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Espectrômetro para a transferência de polarização elétron-núcleo (efeito Overhau...

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(1)

UNIVERSIDADE DE SAO PAULO INSTITUTO DE FrSICA DE SAO CARLOS DEPARTAMENTO DE FrSICA E !NFORMATICA

ESPECTROMETRO PARA A TRANSFERENCIA DE POLARIZAcAO ELETRON-NOcLEO

(EFEITO OVERHAUSER)

(2)

IIN S S

UNIV~RSIDADE

DE SAO PAULO

InstItuto de Ffslca • Qufmlca de 510 Carlos

Fone(0162)72-6222

Fax (0162) 72-2218

A v . D r. C a rlo s B o te lh o , 1 4 6 5 C a ix a P o s ta l 3 6 9

C E P 1 3 5 6 0 .9 7 0 · S A o C a rlo s - S P B ra s il

~~~

~

tn'--~

(3)

~---~-*

Ao

Prof.

Dr.

Claudio

J.

Magon,

pela

orientac;:aodeste

trabalho,

por

sua amizade,

dedicac;:ao,apoio

e por me ajudar a

transpor desafios.

*

Ao Dr. Luiz A. Colnago, pela sugestao do tema desta tese e

pelas valiosas discuss6es.

*

Ao Prof. Dr. Horacio A. Panepucci, por me receber em seu

grupo e pelo incentivo.

*

Ao Dr. Silvio Crestana, pela confianc;:a,amizade e estimulo

constantes.

*

Ao

Prof.

Dr.

Sergio

Mascarenhas,

pela

orientac;:ao da

primeira etapa do meu programa de doutorado, pelo apoio e por sua

amizade de muitos anos.

* Aos colegas do CNPDIA/EMBRAPA, pesquisadores, secretarias, bibliotecarias, tecnicos e demais funcionarios, pela colaboraGao,

incentive e apoio.

* Aos Profs. Drs. Alberto Tannus e Tito J. Bonagamba, pelas sugestoes e discussoes durante a execuGao deste trabalho.

* Aos Engs. Mateus

J.

Martins e Edson L.

G.

Vidotto pel as valiosas sugestoes, pela boa vontade e disposiGao em me ajudar.

* Aos tecnicos de apoio do grupo de Ressonancia Magnetica, professores, secretarias, bibliotecarias e aos demais funcionarios

do IFQSC-USP, pela colaboraGao.

* Aos colegas de p6s-graduaGao, Ruberley R. de Souza, Paulo H. de Souza, Sergio C. Saab, Marco A. O. Pagano e Pedro L. Frare

Jr., pela convivencia, amizade e apoio.

* Aos meus pais, esposa e filhos que sempre me incentivaram, proporcionando urn convivio familiar harmonico e fraternal.

* A todas as pessoas que de alguma forma colaboraram para a realizaGao desta tese, mas que nao estao explicitamente citadas.

(4)

Os elementos fundamentais, atraves de cuja negaqao ou

afirmaqao a alma chega ao conhecimento da verdade, SaD cinco: a

experiencia pratica, a investigaqao cientifica, 0principio etico,

(5)

Dedico

este

trabalho

a

meus

pais,

minha

esposa

e

meus

(6)

CAPITULO

I:

INTRODU~AO

1.1 CONSIDERACOES GERAIS

1.2 RESSONANCIA DUPLA ...

1.3 MOTIVACAO E OBJETIVOS DESTA TESE

1.3.1 MOTIVACAO .

1.4 ORGANIZACAO DA TESE .

1.5 CONTRIBUICOES ...

2.4.2 EFEITO OVERHAUSER ..

CAPITULO III: MATERIAlS E METODOS .

3.2 ESPECTROMETRO DE RMN

3.3 ESPECTROMETRO DE RPE

3.7 SISTEMA DE AQUISIyAO DE DADOS ..

(7)

3.10.1 PREPARA~AO

3.10.2 SUPORTE

84

3.10.3 DETERMINA~AO DO NUMERO DE SPINS

85

3.11 REALIZA~AO DOS EXPERIMENTOS

88

3.11.1 CONSIDERA~5ES INICIAIS

88

3.11.2 POSI~AO DO PULSO DE RF

92

CAPITULO

IV:

GERA~io

DE

IMAGEM

POR

RETROPROJE~io E

"SOFTWARES"

.

.

96

4.1 INTRODU~AO

96

4.2 0 METODO DE RETROPROJE~AO

96

4.2.1 GRADIENTE DE CAMPO MAGNETICO

97

4 .2 .2 GERA<;AODA lMAGEM

. .

98

4.2.3 TRATAMENTO MATEMATICO

101

4.3

PROGRAMA

DE

CONTROLE DO

ESPECTROMETRO

DE

RMN

E

AQUISI<;AO DE DADOS

. . . .

107 4 . 4

PROGRAMA

DE

GERA<;AO DE

lMAGENS

PELO

METODO

DE

RETROPROJE<;AO FILTRADA

III

CAPITULO V: RESULTADOS 115

5.1

INTRODU<;AO

115

5.2

COMPROVA<;AODO AUMENTO NO SINAL DE RMN

115 5.3

IMAGENS OBTIDAS

. . . . .

. . . .

121 CAPITULO VI: DISCUSSAO DOS RESULTADOS E CONCLUSOES 127

6.1

DISCUSSAO DOS RESULTADOS

127

6.2 CONCLUSOES

130

6.3

SUGESTOES

131

APENDICE I: PROGRAMA DE CONTROLE DO ESPECTROMETRO DE RMN E

AQUISI~AO DE DADOS . . . . 133 APENDICE II: PROGRAMA DE

GERA~AO

DE lMAGENS PELO METODO DE

(8)

FIGURA 3.5

FIGURA 3.6

Diagrama de energia para 0 pr6ton no

campo magnetico.

sinal de RMN ("Free Induction Decay"

-FID) •

Niveis de energia e populaQ6es para 0

sistema homonuclear IS.

Transi90es entre os niveis de energia

que podem estar envolvidas na relaxa9ao

do sitema.

PopulaQ6es dos niveis imediatamente ap6s

a satura9ao das transi90es s.

DireQao inicial da relaxaQao cruzada

ap6s a saturaQao das transiQ6es s.

Niveis de energia para 0 sistema de dois spins.

Diagrama de blocos do espectrometro de

RMN pulsado.

Circuito eletronico do transmissor de RF

puIsado.

circuito eletronico do receptor em fase

e quadratura.

Circuito tanque

capacitivo.

sintonia do circuito tanque.

Divisor de potencia e liga9ao com cabo

de

)../4.

FIGURA 3.7 Espectrometro de RPE de banda-X.

FIGURA 3.8 Gerador de pulsos para os moduladores. FIGURA 3.9 sequencia de pulsos usada nos

experimentos de DNP.

FIGURA 3.10 Partes principais da cavidade de RPE. FIGURA 3.11 Partes da cavidade de RPE (cont. ) .

FIGURA 3.12 Cavidade de RPE com acoplamento e frequencia ajustaveis.

Espectro de RPE do DPPH.

Espectro de RPE do TEMPOL.

Amplitude do sinal de RPE em rela9ao ao

centro da cavidade.

FIGURA 3.16 cabeyotes para DNP. FIGURA 3.17 Amplificador de audio.

FIGURA 3.18 Sinal de RPE do DPPH em fun9ao do ganho do amplificador de potencia.

FIGURA 3.19 Diagrama de blocos do sistema de FIGURA 3.13

(9)

FIGURA

3.20

Diagrama

de

blocos

do

circuito

de

controle

do motor

de passos.

