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Avaliação das características de carcaça e perfil dos ácidos graxos em suínos na fase de terminação, alimentados com dietas contendo farelo de bagaço de caju

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Academic year: 2017

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMAL

AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA E

PERFIL DOS ÁCIDOS GRAXOS EM SUÍNOS NA FASE

DE TERMINAÇÃO, ALIMENTADOS COM DIETAS

CONTENDO FARELO DE BAGAÇO DE CAJU

RAFAEL LEANDRO RAMOS DE OLIVEIRA

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RAFAEL LEANDRO RAMOS DE OLIVEIRA

AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA E

PERFIL DOS ÁCIDOS GRAXOS EM SUÍNOS NA FASE

DE TERMINAÇÃO, ALIMENTADOS COM DIETAS

CONTENDO FARELO DE BAGAÇO DE CAJU

Professor orientador: Dr. José Aparecido Moreira

MACAÍBA-RN/BRASIL FEVEREIRO 2014

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RAFAEL LEANDRO RAMOS DE OLIVEIRA

AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA E PERFIL

DOS ÁCIDOS GRAXOS EM SUÍNOS NA FASE DE TERMINAÇÃO,

ALIMENTADOS COM DIETAS CONTENDO FARELO DE

BAGAÇO DE CAJU

APROVADA EM: ___/___/___ BANCA EXAMINADORA:

____________________________________________ Prof. Dr. José Aparecido Moreira (UFRN)

Orientador

____________________________________________ Prof. Dr. Faviano Ricelli da Costa e Moreira (IFRN)

____________________________________________ Prof. Dr. Luciano Pato Novaes (UFRN)

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Dedico este trabalho carinhosamente aos meus pais, Edson Leandro de Oliveira e Helena Ramos de Oliveira, e aos meus irmãos Jefferson Leandro Ramos de Oliveira e Beatriz Leandro Ramos de Oliveira, pelo amor, paciência, carinho, amizade, compreensão e principalmente pelo apoio em todos os momentos da minha vida.

A minha esposa, Ana Caroline Coutinho Iglessias, pelo amor, companheirismo, paciência, incentivo, dedicação... E por me fazer muito feliz!

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AGRADECIMENTOS

A Papai do céu, por me dá saúde e força pra superar todas as dificuldades e alcançar todos meus objetivos.

Aos meus familiares e amigos que sempre me incentivaram e apoiaram em todos os momentos da minha vida.

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte e ao Programa de Pós Graduação em Produção Animal por me dar todas as ferramentas necessárias para que eu pudesse desenvolver e aperfeiçoar meus conhecimentos.

Ao meu orientador, professor Dr. José Aparecido Moreira pelo carinho, apoio, paciência, amizade e toda a confiança depositada em mim para que eu pudesse concluir mais uma etapa da minha vida acadêmica.

Ao professor Emerson Moreira Aguiar por entender a importância do nosso trabalho e ceder os serviços do Laboratório de Nutrição Animal da UFRN.

A Bruna que se prontificou a me ajudar integralmente no laboratório de nutrição animal, analisando as melhores metodologias para o meu trabalho, além de muita paciência e carinho pra me ensinar todos os processo nas análises laboratoriais.

A “Seu” Luiz e Chico (Francisco) pelo carinho e pela grande ajuda para a realização das análises para minha pesquisa.

Ao seu Bira, pela amizade e por todo o apoio dado que foi fundamental para que pudéssemos concluir a nossa pesquisa.

Aos amigos e colegas Apauliana, Lorena, Alane, Ernesto, Rômulo e Joelma pela amizade e pela grande ajuda dada em todos os momentos dentro e fora dos experimentos.

A todos meus colegas e amigos do curso de zootecnia da UFRN.

A todas as pessoas que de alguma forma contribuíram para que esse trabalho fosse realizado.

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AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA E PERFIL DOS ÁCIDOS GRAXOS EM SUÍNOS NA FASE DE TERMINAÇÃO, ALIMENTADOS COM DIETAS CONTENDO FARELO DE BAGAÇO DE

CAJU

Oliveira, R.L.R. AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA E PERFIL DOS ÁCIDOS GRAXOS EM SUÍNOS NA FASE DE TERMINAÇÃO, ALIMENTADOS COM DIETAS CONTENDO FARELO DE BAGAÇO DE CAJU. 2014. 51f. Dissertação (Mestrado em Produção Animal: Sub área: Nutrição de Monogástricos. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Macaíba- RN 2014.

RESUMO

Fornecer carnes mais saudáveis aos consumidores tem exigido dos suinocultores uma adequação da nutrição e do manejo alimentar. A nutrição é um dos fatores primordiais na definição dos aspectos qualitativos da carne suína, pois através dela podemos modificar o perfil dos ácidos graxos. O objetivo do trabalho foi analisar os efeitos da inclusão do farelo do bagaço do caju (FBC) nas dietas de suínos em terminação, sobre as características das carcaças e qualidade da carne. Foram utilizados 20 suínos mestiços, machos castrados com peso médio inicial de 57,93 ± 3,67 kg/PV As dietas foram formuladas a base de milho e farelo de soja, contendo óleo vegetal, núcleo comercial e diferentes níveis de inclusão do farelo do bagaço do caju (0,0; 7,5%; 15,0%; 22,5% e 30,0%). O delineamento experimental foi de blocos casualizados, sendo 5 tratamentos e 4 repetições. Foram avaliados os parâmetros quantitativos, qualitativos, perfil de ácidos graxos no músculo Longissimus dorsi e na área de gordura. Observou-se que com a inclusão do FBC, os parâmetros de rendimento de carcaça, espessura de toucinho, área de gordura tiveram efeito linear negativo e a relação carne/gordura efeito positivo. Em relação ao perfil de ácidos graxos na área de gordura, o teor do ácido graxo linoleico no nível de 30% de FBC foi 18,2% superior (P<0,05) ao nível de 0,0% e no araquidônico o nível de 22,5% foi superior 33,3% e 37,5% aos níveis 0,0% e 15,0% (FBC) respectivamente. Conclui-se que os suínos em terminação podem ser alimentos com dietas contendo até 30% de FBC, melhorando a qualidade da carcaça pela menor deposição de gordura e modificação no perfil de ácidos graxos.

