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O conhecimento de puérperas sobre o cuidado com o recém-nascido: avaliação da influência da internação em uma maternidade de um hospital-escola.

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Academic year: 2017

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o C O N H E C I ME NTO D E P U É R P E RAS S O B R E O C U I DADO COM O R E C É M- NASC I DO : AVA L IAÇÃO DA I N F L U Ê N C I A DA I NT E R NAÇÃO

EM U MA MAT E R N I DADE DE UM H OS P I TAL-ESCOLA

Canen Gracinda Silvan Scochi ** Regina Aparecida Gacia de Lima *** Luciane Brondi Delácio ****

Glenda Renata de Morais *****

R E S U MO - E ste est u d o d es c r i t i vo-ex p l o rató r i o i nvest i g a a s ex pectat ivas das p u é r pe ras e o co n h eci me nto que têm so b re cu i d a dos com recém- nasci­ d o , a va l i a n d o a i nf l u ê nc i a d a h o s p ita l i z a ç ã o n a a q u i s i ç ã o dessa s i nfo r­ mações. Através de e n t revistas com 92 p u é r p e ra s da mate r n i da d e de u m h o s p i ta l -esco l a , e m d o i s mo me ntos ( i nten ação e a l ta ) , ve r i f i co u -se q u e coto u mb i l i ca l , cu i da dos g e ra is , a l i mentação e h i g i e n e co rpo ra l constitu em-se em ass u n tos d e ma i o r i nte resse d esta c l i e nte l a . A hosp ita l i zação cont r i bu i u na a q u is i ç ã o d e i nfo rmação s o b r e aspectos téc n i cos d o c u i d a d o ( c u rativo u mbi­ l i ca l , b a n h o , e r u ctação e posição n o l e i to a pós a ma me ntaçã o ) . As a uto ras discutem sobre o pa p e l e d u ca t i v o da e nferma g e m n o ate n d i me nto d a s ne­ cess i d a d es da c l i e ntel a .

ABSTRACT T h is d esc ri pti ve-ex p l o rato ry study i nvest i g ates t h e ex pectatio n s of t h e pa rtu r i e nts a n d t h e k nowl e d g e that they h a ve ove r n ewbo r n ca re, eva l u at i n g t h e i nf l u e n ce of t h e h o s p i ta l i z a t i o n i n t h e acq u i s i tio n of t h ese i nfo rmat i o n s . T h ro u g h t h e i nte rvi ews w i t h 92

pa rtu r i e nts from t h e ma t e r n ity of a h o s p i ta l scho l l , i n two sta g es ( inte r n me n t a n d d i sc h a r g e ) i t has been ve r i f i ed t h a t u mb i l i ca l butt, g e n e r a l ca re, food a n d corpo r a l hyg i e n e constitute s u bj ects of most i nte rest of t h i s c l ie nte l e. T h e h o s p i ta l i z a t i o n h a s co n t r i buted fo r t h e acq u i s i t i o n of i nfo rma­ t i o n s a bo u t tec h n i ca l aspects of the ca re ( u mb i l i ca l d ressi n g , bat h , e r ucta­ t i o n a n d positi o n of the b a by on the c r a d l e afte r b reast-feed i n g ) . T h e a u ­ t h o rs d i scuss a bo u t t h e e d u cat i o n a l ro l e of t h e n u rs i n g i n atten d i n g t h e ne­ cessities of the c l i e nte l e .

1 I NT R O D UÇÃO

o gupo matemo-infantil tem sido objeto constante de estudos e recebido atenção ese­ cial dos organismos intenacionais (OMS, OPAS , UNICEF) e nacionais (Ministério da Saúde, Previdência Social e Secetarias Esta­ duais), que têm mantido programas nesta áea.

No Brasil, a preocupação com l grupo de­ ve-se ao fato de o mesmo representar ceca de

70% da população total do país e dado sua im­ potância do ponto de vista social, econômico e biol6gico, levando conseqüentemente o Mi­ nistério da Saúde a destacá-lo em 1 975 como "pioritário" para efeito de ações integradas e de saúde e inteesse coletivo 1 •

Acesça-se ainda que a gande demanda pa­ ra os serviços de assistência é representada pelo uo matemo-infantil, que está sujeito a inú­ meros riscos ligados ao desenvolvimento

econômico, social e cultural, ao auento demo­ gráico e a escassez de serviços adequados de assistência social e saúde.

Enetanto, apesr de todo o sentido de prioridade dedicada teoicamente a ese grupo, veica-se que, de maneira geral, as condições de saúde da população brasileira são extema­ mente deicientes, e no caso da· saúde da crin­ ça são elevados os coeicientes de orbi-morta­ lidade infantil, onde a maioria das causas de 6bitos ocorridos em crianças enoes de 1 ano seriam preveníveis por imunização, diagn6stico e ratamento pecoce, saneaento ambiental e tratamento peventivo·.

