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Giardiose e criptosporidiose em creches no município de Campinas, SP.

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Academic year: 2017

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Revista da So ciedade Brasileira de M edicina Tro pical 2 9 (6 ):5 8 5 - 5 9 1 , nov - dez, 1996.

GIARDIOSE E CRIPTO SPO RID IO SE EM CRECHES N O

M UN ICÍPIO D E CAM PINAS, SP

R e g in a M a u r a B . F r a n c o e N e ls o n d a S . C o r d e ir o

Estudo u- se as prev alências de G íardia duodenalís e C ryptosporidium parvum ,

co nfo rm e sexo e faix a etária. em crianças de 2 - 6 0 meses (n = 3 10), atendidas em 8

creches. G iardio se o co ireu em 4 2 (1 3 ,5 % ) das crianças e fo i mais freq üent e na faix a etãria de 19- 2 4 meses, em bo ra crianças no s prim eiro s seis meses de vida apresentassem amo stras fecais positiv as. Teste estatístico não rev elo u asso ciação entre sexo e parasitism o (p > 0 ,0 5 ). C. parvum fo i enco ntrado em 2 0 crianças (6,4% ) co m m aio r freq uência no grupo de 7- 12 meses. C rianças entre 2 5 - 3 0 meses e acim a de 3 6 meses não apresentaram oocistos nas fez es. O ocistos fo ram detectado s em 4 crianças na faix a etãria de 0 - 6 meses. N ão ho uv e significância estatística entre cripto spo ridio se e sexo (p

= 0 ,0 9 ) e, entre creches (p = 0 ,0 6 8 ). O co rreu asso ciação entre idade e a pres ença do co ccídio (p = 0 ,0 0 4 ). A bo rdo u- se os aspectos epidemio ló gico s p o r meio de inquérito fam iliar, exam es parasito lõ gico s entre contatos dos caso s- índices e do s anim ais presentes no do micílio . P rev alência de C. p arvum fo i m aio r quando pelo m eno s um do s pais era pro fissio nal da Á rea de Saúde (73,6% positiv as), hai:ia relato de do ença co nco m itante (52,6% ) positiv as) e diairéia era o principal sinto ma p o r o casião de exam e fe ca l (78,9% ) positiv as). Exam es de fez es do s anim ais domésticos fo ram negativ os para

estes dois parasito s.

Palav ras- chav es: Criptosporidiose. G iardio se. Crianças. Creches.

O aumento da participação da mulher no mercado de trabalho foi aco m panhad o p o r mudanças no cuidado infantil, antes prestado no âm bito do lar, agora d elegad o às creches. Esta situação compo rtamental tro uxe co m o co nseq ü ência im p licaçõ es ep id em io ló gicas profundas: crianças em idade pré-esco lar estão, ho je em dia, sujeitas à aquisição p reco ce de agentes infeccio so s21. Características da própria c ria n ç a c o m o a im atu rid ad e d o siste m a im uno ló gico infantil, a fase oral de explo ração , a inco ntinência fecal, o s hábitos de higiene aind a em fo rm ação e, d as c rec h es, co m o o grande número de crianças alo jad as em lo cais fechad o s, co nd içõ es de higiene inadequadas e atend entes mal treinados pro piciam maio r risco de exp o sição .

A s in f e c ç õ e s c au sad as p o r p arasito s, co nsid erad o s os danos que o casio nam no d esenvo lvim ento físico e mental na infância,

L a b o ra tó ri o d e P ro to z o o l o g i a , D e p a rta m e n to d e Parasitologia do Instituto d e Biologia, U niversidade Estadual d e Cam pinas, C am pinas, SP.