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EVALUATION OF HOUSING CHARACTERISTICS AND FATTY ACID PROFILE OF FINISHING PIGS, FED DIETS CONTAINING CASHEW

BAGASSE BRAN

Oliveira, R.L.R. EVALUATION OF HOUSING CHARACTERISTICS AND FATTY ACID PROFILE OF PIGS IN PHASE END, FED DIETS CONTAINING CASHEW BAGASSE BRAN. 2014. 51f. Dissertation in Animal Production. Area of Concentration: Nutrition of monogastric. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Macaíba RN- 2014.

ABSTRACT

Provide healthier meat to consumers of pig farmers has required an adjustment of nutrition and feed management. Nutrition is a primary factor in defining the qualitative aspects of pork, because through it we can modify the fatty acid profile. The objective of this study was to analyze the effects of adding bran bagasse cashew (FBC) in diets for finishing pigs, on carcass traits and meat quality. 20 crossbred barrows with an average initial weight of 57.93 ± 3.67 kg / BW were used Diets were formulated based on corn and soybean meal containing vegetable oil, commercial core and different levels of inclusion of the bran bagasse cashew ( 0.0, 7.5 % , 15.0 % , 22.5 % and 30.0 % ) . The experimental design was a randomized block with 5 treatments and 4 replications. Quantitative, qualitative, fatty acid profile of the longissimus muscle and fat area parameters were evaluated. It was observed that with the inclusion of FBC, the parameters of carcass yield, backfat thickness, fat area had a negative linear effect relationship and meat / fat positive effect. Regarding the profile of fatty acids in fat area, the content of linoleic fatty acid level of 30 % of FBC was 18.2 % higher ( P < 0.05 ) at the level of 0.0 % and the arachidonic level of 22.5 % was higher than 33.3 % and 37.5 % at levels of 0.0 % and 15.0 % ( FBC ) respectively. It is concluded that finishing pigs may be food diets containing up to 30 % of FBC, improving the quality of housing for lower fat deposition and modification in the fatty acid profile.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Composição das rações experimentais fornecidas aos suínos na fase de terminação ... 22 Tabela 2 - Efeitos dos diferentes níveis de inclusão do farelo do bagaço de caju (FBC) sobre

as características de carcaça de machos castrados em fase de terminação ... 25

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SUMÁRIO

1. REFERENCIAL TEÓRICO ... 11

2. AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA E PERFIL DOS ÁCIDOS GRAXOS EM SUÍNOS NA FASE DE TERMINAÇÃO, ALIMENTADOS COM DIETAS CONTENDO FARELO DE BAGAÇO DE CAJU ... 18

3 ANEXOS... 36

1.1 ASPECTOS GERAIS SOBRE O CAJU ... 11

1.2 BENEFÍCIOS DO USO DO FARELO DE CAJU EM DIETAS DE SUÍNOS .... 11

1.3 ASPECTOS GERAIS SOBRE A QUALIDADE DA CARNE SUÍNA... 12

1.4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 15

2.1. INTRODUÇÃO ... 21

2.2. MATERIAL E MÉTODOS ... 22

2.3. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 25

2.4 CONCLUSÃO ... 29

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1. REFERENCIAL TEÓRICO

1.1 ASPECTOS GERAIS SOBRE O CAJU

O cajueiro (Anacardium occidentale L.)é uma planta típica de origem brasileira, encontrada em todos os estados do Brasil, principalmente no litoral da região nordeste, participando da vegetação das praias, dunas e restingas em regiões semiáridas (BARROS, 2002). Segundo Dantas Filho et al. (2007), a safra de caju na Região Nordeste ocorre na estação seca do ano, no período de julho a janeiro, com algumas variações, dependendo do Estado.

No Brasil, a cultura do caju se destaca principalmente na Região Nordeste com uma produção de 76.824 mil toneladas em 2012. Os Estados mais importantes na produção dessa cultura são Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí, com 38.574 t, 18.003 t e 8.923 t de castanha de caju, respectivamente, o que caracteriza, assim, a vasta distribuição dessa cultura nessa região (IBGE, 2012).

O farelo do pseudofruto do caju pode ser obtido tanto através do bagaço (resíduo da extração do suco de caju), como através do pseudofruto descartado pela indústria ou não aproveitado durante a colheita da castanha. O processo realizado para transformar o bagaço em farelo é muito simples, consiste basicamente em colocar a matéria prima para secar ao sol, em fornos ou em estufa para posterior moagem e peneiramento (LIMA, 1988).

De acordo com Farias et al. (2008), a composição química do bagaço do caju desidratado contém 90,43% MS, 15,76% PB, 11,04% FB, 2,48% Matéria Mineral, 0,6% lisina, 0,20% metionina, 0,08% cálcio, 0,22% fósforo disponível.

1.2 BENEFÍCIOS DO USO DO FARELO DE CAJU EM DIETAS DE SUÍNOS

A nutrição animal vem sendo bastante estudada, principalmente, na busca por alimentos alternativos que consigam suprir as necessidades dos animais sem afetar a qualidade da carne, já que as exigências nutricionais dos animais são por nutrientes (aminoácidos, cálcio, fósforo, etc.) e não por determinados alimentos.

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pseudofruto do caju torna-se importante em dietas animais na região Nordeste. A inclusão de extratos vegetais e resíduos de frutas na alimentação animal vem ganhado destaque, por melhorar a qualidade de produção sem causar nenhum tipo de prejuízo (HAUPTLI e LOVATTO, 2006; NAVARRO et al., 2008; WINDISCH et al., 2008).

O pseudofruto do caju é rico em açúcares (8%), cálcio, fósforo, ferro e vitamina C, e taninos (0,35%) (SOARES, 1986; ALMEIDA e ARAÚJO, 1992; PAIVA, 1996).

