• Nenhum resultado encontrado

A idade adulta do Eucalyptus saligna Smith em, Rio Claro Estado de São Paulo, determinada pelas dimensões das fibras.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "A idade adulta do Eucalyptus saligna Smith em, Rio Claro Estado de São Paulo, determinada pelas dimensões das fibras."

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

A IDADE ADULTA DO EUCALYPTUS SALIGNA

SMITH EM, RIO CLARO ESTADO DE SÃO PAULO,

DETERMINADA PELAS DIMENSÕES DAS FIBRAS *

Clóvis F. O. Santos **

Isaias Rangel Nogueira ***

O presente trabalho, faz parte de um plano de estudo em desenvolvi-mento, sôbre fibras lenhosas de Eucalyptus saligna, Smith no Departa-mento de Botânica (Disciplina Anatomia de Madeira) desde 1966. Nêle apresentamos os resultados da determinação da idade adulta do E. saligna

em função da variação do comprimento e da espessura da parede das fi-bras nos diferentes anéis de crescimento do lenho, de duas árvores com mais de 20 anos de idade. Os resultados das mensurações microscópicas das fibras analisadas n u m setor apenas e em dois discos tomados ao nível do D . A . P . , nos permite afirmar que nas condições do Hôrto de Rio Claro, as duas árvores atingiram a idade adulta entre o 9.° e 10.° anel de crescimento os quais corresponde respectivamente a idade de 9 e 10 anos.

Os resultados apresentados nêste trabalho nos forneceu informações importantes p a r a a continuação do plano em desenvolvimento, qual seja o estudo de outros fatôres (longa e curta duração) que afetam a estru-t u r a e as caracestru-terísestru-ticas dos elemenestru-tos consestru-tiestru-tuinestru-tes do lenho que apre-sentam valor industrial.

INTRODUÇÃO

A d e t e r m i n a ç ã o n a v i d a d a s á r v o r e s l e n h o s a s d o s p e r í o d o s d e ju-v e n i l i d a d e e m a t u r i d a d e é d e g r a n d e i m p o r t â n c i a i n d u s t r i a l R Y D H O L M

(1965).

Z O B E L ( 1 9 6 1 ) , m o s t r o u q u e as c a m a d a s d o c e r n e p r o d u z i d a s m a i s p r ó x i m a à m e d u l a ( l e n h o j u v e n i l ) t ê m c a r a c t e r í s t i c a s m u i t o diferen-tes d a s c a m a d a s d o c e r n e p r o d u z i d a s m a i s p r ó x i m a à c a s c a ( l e n h o a d u l t o ) , p o r q u e êle é f o r m a d o d u r a n t e o p e r í o d o d e j u v e n i l i d a d e d a á r v o r e , n o q u a l o r i t m o d e c r e s c i m e n t o é m a i s a c e n t u a d o , d o q u e du-r a n t e o p e du-r í o d o d e m a t u du-r i d a d e . E s s a é a du-r a z ã o p e l a q u a l o l e n h o juve-nil é d e c e r t o m o d o d e inferior q u a l i d a d e e m r e l a ç ã o a o l e n h o a d u l t o . S u g e r i t a m b é m q u e n a s p e s q u i s a s de m e l h o r a m e n t o e g e n é t i c a

flores-* Entregue p a r a publicação e m : 25/11/1971. ** Departamento de Botânica da ESALQ.

(2)

tal o d e l i n e a m e n t o d a seleção d e m a t r i z e s se leve e m c o n s i d e r a ç ã o a s p r o p r i e d a d e s d o l e n h o a d u l t o e n ã o d o l e n h o j u v e n i l , p o i s q u e este ú l t i m o é d e p o u c o v a l o r g e n é t i c o .

D A S D W D E L L (1960) a f i r m a q u e d u r a n t e o p e r í o d o j u v e n i l d e c r e s c i m e n t o n o r m a l d e u m a á r v o r e o c o r r e m v a r i a ç õ e s n a s u a e s t r u t u -r a e p -r o p -r i e d a d e s d o l e n h o c o n s i d e -r a d a s d e i m p o -r t â n c i a , p a -r a fins d e e x p l o r a ç ã o i n d u s t r i a l d e celulose. D e n t r e elas cita o a u m e n t o n a s d i m e n s õ e s d a s f i b r a s e m f u n ç ã o d o s anéis d e c r e s c i m e n t o , f o r m a d o s d o c e n t r o p a r a a p e r i f e r i a a u m d a d o nível d o t r o n c o .