Desinformação, fome, flta de assistência médica e deiciência nuricional são fatores que muito inluencim negativaente ns condições de saúde das criançs·.

* Prêmio Wanda de Aguiar Horta -22 lugar -432 Congresso Brasileiro de Enfermagem - Curitiba-PR - 1 99 1 . ** Professor Assistente da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP

* * * Professor Assistente da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP **** Enfermeira do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto - SP

* * * * * Enfermeira do Hospital São Francisco de Ribeirão Preto - SP

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Tal siuação advém de uma política nacio­ nal de saúde ineicaz, acreditando-se poém que as ações preventivas associadas à priorização orçmentia do Ministério da Saúde, em como da Educação, seriam algumas das fomas pra resolver a questão.

A enfemagem, como parte do trabalho co­ letivo de assistência à saúde dessa população, tem sido responsável pela execução de prora­ mas de educação em saúde. Neste sentido, acedita-se que o enfermeiro devidamente pre­ pardo e atualizado, como profissional, desem­ penha papel especico.

Tal posicionamento é refoçado por DU GAS', ao ínr que, há algum tempo, o en­ femeiro, como membro da equie de saúde, vem desenvolvendo atividades educativas com pael de destaque onde, através de uma relação de ajuda, procura satisfazer a necessidade de aprendizagem do ser humano. Destaca ainda o autor, que o processo de aprendizagem é mais eficaz quando responde a uma necessidade sen­ tida pelo indivíduo.

Os programas de saúde desenvolvidos or enfermeiros devem ser ealizados através de ações educativas organizadas e sistematizadas, visando o estmulo ao auto-cuidado do cliente adquirindo caráter contínuo à demanda da co­ munidade 1 2 .

Quanto à clientela e orientações a serem administradas, as ações peventivas assumem imporância crescente ao dirigirem-se pra o grupo familiar, com ênfase esecial em gestan­

tes que devem eceber ensinamentos sobre pre­ venção de fatoes de risco, a m de propicir ambiente adequado ao recém-nascido 1 1 .

A preocupação do enfemeiro em identiicr inicialmente o que a mãe deseja aprender cons­ titui a base fundamental pra a interação mãe­ criança-enfereiro, e o primeiro passo pra a satisfação das necessidades de apendizagem das mães7•

Pensando-se na sistematização e continui­ dade das ações de saúde destinadas ao gupo matemo-infantil, acedita-se que, os programas educativos devem ser elaborados para puérperas a nível de unidade de intenação, com posterior prosseguimento destas ações ao biômio mãe-i­ lho nos ambulatórios ou unidades básicas.

Aravés da vivência, enquanto alunos e do­ centes da disciplina de Enfemagem Pediátrica, percebeu-se que na instituição de saúde onde as atividades páticas são desenvolvidas, as orien­ tações ministradas às puéperas eram rotiniza­ das e padronizadas.

Pelas arumentações anterioes questiona­ se se o progrma educativo utilizado pelo servi­ ço atenderia ou não as necessidades das puérpe­ ras sobre os cuidados com o recém-nascido.

Este questionamento motivou a relização do presente estudo que tem como objetivos.

- investigr as expectativas das puéperas e as infomaçes que êm, sobe os cuidados com o ecém-nascido, ao serem atendidos em uma mateidade;

- veriicr a qualidade dessas infomações vebaliadas elas puéreras;

- avaliar a inluência da hospitalização na aquisição de nformações sobe os cuidados com o recém-nascido.

2 M E T O D O L O G I A

2. 1 . LOCAL - Clínica Obstétrica da Uni­

dade de Emergência do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo.

2.2 POPULAÇÃO - uéeras que de­

ram a luz a ecém-nascido a termo, sadios e com peso igual ou superior a 250g, no ano de

1990.

2.3 AMOSTRAGEM - Os dados foram

coletados em oito semanas no período de julho a outubro de 1990, sendo 2 semanas em cada um daqueles meses. Foram incluídas na amosra aquelas que tiveram cianças nomais, nascidas a termo com peso maior que 250g e que rece­ beram alta juntamente com o neonato. Desta foma a amostra constituiu-se de 92 puéperas.

2.4 COLETA DE DAOS - Os dados

foam coletados aravés de enevistas orienta­ ds por formuláio estuturado, o qual foi sub­ meido ao teste piloto. O formulrio foi dividido em tês pes: a primeira, contendo dados de idenicação; a segunda, abordando as expecta­ tivas da puépera frente as orientações; e -a ter­ ceira enfocando s infomações contidas em seu repetório sobe os cuidados com o recém-nas­ cido.