O ácido ascórbico (vitamina C) pode trazer melhorias para a qualidade da carne (MASON et al., 2005; LEHNEN et al., 2012), por realizar importantes funções atuando como co-fator enzimático nos processos de oxirredução, aumentando a absorção de ferro e a inativação de radicais livres (PADAYATTY et al., 2003; MAHAN et al., 2004).

Os benefícios da utilização de alimentos que possuem em sua composição o ácido ascórbico, em estudos com suínos, incluem melhora no desempenho animal, diminuição do estresse pré-abate, melhora na qualidade da carne (PION et al., 2004), longa vida de prateleira da carne, reduções da oxidação e perda por exsudação da carne (NAVARRO et al., 2008).

Na composição seca do pseudofruto do caju desidratado, existem mais de 30% de açúcares que podem ser metabolizados como fonte de energia para reações de biossíntese. As propriedades individuais e ação sinérgica de seus princípios ativos podem melhorar as características organolépticas e qualidade de carne (ROSSI et al., 2010a).

A energia tem ocupado lugar de destaque, por regular o consumo de alimento, para a maioria das espécies de animais domésticos (KOLLING et al., 2001). Por meio de um experimento contendo rações isoenergéticas, Barbosa et al. (2003) relataram que, devido os animais consumirem alimentos buscando, prioritariamente, satisfazer às suas necessidades energéticas, o consumo de ração, provavelmente, não será afetado.

1.3 ASPECTOS GERAIS SOBRE A QUALIDADE DA CARNE SUÍNA

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Devido a grande exigência do mercado por carnes de melhor qualidade principalmente em relação ao teor de gordura e de colesterol, os produtores conseguiram através do melhoramento genético com linhagens mais magras e dietas adequadas, carcaças de suínos com mais carne e menos gordura. No entanto é importante ressaltar, que os animais, mesmo de ótimas linhagens, necessitam de manejo alimentar adequado para maximizar o rendimento de carne, com restrição de energia na fase de terminação (BERTOL et al., 2001; ROSSI et al., 2010b). Portanto, conhecer a disponibilidade metabólica dos nutrientes da dieta e a correta determinação das exigências nutricionais são fatores fundamentais para melhorar a eficiência de produção (POMAR et al., 2009).

As características de qualidade da carne apresentam variações que estão diretamente relacionadas a diversos fatores: Abate, espécie, idade de abate, peso de abate, sexo, manejo nutricional, manejo sanitário, manejo pré-abate, manejo postmortem, visão técnico-cientifica do produtor, classe social do consumidor, hábitos alimentares e questões culturais (ODA et al., 2004).

A composição do músculo muda drasticamente com o sexo, aumento da idade/peso dos suínos (LATORRE et al., 2004; RÍOS-UTRERA et al., 2006). Os suínos na fase de terminação tendem a mudar a composição da carcaça, principalmente no aumento da deposição lipídica. Os teores de lipídio e de matéria seca são os componentes mais afetados e geralmente são altamente correlacionados um com o outro. O teor de lipídios do músculo sem gordura intramuscular e subcutânea inclui a gordura depositada dentro do músculo (marmoreio) e os fosfolipídios associados com as membranas celulares. Alterações nos teores de lipídio e da matéria seca muscular podem provocar efeitos importantes sobre a palatabilidade e sabor da carne, pois a suculência está diretamente relacionada à umidade e ao teor de gordura intramuscular (KUSS et al., 2005).

Os lipídeos estão diretamente associados com a qualidade da carne e a saúde humana, dessa forma é imprescindível melhorar o perfil lipídico da carne e da gordura subcutânea ao invés de retira-lá, já que a gordura tem um papel fundamental nos parâmetros organolépticos (cor, sabor, textura, odor) e os animais chegaram a um limite de gordura com a ajuda principalmente da genética e da alimentação.

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comparação a níveis de 5% ou mais nas raças de linhagens tradicionais. Porém isto gerou grandes preocupações, em relação ao maior teor de tecido magro na carcaça com a palatabilidade da carne (BERTOL et al., 2001).

Além da palatabilidade outro fator importante que preocupa bastante nas carnes em geral, é o aumento dos níveis de LDL (lipoproteínas de baixa densidade). Os teores de colesterol, ácidos graxos saturados e trans, presentes na dieta, podem afetar o nível do colesterol sanguíneo e, provocar o desenvolvimento de algumas doenças como a aterosclerose (KWITEROVICH, 1997). Os ácidos graxos trans são considerados mais prejudiciais que os saturados porque, além de aumentarem o nível de lipoproteínas de baixa densidade (LDL), diminuem o nível de lipoproteínas de alta densidade (HDL) (LAMBERTSON, 1992).

A alimentação é um fator determinante para manter os níveis de LDL e HDL dentro dos limites para uma pessoa saudável. Os altos níveis de HDL (lipoproteínas de alta densidade) reduzem os riscos de cardiopatia coronária, ainda que os níveis de HDL possam estar condicionados a genética. As partículas de HDL facilitam o transporte de colesterol dos tecidos periféricos ao fígado para a sua excreção. Os ácidos saturados não reduzem os níveis de HDL, mas elevam notavelmente a concentração de LDL (FUENTES, 1998).

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1.4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABIPECS – Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína.2012.

BARBOSA, H.C.A.; VIEIRA, A.A.; ALMEIDA, F.Q.; TEIXEIRA, Z.S.; SOUZA, R.M.; CAMPOS, J.F. Qualidade da carcaça de suínos em terminação alimentados com diferentes níveis de restrição alimentar e de energia na dieta. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.55, n. 5, Belo Horizonte, 2003.

BARROS, L.M. Caju Produção: aspectos técnicos. Fortaleza: Embrapa Agroindústria (Embrapa Agroindústria Tropical. Frutas do Brasil, 30). Tropical, 148p, 2002.

BERTOL, T.M.; LUDKE, J.V.; BELLAVER, C. Efeito do peso do suíno em terminação ao início da restrição alimentar sobre o desempenho e a qualidade da carcaça. Revista Brasileira de Zootecnia, v.30, n.2, p.417-424, 2001.