S e g u n d o K N I G G E e K O L T Z E N B U R G (1965) n a s c a m a d a s d e c r e s -c i m e n t o p r ó x i m a s a m e d u l a ( f o r m a d a s n a j u v e n t u d e d a á r v o r e ) a u m d a d o nível d o t r o n c o a s d i m e n s õ e s d a s f i b r a s s ã o m e n o r e s d o q u e a s d a s c a m a d a s finais d e c r e s c i m e n t o ( f o r m a d a s n a m a t u r i d a d e d a ár-v o r e ) p r ó x i m a s a c a s c a . Disso r e s u l t a o c o r r e r u m a g r a n d e ár-v a r i a ç ã o n a s c a r a c t e r í s t i c a s d o l e n h o e m f u n ç ã o d a espécie, d a i d a d e d a á r v o r e e d a á r e a geográfica o n d e se d e s e n v o l v e u .

C H U D N O F F (1961) referindo-se a s p r o p r i e d a d e s físicas d o l e n h o d e á r v o r e s d e Eucalyptus camadulensis, D e h n c o m 18 a 20 a n o s d e i d a d e , m o s t r a q u e o l e n h o a d u l t o é d e a l t a d e n s i d a d e b á s i c a e q u e a z o n a d o a l b u r n o é t a m b é m d e b a i x a d e n s i d a d e b á s i c a , d e v i d o a falta d e p r o d u t o s e x t r a t i v o s . Afirma t a m b é m q u e e s s a s v a r i a ç õ e s observa-d a s n a s secções t r a n s v e r s a i s observa-d o l e n h o , t o r n a m - s e m e n o s e x t r e m a s e m d i r e ç ã o a o t o p o d a á r v o r e , s e n d o s e m p r e u n i f o r m e a o nível d e 13 m e -t r o s d e a l -t u r a .

S P U R R e H Y V A R I N E N (1954) a c e n t u a r a m a i m p o r t â n c i a d a po-sição d a fibra n a á r v o r e e s u a v a r i a ç ã o n o c o m p r i m e n t o e m diferen-t e s espécies v e g e diferen-t a i s .

E m e s t u d o s r e a l i z a d o s e m Eucalyptus regnans B I S S E T e DASDW E L L (1949 e 1950) e s t a b e l e c e r a m q u e h á u m a u m e n t o n o c o m p r i -m e n t o d a s f i b r a s n o s p r i -m e i r o s 10 a 20 a n o s d e i d a d e d a á r v o r e , o q u e c o r r e s p o n d e a o p e r í o d o d e j u v e n i l i d a d e n a s c o n d i ç õ e s o n d e se d e s e n v o l v e u .

SCARAMUZZI (1965) e m u i t o s o u t r o s a u t o r e s d ã o g r a n d e i m p o r -t â n c i a p a r a o d i â m e -t r o e e s p e s s u r a d a s f i b r a s c o m o f o n -t e d e v a r i a ç ã o n a g r a v i d a d e específica d a m a d e i r a a q u a l é d e g r a n d e i m p o r t â n c i a p a r a e s t u d o s q u a l i t a t i v o s d a m a d e i r a p a r a fins i n d u s t r i a i s .

M O T T E T (1965) m o s t r a a i m p o r t â n c i a d a s c a r a c t e r í s t i c a s d o c o m p r i m e n t o e e s p e s s u r a d a s f i b r a s ("coeficiente d e R u n k e l " ) n a s p r o p r i e d a d e s físicas d a s m a d e i r a s t r o p i c a i s .

(3)

p r o c e d e r tais m e n s u r a ç õ e s e m p l a n t a s m a i s i d o s a s p a r a e s t u d o s d e de-t e r m i n a ç ã o d a i d a d e a d u l de-t a d o E. saligna n o E s t a d o d e S ã o P a u l o .