Esse instumento foi aplicado em dois mo­ mentos, a saber: por ocasião da intenação ou anes do parto . (pé-teste) e ao receberem alta hospitalar (pós-teste).

2.5 ANÁLISE DOS DADOS - As res­

postas das puérperas foram analisadas qualitati­ vmente e classiicadas em Adequada e Inade­ quada, nos dois momentos deinidos anterior­ mente. Para esta classiicação considerou-se o conteúdo das informações verbalizadas, de mo­ do a se categoizar em Adequada quando a es­ posta e pelo menos 50% das justiicativas eram coretas.

Na avaliação da inluência da hospitali­ zação na aquisição de conhecientos adequa­ dos, estimou-se as proporções de respostas que se tomram adequadas (p) por ocasião da alta hospitalar e calculou-se os especlvos limies inferiores (:).

Para tal cada pergunta do questionio foi considerada uma viável aleatóia com disi­ buição binomil (com resposta Adequada e Ina­ dequada). Estabeleceu-se o nível de

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cia a =0,05 e detenou-se o limite inferior de coniança

(:)

para a proporção opulacional p de esostas adequadas aavés da relação:

n

� ( � )

Pli ( 1 - PI) n-i = 0,05 i=x+ l

onde

x é o número de respostas que passaram a ser adequadas ap6s o período de hospitalização n é o número de respostas inadequadas por oca­

sião da intenação hospitalar

3 R E S U LTADOS e D i S C USSÃO

A idade das mães entrevistadas variou de 14 a 35 anos, sendo que a maioria (63 ,0%) si­ tuava-se enre 14 a 25 anos. Veriicou-se que a amosragem constituiu-se de puérperas relati­ vamente jovens onde a moda foi ente 14 e 19 anos (34,8%).

Quanto a escolaridade, a maioria (76, 1 %) tinha primero grau incompleto, predominando aquelas que cursaram da 1 � a 4� séries (46,7%). Apenas 2,2% das mães entevistadas ossuiam nível universiio completo ou incompleto.

A cupação de cerca de 50,0% das puérpe­ ras era do lar, 3 1 ,5% empregadas domésticas ou faxineiras e as demais tiham ocupações diver­ siicadas como seceária, coerciante, vende­ dora e outras.

Com relação ao estado civil, considerou-se a atual situação mrital das mães enrevistadas. Desta foma, inclui-se também no gupo de amasiada, aquelas legalmente casadas, porém vivendo com ouro parceiro. Observou-se que o mais feqüente eram mães leglmente casads (44,6%), seguidas das solteiras (33,9%) e ama­ siadas (28,3%).

O tipo de pto enconrado em maior eqüência foi o normal (60,9%) , aparecendo em menor proporção a cesia (28,2%) e o f6r­ ceps ( 10,9%). O número de ilhos vriou de 1 a

10, tendo a maioria (80,4%) das puéreras até ês llhos, das quais 42,4% eram primíparas, portanto, a moda foi um ilho.

Quanto ao pré-natal, veriicou-se que 20,6% das mães não o izeram nesta gravidez; 52,2% rZeram-no de forma satisfat6ria - ini­ ciando no 1 2 trimese de gestação, compe­ cendo em pelo menos cinco consultas; e 27,2% realzaram-no de maneira insatisfat6ia - compa­ ecendo em núero insuiciente de consultas (menos de cinco), com inio tadio (após o 12 ese).

Das 73 puépeas que ieram o pé-natl, 89% relatrm que não receberam orientação

38 R. Bras. Efen., Brsia, 45 ( 1): 36-43, jnJmr. 1 992

sobe os cuidados com o recém-nascido e

1 1 % responderam aimativamente.

SCOCHP ' em estudo realizado na mesma instituição, enconrou dados semelhantes quanto ao pé-natal, sendo que 19,7% das mães ente­ vistadas não recebeam estas orientações. Com­ parando estes dois estudos verifica-se que os asectos educativos dos seviços de assistência pé-natal esão sendo pouco contemplados, es­ pecialmente o preparo sobre os cuidados com o nonato.

Da análise das execativs das mães acerca das infomaçes que gosiam de eceber sobe esta temática enconrou-se que 32 (34,8%) de­ las verbalizaram or casião da intenação que nada gostariam de saber e, 7 (7,6%) não sabiam que orientações desejariam eceer. A pimei­ ra resposta foi eitida em sua maioia por multípras e alguas pimípas que relatavm ter expeiência anteior com cinças, através de trabalho remunerado ou não. As outras 53 (57,6%) puépeas emitiram uma ou mais res­ ostas, toaliando 85 infomações, sendo as mais freqüentes: cuidados com o coto umbilical, cuidados gerais, alimenação e higiene coporal do recém-nscido.

