FUNDAÇÃO GETúLIO VARGAS
Comissão de Reforma do Ministério da Fazenda
SETOR DE DOCUMENTAÇÁO E ASS I STtNCIA T~CNICA I~TERNA C I O r-;AJ. Rua cl<, Quitand a. 19 - l i . andar - T elel o nt s : 3 1-3140/ 3 1-3089
1lI0 DE IA NEIIW - GH
LISTA DE PuBLICAÇÕES
Esgotadas
Maio / 1964 _ N .o Novembro / 1964 - N .o 2
Relatól'io Preliminar
O Processo T ributário
Abril / 1965
Junho/ 1965 Em distribuição Junho/ 1965 J ulho/ 1965 Agõsto/ 1965 No prelo
- N .o 3 Anteprojeto de Código do lmpôsto de Renda
- N .o 4 - O Sistema TI'ibutário Brasileiro
- N .O 5 - The Tax System of Brazil
- N .O 6 - Reforma da D iscriminação Constituci onal de Rendas
- N.o 7 - Lei do lmpõsto de Consumo
4 - O Sistema Tributá1"io Brasileiro
(2" impressão )
8 - D epartamento de ArTecadação
9 - Serviço Fede r al de Processamento de Dados
10 - lmpôsto do Sêlo
11 - Regi m ento do Departamento do I m põst o de Ren:1a
COMISSÃO DE REFORMA DO MINISTÉRIO DA
FAZENDA
QUADRO DIRIGENTE
Presidente
Luez Simões Lopes
Presidente Substituto
A l im Pedro
Coordenador-Geral
Gerson Augusto da Silva
Pres idente da Fundação Getú lio Vargas
Direto r - Executiv o da Fundação Getúlio Vargas
Técnico de Economi a e Finanças - MF. R epresentante do Ministé-rio da Fazend a
Coordenador do Setor de A com panf.amento
Ottolmy Strauch T écnico de Ad'mini.stração - DASP
C oordena dor do Setor de Automação
Elson dos Santos· Mattos - T écnico de Mecanização - IBGE
Coordenador do Set or de Documentação e Assistência Técnica Internacional
B e nedicto Silva Asse~scT para Assuntos Legislativos
- DASP. Professor da Escola Bra -si leira d e Admini ~ tra ção Pública -FGV
Coordenador do S etor de I nstalações e Equipamentos
Syndoro Carneiro de Souza Diretor da Divisáo de Edifícios Públicos - DASP
Coordenador do Setor de Legislação
A rth ur Ribeiro da Silva Filho - Oficia l d e Admin istração - MF
Coordenador do Setor de Organização e M é todos
Werner Grau - Agente Fisca l de Rendas Internas
Coordenador do Setor de Recursos Huma nos
Antônio Amílcar d e Oliveira Lima T écnico de Ad ministração - G o-vêmo do Estado de São Paulo
Coordenador da Equipe d e R e forma do ImpÓsto Aduan eiro
O swaldo da Costa e Silva Agente Fisca l do Impôsto Adu~
nei ro - MF
Coordenador da Equipe de Reforma dos Impostos do S êIo e de Conswno Roossini Thalez Couto - Agente Fiscal de Rendas Internas
- M F
Coordene.dor da Equipe de Reforma do ImpÔsto de Renda
Guilherme dos Santos Deveza Agente Fi scal do Impâsto de
Ren-d a - MF
Coordenador do Escritório Regional em São Paulo
Astério Dardeau Vieira - Técnico de Admini stração - DASP
Secretátia-Ezecutiva
Maria Joana de Almeida Fernandes
BIBLIOTECA RIIIIMÇiIO OETOUQ VAMAI
- Agente Fiscal do Impâsto de Renda
- MF
QUADRO TÉCNICO
SETOR DE AUTOMAÇÃO
Encarregados
Edmundo Massadar Erton Pimenta Bastos Heitor da Câmara Vellozo O swaldo Ney Soares Carnei ro
A ssistentes
Gilzele Lygia Tenório de Melo Lione Spivak
Norton Tavares da Cunha Melo
Programadores
Antônio Sérgio de Freitas Leite Duílio Cameron
Eliane Bretas Estêves
Programador Auxiliar
Luiz Carlos Borges Delgado
Desenhista
Everton Pimenta Bastos
Estatístico
Francisco Alves de Sá
Auxiliar
Cláudio Dantas Pinto Pessoa
VI
Estatí stico - IBGE
Escrevente-Datilógrafo - MF Estatístico - mGE
Técnico de Seguros - IRB
- Engenheiro - DASP
- P. vgramador - SNR
- E screvente-Datilógra fo - MF
SETOR DE DOCUMENTAÇÃO E ASSISttNCIA T1tCNICA INTERNACIONAL
Chele do Subsetor de Docwnentação
Ana Maria Bemardes Goffi Marquesini - Auxiliar de Pesquisa - FGV
Assistentes
Ruy Vianna
Terezioha de Jesus Santos
Redator da Rádio Nacional Oficia l de Administração - MJNl
Chefe do Subsetor de Assistência T écnica Internacional
Arthur Soares Xavier Ferreira - Fiel do Tesouro - MF
Assistentes
Arlette Muller Giselle Muller N eusa Timponi
Yedda Berlink do Rêgo Ma~ed o
Fi el do Tesouro - MF Fiel do Tesouro - MF
Agente Fiscal do ImpÔsto de Ren-d a. - MF
Fiel do Tesouro - MF
SETOR DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Assisteme
Antônio José Arêas Ribei ro - Desenhista - ETUB
SETOR DE LEGISLAÇÃO
Consultor Especial
Pedrylvio Franci sco Guimarães Ferreira - Procurador da Fazenda Nacional
- MF
A ssessor Jurídico
Gilberto Câmara Moog
Chefe de Equipe
Luíza Villela de Andrade da Silva
Assistentes
Anna Luíza áa Silva Barbosa Milton Acácio de Araújo
Rubens Lopez Oureiro
Auxiliares
Maria Tatiana d a Gama Barandier S érgio Cardoso da Costa
Procurador de 1.8 Categoria - Pre
-feitura do D . F .
Ofic ial de Administração - MF - Oficial de Administração - MF - Ofici al de Administração - MEC
- - Oficial de Administração - MF
Escrevente-Datilógrafa - MF E sc revente-Datilógrafo - MF
SETOR DE ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS
Consultor Especial
Álvaro Brandão
Assessôres
Daisy Florie Passarinho Pereira
Hélio Magalhães Escobar
Técnico de Ad,mini'Stração - DASP Professôra da Fundação Getúlio Vargas
Maria Cleônia Macedo de Castro Freire
-Técnico de Administração - DASP Pro{essôra da Fundação Get61io Vargas
Chele de Equipe
Maria Lúcia Baeoa Machado Silva
Assistentes
Carmen de Oliveira Santas Francisco Queiroz de Carvalho Gilberto Monteiro da Silva Liliana Weinberger Rosa Caroli
Estagiário
Gerson Alves Cabral
Agente Fiscal do Impôsto de
Ren-da - MF
Arquivista - MF Exator Federal - MF
Exator F e deral - l..fF
Agente Fiscal do Impôsto de Ren-da - MF
Aluno da EBAP - FGV
SETOR DE RECURSOS HUMANOS
Assessóra Especial
Eloah Meirelles Gonçalves Barreto
Chefes de Equipe
J61io de Almeida França Marly Ferreira Pinto Sônia Celli
Diretora da Divisão de Sel eção e
Aper fei çoamento d o DASP Oficial de Administração - MF
EQUIPE DE REFORMA DO IMPÔSTO ADUANEIRO
Consultor Especial
Arrnindo Corrêa da Costa
Assessôre.