A p r e s e n t a m o s n e s t e t r a b a l h o o s r e s u l t a d o s iniciais d o s e s t u d o s q u e e s t a m o s r e a l i z a n d o s o b r e m e n s u r a ç õ e s d a s f i b r a s e v a s o s n o s di-v e r s o s a n é i s d e c r e s c i m e n t o e m f u n ç ã o d a i d a d e d a p l a n t a , d o espa-ç a m e n t o e n t r e p l a n t a s e t i p o d e solo e a d u b a espa-ç ã o m i n e r a l e m d u a s p l a n t a s a d u l t a s d e E. saligna, c o m a p r o x i m a d a m e n t e 21 a n o s de ida-d e ida-d e p l a n t i o .

MATERIAL E MÉTODO

D u a s p l a n t a s d e E. saligna, r e m a n e s c e n t e s d a b o r d a d u r a d e u m m a c i ç o , c o m a i d a d e d e 21 a n o s d e p l a n t i o , f o r a m d e r r u b a d a s t e n d o -se d e m a r c a d o a n t e r i o r m e n t e a p o s i ç ã o N o r t e e S u l n o t r o n c o d a ár-v o r e p a r a efeito d e a m o s t r a g e m a u m a m e s m a face, p o i s q u e h á dife-r e n ç a s a c e n t u a d a s n a s c a dife-r a c t e dife-r í s t i c a s d o l e n h o n a s faces n o dife-r t e e sul d o s t r o n c o s d a s á r v o r e s ( F E R R E I R I N H A , 1965).

M a r c a d a a face s u l n a s d u a s á r v o r e s , d a b a s e a o ápice, v á r i o s discos c o m 5 c m d e e s p e s s u r a f o r a m r e t i r a d o s n a face sul a v á r i a s a l t u r a s , a p a r t i r d o D . A . P .

De c a d a u m d o s discos d a s d u a s á r v o r e s a a l t u r a d o D . A . P . foi r e t i r a d a u m a c u n h a d e 3 c m d e l a r g u r a e d e i x a d a a s e c a r l e n t a m e n t e e p o s t e r i o r m e n t e lixada c o m lixa d ' a g u a p a r a se p o d e r identificar m a c r o s c ò p i c a m e n t e o s anéis d e c r e s c i m e n t o a n t e s i m p e r s e p t í v e l , d e -v i d o a p r e s e n ç a d e u m i d a d e n o l e n h o e m t ã d a a e x t e n s ã o r a d i a l .

P u d e m o s a s s i m c o n t a r 21 a n é i s d e c r e s c i m e n t o e correlacioná-los c o m a i d a d e d a p l a n t a (21 a n o s d e i d a d e ) , c o n h e c i d a p e l a d a t a d e p l a n t i o n o H o r t o F l o r e s t a l " N a v a r r o d e A n d r a d e " e m R i o Claro e d a s c a r a c t e r í s t i c a s d a espécie, p e l a o r i g e m d a s s e m e n t e s u t i l i z a d a s n o pre-p a r o d a s m u d a s , c u j a s i n f o r m a ç õ e s n o s f o r a m f o r n e c i d a s pre-p e l o s cole-gas R u b e n s F o o t G u i m a r ã e s e J a y m e Vieira P i n h e i r o , t é c n i c o s d o en-t ã o Serviço F l o r e s en-t a l d a C o m p a n h i a P a u l i s en-t a d e E s en-t r a d a s d e F e r r o , d o H o r t o F l o r e s t a l " N a v a r r o d e A n d r a d e " e m R i o C l a r o .

C a d a c u n h a foi s e p a r a d a e m 3 s e t o r e s (A, B , C ) d e 0,5 c m d e l a r g u r a e p o s t e r i o r m e n t e f o r a m s e p a r a d o s c a d a anel d e c r e s c i m e n t o p a r a a m a c e r a ç ã o d o s t e c i d o s e m v i d r o s s e p a r a d o s e n u m e r a d o s pelo t r a t a m e n t o c o m á g u a o x i g e n a d a a 100 vol. m a i s á c i d o acético glacial.

