AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE TERAPÊUTICA D O ALBENDAZOL EM RATOS
EXPERIMENTALMENTE INFECTADOS C O M
STRONGYLOIDES VENEZUELENSIS
V i c e n t e A M A T O N E T O ( 1 ) , P e d r o L u i z S i l v a P I N T O ( 3 ) , A n t o n i o A u g u s t o B a i l l o t M O R E I R A ( 3 ) , R u b e n s C A M P O S ( 2 ) , E u n i c e J o s é d e S A N T ' A N A ( 2 ) , E d u a r d o V i r g i l i o L E V A I ( 2 ) , L i l i a n a A p a r e c i d a
A r a ú j o P A D I L H A ( 2 ) e C l ó v i s K i o m i t s u T A K I G U T I (3)
R E S U M O
Com a finalidade de demarcar mais precisamente o espectro de ação do al¬
bendazol, foi estudada a atividade terapêutica desse anti-helmíntico em ratos
ex-perimentalmente infectados com Strongyloides venezuelensis, tendo sido usada,
co-mo terco-mo de comparação, a ação do cambendazol e do mebendazol, dois outros
benzimidazólicos. Os três compostos mostraram-se eficientes quando utilizadas
doses únicas de 6,75, 12,5, 25 e 50 mg/kg, pois motivaram desaparecimento total
das formas adultas no intesíinu. Com a posologia de 5 mg/kg sucederam
por-centagens médias de reduções dos números de vermes de 87%, 98% e 80%,
res-pectivamente, como decorrência do emprego do albendazol, do cambendazol e do
mebendazol, traduzindo superioridade da segunda droga citada.
UNITERMOS: Estrongüoidiase — Strongyloides venezuelensis — Infecção
expe-rimental em ratos — Tratamento — Albendazol
I N T R O D U Ç Ã O
A partir de 1980 o albendazol (metil
5-pro-piltiobenzinidazol-2-carbamato) passa a ser
con-siderado perspectiva promissora na terapêutica
de helmintíases humanas
I3,i4,i7,i8,i9.
Observações realizadas para verificar a
efi-cácia desse composto e demarcar precisamente
o aspectro de ação a ele pertinente, permitiram
apreciação satisfatória e conclusiva
relativamen-te à ancilostomíase, à escandíase, à enrelativamen-terobía-
enterobía-se e à tricocefalíaenterobía-se
2,3,5,6,8,9,10,12,16.
Todavia, as
opiniões sobre a estrongiloidíase foram
discor-dantes, de molde a não permitir posição
defi-nitiva, como mormente os informes de AMATO
NETO & col.
4e de ROSSIGNOL &
MAISON-NEUVE » evidenciaram, marcando clara
contra-dição, a despeito da adoção de uma mesma
con-duta. Daí a validade do objetivo desta
investi-gação que, experimentalmente, por meio de
mo-delo calcado na infecção de ratos pelo
Strongy-loides venezuelensis (BRUMPT, 1934) procura
si-tuar os atributos da substância em questão,
con-frontada com outras, ou seja, o cambendazol
e o mebendazol, efetivas contra a
estrongiloidía-se murina
1 S.
MATERIAL E MÉTODOS
Utilizamos ratos albinos com peso
corpo-ral médio de 150 g, procedentes do Biotério
Central da Faculdade de Medicina da
Univer-sidade de São Paulo.
H o s p i t a l d a s C l í n i c a s , d a F a c u l d a d e d e M e d i c i n a d a U n i v e r s i d a d e d e S ã o P a u l o . L a b o r a t ó r i o d e I n v e s t i g a ç ã o M é -d i c a — P a r a s i t o l o g i a , S ã o P a u l o , B r a s i l .
( 1 ) C h e f e d o L a b o r a t ó r i o d e I n v e s t i g a ç ã o M é d i c a — P a r a s i t o l o g i a ( 2 ) M e m b r o d o L a b o r a t ó r i o d e I n v e s t i g a ç ã o M é d i c a — P a r a s i t o l o g i a
Isolamos a cepa de S. venezuelensis a
par-tir de Rattus norvegicus, capturados pelo
De-partamento de Controle de Zoonoses e
Vigilan-cia Sanitaria, da Prefeitura do Município de São
Paulo. A propósito, adotamos a metodologia
in-dicada por BRENER & CHAIA
7para obtenção
do S. ratti.
Usamos os seguintes antiparasitários:
al-bendazol (comprimido com 400 mg; lote exp.
