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Avaliação de genótipos de bananeira em diferentes ambientes.

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Academic year: 2017

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DIFERENTES AMBIENTES

SEBASTIÃO DE OLIVEIRA E SILVA

1

ADRIANA RODRIGUES PASSOS

2

SÉRGIO LUIZ RODRIGUES DONATO

3

LUIS CARLOS CHAMUM SALOMÃO

4

LAIR VICTOR PEREIRA

5

MARIA GERALDA VILELA RODRIGUES

6

FRANCISCO PINHEIRO LIMA NETO

7

MARCELO BEZERRA LIMA

8

RESUMO – Híbridos de bananeira mais produtivos, resistentes a pragas e com frutos de qualidade, gerados ou introduzidos na Embrapa-Centro Nacional de Pes-quisa de Mandioca e Fruticultura Tropical, estão

sen-do avaliasen-dos em vários ambientes. Objetivou-se com es-te trabalho avaliar o comportamento dos híbridos es- tetra-plóides (AAAB) Pioneira, PV03-44, FHIA-01, SH3640 e FHIA-18 e das cultivares Nam (AAA), Caipira (AAA), Grande Naine (AAA) e Prata Anã (AAB), em Guanambi - BA, Cruz das Almas - BA, Viçosa - MG, Lavras - MG e Jaíba - MG, durante dois ciclos. Os racteres analisados foram altura da planta, peso do ca-cho, número de frutos por caca-cho, comprimento do fruto e número de dias do plantio à colheita, utilizando-se a média de 25 plantas por parcela e o desvio-padrão

co-mo variáveis. Considerando-se os cinco ambientes e os dois ciclos, a ‘Grande Naine’ teve o menor porte (218,7 cm), apresentando, com o SH3640, o maior compri-mento do fruto (20,3 e 18,8 cm, respectivamente) e o maior peso do cacho (24,1 e 21,8 kg) e, com a ‘Caipi-ra’, o maior número de frutos (respectivamente 142,2 e 146,1). Os híbridos da ‘Prata Anã’ introduzidos de Honduras – FHIA-01, FHIA-18 e SH3640 – superaram a genitora no peso do cacho e no comprimento do fruto nos cinco ambientes e nos dois ciclos, ao passo que a ‘Pioneira’ foi o genótipo mais precoce. Enquanto La-vras - MG teve os menores valores do desvio-padrão, Jaíba - MG apresentou as mais favoráveis característi-cas edafoclimáticaracterísti-cas à cultura, proporcionando aos genó-tipos precocidade e maior produtividade.

TERMOS PARA INDEXAÇÃO:Musa spp., avaliação de genótipos, ambientes, bananeira.

EVALUATION OF BANANA GENOTYPES IN

DIFFERENT ENVIRONMENTS

ABSTRACT – Superior banana hybrids, resistant to diseases and with good fruits, generated or introduced in Embrapa-National Center of Cassava and Tropical Fruits Research, have been evaluated in different

environments. The work was carried out to evaluate the behavior of tetraploid hybrids (AAAB) Pioneira,

PV03-44, FHIA-01, SH3640 and FHIA-18 and varieties Nam (AAA), Caipira (AAA), Grande Naine (AAA) and Prata Anã (AAB), in Guanambi - BA, Cruz das Almas - BA, Viçosa - MG, Lavras - MG and Jaíba - MG, during two cycles. The characters analyzed were plant height, bunch weight, number of fruits, fruit length and

1. Dr., Pesquisador Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cruz das Almas, BA – ssilva@cnpmf.embrapa.br. 2. Estudante do curso de Engenharia Agronômica da EAUFBA, Bolsista do PIBIC-CNPq, Cruz das Almas, BA. 3. Engenheiro Agrônomo Professor da EAFAJT, Guanambi, BA.

4. Professor, Dr., Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG. 5. MSc., Pesquisador EPAMIG, Lavras, MG.

6. MSc., Pesquisadora EPAMIG, Jaíba, MG.

7. Engenheiro Agrônomo, Dr., Bolsista de Desenvolvimento Científico Regional (CNPq), Embrapa Mandioca e Fru-ticultura.

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cycle period. The average of 25 plants per plot and the standard deviation were used as variables. Considering five environments and two cycles, ‘Grande Naine’ was the smaller genotype (218,7 cm), presenting, together with SH3640, the largest fruit length (respectively 20,3 e 18,8 cm) and the largest weight bunch (24,1 e 21,8 kg) and, together with ‘Caipira’, the largest number of fruits (respectively 142,2 e 146,1). The introduced

hybrids from Honduras of ‘Prata Anã’ – FHIA-01, FHIA-18 and SH3640 – overcame the female genitor in bunch weight and in fruit length in five environments and two cycles, while ‘Pioneira’ was the most precocious genotype. While Lavras - MG had the smallest standard deviations, Jaíba - MG presented the most favorable soil and climatic characteristics for the culture, propitiating to genotypes precocity and superior productivity.