Endereço p a ra co rrespo ndência: D r* Regina M aura B. Fran co . Lab o rató rio Pro to z o o lo gia/IB/U N IC A M P C aixa Postal 6 1 0 9 ,1 3 0 8 1 - 9 7 0 C am pinas, SE Fax: (0 1 9 ) 239 - 3 1 2 4 . R eceb id o p ara p ub licação em 2 3 / 1 0 / 9 5 .

passaram a representar um importante pro blema no contexto das creches. Protozoários patogênicos co m o C r y p t o s p o r i d i u m p a r v u m , G i a r d i a d u o d e n a l i s ( _ G . l a m b l i a o u G . i n t e s t i n a l i s ) , E n t a m o e b a h i s t o l y t i c a , I s o s p o r a b e l l i o u

comensais co m o E n d o l i m a x n a n a , E n t a m o e b a c o l i, I o d a m o e b a b ü t s c h l i i e o u tro s, d e

pato genicid ad e discutível co m o D i e n t a m o e b a f r a g i l i s oco rrem em crianças e p o d em estar

relacio nad o s co m grau variável de d esco nfo rto abd ominal15. Dad o s da literatura mostram que

G i a i ' d i a d u o d e n a l i s e C r y p t o s p o r i d i u m p a m u m

vem ap resentand o o co rrência crescente em creches que atend em crianças na faixa etária de 0 a 5 ano s de id ad e3 7 17 26 32 em vários países.

G . d u o d e n a l i s é um pro to zoário flagelad o cujo

p apel p ato gênico fo i reco nhecid o d esd e que surto s de giard io se fo ram d escrito s nas d é c a d a s d e 60 e 7 0 25. C . p a r v u m é u m

p ro to zo ário intestinal cuja im po rtância foi d emonstrada a partir dos relatos dos primeiros caso s de AIDS, ap ó s 1976. As m anifestaçõ es clínicas o co rrem de aco rd o co m o estad o im uno ló gico do ho sp ed eiro , send o a diarréia o principal sintoma14.

G . d u o d e n a l i s e C . p a r v u m ap resentam

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Fra nco RM B, C o rdeiro NS. G iardio se e cripto spo ridio se em creches no m unicípio de C am pinas, SP. Revista da So ciedade Brasileira de M edicina Tro pical 2 9 :5 8 5 - 5 9 1 , no v - dez, 1996.

a excreção d e formas resistentes nas fezes; os cisto s e o o cisto s são cap azes de so breviver no m eio externo e co ntinuarem infectantes por m eses, co nfo rm e as co nd içõ es de umidade e temperatura; a infecção experim ental p o d e ser estabelecid a m esm o co m d o ses mínimas de cisto s e o o cisto s — ao red o r d e 10 cisto s para

G . d u o d e n a l i f 1 e de 1 a 5 o o cisto s no caso de C . p a r v u n f — p o d em ser transmitidos pela

ág u a d e b e b e r 14 e m b o ra, n o s p a íse s em d esenvo lvim ento , o co ntato p esso a-à-p esso a pareça ser a principal via de transmissão7 e, finalmente, apresentam um p ico de o co rrência em crianças na faixa etária entre 1-5 ano s133133. No Brasil, Oliveira*1 relato u que 10% dos ep isó d io s d iarréicos agudos na infância estão relac io n ad o s ao s p ro to z o ário s intestinais. O o cisto s de C . p a r u u m tem sido demonstrado

nas fezes de crianças im uno co m p etentes, p o rtad o ras d e d ia rré ia 20 37 e em c ria n ç a s apresentand o im uno d eficiências12. Giard iose tem sid o assinalad a em crianças freqüentando creches nas cid ad es de São Paulo 35 e A racajú9.

Em Campinas, SP, dad os fo rnecid o s pela Secretaria M unicipal de Ed ucação revelam que a p ro p o rção de crianças freqüentand o creches é b astan te alta. N este estu d o , p ro cu ro u -se av erig u ar co m q u e freq ü ên c ia o co rreram in f e c ç õ e s p o r G i a r d i a d u o d e n a l i s e C r y p t o s p o r i d i u m p a r v u m entre lactentes co m

2-60 m eses de id ad e que são atendidas em creches, co m o p ro p ó sito de co m p aração co m outras lo calid ad es geográficas.

MATERIAL E M ÉTODOS

Entre ago sto de 1990 e junho de 1993 foram realizados exam es co pro parasito lógicos em 310 crianças, co m idade entre 2-60 m eses, de am bo s o s sexo s, matriculadas em 8 creches lo c aliz ad as no D istrito d e Barão G erald o , M unicípio de Campinas, SP.

