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Um estudo do traço de ansiedade numa população de professores universitários

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Academic year: 2017

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(1)

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS

INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADO.S EM EDUCAÇÃO. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: PSICOLOGIA EDUCACIONAL

UM ESTuoa DO. TRAÇO: DE ANSIEDADE. NUJIIA,. POPUlAÇ~O_

DE·PROfESSORrs UN7VERSITARIQS

Diss ertação. de Mestrado

D.rientado.r: Pro.f.. Dr,.. Eliezer. Schnefder. Mestranda: Em{lia Mar~8 Vez Fernandes

. Pelotas, 1982

;(,~~~",

(2)

P.o Prof.

(3)

ção, pele confiança, apoio e est!mulo propiciado;

..

A Pro fessora Angela !,1aria Biaggio do Departamento de

,

-Pos Graduaçao da U.f.R.G.S. Porto Alegre, pela

ines-t . • , . . .

tl.m avel cal abo raçao;

À fundação Get~lio Vargas, pelo IESAE, na pesso.a da Pr2.. fessoxa Julieta Costa Calazans e sua dedicação ao curso, pela busca de realização pessoal e humana dos alunas;

..

A CAPES pela ajuda financeira recebida durante o cursa;

..

,

.

A Reitoria e Vice-Reitoria da Universidade Catoll.ca de

-

(

Pelotas, pela compreensao e estl.mulo que sempre me proporcio.naram na execução deste trabalha;

(4)

pagina SUMMARY'

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4 RESUMO

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 5 INTRODUÇÃO • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

• 6 CAPfTUlO L· - ABORDAG EM TEÚRICA

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11

CAPiTULO 11

PROBLEMA

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27

CAPiTULO 111

METODOlOG I A

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30

3.1 Objetivo" •

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3J

3.2 Hl:poteses

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'

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3J

3.3 Variaveis

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31

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3.4, - M e to do

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32 3.5 Sujeitos da Amostragem ••••••••••••••••••••••••••• 32 3.6: - Instrumentos

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32

3.7

Tratamento dos Resu1 ta-dos

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36

CDNClUSÃO

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63 B1BlIOGRAflA •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 66

A'NEXO. !' •••••.•.••..••....•.••...••...•...•..•....•....• 68

ANEXO

11

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71

(5)

o.f the human behaviour in the several situatio,ns or performances in the educational way. Shall be exaw4ned if there is significa-tiva ~elation between the anxiety trace (ih the theoretical view af' Spielberger) of a sample population of professors and their civil condition, sex, age, sons, mensal rent, ecademic farmatian, eree concentration o,f study, professional catego.ry and time af teaching.

In the first chapter we pres ent a theoretical aba.reage to

conciliate the di fferent focalizations given to anxiety by the psych:Jlogical schools and authors.

The problem

to

be investigated inserts in the secand chap-ter end has in view a reflectian of the educatianal practice, ta-king the professor, his anxiety trace, a~ an aspect af his pro-fessianal world.

We pr.es ent t,he methodalo.gical behaviaur us ed in search, in the thir.d chapter, as the description of and the treatment af analysis of character with their s ions.

the re-ins trum ents

(6)

conclu-Esta pesquisa surge do ~nteresse pela ~mportanc~a do estu-do_ do comportamento humêno, face ~s distintas situaçÕes de desem-penha, manifestado por atitudes que revelam o compromisso no meio eoucacional.

Trata-se de verificar se h~ alguma rElação significativa entre o traço de ansiedade (na vis;o te~rica de Spielberger) de uma popul8ção amo,stral de profesf;ores universit~rios e seus dados

.

, '

institucionais: estado, civil, sexo, ~daae, numero de filhos,renda

~

. ,

-mensal, formaçao academica, area de concentrêçao, de estudos, cate goria profissional e tempo de ensino.

t ' ,

No primeiro cap~tulo poder-se-a apreciar uma aborcagem teg, ric8, na expectativa de conciliar os diferentes enfoques dados ao estudo da ansiedade pelas escolas e seus autores.