08; "Searle do Brasil S/A"; mebendazol (sal
puro, cedido por G. Chaia); cambendazol
(sus-pensão com 6 mg/ml; lote 7 170; adquirido no
comercio — "Cambem, Ceil — Divisão
Farma-cêutica Lafi"). Juntamos água aos dois
primei-ros e, à preparação resultante adicionamos
pe-quena quantidade de goma arábica em pó, para
facilitar a homogeneidade.
Dividimos os animais em grupos de três e
inoculamos em todos, pela via subcutânea, 500
larvas filarióides de S. venezuelensis.
Os esquemas corresponderam a 5, 6,75, 12,5,
25 e 50 mg/kg no que tange aos três
anti-helmín-ticos, administrados oralmente, em dose única,
no oitavo dia após a infecção. Como controle,
mantivemos ratos não tratados.
A avaliação da eficácia teve base na
pes-quisa das fêmeas partenogenéticas na parede
intestinal. Para isso, sacrificamos os roedores
no décimo-segundo dia depois da infecção e
re-tiramos os quinze centímetros iniciais do
in-testino delgado. Com o auxílio de fio amarrado
em uma das extremidades e de bastão fino de
madeira exteriorizamos a mucosa intestinal.
Co-locamos o fragmento invertido em um tubo de
ensaio (25 x 16 cm) com água a 42°C e,
decor-rida uma hora, centrifugamos o líquido e
exa-minamos o sedimento por meio de microscópio
entomológico, contando o número de vermes,
quando presentes. A média de fêmeas
recupe-radas nos grupos de animais tratados com
ca-da um dos diferentes medicamentos foi
proces-sada estatisticamente, pelo teste de
neuman-Keuls, através de análise de variância, com
es-tudos dos contrastes
2 1.
RESULTADOS
Os resultados atinentes às três drogas
in-dicaram comportamentos similares, se
conside-radas as doses de 6,75, 12,5, 25 e 50 mg/kg, que
promoveram desaparecimento total das formas
adultas. Por seu turno, a quantidade de 5 mg/
kg permitiu verificar atividades de 87%, 98%
e 80% do albendazol, do cambendazol e do
me-bendazol, respectivamente, traduzindo essas
ta-xas reduções médias dos números de fêmeas
partenogenéticas recolhidas dos animais
trata-dos, servindo como comparação o valor
congê-nere correspondente às recuperadas no grupo
controle e, precisamente, estipulado como 33,
tido então como 100% para fins de cotejo.
Es-sas constatações encontram-se assinaladas nos
Quadros I e II e o que comprovamos com a
po-sologia por último comentada, para cada um dos
três compostos, ensejou a análise estatística
pro-posta, com necessidade, previamente ao teste, de
efetuar a transformação X' =
y/x.
+ Õ£?
sendo X' o valor da variável transformada,
e X o da original. A análise de variância
revelou que as médias de fêmeas
recupera-das, quando consideradas duas a duas, não.
são iguais (F3 a = 37,28). O teste.de intervalo
múltiplo indicou que os contrastes
çontrole-cambendazol, controle-albendazol,
controle-me-bendazol, mebendazol-cambendazol e
albenda-zol-cambendazol são estatisticamente
significan-tes ao nível de
5%,
enquanto que o
mebenda-zol-albendazol mostrou que as médias são iguais
ao mesmo nível de 5%
n.
DISCUSSÃO
espe-ciai quanto ao albendazol e sua posição frente
à verminose humana em apreço, os fatos até
agora enunciados geraram contradições
prova-velmente por terem os pesquisadores recorrido
a metodologias diferentes. Essa circunstancia
e a ausência de especulações que delimitem os
atributos desse remédio em confronto com
ou-tros benzimidazólicos já avaliados em
hospe-deiro murino, justificaram a presente
mensura-ção da capacidade dele, em paralelo com a do
cambendazol e do mebendazol.
As deduções que apresentamos referem-se à
ação dos compostos na parasitose em fase
pa-tente, uma vez que a infecção pelo S.
venezue-lensís tem período pré-patente de
aproximada-mente quatro dias e a administração deles teve
lu<*ar no oitavo dia
2 1. Assim, foi-nos possível
comprovar que com dosagens superiores a 5
mg/kg houve desempenho semelhante das três
substâncias, evidenciado pelo desaparecimento
total das fêmeas partenogenéticas na parede
in-testinal. Contudo, quando escolhida a
quanti-dade de 5 mg/kg ficou evidente que o
camben-dazol mostrou-se superior, situando-se o
alben-dazol e o mebenalben-dazol em posição menos
proe-minente, consoante o processamento estatístico
e o que a terapêutica clínica já comprovou
l.