LINDHOU através de enrevisas com um ruo de mães de um cenro de saúde da capial de São Paulo, ao investigar os conhecimentos desejados sobre os cuidados do lactente no pri­ meiro no de vida, enconrou dados proporcio­ nais aos nossos quanto a alimenação , higiene coporal e sono. As divergências enre as ex­ pectativas destes dois upos de mães, possi­ velmente devem-se às diferentes feixas etárias que se restringiram os estudos. Desa foma, en­ tende-se o fato de ter-se enconrado um percen­ ual maior de infomações desejadas elas puér­ petas sobre cuidados com o coto umbilical, temática esta esecíica do eríodo neonatal e que gera pecupação e ansiedade, pincipal­ mente em primípras, conrnando assim as o­ sevações realizadas através da prática profis­ sional dos autores do pesente estudo.

Ao investigr se as orientações recebidas, durane o período de intenação, atenderam s expectativas das puérperas entrevistadas, veii­ cou-se que 64 (69,6%) responderam aimati­ vamente, 16 (17,4%) negativamente e 1 2 ( l 3%) relataram que forám atendidas parcial­ mente. As prieiras constituim-se em sua maioria de primípaas, o que pode ser entendido pois sabe-se que no serviço em estudo, aibui­ se atenção espcial no reinaento desa clien­ tela. As últimas justiicarm que receberam en­ sinamentos em quantidade insuiciente, alguns já eram de seu conhecimento, e ouros não su­ priram as suas necessidades.

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os cuidados com o neonato , destas algumas dis­ serm que já sabiam de tudo. Destaca-se que es­ te grupo de puérperas , em como o anterior, erm em sua totalidade , mult(pras, evidenc ian­ do o critério adotado na instituição em estudo de priorizr ações educativas voltadas paa primíparas .

Quanto às infomações vebalizadas pelas

puéeras sobre cuidados com o recém-nascido, através da Tabela 1 veriica-se uma maior feqüência de respostas adequadas , por casião da intenação (pré-teste), nas questões relativas ao choro , eructação , formas de demonstrar cri­ nho e afeto e impotância de conversr com o beê .

Tabela 1 -Puérperas que resonderam adequadamente a s questões investigadas por ocasião d a in­ tenação (pré-teste) e ao receberem alta hospitalar (p6s-teste) e proorções estimadas (p) de mu­ danças positivas e seus respectivos limites inferioes (PI)'

Questões Pré-teste P6s-teste n n x ( " ") P P I

n! % n!

1

(melhor leite) 50 54, 4 63 68, 5 42 1 3 0,31 0, 21

2

(hidratação) 1 6 1 7, 4 2 7 29,4 76 1 1 0, 1 4 0,09

3

(horário das mamadas) 50 54,4 57 62, 0 42 07 0, 1 7 0, 1 0 4

(eructação) 77 83, 7 88 95, 7 1 5 1 1 0, 73 0, 56

5

(posição no leito) 62 67, 4 82 89, 1 30 20 - 0,67 0,54

6 ---

-(curativo umbilical) 52 56, 5 90 97,8 40 38 0,95 0, 89

7

( 1 ! banho d. bacia) 39 42, 4 79 85, 9 53 40 0, 75 0,66

8

---(banho antes da queda do coto) 49 53, 3 85 92,4 43 36 0, 84 0,74

9

(prevenção de assaduras) 59 64, 1 67 72, 8 33 08 - 0,24 0, 1 5

1 0

(banho de sol) 36 39, 1 3.7 40,2 56 01 0,02

-1 -1

(impoância do sono) 1 2 1 3, 0 1 2 1 3, 0 80 O O

-1 2

(duração do sono) 02 2, 2 02 2,2 90 O O

-1 3

(cuidado cm o choro) _ _ 86 _ _

3, 5 86 93, 5 06 O O

-1 4

(causas d o choro) - 89 96,7 90 _ _ ---�� 03 01 + +

1 5

---(impoânci� de conversar) 67 72, 8 70 76, 1 25 03 0, 1 2 0,06

1 6

(fomas d e demonstrar carinho e afeto) 76 82, 6 76 82,6 1 6 O O

(*) n é o número de respostas inadequadas por ocasião da intenação

(**) x é o número de espostas que passaram a ser adequadas após o peíodo de hospitalização. (+) clculo não efetuado devido ao reduzido tamanho de n.

Sendo assm, observa-se que , de manera geral os asectos emocionais investigados são do cohecimento das mães entevistadas. Esta ocorrência poderia ser entendida pois, confore relata LUZ·, as pacientes trazem em sua baga­ gem de conhecimento experiências familiares, onde apendem espontaneamente que a criança tem necessidades de afeto.