FIGURA

3.21

Circuito

do

controle

do

motor

de

passos.

FIGURA

3.22

Circuito

do controle

do motor

de passos

(cont.) .

FIGURA

3.24

FIGURA

3.25

FIGURA

3.26

FIGURA

3.29

FIGURA

3.30

FIGURA

3.31

FIGURA

3.32

FIGURA

4.1

FIGURA

4.2

FIGURA

4.3

FIGURA

4.5

FIGURA

4.6

FIGURA

5.1

FIGURA

5.2

FIGURA

5.3

FIGURA

5.4

FIGURA

5.5

FIGURA

5.6

FIGURA

5.7

Desenho

esquematico

da cavidade

e motor

de passos

no eletroima.

Desenho

das bobinas

de gradiente.

Nitr6xidos

TEMPOL

e peA.

Tubo

de

quartzo

com

dois

capilares

dentro

-

vista

longitudinal.

Tubo

de

quartzo

com

dois

capilares

dentro

-

vista

transversal.

Tubo

de

quartzo

com

capilar

fora

do

centro.

Amostra

dentro

da cavidade

de RPE.

Espectros

de RPE do rubi e do "pitch".

Espectros

de RPE do rubi e do TEMPOL.

posic;:ao do

pulse

de

RF

em

relac;:ao

a

microonda.

Amplitude

do sinal

de RMN

em func;:aoda

posic;:aodo pulse

de RF.

Diagrama

de blocos

da montagem

completa

do espectrometro

de DNP.

Gradiente

de campo.

Projec;:aode dois tubos

com agua.

Reconstruc;:ao da

imagem

pelo

metoda

de

retroprojec;:ao.

a) Gradiente

G ¢ t

definic;:aode r ao longo

da direc;:aodo gradientei

b) demonstrac;:ao

da relac;:aoentre x,

y,

r e

¢.

Fluxograma

do programa

RMN.

Imagem gerada

sem p6s-processamento.

Sinal

de

RMN

sem

irradiac;:ao

com

microonda.

Sinal

de RMN irradiado

com microonda.

FID com gradiente

e sem irradicac;:ao.

FID com gradiente

e irradiado.

(10)

FIGURA 5.9

FIGURA 5.10

FIGURA 5.11

Imagem dos capilares sem irradia9ao com

microonda.

Imagem do tuba vaZlO fora do centro.

Imagem com Efeito Overhauser.

Inversao

de

fase

do

FID

devido

a

122

123

123

irradia9ao.

(11)

Este

trabalho

apresenta

os

detalhes

da

construc;ao

de

urn

espectrometro

para

a realizac;ao de experimentos

de transferencia

de

polarizac;ao

eletron-nucleo

(Efeito

Overhauser).

Sao

tambem

mostrados:

as implementac;oes e modificac;oes feitas no espectrometro

de RPE existente

no Laborat6rio

de Ressonancia

Magnetica

do DFCM,

os circuitos

para a constru~ao

de urn equiparnento de

RMN

para operar

de

forma

pulsado

na

frequencia

fixa

de

14

M H z ,

os

desenhos

da

cavidade

de

RPE

construfda

para

a

banda-X

(-

9,2

GHz),

os

"softwares"

modificados

e desenvolvidos

para

aquisic;ao de dados,

tratamento

e

reconstruc;ao

de

imagens.

Sao

apresentados

os

resultados

do aumento

do sinal de RMN e as imagens

obtidas

atraves

da Tomografia

de Ressonancia

Magnetica,

usando

amostras

menores

do

que

1

mm de diametro

(volume -

10

~l),

a uma

concentrac;ao de 2,2

(12)

This work descibes in details the arrangements

that must be

accomplished for development of a spectrometer for Dynamic Nuclear

Polarization

- DNP

(Overhauser Effect).

Also,

the construction

project of a 14 MHz pulsed NMR spectrometer and

drawings of a home

made EPR cavity for X-band

(- 9,2 GHz) are shown. The

DNP

probe

buil t

for

the

experiments

and

modifications

done

on

the

EPR

spectrometer

existing

at

Laboratory

of

Magnetic

Resonance

are

discussed in detail. Results on the enhancement of the NMR signal

due electron-proton dynamic interactions are presented. NMR imaging

(13)

CAPITULO

I: INTRODUCAO

1.1 CONSIDERA90ES

GERAIS

Desde 1953 quando A. W. Overhauser previu teoricamente a possibilidade da transferencia de polariza9ao eletron-nucleo e que

tal fate poderia resultar num aumento significativo da amplitude

do sinal de Ressonancia Magnetica Nuclear (RMN), inumeras

aplica90es surgiram em fisica, quimica

e

mais recentemente em

medicina com 0 advento da Tomografia de Ressonancia Magnetica

(TORM) ( 1 ) .

o

encrme avan90 tecno16gico em dispositivos semicondutores, novos materiais e componentes eletrenicos permitiu 0 uso do agora

conhecido Efeito Overhauser em pesquisa, desenvolvimento e

aplica90es antes dificultadas por falta de equipamentos adequados.

A realiza9ao experimental do Efeito Overhauser em solu9ao,

por exemplo, requer a irradia9ao do soluto paramagnetico para

saturar a transi9ao eletrenica, enquanto se observa as varia90es

do sinal de RMN do solvente. Dramaticos aumentos na amplitude do

sinal de RMN, que chegam a varias ordens de grandeza, podem ser

obtidos.

Em 1956 foi realizado urn classico experimento para a

verifica9ao da transferencia de polariza9ao eletron-nucleo (tambem

denominada "Dynamic Nuclear Polarization - DNP") usando Litio e

Sadio metalicos dissolvidos em amenia liquida anidro. Aumentos na

amplitude do sinal de RMN de 110 vezes para 0 Litio e 10 vezes para

o Sadio foram obtidos(2).

Recentemente, mui tos trabalhos na Ii teratura mostram urn

numero crescente de outros usos da tecnica de DNP, principalmente

em Tomografia de Ressonancia Magnetica. Entre 1988 e 1992 urn grupo

de pesquisadores ingleses pUblicou uma serie de trabalhos com

diferentes aplica90es de DNP(3-8). rmagens de radicais livres em

(14)

patologias

como

cancer,

doen9as

inflamat6rias

e do cora9ao

foram

objetos de estudo. Outro trabalho

realizado

na Fran9a tambem estuda

o diagn6stico

de

algumas

doen9as

em

ratos

atraves

da

imagem

de

radicais

livres

injetados

usando

a tecnica

de DNP(9) .

Aplicac;oes da TORM em problemas

agropecuarios,

meios porosos

e

ciencia

do

solo

despertam

0

interesse

de

pesquisadores

e

cientistas

em varias

partes

do mundo

e abrem

urn novo

cenario

de

oportunidades

de

pesquisa.