, t

O problema pesquisado esta delimitado no segundo cap~tulo

6It# , • • _

na forma de uma reflexao da pratJ.ca educncJ.onal, uma reflexao so-bre o professor universit~rio e un pequeno aspecto do seu mundo pessoal e profissional.

t

Verifica-se com alguns detalhes, no terceiro cap~tulo,qual

(7)

ções cientlfico-tecnol~gicas: do ponto de vista das ci~ncias, ob-ser-VÓIIIÚ.s a .sua caracterização no campo epistemoló.gico·i do ponto

,

.

-

,

de vista tecnolog~co_, por outro lado, houve a intervençao da tec-nica nos processos educacionais, administrativos, pedagógico!': e

.

'

.

d~dat~co-s •

Cientü;tas de todas as ~reas têm demonstrado seu comprome-timento com a educação, envolvendo-se numa visão sistêmica-estru-tural, questionando seus objetivos e porqu~!';.

Neste contexto poder-se-ia situar a pessoa humana, sua peL sonal idade enquanto pro fessor, pro fiss io-nal ou como aluno, ins eri da num contexto sócio-polItico-econ5mico-cultural.

A praxis cientIfica do sistema educacional tem enfrentado

sua problem~tica essencial aos nlveis: pessoal, interpessoal, gr,!!

paI, organizacional e institucional. Escolas, universidades, hos-pitais, empresas, associações, comunidades em geral são atuelmen-te o· leque de ramificações da aplicabilidade, ou melhor, da pra-xis extens iva das ciências da educação.

(8)

5is-tema educacional e de modo particular, ~alientar esta colaboração no que confere ao pro fessor uni vers i t~rio, bem como e um do~

mui-tos aspectos da sua personalidade: a ansiedade.

-Enquanto emoçao, e ansiedade caracteriza as atitude~ do

,

ser humano; e e no intuito de alcançar um melhor entendimento do professor universit~rio, suas atitudes, suas manifestações enque!!. to. caracterizadas pelo traço da sua ansiedade.

Diante de um r-onto de vista trutural, fenomenologl.co

,

.

e dinâmico, o traço de ansiedade est~ estruturado na personalidade como uma interrelaç;o pessoa-ambiente-pessoa; da! o nosso estudo da relação significativa ou não do traço oe ansiedade do

profes-,

,

sor universitario e as variaveis ambientais: estado civil, idade,

' .

-

-

,

sexo, numero de fl.lhos, renda mensal, formaçao acedemica, area de concentração de es tudos, categoria pro fis s ional e tempo de ens i-no.

"" t

Este trabalho faz referencia, no capl.tulo sobre a funda-mentação bibliogr~fica, oa importância da filosofia bem como des

-

,

-concepçoes da psicologia filosofica sobre a co.nceitueçao da ansi.g dade.

A psicologia de um modo geral, considera a ansiedade como caracterização da aI teração afetiva. Trata-se portanto de uma

a-brang~ncia da ~rea emQcional da personalidade, enquanto energia,~

tivaç;o, disponibil idade para a aç;o. J~ outras ciências, como a neuro.fisiologia, consideram a ansiedade como expressão de tensão

-

,

e apreensao desagradaveis, cQnscientemente percebidas, ativadas e

..

associades pelo sistema nervoso autonomo.

(9)

pe-las técnicas especIficas de p~ico-diagnóstico: objetivas e, ou, projetivas na forma de testes, entrevistas ou invent~rios da per-sonalidade. Os resultados dos estudos feitos nesta ~rea têm sido de grande importância como ajuda na adequação da pessoa consigo

,

mesma e enquanto inserida no seu contexto sacio-cultural. Neste estudo acentua-se a importância desses resultados tendo em vista um melhor ajustamento do aluno

à

sua aprendizagem e avaliação, do professor ao seu ensino tendo como resultado o aluno e sua apren-dizagem.

Pode-se aqui exemplificar os estudos de Lipsit, (1958) e Phillips, Hindsman e Jennings,(1960) que concluiram a respeita da ansiedade que: entre crianças altamente ansiosas existe maior in-satisfação e auto depreciação do que entre crianças com baixa an-siedade.

Spielberger, (1980) apresenta um estudo da ansiedade esta-do-traço e suas alteraçÕes em situações de estImulas que provocam

r .

diferentes n~ve~s entre a ansiedade-estado e ansiedade-traço;con-forme SI:; verifica no primeiro capitulo deste trabalho. O mesmo a,!:!.

tor,(1972) afirma de que grande parte dos autores de estudos sO-bre a ansiedade assinalam um alto grau de ambiguidade de concei-tos e inconsist~ncia empirica.

