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Análise florística e estrutural da vegetação lenhosa do rio Comemoração, Pimenta Bueno, Rondônia, Brasil.

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Academic year: 2017

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A N Á LI S E F LO R Í S T I C A Ε E S T R U T U R A L D A V E G E T A Ç Ã O LEN H O S A D O R I O C O M E M O R A Ç Ã O , P I M E N T A B U E N O , RO N D Ô N IA, B R A S I L1 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Izildinha S. MIRANDA2

RESUMO —zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Estudou­se a composição florística e estrutura da vegetação da região do Rio  Comemoração, em Pimenta Bueno, Rondônia. O levantamento estrutural foi realizado em dez  transectos distribuídos em floresta de terra firme (3), mata ciliar (5) e mata alagada (2). Utilizou­se  o método Ponto Quadrante, com 50 pontos distantes 10 m entre si em cada transecto. Em cada  ponto foram inventariadas quatro plantas com o limite mínimo de 10 cm de CAP. Todas as  comunidades estudadas mostraram distribuição de circunferência exponencial negativa. A riqueza  de espécies e diversidade foram maiores nas florestas de terra firme; as matas ciliares apresentam  em média as maiores áreas basais; as matas alagadas apresentaram as maiores estimativas de  indivíduos/ha, embora as estimativas de área basal/ha fossem bastante baixas. Nas florestas de terra 

firme as principais espécies foram:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Qualea paraensis, Maquira guianensis, Macrolobium acaciefolium e Dialium guianensis. Nas matas ciliares as principais espécies foram: Maquira guianensis, Macrolobium acaciefolium, Zygia latifolia, Couratari tenuicarpa, Mauritia flexuosa, Protium apiculatum, Parkia panurensis, Oenocarpus bataua e Qualea paraensis. Nas matas alagadas as  principais espécies foram: Pseudobombax cf. faroense, Qualea paraensis, Virola surinamensis, Clusia cf. planchoniana, Macrolobium angustifolium e Ferdinandusa guianensis. A grande maioria (92%)  das espécies foram encontradas em apenas um tipo fisionômico, apenas 30 espécies estavam em  dois ou mais ambientes. A análise de similaridade e agrupamento revelam uma grande  heterogeneidade florística e estrutural existente dentro e entre os três tipos fisionômicos. 

Palavras-chave: Abundância, Florística, Fitossociologia, Vegetação lenhosa, Amazônia. 

Floristic and Structural Analysis of Wood Vegetation of Comemoração River, Pimenta Bueno, Rondônia, Brazil

ABSTRACT — The floristic composition and structure of the vegetation in the valley of the 

River Comemoração was studied.. The structural survey was carried out on ten transects distributed in terra firme forest (3), riparian forest (5) and open swamp forest (2). The Point centered­ quarter method was used, with 50 sampling points, distributed 10 m from each other. At each 

point four plants were sampled, with the minimum limit of 10 cm circumference at breast height  (CBH). All the studied communities showed circumference distributions following a negative  exponential curve. Species richness and diversity indices were largest in the terra firme forests; 

the riparian forests showed largest basal areas; and the swamp forests presented the largest number of individuals/ha, although the basal area/ha was low. In the terra firme forests the most  important species were: Qualea paraensis, Maquira guianensis, Macrolobium acaciefolium and 

Dialium guianensis. In the riparian forests the most important species were: Maquira guianensis, Macrolobium acaciefolium, Zygia latifolia, Couratari tenuicarpa, Mauritia flexuosa, Protium

apiculatum, Parkia panurensis, Oenocarpus bataua and Qualea paraensis. In the swamp forests the most important species were: Pseudobombax cf. faroense, Qualea paraensis, Virola surinamensis, Clusia cf. planchoniana, Macrolobium angustifolium and Ferdinandusa guianensis.

The great majority (92%) of the species were found in only one community, only 30 species  were found in two or more communities. The similarity and cluster analysis revealed a great  floristic and structural heterogeneity both within and among the three communities types. 

Key-words: Abundance, Floristic composition, Phytosociology, Woody Vegetation, Amazon. 

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 Trabalho executado dentro do EIA­RIMA da UHE Rondon II, a ser construída pela Eletrogoes  S. A. EIA­RIMA conduzido pela Apidiá Planejamento Agropecuário Ltda, Porto Velho, RO. 

2

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I N TR O D U ÇÃO zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A vegetação que margeia o Rio  C o m e m o r a ç ã o enquadra­se, numa  escala de 1:5.000.000, nas florestas de  transição encontradas nas áreas de  tensão ecológica (IBGE, 1993), ou  seja, no encontro de duas regiões  ecológicas, a Floresta Ombrófíla e a  Savana (Cerrado). Muito pouco se  c o n h e c e  s o b r e as florestas de  transição, principalmente em áreas de  c o n t a t o  e n t r e as duas  p r i n c i p a i s  f o r m a ç õ e s  v e g e t a i s  b r a s i l e i r a s  ( F l o r e s t a  O m b r ó f i l a  A m a z ô n i c a /  Cerrados do Planalto Central). 

Segundo VelosozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA et ai. (1991) a  fisionomia das florestas de transição 

depende da escala estudada, pois em  escalas menores é sempre possível  s e p a r a r os  d i f e r e n t e s tipos  fisionômicos. No  c a m p o , pode­se  verificar que a vegetação que margeia  o Rio Comemoração apresenta cinco  fisionomias distintas: duas fisionomias  florestais predominantes, floresta de  terra firme e mata ciliar; mata aberta  alagada (ou mata alagada); pequenas  m a n c h a s de  s a v a n a s ; e,  a l g u m a s  capoeiras (vegetação secundária). 

Na área do Rio Comemoração  será construída a Usina hidroelétrica  Rondon II, que abastecerá a região do  Município de Pimenta Bueno. Desta  forma, este trabalho tem a finalidade  de  g e r a r  s u b s í d i o s científicos e  c o n t r i b u i r  p a r a  e s t r a t é g i a s de  preservação naquela área e em áreas  c i r c u n v i z i n h a s ,  o b j e t i v a n d o a  elaboração de uma lista de espécies  encontradas na vegetação que margeia  o Rio, a descrição das fisionomias 

encontradas e a caracterização da  estrutura das florestas, utilizando  índices como abundância, freqüência,  área basal e diversidade. 

M ET O D O LO G I A Áre a de Estudo

O Rio Comemoração, localizado  no  m u n i c í p i o de  P i m e n t a  B u e n o ,  Estado de Rondônia, situa­se no limite  da  D e p r e s s ã o  I n t e r p l a n á l t i c a da  Amazônia Meridional com o Planalto  dos Parecis. Tem suas nascentes no  Planalto dos Parecis e corre para o Rio  Machado, afluente importante do Rio  Madeira. A região caracteriza­se por  apresentar uma superfície rebaixada,  entalhada por drenagem incipiente que  proporciona uma dissecação do relevo  em colinas e interflúvios tabulares  (RADAMBRASIL, 1978). 

O s solos da  r e g i ã o são  classificados como Cambissolo Tropi­ cal Eutrófico associados a Areias  Quartzosas (RADAMBRASIL, 1978).  O clima é equatorial quente e úmido,  com pluviosidade anual média entre  2.000 e 2.250 mm, com longa estação  chuvosa, mas significante estação  seca. A temperatura anual média é em  torno de 24°C,  a p r e s e n t a n d o , no  inverno, o fenômeno das friagens com  grande quedas de temperatura. Os  meses de seca, entre maio e setembro,  podem apresentar deficit hídrico,  principalmente nos meses de julho a  agosto (Nimer, 1991). 

Métodos de Cam po

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uma lista de espécies ocorrentes nas  diferentes fisionomias; (2) estrutural,  p a r a  o b t e n ç ã o de  p a r â m e t r o s  q u a n t i t a t i v o s  q u e  a u x i l i a m na  c a r a c t e r i z a ç ã o das  f i s i o n o m i a s  amostradas. Os inventários estruturais  foram  r e a l i z a d o s  a p e n a s nas três  f i s i o n o m i a s  m a i s  d o m i n a n t e s : a  floresta de terra firme, a mata ciliar e  a mata alagada.  Para análise da estrutura da  vegetação utilizou­se o método Ponto  Quadrante (Cottam & Curtis, 1956).  Foram demarcados 10 transectos: três  em floresta de terra firme, cinco em  mata ciliar e dois em mata alagada.  Em cada transecto foram amostrados  50 pontos, estando os pontos distantes  10m entre si. Em cada ponto foram  inventariadas quatro plantas com  circunferência à altura do peito (CAP)  maior ou igual a 10 cm, totalizando  200 indivíduos por transecto. Os  transectos foram paralelos ao Rio, no  sentido montante, e alternados entre as  margens esquerda e direita, distantes  entre si de 2,5 a 3,0 km (Tab. 1). De  cada  p l a n t a foram  a n o t a d o s a  circunferência do caule e a distância  da planta ao ponto. 