Valorizadas devidas ressalvas,
é
lícito insinuar
que tais constatações possam ser reportadas
pa-ra a estrongiloidíase humana.
Debelar a verminose em foco é intento
ho-je bastante relevante, uma vez que ela, ao lado
de outros percalços, gera comprometimentos
or-gânicos graves, claramente evidenciados na
doença disseminada, manifesta como fruto da
influência de vários fatores e, outrossim, de
imunodepressão de diferentes naturezas, entre
as quais situam-se a medicamentosa, a
instituí-da após transplante de órgãos e a instituí-da síndrome
da imunodeficiência adquirida (AIDS).
Consi-derada essa ponderação, pode-se enfatizar
devi-damente o propósito maior da pesquisa que
re-latamos.
SUMMARY
Evaluation of the activity of albendazole in the
therapy of experimentally-infected rats
In order to settle the precise spectrum of
activity of albendazole, its efficacy was tested
in the treatment of Strongyloides venezuelensis
in experimentally-infected rats. The results
were compared to those obtained with two
other benzimidaloze derivatives, cambendazole
and mebendazole. The three compounds were
shown to be effective in eradicating intestinal
adult worms completely, when single doses of
625, 12.5, 25 of 50 mg/kg were used. However
when smaller doses were employed (5 mg/kg)
worm burdens were reduced in 87%, 98% and
80% by albendazole, cambendazole and
meben-dazole respectively.
R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S
1 . A M A T O N E T O . V . ; S I N T O , T . ; P E D R O , B . J . : L E V I , G . C . ; T S U K U M O , M . K . K . : M O R A E S , V . M . C . & C O R R Ê A , L . L . — N o s s a s o b s e r v a ç õ e s i n i c i a i s s o b r e a a f i c á c i a d o c a m b e n d a z o l e n o t r a t a m e n t o d a e s t r o n -g i l o i d í a s e . R e v . I n s t . M e d . t r o p . S . P a u l o , 2 0 : 1 6 1 - 1 6 3 , 1 9 7 8 .
2 . A M A T O N E T O , V . ; M O R E I R A , A . A . B . ; C A M P O S , R . ; L A Z Z A R O , E . S . M . ; C H I A R A M E L L I , M . C . G . ; C A S -T I L H O . V . L . P . ; G O M E S , A . E . C . & P I N -T O , P . L. s. — T r a t a m e n t o d a a n c i l o s t o m í a s e p o r m e i o d o a l b e n d a z o l . R e v . I n s t . M e d . t r o p . S . P a u l o , 2 5 : 4 2 - 4 6 . 1 9 8 3 .
3 . A M A T O N E T O , V . ; M O R E I R A , A . A . B . ; C A M P O S , R . : L A Z Z A R O , E . S . M . : C H I A R A M E L L I , M . C G . ; P I N T O , P . L . S . ; N 1 S H I O K A , S . A . ; L E I T E . R . M . & S I L V A . G . R . — T r a t a m e n t o d a a n c i l o s t o m í a s e , a s c a r i d í a s e e t r i c o c e t a l í a s e p o r m e i o d o a l b e n d a z o l o u d o m e b e n -d a z o l . R e v . I n s t . M e -d . t r o p . S . P a u l o , 2 5 : 2 9 4 - 2 9 9 , 1 9 8 3 .
S . A M A T O N E T O , V . ; C A S T I L H O , V . L . P . ; M O R E I R A , A . A . B . ; S A N T ' A N A , E . J . ; P I N T O , P . L . S . ; C A M P O S . R . & P A D I L H A , L . A . A . — E f i c á c i a d o a l b e n -d a z o l n o t r a t a m e n t o -d a e n t e r o b í a s e . R e v . I n s t . M e -d . t r o p . S . P a u l o , 2 7 : 1 4 3 - 1 4 4 , 1 9 8 5 .
6. B A R A N S K I , M . C . ; S I L V A , A . F . & G U I M A R Ã E S , L . M . — T r a t a m e n t o d a s h e l m i n t í a s e s i n t e s t i n a i s p e l o a l b e n d a z o l e , n o v o a n t i t h e l m í n t i c o d o g r u p o d o s ben¬ z i m i d a z ó i s . E s t u d o d u p l o c e g o . I n : C O N G R E S S O D A S O C I E D A D E B R A S I L E I R A D E M E D I C I N A T R O P I C A L , 1 8 . , R i b e i r ã o P r e t o , 1 9 8 2 . P r o g r a m a e r e s u m o s . R i -b e i r ã o P r e t o , G r á f i c a S ã o F r a n c i s c o , 9 8 2 . p . E 1 9 .
