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POLINÔMIOS DE MATRIZES

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Academic year: 2017

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Polinômios de Matrizes

(2)

Polinômios de Matrizes

Trabalho de Conclusão de Curso apresen-tada ao Departamento de Matemática da Universidade Federal Rural de Pernam-buco, para a obtenção de título de Mestre em Matemática.

Orientador: Prof. Dr. Rodrigo José Gon-dim Neves

(3)

LIMA, José Ribamar Farias de Polinômios de Matrizes 40 páginas

Trabalho de Conclusão(Mestrado Profissional) - Depar-tamento de Matemática da Universidade Federal Rural de Pernambuco.

1. Determinantes

2. Teorema de Cayley-Hamilton

3. Polinômios de Matrizes

I. Universidade Federal Rural de Pernambuco. Departamento de Matemática.

Comissão Julgadora:

Prof. Dr. Prof𝑎. Dr.

André Luis Meireles Araujo Cláudio Tadeu Cristino

Prof. Dr.

(4)
(5)
(6)

Agradecimentos

A Deus por me proporcionar o privilégio de mais uma etapa de sucesso em minha vida.

Ao meu orientador Rodrigo Gondim, pelo auxílio paciente nas várias fases de confecção deste

trabalho.

Ao colega de trabalho e professor Alberes Lopes pelos livros minuciosamente separados e

em-prestados de sua biblioteca particular.

Aos companheiros de mestrado e de trabalho Pedro Jr e Darlei Miranda pelo espírito de grupo

demonstrado nas incontáveis horas de estudo e trabalho.

Aos meus pais pelas palavras incentivadoras. À minha família por compreender a minha ausência

(7)

Resumo

Alguns livros didáticos do Ensino Médio trazem problemas envolvendo as potências de

matri-zes. As soluções desses problemas são apresentadas, geralmente, através de recorrências devido à

limitação dos conteúdos abordados sobre matrizes e determinantes. Problemas mais interessantes

são resolvidos com conhecimentos de Álgebra Linear como por exemplo autovalores, autovetores

e diagonalizações de matrizes.

Este trabalho tem por finalidade propor uma nova abordagem na solução de problemas

envol-vendo potências de matrizes. Para isso, revemos algumas definições, propriedades e teoremas

sobre matrizes e determinantes necessários à compreensão dos polinômios de matrizes, objeto

deste trabalho.

Após a construção dessas bases, definimos o polinômio característico, primeiro passo na

cons-trução dos polinômios de matrizes. Apresentamos o Teorema de Cayley-Hamilton que nos dá a

possibilidade de obter expressões polinomiais que envolvem potências de matrizes e definimos o

polinômio mínimo, uma consequência desse Teorema.

Alicerçados nesses antecedentes propusemos algumas aplicações dos conteúdos estudados.

Palavras-chave: matrizes, determinantes, potências de matrizes, polinômios de matrizes,

(8)

Abstract

Some high-school textbooks present problems that use powers of matrices. These problems are

usually solved using recurrences, due to a limitation of the content on matrices and determinants

that is covered. Some of the more interesting problems are generally solved with an understanding

of Linear Algebra, e.g., eigenvalues, eigenvectors and diagonalization of matrices.

This work proposes a new approach to the solution of problems involving powers of matrices. To

this end, we review some definitions, properties and theorems about matrices and determinants

that are required for the understanding of polynomials of matrices, the subject of this work.

After laying these foundations, we define the characteristic polynomial, the first step in the

construction of polynomials of matrices. Introducing the Cayley-Hamilton theorem gives us the

possibility of obtaining polynomial expressions that contain powers of matrices, and we define

theminimal polynomial, a consequence of this theorem.

Building on these antecedents, some applications of the content studied are proposed.

Keywords: matrices, determinants, powers of matrices, matrix polynomials, characteristic

(9)

Introdução 1

1 Determinantes 2

1.1 Introdução . . . 2

1.2 Definições . . . 3

1.3 Propriedades . . . 3

1.4 Teorema de Binet . . . 10

1.5 Teorema de Cramer . . . 15

2 Polinômios de matrizes 19 2.1 Introdução . . . 19

2.2 Polinômio característico . . . 19

2.3 Teorema de Cayley-Hamilton . . . 22

2.4 Polinômio mínimo . . . 25

2.5 Aplicações . . . 27

3 Sequência didática 34 3.1 Introdução . . . 34

3.2 Particularidades . . . 34

3.3 Metodologia . . . 34

4 Considerações Finais 39

(10)

É inquestionável a importância do estudo de matrizes e determinantes no Ensino Médio por

serem amplamente utilizados na programação de computadores (imagens digitais, pixels etc.) e

em várias áreas do Ensino Superior como engenharia, estatística e biotecnologia.

Encontramos nos livros didáticos, olimpídas de matemática e vestibulares alguns problemas que

abordam as potências de matrizes. Os mais simples esperam que o estudante identifique um

padrão conforme as potências aumentam.

Os polinômios de matrizes originários do Teorema de Cayley-Hamilton resolvem estes problemas

de forma eficaz e eficiente retirando o empirismo das soluções que costumamos observar.

Doravante, este trabalho objetiva dar uma alternativa mais adequada e simples para a solução

desses problemas. No𝐶𝑎𝑝í𝑡𝑢𝑙𝑜1 lançamos as bases necessárias à confecção desse trabalho através

de uma revisão de definições, propriedades e teoremas das matrizes e determinantes estudados no

Ensino Médio. Em seguida, no 𝐶𝑎𝑝í𝑡𝑢𝑙𝑜 2, definimos o polinômio característico, demonstramos

o Teorema de Cayley-Hamilton e definimos o polinômio mínimo utilizando-os nas aplicações

abordadas no final do capítulo através dos polinômios de matrizes. Encerramos, no 𝐶𝑎𝑝í𝑡𝑢𝑙𝑜 3,

com a apresentação de uma proposta de sequência didática para ser aplicada aos alunos do 2𝑜

Ano do Ensino Médio. Para uma adequada compreensão desse tranbalho é importante que o leitor

tenha o pleno domínio das operações de soma e de multiplicação de matrizes, principalmente, a

percepção do fato de que, geralmente, o produto de matrizes não é comutativo. Tão importante

quanto o descrito anteriormente é possuir um conhecimento geral do cálculo de determinantes.

(11)

Determinantes

1.1

Introdução

É interessante observar que embora matrizes, determinantes e sistemas lineares sejam abordados

nesta ordem didática no Ensino Médio, historicamante não foi bem assim que estes conhecimentos

surgiram.

A necessidade de processos práticos para resolução de sistemas lineares levaram ao surgimento

dos determinantes. Para ilustrarmos como isso ocorreu acompanhe a solução do problema a

seguir.

Seja 𝑆 o sistema linear ∏︁ ⋁︁ ⨄︁

⋁︁ ⋃︁

𝑎𝑥+𝑏𝑦=𝑐 (𝐼) 𝑑𝑥+𝑒𝑦=𝑓 (𝐼𝐼)

com { a, b, c, d, e, f}⊆R*, nas incógnitas

𝑥 e

𝑦.

Para resolvê-lo basta multiplicarmos (𝐼) por𝑒e (𝐼𝐼) por ⊗𝑏obtendo

∏︁ ⋁︁ ⨄︁

⋁︁ ⋃︁

𝑎𝑒𝑥+𝑏𝑒𝑦=𝑐𝑒 ⊗𝑏𝑑𝑥⊗𝑏𝑒𝑦=⊗𝑏𝑓

Somando as duas equações obtemos (𝑎𝑒𝑏𝑑)𝑥=𝑐𝑒𝑏𝑓

Analogamente, basta multiplicarmos (𝐼) por ⊗𝑑e (𝐼𝐼) por 𝑎obtendo ∏︁ ⋁︁ ⨄︁

⋁︁ ⋃︁

⊗𝑎𝑑𝑥⊗𝑏𝑑𝑦=⊗𝑐𝑑

𝑎𝑑𝑥+𝑎𝑒𝑦=𝑎𝑓

Somando as duas equações obtemos (𝑎𝑒𝑏𝑑)𝑦=𝑎𝑓𝑐𝑑

Supondo (𝑎𝑒𝑏𝑑)̸= 0 temos que 𝑥= 𝑎𝑒𝑐𝑒⊗⊗𝑏𝑓𝑏𝑑 e 𝑦=

𝑎𝑓𝑐𝑑

𝑎𝑒𝑏𝑑.