INDEX TERMS:Musa spp., genotypes evaluation, environments, banana.

INTRODUÇÃO

A bananicultura possui uma grande importância econômica e social, proporcionada pela extensa região tropical de cultivo, geralmente explorada por pequenos agricultores. O Brasil é o terceiro produtor mundial, com cerca de 5,50 milhões de toneladas por ano, numa área de 521 mil hectares (FAO, 2002).

As variedades mais difundidas no País são: Ma-çã, tipo Prata (Prata Comum, Pacovan e Prata Anã), ti-po Plátano (Terra e D’Angola) e titi-po Cavendish (Nani-ca, Nanicão e Grande Naine e Mysore). As variedades do tipo Prata ocupam aproximadamente 60% da área cultivada com bananeira no Brasil. Apresentam frutos geralmente pequenos e médios, de sabor doce a suave-mente ácido. A ‘Prata Anã’, mutante da ‘Branca’ (Li-chtemberg et al., 1998), apresenta porte de baixo a mé-dio e frutos com tamanho e sabor idênticos aos da ‘Pra-ta Comum’. A ‘Pacovan’ é, além de mais rústica, mais alta que a ‘Prata Comum’; apresenta frutos de sabor mais ácido e 40% maiores, com quinas que permane-cem mesmo após a maturação. Sob irrigação, a sua produção supera em quase 100% a produção da ‘Prata Comum’. A ‘Maçã’ é a preferida e alcança preços mais elevados, porém, devido a sua alta susceptibilidade ao mal-do-Panamá, está sendo dizimada em várias regi-ões. A ‘Mysore’, resistente ao mal-do-Panamá, é uma cultivar alta e com frutos externamente semelhantes aos da ‘Maçã’, embora com sabor diferente. É muito produ-tiva, entretanto, apresenta o Banana Streak Leaf Virus.

As cultivares do tipo Cavendish apresentam frutos do-ces, que são mais consumidos no Sudeste e no Sul e ex-portados para o Uruguai e a Argentina. As bananas do tipo Plátano são mais cultivadas e consumidas (cozidas ou fritas) nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Todas as variedades descritas são muito susceptíveis à Sigato-ka-negra (Mycosphaerella fijiensis), à exceção da

My-sore, e ao moko (Ralstonia solanacearum). À exceção

da ‘Mysore’ e dos plátanos, são também susceptíveis à

Sigatoka-amarela (Mycosphaerella musicola) (Silva et

al., 1999). As pragas e as doenças provocam severas perdas na produção, e dependendo das circunstâncias, podem ser de até 100%, uma vez que, em muitos casos, não existe nenhuma alternativa de controle.

Uma das estratégias para a solução dos proble-mas citados é a criação de novas variedades resistentes a doenças, nematóides e pragas, mediante o melhora-mento genético, o qual possibilita a obtenção de híbri-dos superiores. A etapa final do melhoramento consti-tui-se na avaliação dos genótipos em áreas de produção (Silva et al., 1998; Silva et al., 2000), determinando-se o ciclo da cultura, a altura da planta, o peso do cacho, o número de frutos por cacho e o comprimento do fruto (Alves, 1990; Ledo et al., 1997; Silva & Alves, 1998).

Objetivou-se com este trabalho avaliar cultivares e híbridos de bananeira em vários ambientes que apre-sentam distintas características edafoclimáticas.

MATERIAL E MÉTODOS

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TABELA 1 – Descrição dos genótipos avaliados. Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Mandioca e Fruticul-tura Tropical. Cruz das Almas, BA, 1997 a 2000.

Genótipo Grupo genômico Descrição

Nam AAA Cultivar

Caipira AAA Cultivar

Grande Naine AAA Cultivar tipo Cavendish Prata Anã AAB Cultivar tipo Prata PV 03-44 AAAB Híbrido de Pacovan

Pioneira AAAB Híbrido de Prata Anã SH 3640 AAAB Híbrido de Prata Anã FHIA 18 AAAB Híbrido de Prata Anã FHIA 01 AAAB Híbrido de Prata Anã