DANTAS FILHO, L. A.; LOPES, J. B.; VASCONCELOS, V. R.; OLIVEIRA, M. E.; ALVES, A. A.; ARAÚJO, D. L. C.; CONCEIÇÃO, W. L. F. Inclusão da polpa de caju desidratada na alimentação de ovinos: desempenho, digestibilidade e balanço de nitrogênio. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 36, n. 1, p. 147-154, 2007.

FARIAS, L. A.; LOPES, J. B.; FIGUEIRÊDO, A. V.; ALBUQUERQUE, D. M. N.; NETO, A. A. A.; RAMOS, L. S. N. Pseudofruto do cajueiro (Anacardium occidentale L.) para suínos em crescimento: metabolismo de nutrientes e desempenho. Ciência Animal Brasileira, v. 9, n. 1, p. 100-109, 2008.

FUENTES, J. A. G. Que alimentos convêm ao coração? Hig. Aliment. São Paulo, v. 12, p. 7-11, 1998.

HAUPTLI, L. E LOVATTO, P.A. Alimentação de porcas gestantes e lactantes com dietas contendo saponinas. Ciência Rural, 36: 610-616, 2006.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICAS, Lavoura permanente. 2012. Disponível em: <

http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=rn&tema=lavourapermanente2011>. Acesso em: 14 novembro 2013.

KUSS, F.; RESTLE, J.; BRONDANI, I. L.; FILHO, D. C. A.; PEROTTONI, J.;

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LATORRE, M. A.; LAZARO, R.; VALENCIA, D. G.; MENDEL, P.; MATEOS, G. G. The effects of gender and slaughter weight on the growth performance, carcass traits, and meat quality characteristics of heavy pigs. Journal of Animal Science, v. 82, n. 2, p. 526-533, 2004.

LEHNEN, C.R.; LOVATTO, P.A.; ANDRETTA, I.; ROSSI, C.A.; HAUSCHILD, L.; CAVAZINI, N.C.; FRAGA, B.N. Alimentação de leitões em creche com

dietascontendo ácido ascórbico e bioflavonóides. Archivos de Zootecnia, vol. 61, núm. 233, pp. 103-109, 2012.

LIMA, V.P.M.S. A cultura do cajueiro no Nordeste do Brasil. Fortaleza, Banco do Nordeste do Brasil, ETENE, 458p, 1988.

MAHAN, D.C.; CHING, S.; DABROWSKI, K. Developmental aspects and factors influencing the synthesis and status of ascorbic acid in the pig. Annu Rev Nutr, 24, p 79-103, 2004.

MASON, L. M.; HOGAN, S. A.; LYNCH, A.; O'SULLIVAN, K.; LAWLOR, P. G.; KERRY, J. P. Effects of restricted feeding and antioxidantsupplementation on pig performance and quality characteristics of Longissimus dorsi muscle fromlandrace and duroc pigs. Meat Science, v.70, n.2, p.307-317, 2005.

NATIONAL CHOLESTEROL EDUCATION PROGRAM. Report of the expert panel on detection, evaluation and treatment of high blood cholesterol in adults. Washington, Department of Health and Human Services, 1989.

NAVARRO, M.; GRANIZO, J.; SEBASTIÁN, M. Publicación para veterinarios y técnicos del sector de animales de producción - extractos vegetales como fuente de antioxidantes naturales en la alimentación animal. Albẻitar - Foro empresas: Probena, S.L., Zaragoza, Espanha, n. 116, p. 64-65, 2008.

ODA, S. H. I.; BRESSAN, M. C.; CARDOSO, M. G.; FREITAS, R. T. F.; MIGUEL, G. Z.; FARIA, P. B.; VIEIRA, J. O.; PISA, A. C. C.; SAVIAN, T. V. Efeitos dos métodos de abate e sexo na composição centesimal, perfil de ácidos graxos e colesterol da carne de capivaras. Ciênc. Tecnol. Aliment., v. 24, n. 2, p. 236-242, 2004.

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RÍOS-UTRERA, A.; CUNDIFF, L. V.; GREGORY, K. E.; KOCH, R. M.; DIKEMAN, M. E.; KOOHMARAIE, M.; VAN VLECK, L. D. Effects of age, weight, and fat slaughter end points on estimates of breed and retained heterosis effects for carcass traits. Journal of Animal Science, v. 84, n. 1, p. 63-87, 2006.

ROSSI, C. A. R.; LOVATTO, P. A.; GARCIA, G. G.; LENHEN, C. R.; POROLNIK, G. V.; CERON, M. S.; LOVATO, G. D. Alimentação de suínos em terminação com dietas contendo ractopamina e extratos cítricos: desempenho e características de carcaça. Ciência Rural, v. 40, n.11, p. 2343-2349, 2010a.

ROSSI, C. A. R.; LOVATTO, P. A.; LENHEN, C. R.; ANDRETTA, I.; CERON, M. S.; LOVATO, G. D. Alimentação de suínos em terminação com dietas contendo extratos cítricos e ractopamina:características químicas e perfil de ácidos graxos do músculo longissimus dorsi. ARS Veterinaria, v.26, n.2, 095-103, 2010b.

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2.

AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA E

PERFIL DOS ÁCIDOS GRAXOS EM SUÍNOS NA FASE DE

TERMINAÇÃO, ALIMENTADOS COM DIETAS CONTENDO

FARELO DE BAGAÇO DE CAJU

Trabalho submetido à revista: Arquivo Brasileiro de Medicina

Veterinária e Zootecnia Página eletrônica:

www.abmvz.org.br

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AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA E PERFIL DOS ÁCIDOS GRAXOS EM SUÍNOS NA FASE DE TERMINAÇÃO, ALIMENTADOS COM DIETAS CONTENDO FARELO DE BAGAÇO DE