Assim, definiu-se um número associado à tabela 𝐴= ⋃︀

⋁︀ ⨄︀

𝑎 𝑏 𝑑 𝑒

⋂︀

⋀︀, formada pelos coeficientes das

(12)

1.2

Definições

Considere um conjunto 𝐾 ̸= ∅ munido de duas operações +, ≤ satisfazendo as leis básicas

da aritmética1. Seja 𝐴 uma matriz quadrada de ordem 𝑛, 𝐴 =

⋃︀

⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⨄︀

𝑎11 𝑎12 𝑎13 . . . 𝑎1𝑛 𝑎21 𝑎22 𝑎23 . . . 𝑎2𝑛

... ... ... ... ...

𝑎𝑛1 𝑎𝑛2 𝑎𝑛3 . . . 𝑎𝑛𝑛

⋂︀

⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⋀︀

com elementos em𝐾. Geralmente denota-se M(𝐾, 𝑛) o conjunto das matrizes de ordem𝑛com

elementos em𝐾.𝐾 é dito um corpo se todo𝑥𝐾, 𝑥̸= 0, possui um inverso multiplicativo, por exemplo, Q,R, e Csão corpos, masZ não.

Definição 1. Dados 𝑖e 𝑗 ∈ ¶1,2, . . . , 𝑛♢,𝐴(𝑖,𝑗) é a matriz obtida elimando-se a i-ésima linha e

a j-ésima coluna da matriz A, de ordem, obviamente,𝑛⊗1.

Definição 2. O determinante de uma matriz quadrada de ordem 𝑛, denotado 𝑑𝑒𝑡𝐴 ou ♣𝐴♣, é um número real associado a esta matriz, tal que

𝑑𝑒𝑡𝐴= ∏︁ ⋁︁ ⨄︁

⋁︁ ⋃︁

𝑎11, 𝑠𝑒 𝑛= 1

𝑎11𝑑𝑒𝑡𝐴(1,1)𝑎21𝑑𝑒𝑡𝐴(2,1)+. . .+ (⊗1)𝑛+1𝑎

𝑛1≤𝑑𝑒𝑡𝐴(𝑛,1), 𝑠𝑒 𝑛 >1

Definição 3. O menor complementar de um elemento𝑎𝑖𝑗 da matriz𝐴, denotado𝐷𝑖𝑗, é o número 𝐷𝑖𝑗 =𝑑𝑒𝑡𝐴(𝑖,𝑗).

Definição 4. O cofator de um elemento 𝑎𝑖𝑗 da matriz 𝐴, denotado 𝐴𝑖𝑗, é o número 𝐴𝑖𝑗 =

(⊗1)𝑖+𝑗𝑑𝑒𝑡𝐴

(𝑖,𝑗). Logo, 𝑑𝑒𝑡𝐴=

∏︁ ⋁︁ ⨄︁

⋁︁ ⋃︁

𝑎11, 𝑠𝑒 𝑛= 1

√︁𝑛

𝑖=1𝑎𝑖1≤𝐴𝑖1, 𝑠𝑒 𝑛 >1

1.3

Propriedades

Teorema 1. Teorema de Laplace2: O determinante de uma matriz M, de ordem𝑛2, é a soma dos produtos dos elementos de uma fila qualquer (linha ou coluna) pelos respectivos cofatores.

Demonstração: Por indução3, temos:

1𝑎 Parte.

Vamos verificar que o teorema é válido para matrizes de ordem 2. Seja𝑀 = ⋃︀

⋁︀ ⨄︀

𝑎11 𝑎12

𝑎21 𝑎22

⋂︀

⎥ ⋀︀.

1Comutatividade da adição e da multiplicação, Associatividade da adição e da multiplicação, e a operação

distributiva da multiplicação em relação à adição.

2

Adaptado de (Iezzi and Hazzan, 1977)

3

(13)

Desenvolvendo pela 1𝑎 coluna:

𝑎11≤𝐴11+𝑎21≤𝐴21=𝑎11≤ ♣𝑎22♣+𝑎21≤(⊗1)≤𝑎12=𝑎11≤𝑎22⊗𝑎12≤𝑎21=𝑑𝑒𝑡 𝑀

Desenvolvendo pela 2𝑎 coluna:

𝑎12≤𝐴12+𝑎22≤𝐴22=𝑎12≤(⊗1)≤ ♣𝑎21♣+𝑎22≤ ♣𝑎11♣=𝑎11≤𝑎22⊗𝑎12≤𝑎21=𝑑𝑒𝑡 𝑀

Desenvolvendo pela 1𝑎 linha:

𝑎11≤𝐴11+𝑎12≤𝐴12=𝑎11≤ ♣𝑎11♣+𝑎12≤(⊗1)≤𝑎21=𝑎11≤𝑎22⊗𝑎12≤𝑎21=𝑑𝑒𝑡 𝑀

Desenvolvendo pela 2𝑎 linha:

𝑎21𝐴21+𝑎22𝐴22=𝑎21≤(⊗1)≤ ♣𝑎12♣+𝑎22≤ ♣𝑎11♣=𝑎11≤𝑎22⊗𝑎12≤𝑎21=𝑑𝑒𝑡 𝑀

Logo, a propriedade é válida para𝑛= 2.

2𝑎 Parte.

Admitamos que a propriedade seja válida para determinantes de ordem (𝑛⊗1) e provemos que ela também é válida para determinantes de ordem n. Seja M uma matriz de ordem 𝑛 >2. Os menores complementares dos elementos de M serão determinantes de ordem(𝑛⊗1). Vamos usar o símbolo𝐷𝑘𝑙𝑖𝑗 para designar o determinante da matriz que se obtém, suprimindo as linhas i e k e as colunas j e l da matriz M. É claro que𝐷𝑘𝑙𝑖𝑗 é um determinante de ordem (𝑛⊗2).

𝑀 = ⋃︀

⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⨄︀

𝑎11 . . . a1k . . . 𝑎1𝑛 𝑎21 . . . a2k . . . 𝑎2𝑛

... ... ... ... ... 𝑎𝑛1 ≤ ≤ ≤ ank . . . 𝑎𝑛𝑛

⋂︀

⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⋀︀

Fixemos a coluna k da matriz M (1< 𝑘𝑛) e calculemos o número

𝐶=𝑎1𝑘𝐴1𝑘+𝑎2𝑘𝐴2𝑘+𝑎3𝑘𝐴3𝑘+. . .+𝑎𝑛𝑘𝐴𝑛𝑘

𝐶=𝑎1𝑘≤(⊗1)1+𝑘𝐷1𝑘+𝑎2𝑘≤(⊗1)2+𝑘𝐷2𝑘+𝑎3𝑘≤(⊗1)3+𝑘𝐷3𝑘+. . .+𝑎𝑛𝑘≤(⊗1)𝑛+𝑘𝐷𝑛𝑘 Os determinantes 𝐷1𝑘, 𝐷2𝑘, . . . , 𝐷𝑛𝑘 são de ordem (𝑛⊗1). Desenvolvendo-os pela 1𝑎 coluna, temos:

𝐶=𝑎1𝑘(⊗1)1+𝑘 [︃ 𝑛

∑︁

𝑖=2

𝑎𝑖1≤(⊗1)𝑖𝐷1𝑖1𝑘

+𝑎2𝑘≤(⊗1)2+𝑘 [︃

𝑎11≤𝐷211𝑘+ 𝑛 ∑︁

𝑖=3

𝑎𝑖1≤(⊗1)𝑖𝐷2𝑖1𝑘

+

𝑎3𝑘≤(⊗1)3+𝑘 [︃

𝑎11≤𝐷311𝑘𝑎21≤𝐷23𝑖𝑘+ 𝑛 ∑︁

𝑖=4

𝑎𝑖1≤(⊗1)𝑖𝐷𝑖31𝑘

+. . .+

+𝑎𝑛𝑘≤(⊗1)𝑛+𝑘 [︁

𝑎11≤𝐷𝑛𝑘11⊗𝑎21≤𝐷21𝑛𝑘+𝑎31≤𝐷31𝑛𝑘. . .𝑎𝑛⊗1,1≤𝐷𝑛

1,1

(14)

Na expressão de C, acima,

(i) tomemos as parcelas que contêm 𝑎11. Temos:

𝑎11[︁𝑎2𝑘≤(⊗1)2+𝑘𝐷211𝑘+𝑎3𝑘≤(⊗1)3+𝑘𝐷113𝑘+. . .+𝑎𝑛𝑘≤(⊗1)𝑛+𝑘𝐷11𝑛𝑘 ]︁

Como os determinantes 𝐷𝑛𝑘 são de ordem (𝑛⊗1), as potências de (⊗1)𝑛, 𝑛 >2, podem

ser reescritas como (⊗1)𝑛2 e observando que

𝐷11 =

⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑎22 . . . a2k . . . 𝑎2𝑛

𝑎32 . . . a3k . . . 𝑎3𝑛 ... ... ... ... ... 𝑎𝑛2 ≤ ≤ ≤ ank . . . 𝑎𝑛𝑛

⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

temos

que:

𝑎11

[︁

𝑎2𝑘≤(⊗1)𝑘𝐷211𝑘+𝑎3𝑘≤(⊗1)𝑘+1≤𝐷311𝑘+. . .+𝑎𝑛𝑘≤(⊗1)𝑛+𝑘⊗2≤𝐷11𝑛𝑘 ]︁

=

𝑎11≤𝐷11 (por hipótese de indução).