Todas as espécies inventariadas  foram  c o l e t a d a s e  i d e n t i f i c a d a s ;  aquelas férteis foram herborizadas e  depositadas no Herbário do Museu  Paraense Emílio Goeldi (MPEG). Fo­ ram realizadas coletas aleatórias de  plantas férteis, dentro e fora dos  t r a n s e c t o s ,  i n c l u i n d o ­ s e  e r v a s ,  a r b u s t o s ,  t r e p a d e i r a s , epífitas e 

hemiparasitas. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Métodos de Análises

Para o estudo da estrutura da 

v e g e t a ç ã o  s e g u i r a m ­ s e as 

r e c o m e n d a ç õ e s de  B r o w e rzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA et ai (1998), considerando os seguintes  índices: abundância (n.), densidade to­ tal (DT), densidade relativa (Dr),  freqüência relativa (Fr), dominância  relativa (Dor) e índice de Valor de  Importância (IVI). A estimativa da  densidade total e consequentemente da  d o m i n â n c i a  a b s o l u t a seguiu as  recomendações de Pollard (1971) que  a p r e s e n t a  e s t i m a t i v a s  m e n o s  t e n d e n c i o s a s das  p o p u l a ç õ e s  estudadas. 

A diversidade de espécies foi  calculada com o índice de Shannon  ( Η ' ) . O índice de  S h a n n o n é  a m p l a m e n t e  u t i l i z a d o por sua  simplicidade e principalmente por  possuir duas propriedades intrínsecas:  (1) H'= 0 se e somente se a amostra  tiver apenas uma  e s p é c i e ; (2)  H '  alcança o valor máximo quando todas  as  e s p é c i e s forem  i g u a l m e n t e  abundantes (Magurran, 1988). O  valor de  H ' é usualmente encontrado  entre 1,5 e 3,5 e raramente ultrapassa  4,5. Aequitabilidade (E) foi calculada  s e g u n d o  P i e l o u  ( 1 9 7 7 ) . A  equitabilidade expressa a relação en­ tre a diversidade e o máximo valor que  esta pode alcançar. A equitabilidade é  obtida  e n t r e 0 e 1,0,  o n d e 1,0  representa a situação em que todas as  espécies são igualmente abundantes.  Tanto a  d i v e r s i d a d e de  S h a n n o n  quanto a equitabilidade assumem que  todas as espécies foram incluídas na  amostragem (Magurran, 1988). 

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Tabela 1. Localização dos transectos inventariados ao longo do Rio Comemoração, Município

de Pimenta Bueno, Rondônia. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Transecto  Fisionomia  Margem  Distância  d a  m a r g e m  Latitude  Longitude  Altitude (m) 

T I  F.Terra firme  Direita  50 Om  S 1 2 < 0 7 ' 2 0 , 1 "  W60>Q5'23,8"  320 

T2  Mata Ciliar  Esquerda  10m  S12<09'08,5"  W60<Q6'21,7"  200 

T3  Mata alagada  Esquerda  1000m  S 1 2 < 0 6 ' 0 9 , 1 "  ν ν 6 0 Ώ 6 ' 4 4 , 2 "  2 0 0 

T4  Mata Ciliar  Direita  10m  S 1 2 O 4 ' 2 5 , 7 "  W 6 0 ^ 6 ' 4 9 , 9 "  200 

T5  F.Terra firme  Direita  30 Om  5 1 2 = 0 5 ' 5 3 , 5 "  ν ν 6 0 Ώ 6 ' 2 3 , 1 "  3 2 5 

T6  Mata Ciliar  Esquerda  10m  8 1 2 ^ ) 2 4 7 , 0 "  W 6 0 W 3 9 , 0 "  225 

T7  Mata Ciliar  Direita  10m  S 1 2 < 0 0 ' 4 6 , 5 "  W 6 0 « 4 0 ' 1 8 , 2 "  2 1 0 

TB  F.Terra firme  Direita  30 Om  S12«01'57,O"  W 6 0  « 3 ^ 4 4 , 7 "  3 0 0 

T9  Mata  a l a g a d a  Esquerda  600m  S 1 2 < 0 1 ' 3 7 , 0 "  W 6 0 W 0 0 . 4 "  2 0 0 

T10  Mata Ciliar  Direita  10m  S 1 2 W 0 0 . 4 "  W 6 0 « 4 1 ' 4 2 , 0 "  2 3 6 

binaria de presença e ausência. O  índice de Jaccard pode variar de 0 a 1  e a  s i m i l a r i d a d e  a u m e n t a com o  aumento do índice; em geral, Jaccard  acima de 0,5 indica alta similaridade  (Ludwig & Reynolds, 1988). 

A análise de agrupamento foi  realizado pelo método hierárquico,  aglomerativo e politético, utilizando­se  a distância euclideana como medida de  dissimilaridade (Milligan & Cooper,  1987). O dendrograms foi produzido  aplicando o método de Wards. Segundo  Ludwig & Reynolds (1988), a análise de  agrupamento baseada na estrutura de  abundância das espécies forma grupos  que podem delimitar diferentes 

comunidades bióticas. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

R ES U LTAD O S Ε D I S CU S S ÃO Composição Flo rística e Descrição

Fisionômica

Existe uma grande riqueza de  e s p é c i e s ao  l o n g o do  R i o  C o m e m o r a ç ã o . Um total de  3 8 3  espécies, distribuídas em 84 famílias,  foram identificadas em 535 amostras  c o l e t a d a s (Tab.  2 ) . As  f a m í l i a s  predominantes em número de espécies  foram:  M e l a s t o m a t a c e a e (22  e s p é c i e s ) ,  C a e s a l p i n i a c e a e  ( 2 0 ) ,  R u b i a c e a e  ( 1 5 ) ,  F a b a c e a e  ( 1 4 ) ,  Guttiferae (13), Mimosaceae (13),  Annonaceae (12), Lauraceae (12),  M o r a c e a e (11),  S a p o t a c e a e  ( 1 1 ) , 

C h r y s o b a l a n a c e a e  ( H ) , 

Malpighiaceae (10) e Myrtaceae (10).  Os gêneros predominantes em número 

de espécies foram:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Inga (9 espécies),  Miconia  ( 8 ) , Licania  ( 8 ) ,

Aspi-dosperma (5), Guarea (5), Micropholis (5) e Mouriri (5). 

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TabelazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 2. Lista de espécies do Rio Comemoração, Município de Pimenta Bueno, Rondônia. Habito: A = árvore; AB = arbusto; Ε = erva; Τ = trepadeiras e lianas; EP = epífíta; HP = hemiparasita. Habitat: TF = floresta de terra firme; MC = mata ciliar; MA = mata alagada; S =