Augusto César Cardoso Eduardo Abrahão
Joã o Fernandes de Almeida Luiz Emygdio Pinheiro da Câmara
Moacir de Matos Peixoto Néa Lopes Monteiro Sacco
Assistente
Débora Sampaio
VllI
Ag€'flte Fiscal do Impôsto Aduanei-ro - MF
- Funcionário da CACEX - Banco do Brasil
Estatístico Estatístico Agente Fiscal neiro - MF Agente Fiscal neira - MF
MF MF
do Impôsto Adua -do Impôsto
EQUIPE DE REFORMA DO IMPÔSTO DE RENDA
Assessôres Especiais
Léo Leite Costa Noé Winkler Assessôras
Agente Fiscal do Impôsto Adua-neiro - MF
Agente Fiscal do Impôsto de Ren-da - MF
Estela Feijó Cardoso - Agente Fiscal do Impôsto de
Ren-d a - MF
Germânia Bastos Agente Fiscal do Impôsto de
Ren-da - MF
H e lena da Costa Rodrigues Agente Fiscal do Impô sto de Ren-da - MF
Maria do Carmo Almeida Rohr Age nte Fiscal d'o Impôsto de R en-da - MF
EQUIPE DE REFORMA DOS IMPOSTOS DO S1!:LO E DE CONSUMO
Assessôres
Benjamin Segismundo de Jesus Roriz Agente Fiscal de Rendas Internas
- MF
Durval Ferreira de Abreu Agente Fiscal de Rendas Internas
- MF
Elio Rothe Agente Fiscal de Rend a s Internas
- MF
Hernandes de Araújo Pinto Agente Fiscal de R endas Internas
- MF
Manoe'l ]acintho da Rocha Ficher Agente Fisca l de Rendas Internas
- MF
Múcio Tôrres Carrilho Fi scal Auxiliar d e Impostos Inter-n0S - MF
Otacilio Silva da Silveira Agente Fisca l de Rend a s Internas
- MF
Otto Garcindo de Sá Agente Fi sca l d e Rendas Internas
- MF
ESCRITÓRIO REGIONAL EM SÃO PAULO
Consultor Especial
Henrique Silveira de Almeida
Che fe de Equipe
Geraldo Pinheiro Machado
Engenheiro E specialista em Mecanização
Salvador Perroti
Engenheiro Auxiliar
FulrJhara Takatika
Técnicos de Organização
Ernesto Luigi Carmine de Ambrosis Flávio Reis Cintra
Hélcio Ferreira Borba Luiz Lorenzo Rivera Maria Lúcia Lorenzo Rivera
Ass istente da E scola P oli t écnica de São Paulo
T é c::ico-Auxiliar de Organização
F e r nando Castro Aguiar
A çsi stente de Organização
C ássio de Morais
Técnicos de Pessoal
Antônio Carlos Bernardo Evelyn Naked Castro Sá ASsVstente
Gaspar Debelian
Agente Fiscal de Rendas lntern.:ls
- MF
Qu
ADRO ADMINISTRATIVOSETOR DE ADMINISTRAÇÃO GERAL NA FUNDAÇÃO GETúLIO VARGAS
Ch e fe da Divisão de Contabilidade
Luiz Sidney Vidal do Couto
Assessor Contábil
Gabriel Mamoré N. P. de Melo
Chele da Seção de Materhll
Albertino Ferro da Silva
SECRETARIA-EXECUTIVA
Cheles de Equipe
WaldemaT Chamarelli
Maria de Lourdes Rodrigues Diniz
A~stentes
Esther Silva Ramos Ginette Pereira da Cunha Maria Orfila Melo Sabino Pereira da Silva
Taquígralas
Irene Pereira de Sousa Yvonne de Moraes
Datilógrafos
Anita Sant' Ana
Atir Valente Bittencourt Carmen Gomes
Celeste Serrano do Amaral Crisrnélia Ribeiro Brasil Dalva Lima Costa Edna Rodrigues Paixão Erimita Benevides Kolesza Jader Alcântara Vieira J oana Silva Braga LUlza Costa
Rharia Diehl Travessos Therezinha Baptista Costa
Vera Maria Ornallas Chaves
x
Oficial de Administração - MF Oficial de Administração - DASP Oficial de Administração - DASP Oficial dE" Administração - MJN[ E scriturária - MF
Escrevente-Datilógrafo - MF Taquígrafa
Taquígrafa MF MF
Escrevente-Datilógrafa - MJNI Datilógrafa - MF
Datilógrafa - DASP
Oficial de Administração - MF E sc revente-Da tilógrafa - MF Escriturária - MS
Datilógrafa - MF D a tilógrafa - MF
Adjunto de Administração - FG V Escriturária - DASP
D a tilógrafa - DASP
Escrevente-Datilógrafa - MF
SETOR DE DOCUMENTAÇÃO E ASSIST~NCIA TÉCNICA INTERNACIONAL
Assistente Administrativo
Eunice Maplhães Marque9
Recepcionista
Lúcia Maria Keller Sussekind
Datilógrafa
Maria Neusa Brasil Quartin
Secretária
Priscilla Scott Bueno
- Datilógrafa - MJNl
ESCRITÓRIO REGIONAL DE SÃO PAULO
Secretária
Maria Celeste Martins Ferreira GOfi\e!
Datiló,rafas
Carmem Lacerda Guaraciaba Hilda Pietrykow3ki
CONSULTORES TÉCNICOS INTERNACIONAIS
Carl S . S houp Fred erick
J.
Lawton ]asper S . CostaMissÃo ESPECIAL
- Professor da. Columbia University New York
- Ex-Diretor do Bureau de Orçamen-t o dos EsOrçamen-tados Unidos
GRUPO PERMANENTE
(Tax Administration Advisory Team do Tesouro Americano, enviado sob os auspícios da USAID)
Diretor
GE"Orge J. Leibowitz
Subdiretor
Paul T. Maginnis
Assistente9
Edward
J.
Lewis Hyman P . Moldover Patrick F . Keaney St anley Stein- Especialista em administração fiscal
- Especialista em problemas de re-gulamentação de leis tributárias
Especialista em planejamento de sistemas de processamento eletrô-nico de dados
- Especialista em problemas de audi-toria e investigação fiscal
- Especialista em problemas de arre-cadação
- E specialista em problemas de audi-toria fiscal.
FUNDAÇÃO G E T ÚLlO VAR GAS
COM IS SÃ O DE REFORMA DO MI'-IIST~RIO DA FAZ::NDA
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L.El DO
IMPOSTO
DE CONSUMO
71
APRESENTAÇÃO
N o intuito cic dar publicidade a projetos que elabor ou e
fu n ~:2: -_ 1e nta r pr o~ ) ::J stas
que vem apresentando, a Comissão de
Reforma do Mir:istério da Fazenda divulga, neste volume, o
texto da Lei n
94.502,
de 30 de novembro de 1964, que dispõe
sôbre o Impôsto de Consumo e reorganiza a Diretoria de
Rendas Internas, acrescido de notas de rodapé.
Trata-se de trabalho originàriamente realizado pela
Co-missão e enviado ao Congresso Nacional pelo Poder Executivo .
Entre o texto original, submetido pela Comissão ao
Minis-tério da Fazenda, o texto revisto em seguida sob orientação do
Titular daquela Pasta e o texto finalmente aprovado pelo-
Con-gresso, sancionado pelo Presidente da República e
transfor-mado em lei, há várias diferenças. Muitas delas representam
outras tantas revisões feitas pela própria COrrllssão durante a
trarrlltação do projeto no Congresso Na.cional, ora a pedido de
parlamentares, ora em conseqüência de entendimentos havidos
com as cOrrllssões permanentes da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal.
Cumpre registrar que o Anteprojeto elaborado e aprovado
pela Comissão de Reforma do Ministério da Fazenda não
conti-nha quaisquer dispositivos sôbre a estrutura do Ministério.
Todos os dispositivos constantes do Título VI, que nêle
figu-ram e pelos quais se reorganiza a Diretoria de Rendas
Inter-nas, mudando-lhe a denominação para Departamento de
Ren-das Internas, foram incluídos no Anteprojeto por determinação
expressa do Ministro da Fazenda.
Fazenda, a presente publicação reproduz em notas de rodapé os dis
-positivos originais, sempre que, entre êstes e Os
aprc v a ~ b:;.pelo Congresso, baja mudanças de palavras, inserções, trans
-posições ou supressões de artigos e parágrafos. A publica ç:lo
oferece, assim, o texto oficial, útil às a.utoridades do Ministério
da F azenda, e indica as diferenças existentes entre o Antepro
-j e o, tal como p r oposto pela Comissão, e a
Lei
n" 4.502, lal
como decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo
Presidente da República .
Tudo quanto não figura em notas de rodapé coincide ,
embora já agora transformado em lei, com a proposta original
da Comissão.