Foram colhid as, em dias alternados, três amostras d e fezes p o r criança, apresentando ou não diarréia. Cada amostra, preservada em formalina 10%, fo i subm etid a à técnica de R itc h ie28 e à c o n c e n traç ão p o r c en trífu g o - sed im entação em éter-PBS36. Esfregaço s d o co ncentrad o fo ram co rad o s p elo m éto d o de Z iehl-N eelsen m o d ificad o 10 para d eterm inar a p resença de o o cisto s de C . p a r v u m .

Crianças que eliminaram o o cisto s d e C . p a r v u m nas fezes, constituíram o s casos-índices

que serviram para id entificar as p esso as que

foram submetidas a estud os mais co m p leto s (aplicação de questíonáiio-padrão em inquérito- familiar). A nimais d o m éstico s (3 cães e 1 gato ), quand o p resentes no d omicílio, tiveram 12 amostras fecais exam inad as p elo m éto d o de sw ab retal, apó s co lo ração de Z iehl-N eelsen modificada16.

Medidas d os o o cisto s fo ram o btid as co m o a u x ílio d e o c u la r c a lib ra d a c o m lâm in a micrométrica e, co nsid erad o s co m o positivos os esp écim ens co m d im ensõ es ao red o r d e 4- 6]im e m o rfo lo gia co m patível co m o o cisto s de

C . p a r v u m .

O s resultados o btid o s foram subm etid o s à análise estatística, utilizand o-se o teste d o y j de

Pearso n, co m nível de significância de p < 0,05,

para tabela de co ntingência 2 x 2 .

RESULTADOS

No p resente estud o, foram analisadas fezes d e 310 crianças (165 d o sexo m asculino e 145 d o sexo fem inino ), em um to tal de 8 creches e x a m in a d a s . D ad o s d a c a p a c id a d e d e atend im ento d as c rec h es, nú m ero e n ív el só cio -eco nô m ico das crianças incluídas no estud o são apresentad o s na Tabela 1. To d as as creches eram servidas p o r água encanad a e tratada, fo rnecid a g ela SANASA (So cied ad e de A bastecim ento d e Á gua e Saneam ento S/ A) e a co leta d e lixo era realizada diariamente pela Prefeitura Municipal de Campinas (PMC).

T a b e l a 1 N ú m e r o d e c r i a n ç a s e x a m i n a d a s , c o n d i ç ã o s ó c i o -e c o n ô m i c a -e c a p a c i d a d -e d -e a t -e n d i m -e n t o -e m o i t o c r -e c h -e s n o m u n i c í p i o d e C a m p i n a s . S P ( 1 9 9 0 - 9 3 ) .

Creche Capacidade de atendimento

Nível sócio- econômico

N2 de crianças examinadas

1 60 >10 28

2 180 >10 '6 l

3 25 >10 14

4 30 5 - 10 25

5 50 >10 25

6 100 >10 33

7 120 <5 43

8 240 5 - 10 81

*SM= Salário mínimo.

O o cisto s de C . p a r v u m foram detectad os em

20 crianças (6,4% ) e cisto s de G . d u o d e n a l i s

em 42 (13,5% ). Exam e fecal negativo , em p elo m e n o s u m a o c a s i ã o , c o n c o m ita n te à o co rrência de diarreia, fo i o bserv ad o em 34 crianças (10,9% ).

G i a r d i a d u o d e n a l i s . Nas Tabelas 2 e 3, são

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Franco RM B, C o rdeiro NS. G iardio se e cripto spo ridio se em creches no m unicípio de C am pinas, SP. Revista da So ciedade Brasileira de M edicina Tro pical 2 9 :5 8 5 - 5 9 1 , nov - dez, 1996.

relacio nad o à G . d u o d e n a l i s . Entre as 165

crianças do sexo masculino examinad as, 22 (7,1% ) foram positivas e, para o sexo feminino, no to u-se que das 145 analisadas, 20 (6,4% ) apresentavam cistos nas fezes. O tratamento estatístico não revelou d iferença significativa en tre o s se x o s p ara g iard io se (%2 = 0,014; p = 0,906; O R = 0 ,5 4 2 - 1 ,9 9 5 , IC 95% ) m as apontou diferenças entre as id ad es (%2 = 13,007 e p = 0,043) e creches (x2 = 15,968; p = 0,025).