savana; C = capoeira. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Famílias  E s p é c i e  N o m e Vulgar  Habito  Habitat  A c a n t h a c e a e zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAJusticia anguslitolia Lindl.  Ε  M C  A c a n t h a c e a e  Justicia sp. Ε  T ­ F  A c a n t h a c e a e  Justicia sp. Ε  M C  A n a c a r d i a c e a e  Anacardium giganteum  H a n c . Ex Engl  Cajuí  A  M C  A n a c a r d i a c e a e  Anacardium tenuifolium  D u c k e  Cajuaçu  A  T ­ F  A n a c a r d i a c e a e  Astronium lecointei  D u c k e  Jitó preto  A  MC  A n a c a r d i a c e a e  Tapirira guianensis  A u b l .  A  T­F  A n n o n a c e a e  Anaxagorea acuminata (Dun.) St. Hill. Ex  A . D C .  Envira preta  d a casca  g r o s s a  A  M C  A n n o n a c e a e  Annona paraensis R.E,Fries  Envira  A  MC  A n n o n a c e a e  Duguettia calycina Benoist  Envira pitinga  A  M C  A n n o n a c e a e  Guatteria chrysopetala (Steud.) M.q.  A  M C  A n n o n a c e a e  Guatteria duckeana R.E.Fries  envira  c a j u  A  T­F  A n n o n a c e a e  Guatteria loliosa Benth  Envira  b r a n c a  A  T­F  A n n o n a c e a e  Guatteria microsperrna R. & Fr.  A  MC  A n n o n a c e a e  Guatteria poeppigiana Mart.  Envira  d a casca  v e r d e  A  MC  A n n o n a c e a e  Oxandra xylopioides Diels  Envira  v a s s o u r i n h a  d o  c e r r a d o  A  MA  A n n o n a c e a e  Xylopia benthamii R.E.Fries  Envira  a r a t i c u m  A  MC  A n n o n a c e a e  Xylopia cf. calophylla R. & Fries  Envira  v a s s o u r i n h a  A  T­F  A n n o n a c e a e  Xylopia nítida Dunal  Envira  a m a r g o s a  A  MC  A p o c y n a c e a e  Aspidosperma cf. eteinbachii M.G.F.  A  M C  A p o c y n a c e a e  Aspidosperma cf. verruculosum Muell  A r g .  A  T­F  A p o c y n a c e a e  Aspidosperma cylindrocarpon Muell Arg.  P e r o b a  d o cerrado  A  T­F  A p o c y n a c e a e  Aspidosperma desmanthum Benth ex Muell Arg.  A  MC  A p o c y n a c e a e  Aspidosperma tomentosum C. Martius  A  T­F  A p o c y n a c e a e  Galactophora calycina (Huber)  W o o d s o n .  Τ  S  A p o c y n a c e a e  Himatanthus articulatus (Vahl)  W o o d s o n  S u c u b a  A  S  A p o c y n a c e a e  Malouetia cf. lata Mgf.  S o r v i n h a  A  T ­ F  A p o c y n a c e a e  Mandevilla hirsuta (R. & Sch.)  K . S c h u m .  Τ  M C  Aquifoliaceae  Hex inundata  P o e p p .  c a s c a  e s v e r d e a d a  A  MA  Aquifoliaceae  ilex parviflora Benth  Anil  A  MC  A r a c e a e  Anthurium bonplandii Ε  MA  A r a c e a e  Anthurium kunthii Poeppig  E P  MC  A r a c e a e  Heteropsis spruceana Schott.  Τ  MC  A r a c e a e  Monstera andansonii Schott.  E P  MC  A r a c e a e  Philodendron distantilobum Krause  E P  T­F  A r a c e a e  Philodendron solimoesense A.C. Smith  E P  MC  Araliaceae  Gilibertia cuneata  M a r c h  AB  MA  Araliaceae  Gilibertia patustris  D u c k e  U r u c u r a n a  A  T­F 

Araliaceae  indeterminada  Ε  T­F 

Araliaceae  Indeterminada  A  T­F 

Araliaceae  Indeterminada  Ε  MC 

Araliaceae  Indeterminada  AB  T­F 

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C a e s a l p i n a c e a e zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBATachigalia paniculate  A u b l .  Tachi preto  d a  m a t a  a l a g a d a  A  T F / M C  C a r y o c a r a c e a e  Anthodiscus amazonicus Piquiá  A  M C  C e c r o p i a c e a e  Cecropia concolor Willd.  E m b a u b a  d e anel  A  MC  C e c r o p i a c e a e  Coussapoa angustilolia  A u b l .  Três pernas  A  MC  C e c r o p i a c e a e  Pouroma bicolor Mart.  E m b a u b a r a n a  A  Τ  F  C e c r o p i a c e a e  Pouroma velutina  M a q u e l  E m b a u b a  A  T­F 

C e l a s t r a c e a e  Goupia glabra  A u b l .  C u p i u b a / C u p i u b a  d a (olha  g r a n d e  A zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAMC 

C e l a s t r a c e a e  Maytenus guianensis  K . L  Coral  A  T­F  C h l o r a n t h a c e a e  Hedyosmum brasiliense A  MA  C h r y s o b a l a n a c e a e  Hirtella bicornis Mart. & Zucc  M a c u c u z i n h o  A  T­l­ C h r y s o b a l a n a c e a e  Hirtella excelsa  S t a n d i .  A  T ­ F  C h r y s o b a l a n a c e a e  Hirtella racemosa  L a m .  M a c u c u  d a folha  p e q u e n a  A  M C  C h r y s o b a l a n a c e a e  Licania apetala (E.Mey) Fritsch.  Papo  d e  n a m b u  A  M C  C h r y s o b a l a n a c e a e  Licania canescens R.Ben.  A  MC  C h r y s o b a l a n a c e a e  Licania gardneri (Hook.F.) Fritscb.  M a c u c u casca fina  A  M A  C h r y s o b a l a n a c e a e  Licania heteromorpha Benth  M a c u c u  v e r m e l h o /  v e r m e l h â o  A  MC  C h r y s o b a l a n a c e a e  Licania incana  A u b l .  M a c u c u  d a folha  p e q u e n a  A  T ­ F  C h r y s o b a l a n a c e a e  Licania membranacea Sagot. ex Laness  M a c u c u casca dura  A  T F / M C  C h r y s o b a l a n a c e a e  Licania octandra  ( H o f f m g g . ex R.T.S.) Kuntze  A  M C  C h r y s o b a l a n a c e a e  Licania sclerophylla (Mart, ex Hook) Frits  A  S  C o m m e l i n a c e a e  Floscopa peruviana Hassk  Ε  M C  C o n n a r a c e a e  Connarus punctatus Planchon  A B / T  M C  C o n n a r a c e a e  Connarus ruber (P. & E.) Plane.  Τ  MC  Convolvulaceae  Bonamia peruviana V.O.Ostr.  Τ  S  C o n v o l v u l a c e a e  Dicranostyles sp. τ  M C  C o n v o l v u l a c e a e  Ipomoea setilera Polr  τ  M C  C o n v o l v u l a c e a e  Maripa scandens Aubl.  τ  MC  Dichapetalaceae  Tapura guianensis  A u b l .  M a t a mata  a m a r e l o  Α  M C  Dilleniaceae  Davilla kunthii SlHA. τ 

Dilleniaceae  Davilla pedicellaris Benth  τ 

(7)

Euphorbiaceae zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAMabea anguslilolia  S p r u c e ex  B e n t h a m  Taquari  Λ   l i  C  Euphorbiaceae  Mabea listulifera Mart.  Taquari  Λ  M C / C  Euphorbiaceae  Pera distichophylla (Mart.) Baillon  J a t o b a r a n a  Λ  MC  Euphorbiaceae  Sandwithia guianensis Λ  Β  T­F ­ Fabaceae  Canavalia grandiflora Benth  Τ  M C  Fabaceae  Cenlrosema bilidum  B e n t h  Τ  S 

F a b a c e a e  Dalberlia gracilis Benth zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAτ  MC  F a b a c e a e  Derris lloribunda (Benth) Ducke  τ 

(8)
(9)

Melastomataceae zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAMiconia tetraspermoides  W u r d a c k  AB  M C  Melastomataceae  Miconia tomentosa (Rich)  D o n ex Dc.  Murta  d a folha  g r a n d e  A  M C  Melastomataceae  Mouriri angulicosta Morley  A  MC  Melastomataceae  Mourírí apiranga  S p r u c e ex  T r i a n a  Araça branco  A  MC  Melastomataceae  Mouriri cf. callocarpa Ducke  Araça casca fina  A  T­F  Melastomataceae  Mouriri duckeana Morley  A  M C  Melastomataceae  Mouriri myrtifolia  S p r u c e ex Triana  Araça  d a folha  p e q u e n a  A  MC  Melastomataceae  Tibouchina áspera Aublet  AB  S 

Melastomataceae  Tibouchina stenocarpa (DC)  C o g n zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAA 3 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAs 

Melastomataceae  Tococa guianensis Aubl.  Murta branca  d a folha  g r a n d e  A  T F / M C 

M e l i 3c e a e  Guarea carinata  D u c k e  A  T­F 

Meliaceae  Guarea cf. grandiflora  D C .  A  M C  Meliaceae  Guarea cf. guidonia  S l e u m  A  T­F  Meliaceae  Guarea subsessiliflora C.DC.  AB  MA  Meliaceae  Guarea velutina A.Juss.  A  T­F  Meliaceae  Trichilia lecoiniei Ducke  A B 

(10)

