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Arq Bras Oftalmol 2002;65:391

CARTAS AO EDITOR

São Paulo, 27 de maio de 2002 Prof. Dr. Harley Bicas

Apesar desta carta não tratar especificamente de assunto relacionado aos artigos publicados nos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, refere-se a assunto correlacionado e, acredi-to, igualmente importante àqueles que se dedicam à Pesquisa e ao Ensino. Esta é portanto, a razão de escrever ao Editor dos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia e discutir o assunto das ausências costumeiras de palestrantes nas programações cien-tíficas de congressos.

Infelizmente, grande número de oftalmologistas brasilei-ros, de maneira às vezes até irresponsável, aceita participar em congressos regionais, nacionais ou internacionais; aceitam ter seus nomes no programa e simplesmente não aparecem nos congressos ou nas sessões. Além de trazer, sem dúvida, pre-juízo ao programa, também muitas vezes frustram aqueles que, baseados na reputação do oftalmologista e do assunto, des-perdiçam seu tempo ao procurar por palestras que não são, afinal, proferidas. Em congressos internacionais esse proble-ma é ainda proble-mais complexo, uproble-ma vez que envolve a própria reputação da Oftalmologia brasileira. De fato, em vários con-gressos internacionais temos visto um número progressivo de brasileiros que aceitam o convite e não aparecem para dar as suas aulas. Recentemente, fomos obrigados a assistir em reu-nião internacional de preparo de congressos, afirmações de que “os brasileiros sempre dizem sim e freqüentemente faltam, não merecendo, portanto, ser convidados”.

Claro que o assunto é de responsabilidade individual mas afeta a nós todos. Seria extremamente importante que todos nós realmente aceitássemos apenas os convites, obrigações científicas e educacionais, que pudéssemos honrar. Todos somos humanos, todos podemos ter eventuais problemas que nos obriguem a cancelar um compromisso anteriormente acei-to. Mas, temos que tomar o cuidado, também, de não aceitar por aceitar, de não colocar a culpa nas Comissões de Organi-zação e de não nos furtarmos a ter uma conduta cientificamen-te adequada. Acredito, talvez, que escientificamen-te assunto deva ser di-vulgado nos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia.

Outro ponto que eu acredito ser importante, cabendo-lhe menção e discussão, é o uso indevido do título Ph.D., freqüen-temente utilizado por oftalmologistas brasileiros. O Doutora-do em Medicina é o DoutoraDoutora-do em Medicina. O título de Ph.D. é de Doutor em Ciências (Doutor em Filosofia) e, portanto, não é relacionado ao Doutorado em Medicina. O Doutorado em Ciências envolve Doutorado em áreas como Anatomia, Imu-nologia, Biologia Molecular, Saúde Pública, etc.. Aliás, o Dou-torado se divide justamente em DouDou-torado em Medicina e Doutorado em Ciências.

Cordialmente,

Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. Prof. Titular de Oftalmologia Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Editor

Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

Referências

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