Trabalhos

recentes

realizados

por

pesquisadores

da EMBRAPA/CNPDIA(14-27)

sobre

0

uso da TORM em fluxo

preferencial

e infiltra9ao

de

agua

no

solo,

estudo

da

frente

de

congelamento

em

solos

e microscopia

de

RMN

como

ferramenta

de

investigac;ao

de

fluxo

preferencial

em

3

-D

confirmam

a

enorme

potencialidade

da tecnica.

Urn dos principais

objetivos

da TORM e a obtenc;ao de imagens

com qualidade

cada

vez

melhor,

com maior

resoluc;ao e contraste.

Muitas inovac;5es tecno16gicas

ternsido introduzidas

visando atingir

esses

objetivos.

Pesquisadores

e fabricantes

tern desenhado

novos

imas supercondutores

com alta homogeneidade

de campo, tern alterado

a geometria

das bobinas de gradiente

e de excitac;ao/recepc;ao e

tern

desenvolvido

sofisticados

softwares

para aquisic;ao e tratamento

de

dados

e

para

reconstruc;ao

de

imagens(48-51).

A

tecnica

de

transferencia

de polarizac;ao eletron-nucleo(3,lO)

se apresenta

como

(15)

radiofreqtiencia quanto para microondas.

outro problema encontrado na tecnica de DNP esta na opera9ao

do espectrometro

de

R P E

na banda-X. Amostras

em soluc;:aoaquosa

sofrem absorc;:ao

de energia da microonda pela agua, provocando

0

seu

aquecimento

e ate evapora9ao. 0 presente trabalho

apresenta

uma

alternativa

para

esse

problema,

possibilitando

a

operac;:ao

simultanea dos dois espectrometros e sem causar

0

aquecimento

da

amostra

conforme

sera

detalhadamente

mostrado

nos

capitulos

seguintes.

Nesse

sentido, outro grupo de pesquisadores

americanos (10)

apresenta uma proposta versatil de urnespectrometro para RPE, DNP

e RMN de alta resolu9ao multinuclear.

Por

que

ressonancia dupla

e por

que

usa-Ia?

Urn dos

mais

importantes

desenvolvimentos

ocorridos

ap6s

0

surgimento

do

conceito de ressonancia magnetica e a assim chamada ressonancia

dupla,

na

qual,

por

exemplo,

a

transiyao

da

ressonancia

paramagnetica

eletronica

e

excitada

enquanto

se

observa

simultaneamente

0

sinal da ressonancia magnetica nuclear. Ha muitas

razoes

para

se

fazer

ressonancia

dupla:

polarizayao

nuclear,

aumento na sensibilidade, simplificayao de espectros, gera9ao de

radia9ao coerente (lasers e masers), decifrar espectros complexos,

caracteristicas

fisicas

do

movimento

molecular,

acoplamento

hiperfino, interayoes intermoleculares, estrutura de soluyoes com

radicais livres entre parceiros marcados entre outras(13).

o cap. 7 da referencia

12

apresenta de forma didatica, uma

discussao

detalhada

sobre

0

assunto

proporcionando

uma

melhor

compreensao

dos

conceitos

e

inovayoes

introduzidas

para

0

(16)

1.3

KOTIVA~io

E OBJETIVOS

DESTA TESE

Sao muitos os motivos que levaram a realizayao do presente

trabalho:

- Possibilidades de obten9ao de imagens de pequenos objetos

via

TORM,

(da ordem de

0,1

rom)aproveitando

0

aumento da amplitude

do

sinal de

RMN

devido

a

transferencia de polariza9ao

eletron-nucleo

(microscopia de

RMN) .

- Em ciencia do solo existem hoje enormes desafios no estudo

da estrutura interna, textura, morfologia, movimento de 11quidos

em diferentes solos sob diferentes condiyoes e desenvolvimento de

raizes

entre

outros,

os

quais

podem

ser

feitos

atraves

da

espectroscopia

de RMN e TORM. Em agropecuaria

para

0 estudo da

estrutura interna de sementes e raizes irradiadas com raios-X para

a produ9ao de radicais livres.

- 0

estudo

da

estrutura

interna

de

6rgaos

de

pequenos

animais,

nos

quais

foram

injetados

marcadores

paramagneticos,

visando 0 diagn6stico precoce de algumas patologias e a 10caliza9ao

de radicais livres gerados por certas doenyas.

- A possibilidade de aprender, modificar e desenvolver novos

softwares,

algoritmos e tecnicas de aquisi9ao e reconstru9ao

de

imagens geradas por TORM.

- Futura

instala9ao e implementa9ao no CNPDIA/EMBRAPA

(S.

Carlos

SP)

de

equipamento

de

TORM

visando

a

pesquisa

e

0

desenvolvimento

de tecnicas e metodos de obten9ao de irnagens de

TORM aplicadas a sementes, raizes, solos, plantas, folhas, frutas

e pequenos animais.

(17)

5

polariza9ao eletron-mlcleo (Efeito Overhauser), aproveitando a

experiencia e a comprovada competencia do grupo de ressonancia

magnetica do

IFQSC-USP,

na constru9ao de equipamentos, na gera9ao e obten9ao de imagens por tomograf ia de ressonancia magnetica

nuclear(28-34) e a tradiyao em trabalhar com RPE e RMN(3S-40).

- utilizar para esse desenvolvimento essencialmente a

infra-estrutura do espectrometro de RPE de banda-X existente.

- Gerar e obter imagens de pequenos obj etos da ordem de

milimetros.

- Dominar a tecnica e a tecnologia de experimentos de DNP.

- Mostrar a viabilidade da realizayao de experimentos que

levem a microscopia de RMN.

A presente tese esta assim organizada:

o Capitulo I trata da introduc;:ao ao assunto, os fatos hist6ricos, a revisao da Iiteratura, 0 atual estado da arte

relativos ao tema do trabalho, a motivac;:ao, a organizac;:ao,

objetivos e contribuic;:oes.

No Capitulo II estao desenvolvidos os conceitos fisicos e

matematicos relativos

a

teoria de RMN, de RPE, Efeito Overhauser,

DNP, relaxac;:aoe suas aplicac;:oesdiretamente ligadas aos objetivos

desta tese.

Os materiais e metodos usados, a realizac;:aodos experimentos,

o desenvolvimento, construc;:aoe funcionamento dos equipamentos, os

diagramas e circuitos eletronicos, as montagens, modificac;:oes e

funcionamento dos espectrometros, os desenhos da cavidade de RPE

e do cabec;:ote para DNP e a preparac;:ao de amostras estao

detalhadamente mostrados no Capitulo III.

o

Capitulo IV descreve a TORM, 0 metodo de retroprojec;:ao(46)

e os "softwares" de aquisic;:aoe de reconstruc;:ao de imagens.

Estao mostradas no Capitulo V as imagens obtidas e os

(18)

de polariza<;:ao eletron-mlcleo, os quais foram os objetivos do

presente trabalho.

No Capitulo VI

e

feita uma discussao dos resultados e as

conclus5es sac apresentadas. Tambem sac listadas as sugest5es para

trabalhos futuros.

No Apendice I esta a listagem do programa de controle do

espectrometro de RMN e aquisiyao de dados usado na presente tese.

No Apendice II esta a listagem do programa de gera<;:ao de

imagens pelo metodo de retroproje<;:ao filtrada.

o

Apendice III mostra 0 circuito eletr6nico completo do

sistema de aquisi<;:ao,controle e visualiza<;:ao de dados para RMN.