A publicação pura e simples do Anteprojeto original,
con-quanto fôsse justificada, teria apenas a finalidade de
documen-tar esta fase dos t rabalhos da Comissão de Reforma d o
Minis-tério da Fazenda. Optou-se, conseqüentemente, pelo alvitl'e
exposto nos parágrafos anteriores, a fim de evitar os gastos
de uma publicação que, t endo finalidade ética (no sentido de
mostrar as atividades da Comissão.) e possivelmente histórica
(no sentido de fonte de consultas de pesquisadores futuros),
talv ez não tivesse maior u tilidade prática .
Como se publica neste volume, o t exto r ealiza a dupla
vantagem de reproduzir o diploma legal apr ovado pelo
Con-gresso e, em benefício dos interessadcs, o Anteprojeto
prepa-rado e proposto pela Comissão de Reforma do Ministério da
Fazenda. Na forma do provérbio, matam-se dois coelhos cem
uma cajadada só.
íNDICE
Apl'esentação ... ... .. ... . . . ... . ... . . ... . . . . .... . ... . .. ....
x v
Capitulo
LEI N.o 4 . 502 - DE 30 DE NOVEMBRO DE 1964 ( D ispõe s6bre o lmpõsto de Consumo e reorganiza
11, D iretoria de Rendas Inter nas )
TÍTULO I
DO IMPOSTO
I - Da Incidência (Arts. 1.0 a 5.°) Capitulo II - Das Isenções (Arts. 6.° a 9.°)
3
5 Capitulo III - Da Classificaçáo dos Produtos (Arts. 10 a 12) 9
Capitulo IV - Do Cálculo do Imp6sto (Arts. 13 a 18) ... 10
Capitulo V - Do Lançamento e do Pagamento do Impôsto (Arts. 19
a 30 )
Seção I - Do Lançamento (Arts. 19 a 23) 12
Seção II - Do Pagamento do Impõsto (Arts. 24 a 30 ) 13
Capitulo VI - Da Restituição (Arts. 31 a 33) 15
TíTuLo II
DOS CONTRIBUINTES E DOS RESPONSAVEIS TRmUTARIOS
Capitulo I - Dos Contribuintes (Arts. 34 e 35) 16
Capitulo II - Dos Responsát;eis Tributários (Arts. 36 a 39 ) 16 Seção I - Dos Sucessores (Arts. 36 a 38) . ... 16 Seção II - Dos Terceiros Responsáveis (Art. 39 ) 17
Capitulo III - D a Capacidade Jurídica Tributária (Art. 40) 18
Capitulo IV - Do Domicili o F iscal ( Art. 41 ) . . . 19
Capitulo V - Das F irma s l nterdepmdentes (Art. 42 ) 19
TÍTuLO IH
DAS OBRIGAÇOES ACESSóRIAS
Capitulo I - Da Rotulagem, Marcação e Contr ôle dos Produtos (Arts. 43
a
46) ... . ... . . . .... .. ... . . ... . ... 20Capitulo II - Do Documentário Fiscal (Arts. 47
a
55) . ... . 22Seção I - Das Notas Fiscais (Arts. 47 a 53) 22
SeçãQ II - Da Guia de Trânsito (Arts . 54 a 55\ .. 24
CapItulo III - Da Escrita Fiscal (Arts . 56 a 59 ) 25
25 26
Seção I - D05 Livros (Arts. 56 e 57)
Seção TI - Da Escrituração (Arts. 58 e 59 J
Capitulo IV - Das Obrigaçôes dos Transportadores, Adquirentes e
Depositários de Produtos (Arts. 60 a 63 ) . . . 27
Seção I - Das Obrigações dos Transportadores (Arts.
60 e 61) • . . ... ... .. .... 27
Seção II - Das Obrigações dos Adquirentes e Deposi-tários (Arts. 62 e 63 ) . ... .... ... 28
TiTULO IV
DAS INFRAÇOES E DAS PENALI DADES
Capitulo I - Das In/rações (Arts. 64 e 65 ) . . . . ... • ... ... . . •. 29
Capitulo II - Das Penalidades ( Arts. 66 a 90 ) ... . 30
Seção r - Das Espécies de Penalidades (Art. 66 ) 30
Seção II - Da Aplicação e Graduação das
Penalida-des ( Arts. 67 a 79 ) ... . .. .. ... 30
Seção
m -
Das Multas (Arts. 80 a 86 ) . ... . . 34Seção IV - Da Perda da Mercadoria ( Art. 87 ) .. 38
Seção V - Da Proibição de Transacionar (Art. 88) 39
Seção VI - Da Sujelçáo a Sistema Especial de Fis-calização (Art. 89) .. ... . . 40
Seção VII - Da Cassação de Regimes ou ContrOles Especiais (Art. 90) ... .. . . 40
TiTULO V
DA FISCALlZAÇAO
Capitulo I - Disposições Gerais (Arts. 91 a 98 ) 40 Capitulo II - Dos Produtos e E/eitos Fiscais em Situação IrregUlar
(Arts. 99 a 106) .. ... . . . 48 Capitulo
m -
Do Exame da Escrita Fiscal e Comercial (Arts. 107TiTULO VI
DISPOSIÇOES FINAIS E TRANSITóRIAS
(Arts. 111 a. 127) .... . .. . . .. . . . .. . .... ... .... . ... 47
ANEXO I PRODUTOS ISENTOS A QUE SE REFERE O ARTIGO 6.°
r -
Quanto à habitação .. .. .. .... ... . . . . . . 53II - Quanto ao vestuário ... ... . ... ... .. . .. .. ... . ... . . . 54
ITI - Quanto à. alimentação ... .. . . ... .. . .. . .... .. . . .. ... . ... . .. 54
IV - Quanto ao t ratamen to méd ico ... .. ... .. ... 55
Observações .. .. ... . . . 55
TABELA DO IMPOSTO DE CONSUMO 56 ALíNEA I PRODUTOS DO REINO ANIMAL Capitulo 02 - Carnes Comestiveis ... . . . 61
Capitulo 03 - Peixes, Crustáceos e Moluscos .. . ... .. . . . .. . . .... 61
Capitulo 04 - Leite e Produtos Lácteos ; Ovo:; de Ave ; Mel Natural 61 ALÍNEA II PRODUTOS DO REINO VEGETAL CapitUlo 07 - Legumes, Hortaliças, Plantas, Raises e Tubérculos Ali -mentícias . ... .. ... . ... ... ... . ... 62
Capitulo 08 - Frutos Comestiveis 63 Capitulo 09 - Café, Chá, Mate e Especiarias ... . .. .. ... ... . 63
Capit ulo 11 - Produtos da Indústria de Moagem: Malte ; Amid os e Féculas ; Glúten ; Inulina . . .. . ... . .. . . .. . . .... 65
CapitUlo 12 - Sementes e Frutos Oleaginosos ; Grãos, Sementes e Frutos Diversos; Plant as Industriais e Medicinais . .. 65
CapitUlo 13 - Matérias-Primas Vegetais para Tinturaria ou Curtume ; Gomas, Resinas e Outros Sucos e Extratos Vegetais . . 66
PRODUTOS DAS INDúSTRIAS ALIMENTtCIAS
CapitUlo 16 - Preparadas de Carnes, Peixes, Crustáceos e MoluscOlll 6Q
CapitUlo 17 - Açúcares e Produtos de Confeitaria
CapitUlo 18 - Cacau e Suas Preparações ... . ... .. .. ... .... . . CapitUlo 19 - Preparações à Base de Cereais, Farinhas ou Féculaa;
70
71
Produtos de Pastelaria .. .... . . ... . ... . ... . . ... 71 capitUlo 20 - Preparações de Legumes, de Hortaliças, de Frutas e de
Outras Plantas ou de Partes de Plancas ... . .... 71 CapitUlo 21 - Preparações Alimentlcias Diversas
ALíNEA V
BEBIDAS, LIQUIDOS ALCOóLICOS E VINAGRE capitulo 22 - Bebidas, Llquldos Alcoólicos e Vinagre ... .