(ii) analogamente a (i) tomemos as parcelas que contêm 𝑎21. Temos:

𝑎21

[︁

𝑎1𝑘≤(⊗1)1+𝑘𝐷121𝑘𝑎3𝑘≤(⊗1)3+𝑘𝐷213𝑘. . .𝑎𝑛𝑘≤(⊗1)𝑛+𝑘𝐷21𝑛𝑘 ]︁

=

𝑎21

[︁

⊗𝑎1𝑘≤(⊗1)𝑘𝐷121𝑘𝑎3𝑘≤(⊗1)1+𝑘𝐷321𝑘. . .𝑎𝑛𝑘≤(⊗1)𝑛+𝑘⊗2≤𝐷21𝑛𝑘 ]︁

=

⊗𝑎21≤𝐷21 (por hipótese de indução)

(iii) tomemos as parcelas que contêm 𝑎31. Temos:

𝑎31[︁⊗𝑎1𝑘≤(⊗1)1+𝑘𝐷131𝑘𝑎2𝑘≤(⊗1)2+𝑘𝐷231𝑘+𝑎4𝑘≤(⊗1)4+𝑘𝐷314𝑘+. . .+𝑎𝑛𝑘≤(⊗1)𝑛+𝑘𝐷𝑛𝑘31 ]︁

=

𝑎31

[︁

𝑎1𝑘≤(⊗1)𝑘𝐷311𝑘+𝑎2𝑘≤(⊗1)𝑘+1≤𝐷231𝑘+𝑎4𝑘≤(⊗1)𝑘+2≤𝐷431𝑘+. . .+𝑎𝑛𝑘≤(⊗1)𝑛+𝑘

2

𝐷𝑛𝑘31]︁=

𝑎31≤𝐷31 (por hipótese de indução)

Prosseguindo da mesma forma até obtermos as parcelas que contem 𝑎𝑛1, teremos:

𝐶=𝑎11≤𝐷11⊗𝑎21≤𝐷21+𝑎31≤𝐷31⊗. . .𝑎𝑛1≤𝐷𝑛1, isto é,

𝐶=𝑎11≤𝐴11+𝑎21≤𝐴21+𝑎31≤𝐴31+. . .+𝑎𝑛1≤𝐴𝑛1

O que prova que𝐶 =𝑑𝑒𝑡 𝑀, isto é, a propriedade é válida para qualquer coluna k, (1< 𝑘𝑛).

Fixemos agora a 1𝑎 linha de M, e calculemos o número

𝐿=𝑎11≤𝐴11+𝑎12≤𝐴12+𝑎13≤𝐴13+. . .+𝑎1𝑛𝐴1𝑛, temos:

(15)

temos:

𝐿=𝑎11≤𝐷11+ (⊗1)1+2≤𝑎12

[︃ 𝑛 ∑︁

𝑖=2

𝑎𝑖1≤(⊗1)𝑖𝐷𝑖121

+ (⊗1)1+3≤𝑎13

[︃ 𝑛 ∑︁

𝑖=2

𝑎𝑖1≤(⊗1)𝑖𝐷13𝑖1

+. . .+

+(⊗1)1+𝑛𝑎

1𝑛 [︃ 𝑛

∑︁

𝑖=2

𝑎𝑖1≤(⊗1)𝑖𝐷1𝑖1𝑛

Na expressão de L, acima,

(i) tomemos as parcelas que contêm 𝑎21, isto é, com 𝑖= 2. Temos:

𝑎21[︀(⊗1)1+2≤𝑎12≤𝐷1221+ (⊗1)1+3≤𝑎13≤𝐷1321+. . .+ (⊗1)1+𝑛𝑎1𝑛𝐷121𝑛 ⌊︃

Como os determinantes 𝐷𝑛𝑘 são de ordem (𝑛⊗1), as potências de (⊗1)𝑛, 𝑛 >1, podem

ser reescritas como ⊗(⊗1)𝑛1 e observando que

𝐷21=

⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

a12 . . . a1k . . . a1n

𝑎32 . . . 𝑎3𝑘 . . . 𝑎3𝑛 ... ... ... ... ... 𝑎𝑛2 ≤ ≤ ≤ 𝑎𝑛𝑘 . . . 𝑎𝑛𝑛

⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

temos

que:

𝑎21[︀⊗(⊗1)2≤𝑎12≤𝐷2112⊗(⊗1)3≤𝑎13≤𝐷2113⊗. . .⊗(⊗1)𝑛𝑎1𝑛𝐷121𝑛 ⌊︃=

⊗𝑎21≤𝐷21 (por hipótese de indução)

(ii) tomemos as parcelas que contêm 𝑎31. Temos:

𝑎31[︀⊗𝑎12≤(⊗1)3≤𝐷3112⊗𝑎13≤(⊗1)4≤𝐷3113⊗. . .𝑎1𝑛≤(⊗1)1+𝑛𝐷311𝑛 ⌊︃=

𝑎31[︀𝑎12≤(⊗1)2≤𝐷3112+𝑎13≤(⊗1)3≤𝐷3113+. . .+𝑎1𝑛≤(⊗1)𝑛𝐷311𝑛 ⌊︃

=

𝑎31≤𝐷31 (por hipótese de indução)

Prosseguindo da mesma forma até obtermos as parcelas que contem 𝑎𝑛1, teremos:

𝐿=𝑎11𝐷11𝑎21𝐷21+𝑎31𝐷31. . .𝑎𝑛1≤𝐷𝑛1, isto é,

𝐿=𝑎11≤𝐴11+𝑎21≤𝐴21+𝑎31≤𝐴31+. . .+𝑎𝑛1≤𝐴𝑛1

O que prova que 𝐿=𝑑𝑒𝑡 𝑀, isto é, a propriedade é válida para a1𝑎 linha.

Com raciocínio análogo ao que fizemos para as colunas, podemos provar que a propriedade é

válida para a linha 𝑖 (1< 𝑖𝑛), já que é valida para a 1𝑎𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎. Com isto, concluímos que o teorema é válido para matrizes de ordem 𝑛⊙2

Propriedade 1. 4 Seja 𝑀 uma matriz de ordem 𝑛 ⊙ 2. Se trocarmos de posição duas filas paralelas (duas linhas ou duas colunas) obteremos uma nova matriz𝑀tal que

𝑑𝑒𝑡 𝑀=

⊗𝑑𝑒𝑡 𝑀

(16)

Demonstração: Por indução temos:

1𝑎 Parte.

Provemos que a propriedade vale para𝑛= 2

Seja𝑀 = ⋃︀

⋁︀ ⨄︀

𝑎11 𝑎12

𝑎21 𝑎22

⋂︀

⋀︀, logo 𝑑𝑒𝑡 𝑀 =𝑎11≤𝑎22⊗𝑎21≤𝑎12.

Trocando de posição as linhas, obtemos:

𝑀=

⋃︀

⋁︀ ⨄︀

𝑎21 𝑎22

𝑎11 𝑎12

⋂︀

⋀︀, logo𝑑𝑒𝑡 𝑀

=

𝑎21≤𝑎12⊗𝑎11≤𝑎22=⊗𝑑𝑒𝑡 𝑀.

Trocando de posição as colunas, obtemos:

𝑀” = ⋃︀

⋁︀ ⨄︀

𝑎12 𝑎11

𝑎22 𝑎21

⋂︀

⋀︀, logo 𝑑𝑒𝑡 𝑀” =𝑎12≤𝑎21⊗𝑎22≤𝑎11=⊗𝑑𝑒𝑡 𝑀.

2𝑎 Parte.