Todas as dif iculdades encontradas durante a realiza<;:ao do

trabalho estao mencionadas nos respectivos t6picos onde elas

surgiram.

As principais contribui<;:oes desta tese sac:

- Construc;:ao do espectrometro de RMN pulsado operando na

freqiiencia fixa de 14 MHz, com largura e dura<;:ao de pulsos ajustaveis, com pulsos de n / 2 e n sincronizados, podendo os ajustes

serem feitos analogicamente no pr6prio aparelho ou remotamente via

interface com microcomputador.

Construc;:ao de cavidade de RPE para a banda-X, com

freqiiencia e acoplamento ajustaveis(41,42).

- Construc;:ao do cabec;:otepara DNP colocado transversalmente

no centro da cavidade de RPE(43).

- Montagem e modificac;:oesno espectrometro de RPE para operar

no modo super-heterodino e com a introduc;:ao de dois "PIN

MODULATORS" para pulsar a microonda (44).

- Construc;:ao de circui to gerador de pulsos com atraso e

durac;:ao ajustaveis para sincronizar os pulsos de

n/2

do

espectr6metro de RMN e os pulsos de microondas com 0 sistema de

(19)

7

- Modificayoes

e adaptayao de interface para microcomputador

para aquisi9ao automatica de dados, com dois canais ana16gicos

com

A I D

de

12

bits(45).

-

Modificayoes

e

adaptayao

de

softwares

para

aquisiyao

automatica de dados, para

0

processamento e reconstruyao

de imagens

via

microcomputador

e

desenvol vimento

de

novos

softwares

para

tratamento

de dados.

Realiza9ao

de

experimentos

para

a

transferencia

de

polariza9ao

eletron-nucleo

(DNP) mostrando

efetivo

aumento

na

(20)

2.1

INTRODU~O

A teoria sobre ressonanc:_a magnetica nuclear (RMN) ,

ressonancia paramagnetica eletronica (RPE), transferencia de

polarizac;:ao eletron-nucleo (DNP), os mecanismos de relaxac;:ao e

interac;:ao e os principios fisicos envol vidos, foram obj eto de

trabalho de muitos pioneiros, existindo portanto uma vasta

literatura publicada sobre 0 assunto(ll,12,47,60). Este capitulo

apresenta de forma resumida, a descric;:ao dos fenomenos, a

nomenclatura, as equa~6es e a abordagem matematica pertinentes.

Todos os nucleos com numero de massa impar possuem a

propriedade de spin de momento angular escrito como It. 0 valor de

I e sempre urn multiple impar inteiro de 1/2. Nucleos com isotopos cujo numero e par, podem nao apresentar spin se a carga nuclear for

par, ou possuem spin inteiro I com valores 1, 2, 3, etc.

o

fate do nucleo possuir tanto, spin quanta carga, lhe

confere urn momenta magnetico ~N 0 qual e proporcional

a

magnitude

do spin, ou seja,

onde YN e 0 fator giromagnetico nuclear medido em rd S-l G-1, t e a constante de Planck dividida por 2rr, gN e uma constante

adimensional denominada fator g nuclear e BN e 0 magneton nuclear

dado por e t/2

M

C (onde e e

M

sac respectivamente a carga e a massa do proton e c a velocidade da luz) .

Com rela~ao a RMN, as quantidades gN e I sac importantes

porque quando tern yalores diferentes permitem a distin~ao entre urn

(21)

A teoria quantica

estabelece

que os estados

permitidos

para

nuclear rnrpara qualquer direGao, pode sornente assurnir urn conjunto

discretos

de valores,

dados por

+1, (I-I), ... -1,

onde rnre charnado

estatico

uniforme

H

e

aplicado

sobre urn pr6ton,

ha

uma intera~ao

entre

0

campo rnagnetico e

0

momento magnetico

~ N '

representada

pelo

z do spin nuclear e pode ter os valores +1/2 ou -1/2, Hz

=

Ho

e

a componente do campo na direc;ao z. Essas possibilidades estao

que 0 numero de spins +1/2, N +1/2, dividido pelo numero de spins

-1/2, N-1/2, seja igual a e-AE/KT, onde ~E

e

a diferenc;a de energia,

(22)

CAMPO MAGNETICO

Fig. 2.1 Diagrama de energia para 0 proton no campo magnetico.

(23)

spin, nucleos diferentes

requerem diferentes

valores para H

o

e

v

para que a ressonancia ocorra. Como exemplo, para

0 lH

submetido a

excita<;:ao/detec<;:ao de RM N pulsada e a origem do sinal de RM N conhecido com o FID - "Free Induction D ecay" (12) .

Conform e m ostrado na m ecanica classica(62), urn dipolo

-dI

-

---

=

~ X H

dt

e com o

-

-~

=

YN

I

tem -se que

d~

-

-=

YN ~

X H

(24)

desses dipolos. A soma das contribuiGoes

elementares de cada dipolo

- + 1

L

- +

M = - J l i

V

desse modo a eq.

2.8

fica

- +

e l M - + - +

--

=

y N M X H

dt

dire~ao z e usualmente chamado de H

o.

Nesse sistema que gira em torno de H

o'

a magnetiza~ao descreve uma

trajet6ria muito

mais

simples do que

em

rela~ao

ao

sistema de

Dessa forma, obtem-se a equa~ao para a varia~ao temporal de

M no sistema girante a partir de(62)

e lM

( d t ) l a b

e lM -+

= ( d t ) g i r + W X M

- + - + - + YN M X H -

w

X M

e lM

( d t ) g i r =

fifS C

(25)

---onde

Heft

denominado

campo efetivo no sistema girante,

e

a soma do

campo externo aplicado

com urn campo "ficticio"

fiJ/YN

que surge em

somente

H

o

esta presente

e se a freqliencia angular

do sistema

cam po H1(t) perpendicular a H

o

(H1(t) « H

o

para que a resposta M(t)

do sistem a de spins seja proporcional a ~l (t) )(47) rodando no

e

=

Y N H1 t

(26)

de

excitac;ao H

1

(t), que

por

sua

vez

e perpendicular

ao

campo

externo

H

o.

A magnetizac;ao

inicialmente

aponta

na direc;ao de H

o

devido ao equilibrio

termico,

e tern uma magnitude

dada por(60)

N

y;

1)2 I ( I + 1 )

3 K T

onde N e

0

numero

de spins da amostra,

I e

0

spin nuclear

e KT a

energia termica

(K

=

constante de Boltzmann).

Ap6s urnpulse de

90

0,

a magnetizac;ao estara

perpendicular

a H

o

e precessionara

com uma

freqtiencia angular

y H

o'

0

fate da magnetizac;ao girar no plano xy,

causa

uma

variac;ao do

fluxo

magnetico

e induz

no

solen6ide

uma

forc;a eletromotriz

(f.e.m.) dada pela lei de indu9ao de Faraday(47)

Voc

n A d My

dt

sendo

n

0

mlmero

de

espiras

da

bobina,

A

a

sua

area

e

M y

a

componente

y da magnetiza9ao

no plano xy.