Comparando os dados obtidos por ocasião da ntenação com aqueles da alta hospitalar, obseva-se que s mudnças positivas , ou seja, esposas que erm inadequadas e passm a ser adequadas após a hospitalização, ocoeram em muor feqüência nas questes que abordam

sobre aspectos técnicos da assistência ao neona­ to. Assim, a hospitalização conribuiu na aqui­ sição de conhecimento adequados esecialmen­ te sobre curativo umbilical , banho do neonato , euctação -e posição no leito' ap6s a amamen­ tação.

Nas questões referentes ao sono, banho de sol , hidraação, horário das mamadas e pre­ venção de assaduras veriica-se que número significativo de mães apresentarm conhecimen­ tos inadequados tanto na intenação (pré-teste) como por ocasião da alta hospitalar (pós-teste). Desta forma, evidencia-se que estes aspectos ou não são contemplados nas orientações

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das durante a hospitalização, ou são· ensinados de foma insuiciente para propiciar aprendiza­ do por parte das puéreras.

Quanto ao conteúdo das infomações verba­ lizadas, procurar-se-á analisar cada questão in­ dividualmente.

Frente a pergunta "qual o melhor aliento para seu ebê", embora a grande maioria das mães tivessem espondido que é o leite mateno, 68,5% delas, a6s a alta hospitalar, verbaliza­ rm justiicativas coetas, sendo as mais freqüentes: tem tudo o que o beê pecisa, tem vitminas, evita denças, dá mais saúde, é mais forte, sustenta e é mais puro. Estes conteúdos sobe os beneícios do leite mateno asseme­ lham-se àqueles encontrados por SCOCHI' 4

N O V AES' o Em termos percentuais, os dados obtidos neste estudo divergem daqueles verii­ cados por SCOCHI14 KOCK5 NOVAES'o de­ vido as abordagens metodol6gicas utilizadas.

É oportuno destacar que a vntagem do

aleitamento mateno. consiui-se em tema freqüentemente abordado por programas e cm­ panhas nacionais e locais, veiculadas por diver­ sos meios de comunicação, inclusive na insti­ tuição em estudo. Neste sentido, questiona-se se as formas de trnsmitir estas informações· têm sido adequadas de modo a ermitir que a clien­ tela incopoe em seu repert6rio um conheci­ mento coreto ou mesmo modiique a sua práti-ca.

Especiicamente às ações educativas desen­ volvidas na presente instituição, os dados mos­ tram que elas pouco em modiicado o comor­ tamento verbal das puérperas uma vez que a proporção estimada (p) para esta questão, foi de somente 0,31. Desta forma, das 42 mães enre­ vistadas que tinham, por ocasião da intenação, conhecimento inadequado sobre o melhor leite pra o neonato, soente 13 delas apresentavam mudança positiva, passando a responder a questão de maneira adequada por ocasião da al­ ta.

Quanto à hidratação, a maioia das puépe­ ras possuía pouco conhecimento adequado tanto por ocasião da intenação (17,4%) como na alta

(29,4%). As esostas mais freqüentemene

verbalizadas foram: não é necessário oferecer água ou chá nos intervalos das madas porque

o leite mateno é suiciente e oferecer líquidos nos intervalos para evitar a desidratação.

Daquelas que responderam de foma inade­ quada, as infomações verbalizadas mais freqüentemente foram: oferecer o chá com açú-· car porque é bom para c61ica e dor de barriga, pra acostumar a criança a tomr outras coisas e para acalmá-la.

Os dados enconrados sobre hidratação evi­ denciaram que durante o eríodo de hospitali­ zação as ações educativas desenvolvidas na ins­ tituição não foram suicientes para propicir

40 R. Bras. Enfen., BrasOia, 45 (1): 36-43, janJmar. 1992

mudanças posltIvas signiicantes nas puérperas (p = 0,14 e PI = 0,09). Tais lchados divergem

daqueles encontrados por CORRE A et alii2 que na clientela investigada encontou um dos mai­ res índices de aprendizado na questão eferente a hidratação durane a ammentação, eviden­ ciando a eicácia do programa de orientação.

Em relação ao horrio das mamadas 54,4% das puéreras entevistadas na intenação e 62% na alta hospitalr, optaram pelo esquema lexível, mencionando ofeecer o seio sempre que o eê estivesse com fome, a qual era per­ cebida pelo choo. Daquelas que responderam o esquema rígido, a maioria não sabia argumentar ou justiicava ela exeriência com outros i­ lhos.