Embo ra crianças em todas as faixas etárias ap resentassem parasitismo po r G . d u o d e n a l i s ,

inclusive aquelas no s primeiros seis m eses de vida, a maior taxa de positividade foi encontrada no grupo co m idade entre 19-24 meses.

C r y p t o s p o r i d i u m p a r v u m . V inte crianças

(6,4% ) apresentaram o o cisto s nas fezes, send o 7 crianças do sexo m asculino e 13 d o sexo fem inino . O teste d o q u i-q u ad rad o rev elo u ausência de significância entre parasitismo p elo pro to zo ário e sexo (%2 = 2,853; p = 0,09; OR= 0,862-5,733, IC 95%) e também demonstrou que a d iferença não é significativa (%2 = 13,156; p = 0,068) entre as creches (Tabela 3). No

T a b e l a 2 - D i s t r i b u i ç ã o d a p r e v a l ê n c i a d e c is t o s d e Giardia duodenalis e d e o o c i s t o s d e Cryptosporidium parvum, r e s p e c t i v a m e n t e , e m c r i a n ç a s d e d i f e r e n t e s i d a d e s. f r e q ü e n t a n d o c r e c h e s e m C a m p i n a s . S P ( 1 9 9 0 - 9 3 ) . ___________ ________ Exame fecal Idade (em meses)

0 - 6 7-12 13-18 19-24 25-30 31-36 >36 Total

G i a r d i a d u o d e n a l i s

negativo 73 48 35 35 2 2 29 24 2 6 6*

(%) (23,7) (15.6) (11,4) (11.4) (7,1) (9.4) (7,8) (8 6,6)

positivo 4 4 6 1 2 5 5 5 41*

(%) (1.3) (1.3) (1,9) (13,9) (1,6) (1.6) (1,6) 03,3) C . p a r v u m

negativo 73 42 39 44 27 33 29 287*

(%} (23.7) (13.6) (12.7) (14.3) (8.7) (10.7) (9.4) (93.4)

positivo 4 10 2 3 0 1 0 2 0*

(%) (1.3) (3.2) (0.6) (0.9) (0,0) (0,3) (0,0) ( 6 . 4 )

Total 77 52 41 47 27 34 29 307*

% (25,0) (16.9) (13.3) (15,3) (8,7) (1 1.0) (9,4) (1 0 0.0) * 3 crianças tiveram a idade indeterminada.

T a b e l a 3 - P r e v a l ê n c i a d e Giardia duodenalis e Cryptosporidium parvum e m c r i a n ç a s n a f a i x a e t á t i a d e 2 - 6 0 m e s e s e m o i t o c r e c h e s n o m u n i c í p i o d e C a m p i n a s , S P < 1 9 9 0 9 3 )

-Creche Exame fecal

G i a r d i a d u o d e n a l i s C r y p t o s p o r i d i u m p a r v u m

f(-)* % f(+)~ % f(-) % f(+) % Total

1 18 64.2 10 35.7 27 96.4 1 3.5 28

2 54 88.5 7 11.4 53 8 6 .8 8 13,1 6 1

3 1 2 85.7 2 14.2 14 10 0 ,0 0 0 ,0 14

4 2 2 8 8 .0 3 1 2 , 0 25 10 0 .0 0 0 ,0 25

5 2 2 8 8 .0 3 1 2 1) 25 10 0 .0 0 0 ,0 25

6 32 96.9 1 3.0 33 10 0 .0 0 0 ,0 33

7 39 90.6 4 9.3 40 1.9 3 6.9 43

8 69 85.1 1 2 14.8 73 90.1 8 9,8 81

Total 2 6 8 86,4 42 13,3 290 93-5 2 0 6.4 3 1 0 * f(-)~ freqüência de exame fecal negativ o : “ f(+)= freqüência de exame fecal positivo

entanto , quand o se co nsid ero u a estratificação etária, enco ntro u-se significância (% 2 = 18,824;

p = 0,004) (Tabela 2).

