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Estado nutricional de adolescentes: "risco de sobrepeso" e "sobrepeso" em uma escola pública do Município de São Paulo.

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Academic year: 2017

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Est ado nutricional de adolescent es:

“risco de sobrepeso” e “sobrepeso” em uma

escola pública do M unicípio de São Paulo

Nutritio nal status o f ad o le sc e nts:

“ risk o f o ve rwe ig ht” and “ o ve rwe ig ht”

in a p ub lic scho o l in São Paulo

1 Un i versidad e Ca tóli ca d e Sa n tos. Av. An a Costa 95, S a n t o s ,S P 1 1 0 6 0 - 0 0 1 , Bra s i l . rd a l b a n o @ b o l . c o m . b r 2 De p a rt am en to de Nu t r i ç ã o, Facu ld a d e d e Sa ú d e Pú blica , Un i versi d ad e d e São Pa u l o. Av. D r. Arn ald o 715, Sã o Sau lo, SP 0 1 2 4 6 - 9 0 4 , Bra s i l . b u o n g e r @ u s p. b r

Ren ata Do rat ioto Alb an o 1

Sôn ia Bu on germ in o d e Sou z a 2

Abstract Th is stu d y aim ed to a ssess th e n u trition al stat u s of ad olescen ts. A cross-section al stu d y w as tak en in a p u blic h igh sch ool in Sã o Pa u l o, Bra z i l , w ith 92 stu den ts a ges 11 to 17 years. T h e sa m p le w a s p erform ed u sin g system at ic st at istical selection . N u trition al st atu s of ad o lescen t s w a s assessed u sin g body m ass in d ex (BM I), c o m p a red to W HO (1995) sta n d ard s . Pre valen ce ra t e s for “risk of ove rw e i g h t ”a n d “ove rw e i g h t ”w e re 27.9% a n d 4.6%, re s p e c t i ve l y, for b oy s , a s com -p a red to 10.2% a n d 16.3% for girl s . Pre valen ce of “risk of ove rw e i g h t”an d “ove rw e i g h t”w a s th u s h igh for b oth sexe s ; th e resu lts w ere sim ilar in com p arison t o oth er stu d ies. In add ition , th e d if-f e ren ce in n u trition al sta tu s betw een gen ders w as sign iif-fican t (p < 0.05).

Key words Ad o l e s c e n c e ; An t h ro p o m e t ry ; Bod y M ass In d ex ; Nu trition al St a t u s

Resumo Com objet ivo d e avaliar o esta do n u tricion al de ad olescen tes, foi rea liza d o u m estu d o t ra n s versal em escola p ú blica d e en sin o fu n d am en tal e m éd io n o Mu n icíp io d e Sã o Pa u l o, c o m

92 alu n os d e 5aa 8aséries d o en sin o fu n d am en tal, e n t re 11 e 17 an os, m atricu la d os em 1998. A

a m o s t ra foi selecion a da u tiliz an d o-se u m p roced im en to sistem á tico, d e acord o com a série e se-xo. Com a s va r i á veis p eso e alt u ra , ca lcu lou -se o Ín d ice d e M a ssa Corpora l (IM C) p ara a id ad e e s exo, e os p on tos d e cort e escolh id os p a ra classificar os ad olescen t es q u an to ao estad o n u tricio-n a l d e a cord o com o p ercetricio-n til d o IM C, f o ra m os recom etricio-n d ad o s p ela Orgatricio-n iz ação M u tricio-n d ia l d e Saú de (W H O, 1 9 9 5 ) . As p re valên cia s d e “risco d e sob re p e s o”e “s o b re p e s o”f o ra m pa ra o sexo m a s-cu lin o d e 27,9% e 4,6%, re s p e c t i va m e n t e , e p a ra o sexo fem in in o foram d e 10,2% e 16,3%, re s p e c-t i va m e n c-t e . Con clu iu -se qu e as p re valên cias de “risco d e sobre p e s o”e “s o b re p e s o”f o ram eleva d a s em am bos os sexos e sem elh an tes à qu elas en con t ra da s n a litera t u ra , h a ven d o d iferen ça estatisti-cam en t e sign ificativa n o estad o n u tricion al en tre os sexos (p < 0,05).

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Cad. Saúd e Pública, Rio d e Jane iro , 17(4):941-947, jul- ag o , 2001

I n t ro d u ç ã o

A ad o le scê n cia é u m a fa se c a ra c t e r izad a p or p rofu n d as tra n s f o r m ações som áticas, p sicoló-gicas e sociais (Sa i t o, 1993).