RESULTADOS E DISCUSSÃO

No primeiro ciclo, as médias superiores da altura da planta foram observadas, para a ‘Caipira’, o SH3640 e o FHIA-01, em Jaíba-MG; para a ‘Pioneira’, o FHIA-18 e o PV03-44, em Lavras-MG e, para a ‘Grande Naine’ e a ‘Prata Anã’, em Guanambi-BA, ao passo que a média superior para a ‘Nam’ foi obtida em Viçosa-MG. As menores médias encontradas para os genótipos avaliados foram verificadas em Cruz das Almas-BA, excetuando-se apenas as duas referentes ao SH3640 e à ‘Pioneira’, menores em Lavras-MG e Jaíba-MG, respectivamente. No segundo ciclo, as médias mais elevadas da altura da planta foram apresentadas, para a ‘Caipira’, o SH3640, o FHIA-18 e o FHIA-01, em Jaíba-MG, para a ‘Nam’, a ‘Pioneira’ e o PV03-44, em Viçosa-MG e, para a ‘Prata Anã’ e a ‘Grande Naine’, em Guanambi-BA. As menores médias, para a ‘Pioneira’, a ‘Grande Naine’, a ‘Prata Anã’, o SH3640 e o FHIA-01, foram obtidas em Lavras-MG e, para a ‘Caipira’, a ‘Nam’, o FHIA-18 e o PV03-44, em Cruz das Almas-BA (Tabelas 2 e 3). O híbrido FHIA-01, em Lavras-MG, foi o ú-nico genótipo que não expressou modificação, entre os ciclos, no porte, caráter que normal-mente só se estabiliza em gerações subseqüentes à segunda (Soto Ballestero, 1992; Alves & Oliveira, 1999). Alguns genótipos apresentaram, em relação ao porte, um desempenho superior em determi-nados ambientes, como a ‘Caipira’, o SH3640 e o FHIA-01, em Jaíba-MG, a ‘Nam’, em Viçosa-MG e

a ‘Grande Naine’ e a ‘Prata Anã’, em Guanambi-BA.

Em virtude dos baixos valores médios encon-trados, tanto no primeiro como no segundo ciclos, conclui-se que Cruz das Almas-BA não apresentava as condições ambientais favoráveis para a expressão do porte, caráter importante no melhoramento, influindo diretamente na densidade de plantio, no manejo da cultura e na produtividade (Manica, 1997; Alves & Oliveira, 1999). No segundo ciclo, as médias superiores da ‘Pioneira’ e da ‘Prata Anã’ assemelharam-se àquelas verificadas por Silva et al. (2000), em Cruz das Almas-BA.

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TABELA 2 – Médias e desvios-padrão de altura da planta (AP), peso do cacho (PC), número de frutos (NF), com-primento do fruto (CF) e número de dias até a colheita (DC) dos genótipos avaliados em cinco ambientes do pri-meiro ciclo. Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Mandioca e Fruticultura Tropical. Cruz das Almas, BA,

1997/1998.

Caracteres Genótipos

AP (cm) PC (kg) NF CF (cm) DC

Lavras – MG

Pioneira 235,0 ± 3,3 5,1 ± 0,7 73,3 ± 1,5 13,7 ± 0,4 491,1 ± 12,4 Caipira 305,0 ± 2,9 6,8 ± 0,7 98,0 ± 3,7 13,3 ± 0,6 702,0 ± 14,2 SH 3640 236,0 ± 2,8 10,8 ± 0,9 77,1 ± 1,3 16,7 ± 0,4 612,0 ± 13,3 FHIA 01 231,0 ± 2,9 9,4 ± 0,8 90,0 ± 1,8 15,6 ± 0,4 528,6 ± 12,9 FHIA 18 260,0 ± 2,9 7,3 ± 0,8 88,6 ± 1,8 14,3 ± 0,4 522,6 ± 12,6 Prata Anã 229,0 ± 3,1 6,0 ± 0,7 80,6 ± 1,6 13,9 ± 0,3 513,6 ± 12,9 Grande Naine 195,0 ± 2,0 12,9 ± 0,9 101,9 ± 5,5 17,4 ± 0,6 600,6 ± 13,8 Nam 241,0 ± 2,2 5,5 ± 0,6 73,2 ± 1,5 13,3 ± 0,3 591,3 ± 13,3 PV 03-44 325,0 ± 3,9 4,1 ± 0,6 62,6 ± 1,4 13,2 ± 0,5 577,8 ± 12,9

Viçosa – MG

Pioneira 219,0 ± 10,9 9,0 ± 1,9 90,0 ± 13,0 15,5 ± 1,7 418,3 ± 9,1 Caipira 240,0 ± 42,2 11,8 ± 4,6 109,0 ± 26,0 16,8 ± 2,7 652,7 ± 104,6 SH 3640 262,0 ± 14,1 13,2 ± 2,2 111,0 ± 15,0 19,9 ± 3,1 466,9 ± 29,7 FHIA 01 254,0 ± 23,1 13,1 ± 2,9 120,0 ± 18,0 18,8 ± 2,4 483,8 ± 50,4 FHIA 18 240,0 ± 18,8 11,4 ± 2,2 136,0 ± 16,0 16,4 ± 1,7 434,0 ± 15,6 Prata Anã 239,0 ± 10,1 6,0 ± 1,9 112,0 ± 12,0 14,8 ± 1,9 474,0 ± 16,7 Grande Naine 205,0 ± 25,0 15,8 ± 3,4 127,0 ± 22,0 22,8 ± 8,5 521,3 ± 65,9 Nam 257,0 ± 29,0 9,4 ± 1,6 109,0 ± 17,0 15,3 ± 1,3 503,8 ± 62,7 PV 03-44 292,0 ± 14,4 6,4 ± 1,7 87,0 ± 13,0 15,1 ± 3,1 477,0 ± 21,4