7 . B R E N E R , Z . & C H A I A , G . — I s o l a m e n t o e m a n u t e n -ç ã o d o " S t r o n g y l o i d e s r a t t i " ' ( S a n d g r o u n d , 1 9 2 S ) e m c o n d i ç õ e s d e l a b o r a t ó r i o . R e v . b r a s . B i o l . , 2 0 : 4 4 7 - 4 5 1 , 1 9 6 0 .
8 . C A M I L L O - C O U R A , L . ; S O L I , A . S . V . & W I L L C O X , H . P . F . — E n s a i o c o m o a l b e n d a z o l e n o t r a t a m e n t o d a s h e l m i n t í a s e s i n t e s t i n a i s e m c r i a n ç a s . I n : C O N G R E S S O D A S O C I E D A D E B R A S I L E I R A D E M E D I C I -N A T R O P I C A L , 1 9 . , R i o d e J a n e i r o , 1 9 8 3 . P r o g r a m a e r e s u m o s . R i o d e J a n e i r o , I m p r i n t a , 1 9 B 3 . r e s . n.º 2 5 7 , p . 1 1 4 .
9. C A M I L L O - C O U R A , L . ; S O L I , A . S . V . ; L I M A , N . S . ; P E I X O T O , T . C . & W I L L C O X , H . P . F . — T r a t a m e n t o d a s h e l m i n t í a s e s i n t e s t i n a i s c o m a l b e n d a z o l e . E s t u d o d u p l o c e g o . I n : C O N G R E S S O D A S O C I E D A D E B R A S I L E I R A D E M E D I C I N A T R O P I C A L , 1 9 . , R i o d e J a -n e i r o , 1 9 8 3 - P r o g r a m a e r e s u m o s . R i o d e J a -n e i r o , I m p r i n t a , 1 9 8 3 . r e s . n . ° 2 5 8 , p . 1 1 4 .
1 0 . C A M P O S , R . ; M O R E I R A , A . A . B . ; C A S T I L H O , V . L . P . ; A M A T O N E T O , V . ; G U I Z E L I N I , E . & P I N T O , P . L . S . — T r a t a m e n t o d a a s c a r i d í a s e e d a t r i c o c e ¬ f a l í a s e p o r m e i o d o a l b e n d a z o l . A r c h . b r a s . M e d . , 5 7 : 1 8 5 - 1 8 6 . 1 9 8 3 .
1 1 . C H A I A , G . — A t i v i d a d e d o 2 - ( 4 ' - t i a z o l i l ) - b e n z i m i d a z o l " T i a b e n d a z o l " e m r a t o s e x p e r i m e n t a l m e n t e i n f e c t a d o s p e l o S t r o n g y l o i d e s r a t t i . R e v . I n s t . M e d . t r o p . S . P a u l o , 5 : 1 5 4 - 1 5 9 , 1 9 6 3 .
. 1 2 . F E R N A N D E S , P . ; N A S C I M E N T O , J . L . ; B A R R O S O J Ú N I O R , G . & S I L V A , F . J . — A l b e n d a z o l e , n o v a c o n q u i s t a n o t r a t a m e n t o d a s p o l i h e l m i n t í a s e s . I n : C O N G R E S S O D A S O C I E D A D E B R A S I L E I R A D E M E D I C I N A T R O P I C A L , 1 8 . , R i b e i r ã o P r e t o , 1 9 8 2 . P r o g r a m a e r e s u m o s . R i b e i r ã o P r e t o , G r á f i c a S ã o F r a n -c i s -c o , 1 9 8 2 . p . E 1 4 .
1 3 . G A R I N , J . P . ; M O J O N , M . ; P I E N S , M . A . & R O S ¬ S I G N O L , J . F . — A l b e n d a z o l e e f f i c a c y o n a l o n g t e r m f o l l o w u p i n p a t i e n t s w i t h i n t e s t i n a l h e l m i n t h i a s i s .
( A p r e s e n t a d o n o 1 0 t h I n t e r n a t i o n a l C o n g r e s s o n T r o p i c a l M e d i c i n e a n d M a l a r i a , M a n i l h a , F i l i p i n a s , 1 9 8 0 ) .