CAJU

RESUMO

O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos da inclusão do farelo do bagaço do caju (FBC) nas dietas de suínos em terminação, sobre as características das carcaças e qualidade da carne. Foram utilizados 20 suínos mestiços machos castrados com peso médio inicial de 57,93 ± 3,67 kg/PV. As dietas foram formuladas a base de milho e farelo de soja, contendo óleo vegetal, núcleo comercial e níveis crescentes de inclusão do farelo do bagaço do caju (0,0; 7,5%; 15,0%; 22,5% e 30,0%). O delineamento experimental foi de blocos casualizados contendo 5 tratamentos e 4 repetições. Foram avaliados os parâmetros quantitativos (comprimento da carcaça; espessura de gordura subcutânea; profundidade do músculo longissimus dorsi e espessura de toucinho; área do músculo longissimus dorsi e área de gordura; relação carne/gordura), qualitativos (medida de pH; cor do músculo; classificação da carne) e perfil de ácidos graxos no músculo longissimus dorsi e na área de gordura subcutânea. Observou-se que com a inclusão do FBC, os parâmetros de rendimento de carcaça, espessura de toucinho, área de gordura tiveram efeito linear negativo e a relação carne/gordura efeito positivo. Em relação ao perfil de ácidos graxos na área de gordura, o teor do ácido graxo linoleico no nível de 30% de FBC foi 18,2% superior (P<0,05) ao nível de 0,0% e no araquidônico o nível de 22,5% foi superior 33,3% e 37,5% aos níveis 0,0% e 15,0% (FBC) respectivamente. Conclui-se que os suínos em terminação podem ser alimentos com dietas contendo até 30% de FBC, melhorando a qualidade da carcaça pela menor deposição de gordura e modificação no perfil de ácidos graxos.

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EVALUATION OF HOUSING CHARACTERISTICS AND FATTY ACID PROFILE OF FINISHING PIGS, FED DIETS CONTAINING CASHEW

BAGASSE BRAN

ABSTRACT

Increase the amount of meat in the carcass of pigs and decrease fat percentage has been one of the major goals of industries and pig farmers. Provide healthier meat to consumers of pig farmers has required an adjustment of nutrition and feed management. Nutrition is a primary factor in defining the qualitative aspects of pork, because through it we can modify the fatty acid profile. The objective of this study was to analyze the effects of adding bran bagasse cashew (FBC) in diets for finishing pigs, on carcass traits and meat quality. 20 crossbred barrows with an average initial weight of 57.93 ± 3.67 kg / BW were used. Diets were formulated based on corn and soybean meal containing vegetable oil, commercial core and different levels of inclusion of the bran bagasse cashew (0.0, 7.5 % , 15.0 % , 22.5 % and 30.0 %). The experimental design was a randomized block with 5 treatments and 4 replications. Quantitative, qualitative, fatty acid profile of the longissimus muscle and fat area parameters were evaluated. It was observed that with the inclusion of FBC, the parameters of carcass yield, backfat thickness, fat area had a negative linear effect relationship and meat / fat positive effect. Regarding the profile of fatty acids in fat area , the content of linoleic fatty acid level of 30 % of FBC was 18.2 % higher ( P < 0.05 ) at the level of 0.0 % and the arachidonic level of 22.5 % was higher than 33.3 % and 37.5 % at levels of 0.0 % and 15.0 % (FBC) respectively. It is concluded that finishing pigs may be food diets containing up to 30 % of FBC, improving the quality of housing for lower fat deposition and modification in the fatty acid profile.

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2.1. INTRODUÇÃO

A população brasileira aumentou o consumo de carne suína em 35%, entre 2003 e 2011 (ABIPECS, 2011), isso se deu principalmente pelo grande investimento em campanhas de informação e esclarecimento ao público, sobretudo em relação às questões da saúde do consumidor. Outro passo importante foi colocar no mercado um produto cárneo de melhor qualidade, com cortes especiais, alimentos semipreparados e lançamento de novos produtos industrializados, atendendo ao interesse do consumidor e das indústrias (FREITAS et al., 2004; ROSSI et al., 2010).

Aumentar a quantidade de carne na carcaça de suínos e diminuir o percentual de gordura tem sido um dos grandes objetivos das indústrias e dos produtores de suínos, pois melhora a rentabilidade e diminui os custos de produção (ROSSI et al., 2010). Fornecer carnes mais saudáveis aos consumidores tem exigido dos suinocultores uma adequação da nutrição e do manejo alimentar, já que na fase de terminação os suínos tendem a mudar a composição da carcaça, principalmente no aumento da deposição lipídica (LATORRE et al., 2004; RÍOS-UTRERA et al., 2006). A nutrição é um dos fatores primordiais na definição dos aspectos qualitativos da carne suína, pois através dela pode-se modificar o perfil de ácidos graxos (SANTOS et al., 2005).

O fato dos teores de lipídeos de origem animal ingeridos na alimentação dos seres humanos se apresentarem associados com doenças cardiovasculares (ODA et al., 2004), está promovendo uma procura por fontes de proteína animal que apresentem menores teores de lipídeos e um excelente equilíbrio em ácidos graxos insaturados e saturados. Os ácidos graxos saturados e monoinsaturados são os constituintes mais importantes dos triglicerídeos da fração lipídica da carne. Os principais ácidos graxos saturados da carne são palmítico (C16:0), esteárico (C18:0) e mirístico (C14:0). O ácido oleico (C18:1) é o monoinsaturado mais abundante, seguido do palmitoléico (C16:1). Os ácidos linoleico (C18:2), linolênico (C18:3) e araquidônico (C20:4) são os principais ácidos graxos poli-insaturados (RHEE et al., 1988).

(22)

alimentos alternativos, torna-se importante em períodos críticos ou mesmo durante todo o ano, quando há alimentos disponíveis por baixos custos (FARIAS et al., 2008).

O Rio Grande do Norte tem destaque na cultura do caju, como sendo o segundo maior produtor de castanha de caju do Brasil (IBGE, 2012). Geralmente o bagaço do caju, subproduto da indústria de suco do caju é um ingrediente desperdiçado, entretanto ele pode ser desidratado e utilizado principalmente na alimentação de suínos (FARIAS et al., 2008). A utilização do farelo bagaço do caju surge como uma opção interessante no nordeste do Brasil, para a alimentação de suínos, principalmente na entressafra dos alimentos tradicionais (milho e soja). Objetivou-se neste trabalho analisar os efeitos da inclusão do farelo do bagaço do caju (FBC) na dieta de suínos em terminação, sobre as características das carcaças e qualidade da carne.