Myristicaceae zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAVirola theiodora (Spr. ex Bth) Warb.  Virola  v e r m e l h a  A  T­F  Myrsinaceae  Cybianthus amplus (Mez in Engl.) Agostini  A/AB  M C / M A  Myrsinaceae  Rapanea guianensis  A u b l .  A  MA  M y r t a c e a e  Calyptranthus creba McVaugh  Goiabâo  A  MC  M y r t a c e a e  Eugenia feijoi Berg.  A B  MC  M y r t a c e a e  Eugenia palrisii Vahl,  A  MG  M y r t a c e a e  Eugenia prosoneura Berg.  AB  T ­ F  M y r t a c e a e  Marlierea cf. velutina Mac  V a n g h  A  MC  M y r t a c e a e  Myrcia cf. dellexa (Poiret)  D C .  A  M C  M y r t a c e a e  Myrcia fallax (Rich)  D C .  A  MC  M y r t a c e a e  Myrcia sphaerocarpa  D C .  AB  S  M y r t a c e a e  Myrciaria dúbia (H.B.K.)  M c V a u g h  folha  m i ú d a  A  M A  M y r t a c e a e  Myrciaria floribunda (Willd.) Berg.  A  MC  Nyctaginaceae  Neea ovalilolia Spruce ex J.A. Schimidt  Cinzeiro folha  p e q u e n a  A  T­F  Nyctaginaceae  Neea sp. Cinzeiro  A  T­F  Nyctaginaceae  Neea sp. J o ã o  m o l e  A  MC  O c h n a c e a e  Ouratea discophora Ducke  A  T ­ F  O c h n a c e a e  Ouratea paraensis Huber  p a r e c e uchi liso  A / A B  MC  O c h n a c e a e  Ouratea polygyna  E n g l .  A  M C  O c h n a c e a e  Sauvagesia Iruticosa Mart, et Zucc.  Ε  S  O l a c a c e a e  Chanouchiton kapleri S e m cheiro  A  MA  O l a c a c e a e  Dulacia cândida (Poeppig.) O.Kuntze  Envira catinga  A  MC  O l a c a c e a e  Dulacia guianensis (Engl.) O.Kuntze  A  MA  O l a c a c e a e  Heisteria barbata Cuat.  Catuaba de índio  A  T ­ F  O l a c a c e a e  Heisteria laxiflora Engl.  A  M C  O l a c a c e a e  Minquartia guianensis Aubl.  Acari  A  M C  O n a g r a c e a e  Ludwigia leptocarpa (Nutt) Hara  Ε  M C  O r c h i d a c e a e  Lockhartia goyazensis Rochb. f.  E P  M C  O r c h i d a c e a e  Epistephium parviflorum Lindl.  Ε  MA 

Passifloraceae  Passiflora coccinea  A u b l .  M a r a c u j á  d o  c a m p o  Τ zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAc 

Piperaceae  Piper colubrinum Link  EP  M C 

Polygalaceae  Bredemeyera altíssima (Poepp et Endl)  B e n n zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAA 3  S  Polygalaceae  Bredemeyera floribunda Willd.  Τ  MC 

Proteaceae  Panopsis rubescens (Pohl) Pitter  Pau renda  A  M C / T F  Q u i i n a c e a e  Lacunaria jenmani (Oliv.)  D u c k e  A  T­F  R a p a t e a c e a e  Rapatea pycnocephala  S e u b .  Ε  M A  Rhizophoraceae  Sterigmapetalum obovatum Kuklm  Rajadão  A  M C  Rubiaceae  Faramea longifolia Bth.  O s s o  d e porco  A  T­F  Rubiaceae  Chomelia malaneoides M.Arg. ex Chav.  Cipó  d e espinho  A  MC  Rubiaceae  Diodia cf. teres Walt.  Ε 

(11)

R u b i a c e a e zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBARetiniphyllum truncatum Muell.Arg.  AB  MA 

R u b i a c e a e  Uncaria guianensis  A u b l . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAτ  M C  Rutaceae  Hortia sp. Genitá branco  A  M C 

Rutaceae  Rhabdondendron amazonicum (Spr. ex Benth)  H u b .  A  T­F  R u t a c e a e  Sohnreya excelsa Krause  A  T­F  R u t a c e a e  Zanthoxylum of. annulatum M a r u p á  a m a r e l o  A  T­F  R u t a c e a e  Zanthoxylum sprucei A. Engler  M a r u p á preto  A  T­F  S a b i a c e a e  Meliosma herbertii Rolfe  AB  MC  S a p i n d a c e a e  Cupania rubiginosa (Poir) Radlk  A  MC  S a p i n d a c e a e  Matayba arborescens (Aubl.) Radlk  Pau de  t e n d a  A/AB  T F / C  S a p i n d a c e a e  Matayba inelegans (Spruce) Radlk.  A  M A  S a p i n d a c e a e  Paullinia coloptera Radlk  Τ  M C 

S a p i n d a c e a e  Serjania paucidentata DC. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAτ C  S a p i n d a c e a e  Talisia pedicellaris Radlk.  A  M C 

S a p i n d a c e a e  Toulicia cf. patentinervis Radlk.  Parece Pitombeira  A  M C / T F  S a p o t a c e a e  Elaeoluma glabrascens A  MA  S a p o t a c e a e  Micropholis acutangula (Ducke) Eyma  A  T­F  S a p o t a c e a e  Micropholis cyrtobotria (Mart, et Miq) Baill.  A b i u  v e r m e l h o  A  M C / T F  S a p o t a c e a e  Micropholis guianensis Pierre  A  T F / M C  S a p o t a c e a e  Micropholis melinoniana Pierre  Falso bacuri  A  T­F  S a p o t a c e a e  Micropholis venulosa (Mart, et Eich.) Pierre  Vermelhinho de leite  A  T­F  S a p o t a c e a e  Myrtiluma eugenilolia (Pierre) Baill  A b i u r a n a  d a folha  g r a n d e  A  MC  S a p o t a c e a e  Pouleria caimito (R. et P.) Radlk  Abiurana  a m a r e l a  A  MC  S a p o t a c e a e  Pouteria gromerata  M i q .  A b i u  b r a n c o  A  T F / M C  S a p o t a c e a e  Pouteria reticulata (Engl.)  E y m a  M a ç a r a n d u b i n h a  A  T­F  S a p o t a c e a e  Prieurella prieurii (A. DC.) Aubr.  Abiurana  v e r m e l h a / abiurana  a m a r e l a A  T F / M C  S i m a r u b a c e a e  Simaruba amara Aublet  AB  S  Sterculiaceae  Sterculia speciosa  K . S c h u m  Chichá  A  MC  Sterculiaceae  Theobroma speciosum Willd.  C a c a u !  A  M C  S t y r a c a c e a e  Styrax guianensis  A . D C .  Λ  M C  Tiliaceae  Luehea speciosa Willd.  C h i c h a r a n a  A  MA  Tiliaceae  Luehea sp. C h i c h a r a n a  A  MC  Tiliaceae  Lueheopsis cf. rosea (Ducke)  B u r r e l  C h i c h a r a n a  A  MA  Violaceae  Leonia glycycarpa Ruiz et Pav.  C a c h u á  A  M C  Violaceae  Rinorea cf. riana (DC) Kuntz  AB  T­F  Violaceae  Rinorea guianensis Aublet  Falso  m u r u r é  A l i  MC 

Vitaceae  Cissus erosa Rich  Τ  S 

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espécies foram arbóreas, devido às  coletas do inventário quantitativo nas  fisionomias florestais. As demais  e s p é c i e s  a p r e s e n t a r a m  h a b i t o  arbustivo (48 espécies), herbáceo (32),  t r e p a d e i r a  ( 4 6 ) , epífitas (6) e  hemiparasitas (3) (Tab. 2). 

As florestas de terra firme, sobre  latosolos vermelho­amarelos, ocorrem  nos interflúvios, principalmente na  margem direita do Rio Comemoração,  onde o relevo se torna suavemente  ondulado. O dossel alcança cerca de 

15 a 20 m e as árvores emergentes, 

principalmentezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Dialium guianensis, Qualea paraensis, Aspidosperma

tomentosum e Qualea dinizii, alcançam entre 20 a 25 m. O estrato  h e r b á c e o é  d o m i n a d o por  M a r a n t h a c e a e  c o m o Calathea zingiberina, Monotagnia laxum (arroz­

cauaçu) e regeneração de espécies  a r b ó r e a s . São  t a m b é m  e l e m e n t o s  c o m u n s do  e s t r a t o  h e r b á c e o as  palmeiras acaules, como Geonoma acaulis  ( u b i m ) e Geonoma sp.  ( T i c u m ) , e Phenakospermum guianensis  ( b a n a n a  b r a v a ou 

sororoca). 