Cro n o l o g i c a m e n t e , a ad olescên cia c orre s-p on d e a o s-p eríod o d e 10 a 19 a n o s, sen d o este d ivid id o em d u a s fa ses: fa se 1- 10 a 14 an os, e fase 2-15 a 19 an os. A faixa etária com p re e n d id a e n tre 10 e 14 an os in c lu i o in íc io id as m u -d a n ç as p u b era i s. O térm in o -d a fase -d e cre s c i-m en to e d e d esen volvii-m en to i-m o r f o l ó g i c o s o c o r re n o p eríodo d e 15 a 19 an os (OMS, 1995). Com o o fin a l d o a d o lesce r é u m p e r íod o i m p re c i s o, q ue p revê a con solidação d a iden td a td e, in td e p e n td ên c ia td a fa m ília, a m a td u re c i-m en to d a sexualidade e da afetividade, au tode-t e rm in ação e re s p o n s a b i l i d a d e, in tode-tr o d u z i u - s e o ter m o ju ven tu d e c om o u m p ro l o n g a m e n t o da adolescên cia, que coincid e com a etap a p ó s -p u b e ral. Esta com -p reen d e o -p eríodo en tre 15 a 24 an os d e id ade (OMS, 1995; OPS, 1995).

De acord o co m Oje d a & Ka rin , em 1993, a ad olesc ên cia im p lica u m a sér ie d e m u d an ça s m o rf o l ó g i c a s, fu n cio n ais e p sico lógic as, c on -d u zin -d o a u m c om p leto -d im or fism o sexu a l, a qu isição d a cap a cid ad e re p ro d u t o ra e o ap a-recim en to de n ovos m odos de com port a m e n t o (Ojed a & Ka rin , 1993, ap u d OPS, 1995).

Dos prob lem as n u tr icion ais q ue acom etem os adolescen tes, p od e-se destacar n os ú ltim os an os o aum en to do sob rep eso e ob esid ad e. No s Est ad os Un i d o s, a p re valê n cia d e so b re p e s o tem aum en tado m u ito, em u m p eríodo curto d e t e m p o. Em algu n s su bgru pos p opu lacion ais de c rian ças e ad olescen tes, ap roxim adam en te en -t re 11 e 25% são con sid erad o s com sob re p e s o ou risco de sobrep eso (Troian o & Flegal, 1998). De aco rd o com d a d os d o N at i on al He a l t h

a n d Nu trition Ex am in ation Su rvey III( N H

A-NES III), conduzido de 1988 a 1994 pelo Na t i o n a l Cen ter for Health St a t i s t c s(NCHS) p ert e n c e n t e a o Ce n ters for Di s e a s e C o n t rol an d Pre ve n t i o n

(CDC), a p re valên cia d e sob rep eso em ad oles-c en t es en tre 12 e 17 a n os foi 10,6%. No se xo m asculin o, n a faixa etária de 12 a 14 an os, a p re-valên cia de sob rep eso foi d e 10,7%, e p ara a fai-xa etária d e 15 a 17 an os, foi de 12%; p ara o sexo f e m i n i n o, as p re valên cias foram d e 11,5% p ara a faixa etár ia de 12 a 14 an os e 8,2% p ara a faixa e t á r ia de 15 a 17 an os (Troian o & Flegal, 1998). Segun d o Ken n edy & Go l d b e rg (1995), o au -m en to n a p re valên cia de sobrep eso reflete u -m a p op u lação com b a lan ç o e n ergét ic o p o sitivo ; p orém , n em os d ad os d o Nat i on al He a l t h a n d Nu t rit ion Ex a m i n a t i o n(N HANES I, II e III) e n em outros d ados nort e - a m e rican os in dicara m a um en to n o con su m o en ergét ico en tre cri a n

ças e ad olesc en tes. O con su m o en ergético en -t re os a n o s 70 e 90 p erm an ece u p r a -t i c a m e n -t e i n a l t e ra d o, h aven d o d im in uição d e con su m o em algu n s gru p os etári o s.