Grande parte das puérpers demonsm ter conheciento adequado desde a intenação sobre eructação (83,7%) e posição no leito ap6s

a amaentação (67,4%). As demais adquiriram

estes conhecmentos em proporções signiicati­ vas (p = 0,73 e 0,67) durante a hospitalização,. denotando que as ações educaivas minisradas propiciou aprendizado. As informações mais feqüentes verbalizadas por estas mães aborda­ ram sobre a necessidade do bebê arrotr,

apoiando-o em é no ombo e dando algumas

"palmadinhas nas costas", em coo colcá-lo na posição de "buços" e/ou lateral ap6s a ma­ mada, para elinr o "ar da barriga", prevenir vômitos e evitar que ele se "engasgue ou afo­ gue". O conteúdo destas inforações. asseme­

lham-se àquelas encontradas or SCCHI' 4,

KOCK5.

O curativo umbilical do recém-nascido foi uma das temáticas onde se enconou maior proporção de mudanças posiivas (0,95%) nas espostas vebalizadas, embora 56,5% das mães já tivessem desde o início um conhcimento adequado. É opotuno destacr que estas mu­ dançs foram mais signiicativas nas primíparas, o que se confna com os dados apresentados posteriorene. Evidencia-se portanto, que os ensinamentos ministrados nesta matenidade são eicazes para modiicr positivamente as respos­ tas elatadas pelas puérperas. A solução mais feqüentemente mencionada pra ser utilizada no curativo é o lcool, fato este ceditado a ro­ tina implantada neste berçário desde 1984.

CORRÊA et alii2 tmbém encontrram em sua clientela maior aprendizado nos aspectos e­ lacionados ao curativo umbilical, dene outros. Atribuiu o baixo índice de conhecimento no pé-teste e mudanças recentes do poduto utili­ zado, obtendo resultados satisfat6rios no· p6s­ teste ap6s as orientações.

(6)

este comomento de risco pra o neonato.

É

-mpotante desacr que embora o peíodo de intenação seja eduzido para modiicr práticas inadequads, tais casos devem ser detcados em n(vel de uidade de intenação, meecendo atenção esecial dos proissionais da área da saúde, necessitando inclusive de acompanha­ mento domicilir.

Analisando os dados sobe higiene corporal (questões 7 e 8), veriica-se que aproxmada­ mente etade das entrevistadas apesentaram conheciento adequado desde a inenação, s­ be o 12 banho de bacia e técnica do banho an­ tes da queda do coto; proporção signicativa

(p

= 0,75 e PI = 0,6;

P

= 0,84 e PI = 0,74) ad­ quiram estas infomações durante a hospitali­ zação.

Quanto a pevenção de assaduras, a maioria tinha conhecimento adequado tanto no pré (4, 1 %) quanto no pós-teste (72,8%). Entrean­ to, observou-se que a poporção de mães que apesentaram mudnça positiva foi pequena

(p

= 0,24 e PI = 0, 1 5). As respostas citadas mais feqüentemente foam: trcar o nenê sempre que unar ou evacur e colocá-lo ao sol.

Ao investigar-se sobre a necessidade do banho de sol para o bebê, veriicou-se que 39, 1 % apesentavam conhecimento adequado or ocasião da intenação (pé-teste); proporção praticamente insigniicante

(p

= 0,02) passaram a esponder adequadamente por ocasião do p6s-teste.

Quanto a importância e duração do sono os dados encontados evidenciam que, durante a ntenação, as orientações não foam assimila­ das ou suicientes para que houvesse mudançs positivas nas respostas das puéperas

(p

= O). Todas as mães acharam importante o sono pa o beê, mas a maioria foneceu justiicativas in­ coetas. As mais ciadas foram: para o ebê i­ car calmo, é bom para o bebê, para a criança engordar e sustenta.

Em relação à duração do sono, verificou-se que elevado (ndice de mães (97 ,8%) inham co­ nhecimento inadequado (não sabiam ou respon­ deram de foma erada) sobre o número de ho­ ras diárias de sono necessárias para o bebê, tan­ to no pré como no pós-teste. Estes dados asse­ melham-se aos encontrados por LUZ· , que ambém veriicou alta incidência (94,62%) de puéeras desinfomadas.

Destaca-se a importância deste tipo de orientação às puéeras, principalmente para as p(paas, que muitas vezes odem interpetar como anomal a longa duração do sono, não pemitindo o repouso do recém-nascido, dei­ xando que familiaes, visitantes ou mesmo ela pópria interompa o sono.

Quando perguntou-se às mães o que faem se o bebê estiver chorando, 93,5% foneceram esostas adequadas nos dois moentos da

en-tevista (pé e ós-teste), sendo as mais feqüentes: oferecer o seio a fim de veriicar se a ciança está com foe, investigar presença de dor, egar no colo e verificr se urinou ou eva­ cuou para rcar as fralds.