As matas ciliares ocorrem nos  terrenos aluviais, estacionalmente  alagados. O dossel alcança cerca de 15  m e as  á r v o r e s  e m e r g e n t e s ,  principalmente Maquira guianensis, Couratari tenuicarpa e Macrolobium acaciefolium, podem alcançar até 25  m. No dossel  d e s t a c a m ­ s e as  palmeiras como Mauri tia flexuosa ( b u r i t i ) e Iriartella setigera (paxiubinha), comumente encontradas  na região mais a  j u s a n t e do  R i o ; 

Euterpe precatória  ( a ç a í ) e  Oenocarpus bataua  ( p a t a u á ) , que  predominam nas matas ciliares mais a  m o n t a n t e da região  e s t u d a d a . O  e s t r a t o  h e r b á c e o é  c o m p o s t o  principalmente por Heliconiaceae,  como Helliconia julianii (bico de  tucano), e regeneração de espécies  arbóreas; em alguns locais onde o  r e l e v o é  s u a v e m e n t e  r e b a i x a d o ,  formando grandes poças temporárias,  é  c o m u m  e n c o n t r a r m o s Olyra longifolia (taboquinha) em grande  abundância. A grande abundância de  trepadeiras, lianas e epífitas heliófilas  e n c o n t r a d a s ,  p r i n c i p a l m e n t e na  margem do Rio, tais como Dalbergia gracilis, Dioclea cf. violacea, Stigmatophyllum palmatum e Paulinia coloptera,  c o n t r i b u e m  p a r a a  fisionomia bem característica das  matas ciliares dos rios amazônicos. 

As matas abertas alagadas (ou  m a t a s  a l a g a d a s )  s o b r e solo  hidromórfico, ocorrem principalmente  na margem esquerda, atrás das matas  ciliares, mais a jusante do Rio. A  média de altura é em torno de 6 m, as  copas são bem verticais, permitindo  b o a  l u m i n o s i d a d e até o  e s t r a t o  herbáceo, que é denso com muitas  Gramíneas, Xyridáceas, Eriocauláceas  e  P t e r i d ó f i t a s ,  e t c . A  a r v o r e t a  Pseudobombax cf.faroense se destaca  em altura, podendo alcançar até 10 m. 

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Kielmeyera tomentosum, Eugenia

feijoizyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA e Sclerolobium aureum se  destacam nos campos naturais, nào 

pela sua  a b u n d â n c i a , mas por  constituírem os poucos elementos  arbóreos existentes nessa fisionomia.  E n t r e as  t r e p a d e i r a s , Davilla pedicellaris, Dioscorea huberi e 

Centwsema bifidum predominam.  A l g u m a s  p e q u e n a s  á r e a s de  v e g e t a ç ã o  s e c u n d á r i a  ( c a p o e i r a )  ocorrem principalmente na margem  e s q u e r d a do  R i o , com  e s p é c i e s  características de áreas antropizadas,  tais corno: Serjania paucidentata, Passiflora coccinea, Cissus erosa, Derris floribunda, Mascagnia

anisopetala e Mascagnia cornitolia. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Distribuição de Tamanho

Em  t o d o s os  t r a n s e c t o s  estudados as comunidades arbóreas  m o s t r a r a m  d i s t r i b u i ç ã o de  circunferência (CAP) exponencial  negativa, onde um grande número de  indivíduos pequenos predominam  ( F i g . l ) . Essa  d i s t r i b u i ç ã o é  característica de vegetações naturais  (Hartshorn, 1978), onde predominam  p o p u l a ç õ e s  e s t á v e i s e  a u t o ­ regenerativas (Whitmore, 1975). 

Os dois transectos inventariados  na mata alagada apresentaram o maior  número de indivíduos na primeira  classe de CAP (de 10 a 19 cm), com  poucos ou nenhum indivíduos nas  c l a s s e s  s u p e r i o r e s (Fig. 1),  c o n f i r m a n d o a  f i s i o n o m i a  m a i s  a r b u s t i v a  e x i s t e n t e na área. As  espécies Macrolobium angustifolium, Pseudobombax cf. faroense, Mauritia jlexuosa, Qualea paraensis e Virola

surinamensis apresentaram indivíduos  com CAP acima de 60 cm. 

Nas florestas de terra firme, as  espécies que apresentaram os maiores 

C A P foram: Tachigalia myrmecophylla, Parkia panurensis, Qualea paraensis, Qualea dinizii e  Macrolobium acaciefolium. Nas matas  ciliares as espécies com maiores CAP  foram: Hevea brasiliensis, Maquira guianensis, Cow-atari tenuicarpa, Macrolobium acaciefolium e  Coussapoa angustifolia.

Abundância e Diversidade

As  r i q u e z a s de  e s p é c i e s e  d i v e r s i d a d e s foram  m a i o r e s nas  florestas de terra firme; as matas  ciliares apresentam em média menos  indivíduos/ha e maiores áreas basais  do que as florestas de terra firme. As  mata  a l a g a d a s  a p r e s e n t a r a m os  m e n o r e s  n ú m e r o s de  e s p é c i e s e  menores diversidades e equitabilidade;  no entanto, apresentaram as maiores  estimativas de indivíduos/ha, com  distância média entre as árvores bem  p e q u e n a (1,6 e 1,4 m, nos dois  transectos) embora as estimativas de  área basal/ha fossem bastante baixas  (Tab. 3). Esses dados mostram a  e x i s t ê n c i a de  m u i t o s  i n d i v í d u o s  arbustivos na mata alagada. Os índices  de  e q u i t a b i l i d a d e de  t o d o s os  transectos foram maiores que 0,5,  indicando que a diversidade máxima  é próxima da diversidade encontrada  (Magurran, 1988). 

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/  

T1 ­ F. Terra Rrrre  100 

50 

75 ­ F. Terra Rrrre 

T8 ­ F Terra Rrrre 

100 

50 

T2 ­ Μ  Qliar 

r n r~**i . 

inzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA CD ι- - co σ >

T4 - fvl Qliar  1 0 0zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1 T6­MQIiar 

τ -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA CM  CO  Ul (D Ν t o σ ι

T7 ­ M. Qliar  80 

30 

ο  ο  ο  ο ο  ο  ο 

Τ10 ­ Μ  Qliar 

140  120  100  80  60  40  20  0 

Τ 3 ­ Μ . Alagada  Τ 9 ­ Μ . Alagada 

ι ­ CM  CO  ί ο   t o h ­ co σ > 

Classes de CAP (cm)  Classes de CAP (cm) 

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Tabela 3. Riqueza (S), Diversidade (Η') , Equitabilidade (E), Estimativa da densidade total (DT - indivíduos/ha) e Estimativa da área basal total (AB - área basal/ha) das árvores (CAP> 10cm) inventariadas em 10 transectos de ponto quadrante (50 pontos) amostrados no Rio Comemoração,

Município de Pimenta Bueno, Rondônia. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Transecto  Fisionomia  S  Η  Ε  DT  AB(m2) 

T1  F.Terra firme  71  3.888  0.912  2140.29  3 8 . 1 7 9 

T5  F.Terra firme  71  3.930  0.921  2729.05  3 9 . 7 4 3 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

T8  F.Terra firme  72  3.883  0.908  1889.09  2 5 . 9 3 5 

T2  Mata Ciliar  56  3.617  0.899  1957.55  4 9 . 6 8 1 

T4  Mata Ciliar  55  3.449  0.861  1559.53  4 4 . 3 5 9 

T6  Mata Ciliar  58  3.471  0.855  1884.84  4 6 . 7 0 4 

T7  Mata Ciliar  53  3.464  0.872  2125.70  2 7 . 5 8 4 

T10  Mata Ciliar  67  3.692  0.878  2868.74  51.009 

T3  Mata  a l a g a d a  30  2.872  0.844  3604.49  2 3 . 5 0 6 

T9  Mata  a l a g a d a  23  2.510  0.718  4299.98  18.884 

florestas amazônicas, tais como as  florestas de terra firme de Manaus, 

com H'=4,76 (PrancezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA et ai, 1976), as  florestas da Serra dos Carajás no Pará, 

com  H ' = 3 , 9 8 (Morellato & Rosa,  1991) e os igapós do Rio Negro, com  H'=4,36 (Keel & Prance, 1979). As  diversidades aqui encontradas são  comparáveis a algumas florestas em  áreas de tensão ecológica, como as  ilhas de mata na região de contato  floresta­savana em Roraima, com  H'=3,10; 4,27; 4,83; e 3,75 (Silva, 

1993). 