ALíIiEA V1
ALIMENTOS PREPARADOS PARA AN1MA18 CapitulO 23 - Alimentas Preparados para Animais
Capitulo 24 - Fumo
AJ.fm:A
vn
FUMO
ALmEA VllI
PRODUTOS MINERAIS
76
76
Capitulo 2~ - Sal, EnxOfre, Terras e Pedras, Gessos, Cal e Clmentos '10 Capitulo 27 - Combust[veis Minerais, Oleos M~nerals e Produtoo de
Sua Destilação; Matérias Betuminosas ; Cêras Minerais 81
ALÍNEA ]X
PRODUTOS DAS INDú STRIAS QUtMICAS E DAB INDú STRIAS CONEXAS
Capitulo 28 - Produtos Quhnicos Inorgânicos; Compostos lnorgàn1c03 ou Orgânicos de Metais Preciosos, de Elementos Radioa.-tivos, de Metais das Terras Raras e de Isótopos . ... li:
r -
Elementos Qulmicos ... . ... . ... . .... . SIn -
Acldos Inorgânicos e Compostos Oxigenadas dos Metalóldes . . . 85IV - BIIo8e.'I, OXido:s, Hidróxidos e Peróxidoo Metêll-eos Inorgânicos .. .. ... . ... . .. . . 8õ
V - Sais e Persals Metálicos dos Acldos Inorgânicos 86
VI - Diversos 87
capttulo 29 - Produtos Qu1m1cos OrgA.n1cos .. . .... . . . .... . ... . ... . 88
I - Hidrocarbonetos, Seus Derivados Halogenados, Sulfonados, Ni.trados e Nitrosados . . .... .. .... 90
rI - Alcools e Seus Derivados Halogenados, Nltrados e Nitrosados .... .... . . . ... . ... . ... ... . . .... 91
m -
Fenóls e Fenóls-Alcools e Seus Derivados Halo-genados, Sultonados, Nitrados e Nltrosados .. 91TV - Eteres-OxJdos, Peróx ~ dos de Alcoois, Peróxidos de meres, Epóxidos Alta e Beta, Aceta.1s e Se-mlacetais, e Seus Derivados HalogenadOS, Sul-ronados, Nitrados e Nitrosados ... _ . . . 91
v -
Compostos de F:unção Aldeido .. 91VI - Compostos de Função Cetana ou de Função Quicona . .. _ . . . 92 VII - Ácidos, Seus Anidridos, Halogenetos, Peróxldos
e Perácldos ; Seus Derivados Halogenados, Sul-fonados, Nitrados e Nitrosados ... 92 VIII - :esteres dos Acidos Minerais, Seus Sais e
Deri-vados Halogenados, Sulfonados, Nitrados e N!-trosados . . . .. .. .. ... _ . . . .. . . . 92 IX - Compostos de Funções Nitrogenadas ... .. ... .. 93
X - Compostos Organo-Minerais e Compos tos Hete-roc[cl1cos . ... ... . ... ... 93 XI - Prov!taminas , Vitaminas, Hormonas e Enzimas
Naturais ou Reproduzidas por Slntese .. . ... .. 94
x:n -
Heter6sidos e Alcalóides Vegetais, Naturais ou ReproduzidOS por Sintese, Seus Sais, ll:teres,lts-teres e Outros Derivados .... . .. . . _ . . . 94 XIll - Outros Compostos OrgâniCOS
Capitulo 30 - Produtos Farmacêuticos .. capitulo 31 - Adubos e Fertilizantes . . .
Capitulo 32 - Extratos Tana ntes e Tlntorlals; Taninos e Seus Deri-vados; Matérias Corantes, COres, Tintas e Vernizes ; Mástlques ; Tintas de Escrever e Impressão .. ... . . . Ca.pltulo 33 - 01eos Essenciais e Reslnóldes ; Produtos de Perfumaria, de Toucador e Cosméticos ... , ... ... .. .
94 94 96
98
Capitulo 34 - Sabões, Produtos Orgê.n.ieos Tenso-Ativos, Preparações para Lix1v!as, Preparações Lubrifica.ntes, Cêras Artifi-ciais, Cêras Preparadas, Produtos para Lustrar e Polir, Velas e Artigos Semelhantes, Pastas para Modelar e " Cêras" para Dentistas ... . ... . .... . .. . . . ... . .. . .. 102 CapitulO 35 - Matérias Albuminóides e Colas .. . . .. . . .. .. . .. ... 103 Capítulo 36 - Pólvoras e Explosivos ; Artig05 de Pirotecn ia; Fósforos;
Ligas Pirof6ricas ; Matérias Inflamáveis . .... .. . . ... . .. 104 Capitulo 37 - Produtos para Fotografia e Cinemat ografia ... ... . 105 Capítulo 38 - Produtos Diversos das Indústrias Químicas . ... .. .. . 106
ALíNEA X
MATERIAS PLASTICAS ARTIFICIAIS " ~ES E ltSTERES DA CELULOSE, RESINAS ARTIFICIAIS E MANUFATURAS DESTAS MATltRIAS, BORRACHA NATURAL OU SINT~ICA ,
BORRACHA ARTIFICIAL E MANUFATURAS DE BORRACHA Capit.ulo 39 - Matérias Plásticas Artificiais, ltteres e ÉSter es da
Celu-lose, Resinas Artificiais e Manufaturas Destas Maté rias 109 Capitulo 40 - Borracha Natural ou Sintética, B or rach a Art üicial e
Manufaturas de Borracha ... ... . . . .. .... . .. . ... . .... . . 111 I - Borracha em Bruto . .. ... . .. . . . .. . ... .... ... 114 II - Borracha não Vulcanizada ... . . . .... .. ... . . .. 114 III - Obras de Borracha Vulcanizada, mas não
Endu-recida ... . . ... . ... . .. .. .... . ... . . . .... .. . . .. . . 114 IV - Borracha Endurecida (Ebonite) e Respectivas
Obras . .... . . .. . . ... . ... . . .... .. . . . .... . . .... . 115 A LíN EA XI
PELES, COUROS, PELETERIA E MANUFATURAS DESTAS MATltRIAS; ARTIGOS DE CORREEIRO, DE SELEIRO E D E
VIAGEM; BOLSAS, CARTEIRAS, PORTA -MOEDAS E ESTOJOS; TRIPAS MANUFATURADAS
Capit ulo 41 - Peles e Couros . ... . .. . ... . . . . .. . . .. . . .. .. . . 115 Capitulo 42 - Manufaturas de Couro; Artigos de Seleiro, de Correeiro
e de Viagem ; BOlsas, Carteiras, Porta-Moedas e Esto-jos; Tripas Manufaturadas .... . . ... . ... . . .. .. .. . . .. 116 Capitulo 43 - Peleteria e Suas Manufaturas, Peleteria Artificial . . . . 118
ALíNEA XII
MADEffiA , CARVAO VEGETAL E MANUFATURAS DE MADEIRA; CORTIÇA E SUAS MANUFATURAS;
MANU-FATURAS DE ESPARTARIA E DE TRANÇARIA
Capitulo 44 - Madeira, Ca.rvã o Vegetal e Manufaturas de Madeira 119 Capitulo 45 - Cortiça e Manufaturas de Cortiça . .. . ... .. . .. . . 122 Capitulo 46 - Manufaturas d e Espartaria e Cest aria .. . .... . . ... .. .. 122
Ju.OOA XIII
MAT1ffiIAS UTILIZADAS NA FABRICAQAO DE PAPEL; PAPEL E SUAS APLICAÇOES
Capitulo 47 - Matérias utilizadas na Fabricação de Papel . . . ... 123 Capitulo 48 - Papel, Cartolina e Cartão ; Manufa t uras de P asta de
Celulose, de Papel, Cartolina e Car tão ... 123 I - Papéis, Cartolinas e Cartões, em Rolos ou em
Fôlhas .. ... . .... . . .. ... .... ... . ... 125
II - Papel, Cartolina e Cartão, Recortados para Um Uso D et erminado; Manufaturas de P a pel, Carto-lina e Cartão . .... ... ... .. ... . ... .. . . 126 Capitulo 49 - Artigos de Livraria e P r odutos das Artes Gráficas .. 127
ALíNEA XIV
MATERIAS TriTEIS E SUAS MANUFATURAS Capitulo 50 - Séda, Bõrra de Séda ("Schappe") e Res!duos d e Bôrra
de SMa ... .. .. ... ... .. .. .. . ... ... . . . .. . . ... . 133 Capitulo 51 - Têxteis S intéticos e Artificiais, Continuos