Admitamos que a propriedade seja válida para matrizes de ordem (𝑛⊗1) e provemos que ela

será válida para matrizes de ordem 𝑛. Seja𝐷𝑖𝑗 o determinante obtido excluindo-se a linha𝑖 e a

coluna 𝑗 da matriz 𝑀.

Tomemos a linha i, admitindo que ela não seja nenhuma das duas que tenham sido trocadas de

posição. Desenvolvendo 𝑑𝑒𝑡 𝑀 e 𝑑𝑒𝑡 𝑀por esta linha, temos:

𝑑𝑒𝑡 𝑀 = 𝑛 ∑︁

𝑗=1

𝑎𝑖𝑗𝐴𝑖𝑗 𝑒 𝑑𝑒𝑡 𝑀

=

𝑛 ∑︁

𝑗=1

𝑎𝑖𝑗𝐴

𝑖𝑗

Como cada cofator𝐴

𝑖𝑗 é obtido de𝐴𝑖𝑗 trocando de posição duas linhas e, por hipótese de indução, 𝐷

𝑖𝑗 =⊗𝐷𝑖𝑗, ∀𝑗 ∈ ¶1,2, . . . , 𝑛♢e, então, 𝑑𝑒𝑡 𝑀

′=

⊗𝑑𝑒𝑡 𝑀

Para troca de posição de duas colunas a demosntração é análoga.

Propriedade 2. 5 Se uma matriz𝑀 de ordem 𝑛⊙2 tem duas filas paralelas (duas linhas ou duas colunas) formadas por elementos respectivamente iguais, então𝑑𝑒𝑡 𝑀 = 0.

Demonstração: Suponhamos que as linhas de índices i e k sejam formadas por elementos

respectivamente iguais, isto é, 𝑎𝑖𝑗 =𝑎𝑘𝑗,∀𝑗 ∈ ¶1,2, . . . , 𝑛♢.

De acordo com a𝑃 𝑟𝑜𝑝𝑟𝑖𝑒𝑑𝑎𝑑𝑒1, se trocarmos de posição estas duas linhas, obteremos uma nova

matriz 𝑀tal que

𝑑𝑒𝑡 𝑀=

⊗𝑑𝑒𝑡 𝑀. (I)

Por outro lado 𝑀=

𝑀, pois as filas paralelas trocadas são iguais.

Logo𝑑𝑒𝑡 𝑀=

𝑑𝑒𝑡 𝑀. (II)

(17)

Substituindo (II) em (I) concluímos que

𝑑𝑒𝑡 𝑀 =⊗𝑑𝑒𝑡 𝑀 ⇒2𝑑𝑒𝑡 𝑀 = 0⇒𝑑𝑒𝑡 𝑀 = 0

O caso de duas colunas iguais é demonstrado de forma análoga.

Teorema 2. Teorema de Cauchy6: A soma dos produtos dos elementos de uma fila qualquer de

uma matriz𝑀, ordenadamente, pelos cofatores dos elementos de uma fila paralela é igual a zero.

Demonstração: Seja 𝑀 = ⋃︀

⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⨄︀

𝑎11 𝑎12 𝑎13 . . . 𝑎1𝑛 𝑎21 𝑎22 𝑎23 . . . 𝑎2𝑛 ... ... ... ... ... 𝑎𝑟1 𝑎𝑟2 𝑎𝑟3 . . . 𝑎𝑟𝑛

... ... ... ... ... 𝑎𝑠1 𝑎𝑠2 𝑎𝑠3 . . . 𝑎𝑠𝑛

... ... ... ... ... 𝑎𝑛1 𝑎𝑛2 𝑎𝑛3 . . . 𝑎𝑛𝑛

⋂︀

⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⋀︀

Substituindo em𝑀 a sésima linha pela résima, obteremos a matriz

𝑀=

⋃︀

⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⨄︀

𝑎11 𝑎12 𝑎13 . . . 𝑎1𝑛 𝑎21 𝑎22 𝑎23 . . . 𝑎2𝑛 ... ... ... ... ... 𝑎𝑟1 𝑎𝑟2 𝑎𝑟3 . . . 𝑎𝑟𝑛

... ... ... ... ...

ar1 ar2 ar3 . . . arn

... ... ... ... ... 𝑎𝑛1 𝑎𝑛2 𝑎𝑛3 . . . 𝑎𝑛𝑛

⋂︀

⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⋀︀

Pela 𝑃 𝑟𝑜𝑝𝑟𝑖𝑒𝑑𝑎𝑑𝑒 2, 𝑑𝑒𝑡 𝑀′= 0

Desenvolvendo 𝑑𝑒𝑡 𝑀pela sésima linha,

𝑑𝑒𝑡 𝑀

=𝑎𝑟1≤𝐴𝑠1+𝑎𝑟2≤𝐴𝑠2+𝑎𝑟3≤𝐴𝑠3+. . .+𝑎𝑟𝑛𝐴𝑠𝑛= 0

Observe que os cofatores dos elementos da sésima linha de 𝑀, são os mesmos que os da s

ésima linha de

𝑀.

A demonstração é análoga se tomarmos em 𝑀 duas colunas.

6

(18)

Propriedade 3. 7Se multiplicarmos uma fila qualquer de uma matriz 𝑀 de ordem 𝑛 por 𝑘, 𝑘∈R, o determinante da nova matriz𝑀será o produto de

𝑘 pelo determinante de 𝑀, isto é, 𝑑𝑒𝑡(𝑀) =

𝑘𝑑𝑒𝑡(𝑀).

Demonstração:

Seja𝑀 = ⋃︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⨄︀

𝑎11 𝑎12 𝑎13 . . . 𝑎1𝑛 𝑎21 𝑎22 𝑎23 . . . 𝑎2𝑛

... ... ... ... ...

𝑎𝑖1 𝑎𝑖2 𝑎𝑖3 . . . 𝑎𝑖𝑛

... ... ... ... ...

𝑎𝑛1 𝑎𝑛2 𝑎𝑛3 . . . 𝑎𝑛𝑛 ⋂︀ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⋀︀

e 𝑀=

⋃︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⨄︀

𝑎11 𝑎12 𝑎13 . . . 𝑎1𝑛 𝑎21 𝑎22 𝑎23 . . . 𝑎2𝑛

... ... ... ... ...

𝑘𝑎𝑖1 𝑘𝑎𝑖2 𝑘𝑎𝑖3 . . . 𝑘𝑎𝑖𝑛

... ... ... ... ...

𝑎𝑛1 𝑎𝑛2 𝑎𝑛3 . . . 𝑎𝑛𝑛 ⋂︀ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⋀︀

Desenvolvendo𝑑𝑒𝑡(𝑀) e 𝑑𝑒𝑡(𝑀) pela iésima linha temos:

𝑑𝑒𝑡(𝑀) =𝑎11≤𝐴11+𝑎21≤𝐴21+𝑎31≤𝐴31+. . .+𝑎𝑛1≤𝐴𝑛1 (𝐼)

𝑑𝑒𝑡(𝑀′) =

𝑘𝑎11≤𝐴11+𝑘𝑎21≤𝐴21+𝑘𝑎31≤𝐴31+. . .+𝑘𝑎𝑛1≤𝐴𝑛1 (𝐼𝐼)

De (𝐼) e (𝐼𝐼), concluímos que𝑑𝑒𝑡(𝑀′) =

𝑘𝑑𝑒𝑡(𝑀).

A demonstração seria análoga no caso de uma coluna multiplicada por um𝑘∈R

Propriedade 4. 8Seja 𝑀 uma matriz de ordem 𝑛, onde os elementos da j ′ésima coluna são

tais que:

𝑎1𝑗 =𝑏1𝑗+𝑐1𝑗 𝑎2𝑗 =𝑏2𝑗+𝑐2𝑗 𝑎3𝑗 =𝑏3𝑗+𝑐3𝑗

...

𝑎𝑛𝑗 =𝑎𝑛𝑗+𝑎𝑛𝑗

, isto é𝑀 = ⋃︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⨄︀

𝑎11 𝑎12 . . . 𝑏1𝑗+𝑐1𝑗 . . . 𝑎1𝑛 𝑎21 𝑎22 . . . 𝑏2𝑗+𝑐2𝑗 . . . 𝑎2𝑛

... ... ... ... ... ...

𝑎𝑖1 𝑎𝑖2 . . . 𝑏𝑖𝑗 +𝑐𝑖𝑗 . . . 𝑎𝑖𝑛

... ... ... ... ... ...