2.2. MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi desenvolvido no setor de pesquisa em suinocultura da Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias - Campus de Macaíba – Escola Agrícola de Jundiaí/Universidade Federal do Rio Grande do Norte (EAJ/UFRN).

Foram utilizados 20 suínos mestiços, machos castrados com peso médio inicial de 57,93 ± 3,67 kg/PV. Os animais foram alojados em baias com comedouros simples e bebedouros do tipo chupeta.

As rações foram formuladas tendo como referência as recomendações de Rostagno et al (2005), sendo ajustada apenas a proteína nas dietas suplementadas com farelo de bagaço de caju (Tab 1.).

Tabela 1 - Composição das rações experimentais fornecidas aos suínos na fase de terminação

Ingredientes Níveis de Farelo de Bagaço de Caju (FBC)

0,0% 7,5% 15,0% 22,5% 30,0%

Milho 74,86 68,86 62,86 56,86 50,87

Farelo de soja 22,14 20,64 19,14 17,63 16,13

Núcleo comercial 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50

Óleo de soja 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50

(23)

Energia digestível (Kcal/kg

de ração) 3.400 3.268 3.134 3.000 2.866

Proteína Bruta (%) 16,50 16,50 16,50 16,50 16,50

Lisina Digestível (%) 0,69 0,67 0,64 0,61 0,59

Metionina Digestível (%) 0,25 0,25 0,24 0,24 0,24

Triptofano Digestível (%) 0,16 0,15 0,14 0,13 0,12

Cálcio (%) 0,69 0,69 0,69 0,69 0,69

Fósforo total (%) 0,31 0,31 0,31 0,30 0,31

Fósforo Disponível (%) 0,14 0,13 0,14 0,13 0,14

Sódio (%) 0,17 0,17 0,17 0,16 0,17

FDN (%) 11,68 15,89 20,11 24,32 28,53

FDA (%) 4,28 7,05 9,81 12,58 15,34

Níveis de Garantia por kg do produto: cálcio (min) 240 g; cálcio (máx) 245 g; fósforo (min) 25 g; sódio (min) 55 g; ferro (min) 3.200 mg; cobre (min) 5.000 mg; Manganês (min) 1.280 mg; zinco (min) 2.400 mg; iodo (min) 25,50 mg; cobalto (min) 12,80 mg; selênio (min) 9,60 mg; vitamina A (min) 180 UI; vitamina D3 (min) 32.000 UI; vitamina E (min) 720 UI; vitamina K3 (min) 36 mg; vitamina B1 (min) 27 mg; vitamina B2 (min) 108 mg; niacina (min) 638 mg; ácido patotênico (min) 362 mg; vitamina B6 (min) 36 mg; ácido fólico (min) 18 mg; Biotina (min) 1,80 mg; vitamina B12 (min) 580 mg; colistina 200 mg; fitase U/g.

Os animais foram preparados para o abate quando atingiram em média 95±7,42 kgPV, sendo submetidos a jejum alimentar de 12h e então transportados ao frigorífico, localizado em São Paulo do Potengi/RN a 51km de distância do local do experimento, onde permaneceram consumindo apenas água 12h antes do abate. Antes do abate os animais foram insensibilizados por choque elétrico atrás das orelhas (fossas temporais) efetuado por 6 a 10 segundos. Após o abate, as carcaças foram identificadas e divididas ao meio, no sentido longitudinal e mantidas na câmara fria por 24 horas a 2±1 ºC. Para avaliar o efeito dos tratamentos sobre as características da carcaça e qualidade da carne foram avaliados os pesos e rendimento de carcaça e os parâmetros quantitativos (comprimento da carcaça; espessura de gordura subcutânea (toucinho); profundidade do músculo Longissimus dorsi, espessura de toucinho; área do músculo Longissimus dorsi, área de gordura e relação carne/gordura) e qualitativos (medida de pH; cor do músculo e classificação da carne) de acordo com o Método Brasileiro de Classificação de Carcaça (ABCS, 1973; BRIDI E SILVA, 2009).

(24)

A cor da carne foi medida subjetivamente utilizando-se um painel de cores com escala de 1 a 6 (BRIDI E SILVA, 2009), 24 horas após o abate.

Com os dados de pH inicial e final e a cor do músculo, a carne foi classificada em normal (pH inicial igual ou superior a 5,8 e pH final inferior a 6,0), PSE (pH inicial inferior a 5,8 e final igual ou menor que 5,6) e DFD (pH final superior a 6,0). (SARCINELLI et al, 2007).

As meias-carcaças esquerdas foram seccionadas, retirando-se amostras do músculo Longissimus dorsi e da área de gordura subcutânea, na altura da última costela (na região de inserção da última vértebra torácica com a primeira lombar). As amostras do músculo e gordura foram identificadas, acondicionadas e armazenadas no freezer a -19 °C para análises posteriores.

A extração dos ácidos graxos do músculo Longissimus dorsi e do tecido adiposo foi realizado de acordo com a metodologia de Bligh e Dyer (1959).

Os ácidos graxos foram extraídos a partir da carne úmida triturada em uma solução de clorofórmio, metano e água. Apos a separação das fases, o extrato foi filtrado em solução de sulfato de sodio 2%, armazenado em frasco ambar e congelados a -20 C até o momento da esterificação. Os ácidos graxos extraídos do músculo Longissimus dorsi e do tecido adiposo foram esterificados de acordo com a metodologia de Hartman e Lago (1973).