Capitulo 52 - Têxteis Metalizado.s
134 135 Capitulo 53 - Lãs, Pêlos e Crin as .. ... ... . . 136 C apitul o 54 - Linho e Raroi ... . ... .. .. . . . ... .. . . ... ... . 136
Ca pitulo 55 - Algodão 137
Cepitulo 56 - Têxteis Sintéticos e Artificiais, Descontinuos . . . ... .. . 137 Capitulo 57 - O utras Fibras T êxteis Vegetais ; Fios de Papel e Tec
i-dos de F ios de P apel .. . ... . . . 138 Capitulo 58 - Tapêtes e Tapeçarias, Veludoo, Pelúcias, Tecidos
"Bou-clês" e Tecidoo de "Chen!lle"; Fitas e Obras de P assa-manaria, Tules ; Tecidos de Malhas de Nós ("Filet") ; Rendas e Bordados . ... .. ... . 139 Capitulo 59 - Pastas e Feltros; Cordoa lha e Artigos de Cordoalha ;
Tecidos Especiais, Tecidos Impregnados ou Revestidos ; Artefatos de Matérias Têxteis para Usos T écnicos 141 Capitulo 60 - Tecidos e Artefatos de Malharia e Ponto de M eia .... 144 Capitulo 61 - Vestimentas e Seus Acessórios, de Tecldoo
Capitulo 62 - Out r as Confecções de T ecido. ALÍNEA XV
CALÇADOS ; CHAPJl:US; GUARDA-CHUVAS E SOMBRINHAS ; FLORES ARTIFICIAIS E ARTEFATOS DE CABELOS; LEQUES Capit ulo 64 - Calçados, Perneiras, Polainas e Artigos Semelhantes ;
145
147
Partes Componentes dos M esmos ... .. .. 147
Capitulo 65 - Chapéus e Dema.is Toueados e Suas Partes Componen~ 148 Capitulo 66 - Guarda-Chuvas, Sombrinhas, Bengalas, Chicotes,
Re-benques e Suas Partes Componentes ... . .. .. ... 149
Capitulo 67 - Penas e Penugem Preparadas e Artigos de Penas e Pe-nugem; Flõres Artificiais; Manufaturas de Cabelos ; Leques . . ,.',. , ." ... ,., ... ,. , .. ... .... .. . " ... . .... , 160
ALíNEA XVI
MANUFATURAS DE PEDRA, G1l:SS0, CIMENTO, AMIANTO, MICA E MATIl:RIAS ANALOGAS; PRODUTOS CERAMICOS ;
VIDRO E MANUFATURAS DE VIDRO
Capitulo 68 - Mallulatw'as de Pedra, Gêsso, Cimento, Amianto, Mica e Matérias Análogas .. , , . . . .. , .... ... ... , .. ""., 151 Capitulo 69 - Produtos de Cerâmica , . . . , ... ", ... ,." , ... ".'
I - Produtos Caloríferos e Refratários . , II - Outros Produtos Cerâmicos
Capitula 70 - Vidro e Manufaturas de Vidro
ALÍNEA XVII
PÉROLAS FINAS, PEDRAS PRECIOSAS E SEMIPRECIOSAS E SEMELHANTES ; METAIS PRECIOSOS, FOLHEADOS DE METAIS PRECIOSOS E MANUFATURAS DESTAS MAnRIAS :
BIJUTERIAS DE FANTASIA
Capitulo 71 - Pérolas Finas, Pedras Preciosas e Semipreciosas e Se-melhantes; Metais Preciosos, Folheados de Meta.is Pre-CiOS05 e Manufaturas Destas Matérias ; Bijuterias de
15-4
155 155 156
Fantasia ., . . . ... . ... ", ... , ... , .. . , .... . . ', .. , 159 I - Pérolas Finas. Pedras Preciosas e
Semiprecio-sas e Semelhantes . ... , . . ... ,' ... . . "., ... ,. 162 II - Metais Preciosos e Folheados de Metais
Precio-sos, em Bruto ou Semitrabalhados . . ... ,. 162 III - Bijuteria, Joalharia e Outras Manufaturas .... 163
ALiNEA XVIII
METAIS COMUNS E MANUFATURAS D1l:STES METAIS Capitulo 73 - Ferro Fundido, Ferro Macio e Aço .. , ...
Capitulo 74 - Cobre
Capitulo 75 - Nlquel ." .. , . . . , .... , ." " ." Capítulo 76 - Alumínio
Capitulo 77 - Magnésio e Berilo (Glucinlo) Capitulo 78 - Chumbo
xxw
Capitulo 79 - Zinco ... . . ... . . ... . .... . ... . . ... . ... . Capitulo 80 - Estanho ... . . ... . ... . ... .
180 181 Capitulo 81 - Outros Metais Comuns ... ... . . ... . . . .. 182 Capitulo 82 - Ferramentas, Cutelaria e Talheres, de Metais Comuns 183 Capitulo 83 - M anufa turas Diversas de Metais Comuns ... . ... 185
ALOOA XIX
MAQUINAS E APARELHOS ; MATERIAL ELln'RICO Ca pitulo 84 - Calde1ras, Máquinas. Aparelhos e Instrumento"
Me-cânicos o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 189
Capitulo 85 - Máquinas e Aparelhos Elétricos e Objetos Destinados a Usos Eletrônicos ... .. ... . .... .. ... . ... . ... . ~98
ALÍNEA XX
MATERIAL DE TRANSPORTE
CapItulo 86 - Veiculos e Material para Vias Férreas ; Aparelhos não Elétricos de Sinalização para Vias de Comunicação .. Capit ulo 87 - Veículos Automóveis, Tratores, Velocípedes e Outros
Veículos Terrestres . . CapIt ulo 88 - Navegação Aérea
Capitulo 89 - Navegação Maritima e Fluvial
ALÍNEA XXI
INSTRUMENTOS E APARELHOS DE ÓTICA, DE FOTOGRAFIA E DE CINEMATOGRAFIA, DE MEDIDA, DE VERIFICAÇAO. DE PRECISA0 ; INSTRUMENTOS E APARELHOS MJ;:DICO-CIRúRGICOS ; RELOJOARIA; INSTRUMENTOS DE MÚSICA ; APARELHOS PARA O REGISTRO E REPRODUÇAO DO SOM OU PARA O REGISTRO E REPRODUÇAO, EM TELEVISAO,
POR PROCESSO MAGNtTICO, DE IMAGENS E SOM CapItulO 90 - Instrumentos e Aparelhos de ótica, de Fotografia. e de
Cinematografia. de Medida, de Verificação e Precisão ; 203
207
Instrumentos e AparelhOS Médico-Cirúrgicos ... 208
Capitulo 91 - Relojoaria ... . ... .
Capitulo 92 - Instrumentos de Música, Aparelhos para o Registro e a Reprodução do Som ou para. o Registro e a Repro-dução, em Tele visão, por Processo Magnético, de Ima-gens e Som ; Partes e Acessórios Dêstes Instrumentos
213
e Aparelhos . . ... . . .. ... 215
Ju.ÍNZA XXII ARMAS E MUNIÇOES
Capitulo 93 - Armas e Mun ições ... . ... ... . ALÍNEA XXIII
MERCADORIAS E PRODUTOS DIVERSOS, NAO ESPECIFICA-DOS NEM COMPREENDIESPECIFICA-DOS EM OUTRA PARTE DA TABELA Capitulo 94 - Móveis; Mobiliário Médico -Cirúrgico ; Artigos de
Col-217
choaria e Semelhantes ... ... :119 Capitulo 95 - Matérias para Entalhe ou Mold agem, Trabalhadas
(In-clusive Manufaturas) .. . . .. :121 Capit.ulo 96 - Escõvas, Pincéis, Vassouras. Espanadores. Borlas e
Peneiras .... . ... . ... . . . .. 222 Capitulo 97 - Brinquedos, Jogos, A.rtigos para ~creio e Esporte .. ~3
Capitulo 98 - Manufaturas D iversas .... . ... .... ... .. . . ... . . . .. 2~5
LEI
N~4 . 602 -
DE 30 DE NOVEMBRO DE 1964
Dispõe sôbre
o
Impd,to
de
Consumo
e
l'e01'ganiza a
Diretoria
de
Rendas
Internas.
o
Presidente da República,
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu
sancio-no a seguinte
Lei:
..
TITULO I
Do
Impôsto
Capítulo
I
Da Incidência
Art.
1 ~O
Impôsto de Consumo incide sôbre
os
produtos
industrializados compreendidos na Tabela anexa.
Art.