𝑎𝑛1 𝑎𝑛2 . . . 𝑏𝑛𝑗+𝑐𝑛𝑗 . . . 𝑎𝑛𝑛 ⋂︀ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⋀︀ então teremos:

𝑑𝑒𝑡(𝑀) = 𝑑𝑒𝑡(𝑀) +

𝑑𝑒𝑡(𝑀”) onde 𝑀é a matriz que se obtém de

𝑀, substituindo-se os

ele-mentos𝑎𝑖𝑗 da j ′ésima coluna, pelos elementos

𝑏𝑖𝑗,(1⊘𝑖𝑛) e𝑀” é a matriz que se obtém de 𝑀, substituindo-se os elementos da j′ésima coluna pelos elementos

𝑐𝑖𝑗,(1⊘𝑖𝑛). Isto é,

7

Segundo (Iezzi and Hazzan, 1977).

8

(19)

⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑎11 . . . 𝑏1𝑗+𝑐1𝑗 . . . 𝑎1𝑛 𝑎21 . . . 𝑏2𝑗+𝑐2𝑗 . . . 𝑎2𝑛

... ... ... ... ...

𝑎𝑖1 . . . 𝑏𝑖𝑗 +𝑐𝑖𝑗 . . . 𝑎𝑖𝑛

... ... ... ... ...

𝑎𝑛1 . . . 𝑏𝑛𝑗+𝑐𝑛𝑗 . . . 𝑎𝑛𝑛 ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ = ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑎11 . . . 𝑏1𝑗 . . . 𝑎1𝑛 𝑎21 . . . 𝑏2𝑗 . . . 𝑎2𝑛

... ... ... ... ...

𝑎𝑖1 . . . 𝑏𝑖𝑗 . . . 𝑎𝑖𝑛

... ... ... ... ...

𝑎𝑛1 . . . 𝑏𝑛𝑗 . . . 𝑎𝑛𝑛 ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ + ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑎11 . . . 𝑐1𝑗 . . . 𝑎1𝑛 𝑎21 . . . 𝑐2𝑗 . . . 𝑎2𝑛

... ... ... ... ...

𝑎𝑖1 . . . +𝑐𝑖𝑗 . . . 𝑎𝑖𝑛

... ... ... ... ...

𝑎𝑛1 . . . +𝑐𝑛𝑗 . . . 𝑎𝑛𝑛 ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

Demonstração: Notemos que os cofatores dos elementos da j ′ésima coluna de 𝑀 são os

mesmos que os j′ésima coluna de

𝑀e

𝑀”. Desenvolvendo o determinante de𝑀 pela j ′ésima

coluna temos:

𝑑𝑒𝑡(𝑀) = (𝑏1𝑗+𝑐1𝑗)≤𝐴1𝑗 + (𝑏2𝑗+𝑐2𝑗)≤𝐴2𝑗+ (𝑏3𝑗 +𝑐3𝑗)≤𝐴3𝑗+. . .+ (𝑏𝑛𝑗+𝑐𝑛𝑗)≤𝐴𝑛𝑗 𝑑𝑒𝑡(𝑀) = (𝑏1𝑗𝐴1𝑗+𝑏2𝑗𝐴2𝑗+. . .+𝑏𝑛𝑗𝐴𝑛𝑗)

⏟ ⏞

det(MŠ)

+ (𝑐1𝑗𝐴1𝑗+𝑐2𝑗𝐴2𝑗+. . .+𝑐𝑛𝑗𝐴𝑛𝑗)

⏟ ⏞

det(M") 𝑑𝑒𝑡(𝑀) =𝑑𝑒𝑡(𝑀) +

𝑑𝑒𝑡(𝑀”)

A demonstração onde as adições aparecem em uma mesma linha é análoga.

1.4

Teorema de Binet

Teorema 3. Teorema de Binet9: 𝑑𝑒𝑡(𝐴𝐵) =𝑑𝑒𝑡(𝐴)≤𝑑𝑒𝑡(𝐵).

Demonstração: Por indução temos:

1𝑎 Parte.

Provemos que a propriedade vale para 𝑛= 2. Seja

𝐴= ∏︀

̂︁ ∐︁

𝑎11 𝑎12

𝑎21 𝑎22

∫︀

̂︂ ̂︀ 𝑒𝐵=

∏︀

̂︁ ∐︁

𝑏11 𝑏12

𝑏21 𝑏22

∫︀

̂︂ ̂︀

.

𝑑𝑒𝑡(𝐴𝐵) =𝑑𝑒𝑡 ⋃︀ ⋁︀ ⨄︀ ∏︀ ̂︁ ∐︁

𝑎11 𝑎12

𝑎21 𝑎22

∫︀ ̂︂ ̂︀ ∏︀ ̂︁ ∐︁

𝑏11 𝑏12

𝑏21 𝑏22

∫︀ ̂︂ ̂︀ ⋂︀ ⎥ ⋀︀= ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑎11𝑏11+𝑎12𝑏21 𝑎11𝑏12+𝑎12𝑏22

𝑎21𝑏11+𝑎22𝑏21 𝑎21𝑏12+𝑎22𝑏22

⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ 9

(20)

Pela 𝑃 𝑟𝑜𝑝𝑟𝑖𝑒𝑑𝑎𝑑𝑒 4 temos que

𝑑𝑒𝑡(𝐴𝐵) = ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑎11𝑏11 𝑎11𝑏12

𝑎21𝑏11+𝑎22𝑏21 𝑎21𝑏12+𝑎22𝑏22 ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ + ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑎12𝑏21 𝑎12𝑏22

𝑎21𝑏11+𝑎22𝑏21 𝑎21𝑏12+𝑎22𝑏22 ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

Pelas 𝑃 𝑟𝑜𝑝𝑟𝑖𝑒𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠1,2 𝑒 3 temos

⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑎11𝑏11 𝑎11𝑏12

𝑎21𝑏11 𝑎21𝑏12

⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⏟ ⏞ 0 + ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑎11𝑏11 𝑎11𝑏12

𝑎22𝑏21 𝑎22𝑏22

⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ + ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑎12𝑏21 𝑎12𝑏22

𝑎21𝑏11 𝑎21𝑏12

⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ + ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑎12𝑏21 𝑎12𝑏22

𝑎22𝑏21 𝑎22𝑏22

⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⏟ ⏞ 0 =

𝑎11𝑎22

⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑏11 𝑏12

𝑏21 𝑏22

⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

+𝑎12𝑎21

⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑏21 𝑏22

𝑏11 𝑏12

⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

=𝑎11𝑎22

⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑏11 𝑏12

𝑏21 𝑏22

⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑎12𝑎21

⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑏11 𝑏12

𝑏21 𝑏22

⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ = ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑎11 𝑎12

𝑎21 𝑎22

⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑏11 𝑏12

𝑏21 𝑏22

⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

=𝑑𝑒𝑡(𝐴)≤𝑑𝑒𝑡(𝐵).

2𝑎 Parte.

Admitamos que a propriedade seja válida para matrizes de ordem (𝑛⊗1) e provemos que ela será válida para matrizes de ordem 𝑛.

Seja 𝐴= ∏︀ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ∐︁

𝑎11 𝑎12 𝑎13 . . . 𝑎1𝑛 𝑎21 𝑎22 𝑎23 . . . 𝑎2𝑛 𝑎31 𝑎32 𝑎33 . . . 𝑎3𝑛 ... ... ... ... ... 𝑎𝑛1 𝑎𝑛2 𝑎𝑛3 . . . 𝑎𝑛𝑛

∫︀ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︀

e𝐵 = ∏︀ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ∐︁

𝑏11 𝑏12 𝑏13 . . . 𝑏1𝑛 𝑏21 𝑏22 𝑏23 . . . 𝑏2𝑛 𝑏31 𝑏32 𝑏33 . . . 𝑏3𝑛 ... ... ... ... ... 𝑏𝑛1 𝑏𝑛2 𝑏𝑛3 . . . 𝑏𝑛𝑛

∫︀ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︀ 𝑑𝑒𝑡𝐴𝐵= ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑎11𝑏11+𝑎12𝑏21+. . .+𝑎1𝑛𝑏𝑛1 𝑎11𝑏12+𝑎12𝑏22+. . .+𝑎1𝑛𝑏𝑛2 . . . 𝑎11𝑏1𝑛+. . .+𝑎1𝑛𝑏𝑛𝑛

𝑎21𝑏11+𝑎22𝑏21+. . .+𝑎2𝑛𝑏𝑛1 𝑎21𝑏12+𝑎22𝑏22+. . .+𝑎2𝑛𝑏𝑛2 . . . 𝑎21𝑏1𝑛+. . .+𝑎2𝑛𝑏𝑛𝑛

... ... ... ...