Cruz das Almas – BA

Pioneira 213,5 ± 32,3 8,1 ± 1,2 96,2 ± 7,4 12,4 ± 0,7 340,1 ± 16,8 Caipira 186,0 ± 26,8 9,1 ± 2,4 112,0 ± 21,3 16,8 ± 4,6 386,5 ± 49,4 SH 3640 247,5 ± 33,1 18,5 ± 3,3 110,0 ± 12,6 16,5 ± 1,7 355,6 ± 10,2 FHIA 01 230,0 ± 16,2 22,0 ± 2,5 143,0 ± 15,1 17,0 ± 1,3 383,6 ± 14,1 FHIA 18 171,5 ± 37,9 13,8 ± 3,6 123,5 ± 15,1 15,0 ± 4,0 388,8 ± 61,2 Prata Anã 225,0 ± 17,1 11,4 ± 1,3 109,0 ± 14,4 12,8 ± 0,9 402,5 ± 20,1 Grande Naine 178,5 ± 19,5 19,2 ± 4,6 134,0 ± 16,8 16,5 ± 3,0 376,0 ± 34,2 Nam 181,5 ± 19,7 8,4 ± 1,6 93,0 ± 12,0 11,5 ± 0,6 377,6 ± 26,3 PV 03-44 261,0 ± 17,1 10,8 ± 1,4 106,0 ± 8,2 13,8 ± 1,1 368,5 ± 22,3

(5)

TABELA 2 – Continuação...

Guanambi – BA

Pioneira 205,4 ± 14,8 9,1 ± 1,8 95,2 ± 14,7 15,6 ± 1,3 309,7 ± 12,1 Caipira 250,2 ± 10,2 14,6 ± 1,7 158,4 ± 15,3 14,1 ± 1,1 358,6 ± 8,1 SH 3640 261,3 ± 12,0 17,5 ± 2,0 115,4 ± 9,5 19,7 ± 1,6 369,8 ± 8,6 FHIA 01 238,1 ± 12,5 15,8 ± 2,7 124,4 ± 14,7 17,8 ± 1,3 382,3 ± 11,8 FHIA 18 241,1 ± 16,0 14,7 ± 2,7 131,5 ± 18,7 18,4 ± 1,4 359,5 ± 14,1 Prata Anã 252,4 ± 7,7 12,7 ± 2,8 108,5 ± 14,9 17,2 ± 1,7 372,1 ± 15,8 Grande Naine 233,0 ± 9,2 30,3 ± 3,9 167,3 ± 14,8 23,9 ± 1,5 340,0 ± 7,3 Nam 232,5 ± 10,5 9,5 ± 1,4 101,9 ± 6,2 13,8 ± 1,1 376,7 ± 10,1

Jaíba – MG

Pioneira 198,2 ± 18,5 14,2 ± 1,5 95,8 ± 8,8 14,2 ± 12,0 324,6 ± 13,4 Caipira 310,4 ± 12,4 23,9 ± 3,3 181,4 ± 23.0 11,9 ± 6,2 379,9 ± 75,9 SH 3640 290,1 ± 13,1 36,9 ± 4,1 137,7 ± 15,6 16,8 ± 15,3 375,6 ± 15,3 FHIA 01 269,5 ± 17,6 33,1 ± 7,7 156,0 ± 15,8 16,1 ± 22,8 354,2 ± 22,8 FHIA 18 247,7 ± 19,8 26,7 ± 3,4 144,6 ± 14,6 15,6 ± 12,0 350,3 ± 12,0 Prata Anã 230,1 ± 10,2 13,5 ± 2,5 128,3 ± 10,2 12,6 ± 1,5 357,2 ± 27,6 Grande Naine 218,3 ± 11,5 32,7 ± 2,3 150,2 ± 10,9 19,0 ± 0,7 320,8 ± 15,8

Uma vez que Jaíba-MG propiciou a obtenção de cachos mais pesados para o SH3640, o FHIA-01 e o FHIA-18, supõe-se que o ambiente apresente as condi-ções mais adequadas para os três híbridos expressarem o potencial produtivo. Pelos resultados, infere-se ainda que o PV03-44 e a ‘Grande Naine’ expressam, em rela-ção à produrela-ção de cacho, um melhor rendimento em Cruz das Almas-BA e Jaíba-MG, respectivamente. De maneira geral, as médias superiores obtidas nos dois ciclos avalia-dos superaram aquelas verificadas por Silva et al. (2000).