E

claro que esta

e

uma situa9ao

ideal onde a amostra

ocupa

-t

T *

V oc M

y O e 2

onde

W

o

e

a freqtiencia de Larmor,

W

e

a freqtiencia do pulse de RF,

Myo

e

a componente

da magnetiza9ao

no eixo y imediatamente

apos

0

pulso de

n / 2 ,

T

(27)

A

absorGao do sinal de RMN

e

Lorentziana e pode ser escrita como ( 4 7 )

w ) 2 T2

o 2

Urn sistema de spins nucleares real colocado em urn campo

H

0 1

apresenta frequencias de precessao em torno de uma faixa ~Q, sendo

(28)

dos mecanismos

de relaxa9ao,

os tempos

de relaxa9ao

T1

e

T2

e uma

breve

discussao

envolvendo

as

origens

da

relaxa~ao

magnetica.

0

tratamento

quantico

destes

temas e

0

formalismo

proposto

por Bloch,

conduzem

praticamente

aos mesmos

resultados

e podem

ser vistos

com

Foi mencionado

no item 2.2, que a absor9aO

de energia

so pode

ser detectada

se exitir

uma

diferenGa

de populaGao

entre

os dois

niveis

de energia.

Entao,

para

uma

amostra

macroscopica

com spin

nuclear

1/2, colocada

em urn campo magnetico

estatico,

sup6e-se

que

existem

N+

spins

no

estado

+1/2

(de mais

baixa

energia)

e

N_

no

estado

-1/2

(de mais

alta energia).

Apos

urn tempo

suficientemente

longo

no

campo

magnetico,

e

depois

de

atingido

0

equilibrio

termico,

ha urn pequeno

excesso

de spins no estado

+1/2,

0

qual da

origem

a uma

pequena

magnetiza<;:ao dependente

da

temperatura.

A

razao entre

N+

e

N

e escrita

como

em acordo

com a lei de Boltzmann,

sendo

0

numero

total

de

spins

N = N+ + N_. A

temperatura

ambiente,

gNiSNH

«

KT

e

entao

a

exponencial

pode

ser

expandida

em primeira

ordem,

resultando

em

[l+(gNiSNH/KT)]. Assim,

observa-se

que as popula<;:oes dos niveis

sac

quase

iguais,

porque

0

termo gNiSNH/KT e da ordem

de 10-

5,

ou seja,

a popula<;:ao entre

os dois

estados

difere

somente

de uma

parte

em

105, 0

que mostra

que

0

sinal de absor<;:aode ressonancia

nuclear

e

extremamente

pequeno.

Em outras

palavras,

a tecnica

de

RMN

e uma

tecnica

de baixa

sensibilidade.

A seguir

sac analisadas

as consequencias

da aplica<;:aode urn

campo magnetico

alternado

sobre

este sistema

de spins.

Se uma perturba<;:ao dependente

do tempo

V(t)

e aplicada

a urn

sistema

com niveis

de energia

discretos,

a taxa

de transi<;:oes do

nivel

a para

0

nivel

b ,

causada

pela

perturba<;:ao, e

dada

pela

conhecida

equa<;:aoderivada

da teoria

de perturba<;:ao dependente

do

(29)

imp5e a condic;ao que P

ab

e

zero, a menos

que a energia

hv sej a

exatamente

igual a diferenc;a de energia E

b -

E

a

entre os estados a

Chamando agora a diferenc;a de populac;ao de n =

NO'

-

N

g e escrevendo

NO'

e

N

g em termos de

N

e n, obtem-se

N

a =

2(N

+

n)

N~

=

2(N

-

n)

(2.25)

2

2

dn

(30)

dn

- - 2 P n

dt

n

(0 )

e

-2 p t

campo magnetico alternado e obtida computando-se

0

numero de spins

dE

dt

d E

=

n P I i . E

(31)

cristalina, mas de uma forma geral,

rede

se refere tambem a outros

graus de liberdade do sistema e nao somente aqueles relacionados

liquido ou solido. 0 ponto fundam ental

e

que a rede esta em

equilibrio term ico, 0 que significa que as probabilidades de

estado estacionario e entao dN a/dt

=

o.

Escrevendo agora a

papulaG aa de equilibria com a N aO e NBO tem -se que

(32)

d n

dt

onde a diferen9a de popula9ao no equilibrio

termico no e igual a

dn

dt

A eq. 2.38 combinada com a eq. 2.30, fornece a expressao

final para a taxa de absorGao de energia do campo de RF

d E

= n P d E

=

n d E ( 1 P

--

(2.39)

d t 0 +

2

P T

1)

(33)

Assim, supondo-se urn sistema de spins alinhados,

tal que N

a

spins estej am no estado

C i.

e

NfS

no estado

15,

a componente

z da

M z

=

Y

N

h

(Na. -

N ~ )

=

Y

N

h

n

dn

dt

Como Mz e proporcional a n, (ver eq. 2.40) Mz obedece a equac;:ao

d Mz

=

M

z

(2.42 )

--

-dt

T

1

e decai a zero com 0 tempo caracteristico T

1 · E claro que nao ha,

entre a direc;:aoz e qualquer outra, portanto Mx e My tambem decaem

do valor estacionario M

o,

que e proporcional

a

susceptibilidade

Xo

(34)

X

o -

N

1111

2

I ( I + 1 )

3 K T

Assim, a relaxa9ao de M

z

segue a eq. 2.34 e fica

d M z

=

dt

E segundo,

mesmo

que as componentes

transversais

M

x

e My,

ainda decaiam

exponencialmente

para zero,

0

tempo de decaimento

d Mx

=

Mx

e

d M y

=

M y (2.46 )

--

-dt

T2

dt

T2

Pode-se ponderar

por que T

1

e T

2

nao sac iguais. Uma resposta

curta

para

esta

questao,

e

que

as

relaxa<;:6es longitudinal

e

transversal

dependem

de diferentes

processos

dentro

do sistema

de

spins. Mudan<;:asem M

x

e My, nao alteram

a energia

Zeeman

total dos

spins nucleares,

enquanto

que M

z

requer

a troca de energia

Zeeman

de equilibrio

M

o

com urn tempo de decaimento

T

1.

(35)

relaxaGao SaG causadas por campos magneticos ou eletricos

dependentes do tempo na regiao do nucleo, campos estes que tern

origem no movimento termico aleatorio, os quais estao presentes em

qualquer forma de materia. U r n spln nuclear de spin 1 /2 , por exemplo,

nucleos

sente urn campo magnetico local devido a outros spins ou

que se movem na sua vizinhan9a, ou de eletrons

desemparelhados, ou ainda devido a interaGoes rotacionais, nas

quais a rotaGao molecular gera campos onde esta 0 nucleo. Em geral,

duas condiGoes sao necessarias para 0 mecanismo de relaxaGao.

Primeiro, deve existir alguma intera9ao que atue diretamente sobre

o sistema de spins, e segundo, ela deve ser dependente do tempo.

Intera90es estaticas podem alterar as posi90es e intensidades das

linhas espectrais, sem contudo contribuir para 0 seu alargamento.