A determinação dos ácidos graxos foi obtida por cromatografia gasosa (Thermo Scientific - CG/FID – FOCUS) com detector de ionização de chama (FID) e coluna capilar Supelco SPTM SPTM-2560 (100 m × 0,25 mm × 0,2 µm). As temperaturas do detector e do injetor foram de 270 e 230ºC, respectivamente. A programação de aquecimento da coluna foi iniciada com 40ºC por 3 minutos, em seguida: 180°C por 5 min a uma taxa de 10°C/min, 180°C a 220°C por 3 min a uma taxa de 10°C/min, 220°C a 240°C por 25 min a uma taxa de 20°C/min. O volume de injeção foi 1 µl com razão de split de 1:10. O gás de arraste utilizado foi o nitrogênio. A identificação e a quantificação dos picos foram feitas por comparação do tempo de retenção e da área dos picos das amostras com as de padrões de ésteres metílicos de ácidos graxos (Supelco 37 components FAMEs Mix, ref. 47885-U).

(25)

2.3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os parâmetros peso de abate, comprimento da carcaça, peso do pernil, rendimento de pernil, área de olho de lombo, pH e cor do músculo não foram afetados (P>0,05) pela inclusão dos níveis do farelo do bagaço do caju (FBC), de acordo com as análises de regressão (Tab 2). Esse resultado é condizente com alguns estudos envolvendo déficit de energia em dietas de suínos. Segundo Watanabe et al. (2010), devido à padronização do peso de abate, o mesmo não foi influenciado pelos níveis de polpa cítrica nas dietas de suínos, bem como o comprimento de carcaça. Em outra pesquisa, Briganó et al. (2008), observaram que as características de carcaça (comprimento e rendimento de carcaça, espessura de toucinho e área de olho de lombo) não foram influenciadas (P>0,05) pelos níveis de restrição alimentar para suínos em terminação.

Tabela 2 - Efeitos dos diferentes níveis de inclusão do farelo do bagaço de caju (FBC) sobre as características de carcaça de machos castrados em fase de terminação.

Parâmetros Estudados Níveis de bagaço do caju

0,0% 7,5% 15,0% 22,5% 30,0% **CV% Peso de Abate 96,35 101,70 99,70 97,45 96,10 8,14 *Rendimento de carcaça (%) 76,01 74,99 75,36 75,15 73,03 1,53 Comprimento de carcaça (cm) 96,50 99,50 99,75 98,75 98,25 3,22 *Espessura de toucinho 1 (mm) 36,05 36,97 34,50 34,77 32,15 7,73 *Espessura de toucinho 2 (mm) 25,90 29,07 19,62 23,35 17,92 24,18 *Espessura de toucinho 3 (mm) 29,12 24,52 20,45 23,10 18,55 23,46 Peso do pernil (kg) 11,27 11,80 11,55 11,35 11,00 8,39 Rendimento do pernil (%) 30,95 30,91 31,20 31,34 31,63 2,85 Área de olho do lombo (cm2) 32,21 37,24 29,00 34,35 30,87 14,59

*Área de gordura (cm2) 19,31 17,23 17,72 13,94 12,85 23,89

*Relação Carne/Gordura (%) 1,67 2,19 1,72 2,75 2,45 27,28 PH Inicial 6,23 5,97 6,32 5,69 6,18 6,95 PH Final 6,00 5,92 6,12 5,87 5,89 2,76 Cor do músculo 2,50 2,75 2,50 2,50 2,75 20,03

(26)

Avaliando o parâmetro rendimento de carcaça foi observado um efeito linear negativo (P<0,05). Esse resultado está em consonância com os resultados encontrados por Watanabe et al. (2010), que observaram reduções lineares (P<0,05) para o rendimento de carcaça, em função dos níveis de polpa cítrica. Os autores relacionaram o menor rendimento de carcaça aos maiores pesos dos órgãos do sistema digestório dos animais que receberam maiores níveis de polpa cítrica na dieta, visto que, a maior quantidade de polissacarídeos não-amiláceos (PNAs) promove o aumento de secreções, acarretando em maior volume do quimo e consequentemente em distensão e hipertrofia da musculatura do estômago (LOW, 1989), além de promover maior desenvolvimento das células da mucosa (PLUSKE et al., 1998) e hipertrofia do intestino grosso (WYATT et al., 1989), levando ao maior peso destas porções do trato digestório, entretanto neste experimento não se observou efeitos sobre o peso relativo do baço, intestinos, pulmões, coração e fígado, mas observou-se um efeito linear positivo (P<0,05) sobre o peso do estômago.

Estes dados corroboram com os resultados obtidos por Braz (2008), que estudando diferentes níveis bagaço de cevada nas dietas de suínos, observaram que o peso do estômago aumentou gradativamente com o aumento do nível de bagaço de cevada na dieta, como reflexo do crescente volume do bagaço de cevada nas rações. Em dados obtidos por Gomes (1996), utilizando feno de coast cross (Cynodon dactylon) como fonte de fibra (FDN) nas dietas experimentais, foram detectados aumentos lineares (P<0,01) nos pesos do estômago vazio e do coração, expressos em percentual de peso vivo.

Analisando os efeitos dos níveis crescentes do FBC sobre as espessuras de toucinho e área de gordura, observaram-se um efeito linear negativo (P<0,05). Este efeito pode ser explicado pelas características das dietas oferecidas aos animais que continham déficit de energia (Tab. 1), em função do bagaço de caju possuir teor reduzido de energia metabolizável. A redução da taxa de deposição de gordura na carcaça caracteriza-se como um fenômeno de grande importância, pois traz benefícios para a nutrição humana. Este resultado corrobora com os resultados obtidos por Barbosa et al. (2003), que observaram redução linear na espessura de toucinho (P<0,05) através de níveis crescentes de restrição alimentar (0%, 5%, 10% e 15%) na dieta de suínos em terminação.

(27)

encontraram resultados semelhantes ao analisarem suínos mestiços comerciais. Entretanto esse resultado foi diferente do encontrado por Barbosa et al. (2003) que submetendo os suínos a diferentes níveis de restrição alimentar, não observaram efeitos significativos (P<0,05) para esse parâmetro.

Quanto à avaliação do perfil de ácidos graxos na área de gordura subcutânea e no músculo Longissimus dorsi dos suínos, os dados são encontrados na Tab 3.

As concentrações de ácidos graxos mirístico, palmitoléico, oleico e linolênico, na área da gordura subcutânea, não apresentaram variações (P>0,05) entre os níveis de inclusão do FBC.