29
Constitui fato gerador do impôsto:
I -
quanto aos produtos de procedência. estrangeirft., o
respectivo desembaraço aduaneiro;
rr -
quanto aos de produção nacional, a saída do
respec-tivo estabelecimento produtor .
§
1
~Quando a industrialização se der no próprio local
de consumo ou de utilização do produto, fora de estabelecimento
produtor, o fato gerador considerar-se-á. ocorriao no momento
em que ficar concluída
a
operação industrial.
§
2.<> O impôsto
é
devido sejam quais forem as finalidades
a que se destine o produto ou o título jurídico a que se faça a
importação ou de que decorra a saída do estabelecimento
pro-dutor.
Art. 3<1
Considera-se estabelecimento produtor todo
aquê-le que industrializar produtos sujeitos ao impôsto.
Parágrafo único. Para os efeitos dêste artigo,
considera--se industrialização qualquer operação de que resulte alteração
da natureza, funcionamento, utilização, acabamento ou
apre-sentação do produto, salvo:
I -
o consêrto de máquinas, aparelhos e objetos
perten-centes a terceiros;
II -
o acondicionamento destinado apenas ao transporte
do produto.
Art.
4
9Equiparam-se ' a estabelecimento produtor, para
todos os efeitos desta Lei:
I -
os importadores e os arrematantes de produtos de
procedência estrangeira;
II -
as filiais e demais estabelecimentos que negociem
com produtos. industrializados por outros do mesmo
contri-buinte;
l i
-
os que enviarem a estabelecimento de terceiro,
ma-téria-prima, produto intermediário, moldes, Matrizes ou
mode-los, destinados à industrialização de produto: de seu comércio.
Parágrafo único. Excluem-se do disposto no inciso II os
estabelecimentos que operem exclusivamente na venda a. varejo.
Art.
5° Para os efeitos do art.
2 ~ :I -
considera-se saído do estabelecimento produtor o
pro-duto:
a) que dentro do estabelecimento fôr consumido ou
utili-zado, desde que não o seja na industrialização ou
acondiciona-mento de outros produtos, tributados ou não;
b) que dentro do estabelecimento fôr exposto a venda a
varejo;
c)
que fôr vendido por intermédio de ambulantes,
arma-zéns gerais ou outros depositários.
8. )
a remessa de matérias-primas ou produtos
interme-diários para serem industrializados em estabelecimentos do
mesmo contribuinte ou de terceiros , desde que o produto
resul-tante tenha que retornar ao estabelecimento de origem;.
b)
o ret ôrno do produto industrializado ao
estabeleci-mento de origem, na forma da alínea anterior, se o remetente
não tiver utilizado, na respectiva. industrialização, outras
ma-t érias-primas ou produma-tos inma-tennediários por êle adquiridos
ou produzidos, e desde que o produto industrializado se destine
a comércio, a nova industrialização ou a emprêgo no
acondicio-namento de outros.
Capítulo II
Das Isenções
Art.
&>
Estão isentos do impôsto, nos têrmos do art. 15,
§
I ?,
da
Constituição, os produtos considerados como o mínimo
indispensável à habitação, vestuário, alimentação e tratamento
médico, das pessoas de restrita capacidade econômica, na forma
das especificações constantes do Anexo
I.
~ 1 ~
VETADO.
§
~Os preços-limites mencionados no referido Anexo
correspondem
à
venda no varejo e deverão ser marcados, em
caracteres visíveis, no próprio produto, em etiquêta a êle
co-lada ou no respectivo rótulo ou envoltório.
1~'.
Art. 7" São tâmbém isentos:
I -
os produtos exportados para o exterior, na forma das
instruções baixadas pelo Ministério da Fazenda;
II -
os produtos industrializados pelas entidades a que se
refere o art. 31, inciso V, letra b da Constituição Federal,
quando exclusivamente para uso próprio ou para distribuição
gratuita a seus assistidos, tendo em vista suas finalidades, e
desde que obtida a declaração de isenção exigida no art. 2
0da
Lei
nQ3. 193, de 4 de julho de 1957;
l i -
os produtos industrializados por estabelecimentos
públicos e autárquicos federais, estaduais ou municipais,
quan-do não se destinarem ao comércio;
1 bte parágra.:fo, no Anteprojeto apresentado pela Comissão de Reforma
do Mhúatérlo da Fuenda, fliurava como parágrafo llnioo do
art.
6° .IV -
os produtos industrializados pelos estabelecimentos
particulares de ensino, quando para fornecimento gratuito aos
alunos;
v -
as amostras de diminuto ou de nenhum valor
co-mercial, assim considerados os fragmentos ou parte de
qual-quer mercador ia, em quantidade estritamente necessária para
dar a conhecer sua natureza, espécie e qualidade, para
distri-buição gratuita, desde que tragam, em caracteres bem visiyeis ,
declar!:\.ção neste sentido;
VI -
as amostras de tecidos de qualquer largura até
0,45 m de comprimento para {)s tecidos de algodão estampado
e 0,30 m para os demais, desde que contenham impressa ou a
carimbo a indicação «sem valor comercia!» , da qual ficam
dis-pensadas aquelas até 0,25 m e 0,15 m;
Vil -
os pés isolados de calçados, quando conduzidos por
viajantes dos respectivos estabelecimentos, como mostruário,
desde que contenham, gravada no solado, a declaração
«amos-tra para viajante»;
VIII -
as obras de escultura, quando vendidas por seus
autores ;
IX -
os vagões ou carros para estrada de ferro;
X -
os trilhos e os dormentes para estradas de ferro ;
XI -
os arcos e cubos de aço para rodas, aparelhos de
choque e tração, engates, eixos, rodas de ferro fundido
«co-quilhado :1i, cilindros para freios, sapatas de ferro, assim como
qualquer peça de aço ou ferro, uma vez que se destinem ao
em-prêgo exclusivo e específico em locomotivas, «tenders», vagões
ou carros para estradas de ferro;
XII -
o papel destinado exclusivamente
à impressão de
jornais, periódicos, livros e música;
XIII -
os artefatos de madeira bruta, simplesmente
des-bastada ou serrada;
XIV -
os jacás e os cestos rústicos;
XV -
os caixões funerários ;
XVIl - as
preparações
que
constituam típicos inseticidas,
carrapaticidas, herbicidas e semelhantes, segundo lista
organi-zada pelo órgão competente do Ministério da Fazenda, ouvidos
o Ministério da Agricultura e outros órgãos técniccs;
XVIII -
as embarcações de mais de 100 (cem) toneladas
brutas de registro, excetuadas as de caráter esportivo e
re-creativo;
XIX -
os barcos de pesca produzidos ou adquiridos pelas
cclônias ou cooperativas de pescadores, para distribuição ou
venda a seus associados;
xx -
o guaraná em bastões ou em pó;
XXI -
as películas cinematográficas de 35 (trinta e cinco)
milímetros, sensibilizadas, não impressionadas, que se
desti-Bem
à
produção e reprodução de filmes nacionais, mediante
atestado do órgão federal competente e os filmes de raio X;
x..XII -
os adubos, fertilizantes e defensivos;
:!XXIII -
os bens e produtos adquiridos pelas entidades
educacionais e h ospitalares de finalidade filantrópica para uso
próprio; ::
XXIV -
VETADO. -I
§
1? No caso do inciso
r,
quando a exportação
fóI'
efetuada
diretamente pelo produtor, f ica assegurado o ressarcimento,
por compensação do impôsto relativo às matérias-primas e
pro-dutos intermediários efetivamente utilizado3 na respectiva
in-dustrialização, ou por via de restituição, quando não fôr
pos-sível a recuperação pelo sistema de crédito.
§ 2
QNo caso do inciso
xn,
a cessão do papel só poderá
ser feita a outro jornal, revista ou editôra, mediante prévia
autorização da repartição arrecadadora competente,
respon-dendo o primeiro cedente por q ualquer infração que se
verifi-car com relação ao produto.
Art. 8" São ainda isentos do impôsto, nos t êrmos, limites
e condições aplicáveis para efeito de isenção do impôsto de
importação, os produtos de procedência estrangeira:
~ _ 3 e I Os incis cs }L'CII, X,'CIII e XXIV do Etl't. 7" não figuravam no Anteprojeto apres antado p ela Comistão de Reforma do
Minis-tério da Fazenda.