Após a d i s s o c i a ç ã o d o s t e c i d o s , 6 a 8 l â m i n a s p o r a n e l d e cres-c i m e n t o , f o r a m m o n t a d a s e m geléia d e glicres-cerina cres-c o m s a f r a n i n a .

(4)

fibras e 40 vasos m e d i d o s e m c a d a anel d e c r e s c i m e n t o , p e r f a z e n d o u m t o t a l d e 1.680 e l e m e n t o s m e d i d o s .

P a r a a r e a l i z a ç ã o

deste

t r a b a l h o c o n t a m o s c o m o auxílio d o s seg u i n t e s a l u n o s b o l s i s t a s d a C.D.B. j u n t o a o D e p a r t a m e n t o d e B o t â n i -ca : W i l s o n Delafrate, A d e m a r Dirani e M a r i a d a Glória Oliveira.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

1 — Resultado da análise nos setores

P r o c e d e m o s i n i c i a l m e n t e a u m a a n á l i s e d a v a r i â n c i a d a s m é d i a s dos c o m p r i m e n t o s d a s f i b r a s n o s t r ê s s e t o r e s (A, B , C ) c o n s i d e r a n d o os d a d o s i n t e i r a m e n t e c a s u a l i z a d o s . Pelos r e s u l t a d o s c o n s t a n t e s d a T a b e l a I, podese c o n s t a r q u e o v a l o r r e s i d u a l d a v a r i â n c i a é p r a t i c a -m e n t e o -m e s -m o n o s t r ê s s e t o r e s , r e s p e c t i v a -m e n t e 0,5427; 0,4721 e 0,4249. I s s o n o s i n d i c a q u e a m é d i a d o c o m p r i m e n t o d a s f i b r a s n o s diferentes anéis d e c r e s c i m e n t o d o s s e t o r e s A, B , C n ã o d i f e r e m signif i c a t i v a m e n t e , o q u e n o s p o s s i b i l i t o u p r o c e d e r u m a a n á l i s e d a v a r i â n -cia d o c o n j u n t o d a s m é d i a s d e d u a s p a r c e l a s a o a c a s o , d e c a d a anel e n o s t r ê s s e t o r e s . Pelo r e s u l t a d o c o n s t a n t e d a T a b e l a I I pode-se ve-rificar q u e as m é d i a s d o s c o m p r i m e n t o s d a s f i b r a s n o s 21 anéis d e c r e s c i m e n t o d i f e r i r a m s i g n i f i c a t i v a m e n t e a o nível d e 1% d e p r o b a b i l i -d a -d e , s e n -d o q u e os -d e m a i s efeitos n ã o f o r a m significativos.

(5)

p e r m i t i u c o n s i d e r a r o s d a d o s c o m o d e u m e x p e r i m e n t o i n t e i r a m e n t e c a s u a l i s a d o e q u e p o s s i b i l i t o u r e d u z i r b a s t a n t e o t r a b a l h o d e m e n s u -r a ç õ e s m i c -r o s c ó p i c a s , s e n d o suficiente m e d i -r 40 fib-ras e m c a d a anel de c r e s c i m e n t o .

2 — Resultado da determinação do crescimento máximo médio das fibras em função dos anéis de crescimento nas duas plantas analisadas

A fim d e p r o c u r a r e m q u a l d o s anéis d e c r e s c i m e n t o o n d e o s com-p r i m e n t o s m é d i o s d a s fibras com-p a s s a m a s e r m a i s o u m e n o s estacioná-r i o , a d o t a m o s a s e g u i n t e e q u a ç ã o :

A

B

Y = A + + E X

Y = m é d i a s d o s v a l o r e s o b s e r v a d o s

X = t o m a d a s d a s m é d i a s d a s p a r c e l a s d o a n e l c e n t r a l p a r a a

A A p e r i f e r i a

A e B = coeficientes ( p a r â m e t r o s ) d a r e g r e s s ã o E = v a r i á v e l a l e a t ó r i a .