Em relação aos teores do ácido graxo linoleico, o nível de 30% de FBC foi 18,2% superior (P<0,05) quando comparado ao nível de 0,0%. O ácido graxo linoleico é considerado essencial agindo como precursor dos demais ácidos graxos poli-insaturados da série n-6. Esses ácidos graxos das famílias n-6 e n-3 são obtidos por meio da dieta ou produzidos pelo organismo a partir dos ácidos linoleico e α-linolênico, pela ação de enzimas alongase e dessaturase (MARTIN et al., 2006).

Tabela 3 - Perfil dos ácidos graxos da área de gordura subcutânea e do músculo longissimus dorsi, de suínos machos castrados em terminação, alimentados com diferentes níveis de farelo do bagaço de caju

Ácidos Graxos na área de gordura subcutânea

Níveis de bagaço do caju

0,0% 7,5% 15,0% 22,5% 30,0% CV** Mirístico (C 14:0) 1,57 1,55 1,54 1,51 1,55 12,47 Palmitoléico (C 16:1) 0,60 0,64 0,75 0,60 0,67 23,26 Oleico (C18:1) 38,04 37,23 37,61 39,30 38,14 3,91 *Linoleico (C18:2) 13,66a 15,40ab 15,42ab 15,83ab 16,70b 12,58

Linolênico (C18:3) 0,72 0,62 0,68 0,73 0,61 20,09 *Araquidônico (C20:4) 0,16a 0,22ab 0,15a 0,24b 0,22ab 27,00

Ácidos Graxos no músculo

Longuissimus dorsi

Níveis de bagaço do caju

(28)

Araquidônico (C20:4) 4,54 4,31 5,40 5,96 4,00 58,10

*Médias seguidas por letras minúsculas na horizontal diferem entre si (P<0,05) pelo teste “t”

**Coeficiente de variação (CV)

Alguns autores destacam a relação entre isômeros do ácido linoleico e a deposição de gordura, principalmente em relação à aparente ação anti-lipogénica daqueles que contribui para carcaças mais magras (PETTIGREW E ESNAOLA, 2001). Entretanto outros autores relatam que o teor de gordura da carcaça depende do aumento do teor de gordura na dieta e do grau de insaturação (LEBRET E MOUROT, 1998).

Nos resultados obtidos neste experimento, observaram-se uma relação significativa entre a porcentagem de ácido linoleico na gordura subcutânea e a quantidade de gordura na carcaça, onde os animais que receberam FBC apresentaram menor quantidade de gordura na carcaça e maior teor de ácido linoleico, na gordura subcutânea. Esses resultados estão em consonância com os resultados encontrados por Santos et al. (2005), observando que os animais que receberam o alimento “mistura” apresentaram menor quantidade de gordura na carcaça e maior teor em ácido linoleico, tanto no músculo Longissimus dorsi como na gordura subcutânea dorsal.

Segundo Lebret e Mourot (1998), esses resultados ocorreram por que o grau de insaturação dos lipídeos é mais baixo em animais com mais gordura do que em animais com menos gordura, em resposta da maior ou menor diluição de ácidos graxos poli-insaturados (origem alimentar) no seio de uma massa de lipídeos de origem endógena e exógena.

O ácido graxo araquidônico (C20:4) também apresentou diferenças (P<0,05) entre os níveis de FBC, na área de gordura subcutânea, onde o nível de 22,5% foi superior 33,3% e 37,5% aos níveis 0,0% e 15,0% (FBC) respectivamente. Segundo Gonzalez e da Silva (2006), um menor consumo do ácido linoleico pode ocasionar uma diminuição da formação do ácido araquidônico.

(29)

grupos. O excesso de ácido linoleico prejudica a transformação do α-linolênico em seus derivados (GONZÁLEZ e TEJEDA, 2007).

As concentrações de ácidos graxos mirístico (C 14:0), palmitoléico (C 16:1), oleico (C18:1), Linoleico (C18:2), linolênico (C18:3) e Araquidônico (C20:4), no músculo longissimus dorsi, não sofreram variações (P>0,05) entre os níveis de inclusão do farelo do bagaço de caju (FBC).

Segundo Gonzalez e da Silva (2006), o maior consumo do ácido linoléico, pode ter acarretado no aumento da formação do ácido araquidônico. Os teores do ácido linoléico também podem ter contribuído para os níveis mais baixos do ácido linolênico.

2.4 CONCLUSÃO

A inclusão de FBC nas dietas interferiu de forma positiva nas carcaças dos suínos, principalmente em relação à diminuição do teor de gordura.

(30)

2.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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(36)

3 ANEXOS

ANEXO 1

Carcaça sendo serrada ao meio Carcaças serradas ao meio Suíno sendo insensibilizado por

choque elétrico

(37)

ANEXO 2

Comprimento da carcaça (medida

na sínfise pubiana

Espessura de gordura subcutânea

Localização da primeira medida da espessura de toucinho

Localização da segunda medida da espessura de toucinho

Localização da terceira medida da espessura de toucinho

(38)

Contorno do músculo Longissimus dorsi em papel vegetal

(39)

ANEXO 3

Medição do pH inicial e final

Classificação da cor através da cartela de cores

(40)

ANEXO 4

Amostra retirada do músculo e da gordura

(41)

ANEXO 5

Amostra do músculo triturada Amostra do músculo pesada

Filtração do material macerado, em papel-filtro do tipo Whatman n° 1, para

(42)

ANEXO 6

Amostra em banho maria Evaporação do solvente com nitrogênio

Amostra em vortex Formação de duas fases depois de homogeneizado em vortex

Imagem

Tabela  1  -  Composição  das  rações  experimentais  fornecidas  aos  suínos  na  fase  de  terminação
Tabela 2 - Efeitos dos diferentes níveis de inclusão do farelo do bagaço de caju (FBC)  sobre as características de carcaça de machos castrados em fase de terminação
Tabela  3  -  Perfil  dos  ácidos  graxos  da  área  de  gordura  subcutânea  e  do  músculo

Referências

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