Das 8 creches envolvidas no estudo, 4 não a p r e s e n ta ra m c r ia n ç a s p o r ta d o r a s d e c rip to sp o rid io se ; em d uas c re c h e s, fo ram d etectad as 8 crianças positivas (Tabela 3).

Crianças nas faixas etárias entre 25-30 m eses e acima de 36 meses não apresentaram parasitismo p o r C . p a r v u m enquanto que o o cisto s foram

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Franco RM B, C o rdeiro NS. G iardio se e cripto spo ridio se em creches no m unicípio d e C am pinas, SP. Revista da So ciedade Brasileira de M edicina Tro pical 2 9 :5 8 5 - 5 9 1 , nov - dez, 1996.

Em relação à co nsistência das fezes, 17 (5,4% ) crianças ap resentaram d iarréia na o casião em que o esfregaço fecal fo i positivo para C . p a r v u m, send o ap enas 0,6% a taxa de

infecção assintomática por este coccídio. Quando co nsid erad o parasitismo p o r G . d u o d e n a l i s , 10

( 3,2%) lactentes apresentaram diarréia e exam e fecal p o sitiv o . A usência d e d iarréia, na p resença d este p ro to zo ário fo i o bservad a em 24 (7,7% ) crianças. Parasitismo co nco m itante p o r G . d u o d e n a l i s e C . p a r v u m fo i observado

em duas crianças.

Outros parasitos intestinais o co rreram em 5 crianças, a saber: A s c a r i s l u m b r i c o i d e s em 1

lactente (0,3% ), E n t a m o e b a c o l i em 1 (0,3%).), C b i l o m a s t i x m e s n i l i em 1 (0,3% ) e T r i c h u r i s t r i c h i u r a em 2 (0,6%).

Em relação às características epidemiológicas d as c ria n ç a s p o rta d o ra s d e C . p a r v u m

v erifico u-se que a prevalência d o protozoário fo i m aio r quand o : p elo m eno s um dos pais era pro fissio nal da A rea de Saúd e (73,6% positivas e 26,3% negativas), não havia p resença de anim ais d o m éstico s no d o m icílio (31,5%) positivas e 68,4% negativas), havia relato de d o ença co nco m itante (52,6% positivas e 42,1% negativas) e diarréia era o principal sintoma relatad o p o r o casião da co leta da amostra fecal (78,9% positivas e 21,0% negativas).

Do s 65 indivíduos que mantiveram co ntato co m as crianças co m cripto spo rid io se, 31 ( 47,6% ) eram ad u lto s (11 fam iliares e 20 funcio nário s das creches) e 34 (52,3% ) crianças (33 ocupavam o m esm o quarto na creche e 1 co ntato familiar). Positividade para C . p a r v u m

so m ente fo i o bservad a em 12,1% (4+/ 33) das crianças que co mpartilhavam o mesmo quarto e, entre o s funcionários, apenas foram detectados ancilo sto m íd eo s (4+/ 20). Foram exam inad o s 4 anim ais d o m éstico s (3 cães e 1 g ato ), to d o s co m resultado negativo.

DISCUSSÃ O

Na última d écad a, vários pesquisad ores voltaram sua atenção para a o co rrência de giardiose e de cripto spo rid io se em crianças freqüentand o creches23 7 17 e, reco nheceram que as creches tornaram-se am bientes único s do p o nto d e vista ep id em io ló g ico o nd e as crianças estão sujeitas à maio r exp o sição às d o enças infecto -co ntagio sas21.

A prevalência de G . d u o d e n a l i s observada

no p resente estud o fo i ligeiramente m eno r se

comparad a as taxas de l6%o-38%o, enco ntrad as p o r outros auto res7 23 26 29 33. No Brasil, foram assinaladas taxas bem elevad as para este protozoário9 33. Em d iferentes levantamentos, d ep end end o d o s m éto d o s u tiliz ad o s e da p o p u laç ão estu d ad a, a p re v alê n c ia d e G . d u o d e n a l i s varia grandemente. Uma . possível

razão para a discrepância dos nossos resultados, p o d eria estar re lac io n ad a ao p erfil só c io - eco nô m ico das crianças pesquisad as (superio r à 10 SM) e tam bém p elo fato de terem sido incluídas na amostragem crianças nos primeiros m eses de vid a .

