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Acta Cirurgica Brasileira
Online version ISSN 16782674
Acta Cir. Bras. vol.15 n.1 São Paulo Jan./Mar. 2000
http://dx.doi.org/10.1590/S010286502000000100010
AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA LIGADURA DA BASE
DO
APPENDIX VERMIFORMIS
DO COELHO
1
Félix Carlos Ocáriz Bazzano2 Virgínio Candido Tosta de Souza3 José Carlos Corrêa4 Antônio Mauro Vieira5 Eduardo Chibeni Fernandes Ramos6 Luis Roberto Nascimento6 Neil Ferreira Novo7 Yara Juliano7 Bazzano FCO, Souza VCT, Corrêa JC, Vieira AM, Ramos ECF, Nascimento LR, Novo NF, Juliano Y. Avaliação dos efeitos da ligadura da base do appendix vermiformis do coelho. Acta Cir Bras (serial online) 2000 Jan Mar;15(1). Available from: URL: http://www.scielo.br/acb.
Observouse após realizada a ligadura a manutenção da pulsação arterial dos vasos do appendix vermiformis. Neste momento foi feita a medida do diâmetro externo do appendix vermiformis, tendo sido padronizado a sua ponta o local para leitura do seu calibre, com paquímetro. Esta avaliação foi feita em todos os animais dos dois grupos. O cecum e appendix vermiformis foram recolocados na cavum abdominis e a parede fechada em dois planos de sutura contínua com fio de nylon 40; peritoneumlinea alba e integumentum, respectivamente. Os animais foram mantidos até a total recuperação anestésica sob observação e após retomar sua posição habitual foram reconduzidos ao local de origem, nas gaiolas correspondentes.
Realizouse no grupo 2sham (24S h, 48S h e 72S h) o procedimento de abertura igual ao descrito acima sendo feito a manipulação do cecum e appendix vermiformis sem ter sido ocluídos a base do appendix vermiformis e para tal fim utilizouse como grupo sham, avaliados nos mesmos períodos para o grupo descrito anteriormente 24, 48 e 72 horas, respectivamente.
FIGURA 1 Fotografia mostrando appendix vermiformis obstruído com laço de fio de nylon 40, preservando a vascularização( coelho número 14).
Decorrido o tempo de evolução pósoperatório programado para cada subgrupo (24h, 48 h e 72 h) do grupo experimento os animais foram anestesiados e submetidos à eutanásia com injeção endovenosa de 10 mililítro de cloreto de potássio a 10%.
A seguir procedeuse a abertura da cavum abdominis através de incisão ampla, em forma de "U", com pedículo superior e feita a sua exploração sistemática. Neste momento observouse as alterações macroscópicas do appendix vermiformis; iniciouse a avaliação pela observação das aderências de alças ao redor do appendix vermiformis; a seguir observouse as alterações da coloração do appendix vermiformis com a verificação da perda do brilho caracteristico, hiperemia da serosa, presença de exsudato ao redor do órgão e edema da serosa; prosseguiuse com a avaliação da presença de secreção purulenta e ou fecalóide na cavum abdominis, localizada ou difusa; e finalmente a avaliação da perfuração apendicular e a presença de necrose. Novamente verificouse o diâmetro da ponta do appendix vermiformis nos 2 grupos e prosseguiuse a retirada do mesmo com a secção do appendix vermiformis a 1 cm proximal ao local da obstrução.
As peças foram fixadas em solução de formol tamponado a 10% e após inclusão em parafina foram realizados três cortes com 5 micras de espessura, na ponta do apêndice, no terço médio ou local perfurado e próximo à ligadura.
Foram utilizados para avaliação histológica critérios recomendados por RIBBERT e HAMPERL (1956), BOGLIOLO (1976), STUART (1978), ROBBINS (1991) e ROSAI (1996), , reconhecida como apendicite catarral ou superficial, supurativa ou flegmonosa e gangrenada.
Para análise estatística dos resultados aplicouse os seguintes testes:
1 Teste do quiquadrado (SIEGEL, 1975) com a finalidade de comparar as diversas alterações observadas entre os tempos do experimento (24, 48 e 72 horas). Utilizouse o teste exato de Fisher ( SIEGEL, 1975) quando necessário com a mesma finalidade.
2 Teste de Wilcoxon (SIEGEL, 1975) para comparar o diâmetro da ponta do apêndice medidos antes e após o procedimento cirúrgico. Esta análise foi feita para 24, 48 e 72 horas separadamente.
valores do diâmetro da ponta do apêndice nos períodos depois menos antes.
Esta análise comparou os três períodos do estudo.
Em todos os testes fixouse em 0.05 ou 5% ( 0,05) o nível de rejeição da hipótese de nulidade, assinalando se com asterisco os valores significantes.
Todas as observações e procedimentos efetuados em cada animal foram anotados em ficha previamente padronizada .
RESULTADOS
FIGURA 2 Fotografia mostrando área de perfuração com necrose do appendix no subgrupo de 72 h (coelho número 29).
FIGURA 3 Fotomicrografia mostrando apendicite do tipo supurativa obsevado no subgrupo de 24 horas ( coelho número 16)
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