𝑎𝑛1𝑏11+𝑎𝑛2𝑏21+. . .+𝑎𝑛𝑛𝑏𝑛1 𝑎𝑛1𝑏12+𝑎𝑛2𝑏22+. . .+𝑎𝑛𝑛𝑏𝑛2 . . . 𝑎𝑛1𝑏1𝑛+. . .+𝑎𝑛𝑛𝑏𝑛𝑛 ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

(21)

𝑎11 ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑏11 𝑏12 . . . 𝑏1𝑛

𝑎21𝑏11+𝑎22𝑏21+. . .+𝑎2𝑛𝑏𝑛1 𝑎21𝑏12+𝑎22𝑏22+. . .+𝑎2𝑛𝑏𝑛2 . . . 𝑎21𝑏1𝑛+. . .+𝑎2𝑛𝑏𝑛𝑛

... ... ... ...

𝑎𝑛1𝑏11+𝑎𝑛2𝑏21+. . .+𝑎𝑛𝑛𝑏𝑛1 𝑎𝑛1𝑏12+𝑎𝑛2𝑏22+. . .+𝑎𝑛𝑛𝑏𝑛2 . . . 𝑎𝑛1𝑏1𝑛+. . .+𝑎𝑛𝑛𝑏𝑛𝑛 ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ + 𝑎12 ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑏21 𝑏22 . . . 𝑏2𝑛

𝑎21𝑏11+𝑎22𝑏21+. . .+𝑎2𝑛𝑏𝑛1 𝑎21𝑏12+𝑎22𝑏22+. . .+𝑎2𝑛𝑏𝑛2 . . . 𝑎21𝑏1𝑛+. . .+𝑎2𝑛𝑏𝑛𝑛

... ... ... ...

𝑎𝑛1𝑏11+𝑎𝑛2𝑏21+. . .+𝑎𝑛𝑛𝑏𝑛1 𝑎𝑛1𝑏12+𝑎𝑛2𝑏22+. . .+𝑎𝑛𝑛𝑏𝑛2 . . . 𝑎𝑛1𝑏1𝑛+. . .+𝑎𝑛𝑛𝑏𝑛𝑛 ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ +

+. . .+𝑎1𝑛 ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑏𝑛1 𝑏𝑛2 . . . 𝑏𝑛𝑛

𝑎21𝑏11+𝑎22𝑏21+. . .+𝑎2𝑛𝑏𝑛1 𝑎21𝑏12+𝑎22𝑏22+. . .+𝑎2𝑛𝑏𝑛2 . . . 𝑎21𝑏1𝑛+. . .+𝑎2𝑛𝑏𝑛𝑛

... ... ... ...

𝑎𝑛1𝑏11+𝑎𝑛2𝑏21+. . .+𝑎𝑛𝑛𝑏𝑛1 𝑎𝑛1𝑏12+𝑎𝑛2𝑏22+. . .+𝑎𝑛𝑛𝑏𝑛2 . . . 𝑎𝑛1𝑏1𝑛+. . .+𝑎𝑛𝑛𝑏𝑛𝑛 ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

(𝐼)

No primeiro determinante, multiplicamos a primeira linha por𝑎21e subtraímos da segunda linha

eliminando os elementos da forma𝑎21𝑏1𝑛. Multiplicamos a primeira linha por 𝑎31 e subtraímos da terceira eliminando os elementos da forma 𝑎31𝑏1𝑛. Seguindo o mesmo raciocínio na enésima linha eliminaremos os elementos da forma 𝑎𝑛1𝑏1𝑛. O determinante resultante será:

𝑎11 ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑏11 𝑏12 . . . 𝑏1𝑛

𝑎22𝑏21+. . .+𝑎2𝑛𝑏𝑛1 𝑎22𝑏22+. . .+𝑎2𝑛𝑏𝑛2 . . . 𝑎22𝑏2𝑛+. . .+𝑎2𝑛𝑏𝑛𝑛

... ... ... ...

𝑎𝑛2𝑏21+. . .+𝑎𝑛𝑛𝑏𝑛1 𝑎𝑛2𝑏22+. . .+𝑎𝑛𝑛𝑏𝑛2 . . . 𝑎𝑛2𝑏2𝑛+. . .+𝑎𝑛𝑛𝑏𝑛𝑛 ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

(𝐼𝐼)

No segundo determinante, multiplicamos a primeira linha por𝑎22 e subtraímos da segunda linha

eliminando os elementos da forma𝑎22𝑏2𝑛. Multiplicamos a primeira linha por 𝑎32 e subtraímos

da terceira eliminando os elementos da forma𝑎32𝑏2𝑛. Seguindo o mesmo raciocínio eliminaremos

na enésima linha os elementos da forma 𝑎𝑛2𝑏2𝑛. O determinante resultante será:

𝑎12 ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑏21 𝑏22 . . . 𝑏2𝑛

𝑎21𝑏11+𝑎23𝑏31+. . .+𝑎2𝑛𝑏𝑛1 𝑎21𝑏12+𝑎23𝑏32+. . .+𝑎2𝑛𝑏𝑛2 . . . 𝑎21𝑏1𝑛+. . .+𝑎2𝑛𝑏𝑛𝑛

... ... ... ...

𝑎𝑛1𝑏11+𝑎𝑛3𝑏31+. . .+𝑎𝑛𝑛𝑏𝑛1 𝑎𝑛1𝑏12+𝑎𝑛3𝑏32+. . .+𝑎𝑛𝑛𝑏𝑛2 . . . 𝑎𝑛1𝑏1𝑛+. . .+𝑎𝑛𝑛𝑏𝑛𝑛 ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

(𝐼𝐼𝐼)

Seguindo o mesmo raciocínio para os demais determinantes, o enésimo determinante

(22)

𝑎1𝑛 ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

𝑏𝑛1 𝑏𝑛2 . . . 𝑏𝑛𝑛

𝑎21𝑏11+. . .+𝑎2 𝑛1𝑏𝑛1 1 𝑎21𝑏12+. . .+𝑎2 𝑛1𝑏𝑛1 2 . . . 𝑎21𝑏1𝑛+. . .+𝑎2 𝑛1𝑏𝑛1 𝑛

... ... ... ...

𝑎𝑛1𝑏11+. . .+𝑎𝑛 𝑛1𝑏𝑛1 1 𝑎𝑛1𝑏12+. . .+𝑎𝑛 𝑛1𝑏𝑛1 2 . . . 𝑎𝑛1𝑏1𝑛+. . .+𝑎𝑛 𝑛1𝑏𝑛1 𝑛 ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃ ⧹︃

(𝐼𝑉)

Sejam 𝐴(𝑚,𝑛) e 𝐵(𝑚,𝑛) as matrizes 𝐴 e 𝐵 eliminando-se a linha 𝑚 e a coluna𝑛. O menor com-plementar em (𝐼𝐼), de 𝑏11, é o determinante do produto das matrizes 𝐴(1,1) e𝐵(1,1) de ordem

𝑛⊗1. Obviamente, 𝑑𝑒𝑡𝐴(1,1) e 𝑑𝑒𝑡𝐵(1,1) são os menores complementares de 𝑎11 e 𝑏11 das

matri-zes 𝐴 e 𝐵, respectivamente. Por hipótese de indução 𝑑𝑒𝑡(𝐴(1,1)𝐵(1,1)) =𝑑𝑒𝑡𝐴(1,1) ≤𝑑𝑒𝑡𝐵(1,1), e

consequentemente o menor complementar de𝑏11=𝑑𝑒𝑡𝐴(1,1)≤𝑑𝑒𝑡𝐵(1,1).

Da mesma forma o menor complementar,em (𝐼𝐼), de 𝑏12 é o determinante do produto das ma-trizes 𝐴(1,1) e𝐵(1,2) de ordem 𝑛⊗1.

∏︀ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ∐︁

𝑎11 𝑎12 𝑎13 . . . 𝑎1𝑛

𝑎21 𝑎22 𝑎23 . . . 𝑎2𝑛

𝑎31 𝑎32 𝑎33 . . . 𝑎3𝑛 ... ... ... ... ...

𝑎𝑛1 𝑎𝑛2 𝑎𝑛3 . . . 𝑎𝑛𝑛

∫︀ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︀ ≤ ∏︀ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ∐︁

𝑏11 𝑏12 𝑏13 . . . 𝑏1𝑛 𝑏21 𝑏22 𝑏23 . . . 𝑏2𝑛 𝑏31 𝑏32 𝑏33 . . . 𝑏3𝑛 ... ... ... ... ... 𝑏𝑛1 𝑏𝑛2 𝑏𝑛3 . . . 𝑏𝑛𝑛

∫︀ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︀ = = ∏︀ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ∐︁

𝑎22𝑏22+. . .+𝑎2𝑛𝑏𝑛2 . . . 𝑎22𝑏2𝑛+. . .+𝑎2𝑛𝑏𝑛𝑛

... ... ...