Analisando o número de frutos, verifica-se, no pri-meiro ciclo, que Jaíba-MG apresentou as melhores médias da ‘Caipira’, da ‘Prata Anã’ e dos híbridos SH3640, FHIA-01 e FHIA-18. A ‘Pioneira’ e o PV03-44 apresentaram um maior número de frutos em Cruz das Almas-BA, ao passo que a ‘Nam’ produziu mais frutos em Viçosa-MG e a ‘Grande Naine’ obteve um melhor desempenho em Gua-nambi-BA. No segundo ciclo, a ‘Caipira’ e a ‘Prata Anã’ destacaram-se em Guanambi-BA e Cruz das Almas-BA, respectivamente, enquanto os híbridos da ‘Prata Anã’ – ‘Pioneira’, SH3640, FHIA-01 e FHIA-18 – obtiveram o melhor rendimento em Jaíba-MG. A ‘Grande Naine’ pro-duziu, nos dois ciclos avaliados um maior número de frutos

por cacho em Guanambi-BA. A ‘Nam’ e o PV03-44 apre-sentaram o melhor desempenho em Viçosa-MG e Cruz das Almas-BA, respectivamente, ambientes que lhes propor-cionaram também a maior produção de frutos no primeiro ciclo (Tabelas 2 e 3). Quanto ao número de frutos, confir-mando as expectativas e corroborando os resultados relata-dos por Silva et al. (2000), esse apresentou um significativo aumento entre o primeiro e o segundo ciclos.

(6)

TABELA 3 – Médias e desvios-padrão de altura da planta (AP), peso do cacho (PC), número de frutos (NF), com-primento do fruto (CF) e número de dias até a colheita (DC) dos genótipos avaliados em cinco ambientes do se-gundo ciclo. Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Mandioca e Fruticultura Tropical. Cruz das Almas, BA,

1999/2000.

Caracteres Genótipos

AP (cm) PC (kg) NF CF (cm) DC

Lavras – MG

Pioneira 256,0 ± 2,5 7,6 ± 0,7 90,0 ± 1,8 14,2 ± 0,4 976,5 ± 24,4 Caipira 365,0 ± 2,9 8,0 ± 0,7 104,0 ± 3,5 13,6 ± 0,6 1383,0 ± 27,9 SH 3640 248,0 ± 3,7 13,1 ± 0,9 88,0 ± 1,4 17,6 ± 0,5 1194,9 ± 27,1 FHIA 01 230,0 ± 3,3 10,9 ± 0,8 112,4 ± 2,9 14,6 ± 0,4 1033,2 ± 25,8 FHIA 18 287,0 ± 3,1 8,7 ± 0,8 114,8 ± 2,5 13,9 ± 0,4 1025,4 ± 26,7 Prata Anã 258,0 ± 2,2 6,9 ± 0,7 102,0 ± 1,6 13,9 ± 0,3 1016,1 ± 25,4 Grande Naine 216,0 ± 2,3 13,5 ± 0,9 114,2 ± 5,7 17,7 ± 0,7 1180,2 ± 27,5 Nam 257,0 ± 2,6 6,8 ± 0,6 95,9 ± 1,5 13,5 ± 0,4 1152,9 ± 27,1 PV 03-44 386,0 ± 2,5 6,3 ± 0,6 85,2 ± 1,5 13,4 ± 0,5 1137,6 ± 26,5

Viçosa – MG

Pioneira 290,0 ± 18,6 16,2 ± 3,9 96,0 ± 12,0 20,3 ± 2,1 634,0 ± 73,8 Caipira 300,0 ± 86,3 14,5 ± 6,6 157,0 ± 58,0 15,5 ± 1,9 885,6 ± 86,6 SH 3640 343,0 ± 22,2 17,2 ± 2,7 121,0 ± 17,0 22,0 ± 2,5 842,3 ± 60,1 FHIA 01 319,0 ± 28,2 18,8 ± 3,4 148,0 ± 21,0 21,1 ± 2,3 805,9 ± 104,1 FHIA 18 301,0 ± 27,2 17,3 ± 5,2 132,0 ± 17,0 20,3 ± 2,3 686,6 ± 63,4 Prata Anã 307,0 ± 14,3 13,1 ± 3,2 127,0 ± 15,0 18,8 ± 2,2 714,3 ± 44,7 Grande Naine 236,0 ± 30,3 20,8 ± 6,4 127,0 ± 20,0 23,6 ± 2,7 933,2 ± 87,4 Nam 317,0 ± 29,6 15,6 ± 3,9 158,0 ± 20,0 16,5 ± 1,8 748,8 ± 92,9 PV 03-44 395,0 ± 29,5 12,3 ± 3,3 96,0 ± 18,0 19,1 ± 1,8 731,9 ± 84,7