G iard io se é, atu alm en te, um p ro b lem a comum em creches o nd e freqüentem ente o co ntato p esso a-à-p esso a é p o tencializad o e as medid as higiênicas ad equadas são difícies de serem mantidas. Dados da literatura735 mostram que nos primeiros no v e m eses d e vida, a o co rrência de G . d u o d e n a l i s é baixa mas sofre

um aumento substancial durante o segund o e terceiro ano s de vid a, quand o a criança inicia o treinam ento da higiene, o que tam bém foi o bservad o neste estudo. D e aco rd o co m

Bartllet e co ls4 as diferenças compo rtamentais entre crianças de 0-12 m eses e a q u e la s c o m 1 9-24 m e se s p o d e riam in f lu e n c ia r o s d iferentes nív eis d e e x p o siç ão ao ag en te infeccio so . Visto que a d iferença entre as p re v a lê n c ia s d e g ia rd io se n as c re c h e s estud ad as fo i estatisticam ente significante, p o d e - se d e d u z ir q u e f a to re s tais c o m o características da creche, não d etectad as neste estudo, pod eriam ter influenciad o os resultados obtidos.

Addiss e co ls2 demonstraram que o número de caso s de giard io se vem crescend o nos últimos ano s em tod as as catego rias só cio - eco nô m icas e que 22,7% d o total dos caso s o correram em p esso as envolvidas de alguma forma co m o am biente-creche (funcio nário s e familiares da^ crianças atendidas em creches). Estes au to res acen tu am a n ec essid ad e da realização de estudos longitudinais para explicar as tend ências atuais em giard iose. A cresce q u e, no Brasil, faltam in fo rm aç õ es so b re a av aliação p ro sp ectiv a d a o c o rrên c ia d e G . d u o d e n a l i s entre crianças freqüentando creches.

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Franco RM B, C o rdeiro NS. G iardio se e cripto spo ridio se em creches no m unicípio de C am pinas, SP. Revista da So ciedade Brasileira de M edicina Tro pical 2 9 :5 8 5 - 5 9 1 , nov - dez, 1996.

da ad m issão na creche, experimentariam o m esm o risco de aquisição desta pro to zoose. Vários auto res'17 3 29 33 d o cumentaram a maior o co rrência de giard iose entre as crianças que freqüentam creches.

C . p a r v u m tem distribuição co sm o po lita, a

prevalência desta p arasito se situa-se em torno de 3,2%-l6,7% para os países em desenvolvimento e as taxas de infecção são maio res em crianças co m m eno s d e 3 ano s de id ad e14.

A p o sitiv id ad e p ara c rip to sp o rid io se observad a neste estud o (6,4% ), somada a outras d escritas no país, co m o em Fortaleza (8,0% )37, São Paulo (17,0% )20, Recife (6,4% )30 e Belém (5,2% )19 vem ressaltar que este co ccíd io é b a s ta n te f re q ü e n te em n o sso m e io , p rincip alm ente em crianças ap resentand o d iarréia. A m aio ria d o s lev an tam en to s, no entanto , se referem a indivíduos sintomáticos, em atend im ento am bulato rial20 30. Estud o s so bre a prevalência da cripto sporid iose na p o p u la ç ã o in f a n til, p re s u m iv e lm e n te im u n o c o m p eten te, freq ü en tan d o c rec h es, recebeu m eno r atenção dos pesquisad o res no Brasil. Este segmento populacional é de especial in te re sse p o is, p elo fato d e freq ü en tarem c r e c h e s , e stão m ais e x p o stas ao risc o d e aquisição de entero pató geno s.