De ve ser m en c ion ad o, tam bém , q u e a p rá-tic a d a ativid ad e física vem d im in u in d o en tre os adolescen tes, n os Estad os Un i d o s. Health et al. (1994) ve ri f i c a ra m , em u m a p esq u isa c om estu d an te s d o en sin o m éd io, q u e a p art i c i p a -çã o d o s alu n os n as a u la s d e ed u caç ão física , b em com o a p r ática d e esp ortes extra c u r ri c u -lar e a p articip ação em p ro g ram as d e re c re a ç ã o d i m i n u í ra m n o p eríod o d e 1984 a 1990. Além d i s s o, p ara Gu tin e Ma n o s, em 1993, as m u dan -ças n os háb itos d e tra b a l h o, assistir à televisão e usar jogos eletrôn icos p or lon gos p eríodos de t e m p o, e o u t ro s asp ectos cu ltu ra is liga d os ao m e io am b ie n t e, d im in u em as op or t u n i d a d e s p a ra a p rá tica d e at ivid ad e físic a ( Troian o & Flegal, 1998).

O au m en to n o con sum o d e a lim en tos gor -d u ro s o s, com alta -d en si-d a-d e en ergética, e a - di-m in uição n a p rática d e exercícios físicos são os d ois p rin cip ais fat ore s, liga d os a o m eio a m -b i e n t e, q ue cola-b oram p ara o aum en to da p re-valên cia da obesidade (Hill & Trowbridge, 1 9 9 8 ) , além d e estu d os rec en tes ta m b ém m ostra re m qu e o acúm ulo/ gasto d e gord u ra corporal é re-gu lad o gen etic am en te (Ro se n b au m & Leib el, 1 9 9 8 ) .

Sabe-se qu e existe gran de p robabilidade de a crian ça e d e o ad olescen te ob esos torn a re m se ad u ltos obesos, p od en d o tam b ém ap re s e n -ta r o u tras p a to logia s asso ciad as à ob e sid ad e, com o h ip ert e n s ã o, dislip idem ia e diabetes n ão in sulin o dep en d en te (Dietz, 1998).

Qu a n to à a va lia çã o d o estad o n u tr i c i o n a l , n a ad o lescê n cia, a an t ro p o m e t ria é esp e cia l-m en te il-m p ortan te p orque p erl-m ite l-m on itorar a e volu çã o d as m od ifica çõe s d o cre s c i m e n t o. Além disto, du ran te a fase de cre s c i m e n t o, o in -d iví-d u o p o-d e e st ar su je ito ta n to aos -d é ficits n u t ricion ais q u an to aos exc e s s o s, e a an tro p o-m e t ria é u o-m in d icad or d o estad o n utr icion al e de risco p ara a saúd e (W H O, 1995).

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Algu n s p esq uisad ores avaliam essas c ara c-terísticas do estágio de m atu ração sexu al, com base em in form ações forn ecidas p elos p róp ri o s a d o l e s c e n t e s, com o au xílio de fotogra f i a s. Po-rém , n ão é rec om en d ad a a u tiliza ção in d iscri-m in a d a d a in fo r iscri-m aç ão d o p ró p rio in d ivíd u o, p ois os estud os qu e u tilizaram este tip o de ava-lia ç ão fo ra m feit os a p en a s e m a d o lesce n tes b ran cos am erican os (W H O, 1995).

As relações qu e levam em con sideração pe-so e altu ra ap resen tam gran d e p recisão p orq u e essas m edições oferecem b aixa m argem d e er-ro, desde que as técn icas p ara a tom ada das m e-d ie-d as sejam seguie-d as ae-deq uae-d am en te. O Ín e-d i-c e d e Ma ssa Co r p o ral (IM C) é a rela çã o m ais con h ecida. O cálcu lo é feito divid in do-se o p e-s o, exp re e-se-so em q u ilogra m a e-s, p ela alt ur a e x-p ressa em m etros e elevada ao quadrado: IMC = p eso (kg)/ altu ra2( m e t ros) (Mo n t e i ro, 1998b ).

Exist em c o n tr ovérsias n a lit er a t u ra em se u tilizar o IMC p ara m ed ir adiposid ad e. Pa ra al-gu n s au to re s, est e ín d ice é u tilizad o som en t e p a ra classificar in divíduos com sob repeso e n ã o o b e s i d a d e, p ois n ão m ed e q uan tid ad e de gor-d u ra corp oral (Troian o & Flegal, 1998).