M u d a n d o - s e a v a r i á v e l X p a r a l / X o b t i v e m o s u m m o d e l o d e re-g r e s s ã o l i n e a r q u e n o s p e r m i t i u e s t i m a r o s v a l o r e s A e B . Desse m o d o a e q u a ç ã o a j u s t a d a p a s s o u a s e r :

6.7073 717,86 P a r a a p l a n t a A - Y = 11,33 - — o u 1.212,42

X X 6.3791 682,50 P a r a a p l a n t a B - Y - 11,3026 o u 1.209,16

X X Pelo e x a m e d o s d a d o s d a T a b e l a I I I e d o gráfico 1 ( p l a n t a s A e

B ) pode-se verificar q u e o s v a l o r e s m é d i o s o b s e r v a d o s d e 1.218,73 e 1.244,41 s ã o s u p e r i o r e s a o s v a l o r e s a s s i n t ó t i c o s d a r e g r e s s ã o , 1.212,42 e 1.209,16 r e s p e c t i v a m e n t e d a s p l a n t a s A e B . E s s e s v a l o r e s m é d i o s o c o r r e m e n t r e o 9.° e 10.° anel d e c r e s c i m e n t o p a r a a s d u a s plan-t a s . I s s o i n d i c a q u e a s d u a s p l a n plan-t a s a plan-t i n g e m a m a plan-t u r i d a d e a c i m a

des-ses a n é i s , o q u e c o r r e s p o n d e a i d a d e d e 9 a 10 a n o s . Os r e s u l t a d o s a c i m a se a s s e m e l h a m a o s r e s u l t a d o s o b s e r v a d o s n a A u s t r á l i a p o r B I S -S E T e D A -S D W E L L (1949 e 1950) e m Eucalyptus regnans.

(6)

3 — Resultado da análise de regressão para o Coeficiente

de "Runkel"

2 x e s p e s s u r a d a p a r e d e d a f i b r a Coef. d e " R u n k e l " =

d i â m e t r o d o l u m e m

E m p r e g a n d o - s e a e q u a ç ã o d a r e g r e s s ã o p a r a m é d i a s d o s coeficientes d e " R u n k e l " , foi possível d e t e r m i n a r p a r a a s d u a s p l a n t a s e s t u d a -d a s , q u e o s -d a -d o s m é -d i o s o b s e r v a -d o s -desses coeficientes a t i n g i a m a a s s i n t o t a e n t r e 14.° e 15.° anel p a r a a p l a n t a A e 9.° e 10.° a n e l p a r a a p l a n t a B . E s s e s r e s u l t a d o s v ê m t a m b é m c o n f i r m a r o s d a d o s a c i m a , s o b r e o c o m p r i m e n t o m á x i m o m é d i o d a s f i b r a s n o s 9.° e 10.° a n é i s . I s s o v e m c o r r o b o r a r a a f i r m a t i v a d e q u e e s s a s p l a n t a s a t i n g e m a m a -t u r i d a d e a p ó s 9 a 10 a n o s de i d a d e .

CONCLUSÕES

1.°) Análise e s t a t í s t i c a m o s t r o u q u e é suficiente t o m a r a m o s -t r a s d a s f i b r a s l e n h o s a s n u m s e n -t i d o r a d i a l , d o s discos d e u m s e -t o r a p e n a s . I s s o v e m facilitar m u i t o a t a r e f a d e m i c r o m e t r i a m i c r o s c ó p i -ca, d i m i n u i n d o b a s t a n t e o n ú m e r o d e e l e m e n t o s a s e r m e d i d o . ( V ê r t a b e l a 1 ) .

2.°) H á u m a c o r r e l a ç ã o e n t r e o n ú m e r o d e anéis e a i d a d e d a s p l a n t a s .

3.°) H á u m a diferença significativa ( 1 % ) n o c o m p r i m e n t o e es-p e s s u r a d a es-p a r e d e d a fibra, n o s d i f e r e n t e s anéis d e c r e s c i m e n t o , d o c e n t r o p a r a a periferia. ( V ê r t a b e l a I I ) .