I -
importados pela União, Estados, Distrito Federal,
Mu-nicípios, autarquias e demais entidades que gczam de isenção
tributária, na forma da Constituição;
l i -
importados por missões diplomáticas e
representa-ções, no país, de organismos internacionais de que o Brasil seja
membro;
III -
que constit uírem a bagagem de passageiros e
imi-grantes;
IV -
importados pelas sociedades de economia mista, nos
têrmos expressos das leis pertinentes;
V -
que constituírem equipamentos destinados a
investi-mentos essenciais ao processo de desenvolvimento econômico
do país, especialmente das regiões menos desenvolvidas.
VI -
importados sob o regime de ..:kaw-back.
ijParágrafo único. No caso da bagagem referida no inciso
m
dêste artigo, será entregue ao passageiro ou imigrante,
como comprovante, uma via de «declaração de bagagem»
de-vidamente visada pela repartição ou funcionário que efetuar
o desembaraço_ 6
Art.
9
9Salvo disposição expressa de lei, as isenções do
impôsto se referem ao produto e não ao respectivo produtor
ou adquirente.
§
1
QSe a isenção fôr condicicnada
à
destinação do
pro-duto, e a êste fôr dado destino diverso, ficará, o responsável
pelo fato, sujeito ao pagamento do impôsto e da penalidade
ca-bível, como se a isenção não existisse.
§
2
9Salvo comprovado intuito de fraude, se a mudança
da
destinação se der após um ano da ocorrência do fato
gera-dor que obrigaria ao pagamento do impôsto se inexistisse a
isenção, poderá o tributo ser recolhido sem multa antes do
fato modificador da destinação, não sendo devido se, da
ocor-rência do fato gerador
à
da mudança de destinação, tiverem
decorridos mais de 3 (três) anos .
§
3
9As isenções concedidas pela legislação vigente a
em-prêsas ou instituições, públicas ou privadas, se restringem aos
produtos por ela diretamente produzidos ou importados, para
seu próprio uso.
5 e 6 O inciso VI e parágrafo único do art. 8° não figuravam no Ante-projeto apresentad o pela Comissão de Reforma.
Capitulo lI!
Da CLassificação dos ?TOdutos
Art. 10.
Na Ta1?ela anexa, os produtos estão classificados
em alíneas, capítulos, subcapítulos, posições e incisos.
§
1'!
O código numérico e o texto relativo aos capítulos
e posições correspondem aos usados pela Nomenclatura
apro-vada pelo Conselho de Cooperação Aduaneira de Bruxelas .
. : 2
0As posições não reproduzidas na Tabela
correspon-dem a produtos não sujeitos ao impôsto.
~
3" Quando uma posição figurar na Tabela com redação
diferente da usada pela Nomenclatura de Bruxelas, entende-se
que o nôvo texto restringe o conteúdo da referida posição.
Art. 11. A classificação dos produtos nas alineas,
capí-tulos, subcapícapí-tulos, posições e incisos da Tabela far-se-á de
conformidade com as seguintes regras :
1'.' -
O texto dos títulos de cada alínea, capítulo ou sub·
capítulo tem apenas valor indicativo, sendo a classificação
de-terminada legalmente pelos dizeres das posições e incisos, pelas
notas de cada uma das alíneas e capítulos e, supletivamente,
pelas regras que se seguem.
2 ~
-
A menção de uma matéria numa determinada
posi-ção da Tabela entende-se como a ela se referindo, quer esteja
em estado puro, quer misturada ou asscciada a outras.
Amenção de um produto, como sendo de determinada matéria,
a êle diz respeito, mesmo que constituído apenas parcialmente
dessa maténa. A classificação de um produto, quando
mistu-rado ou composto de mais de uma matéria, será efetuada de
acôrdo com a regra seguinte.
3:.' -
Quando, aplicada a regra
2,'
ou em qualquer outro
caso, o prcduto possa ser incluído em duas ou mais posições,
sua classificação efetuar-se-á, sucessiva e excludentemente, na
seguinte:
a) na posição em que tiver descrição mais específica;
b ) na posição da matéda ou artigo que lhe conferir ca·
ráter essencial, quando o produto fôr misturado, composto de
diferentes matérias ou constituído pela reunião de diversos
artigos;
c)
na posição que dê lug-3.r
à.
aplicaçã o da alíquota mais
elevada.
4~
-
Quando um! nota de uma. alínea ou capitulo. previr
11 exclusão de certos produtos, fazendo referência a outras
alí-neas ou capítulos ou a detenninadas posições,
a.
exclusão
al-cançará, salvo disposição em contrário, todos os produtos
in-cluídos nessas alíneas, capítulos ou posições, mesmo que a
enu-meração seja incompleta.
§
1<1
A parte ou peça sem classificação própria na Tabela
e identificável co.mo pertencente a determinado produto,
se-guirá o regime do todo.
§
2
9Os conjuntos ou estojos de objetos sortidos, quando
acondicionados em um mesmo envoltório ou embalagem, para
assim serem vendidos no varejo, serão. classificados na posição
do objeto sujeito
à
alíquota mais elevada.
§
3
9O recipiente, envoltório ou embalagem que, pelo seu
alto valor, esteja ·em desproporção com o do produto que
acon-diciona, determinará a classificação dêste, sempre que isso
importe na aplicação de alíquota
mais
elevada.
Art.
12. As notas explicativas que acompanham a
No-menclatura referida no
§1'1 do artigo
10,
constituem elementos
subsidiários para a correta interpretação do conteúdo das
po-sições constantes
da
Tabela anexa.
Capítulo IV
Do Cálcu lo do Im pôsto
Art.
13. O impôsto será calculado mediante aplicação das
alíquotas constantes da Tabela anexa sôbre o valor tributável
dos produtos na forma estabelecida neste capítulo.
Art.
14. Salvo disposição especial, constitui valor
tribu-tável :
I -
quanto aos produtos de procedência estrangeira, para
o cálculo ef.etuado na ocasião do despacho:
a) o preço da arrematação, no caso de produto vendido
em leilão;
b)
o valor que servir de base, ou que serviria se o
pro-duto tributado fôsse, para o cálculo dos tributns aduaneiros,
acrescido do valor dêstes e dos ágios e sobretaxas cambiais
pagos pelo importador;
ou comprador, salvo, quando escrituradas em separado, os de
transporte e seguro, nas condições e limites estabelecidos em
Regulamento .
Parágrafo único. Incluem-se no preço do produto, para
efeito de cálculo do impôsto, os descontes, diferenças ou
abati-mentos, concedidos sob condição.
Art.
15. O valor tributável não poderá ser inferior:
I -
ao preço normal de venda por atacado a outros
com-pradores ou destinatários, ou, na sua falta, ao preço corrente
no mercado atacadista de domicílio do remetente, quando o
produto fôr remetido, para revenda. a estabelecimento de
ter-ceiro, com o qual o contribuinte tenha relações de
interdepen-dência (art. 42);
li -
a 70 % (setenta por cento) do preço de venda aos
consumidores, não inferior ao previsto no inciso anterior:
a)
quando o produto fôr remetido a outro
estabeleci-mento do mesmo contribuinte, o qual opere exclusivamente na
venda a varejo;
b) quando o produto fôr vendido a varejo pelo próprio
estabelecimento produtor.
Art. 16. Se a saída do produto do estabelecimento
pro-dutor ou revendedor se der a título de locação ou decorrer de
operação a título gratuito, assim considerada também aquela
que, em virtude de não transferir a propriedade do produto,
não importe em fixar-lhe o preço, o impôsto será calculado
sôbre o valor tributável definido nos incisos I e TI do artigo
anterior, consideradas as hipóteses nêles previstas.
Art.
17. Ressalvada a avaliação contraditória na forma
do artigo 109,
.o
fisco poderá arbitrar o valor tributável
O~qualquer dos seus elementos nos têrmos dos arts. 14 e 15,
quando sejam omissos ou não mereçam fé os documentos
ex-pedidos pelas partes, ou, tratando-se de operação a título
gra-tuito, quando inexistir ou fôr de difícil apuração o valor
pre-visto no artigo anterior.
Art. 18. Aplica-se ao cálculo do impôsto devido pela
saída dos produtos de procedência estrangeira dos
estabeleci-mentos importadores ou arrematantes, o disposto nos arts. 14,
inciso li, 15, 16 e 17.