Cruz das Almas – BA

Pioneira 257,7 ± 17,9 14,2 ± 2,4 106,0 ± 12,7 15,1 ± 1,6 536,1 ± 38,8 Caipira 260,5 ± 28,3 20,9 ± 1,9 172,0 ± 27,5 13,9 ± 1,4 565,3 ± 46,2 SH 3640 324,8 ± 26,4 25,8 ± 5,9 132,0 ± 19,5 19,8 ± 1,0 556,6 ± 33,8 FHIA 01 290,1 ± 14,1 22,4 ± 3,3 150,0 ± 13,7 18,4 ± 0,6 648,6 ± 21,2 FHIA 18 276,5 ± 32,9 20,6 ± 7,6 139,0 ± 4,2 16,5 ± 1,4 582,5 ± 37,0 Prata Anã 302,5 ± 17,4 17,5 ± 6,7 143,0 ± 51,6 14,5 ± 2,1 669,3 ± 35,4 Grande Naine 231,4 ± 22,7 25,1 ± 4,4 169,0 ± 26,3 19,4 ± 2,0 660,1 ± 32,4 Nam 251,1 ± 23,5 19,4 ± 4,3 148,0 ± 32,4 14,3 ± 0,9 608,6 ± 47,5 PV 03-44 339,0 ± 54,0 16,0 ± 3,6 103,0 ± 10,3 16,1 ± 1,9 580,6 ± 42,5

(7)

TABELA 3 – Continuação...

Guanambi – BA

Pioneira 267,4 ± 11,0 13,2 ± 2,0 109,6 ± 11,8 17,6 ± 1,4 435,8 ± 18,3

Caipira 320,5 ± 22,5 15,6 ± 1,9 213,5 ± 29,0 14,2 ± 1,3 544,7 ± 25,3

SH 3640 337,9 ± 16,3 23,6 ± 4,5 136,8 ± 18,7 21,1 ± 1,1 658,6 ± 52,1 FHIA 01 285,0 ± 26,1 14,3 ± 2,4 126,5 ± 12,8 18,3 ± 1,3 533,1 ± 44,1 FHIA 18 287,4 ± 15,1 16,3 ± 1,9 128,6 ± 9,6 19,4 ± 1,2 450,3 ± 18,1

Prata Anã 309,5 ± 23,5 15,1 ± 3,0 130,8 ± 14,4 17,9 ± 1,4 500,8 ± 28,4

Grande Naine 243,4 ± 18,6 29,6 ± 5,0 171,7 ± 19,3 23,0 ± 1,2 570,1 ± 28,2

Nam 276,5 ± 21,3 14,2 ± 1,8 146,4 ± 28,9 15,6 ± 1,0 533,8 ± 28,8

Jaíba – MG

Pioneira 278,5 ± 16,6 14,5 ± 3,3 119,5 ± 15,3 15,6 ± 1,6 442,1 ± 21,1

Caipira 370,0 ± 27,3 18,4 ± 3,6 154,8 ± 22,9 10,7 ± 1,5 479,2 ± 23,6

SH 3640 385,7 ± 15,8 41,8 ± 5,3 154,8 ± 12,8 18,5 ± 1,6 497,3 ± 26,0

FHIA 01 348,5 ± 26,9 36,6 ± 6,6 192,9 ± 15,1 17,3 ± 2,3 462,7 ± 26,1 FHIA 18 322,5 ± 13,8 34,5 ± 4,9 180,2 ± 12,2 16,5 ± 1,5 453,2 ± 13,1 Prata Anã 305,1 ± 22,1 14,6 ± 2,7 117,3 ± 13,1 13,1 ± 1,0 483,5 ± 49,6

Grande Naine 230,6 ± 8,7 40,8 ± 2,9 160,1 ± 13,2 20,1 ± 0,6 537,8 ± 26,4

Em relação ao comprimento do fruto, que po-de ser po-determinante po-depenpo-dendo do mercado consumidor, por ser considerado um parâmetro para a classificação da banana, as médias superiores da ‘Nam’, da ‘Caipira’, do SH3640, do FHIA-01 e do PV03-44, no primeiro ciclo, foram observadas em Viçosa-MG e, dos demais genótipos, em Guanambi-BA. No segundo ciclo, as médias de todos os genótipos avaliados foram superiores em Viçosa-MG (Tabelas 2 e 3). Percebe-se, na maioria dos genótipos e dos ambientes, uma elevação na dimensão do caráter entre os ciclos, fato coinci-dente com os relatos de Silva et al. (2000). Obser-vando-se as médias referentes ao segundo ciclo e ob-tidas nos cinco ambientes, constata-se que, no tipo Prata, os híbridos SH3640, FHIA-01, FHIA-18 e