4.°) O m á x i m o c o m p r i m e n t o m é d i o d a fibra o c o r r e a o nível d o 10.° anel d e c r e s c i m e n t o o q u a l c o r r e s p o n d e a i d a d e d e 10 a n o s d a s á r v o r e s a n a l i s a d a s .

5.°) O m á x i m o v a l o r m é d i o d o coeficiente d e " R u n k e l " o c o r r e a o nível d o 14.° a o 15.° e m u m a p l a n t a e 9 a 10 e m o u t r a ( V ê r gráfico I e I I ) .

6.°) E s t e s r e s u l t a d o s n o s p e r m i t e m a f i r m a r q u e n a s c o n d i ç õ e s d o H o r t o F l o r e s t a l " N a v a r r o d e A n d r a d e " e p o s s i v e l m e n t e e m o u t r a s á r e a s d o E s t a d o d e S ã o P a u l o a i d a d e a d u l t a d o Eucalyptus saligna

(7)
(8)
(9)
(10)

SUMMARY

The old age of Eucalyptus Saligna Smith, at São Paulo State, by Fiber Dimensions

T h e o b j e t i v e of t h i s s t u d y w a s t o g e t s o m e i n f o r m a t i o n a b o u t fiber l e n g t h v a r i a t i o n i n t h e g r o w t h r i n g s of Eucalyptus saligna, w i t h 21 y e a r old, w h i c h d a t a c o u l d give t h e m a t u r e a g e of t h i s p l a n t a t S ã o P a u l o S t a t e s .

T w o disc f r o m t w o p l a n t s w e r e colected a t t h e level of D . B . H . a t F o r e s t E x p e r i m e n t S t a t i o n " N a v a r r o d e A n d r a d e " a t R i o C l a r o , in w h i c h t h e r e w e r e s t a n d s of t h i s species, w h i c h a g e w a s k n o w n .

F r o m e a c h disc w a s t a k e o n e s e c t o r of s o u t h side of t h e t r u n k a n d t h e s u r f a c e w a s p o l i s h e d w i t h t h e finality t o identify t h e g r o w t h r i n g s b y m a c r o s c o p i c a n d m i c r o s c o p i c o b s e r v a t i o n .

Since e a c h s e c t o r h a d 21 g r o w t h r i n g s a n d t h e a g e of t h e p l a n t s w a s 21 y e a r s old, it w a s p o s s i b l e t o c o r r e l a t e d t h e n u m b e r of g r o w t h r i n g s w i t h t h e a g e of t h e p l a n t s .

After t h a t , e a c h g r o w t h r i n g s f r o m 3 s e c t o r s of o n e p l a n t w a s m a -c e r a t e d in i n d i v i d u a l vials a n d 6 o r 8 slides w a s p r e p a r e d i n w h i -c h 5 fibers a n d 5 veessels w a s m e a s u r e d .

T h e s t a t i s t i c a l a n a l y s i s s h o w e d t h e following r e s u l t s : 1.°) T h e a n a l y s i s of v a r i a n c e of m e a n fiber l e n g t h i n t h e 3 s e c t o r s p o i n t o u t t h a t t h e v a l u e of r e s i d u a l e r r o r w a s p r a t i c a l y t h e s a m e . ( S e e T a b l e I ) . This m a k e p o s s i b l e t o a n a l y s e t h e d a t a of b o t h s e c t o r s t o g e t h e r , a n d t h e a n a l y s i s of v a r i a n c e f o r fiber l e n g t h m e a n i n t h e g r o w t h r i n g s w a s significant a t 1% leve of p r o b a b i l i t y . ( S e e T a b l e I I ) . B y u s i n g t h e r e g r e s s i o n e q u a t i o n it w a s p o s s i b l e t o d e t e r m i n e t h e m a x i m u m of t h e fiber l e n g t h a m o n g t h e 21 g r o w t h r i n g s a n d a l s o in w h i c h t h e

m e a n v a l u e of " R u n k e l coefficent" r e a c h e t h e a s s i n t o t i c v a l u e . T h e m a -x i m u m v a l u e o r fiber l e n g t h w a s r e a c h e d a t t h e 10th g r o w t h r i n g a n d R u n k e l coefficent r e a c h e b e t w e e n 14th a n d 15th g r o w t h r i n g s i n o n e p l a n t a n d b e t w e e n 9 t h a n d 10th in o t h e r . ( S e e F i g u r e 1 a n d 2 ) .