Um ou tro p rob lem a em relação ao IMC é o estabelecim en to d os p on tos d e corte p ara ava-lia r sob rep e so e o b esid a d e. Há a n ec essid ad e de q ue esses p on tos d e corte sejam estab eleci-d os esp e cific am en te p a ra caeleci-d a p o p u laçã o eleci-d e a c o rd o com suas características de d esen vo l v i-m e n t o, p or i-m eio d e estud os lon gitu din ais (Be l-lizzi & Dietz, 1999). No Brasil, n ão h á d ad os so-b re e stu d o s lon git u d in a is com ad o lescen tes. Desta form a, utilizam -se os p on tos d e corte estabelecidos p ara a p opu lação am erican a (estu -dos do NCHS) e recom en dada com o re f e r ê n c i a p ela Organ ização Mu n d ial d a Sa ú d e.

Algu n s estu d o s com c rian ças e ad o lesce n -t e s, con -tu do, m os-tra ram associação en -tre IMC e gord u ra cor poral com o os d e Pietrobelli et al. (1998), re alizad o n a Itá lia, e d e D an iels et al. (1997), n os Estados Un i d o s.

No Bra sil, n ã o h á d ad os sob r e in q ué r i t o s n ac ion ais u tilizan d o se o IMC em a d olesc en -t e s, m as so m en -te d ad o s d e e s-tud o s locais/ reg i o n a i s. Na Pesqu isa Na cion al d e Saú d e e Nu -t r içã o (PNSN ), realizad a p elo In s-ti-tu -t o Na c i o-n al sob re Saú d e e Nu t riç ão (IN AN), em 1990, f o ram ob ser vad o s d éfic it s d e 7cm em a ltu ra aos 13 a n os p ara as m en in as e d e 9c m a os 14 an os p ara os m en in os, em relação à p op u lação do NCHS, utilizad a com o refer ên cia. Essa p esq u isa n ão u tilizou o IM C p ar a a a va liaç ão a n -t ro p o m é -t rica, m as sim os in dicad ores de p eso/ a l t u ra, altu ra/ id ad e e p eso/ id ade (MS, 1990).

Esse s a sp ec to s evid en c iam a im p o r t â n c i a d e se con h ecer m elh or a p re valên cia d e “r i s c o

d e sob re p e s o” e “s o b re p e s o” em cr ia n ç a s e ad olescen tes b ra s i l e i ros visan d o à p re ve n ç ã o.

Devid o ao exp osto, o ob jet ivo d o p re s e n t e estud o foi avaliar a p re valên cia de “risco d e sb re p e s o” e “s o sb re p e s o” e m u m gru p o d e a d o-l e s c e n t e s.

M ateriais e métodos

Este estu d o é d o tip o tra n s ver sa l ou d e p re va-lên cia e foi d esen volvid o em escola p úb lica, de En sin o Fu n dam en tal e Médio, do Mun icíp io de São Pa u l o.

A p o p u laç ã o d e estu d o foi com p o st a p or a lu n os d e 5aa 8as é ries do En sin o Fu n d a m e n -t al (1og ra u ), n a fa ixa etá r ia d e 11 a 17 a n os, m a t riculad os em 1998 .

O t am an ho d a am ostr a fo i c alcu la d o b a-sean do-se n a p recisão d esejada para se estim ar a p rop orção de ad olescen tes com p eso e altu ra adeq u ad os p ara a id ad e e sexo. A fór m ula utili-zada p ara o cálcu lo foi:

n0= p. q. z2/ d2 On d e :

p = p ro p o rção esp e ra d a d e a d ole scen tes co m p eso e altura ad equ ad os;

q = 1-p ;

z = p ercen til da Di s t ribu ição No rm a l ;

d = erro m áxim o em valor absoluto (Silva, 1998); E c on sid eran d o p = 80% e d = 5% p ar a u m i n t e rvalo de con fian ça d e 95%, tem -se:

n0 = 0 , 8 0 . 0 , 2 0 . 1 , 9 62/ 0 , 0 52~ 246

Pa ra se ob ter a estim ativa fin al do tam an h o d a am o s tr a , o va lo r d e n0 fo i aju st a d o u sa n -d o-se um fator -d e correção p ara p op ulações fi-n i t a s :

n = n0/ 1+ n0/ N

On d e N = n ú m e ro tot al d os a lu n o s d e 5aa 8as é ries m atr iculad os em 1998

n = 246/ 1+ 246/ 251 ù1 2 5

A am o stra fo i se lecio n ad a u san d o- se u m p roced im ento de am ostragem sistem ática, c o m i n t e r valo 2 (Si l va, 1998), con soan te a série qu e o a lu n o estava cu rsan d o e o sexo. Pa ra a sele-ção da am ostra, foi feita um a listagem com to-d os os n om es to-d os a lu n os to-d e 5aa 8as é ri e s, d is-p ostos is-p or série e is-p or sexo (tod os o s m en in o s d a 5as é ri e, em segu id a tod os os m en in os d a 6a s é ri e, t od o s o s m e n in os d a 7as é r ie e tod os os m en in os d a 8as é ri e, sen d o u tilizad o o m esm o p roced im en to p ara o sexo fem in in o).