Sarason, Walter, Deuzler (entre 1961 e 1974) estudaram a relação que h~ entre a vari~vel ansiedade e o rendimento acadêmi-co. Foram ainda realizados trabalhos sôbre a relação da ansiedade com a capacidade intelectual ou habilidade geral (desempenho

aca-d~mico) dos alunos (Feldhusen Y Klausmeir (1962); Sp iel berg er,

(10)

(1956) ).

Dentre os objetivo~ da educação, e de ~ eu de~ empenho como #I>

um sistema que visa o ser humano por excelencia, sua maturação, aprendizagem, identificação pessoal e profissional,ajustamento s2 cio-politico-econ~mico-cultural, procura-se dar ~nfase ao

proce~

-50 afetivo-emotivo enquanto disponibilidade para a açao ou mesmo

,

para a coragem de ser; sem dissocia-lo do processo cognitivo e fi

nal~~nte, da personalidade como um todo, embora não sejam

objeti-vo deste ~studo.

Trata-s e portanto da ans iedade como um dos aspectos

inte-,

grantes e caracterizado r do pro pr io processo do conhecim ente, do

pensar, do agir comprometido emocionalmente na psicodinâmica da

viv~ncia do dia-a-dia da pessoa; ~ o sentido primordial na busca

de valores desse comprometimento, na construção da sua identidade

,

.. pro fesso r un i vers i tar io".

Faz-se necess~rio aqui uma reflexio a respeito do que entende por emocional idade, caracterizada por um certo n{vel

se de ansiedade. Seria aqu~le estado emocional necess~rio básicamente,

t .

-como um m~n~mo de coragem de ser, de reflexao sobre si mesmo e

• # t o .

suas c~rcunstanc~as aquele grau de ansiedade que leva a pessoa a

.-abrir-se a experiencias; neste estudo, mais proximamente, abrir-se a uma reflexão da relação significativa do professor

universi-,

.

,

...

tar~o com o seu mundo fenomenologico-estrutural-dinamico caracte-rizado nas vari~veis: estado civil, sexo, idade, n~mero de filhos, renda mensal, categoria profissional, tempo de serviço, area , de

~

.

estudos a que pertence, grau academ~co •

.

,

.

Consideram-se estas var~ave~s como valores sociais com Os

,

(11)
(12)

A ansiedade, segundo Spielberger, ~ um motivo adquirido que pode tornar-se traço de personalidade, que, de modo geral, tem

si-" .

do. estudado como fator ou fenomeno que tem influenciado o modo da pessoa existir e desempenhar-se socialmente. A ansiedade enquanto caracter{stica da personalidade, ou traço, manifesta-se na praxis humana.

De acordo com Spielberger,(1980) o primeiro termo

associa-•

do a ansiedade foi o medo, sendo ambos considerados como emo çoes

...

fundamentais, por muito tempo. Em antigos hieróglifos eg{pcios ja

.

'

estava pres ente o conceito de medo. Para Darw~n, o medo e caracte-r{stica inerente ~ pessoa humana e aos animais e, descreve-o COiO

,

.

'

...

rap~dos' batimentos cardiacos, tremores, respiraçao ofegante, ere-ção de pelOs, secura da boca, dilataere-ção da pupila, entre outras, sendo vari~veis em intensidade.

são v~rias as ~reas de conhecimento que estudam a ansieda-de. Etimologicamente "anxiet asll "anxietatis" do latim confunde-se

como. sentido de desejo e de preocupação, acrescida, portanto, do medo, temor e situando-se no mundo emocional.

(13)

Numa visão organicista da ansiedade, Oarwin considera-a co-mo uma atividade do raco-mo simpático do sistema nervoso autônoco-mo, co!!,

-cepçao des envol vida mais tarde por Cannon com o conceito de lutar ou fugir.

Izard,(1972) prefere considerar a ansiedade como um com-plexo. de emoçÕes. Os autores em geral tendem para a~ descriçÕes de um enfoque fenomenológico, mesmo numa descrição mais comportamen-tal.