Urn requisito essencial para a relaxa9ao, e que 0 movimento

molecular tenha uma escala de tempo apropriada. Intera90es que

rnudam de sinal muito mais rapido que a freqtiencia de ressonancia

nuclear (- 107 Hz) nao produzem nenhum efeito na relaxa9ao. As

vibra90es moleculares e os movimentos eletr6nicos sac relati vamente

sem importancia para os mecanismos de relaxa9ao. Movimentos

rotacionais e difusao sao em geral fontes importantes de relaxa9ao

em liquidos, assim como 0 sao as vibra90es da rede para os solidos,

as colisoes para os gases, e certos movimentos lentos de rota9ao

e de tor9ao dentro das moleculas.

E dificil resumir todos os efeitos importantes, porque toda intera9ao nuclear conhecida, acoplada com qualquer tipo de

rnovimento possivel, da origem a inumeros mecanismos de relaxa9ao.

A compreensao dos processos de relaxa9ao em liquidos e complicada

e tern sido objeto de intensos estudos e pesquisas(12l .

A origem do paramagnetismo eletr6nico esta ligada

a

circula9ao de carga a nivel at6mico (60). 0 momento de dipole

(36)

-~ L

=

D :

s = - g

2

::e

C

§

~L =

~e ...•

11

L

g

~ e . . . •

11

s

onde iSe

e

0 magneton de Bohr (iSe

=

el1/2mec

=

0,927 X 10-20

(37)

....• ~e

=

movimento orbital, se anulam, de forma que

0

material

se comporta

magnetiza~ao

e fun~ao da temperatura e que materiais

que tenham

eletrons com spin desemparelhados apresentam paramagnetismo(60).

....•

~ e • H

(38)

Como S

=

1/2 para a eletron, existem duas orienta~6es permitidas para a spin, paralelo e anti-paralelo a H

o.

0 estado de menor energia e aquele paralelo ao campo com ms

= -

1/2.

Analogamente ao que ocorre para as pr6tons,

e

possivel se

induzir transi~6es entre os dois niveis de spin. Para isso, e

necessario aplicar nesse sistema urncampo eletromagnetico alternado

que tenha a dire~ao do campo magnetico perpendicular

a

do campo

magnetico estatico. A absor9ao de energia ocorre se a fregfrencia

v

satisfizer a condi~ao de ressonancia dada por(ll)

Para 0 eletron livre, por exemplo, (g

=

2,00232) submetido a urn campo de 10.000 G, a freqliencia de ressonancia ocorre para

v

=

28,026 GHz, que esta na faixa de microondas. Esse valor de frequencia e aproximadamente 1000 vezes maior do que 0 valor para

o proton. Usualmente os espectrometros conhecidos como de banda-X,

operam

a

frequencia de - 9,5 GHz ( A a 3 em) e requerem urn campo de - 3.400 G para a ressonancia do eletron livre.

Novamente por raz6es experimentais, nos espectrometros de RPE

convencionais, mantem-se a frequencia fixa e varia-se a intensidade

do campo magnetico estatico ate passar pela condi9ao de

ressonancia, obtendo-se urnespectro de absor9ao em fun9ao do campo.

No Cap. III, itens 3.3 e 3.11, estao discutidos em detalhes

os aspectos essenciais sobre a configura9ao e opera9ao do

espectrometro de RPE utilizado no presente trabalho.

Este item apresenta uma descri9ao da teoria da transferencia

da polariza9ao eletron-nucleo (DNP) nos seus aspectos que

interessam para 0 desenvolvimento do presente trabalho. Overhauser

(39)

27

eletrons de conduyao em um metal, poderia produzir um aumento na

polarizayao

nuclear por um fator maior que

1000

vezes. Tal fato

seria

esperado

para

metais

nos

quais

os

nucleos

atingem

0

equilibrio

termico

com a rede, por meio

da

interayao

hiperfina

magnetica

com

os

eletrons

de

conduyao(l).

A

verificayao

experimental

de

tal

efeito

ocorreu

em

seguida,

primeiro

para

metais,

e

depois

para

liquidos, com

substancias

paramagneticas

diluidas em soluyao(2).

A caracteristica essencial da polarizayao nuclear atraves do

efeito

Overhauser

e que

deve

existir

um

processo

dominante

de

relaxac;ao nuclear,

0

qual

requer um

"spin

flip"

simultaneo

do

nucleo e do eletron. Em metais, a intera9ao escalar de contato de

Fermi

(aI·S)

e

a

responsavel

pelo

processo

de

relaxa9ao,

onde

eletrons e nucleos "spin flips" em dire90es opostas. Em liquidos,

os

graus

de

liberdade

rotacional

e

translacional

da

molecula,

introduzem uma dependencia temporal para

0

acoplamento

dipolar,

proporcionando assim a relaxa9ao. Portanto, ions paramagneticos em

solU9ao podem apresentar

0

efeito Overhauser. Quando dois spins A

e B estao acoplados entre si, ocorre freqtientementeque a relaxa9ao

de um

spin

afeta

a relaxa9ao do outro.

Se a relaxa9ao

cruzada

("cross-relaxation") acontece, e esperado que qualquer altera9ao

na popula9ao dos estados do spin A causara mudan9as secundarias nas

popula90es

dos

estados

do

spin

B.

A

ressonancia

dupla

e

os

experimentos

de

polarizacrao

dinamica

(DNP) sac realizados

para

tirar vantagens destas mudan9as.

(40)

magnetico

H

o.

Para

simplificar,

ambos

spins

tem

valor

1/2,

IDr

=

+1/2,

IDS

=

+1/2,

(exex)

IDr

=

+1/2,

IDS

=

-1/2,

(exB)

IDr

=

-1/2,

IDS

=

+1/2,

(Bex)

m

r

=

-1/2,

m

s

=

-1/2,

(BB)

Os deslocamentos quimicos sac geralmente muito pequenos

Fig. 2.3 Niveis de energia e popula90es para 0 sistema

(41)

desprezivel,

estes

estados

tem a mesma

populayao

N ( 4 N

e

0

numero

total

de spins do sistema).

0 estado

a a

sendo

0

de menor

energia,

contem

um

excesso

de

nucleos,

enquanto

BB

e

deficiente

de

aproximadamene

a mesma

quantidade.

Chamando

de

0

0

excesso

ou a

deficiencia,

as respectivas

populayoes

estao indicadas

na fig. 2.3.

E

claro

que

0

interesse

esta nas diferenyas

de populayao

entre

os

estados,

0

qual pode ser resumido como segue:

aa - aB

=

0

Ba - BB

=

0

As

primeiras

quatro

diferen<;:as sac

devido

as

transi<;:oes

normais

e dao origem

as linhas de RMN, enquanto

que as outras

duas

envolvem

mudan<;:as no

mlmero

quantico

m,

que

e

0

ou

2.

Mesmo

assumindo

que

transi<;:oes deste

tipo

nao

sac

observadas

sob

condi<;:oesnormais

(devido as regras

quanticas

de sele<;:ao),nao se

pode

afirmar

com

seguran<;:a que

elas

nao

estejam

envolvidas

na

relaxa<;:ao do

sistema.