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Cad. Saúd e Pública, Rio d e Jane iro , 17(4):941-947, jul-ag o , 2001

• Ren da da fam ília: coletada em reais e tra n f o rm ada em categorias de salários m ín im os. E s-tas faixas foram b asead as n as citad as n o An uá-r io Est at ístico d o Buá-ra sil d o IBGE – Fu n d a ç ã o In stituto Bra s i l e i ro d e Ge o g rafia e Estatística – (1997). O valor d o salár io m ín im o u tilizado foi o d ivu lga d o ofic ia lm en te em m a io d e 1999 – R$136,00 (cen to e trin ta e seis re a i s ) .

• E s c o l a rid ad e dos pais: categorizad a em : até 4as é ri e, 5aa 8as é ri e s, 1oao 3oc ole gial, su p e-rior in c om p leto, su p er ior c om p let o, p ós-gr a-d u a ç ã o.

• Oc u p a ç ã o / c a rgo d os p a is: fo i d escr it a d e a c o rdo com a classificação utilizada n a Pe s q u i-sa Nacion al p or Am ostra d e Dom icílios n ú m e-ro 05 – IBGE (1990): “Para a avaliação an tro p om é t r i c a ,u t i l i z a raom se a s va r i á veis p eso e altu ra . Com as m edid as de p eso e altu ra , c a l c u l o u -se o Ín dice d e Massa Corp oral (IMC). Com os va-l o res do IM C, o b s e rva ra m -se os percen tis corre s-p on den tes a eles, d e a cord o com a idad e e sexo p a ra classificar o estado n u tricion al dos ad oles-c e n t e s”.

Os p on tos de cor te d os p ercen tis (de acord o com o IMC) p ara a id ad e e sexo p rop ostos p elo NCHS (W H O, 1995) são:

• Ma g reza ou b aixo p eso: < p ercen til 5. • Risco de sob rep eso: ≥ p ercen til 85 < p erc e n

-til 95.

• No rm alid a d e: en tre o p erce n til 5 e < p er-cen til 85.

Pa ra a categoria “So b re p e s o” u tilizou- se co-m o cri t é rio ≥ p ercen til 95, p on to d e corte p ro-p osto ro-p or u m gru ro-p o d e estu diosos d o C l in ic a l Gu id elin es for Ove rw eight in Adolescen t Preve n -t i ve Se rv i c e s, Estad o s Un id os (Him es & Di e t z , 1 9 9 4 ) .

A to m a d a d o p eso e d a altu ra foi re a l i z a d a u tilizan d o-se os p rocedim en tos re c o m e n d a d o s p ela OMS (W H O, 1995).

Os d ad os foram d escr itos p or m eio d e m é-d i a s, m eé-dian as, é-desvios p aé-d rão e p ro p o r ç õ e s.

Ut i l i zou - se o te ste d o Qu i - Qu a d ra d o p ar a ve rificar as relações en tre as va ri á veis sexo e e s-tado n utricion al, sexo e idad e.

R e s u l t a d o s

Dos 125 alu n os q ue for am sele cion ad o s p a ra co m p or a am ostra , fo ram ob tid os d ad os de 92 alu n os (74,2%). A p erda de 25,8% deveu-se a al-gu n s fato res tais c om o: a recu sa d os p róp ri o s alu n os selecion ados, a n ão-perm issão d os p ais ou re s p o n s á veis e a n ão-devolu ção da Ca rta d e Co n s e n t i m e n t o.

Em relação à ren d a fam iliar, 28,3% dos ad o-lescen tes en con tra ram -se n a categoria en tre 10

e 20 sa lá rios m ín im os. Tod avia, 23,9% d os en t re vist ad os n ã o for n e c e ram a in fo rm ação so -b re ren d a. A m éd ia d a ren d a foi d e R$2.260,00 (DP = R$1.758,00).