Sobe as causs do choro do recém-nascido, verificou-se que 96,7% as mães, tnto na in­ tenação como por ocasião da alta, apresena­ vam conhcimento adequado, sendo que as cau­ ss apontadas mais feqüentemente foram: do­ es, principalmente de ouvido ou cólica; pe­ sença de eliminação como urina e/ou fezes. Sa­ lienta-se a imorância da puérera conhecer o signiicado do choro da criança, pincipalmente do ecém-nascido, ois este consitui-se no seu pincipal meio de comunicação.

Com elação a questão impotância de con­ versar com o neonato, a maioria das mães tanto

na inenação (72,8%) como na alta (76, 1 %)

demonstrarm ter conhecimento adequado. As justiicativas mais freqüentes estavam relacio­ nadas ao esaelecimento da ineração mãe-i­ lho, ao desenvolvimento infanil e a seurança emocional da criança.

MALDONADO et alii9 rcomendam que se

deve falar e cantar pra o eê , denre ouros

procedientos, pois mesmo não entendendo o signiicado das palavras, ele aprende o tom de

voz. Para S A V AST ANO" falar com cainho à

criança é uma forma de transiir amor e segu­ rança.

Ao investigar-se o conhecimento sobre as·

foas de demonstrr crinho e afeto, 82,6%

puéreras responderam adequadamente tanto na 1� (pé-teste) como na 2� entevisa (pós-teste), sendo que as justiicativas mais freqüentes fo­ ram: acariciar, conversr, amamentar, bincar, pegar no colo, cuidr dele.

Na tenativa de analisar o comortmento dos dados compaando pim{paras e multíparas, que eram em número de 39 e 53 respectivmen­ te, evidencia-se que ocoreram divergências em alguns aspectos. Genericamente, constatou-se que as multrparas apesenavam quantidade maior de infonações adequadas or ocasião da intenação, do que as prim{paras.

Quanto as proporções estimadas

(p)

para as p(paras e mult(paas, veriicou-se que , nas questões pss(veis de comparação, as primeiras apesentam maior proporção de. mudanças posi­ tivas , especialene nos asctos técnicos do cuidado com o neonato, conforme enconrado anerioente (Taela 1), evidenciando-se que esta temática constitui-se na essência das orien­ tações ministradas na instituição em. estudo. Tais achados coroboam com o critério adoado na cluica de priorizar ações educativas paa p(paras, confome foi ciado anteriomente. Enetanto , l citéio é passível de questiona­ mento pois SCOCHI1 4 encontou dados diver­ gentes (nesta mesma instituição), utilizando

(7)

uma metodologia difeente desta, recomendando assim, que os ensinamentos s mães sobre seus cuidados e dos filhos devam ser diecionados à toda clientela, independente da pridade; tempo de amamentação e da vivência cuidando de ou­ tas crianças.

Quanto a fonte dos ensinamentos recebidos pelas mães, nas questões em que tal achado foi investigado, veriicou-se que 4 1 ,9% eram de pessoas da área da saúde e 58, 1 % vinham de outras fontes , a saber: a própia vivência ou ex­ periência da puépera, que mencionava não ter obtido infomação ; pessoas não ligadas a área de saúde , principalmente a mãe da puépera; e em último lugar, em proporção bastante reduzi­ da, referiram os meios de comunicação como revisas e televisão.

Autores como SCOCHI 1 4 , KOCK5 ' ambém

encontraram no pessoal da área de saúde a prin­ cipal fonte de infomação, o que reforça a ne­ cessidade de preparo adequado e atualizado destes proissionais pra melhor fundamentar sua prática.

Os dados tmbém demonstrrm que as pessoas não ligadas à área da saúde consti­ tuem-se em signiicativa fonte de infomação para as puéperas, sendo mencionadas em se­ gundo lugar em quase todas as - questões levan­ tadas. Desta forma, a enfermagem por respon­ sabilizar-se pelo grande contingente das ações educativas na assistência à saúde do grupo ma­ temo-infantil, deve esar atenta sobe a inluên­ cia dos familiaes, especialmente das mães, na transmissão de ensinamentos e "conselhos".

Embora os meios de comunicação não se constituiram em fontes significativas de infor­ mação nestes aspectos investigados, acredita-se na necessidade de melhor aproveitá-lo visto a grnde penetração da mídia na maioria das clas­ ses sociais.

Quanto ao desejo de amamentar seu recém-nascido , todas as enrevistadas responde­ rm airmativamente no pré e pós-este, possi­ velmente devido a ênfase dada na instituição e a inluência das campanhas de saúde pública no país, que conforme relatam CORREA 'et alü2

tem se preocupado em incentivar o aleitamento matemo de maneira mais intensiva, através dos meios de comunicação.