T h e s e r e s u l t s led u s t o c o n c l u d e t h a t i n S ã o P a u l o S t a t e s t h e m a -t u r e a g e in Eucalyptus saligna w a s r e a c h e d a t t h e 9 t h o r 10th g r o w t h rings, t h a t c o r r e s p o n d t o 9 o r 10 y e a r s o l d .

LITERATURA CITADA

1. BISSET, L. J, a n d DASDWELL, H. E. — 1949 — The variation of fiber

length within one tree of Eucalyptus regnan. Australian Forestry 13 (12):

(11)

2. BISSET, L.J. and DASDWELL, H.E.—1950 — The variation in cell length within one growth ring of certain Angiosperms and Gymnosperms. Austra-lian Foresty Vol. XIV (1) Reprint N.° 132.

3. CHUDNOFF, M. — 1961 — A S u m m a r y of some investigations on the

physical and mechanical properties of Eucalyptus camaldulensis, Dehn

(contributions ou Eucalyptus in I s r a e l ) .

4. DASDWELL, H. E. 1960 — Tree growth — Wood property inter-relation-ships Proceedings — Special Filld — Institute in Forest Biology, School of Forestry — Releigh — North Carolina. Pg. 1-88.

5. FERREIRINHA, M. P. — 1965 — Appraisal of the variation in the micro-graphic fibre characteristics within and between trees tropical hardwood. Proceedings — IUFRO — Vol. I I Pg. 1-11.

6. KNIGGE, W. and KOLTZENBURG, C. — 1965 — The influence of timber qualities and ecological conditions on the cell sizes and on the proportins of types of cell in hardwoods in the temperate zones. Proceedings — IUFRO — Vol. I I Pg. 1-24.

7. MOTTET, A. — 1965 — Considerations on the relationship between cer-tain anatomical characteristics and density in tropical woods — Proceeding IUFRO. Section 41.

8. RYDHOLM, S. A. — 1965 — Pulping process interscience publishers J e a m Wiley S. Sons. Inc. New York-London — Sydney Pg. 1 — 1.231.

9. SANTOS, C. F. O. — 1961 — Mensuração das fibras lenhosas nos

diferen-tes anéis de crescimento de Eucalyptus saligna Smith. Revista de

Agri-cultura, Vol. 36 (4): 219-223.

10. SCARAMUZZI, G. — 1965 — The relationship of fibre wall thickness, fibre diameter and percentage of s u m m e r Wood. (Late Wood) To specific gra-vity. Proceedings — IUFRO. Vol. I I . Pg. 1-11.

11. SPURR, S. H. and HYVARINEN, M. J. — 1954 — Wood fiber length as

related to position in tree and growth. The Botanical Review. 20 (9):

561-575.

(12)

Referências

Documentos relacionados

Neste capítulo foram descritas: a composição e a abrangência da Rede Estadual de Ensino do Estado do Rio de Janeiro; o Programa Estadual de Educação e em especial as

de professores, contudo, os resultados encontrados dão conta de que este aspecto constitui-se em preocupação para gestores de escola e da sede da SEduc/AM, em

Nesse contexto, o presente trabalho busca investigar a distorção idade-série na escola em questão, bem como compreender que ações são mobilizadas pela equipe gestora e pelos

São considerados custos e despesas ambientais, o valor dos insumos, mão- de-obra, amortização de equipamentos e instalações necessários ao processo de preservação, proteção

Na população estudada, distúrbios de vias aéreas e hábito de falar muito (fatores decorrentes de alterações relacionadas à saúde), presença de ruído ao telefone (fator

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

Os principais resultados obtidos pelo modelo numérico foram que a implementação da metodologia baseada no risco (Cenário C) resultou numa descida média por disjuntor, de 38% no

Para tanto, no Laboratório de Análise Experimental de Estruturas (LAEES), da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (EE/UFMG), foram realizados ensaios