Pa ra a va ri á vel esc olar i d a d e, ta n to p ar a os p a is q u an to p a ra a s m ães, a m aior p ro p o r ç ã o fo i e n co n trad a n a c at ego r ia 1oao 3oc o l e g i a l , sen d o 28,3% e 30,4%, re s p e c t i va m e n t e.

Com relação ao tip o de ocu p ação d os p ais, o b s e rvou-se qu e 21,7% en con tra vam -se n a ca-t e g o ria “ca-téc n ica cien ca-tífica, a rca-tísca-t ica e assem e-l h a d a s”; en tre t a n t o, 17,4% d o s e n tre v i s t a d o s n ão fo rn e c e ram a in for m a ç ã o. No ca so d as m ã e s, 21,7% en con tra vam -se n essa categoria e 22,8% p erten cem à categoria “a d m i n i s t ra t i va” ; som en te 9,8% n ão in form a ra m .

Em rela çã o à faixa e tária, ve rificou -se q u e 53,5% d os adolescen tes d o sexo m ascu lin o es-t a va m n a faixa d os 13-14 an os; p a ra o sexo fe-m i n i n o, 44,9% estavafe-m n a faixa d e 11-12 an os e 44,9% en tre 13- 14 an os. A m éd ia d e id ade foi de 12,96 an os (DP = 1,24 an os).

A Ta b ela 1 d escre ve o e st ad o n u t ri c i o n a l dos ad olescen tes p or sexo. Pa ra o sexo m ascu l i n o, 58,1% foram c on sid er ad os n or m a i s. Po -rém , 27,9% e 4,7% foram classificados com ri s-co de sobrep eso e sob re p e s o, re s p e c t i va m e n t e, totaliza n d o 32,6% d e ad olescen tes. As ad oles-cen tes apre s e n t a ram m elhor situ ação n u tri c i o-n al, um a vez qu e 71,5% foram classificadas co-m o n or co-m a i s, co-m as d eve-se ressaltar q ue 16,3% f o ram co n sid era d as c om sob rep eso e 10,2% com r isco de sobre p e s o, totalizan do 26,5%. Po-de ser ob ser vad o q u e ap en as 5,5% d os adole s-cen te s en trevistad os (9,3% p ara o sexo m asculin o e 2,0% p ar a o se xo fe m in in o ) ap re s e n t a -ram -se com baixo p eso. Ho u ve d iferen ça estatisticam en te sign ificativa en tre os sexos q u an -to ao estad o n u tricion al (p < 0,05).

A Tabela 2 m ostra a distribu ição dos adoles-cen tes c on fo rm e a faixa etá ria e est ad o n utr i-cion al. Pa ra a faixa de 11-13 an os, 62,7% fora m c o n s i d e rad os n orm ais e 32,8% com So b re p e s o e Risco d e So b re p e s o. Pa ra a faixa etária de 14-17 an os, 72,0% fo ra m c o n sid erad os n o rm a i s, 28,0% com so b re p eso e risco d e so b re p e s o. Não h ou ve d iferen ç a estatistica m en te sign ific a t i va q u an to ao esta d o n u triific io n al n a s d ife -ren tes faixas etárias (p > 0,05).

D i s c u s s ã o

(5)

e p a ra o se xo fe m in in o, o IM C m éd io foi d e 21,04, co rresp on d en d o aos m esm os p erc e n t i s a n t e ri o re s.

Algum as p esqu isas realizadas em p aíses em d e s e n volvim en to com o Ín dia, Ni g é ria e Ch in a ( Brab in e t al., 1997; Cha tu ve rd i e t al., 1996; Wan g et al., 1998) e em d esen vo lvid os c om o a Irlan d a (Hu r son & Co rish , 1997) m ostra ra m p revalên cias de sobrep eso in feriores tan to c o m -p a rad as com as -p esq u isas an teri o rm en te cita-d as com o c om o p resen te estu cita-d o. No en tan to, n em tod os esses estu dos utilizaram os m esm os c ri t é rios d e classificação q ue o n osso.

O valor m éd io d o IMC en con tr ad o n o p re-se n te estu d o, p a ra o re-sexo m asc ulin o (20,11 ± 3,11) e p ara o sexo fem inin o (21,04 ± 3,73), m o s-t rou-se su p erior ao en con s-trad o em ess-tudo m e-xican o con d uzid o p or Te n a - Fl o res & Fri s a n c h o (1997).