O índice de diversidade revela  a s p e c t o s da  e s t r u t u r a de  u m a  comunidade e pode mostrar padrões  g e r a i s  q u a n d o se  c o m p a r a m  c o m u n i d a d e s  q u e diferem na 

composição de espécies (Bulla, 1994).  Um baixo  v a l o r no  í n d i c e de  diversidade indica que uma ou poucas  espécies são altamente abundantes e  um alto valor  i n d i c a  q u e  m u i t a s  espécies são igualmente abundantes na  comunidade (Wilson et ai, 1996a). Os  r e s u l t a d o s  f i t o s s o c i o l ó g i c o s dos  transectos da mata alagada confirmam  a dominância de poucas espécies nas 

comunidades estudadas. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Es t ru t u ra Fito sso cio ló gica

(16)

Tabela 3. Riqueza (S), Diversidade (Η') , Equitabilidade (E), Estimativa da densidade total (DT - indivíduos/ha) e Estimativa da área basal total (AB - área basal/ha) das árvores (CAP> 10cm) inventariadas em 10 transectos de ponto quadrantc (50 pontos) amostrados no Rio Comemoração,

Município de Pimenta Bueno, Rondônia. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Transecto Fisionorria S Η  Ε   D T AB(m2) 

T1 F.Terra firme 71 3.888 0.912  2 1 4 0 . 2 9  3 8 . 1 7 9 

T5 F.Terra firme 71 3.930 0.921 2729.05  3 9 . 7 4 3 

TB F.Terra firme 72 3.883 0.908 1889.09  2 5 . 9 3 5 

T2 Mata Ciliar 56 3.617 0.899 1957.55 4 9.681 

T4 Mata Ciliar 55 3.449 0.861 1559.53  4 4 . 3 5 9 

T6 Mata Ciliar 58 3.471 0.855 1884.84  4 6 . 7 0 4 

T7 Mata Ciliar 53 3.464 0.872 2125.70  2 7 . 5 8 4 

T10 Mata Ciliar 67 3.692 0.878 2868.74  5 1 . 0 0 9 

T3 Mata  a l a g a d a 30 2.872 0.844 3604.49  2 3 . 5 0 6 

T9 Mata  a l a g a d a 23 2.510 0.718 4299.98 18.884 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

influenciado pela dominância relativa  das espécies. Espécies com apenas um  indivíduos, mas com grande área  basal, ocuparam os primeiros lugares 

na  o r d e m de  i m p o r t â n c i a ,  c o m o : zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Maquira guianensis (IVI= 10,61) no 

t r a n s e c t o  T I ; Macrolobium acaciefolium (IVI=37,1) no transecto 

T5; Qualea paraensis (IVI=10,5) no  transecto T8 (Tabs. 4, 5, 6). 

Nos transectos de mata ciliar  ( T 2 ,  T 4 ,  T 6 , T7 e TIO) as dez  principais espécies somam 60, 63, 63,  58 e  5 2 % do valor total do  I V I ,  respectivamente (Tabs. 7, 8, 9, 10, 11).  No transecto T2, as dez principais  espécies somam  4 8 % dos indivíduos  a m o s t r a d o s e  a p e n a s Maquira guianensis (IVI=62,3) soma  4 7 % da 

(17)

Tabela 4. Parâmetros fitossociológicos das espécies inventariadas no transecto TI (Floresta Terra firme).

Espécie η Dr(%) Fr(%) Dor(%) IVI zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Qualea paraensis 4 2,0 2,20 29,59 33,79

Protium apiculatum 22 11,0 9,34 4,09 24,43

Tachigalia paniculata 12 6,0 4,95 3,65 14,59

Pseudomedia laevigata 8 4,0 4,40 3 , 4 0 11,80

Maquira guianensis 1 0 5 0,55 9,56 10,61

Prieurella prieurii 8 4,0 4,40 0,70 9,10

Micropholis venulosa 6 3,0 2,20 2,49 7,69

Miconia burchelli 5 2,5 2,20 2 , 4 8 7,18

Ocotea canaliculata 4 2,0 2,20 2,71 6,91

Eschweilera coriacea 5 2,5 2,75 1,59 6,84

Euterpe precatória 6 3,0 2,75 1,05 6,80

Qualea acuminata 6 3,0 3,30 0,49 6,78

Dialium guianense 6 3,0 2,75 0,89 6,64

Protium trifoliolatum 4 2,0 2,20 1,98 6,18

Oenocarpus bataua 3 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1,5 1,65 2,86 6,01

Gilibertia palustris 5 2 5 2,75 0,55 5,80

Parkia panurensis 2 1,0 1,10 3,55 5,65

Heisteria barbata 4 2 0 2,20 0,89 5,08

Xylopia cf. calophylla 3 1.5 1,65 1,82 4,97

Tachigalia myrmecophylla 2 1,0 1,10 2,40 4 , 5 0

Tovomita brevistaminea 4 2 0 1,65 0,83 4 , 4 8

Hebepetalum humirifolium 3 1,5 1,65 0,83 3,97

Guatteria foliosa 3 15 1,65 0,82 3 , 9 7

Hevea brasiliensis 3 15 1,65 0,70 3,85

Aspidosperma tomentosum 2 1,0 1,10 1,74 3,84

Iryanthera juruensis 3 15 1,65 0,61 3 , 7 6

Tachigalia alba 4 2,0 1,10 0,53 3 , 6 3

Calophyllum brasiliense 3 1,5 1,65 0,39 3,54

Anacardium giganteum 1 0,5 0,55 2,37 3,42

Mouriri cf. callocarpa 3 1,5 1,65 0 , 2 3 3,38

Matayba arborescens 3 15 1,65 0,19 3,34

Aspidosperma cf. verruculosum 2 1,0 1,10 1,01 3,11

Inga falcistipula 2 1,0 1,10 0,60 2,70

Amanoa guianensis 1 0,5 0,55 1,65 2,70

Faramea longifolia 2 1,0 1,10 0,35 2,45

Licania membranacea 2 1,0 1,10 0,29 2,39

Guatteria duckeana 2 1,0 1,10 0,24 2,34

Hirtella excelsa 2 1,0 1,10 0,17 2,27

Neea ovalifolia 2 1.0 1,10 0,14 2,24

Virola theiodora 2 1,0 1,10 0,14 2,24

Toulicia cf. patentinervis 1 0,5 0,55 1,19 2,24

Hirtella bicornis 2 1,0 1,10 0,14 2,24

Miconia chrysophylla 2 1,0 1,10 0,13 2 , 2 2

Virola sebifera 1 0,5 0,55 1,06 2,11

Sloanea garckeana 1 0,5 0,55 1,03 2 , 0 8

Outras 2 6 e s p é c i e s 2 8 14,0 14,29 5,86 3 4 , 1 5

(18)

Tabela 5. Parâmetros fitossociológicos das espécies inventariadas no transecto T5 (Floresta Terra firme).

E s p é c i e η Dr(%) Fr(%) Dor(%) IVI zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Macrolobium acaciefolium 1 0,5 0,52 3 6 , 0 5 37.07

Tachigalia myrmecophilla 9 4 , 5 4,69 7,40 16.58

Amanoa guianensis 13 6,5 5,73 4 , 2 0 1 6 . 4 3

Dialium guianense 9 4 , 5 4,69 3,27 12.46

Protium heptaphyllum 11 5,5 5,73 0,39 11.61

Licania membranacea 8 4,0 4,17 3 , 3 4 11,51

Anaxagorea acuminata 11 5,5 5,21 0 , 7 6 11,47

Parkia panurensis 6 3 , 0 2,60 4 , 2 7 9,87

Euterpe precatória 8 4 , 0 4,17 1,62 9,79

Rheedia brasiliensis 5 2,5 2,08 3 , 0 6 7,65

Gilibertia palustris 6 3,0 2,60 1,62 7,23

Leonia glycycarpa 6 3,0 2,60 0,59 6,20

Tovomita cf. speciosa 5 2,5 2,60 0,83 5,94

Tachigalia alba 5 2 , 5 2,08 1,24 5,83

Tovomita brevistaminea 4 2 , 0 2,08 1,28 5,36

Neea ovalifolia 3 1,5 1,56 2,10 5,16

Oenocarpus bataua 2 1,0 1,04 2,82 4,87

Hymenolobium nitidum 3 1,5 1,56 1,11 4,17

Protium trifoliolatum 2 1,0 1,04 1,97 4,01

Qualea dinizii 1 0,5 0,52 2,83 3,85

Licania heteromorpha 3 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1,5 1,56 0,63 3,69