Todavia,

deve

ser

considerado

que

se

as

diferen<;:as de

popula<;:ao sac

perturbadas,

0

sistema

tentara

restaura-Ias

pelos meios que dispuser.

Isto leva a varios

caminhos

possiveis

atraves

do qual

0

sistema

relaxa,

conforme

mostrado

na

fig. 2.4,

0

que deve ser experimentalmente

verificado.

As probabilidades

de transi<;:aoserao designadas

por

W,

com um

indice

inferior

para indicar

a mudan<;:aem m

(ex:

W

o

para

Ba-aB,

W1

(42)

e relacionar

0

que se mede (neste caso T

1 )

com

0

que de fate esta

acontecendo.

Na medida de T

1,

por exemplo,

espera-se

ate que a

magnetizayao

longitudinal atinga

0

equilibrio.

Fig. 2.4 Transi90es entre os niveis de energia que podem

estar envolvidas na relaxa9ao do sistema.

duas transi90es degeneradas. Portanto, T

l

deve estar relacionado de

alguma forma com a combina9ao de Wl

I

,

W2 e WOo Se as duas ultimas

1

2 ~

contradiz

a

hip6tese

feita

para

a

defini9ao

de

T

l,

a

qual

(43)

simultaneas

para

as

taxas

de

varia90es

das

popula90es

dos

(44)

considerado a partir da perspectiva de cada caminho de relaxayao

possivel.

w

1S

e

irrelevante

porque

as

diferenyas

de

populayao

atraves daquelas transiyoes estao fixas e mantidas pela saturayao

na ressonancia de S. W

1I

tambem nao contribui, porque a diferenya

de

populayao

atraves

de

cada

transiyao

I

era

0

no

equilibrio

(45)

1

N--o

2

W2

Won _~__

N

+ l~

2

Fig. 2.6 Dire9ao inicial da relaxa9ao cruzada ap6s a satura9ao das transi90es S.

transi90es I ja estavam em equilibrio, de tal forma que 0 resultado

final vai depender do balanceamento de

W

1

I

e

Wo0

Se W

o

e

0 caminho

dos sinais devidos a I. Novamente, esta tendencia sofre a rea9ao

de W1I• Agora, se W2

e

0 caminho de relaxa9ao dominante, entao a

(46)

irradiando-a

com um campo de RF apropriado.

0

nOe

e

portanto,

a

intensidade observada enquanto se satura a outra ressonancia

e

dada

(47)

~IS(t) representa a interayao eletron-nucleo dependente do

tempo, a qual da origem ao processo de relaxayao envolvendo ambos

spins e

e

a responsavel

pelo Efeito Overhauser.

E

composto do termo

~ D

=

Y Y

:h

2

{ 3

( I 'x )

( S 'X )

51

I S

5

r

~ ~ I

=

a I ' S

~(t)

representa

as

interayoes

similares

para

os

spins

eletr6nicos S.

Os autoestados nao perturbados de ~

sac 1-+>,

1++>,

1--> e

(48)

36

m

r

=

-1/2,

m

s =

+1/2

IDr

=

+1/2,

IDS

=

+1/2

IDr

=

-1/2,

IDS

=

-1/2

IDr

=

+1/2,

IDS

=

-1/2

com populac;5es N_+, N++, N

--

e N+_. Ho esquema de niveis de energia

mostrado

na

fig.

2.7,

as

linhas

solidas

representam

as

indicadas, como no exemplo anterior, por WI' W

S'

W

o,

WI e W

2.

Em

virtude

das

transic;5es eletronicas

e

nucleares

serem

muito

diferentes

em

energia,

nao

se

pode

estimar

as

diferenc;as de

populac;ao de forma simples como foi feito para

0 nOe.

E

necessario

considerar agora a taxa de variac;aodas populac;6es N

ij,

eS2revendo-se urn conjunto de equac;6es de balanceamento do sistema, como(63)

= - { W O + W

l + W I + W ) ( N _ + - N _ + , o )

+ {Wl + W ) ( N + + - N + + , 0)

+ { W s } ( N _ _ - N _ _ , o )

+ { W o } (N + _ -N + _ ,o )

=

{Wl

+ W ) ( N _ + - N _ + , 0 )

- { W

2+ Wl + W I + W s } ( N + + - N + + , o )

+ { W ) ( N _ _ - N _ _ , o ) + { W ) ( N + _ - N + _ , o )

d N _ _

dt

= { W s } (N _ + -N _ + ,o ) + { W ) ( N + + - N + + , o )

- { W O + W

l + W I + W ) ( N _ _ - N _ _ , o )

+ { W

l + W I } ( N + _ - N + _ , o )

=

{ W o } ( N _ + - N _ + ,o ) + { W s } ( N + + - N + + ,o )

+ { W

I + W ) ( N _ _ - N _ _ ,o )

- { W

2+ W1 + W I + W ) ( N + _ - N + _ , o )

(49)

lz

e

Sz'

as quais

estao

relacionadas

as populac;:5es dos niveis,

Iz

=

K

Y

I { ( N _ + + N _ J - ( N + + + N + J }

S Z = K

Iy

51

{ ( N _ + + N + J - ( N _ _ + N + J }

de variac;:5esde l

z

e 5

z

dados pela eq. 2.62 e usando

as eqs. 2.61,

d I z = { } ( )

d t - W o+2 W1+W2+2 W I I z - Io

- 1 ~ : I { W 2 - W O l ( S z - S o )

= -

I

Y

s

I

{w : -

w : }

( I - I )

YI

2 0 z 0

- { W o + W2+ 2 W ) ( S z - S o )

d Sz

dt

onde

So

e

Io'

sao os valores no equilibrio termico dados pela lei de Curie.

a

magnetiza~ao eletronica Sz' a eq. 2.63 pode ser simplificada, uma

(50)

dS

z

=

dt

e

proporcional

a Iz' pode ser observado em condiGoes estacionarias.

Assim,

fazendo

dlz/dt

=

a ,

a eq. 2.64

e

escrita

como

exatamente

na ressonancia,

e

obtida

a partir

das equa90es

de Bloch

como sendo

( 4 7 )

onde T

1S

e T

2S

sao os tempos de relaXa9aO

spin-rede

e spin-spin,

da

linha de RPE.

Combinando-se

as equa90es

2.65 e 2.66,

tem-se

{

W o+2 W1+ W2 } { W2 - W o } W o+ 2 W

1+ W2 + 2 W I W o + 2 W1+ W2

2 2

Y I Y S H 1 S T 1 S T 2 S

X I

1

(51)

onde os valores de

S o

e 10 no equilibrio termico, dados pela lei de

Curie (eq. 2.17), foram usados. Como

0

interesse experimental esta

nos fenomenos oriundos da interaGao eletron-nucleo

~IS(t), e como

as probabilidades

de

transiGao

W

o'

W

1

e W

2

sao

devidos

aquela

interaGao,

e

conveniente

definir

urn parametro

de

acoplamento

~IS(t).

0

outro

termo

da

eq.