Entre as crianças examinad as, C . p a r v u m

fo i p rev alente no s p rim eiro s m eses de vida ( 6 a 12 m e s e s ) o q u e c o in c id e c o m as o b serv aç õ es d e o u tro s au to res, tanto no Brasil20 co m o no exterio r22 32. Crianças nesta faixa etária apresentaram maiores taxas de infecção , fato surpreend ente se considerarmos que os lactentes incluídos na pesquisa estavam so b aleitamento materno parcial, o que poderia co nferir algum a p ro teção à criança10. É importante ressaltar que, co nfo rm e relatos dos re s p o n s á v e is p e la s c ria n ç a s , e sta s n ão mostraram indícios de imunocomprometimento.

Q u an d o le v ad as em c o n sid e ra ç ã o as características epid em io ló gicas das crianças portadoras de criptosporidiose, merece destaque a o bserv ação que a o cup ação dos pais incluía pro fissionais da Á rea de Saúde d o hospital universitário (73,6% ), muitas vezes em contato com pacientes imunocomprometidos. Transmissão de crip to spo rid io se em adultos, engajad o s'em ativid ade pro fissio nal co m o veterinário s e e n f e rm e ira s, tem sid o d o c u m e n tad a na literatura51118. Outro p o nto a ser ressaltado é o fato que o s caso s po sitivo s para C . p a r v u m

haviam apresentad o recentem ente, infecção

co nco m itante das vias áereas sup erio res. Todavia, se a infecção respiratória pred ispõ e à aquisição de C . p a r v u m o u , se este protozoário,

diminuindo a resistência do indivíduo, facilitaria a co lo nização p o r outros p ató geno s, é uma questão a ser esclarecid a.

Quanto às demais parasitoses, o s achad o s o btid o s neste estudo confirmam o co nsenso de q u e as h e lm in to se s in te stin ais tem b aix a prevalência34 em crianças entre 2 a 60 m eses d e id ad e , e x c e to se as c o n d iç õ e s só c io - eco nô m icas são precárias. Po breza e nível só c io -e c o n ô m ic o são fato res c rític o s p ara aquisição de parasitoses na tenra id ad e3'.

SUMMARY

The prev alence o f the Giardia duodenalis a nd

Cryptosporidium parvum infectio ns w ere studied in children 2 - 6 0 mo nths o ld (n = 3 1 0 ) gro uped to sex a nd age, enro lled in 8 day - care centers. G iardio sis w as fo u n d in 4 2 (13.5% ) o f the children and, w as most freq uent in the age gro up co rrespo nding to 19-2 4 months o ld altho ugh children at the first six mo nths o f life also pres ent ed po sitiv e fa e ca l samples. Statistical analy sis indicated no associatio n betw een sex ip > 0 ,0 5 ) a nd prev alence f o r G iardia infectio n.

C. parvum w as detected in 2 0 (6.4% ) o f the children. C hildren sev en to tw elve mo nths o ld sho w ed the greatest prev alence o f this parasite. There w ere no t oocy sts in the stools fro m the children 2 5 - 3 0 mo nths and fro m those o lder than 3 6 months. O ocy sts w ere detected in 4 children fro m the 0 - 6 m o nths o ld gro up. There w as no significativ e difference o n sex (p = 0 ,0 9 ) a nd day - care facility (p = 0 ,0 6 8 ) fo rC. parvum infectio n w hile age w as asso ciated with infection (p = 0,004). Epidem io lo gical aspects w ere studied by fa m iliar inquiry , by parasito lo gical exam inatio ns o f stools fro m the co ntact- m em bers o f each case a n d fro m anim als p res ent at the residence. P rev alence fo r C. parvum w as higher w hen at least o ne o f the parent s w as a pro fessio nal in the H um an Health Centers (73.6% positives), w hen there w as repo rt o f co nco m itant disease (5 2 .6 % positives) a nd w hen diarrho ea w as the m ain sy mptom at the co llection o f the fa eca l specim ens (7 8 .9 % po sitiv es). Faecal exam inat io ns o f the do m estic anim als w ere negativ es f o r these two parasites.

Key - w ords: Criptosporidiosis. Giardiosis. Children. D ay - care facilities.

AGRADECIMENTOS

(6)

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Carrillo (Research Internatio nal do Brasil), pela análise dos dados.

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