𝑎𝑛2𝑏22+. . .+𝑎𝑛𝑛𝑏𝑛2 . . . 𝑎𝑛2𝑏2𝑛+. . .+𝑎𝑛𝑛𝑏𝑛𝑛 ∫︀ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︀

Consequentemente, o menor complementar de 𝑏12=𝑑𝑒𝑡𝐴(1,1)≤𝑑𝑒𝑡𝐵(1,2).

Da mesma maneira o menor complementar de 𝑏13 = 𝑑𝑒𝑡𝐴(1,1)𝑑𝑒𝑡𝐵(1,3) e de forma geral 𝑏1𝑛=𝑑𝑒𝑡𝐴(1,1)≤𝑑𝑒𝑡𝐵(1,𝑛) .

No segundo determinante, em(𝐼𝐼𝐼), o menor complementar de 𝑏21=𝑑𝑒𝑡(𝐴(1,2)≤𝐵(2,1)).

∏︀ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ∐︁

𝑎11 𝑎12 𝑎13 . . . 𝑎1𝑛 𝑎21 𝑎22 𝑎23 . . . 𝑎2𝑛 𝑎31 𝑎32 𝑎33 . . . 𝑎3𝑛 ... ... ... ... ... 𝑎𝑛1 𝑎𝑛2 𝑎𝑛3 . . . 𝑎𝑛𝑛

∫︀ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︀ ≤ ∏︀ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ∐︁

𝑏11 𝑏12 𝑏13 . . . 𝑏1𝑛

𝑏21 𝑏22 𝑏23 . . . 𝑏2𝑛

𝑏31 𝑏32 𝑏33 . . . 𝑏3𝑛 ... ... ... ... ...

𝑏𝑛1 𝑏𝑛2 𝑏𝑛3 . . . 𝑏𝑛𝑛

∫︀ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︀ = = ∏︀ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ̂︁ ∐︁

𝑎21𝑏12+𝑎23𝑏32+. . .+𝑎2𝑛𝑏𝑛2 . . . 𝑎21𝑏1𝑛+𝑎23𝑏3𝑛+. . .+𝑎2𝑛𝑏𝑛𝑛

... ... ...

𝑎𝑛1𝑏12+𝑎𝑛3𝑏32+. . .+𝑎𝑛𝑛𝑏𝑛2 . . . 𝑎𝑛1𝑏1𝑛+𝑎𝑛3𝑏3𝑛+. . .+𝑎𝑛𝑛𝑏𝑛𝑛 ∫︀ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︂ ̂︀

Logo, 𝑏21=𝑑𝑒𝑡(𝐴(1,2)𝐵(2,1)) =𝑑𝑒𝑡(𝐴(1,2))≤𝑑𝑒𝑡(𝐵(2,1)).

(23)

𝑏2𝑛=𝑑𝑒𝑡𝐴(1,2)≤𝑑𝑒𝑡𝐵(2,𝑛) .

Consequentemente, conclui-se de 𝐼, 𝐼𝐼, 𝐼𝐼𝐼 e 𝐼𝑉 que 𝑑𝑒𝑡(𝐴𝐵) é igual a

𝑎11(𝑏11𝑑𝑒𝑡𝐴(1,1)≤𝑑𝑒𝑡𝐵(1,1)⊗𝑏12𝑑𝑒𝑡𝐴(1,1)≤𝑑𝑒𝑡𝐵(1,2)+. . .)+𝑎12(𝑏21𝑑𝑒𝑡𝐴(1,2)≤𝑑𝑒𝑡𝐵(2,1)⊗𝑏22𝑑𝑒𝑡𝐴(1.2)≤

𝑑𝑒𝑡𝐵(2,2)+. . .) +. . .+𝑎1𝑛(𝑏𝑛1𝑑𝑒𝑡𝐴(1,𝑛)≤𝑑𝑒𝑡𝐵(𝑛,1)⊗𝑏𝑛2𝑑𝑒𝑡𝐴(1,𝑛)≤𝑑𝑒𝑡𝐵(𝑛,2)+. . .) =

=𝑎11𝑑𝑒𝑡𝐴(1,1)(𝑏11𝑑𝑒𝑡𝐵(1,1)⊗𝑏12𝑑𝑒𝑡𝐵(1,2)+. . .)⊗𝑎12𝑑𝑒𝑡𝐴(1,2)(⊗𝑏21𝑑𝑒𝑡𝐵(2,1)+𝑏22𝑑𝑒𝑡𝐵(2,2)+. . .) +

. . .+ (⊗1)𝑛+1𝑎

1𝑛𝑑𝑒𝑡𝐴(1,𝑛)((⊗1)𝑛+1𝑏𝑛1𝑑𝑒𝑡𝐵(𝑛,1)+ (⊗1)𝑛+2𝑏𝑛2𝑑𝑒𝑡𝐵(𝑛,2)+. . .)

Na matriz𝐵 temos que(𝑏11𝑑𝑒𝑡𝐵(1,1)𝑏12𝑑𝑒𝑡𝐵(1,2)+. . .) = (⊗𝑏21𝑑𝑒𝑡𝐵(2,1)+𝑏22𝑑𝑒𝑡𝐵(2,2)+. . .) = . . .= ((⊗1)𝑛+1𝑏

𝑛1𝑑𝑒𝑡𝐵(𝑛,1)+ (⊗1)𝑛+2𝑏𝑛2𝑑𝑒𝑡𝐵(𝑛,2)+. . .) =𝑑𝑒𝑡𝐵

Portanto, 𝑑𝑒𝑡(𝐴𝐵) =𝑎11𝑑𝑒𝑡𝐴(1,1)𝑑𝑒𝑡𝐵𝑎12𝑑𝑒𝑡𝐴(1,2)𝑑𝑒𝑡𝐵+. . .+ (⊗1)𝑛+1𝑎1𝑛𝑑𝑒𝑡𝐴(1,𝑛)𝑑𝑒𝑡𝐵=

= (𝑎11𝑑𝑒𝑡𝐴(1,1)⊗𝑎12𝑑𝑒𝑡𝐴(1,2)+. . .+ (⊗1)𝑛+1𝑎1𝑛𝑑𝑒𝑡𝐴(1,𝑛))𝑑𝑒𝑡𝐵 = (𝑑𝑒𝑡𝐴)(𝑑𝑒𝑡𝐵)

Corolário 1. Se 𝐴 ∈ M(𝐾, 𝑛) é uma matriz inversível então 𝑑𝑒𝑡(𝐴) ∈ 𝐾 é um elemento inversível.

Demonstração: Como𝐴é uma matriz inversível então existe𝐴⊗1 tal que𝐴

𝐴⊗1=𝐴⊗1

𝐴= 𝐼. Pelo 𝑇 𝑒𝑜𝑟𝑒𝑚𝑎 3 ⊗ 𝑇 𝑒𝑜𝑟𝑒𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝐵𝑖𝑛𝑒𝑡,𝑑𝑒𝑡(𝐴)≤𝑑𝑒𝑡(𝐴1) =

𝑑𝑒𝑡(𝐼)⇒𝑑𝑒𝑡(𝐴)≤𝑑𝑒𝑡(𝐴1) = 1.

Portanto, 𝑑𝑒𝑡(𝐴) é um elemento inversível de 𝐾.

Observação 1. O resultado anterior não exige que𝐾 seja um corpo.