Segu n do Mo n t e i ro (1998a), a ten d ên cia se-cu lar d a ob esid ade n a p op ulação de crian ças e ad o lescen tes am eric an os p od e ser ob se r va d a vale n d o-se d e in q uér itos realizad o s e n tre os an os 60 e 90. En t re os an os 60 e 70, obser va m -se d iscretos au m en tos n a freqü ên cia da

obesi-d aobesi-d e em am b os os sexo s. En t re 1980 e 1994, fo-ram observados au m en tos acen tu ad os n a p re-va lên c ia d a ob e sid ad e e m c rian ça s e a d ole s-cen tes d e todas as faixas etárias e em am bos os s e xo s.

Foi d em on strado q ue 40% das crian ças qu e sã o ob esas até os sete an o s torn am -se ad ultos o b e s o s, en qu an to 70-80% d e adolescen tes obe-sos torn am -se ad u ltos ob eobe-sos além d e p ossu í-rem m aiores r iscos de m orb i-m or talid ad e (Ko-lata, 1986, a p u dO rtega et al., 1995). Ho f f m a n s et al. (1989) ve ri f i c a ram em um estu do de caso, em adolescen tes d o se xo m ascu lin o, qu e o ri s-co d e m or talid ade p or doen ças card i ova s c u l a-re s foi m aior p ar a o gr u p o q u e a p a-re s e n t a va IMC ≥ 25.

Mu st et al. (1992) obser va ram , em u m estu-d o c om aestu-d ole sc en t es estu-d e a m b os os sexo s, q u e p a ra o sexo m ascu lin o, o sobrep eso foi associa-d o com u m risco m aior associa-de associa-d oen ças carassocia-d i ova s-c u l a res e s-cân s-cer d e s-cólon e re t o.

A p re valên cia de sobrep eso en con trada n e s-t e ess-tu d o é sem elh an s-te àq u elas en con s-tra d a s e m gra n d e p a rte d as p esq u isa s realiza d a s n o Bra sil (Fo n sec a et a l., 1998; Nu z zo, 1998;

Si-Tab e la 1

Distrib uiç ão do s ad o le sce ntes se g und o se xo e e stad o nutric io nal, 1 998 .

Est ado nut ricional* S e x o To t a l

M a s c u l i n o F e m i n i n o

n % n % n %

N o rm a l 2 5 5 8 , 1 3 5 7 1 , 5 6 0 6 5 , 2

S o b re p e s o 2 4 , 7 8 1 6 , 3 1 0 1 0 , 9

Risco so b re p e s o 1 2 2 7 , 9 5 1 0 , 2 1 7 1 8 , 5

Baixo p e so 4 9 , 3 1 2 , 0 5 5 , 5

To t a l 4 3 1 0 0 , 0 4 9 1 0 0 , 0 9 2 1 0 0 , 0

*classific aç ão d e aco rd o co m o valo r d o p e rc e ntil d o Índ ic e d e Massa Co rp o ral (IMC ).

χ2= 9,60; p = 0,022

Tab e la 2

Distrib uiç ão do s ad o le sce ntes se g und o idad e e e stad o nutricio nal, 1998.

Idade (anos) Est ado nutricional To t a l

N o rm a l S o b re p e s o Risco d e Baixo p e so s o b re p e s o

n % n % n % n % n %

1 1 - 1 3 4 2 6 2 , 7 1 0 1 4 , 9 1 2 1 7 , 9 3 4 , 5 6 7 1 0 0 , 0

1 4 - 1 7 1 8 7 2 , 0 0 – 5 2 0 , 0 2 8 , 0 2 5 1 0 0 , 0

To t a l 6 0 6 5 , 2 1 0 1 0 , 9 1 7 1 8 , 5 5 5 , 4 9 2 1 0 0 , 0

(6)

Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro , 17(4):941-947, jul-ag o , 2001

c h i e r i et a l., 1998), em p aíses d esen vo lvid os e em outros p aíses em d esen volvim en to (An ta et a l., 1996; Br u gm an et al., 1997; Orte ga et a l., 1995), dem on stran do qu e o sobrep eso em ad olesce n tes é u m p rob lem a crescen te e p r e o c u -p a n t e, h aven do a n ecessidade de estud o em n í-vel n acion al, n este gr u p o etári o, p ara ve ri f i c a r a d im en são d o p roblem a e cr iar estratégia s d e p re ven ção e con tro l e.

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Referências

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