1 4 . G A R I N , J . P . ; M O J O N , M - ; P I E N S , M . A . & R O S ¬ S I G N O L , J . F . — A l b e n d a z o l e i n t h e t r e a t m e n t o f i n t e s t i n a l h e l m i n t h i a s i s i n h u m a n s : a n E u r o A f r i c a n d o u b l e b l i n d m u l t i c e n t e r t r i a l . ( A p r e s e n t a d o n o 1 0 t h I n -t e r n a -t i o n a l C o n g r e s s o n T r o p i c a l M e d i c i n e a n d M a l a r i a , M a n i l h a , F i l i p i n a s , 1 9 8 0 ) .
1 5 . G R O V E , D . I . — S t r o n g y l o l d e s r a t t i a n d S . s t e r e o ¬ r a l i s : t h e e f f e c t s o f t h i a b e n d a z o l e , m e b e n d a z o l e , a n d c a m b e n d a z o l e i n i n f e c t e d m i c e . A m e r . J . t r o p . M e d . H y g . , 3 1 : 4 6 9 - 4 7 6 , 1 9 8 2 .
1 6 . M A R C O N D E S . J . ; M E I R A . D . A . ; G U S H U C E N , T . & V I L L A Ç A , E . C . — T r a t a m e n t o d a s h e l m i n t í a s e s i n t e s t i n a i s c o m a l b e n d a z o l e m i n d i v í d u o s h a b i t a n t e s d o M u n i c í p i o d e H u m a i t á , E s t a d o d o A m a z o n a s , i n : C O N G R E S S O D A S O C I E D A D E B R A S I L E I R A D E M E D I -C I N A T R O P I -C A L . 1 9 . , R i o d e J a n e i r o , 1 9 8 3 . P r o g r a m a e r e s u m o s . R i o d e J a n e i r o , I m p r i n t a , 1 9 8 3 . r e s . n .a
2 6 5 , p . 1 1 7 - 1 1 8 .
1 7 . P E N E , P . — T h e a l b e n d a z o l e i n t r e a t m e n t o í i n t e s t i n a l p a r a s i t o s e s . ( A p r e s e n t a d o n o 1 0 t h I n t e r n a t i o n a l C o n g r e s s o n T r o p i c a l M e d i c i n e a n d M a l a r i a , M a n i l h a , F i -l i p i n a s , 1 9 8 0 ) .
1 8 . P E N E , P . ; M O J O N , M , ; G A R I N , J . P . ; C O U L A U D , J. P . & R O S S I G N O L , J . F . — A l b e n d a z o l e : a n e w b r o a d , s p e c t r u m a n t h e l m i n t i c . D o u b l e b l i n d m u l t i c e n t e r c l i -n i c a l t r i a l . A m e r . J . t r o p . M e d . H y g . , 3 1 : 2 6 3 - 2 6 6 , 1 9 8 2 .
1 9 . R O D R I G U E S , L . D . ; M A E T D J A N I , I . & B R A N D Ã O , J . A . — E x p e r i m e n t a ç ã o c l i n i c a c o m o a l b e n d a z o l , n o v o ¬ a n t i h e l m í n t i c o d o g r u p o d o s b e n z i m i d a z ó l i c o s . I n : C O N G R E S S O D A S O C I E D A D E B R A S I L E I R A D E M E -D I C I N A T R O P I C A L , 1 6 . , N a t a l , 1 9 8 0 . R e s u m o s . N a t a l , 1 9 8 0 . r e s . n . ° 8 5 .
2 0 . R O S S I G N O L , J . F . & M A I S O N N E U V E , H . — A l b e n d a z o l e : p l a c e b o c o n t r o l l e d s t u d y i n 8 7 0 p a t i e n t s w i t h i n -t e s -t i n a l h e l m i n -t h i a s i s . T r a n s . r o y . S o c . -t r o p . M e d . H y g . . 7 7 : 7 0 7 - 7 1 1 , 1 9 8 3 .
2 1 . W E R T H E I M , G . — G r o w t h a n d d e v e l o p m e n t o f S t r o n -g y l o l d e s v e n e z u e l e n s i s B r u m p t , 1 9 3 4 i n t h e a l b i n o r a t . P a r a s i t o l o g y , 6 1 : 3 8 1 - 3 8 8 , 1 9 7 0 .
2 2 . Z A R , J . H . — S t a t i s t i c a l A n a l y s i s . L o n d o n , P r e n t i c e - ¬ H a l l , 1 9 7 4 . p . 1 5 1 - 1 5 5 .