77
o
art. 19, suprimido do Anteprojeto apresentado pela. Comissão deRefonna, dizia o seguinte: "Art. 19. O nnpôsto de Consumo integra
o preço de ven:da do produto, constituindo o seu destaque na nota fiscal, medida exclusivamente destinada a atender exigências de con-trOle e fiscalização."
Capítulo V
Do
Lançamen to
e do
Pagam ento
do
Impósto
Seção I
DO LANÇAMENTO
Art. 19.
O impôs to será lançado pelo próprio
contri-buinte :
I -
na guia de recolhimento:
a) por ocaSlao do despacho de produtos de procedência
estrangeira, n es casos de importação e de arrematação em
leilão;
b)
antes do pagamento, no caso do art. 8lo
TI -
na nota fiscal:
a)
por ocasião da saída do produto do respectivo
esta-belecimento produtor, ressalvadas as hipóteses previstas nas
alín eas a e b do inciso II, do art.
5 ~ ;b)
no momento de conclusão da operação industrial, na
hipótese do
~1<:> do art. 2", e por ocasião do consumo ou da
utilização do produto, da exposição à venda ou da venda,
res-pectivamente, nos casos das alíneas
a,
b e c do inciso I, do
art.
59.
Art.
20.
O lançamento consistirá na descrição da
ope-ração que o originar e do produto a- que se referir, na
classi-ficação fiscal dêste, no cálculo do impôsto devido e no registro
de seu valor, em parcela destacada, na guia ou na nota fiscal
em que deva ser efetuado.
Parágrafo único. O lançamento é de exclusiva
responsa-bilidade do contribuinte.
8Art. 21.
A autoridade administrativa efetuará de ofício
o lançamento mediante a instauração do processo fiscal,
quan-do o contribuinte não o fizer na época própria ou o fizer em
desacôrdo com as normas desta Lei.
~
1<1
O lançamento considerar-se-á efetuado quando
pas-sar em julgado a decisão proferida no processo respectivo.
~
2
9Antes de qualquer iniciativa da autoridade, o
con-tribuinte poderá corrigir a omissão ou êrro, comunicando o
~ No Anteprojeto, após a palavra "contribuinte", lia-se : "e só produzirá
efeito em r elaçãc ao f isco, depois de p or êste homologado" .
fato à repartição e procedendo, se fôr o caso, na forma do
art. 8l.
Art. 22. O lançamento regularmente homologado, ou o
efetuado de ofício, será definitivo e inalterável, r essalvados os
casos de vício expressamente previstos na legislação
regula-dora do processo administrativo tributário.
9Art. 23. Considera-se como não efetuado o lançamento:
I -
quando feito em desacôrdo com as normas desta
seção;
II -
quando realizado em documento considerado, por esta
Lei, sem valor legal;
In -
quando o produto a que se referir fôr considerado
como não identificado com o descrito nos documentos
respec-tivos.
Seção
li
DO PAGAMENTO DO IMPóSTO
Art. 24. O impôsto será recolhido por
guia,
ao órgão
arrecadador competent.e, na forma estabelecida nesta Lei c em
Regulamento.
Art.
25. Para efeito do recolhimento, na forma do art.
27, será deduzido do valor resultante do cálculo:
I -
o impôsto relativo às matérias-primas, produtos
in-termediários e embalagens, adquiridos ou recebidos para
em-prêgo na industrialização e no acondicionamento de produtos
tributados;
n -
o impôs to pago por ocasião do despacho de produtos
de procedência estrangeira ou da remessa de produtos
nacio-nais ou estrangeiros para estabelecimentos revendedores ou
depositários.
Art. 26. O recolhimento do impôsto far-se-á:
I -
antes da saída do produto da repartição que processar
o despacho -
nos casos de importação e de arrematação em
leilão de produtos de procedência estrangeira;
n -
antes da saída do produto do respectivo
estabeleci-mento produtor -
no caso de devedor declarado remisso;
I)
o
art. 22 que constava do Anteprojeto elaborado pela Comissão de Reforma do Ministério da Fazenda e foI suprimido na Lei estava assim redigido: "Art. 22. A homologação do lançamento dar-se-á por decisão definitiva, considerando_o correto, proferida em processo fiscal . inclu-sive de c Jnsulta, que verse sôbre a hipótese ooncreta do fato 9J queêle se refere."
III -
na quinzcna subscqüente à da. ocorrência do falo
gerad or -
nos demais casos.
Art.
27. A import ância a recolher scrá:
I -
no caso do inciso I do artigo anterior -
a resultante
do cálculo do impôsto ;
li -
no caso do inciso II -
a necessária à manutenção
de saldo suficiente para cobertura do impôsto devido pela saída
dos produtos;
III -
no caso do inciso
m -
a resultante do cálculo do
impôsto relativo aos produtos saídos do estabelecimento
pro-dutor na quinzena anterior, deduzida:
a)
do valer do impôsto relativo às matérias-primas,
pro-dutos intermediários e embalagens , adquiridos no mesmo
pe-ríodo, quand o se tratar de estabelecimento industrial;
b)
do valor do impôsto pago por ocasião do despacho ou
da remessa, quando se tratar de estabelecimento impor tador,
arrematante ou revendedor, considerados, para efeito da
apu-ração, os cap,ítulos de classificação dos produtos_
§
1',' Será excluído do crédito o impôsto relativo à s
ma-tér ias-primas, produtos intermediários e embalagens que forem
objeto de revenda ou que forem empregados na
industrializa-ção ou no acondicionamento de produtos isentos e não t r
ibu-tados.
~
2" O devedor remisso, sujeito ao recolhimento
anteci-pado, utilizar-se-á do crédito de impôsto, mediante adição ao
seu saldo.
§
3
9O impôsto relativo às matérias-primas, produtos
in-t ermediários e embalagens, adquiridos a revendedores não
con-tribuintes, será calculado, para efeito de crédito, mediante
aplicação da alíquota a que estiver sujeito o produto sôbre 50%
(cinqüenta po·r cento) do seu valor constante da nota fiscal.
§
4 ~Em qualquer hipótese, o direito ao crédito do
im-pôsto será condicionado às exigências de escrituração
estabe-lecidas nesta Lei e em seu Regulamento, e, quando não
exer-cido na época própr ia, só poderá sê-lo, cumprida a formalidade
do inciso I do art. 76, ou quando o seu valor fôr incluído em
reconstituição de escrita, efetuada pela fiscalização .
Art. 28. Não será pem1itido o recolhimento do impôsto
referente a uma quinzena sem que o contribuinte comprove,
com relação à quinzena anterior, o pagamento efetuado, a
existência de saldo credor ou a instauração de processo fiscal
para apuração do débito.
Art. 29. O recolhimento espontâneo, fora do prazo legal,
somente poderá ser feito com as multas previstas no art.
81,
mediante requerimento-guia de modêlo oficial.
Art. 30. Ocorrendo devolução do produto ao
estabeleci-mento produtor, devidamente comprovada, nos têrmos que
es-tabelecer o Regulamento, o contribuinte poderá creditar-se pelo
valor do impôsto que sôbre êle incidiu quando da sua saída.
Capítulo VI
Da Restituição
Art. 31. A restituição do impôsto ocorrerá:
I -
no caso de pagamento indevido;
li -
quando houver impossibilidade de utilização de
cré-dito pelo produtor, na hipótese prevista no
§
1"
do art. 7°.
Parágrafo único. A restituição processar-se-á a
reque-rimento do contribuinte, na forma da legislação especial
regu-ladora da matéria.
Art. 32. A restituição do impôsto indevidamente pago
fica subordinada à prova, pelo contribuinte, de que o mesmo
impôsto não foi recebido de terceiro.
10Parágrafo único. O terceiro, que faça prova de haver
pago o impôsto ao contribuinte nos têrmos dêste artigo,
sub--roga-se no direito daquele à respectiva restituição.
Art. 33.
A restituição total ou parcial do impôsto dá
lugar à restituição, na mesma proporção, dos juros de mora e
das penalidades pecuniárias, salvo as referentes a infrações de
caráter formal que não se devam reputar prejudicadas pela
causa assecuratória da restituição.
lO No Anteprojeto, êste artigo figurava sob o nO 34 e dizia o seguinte: "Art. 34. A restituição do impõsto indevidamente pago fica subordi-nada à prova, pelo contribuinte, de que a sua transferên cia a terceiro nã.:> OCOl'reu efetivamente. p:lr impossibilidade mateli31 ou jurídica, em face das circunstâncias do caso".