Myrtiluma eugenifolia 3 1,5 1,56 0,56 3,62

Micropholis cyrtobotria 3 1,5 1,56 0,49 3 , 5 5

Xylopia cf. calophylla 3 1,5 1,56 0,42 3 , 4 8

Calyptranthus creba 3 1,5 1,56 0,42 3,48

Hirtella racemosa 3 1,5 1,56 0,39 3,45

Matayba arborescens 3 1,5 1,56 0,39 3 , 4 5

Pseudomedia murure 3 1,5 1,56 0,39 3 , 4 5

Anacardium giganteum 2 1,0 1,04 1,42 3,46

Ouratea cf. paraensis 3 1,5 1,56 0 , 2 5 3,31

Hirtella bicornis 3 1,5 1,56 0,18 3,24

Pachira aquática 1 0,5 0,52 2,16 3,18

Qualea paraensis 2 1,0 1,04 1,00 3,05

Guatteria duckeana 2 1,0 1,04 0,76 2,81

Faramea longifolia 2 1,0 1,04 0,45 2,50

Micropholis venulosa 2 1,0 1,04 0,45 2,50

Astronium lecointei 2 1,0 1,04 0,39 2,43

Iryanthera juruensis 2 1,0 1,04 0 , 3 9 2,43

Tachigalia paniculata 2 1,0 1,04 0,32 2,36

Prieurella prieurii 2 1,0 1,04 0,28 2 , 3 2

Inga nítida 2 1,0 1,04 0,18 2,22

Ilex parviflora 1 0,5 0,52 1,20 2 , 2 2

Tococa guianensis 2 1,0 1,04 0,15 2,19

Brosimum guianense 1 0,5 0,52 1,09 2,11

Theobroma speciosum 1 0,5 0,52 0 , 4 2 1,44

Outras 2 6 e s p é c i e s 2 6 13,0 13,54 4,51 3 1 , 0 5

(19)

Tabela 6. Parâmetros fítossociológicos das espécies inventariadas no transecto T8 (Floresta Terra firme).

E s p é c i e η DrfzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA/ o)  Fr(%) Dor(%) IV! zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Hirtella bicornis 16 8,0 7,41 1,19 16,59

Protium heptaphyllum 7 3 , 5 3 , 7 0 7 , 8 2 15,02

Swartzia arborescens 9 4 , 5 4 , 2 3 4 , 8 5 13,58

Ocotea canaliculata 7 3,5 3,70 6,36 13,56

Protium trifoliolatum 12 6,0 5,29 2,03 13,32

Dialium guianense 4 2,0 1,59 7,69 11,28

Nectandra amazonum 10 5,0 4,76 1,29 11,06

Matayba arborescens 9 4,5 4,76 1,71 10,97

Qualea paraensis zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1  0,5 0 , 5 3 9,50 10,52

Micropholis venulosa 6 3 , 0 3 , 1 7 2,87 9 , 0 5

Mezilaurus aff. subcordata 7 3,5 2 , 6 5 1,87 8 , 0 2

Iryanthera sagotiana 6 3,0 3 , 1 7 0,88 7,06

Qualea acuminata 6 3,0 3 , 1 7 0,60 6,77

Miconia chrysophylla 6 3,0 2 , 6 5 1,01 6,66

Casearia javitensis 2 1,0 1,06 4,50 6,56

Sloanea garckeana 3 1,5 1,59 3,04 6 , 1 3

Myrtiluma eugenifolia 5 2,5 2 , 6 5 0,92 6,07

Pseudomedia murure 4 2,0 2 , 1 2 1,44 5,56

Calophyllum brasiliense 4 2,0 2 , 1 2 1,30 5 , 4 2

Diplotropis brasiliensis 1 0,5 0 , 5 3 4,04 5,06

Prieurella prieurii 3 1,5 1,59 1,65 4 , 7 4

Mezilaurus synandra 1 0,5 0,53 3 , 4 4 4 , 4 7

Gilibertia palustris 2 1,0 1,06 2,33 4 , 3 9

Toulicia cf. patentinervis 3 1,5 1,59 1,22 4,31

Pseudomedia laevigata 2 1,0 1,06 2,16 4 , 2 2

Pterocarpus rohrii 2 1,0 1,06 1,81 3 , 8 7

Astronium lecointei 2 1,0 1,06 1,78 3 , 8 3

Euterpe precatória 3 1,5 1,59 0,52 3,61

Miconia burchelli 3 1,5 1,59 0,11 3 , 2 0

Licania heteromorpha 2 1,0 1,06 1,00 3 , 0 6

Mouriri cf. callocarpa 2 1,0 1,06 0,94 3 , 0 0

Licania membranacea 3 1,5 1,06 0,41 2,96

Micropholis guianensis 1 0,5 0 , 5 3 1,76 2 , 7 9

Inga nítida 1 0,5 0,53 1,67 2 , 7 0

Diospyros duckei 2 1,0 1,06 0,56 2 , 6 2

Mezilaurus itauba 2 1,0 1,06 0 , 4 2 2 , 4 8

Pouteria caimito 2 1,0 1,06 0,24 2 , 3 0

Tachigalia myrmecophilla 2 1,0 1,06 1,30 3 , 3 6

Sclerolobium aureum 2 1,0 1,06 0,19 2 , 2 5

Zanthoxylum sprucei 2 1,0 1,06 0,10 2,16

Duguettia calycina 2 1,0 1,06 0,08 2,14

Aspidosperma tomentosum 1 0,5 0 , 5 3 1,08 2,11

Pouroma bicolor 1 0,5 0 , 5 3 1,04 2,07

Salacia sp. 1 0,5 0 , 5 3 1,01 2 , 0 4

Anacardium giganteum 1 0,5 0 , 5 3 0,97 2 , 0 0

Outras 2 7 e s p é c i e s 27 13,5 14,29 7,28 35,06

(20)

E s p é c i e η Dr(%) Fr(%) Dor(%) IVI zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Maquira guianensis 17 8,5 6,56 4 7 , 2 4 6 2 , 3 0

Nectandra amazonum 16 8,0 8,20 2,34 18,54

Couratari tenuicarpa 7 3 , 5 3,28 8 , 9 0 15,68

Amanoa guianensis 13 6,5 6,56 2 , 5 0 1 5 , 5 6

Macrolobium acaciefolium 5 2,5 2 , 7 3 9 , 3 8 14,61

Tachigalia myrmecophilla 9 4 , 5 4 , 9 2 3 , 3 3 1 2 , 7 5

Pithecelobium latifolium 7 3,5 3 , 8 3 3 , 0 9 1 0 , 4 2

Hevea brasiliensis 6 3,0 3 , 2 8 3 , 9 2 1 0 , 2 0

Protium apiculatum 9 4 , 5 4 , 9 2 0,75 1 0 , 1 7

Licania membranacea 8 4 , 0 4 , 3 7 1,50 9,87

Leonia glycycarpa 8 4 , 0 3 , 8 3 0 , 2 8 8,10

Inga cayennensis 7 3,5 2 , 1 9 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1,12 6,81