PV03-44 produziram frutos que apresentaram o pa-drão de exportação (> 16 cm), enquanto, no subgru-po Cavendish, a ‘Grande Naine’ produziu frutos que se enquadraram na quarta classe (18 a 22 cm). As variedades Nam e Caipira não pertencem a nenhum subgrupo conhecido; logo não têm padrões de certificação (FrutiSéries, 2000).

(8)

O ciclo sofreu consideráveis alterações entre os ambientes. No primeiro ciclo, o FHIA-01, o FHIA-18, a ‘Prata Anã’ e a ‘Grande Naine’ foram mais precoces em Jaíba-MG, ao passo que o SH3640 e o PV03-44 foram em Cruz das Almas-BA e a ‘Pioneira’, a ‘Caipira’ e a ‘Nam’ foram em Gua-nambi-BA. No segundo, a ‘Pioneira’, a ‘Nam’ e o FHIA-18 foram mais precoces em Guanambi-BA, a ‘Prata Anã’, a ‘Grande Naine’, a ‘Caipira’, o SH3640 e o FHIA-01 foram em Jaíba-MG e o PV03-44 foi mais precoce em Cruz das Almas-BA (Tabelas 2 e 3).

Em relação ao ciclo, os genótipos mais recomendáveis e os ambientes mais apropriados são aqueles que permitem ao agricultor a antecipa-ção do retorno do investimento aplicado (Pereira, 1997). Pelos resultados obtidos, Guanambi-BA e Ja-íba-MG parecem ter reunido as condições ambien-tais favoráveis à diminuição dos dias necessários à emissão do cacho, mas as diferenças entre os ambi-entes podem ser devidas ao manejo empregado, que envolve o tipo e o vigor da muda no momento do plantio e a época de desbaste e desfolha, bem como os demais tratos culturais recomendados como adubação e controle de doenças, pragas e plan-tas invasoras.

O desvio-padrão é um parâmetro que pressa a dispersão dos dados em torno da média ex-perimental, a qual pode ser causada por heteroge-neidade genética ou ambiental. Os menores desvios-padrão, em percentual da média, registraram-se, na maioria, em Lavras-MG (Tabelas 2 e 3). Todos os genótipos avaliados constituem clones – oriundos de propagação vegetativa –, logo, se mutações não tive-rem ocorrido, não deve haver variabilidade ge-nética entre as plantas. A dispersão verificada pode ter sido devida exclusivamente à heterogeneidade ambiental, cuja magnitude reflete a qualidade expe-rimental, permitindo-se concluir que Lavras-MG de-ve ter apresentado as condições mais adequadas de cultivo.

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TABELA 4 – Médias gerais de altura da planta (AP), peso do cacho (PC), número de frutos (NF), comprimento do fruto (CF) e número de dias até a colheita (DC) dos genótipos avaliados em cinco ambientes dos dois primeiros ci-clos. Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Mandioca e Fruticultura Tropical. Cruz das Almas, BA, 1997 a

2000.

Caracteres Genótipos

AP (cm) PC (kg) NF CF (cm) DC

Lavras – MG

Pioneira 245,0 6,3 81,6 13,9 733,8 Caipira 335,0 7,4 101,0 13,4 1.042,5 SH 3640 242,0 11,9 82,5 17,1 903,4 FHIA 01 230,5 10,1 101,2 15,1 780,9 FHIA 18 273,5 8,0 101,7 14,1 744,0 Prata Anã 245,5 6,4 91,3 13,9 764,8 Grande Naine 205,5 13,2 108,0 17,5 890,4

Nam 249,0 6,1 84,5 13,4 872,1

PV 03-44 355,5 5,2 73,9 13,3 857,7

Viçosa – MG

Pioneira 254,5 12,6 93,0 17,9 526,1 Caipira 270,0 13,1 133,0 16,1 769,1 SH 3640 302,5 15,2 116,0 20,9 654,6 FHIA 01 286,5 15,9 134,0 19,9 644,8 FHIA 18 270,5 14,3 134,0 18,3 560,3 Prata Anã 273,0 9,5 119,5 16,8 594,1 Grande Naine 220,0 18,3 127,0 23,2 727,2

Nam 187,0 12,5 133,5 15,9 626,3

PV 03-44 343,5 9,3 91,5 17,1 604,4

Cruz das Almas – BA

Pioneira 235,6 11,1 101,1 13,7 438,1 Caipira 223,0 15,0 142,0 15,3 475,9 SH 3640 286,1 22,1 121,0 18,1 506,1 FHIA 01 260,0 22,2 146,5 17,7 516,1 FHIA 18 224,0 17,2 131,3 15,7 458,6 Prata Anã 263,5 14,4 126,0 13,6 535,9 Grande Naine 240,0 22,1 151,5 17,9 518,0

Nam 216,3 27,8 120,5 12,9 493,1

PV 03-44 300,0 13,4 104,5 14,9 474,5

(10)

TABELA 4 – Continuação...