Exemplo 1.4.1. CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E

GRADUA-ÇÃO ⊗INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA⊗ IME 2009

Seja 𝐴 uma matriz inversível de ordem 4 tal que o resultado da soma (𝐴4+ 3𝐴3) é uma matriz

de elementos nulos. O valor do determinante de A é

a)⊗81 b) ⊗27 c) ⊗3 d) 27 e) 81

Solução:

Supondo 𝐾 = R, se 𝐴 é inversível então 𝑑𝑒𝑡(𝐴) ̸= 0. (𝐴4 + 3𝐴3) = 𝑂4𝐴4 = ⊗3𝐴3 ⇒ 𝑑𝑒𝑡(𝐴4) =𝑑𝑒𝑡(⊗3𝐴3)

Pelo 𝑇 𝑒𝑜𝑟𝑒𝑚𝑎3 (𝑇 𝑒𝑜𝑟𝑒𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝐵𝑖𝑛𝑒𝑡),𝑑𝑒𝑡(𝐴4) =𝑑𝑒𝑡(𝐴𝐴3) =𝑑𝑒𝑡(𝐴)≤𝑑𝑒𝑡(𝐴3) =. . .=𝑑𝑒𝑡4(𝐴)

Pela𝑃 𝑟𝑜𝑝𝑟𝑖𝑒𝑑𝑎𝑑𝑒3,𝑑𝑒𝑡(⊗3𝐴3) = (⊗3)4𝑑𝑒𝑡(𝐴3). Pelo𝑇 𝑒𝑜𝑟𝑒𝑚𝑎3 (𝑇 𝑒𝑜𝑟𝑒𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝐵𝑖𝑛𝑒𝑡),𝑑𝑒𝑡(𝐴3) =

𝑑𝑒𝑡(𝐴≤𝐴2) =𝑑𝑒𝑡(𝐴)≤𝑑𝑒𝑡(𝐴2) =. . .=𝑑𝑒𝑡3(𝐴). Portanto,𝑑𝑒𝑡(3𝐴3) = (3)4𝑑𝑒𝑡3(𝐴) = 81𝑑𝑒𝑡3(𝐴)

Logo, se 𝑑𝑒𝑡(𝐴4) = 𝑑𝑒𝑡(⊗3𝐴3) ⇒ 𝑑𝑒𝑡4(𝐴) = 81𝑑𝑒𝑡3(𝐴) ⇒ 𝑑𝑒𝑡4(𝐴) ⊗ 81𝑑𝑒𝑡3(𝐴) = 0 ⇒

𝑑𝑒𝑡3(𝐴)[𝑑𝑒𝑡(𝐴)⊗81] = 0

∏︁ ⋁︁ ⨄︁

⋁︁ ⋃︁

𝑑𝑒𝑡3(𝐴) = 0⇒𝑑𝑒𝑡(𝐴) = 0 𝑖𝑚𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙, 𝑝𝑜𝑖𝑠 𝐴é 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠í𝑣𝑒𝑙. 𝑑𝑒𝑡(𝐴)⊗81 = 0⇒𝑑𝑒𝑡(𝐴) = 81.

(24)

1.5

Teorema de Cramer

Segundo (Boyer, 1996) a Regra de Cramer, publicada em 1750, tem uma ideia similar ao que

apre-sentamos na introdução do𝐶𝑎𝑝í𝑡𝑢𝑙𝑜1. Rompendo paradigmas preferimos fazer uma abordagem

diferente da apresentada nos livros didáticos como pode-se observar a seguir.

Definição 5. Seja𝑀 uma matriz quadrada de ordem𝑛. Chamamos de matriz dos cofatores de 𝑀, e indicamos por𝑀, a matriz que se obtém de

𝑀, substituindo cada elemento de𝑀 por seu

cofator.

Assim, se 𝑀 = ⋃︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⨄︀

𝑎11 𝑎12 𝑎13 . . . 𝑎1𝑛 𝑎21 𝑎22 𝑎23 . . . 𝑎2𝑛 𝑎31 𝑎32 𝑎33 . . . 𝑎3𝑛

... ... ... ... ...

𝑎𝑛1 𝑎𝑛2 𝑎𝑛3 . . . 𝑎𝑛𝑛 ⋂︀ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⋀︀

então𝑀=

⋃︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⨄︀

𝐴11 𝐴12 𝐴13 . . . 𝐴1𝑛 𝐴21 𝐴22 𝐴23 . . . 𝐴2𝑛 𝐴31 𝐴32 𝐴33 . . . 𝐴3𝑛

... ... ... ... ...

𝐴𝑛1 𝐴𝑛2 𝐴𝑛3 . . . 𝐴𝑛𝑛 ⋂︀ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⋀︀

Definição 6. Seja 𝑀 uma matriz quadrada de ordem 𝑛 e 𝑀a matriz dos cofatores de

𝑀,

definida anteriormente. Chamamos de matriz adjunta de𝑀, e indicamos por 𝑀, à transposta

da matriz 𝑀, isto é,

𝑀 = (𝑀)𝑡.

𝑀 = ⋃︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⨄︀

𝐴11 𝐴21 𝐴31 . . . 𝐴𝑛1

𝐴12 𝐴22 𝐴32 . . . 𝐴𝑛2

𝐴13 𝐴23 𝐴33 . . . 𝐴𝑛3

... ... ... ... ...

𝐴1𝑛 𝐴2𝑛 𝐴3𝑛 . . . 𝐴𝑛𝑛 ⋂︀ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⋀︀ = ⋃︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⨄︀

𝐵11 𝐵12 𝐵13 . . . 𝐵1𝑛 𝐵21 𝐵22 𝐵23 . . . 𝐵2𝑛 𝐵31 𝐵32 𝐵33 . . . 𝐵3𝑛

... ... ... ... ...

𝐵𝑛1 𝐵𝑛2 𝐵𝑛3 . . . 𝐵𝑛𝑛

⋂︀ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⋀︀

onde𝐵𝑖𝑗 =𝐴𝑗𝑖 ∏︁ ⋁︁ ⨄︁

⋁︁ ⋃︁

𝑖∈ ¶1,2, ..., 𝑛♢𝑗 ∈ ¶1,2, ..., 𝑛♢

Teorema 4. Teorema de Cramer10: Se 𝑀 é a matriz quadrada de ordem n e 𝐼𝑛 é a matriz identidade de ordem n, então 𝑀𝑀 =𝑀𝑀 =𝑑𝑒𝑡 (𝑀)≤𝐼𝑛.

Demonstração: Seja 𝑀𝑀 = (𝑏𝑖𝑘). Onde

𝑏𝑖𝑘= 𝑛 ∑︁

𝑗=1

𝑎𝑖𝑗𝐵𝑗𝑘 = 𝑛 ∑︁

𝑗=1

𝑎𝑖𝑗𝐴𝑘𝑗

Pelo Teorema de Laplace, se 𝑖=𝑘𝑏𝑖𝑘 =𝑑𝑒𝑡 (𝑀).

10

(25)

Pelo Teorema de Cauchy se 𝑖̸=𝑘𝑏𝑖𝑘 = 0. Logo, 𝑀𝑀, é a matriz diagonal.

⋃︀

⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⨄︀

𝑑𝑒𝑡 𝑀 0 0 . . . 0

0 𝑑𝑒𝑡 𝑀 0 . . . 0

0 0 𝑑𝑒𝑡 𝑀 . . . 0 ... ... ... ... ...

0 0 0 . . . 𝑑𝑒𝑡 𝑀

⋂︀

⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⋀︀

=𝑑𝑒𝑡 (𝑀)≤𝐼𝑛

Portanto,

𝑀𝑀 =𝑑𝑒𝑡 (𝑀)≤𝐼𝑛 (𝐼)

Analogamente, seja 𝑀𝑀 = (𝑐𝑖𝑘). Onde

𝑐𝑖𝑘= 𝑛 ∑︁

𝑗=1

𝐵𝑖𝑗𝑎𝑗𝑘 = 𝑛 ∑︁

𝑗=1

𝐴𝑗𝑖𝑎𝑗𝑘

Pelo Teorema de Laplace, se 𝑖=𝑘𝑐𝑖𝑘 =𝑑𝑒𝑡(𝑀).

Pelo Teorema de Cauchy se 𝑖̸=𝑘𝑐𝑖𝑘 = 0. Logo, 𝑀𝑀, é a matriz diagonal.

⋃︀

⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⋁︀ ⨄︀

𝑑𝑒𝑡 𝑀 0 0 . . . 0

0 𝑑𝑒𝑡 𝑀 0 . . . 0

0 0 𝑑𝑒𝑡 𝑀 . . . 0 ... ... ... ... ...

0 0 0 . . . 𝑑𝑒𝑡 𝑀

⋂︀

⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⋀︀

=𝑑𝑒𝑡 (𝑀)≤𝐼𝑛

Portanto,

𝑀𝑀 =𝑑𝑒𝑡 (𝑀)≤𝐼𝑛 (𝐼𝐼)

De (𝐼) e(𝐼𝐼) concluímos que𝑀𝑀 =𝑀𝑀 =𝑑𝑒𝑡(𝑀)≤𝐼𝑛.

O Teorema de Cramer é apresentado nos livros didáticos do Ensino Médio como descreveremos

a seguir11.

Consideremos um sistema linear 𝑆 onde o número de equações é igual ao número de incógnitas.

11

Imagem

Figura 2.1: esboço das estradas Seja

Referências

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