2.69,

que

tambem

depende

das

probabilidades

de

transi9ao

W i'

e

chamado

de

fator

de

perda,

f

=

WO+ 2 WI + W2

Wo+

2

WI

+W2+

2

W I

o significado

de

f

pode

ser entendido

considerando

que

0

tempo de relaxa9aO

para os spins eletronicos

(s 10-6

s) e muito

menor que

0

dos spins nucleares

( > 10-3

s) . Assim, qualquer mudan9a

(52)

f

=

intera~ao eletron-nucleo.

Quando esta interaQao

e

desprezlvel,

£=0,

IY sl

f

P

Y

I

freqtiencias de microonda, H1S nao

e

facil de ser medido. Entao,

assumindo que (H1S)2

e

proporcional a potencia de microonda

onde a

e

uma constante. Portanto urn grafico do inverso do aumento,

A-1

(53)

41

I

(1--»

perde popula~ao, enquanto que a outra transi~ao

I

(1++»

aumenta.

Os niveis

1 -+ >

e

1 + ->

sac conectados por W

o

que atua no

sentido de fazer com que suas popula90es se aproximem do valor de

equilibrio dado pela distribui9ao de Boltzmann.

0

resultado final

e

0

aumento do sinal de

RMN,

0

qual

e

proporcional as diferen~as

(N __ - N+_)

e

(N_+ - N++).

Embora

0

campo de microonda

aplicado

tende a igualar as popula~oes dos niveis eletronicos, os processos

para

0

caso da intera9aO puramente escalar, resulta que a unica

transi9ao permitida

e

Woo

Entao, as equa90es

2.70

e

2.71

terncomo

resultado

p =

-1 e

f =

1 para essa intera9aO particular. Assim,

0

aumento maximo no sinal obtido e

- p

IY sl

Y

r

IY sl

Y

r

No caso da intera9ao dipolar, as transi90es

w

o,

W

2

e W

1

sac

todas permitidas. Entretanto, pode ser mostrado que

0

parametro de

acoplamento

eletron-nucleo,

e sempre positivo(47). Sob condi90es

ideais,

p

=

1/2,

entao

0

maximo

aumento

observavel,

para

acoplamento

dipolar

puro,

e

-1/2(IYsl/Yr).

Na

pratica,

ambas

intera90es, escalar e dipolar, podem estar presentes

e

0

aumento

observado fica no intervalo

-1/2(IYsl/Yr)

e

IYsl/Yr.

Em linhas gerais,

0

aumento no sinal de RMN depende da razao

dos fatores giromagneticos eletron-nucleo e de tres parametros:

0

grau de satura9aO da transi9ao eletr6nica a ser irradiada,

0

fator

de acoplamento

eletron-nucleo e

0

fator de perda. Alem disso, e

condi9aO importante para que ocorra

0

Efeito Overhauser, que a rede

seja capaz de trocar quanta de energia ~(ws

± Wr)

com

0

sistema de

spins.

No

caso

de

liquidos,

os

principais

mecanismos

que

proporcionam

a troca de energia

sac os movimentos

rotacional

e

translacional

da

molecula.

Os

eletrons

desemparelhados

sac

(54)

42

agua destilada.

Assim,

no experimento

de DNP,

0

spln nuclear

I

investigado,

pode vir tanto do nucleo do proprio

radical, quanto

dos nucleos

do solvente

ou ate de outros

nucleos

de moleculas

diamagneticas

dissolvidas.

0 principal objetivo de se estudar DNP

em liquidos tern dois aspectos. Primeiro,

0

estudo teorico fornece

informac;:aosobre a magnitude

relativa

das

interac;:oesescalar

e

dipolar entre os eletrons e os nucleos, as constantes de tempo do

movimento

molecular

e relaxac;:aoeletr6nica.

Segundo,

a aplicac;:ao

pratica,

que pode produzir

fatores de amplificac;:ao (aumentos do

(55)

3.1 INTRODU<;AO

A realizaGao de experimentos de DNP requer a opera9ao simultanea dos espectrometros de RPE e RMN de forma sincronizada

com 0 sistema de aquisi9ao de dados. Para a obten9ao de imagens 0

equipamento deve ainda acionar 0 motor de passos para girar a

amostra, enquanto se aplica urn gradiente de campo magnetico

estatico na dire9ao do campo magnetico constante Hz. Como tais

caracteristicas nao sac normalmente encontradas nos espectrometros

convencionais, este capitulo descreve 0 desenvolvimento

experimental usado. Estao detalhadamente descritos os diagramas,

desenhos e circuitos dos modulos construidos, seu funcionamento,

contru9ao do cabe90te para DNP e da cavidade para RPE, a amostra

e sua prepara9ao e a realiza9ao do experimento propriamente dito.

A frequencia de opera9ao do espectrometro de RMN pulsado foi

definida, na pratica, por dois parametros: 0 valor do

YN

do nucleo

de interesse contido na amostra e a faixa de trabalho do eletroima

disponivel no Laboratorio de RPE do DFCM. A equa9ao 2.4 relaciona

essas grandezas e pode ser escrita como(ll)

onde

w

e

a frequencia angular dada em rd S-l.

As amostras usadas contem agua e portanto para 0 proton do 1H

YN

=

26.753 rd S-l G-1

. Assim, por raz6es praticas de constru9ao e

obten9ao de componentes eletronicos no mercado, optou-se por fixar

(56)

2

1t

14

X

10

6

26.753

Este valor de campo magnetico esta perfeitamente dentro da

faixa de trabalho do eletroima que pode operar desde alguns Gauss

ate aproximadamente 10.000 G.

Desse modo foi construido urn espectrometro de

RMN

pulsado

para detec9ao em fase e quadratura cujo diagrama de blocos esta

mostrado na fig. 3.1.

Para melhor compreensao do funcionamento do espectrometro

construido I 0 desenho do seu circui to eletronico completo foi

desmembrado como segue: circuito e1etr6nico do transmissor,

circuito do receptor, fonte de a1imenta<;:ao, circuito tanque e

circuito divisor de potencia.

- Oscilador, pulsador, programador de pu1sos interno, filtros

passa faixa, amplificador de potencia de RF e saida de referencia.

A figura 3.2 mostra 0 circuito e1etr6nico do transmissor.

Cada b1oco sera em seguida explicado em detalhes:

- Osci1ador: montagem usual usando 0 transistor 2N2222 com

realimenta<;:ao entre coletor e base, estabilizada a cristal.

Proporciona na saida do coletor uma onda senoida1 continua de

amplitude igual a 10 Vpp e frequencia fixa de 14 MHz que

e

transformada em onda quadrada e mantida em 5 V pelo 1/4 do CI 7402.

Suas duas saidas vao: uma para 0 pulsador e a outra para a

referencia.

- Pulsador: 0 outro 1/4 do CI 7402 recebe em uma de suas

entradas 0 sinal quadrado (pino 12) que vem do osci1ador e na outra

pulsos gerados pelo programador de pulsos. A saida

e

urn sinal na

forma de urn trem de pulsos retangulares cuja sequencia, dura<;:ao

(57)

Program. de Pulso

Filtro

Pulsador Passa

f<lixa

A B

A./4

Divisor de Potencia

Filtro Passa Faixa

Filtro

Passa

Baixa

Filtro

Passa

Baixa

Amplificador de Audio

Amplificador de Audio

Filtro

Passa Baixa

Filtro

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