Spielberger, (1980) a ansiedade ~ o re~ultedo de uma estim~ lação e de um oroces"'o psicofisio.lógico, como um conjunto. das re~ çÕes emocionais complexas que são evocadas pelos indiv{duos,e per-tir da interpretação de si tuaçÕ;es espec{ ficas como pesso elmente a-m eaçado.r as.

A ansiedade, freud,(1920) ~ mera energia a ser descarregada. Tendo. partido da ansiedade como sIndrome de reflexos e da preocup.§. ção de explic~-la fis iologicamente, freud, de inIcio, distancia-s e das concepções fisiológicas em que a ansiedade era basicélmente o

..

sentimento de medo e de impotencia diante da morte, do futuro e da insignificação pessoal.

(1939 )

,

distinção

..

~os es tudos de freud, he de tres ti,:os de an s iet:! a de': real ou objetiva, n euro tl.ca

'

.

e moral de acordo com e fon

,

te da qual e pro..veniente. A ansiedade e cbjetiva se a res posta se

,

perigo externa;

,

,

.

(14)

pre~ente ou futuro),€! mais, do ~entimento maior ou menor de poder

.

....

sobre o mundo externo. O sentimento de poder ou de 11TIpotenC1.8 que aparece aqui como condiçio determinante da reaçio ansiosa, reapa-recerá em escritos de Freud como um componente e~sencial da pro-

,

pria ansiedade, numa concepção que lembra a id~ia de

r ..

~ietzsche da

..

vontade de potencia.

o

sentimento de poder ~ condiçio decisiva para distinguir

do~s efeitos comportamentais da ansiedade c"mo estado fisiologi-

,

co: a defesa ou fuga e a parelização com o descontrole do desem-penha •

O parentesco entre as abordagens experimentais e as de

,

Freud e mais claro e mais ampla quando se conéider8 a ans iedade normal, freudiana, do que quando se leva em conta o conceito de

,

,

ansiedade neurotica. Enquanto a ansiedade neurotica se caracteri-za pela irracionalidade, instabilidade emocional e por distúrbios somáticos diversos e mesmo orgânicos, a neurose freudiana consid.,g

...

ra-a como impulsionadora do psi~uismo dinamico.

A concepção freudiana implica a associação da situação pr.,g sente com uma anterior, mas tal associação não ~ cognitiva e sim,

. "

.

efetiva, importa que o afeto seja reVl.venCl.a de um afeto ocorrida anteriormente, diante da sensação penosa das aI teraçÕes org~nicas

da ativação. Outros autores acrescentam 8 c~ta id~ia, de que ~ n~

, . ' -.. A

cessarl.O tambem que a sensaçao aversiva atual seja uma revivencia da situaçio penosa passada.

O elemento de~encadeador da ansiedade ~,pare Freud, (1939) o perigo percebida em alguma situação, quer se trate de ansiedade

(15)

... f' , ..

na tr.edi.çeo ·1loso.fica, ou seja, e. impo.tencia diante dos impulsos

frx!lcionais.

A solução freudiana ao problema da ansiedade se insere na

~

linha mestra da teoxia da libido. A mera excitação.

~

reprimida.

f

evidente aqui a antiga id~ia filosófica da ameaça da natureza in~

, . . .

...

'tint:i.va, irracional do homem. A ansiedade f' entao a sensaçao de

impo:t~ncfa diante dos instintos •

...

As concepçoes de' ansiedade em rreud foram reformuladas em sua obra: Inibição., Sintoma e

An9~stie.,

1925; co,nser"va o princIpio da Lib.ido. reprimida, como perigo interno, temido na ensiedade neu-rÓtica, embora a conceito. so,fr.a uma extensa reelabo.ração.:, baseado no. progresso: da experiência clInica de Freud de 1910 a 1925.

,

Ra.llo, May, para quem a psico,logia existencial e acima de

tudo.

uma atitude, um estImulo de pens amento, afirma que, de !:Im

â!!,.

guIo.: hfs tóricn, po.de ser vis

to

como um a tendência da psicologia

..

contempo;ranea.

A teori<.' fenomena.lógica o.u existencial (Mischel,197l) en-fatiza a per'cepção de ameaça do eu, de vez que centraliza o ser humano, coma emergente e em evolução, portanto: a ansiedade

é

vis-' .