Dentre as váias justiicativas emitidas pelas puérperas , as mais equentes foram que o leite matemo é o melhor, deixa a criança mais forte e saudável e faz bem para o bebê. Estas air­ mações assemelham-se, quanto ao conteúdo àquelas identiicadas por SCOCHI1 4, KOCK5, NOV AES ' °

4 C O N C l U SÃO

Embora não se tenha conolado a foma com que as ações educativas foam ministradas,

42 R .-Bras. Enfem., Brasia, 45 ( 1): 36-43, jnJmr. 1 992

genericamente pode-se veicr que este seg­ mento populacional, caracterizado por insução incompleta, poissões desqualiicadas e faxa eria elativamente jovem, adquiriu conhci­ mentos adequados durante o peíodo de inter­ nação sobe alguns asectos técnicos do cuida­ do com o recém-nascido.

Supõe-se que os temas mais assimilados devem-se ao fato de irem de enconto as expec­ tativas das puérperas, bem como devido a êfa­ se dos ensinamentos minisrados nestes aspectos pela enfemagem desta instituição hospitalar.

Entetanto, questiona-se se o curativo umbi­ lical , banho, eructação e posição no leito após a mamada constituem-se nos únicos cuidados a seem ensinados às mães para o atendimento das necessidades básicas do recém-nascido. Acredita-se que a alimentação , sono e repouso, choo , relação mãe-ilho e necessidades afetivas da criança, também são temas essenciais que deveriam ser do conheciento tanto dos pois­ sionais e ocupacionais que atuam nesta ea, como da própria mãe objetivando a integralida­ de da assistência.

Dentro deste pessuposto, os dados encon­ trados evidenciaram que estes últimos aspectos ou não foram ministrados durante a permanên­ cia do binômio na matenidade, ou foram ensi­ nados de foma insuiciene para propiciar apendizado. Questionam-se assim, a metodolo­ gia utilizada neste processo de ensino-aprendi­ zagem e ainda o motivo pelo qual estas infor­ mações não são também priorizadas tanto pela equipe de enfermagem como pelas mães.

Embora tenha-se conheciento do cuto período de intenação deste segmento popula­ cional e da necessidade de racionalizar as ações do seviço de enfermagem, permanece os ques­ tionamentos sobre as - pioridades estaelecidas nesta instituição quanto aos conteúdos a seem ensinados e clientela (primíparas) .

Percebe-se que a s ações educativas minis­ tradas pela enfemagem neste berçário e aloja­ mento conjunto estão mais voltadas pra as ati­ vidades manuais do cuidado à ciança, o que leva a se inquirir se as mesmas não esnam sendo ensinadas com vistas a minimizr o

traba-lho dos ocupacionais. .

(8)

neces-sidade a utilização de tecnologias educacionais aequadas bem como de uma sisematização e integação dos serviços de assistência em nível

de unidade de intenação e ede bsica utilizn­ do-se da referência e contra refeência.

R E F E R Ê N C I AS B I B L I O G RÁ F I CAS

BRASIL - Ministério da Sadde. rema 2: Prograa de

Saúde-Matemo nfantil. In: - Conferência Nacional de

Sadde, 5 , BrsOia, 1 975.

2 CORRÊA, C.N. alii - Avaação do progra de oien­

tação de enfemagem s puépers do Hospital Uni­

versito de Santa Mara. rrabalho apresenado no

4 1 � Congresso Brasileiro de Enfenagem, 2 a 7 de se­

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3 DRAIBE, S.M. alii (Cord.) - 1986. Bral, 1985: Re­

atóio sobre a situação socal o pas -Ndcleo de Es­

tudos em Polficas Pdblicas - Instituto de Economia da UNICAMP, Campins, voI. I , 1 986.

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8 LUZ, A.M.H. Avaaçio de Conhecmentos sobre o cuia ·

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9 MALDONADO, M. f. alii. Nós estos grávdos. Rio Janeiro: Blch, 1 979.

10 NOVAES , D. f.P. Conhecmento das ães sobr' algus

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1 1 ROCHA, D.N. a -A Enfenlagem e a criança. -ev. Bras.

Enf. Brsnia, 32 (3): 245-250, 1 979.

12 SAN ros , B.R. dos, MENDES , E.E.N. Progrma de s­

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1 3 SA V AS r ANO, H. alii. Seu ilho de O a J 2. São Paulo;

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1 4 SCOCHI, C.G. S . - Higiene almentar do recém-nascdo _ Estudo das foações verbaliadas peas puérperas.

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fenagem de R ibeirão Preto a Uni versidade de S ão

Paulo.

Imagem

Tabela  1  - Puérperas  que  resonderam  adequadamente  a s  questões  investigadas  por ocasião d a  in­

Referências

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