Zygia latifolia 7 3 , 5 2 , 1 9 0 , 5 3 6,22

Calyptranthus creba 5 2 , 5 2 , 7 3 0,67 5,90

Dulacia cândida 5 2,5 2 , 7 3 0 , 6 5 5,88

Euterpe precatória 5 2,5 2 , 7 3 0 , 3 0 5,53

Miconia burchelli 3 1,5 1,64 1,50 4,64

Iryanthera juruensis 4 2,0 2 , 1 9 0 , 3 3 4,52

Guatteria duckeana 3 1,5 1,64 0 , 4 3 3,57

Brosimum guianense 3 1,5 1,64 0 , 3 3 3,47

Genipa americana 3 1,5 1,09 0 , 7 3 3,32

Prieurella prieurii 3 1,5 1,64 0 , 1 8 3,32

Inga ingoides 2 1,0 1,09 0,85 2,94

Licania apetala 2 1,0 1,09 0,81 2,90

Eschweilera coriacea 2 1,0 1,09 0,75 2,84

Vismia macrophylla 2 1,0 1,09 0 , 7 3 2,82

Ocotea canaliculata 2 1,0 1,09 0,65 2,74

Xylopia cf. calophylla 2 1,0 1,09 0 , 4 7 2,57

Theobroma speciosum 2 1,0 1,09 0,41 2,51

Mauritia flexuosa 1 0,5 0 , 5 5 1,44 2,49

Byrsonima stipulacea 2 1,0 1,09 0,22 2,31

Micropholis venulosa 2 1,0 1,09 0,16 2,25

Rinorea guianensis 2 1,0 1,09 0,08 2,17

Licania octandra 2 1,0 1,09 0,06 2,15

Inga cf. cinnanomea 2 1,0 1,09 0,04 2,13

Croton sp. 1 0,5 0 , 5 5 0,91 1,95

Mouriri apiranga 1 0,5 0 , 5 5 0,60 1,65

Mouriri myrtifolia 2 1,0 0,55 0 , 0 8 1,63

Salacia sp. 1 0,5 0,55 0,39 1,44

Calophyllum brasiliense 1 0,5 0 , 5 5 0 , 2 5 1,30

Minquartia guianensis 1 0,5 0,55 0 , 2 5 1,30

Sorocea guilleminiana 1 0,5 0,55 0,11 1,16

Micropholis cyrtobotria 1 0,5 0,55 0,10 1,14

Anaxagorea acuminata 1 0,5 0 , 5 5 0,10 1,14

Dialium guianense 1 0,5 0 , 5 5 0,08 1,13

Outras 11 e s p é c i e s 11 5,5 6,01 0,45 11,96

(21)

Espécie η Dr(%) Fr(%) Dor(%) IVI zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Maquira guianensis 15 7,5 7,26 2 8 , 4 2 43,18

Macrolobium acaciefolium 3 1,5 1,68 25,67 28,85

Amanoa guianensis 18 9,0 9,50 9,19 27,68

Licaria armeniaca 2 9 14,5 11,17 1,91 27,59

Iriartella setigera 2 0 10,0 8,38 2,82 2 1 , 2

Hevea brasiliensis 5 2,5 2,79 7,28 1257

Leonia glycycarpa 7 3,5 3,91 1,32 8,73

Mouriri cf. callocarpa 6 3,0 3,35 0,61 6,97

Zygia latifolia 6 3,0 2,79 0,90 6,69

Coussapoa angustifolia 1 0,5 0,56 5,60 6,65

Licania membranacea 2 1,0 1,12 3,76 5,88

Duguettia calycina 4 2,0 2,23 0,28 4,51

Guatteria duckeana 4 2,0 2,23 0,23 4,46

Iryanthera juruensis 4 2,0 2,23 0,15 4,38

Licania gardneri 4 2.0 1,68 0,41 4,09

Euterpe precatória 3 1,5 1,68 0,81 3,99

Pterocarpus rohii 3 1,5 1,68 0,74 3,92

Protium apiculatum 3 1,5 1,68 0,70 3,88

Micropholis venulosa 3 1,5 1,12 1,07 3,69

Tachigalia myrmecophilla 3 1.5 1,68 0,20 3,37

Inga nitida 3 1.5 1,68 0,18 3,36

Pseudomedia murure 3 1,5 1,68 0,16 3,34

Vismia macrophylla 3 1.5 1,68 0,14 3,32

Theobroma speciosum 3 1,5 1,68 0,13 3,31

Couratari tenuicarpa 2 1,0 1,12 1,14 3,26

Tococa guiaensis 3 1,5 1,68 0,05 3,23

Anacardium giganteum 2 1.0 1,12 0,56 2 6 7

Hirtella racemosa 2 1.0 1,12 0,41 2 5 3

Mauritia flexuosa 1 0.5 0,56 1,46 251

Inga velutina 2 1,0 1,12 0,39 2,50

Sterculia speciosa 2 1,0 1,12 0,28 2,39

Rheedia macrophylla 2 1,0 1,12 0,23 2,35

Pseudomedia laevigata 2 1,0 1,12 0,12 2,24

Gilibertia palustris 2 1,0 1,12 0,11 2,23

Brosimum guianense 2 1,0 1,12 0,09 2,21

Miconia burchelli 2 1,0 1,12 0,06 2,18

Dialium guianense 2 1,0 1,12 0,05 2,17

Licania apetala 1 0,5 0,56 0,57 1,63

Pouteria caimito 2 1,0 0,56 0,05 1,61

Brosimum acutifolium 1 0,5 0,56 0,35 1,41

Luehea sp. 1 0,5 0,56 0,30 1,35

Hirtella bicornis 1 0,5 0,56 0,17 1,23

Sparathanthelium tupiniquinorum 1 0,5 0,56 0,17 1,23

Ouratea cf. paraensis 1 0,5 0,56 0,13 1,19

Micropholis guianensis 1 0,5 0,56 0,13 1,18

Outras 10 e s p é c i e s 10 5,0 5,59 0,50 11,08

(22)

E s p é c i e η Dr(%) Fr(%) Dor(%) IVI zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Maquira guianensis 2 6 13,0 10,37 4 3 , 2 2 66,59

Amanoa guianensis 15 7,5 6,71 9,78 23,99

Zygia latifolia 19 9,5 9 , 1 5 2 , 8 5 21,49

Sloanea garckeana 9 4 , 5 4 , 8 8 4 , 9 4 14,32

Nectandra amazonum 12 6,0 5,49 0,57 12,05

Xylopia nitida 10 5,0 5,49 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1,47 11,96

Genipa americana 6 3,0 3 , 0 5 5,23 11,28

Eschwelera coriacea 5 2,5 2 , 4 4 5 , 8 3 10,77

Macrolobium acaciefolium 7 3,5 3 , 0 5 4 , 0 4 10,58

Calyptranthus creba 6 3,0 3 , 0 5 0,79 6,84

Pterocarpus rohrii 5 2 , 5 2 , 4 4 1,70 6,63

lndet.1 6 3,0 3 , 0 5 0 , 5 7 6,61

Panopsis rubescens 4 2,0 2,44 1,45 5,89

Cecropia concolor 4 2,0 2,44 1,43 5,87

Croton sp. 5 2,5 1,22 2 , 0 8 5,80

Hevea brasiliensis 2 1,0 1,22 3 , 5 3 5,75

Gilibertia palustris 3 1,5 1,83 2 , 3 0 5,63

Siparuna guianensis 6 3,0 2 , 4 4 0,16 5,60

Inga nitida 3 1,5 1,83 0,59 3,91

Mouriri cf. callocarpa 3 1,5 1,83 0,38 3,71

Hirtella racemosa 2 1,0 1,22 0,40 2,62

Casearia sylvestris 2 1,0 0,61 1,01 2,62

Toulicia cf. patentinervis 2 1,0 1,22 0,38 2,60

Zigia cauliflora 2 1,0 1,22 0 , 1 4 2,36

Minquartia guianensis 2 1,0 1,22 0 , 1 2 2,34

Mabea fistulifera 2 1,0 0,61 0 , 2 2 1,83

Miconia burchelli 1 0,5 0,61 0 , 6 2 1,73

Perebea mollis 1 0,5 0,61 0,52 1,63

Brosimum guianense 1 0,5 0,61 0,47 1,58

Euterpe precatória

0,5 0,61 0,39 1,50

Pouteria caimito 1 0,5 0,61 0,37 1,48

Sorocea guilleminiana 1 0,5 0,61 0,30 1,41

Licania apetala 1 0,5 0,61 0 , 3 0 1,41

Byrsonima stipulacea 1 0,5 0,61 0 , 2 7 1,38

Copaifera reticulata 1 0,5 0,61 0,20 1,31

Coussapoa angustifolia 1 0,5 0,61 0,19 1,30

Pera distichophylla 1 0,5 0,61 0,15 1,26

lndet.2 1 0,5 0,61 0 , 1 3 1,24

Prieurella prieurii 1 0,5 0,61 0,10 1,21

Iriartella setigera 1 0,5 0,61 0,10 1,21

Swartzia grandiflora 1 0,5 0,61 0 , 0 8 1,19

Macrolobium sp. 1 0,5 0,61 0,08 1,19

Ouratea cf. paraensis 1 0,5 0,61 0,07 1,18

Symphonia globulifera 1 0,5 0,61 0,07 1,18

Matayba arborescens 1 0,5 0,61 0,05 1,16

Outras 1 3 e s p é c i e s 13 6,5 7 , 9 3 0,39 14,81

Imagem

Tabela 1. Localização dos transectos inventariados ao longo do Rio Comemoração, Município
Tabela zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA  2.  Lista de espécies do Rio Comemoração, Município de Pimenta Bueno, Rondônia
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