..

ta como, ame.aça da pe'rdada pro,pr1a existencia.

(16)

auto-realização, o conceito do eu e a teoria do valor.

,

A realidade em psicologia e fundamentalmente o significado

subjetivo. da experi~ncia individual. A exist~ncia psicol~gica ~ e realidade que a p~icologia deve estudar e que a psicoterapia deve pesquisar.

,

,

f'1etodo e tecnica devem ser mais do que uma atitude

existen-cial diante da realidade existenexisten-cial do outro.

,

~

E a existencia subjetiva do problema que constitui a sua

A . ~ ~ ,

essenCl.a e entao o esforço de objetivaçao so se justifica pela ncessidade da comunicação. O enfoque experimental de um problema e-mocional pode ser visto como uma limitada presunção meto dolo 9 l.ca ,

.

de captar a realidade subjetiva, com instrumentos racionais res-tritos a fim de possibilitar o controle de vari~veis relevantes.

A condição humana coloca a realidade subjetiva em constante interação com o mundo objetivo e com as atividades dos outros ho-mens. :essa condição resultaram dois tipos de conflitos: entre o

pr~prio mundo interior e as conting~ncias da vida biul&gica e

so-cial; e entre uma determinada representação de si mesmo e a

neces-sidade' de optar pela rigidez da própria visão de si e do mundo ou

t

t - d A ' d , .

t ·

pela cons an e renovaçao os mesmos. s sal. as possl.vel.s nes a Sl.-tuação, são: o isolamento ou a incomunicação, para não alterar a harmonia do munco subjetivo, ou seja, a rigida fidelidade ~ pro-

,

pria subjetividade, ou então

à

aceitação da aventura da permanente reconstrução dessa realidade subjetiva.

A fonte da ansiedade normal, na psicologia existencial,

se-• ' f • .. ~

(17)

-menta e a auto-afirmação. A rigidez e a fuga de renovaçao.

Outra inf1u~ncia determinante a considerar nos estudos da

. '

,

ans 1edad e e a do pens am ento hi~ to rico cu! tural is ta •

..

O dilema humano, o homem a procura de si mesmo, a coragem de ser são obras mestras na concepção de ansiedade no conceito de Kierkegaard e Nietzsche, com ~nfase na vontade, no procenso de va-lorização e no conflito individuo-cultura.

Kierkegaard, 1844) o dilema entre a consciência do cetermi-nismo e a da pr~pria liberdade ~ a condição humana. A liberdade

...

,

como concepçao racional de si mesmo e um produto arti ficial da r?-cionalidade e nesse sentido uma concição da ansiedade neurot1ca. ,

.

Normal ~ a capacidade de oscilação entre objeto e sujeito, entre determinismo e liberdade.

Segundo a psicologia existencial, a ansiedade implica ne-cessariamente a percepção de impotência que resulta da obscuridade

11

ou ambiguidade discriminativa da situação, qUE' ~ na percepção de

.-impotencia que reside o aspecto aversivo da ansiedade. O

verdadei-,

-

. . .

.

-ro perigo da ansiedade e entao a 1m1nenC1a de repet1çao dê sensa-ção. de impotência.

Lazarus, (apud Pessoti,!978) faz uma critica que levanta

...

,

-qUEStO es teo rica~, decis ivas que caract::.!rizam um a interpretaçao c2,g nitivista e assinala algumas perguntas essenciais e gerais

relati-•

vas a teoria da ansiedade. A abordagem cognitivista caracteriza-se precisamente por admitir que a ansiedade implica processos de co-nhecimento al~m das funções dos estimulas_

(18)

a-fetiva, uma experi;ncia de um estado afetivo disf~rico,

que seja a procedência da estimulação desencadeadora: o externo; ou um impulso interno.

qualquer ambiente

,

O que distingue a ansiedade de outros e~tados afetivos e a

 • ...

sua dependencl.a de uma ameaça, de uma percepçao de perigo. A an-siedade ~ um estado que resulta da apresentação de um sinal,um es-tlmulo; que significa algo.

É

nesse ponto que a abordagem cogniti-vista bas eia seus principias.