Guanambi – BA

Pioneira 236,4 11,1 102,4 16,6 372,7 Caipira 285,3 15,1 185,9 14,1 451,6 SH 3640 299,6 20,5 126,1 20,4 514,2 FHIA 01 261,5 15,0 125,4 18,0 457,7 FHIA 18 264,2 15,5 130,0 18,9 404,9 Prata Anã 280,9 13,9 119,6 17,5 436,4 Grande Naine 238,0 29,9 169,5 23,4 455,0

Nam 254,5 11,8 124,1 14,7 435,2

Jaíba – MG

Pioneira 238,3 14,3 107,6 14,9 383,3 Caipira 340,2 21,1 168,1 11,3 429,5 SH 3640 337,9 39,3 146,2 17,6 436,4 FHIA 01 309,0 34,8 174,4 16,7 408,4 FHIA 18 285,1 30,6 162,4 16,0 401,7 Prata Anã 267,6 14,0 122,8 15,1 420,3 Grande Naine 224,4 36,7 155,2 19,5 429,3

TABELA 5 – Médias obtidas de altura da planta (AP), peso do cacho (PC), número de frutos (NF), comprimento do fruto (CF) e número de dias até a colheita (DC) dos genótipos avaliados em dois ciclos e em cinco ambientes.

Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Mandioca e Fruticultura Tropical. Cruz das Almas, BA, 1997 a 2000.

Caracteres

AP (cm) PC (kg) NF CF (cm) DC

Genótipos

1o ciclo 2o ciclo 1o ciclo 2o ciclo 1o ciclo 2o ciclo 1o ciclo 2o ciclo 1o ciclo 2o ciclo

Pioneira 214,2 269,9 9,1 13,1 90,1 104,2 14,3 15,7 376,8 604,9

Caipira 258,3 323,2 13,2 15,5 131,8 160,3 14,6 13,6 495,5 771,6

SH 3640 259,4 324,7 19,4 24,3 110,2 126,5 17,9 19,8 436,0 769,9

FHIA 01 244,5 294,5 18,7 20,6 126,7 146,0 17,1 17,9 426,5 696,7

FHIA 18 232,1 294,9 14,8 19,5 124,8 138,9 15,9 17,3 411,0 639,6

Prata Anã 235,1 296,4 9,9 13,4 107,7 124,0 14,3 15,6 423,9 676,8

Grande Naine 206,0 231,5 22,2 26,0 136,1 148,4 19,9 20,8 432,3 776,3

Nam1 228,0 275,4 8,2 14,0 94,3 137,1 13,5 12,0 452,3 761,0

PV 03-442 292,7 373,3 7,1 11,5 85,2 94,7 14,0 16,2 474,4 816,7

(11)

TABELA 6 – Médias obtidas de dias até a colheita (DC) dos genótipos avaliados em cinco ambientes e de dois ci-clos. Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Mandioca e Fruticultura Tropical. Cruz das Almas, BA, 1997 a

2000.

Caracteres Genótipos

AP (cm) PC (kg) NF CF (cm) DC

Pioneira 242,1 11,1 97,1 15,0 490,8

Caipira 290,7 14,3 146,1 14,1 633,5

SH 3640 292,0 21,8 118,3 18,8 602,9

FHIA 01 269,5 19,6 136,3 17,5 561,6

FHIA 18 263,5 17,1 131,8 16,6 525,3

Prata Anã 265,7 11,6 115,8 15,0 550,3

Grande Naine 218,7 24,1 142,2 20,3 604,3

Nam1 251,7 11,1 115,7 12,7 606,6

PV 03-442 333,0 9,3 89,9 15,1 645,5

1Avaliado em quatro ambientes; 2Avaliado em três ambientes.

CONCLUSÕES

Os ambientes influíram no desempenho dos ge-nótipos na manifestação dos caracteres.

Jaíba-MG foi o ambiente mais favorável à bana-nicultura.

Os híbridos da ‘Prata Anã’ avaliados apresen-tam potencial para serem recomendados como varieda-des em cultivos comerciais da bananeira, em virtude de vantagens observadas na produtividade ou na precoci-dade.

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