73,5 51,0 40,0 17f9

1.2

•• tiM1Efll flDUS gl~p7 99,0 0,0 0;.0 13,1

~ BAHDE I R,l.NTES D8erqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA85qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAg8 81,8 90,4 93,3 7".:>,0;>

•• U.l.'lERJ

92,6 88gS 61" ,'t 69,9

75,9

• IWiE5Pi\ 93,2 90,1 45,0 0,6 1,5

- U:':JORTE a7,3 91, O Si ~1

85,5

64,4

•• 89 I 9K,~Df.SCO 97,0 91,3 55,1 30,5 . 63,5

- Beii

99,9 9105 73,1 29, O

o,

O

...SESC

98,2

98,9 02,3 64,0 71rO

- 8r13 93,9 92,6 9"~fg 6106 93,5

- BOSTO;') SODR IL 32,3 8S, O 59,7 17~5 1,7

- BOZANO S I Ha~!SfN 95,3 8413 650fi 55~7 7408

- CITIBAiIK ôlt.

O

75,9 B8,4 42.2 61,8

u C0110:liHNIO SULBRASILEIRO 95,6 9193 74r2 34,4 0,0

ft CREO I BM1CO 05.8

89,0

70,1 7,5 O, O . I - CHEFISUL 84,0 73,1

95,7

39,9 6203

-' CRESCI :~CO .92,3 81,2 71,3 ·59,1

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~. COí\!

tm

9:)p6 34 O.

,

62~ O OuO 0,0 a DEIJ,\SA SÔ,3 45, 7 0,0

Ó,O

1

V

2

~ ECONOr'ilCO 98,6 86,7 75~9 10,6 30,2

- FIN~~A 97,0 92,9 87,5 64,2 60.3

- HASPA

99,9 99~0 100,0 89,0 86p 4·

ft IfM 82,1 82, 7 17,9 24,1 0,0 - LAR BRASILEIRO 86,9

9Ô,O

72~7

0,2

O~

°

- j'IAt$01INAVE 97,5 1DO,O 95,3 29,1 0,0

- t·iERCi\NT IL 94.3 83,1 78,9 67,2 78.2 - ;iEW( J:vVEST 92 6

,.

97,/t 86,6 87,3 90,2

- IJACI Q:U,L 98,2 99,7 9ú,1 97,4 97,3

- P. dlLLH1Sois 96.0 85,0 7206 72,0 90,3

•. REAL

96,7 95,7 10, O 56,0 55.6

- SAFRA 81,8 68,0 36,6 19,1 73D9

- UNI9A:iCO ..JrflESiH1E:nO 81.7 74,6NMLKJIHGFEDCBA

65

t

5

36.6

55~6

(29)

111. ANALISE 00 RETORNO

A taxa de retorno

passada

de um Fundo de investimento

pode ser obtida

de diversas

formas,

sendo as duas mais representativas

a taxa interna

de retorno

e o método

das cotas.

- Taxa Interna de Retorno

A

taxa interna

de .retorno, também chamada

de "yield to maturity"

ou

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

#

"dollar weighted

rate af return",

e a taxa de desconto

que iguala o

va-lor final de mercado

dG Fundo

e os fluxos intermediários

ocorridosdu-rente o horizonte

de tempo observado

inclusive

o valor inicial

de merca

do do Fundo.

Para o investidor,

o fluxo a ser considerado

é seu investimento

inicial

acrescido

dos resgates

ou aplicações

no per{odo,

e o valor do patrimô

-nio final aplicado

ou seja, o valor que obteria

caso efetuasse

um resg~

te tot~i do seu investimento

no Fundo.

A

taxa interna

de retorno pode ser calculada através

da fórmula:

Vo

+

Fj

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

(1

+

r)

VF

(1

+

r)

=

O

n - I Tj

Tn

j

=

I

onde:

r

=

retorno

rqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

por per~odo

r

em

decimal

VF

valor final ou de resgate

do Fundo

Vo

=

valor inicial

#

Fj

=

e o

# J

.esimo

fluxo intermediário

l!quido

durante o horizonte

Tj

de tempo considerado,

para

J =

1,

2,

. . .

,

n-l

tempo

em

periodos

(meses,

anos,

etc. ) do

in~cio

,.

do horizon

#

tempo analisado

até

esimo

te de

o j

fluxo

=

tempo

em periodos

(meses, anos, etc.) do horizonte

de

tem-Tn

po analisado.

(30)

o

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

cáloulo

da

taxa

Lnt erria

de

r8tOl~nozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAI

contudo,

implica

em

alguns

probl§;.

'mcts e

aceitaç5es:

Um dos principais

pr-ob

Lemas

é o de taxa rnúl

t

í.p

l.a de retorno.

Quando

houver mais

de uma mudança

de si~Bl

no fluxo

de caixa

no horizonte

de

tempo B.nalisado

I

é possivel

se encontrar

mais de uma solução

para o

P9.

linômio

e que nenhuma

delas,

do -porrbode vista

f'Lnanced

r-o, seja a ver

dadeira taxa (para solucionar

este rroblema

alguns

autor'es sugerem

o

uso de uma taxa auxiliar).

- O 'cálculo da taxa interna

de retorno

assume

que todos

os fluxos

interrne

diários são reinvestidos

à

taxa encontrada

para o fluxo,

fato nem sem

pre verdadei.ro.

Por fim, como I~l

tima restrição,

vale ccneâ cer-ar-que a taxa interna

de

retorno

não considera

o valor

do Fundo

durante

a per1odo

de bernpo an~

lisado, mas apenas

o valor inicial

e final do Fundo

(ou valor

de apl!

ceçao

e resgate).

Des ca forma

J

esta taxa depende

principalmente

do mon

tante e da data em que os fluxos

ocorrem.

-- Método

das Cotas

qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

f~s

cotas correspondem

às fraç5es

ideais

de um Fundo

de aplicação

de

ca-pital.

O valor

das cotas

é

calculado

no tél~:i.node cada pedodo

do har?:..

zcnt e de

t

empo anal.í.serío

, dí.ví.dí.ndo-cse

o valor

do Fundo

pelo número

de

cotas em circulação.

A cada entrada

de investidor

no F~ndo,

há uma em:Ls

são de cotas com o valor correspondente

ao:i.nvestimento r-ee

zarío

I

e

I

a

cada salda de investi.dor, há um resgate

de cotas,

diminuindo

o número

de cotas em circulação.

Em resurno, ernissão ou resgate

de cotas não influencia

o valor

das cota:;

.'

circulação,

sim

~

destas,

O

valor

,

influenciado

uru.cernen:

em

mas

o numero

G

te pela valorização

ou desvalorização

dos titulas

componerrtes do Fundo

e pela distribuição

de

rendimentos.

A distribuição

de rendimentos,

representada

pela

distribuição

de divi~'

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