Segundo Lazarus, (apud Pessoti - 1978) a ansiedade ~ uma r.Bsposta

à

avaliação da ameaça, essa avaliação

é

essencial' para c,ã racterizar a ansiedade como es tado emocional es peci fico. A avalia-ção ~ um processo cognitivo com caracter!~ticas de variável

inter-Mandler e Watsan, (1952) publicaram um trabalho intitulado: "A ansiedade e a intercepção do comportamento", no qual

desenvol-,

...

"-vem a ideia de que a intercepçao de uma sequencia organizada de comportamento serve cOI1lO condição suficiente para evocar frustra-ção.. Tal afirmação não configura uma abo.rdagem cognitivista, pois nenhum processo cognitivo espec! fico ~ apres entado como varl.avel

.

' independente "s ine qua non" da ans iedade, embora algumas modalida-des de ansiedade derivem de alteraçÕes com processos cognitivos.

(19)

! )

estado de ansiedade. Pelo contr~rio, uma punição prevista ou

ante-11",

cipada passa a fazer parte de uma sequencia planejada ou prevista

-

,

-de comportamento; a antecipaçao e uma condiçao inversamente pro-porcional ~ grandeza da an~iedade.

Hull e Spence (neobehavioristas~(1960) conceituam a ansie-"dade como resposta ou respo~tas ~s situações desagrad~veis,anteci­

pat~rias, adquiridas e diretamente não-observ~veis.

Para Os neobehavioristas ~ tamb~:;, vista como resposta ou

... ....

,

,

res postas as si tuaço es des agradaveis, antecipato rias, adquiridas

.

,

mas d1retamente observaveis.

H~ tr~s componentes essenciais nas reaço es de ans iedade em-

-bora se manifestem de manEiras diversas nos indivIduos (r'1aher, 1966): sentimento de medo e perigo antecipado; aI terações fisiol~­

gicas como sintomas cardiovasculares: palpitações, aumento de pre~

-

,

-sao e sintomas respiratorios, gastrointestinais, ten-sao muscular e fadiga, desorganização com dificuldade de pensar claramente e cap-tar o que o ambiente oferece seriam algumas das manifestações da ansiedade.

A ansiedade ~ abordada tamb~m como normal e neur~tica. Para Heyns, (1958) a primeira surge quando a resposta ~ proporcional ao

t - ,

est1mulo ameaçador e a percepçao do perigo e, ou pod,e ser,

compar-, t .

tilhada com outros, e a segunda quando a ameaça objetiva e m1n1ma e a resposta ~ exagerada com relação ao estimulo.

A ansiedade transitória ~ determinada pela quantidade de medo percebida e pela interpretação do indivIduo na percepção da situação como perigosa. A ansiedade transit~ria ou estado de ansi~

(20)

que se sentem ameaçajo~ em ~ituações especificas.

Taylor, (1952) ao expor sua tooria sobre a rela~ão Entre an siedade e aprendizagem, SE refere especialmente aos termos estado

e traço. de ansiedade.

Para Mandler e Watson, (1952) de modo semelhante a Freud, a ansiedade resultava de duas condições principais: o sentimento de medo e sentimento de i~potência. Essas alternativas não são neces-sariamente, respostas de fuga ou esquiva, mas respostas que restaQ ram controle sobre o curso dar-: relaçÕes organismo-ambiente.

Spielberger considera estado de personalidade como um corte

,

transversal na historia da vida de uma pessoa, existindo, num de-terminado momento, intensidade e esraço de tempo. A ansiedade-tra-ço caracteriza a personalidade do individuo entre outros . d' f

~n

~v~-duos, pelas tendências especificas para perceber o mundo e agir.

Spielberger,(1972) constata o problema dos pesquisadores qLe

..

tem apenas estudado a ansiedade-traço em detrimento da ans'

edade-,

e"tado. Quando apl icados so para medir o traço, Os testes de an-siedade costumam ser parciais devido ao fato de não haver correla-ção.. entre a ansiedade-estado e a ansiedade-traço. Ele próprio

re-,

comenda o uso das duas escalas do seu questionario.

"O traço de ans iedade s e refere a di ferenças reI ativam ente est~veis na disposição ansiosa, isto ~, em diferenças na disposi-ção de perceber um largo espectro de situaçÕes ativadoras como pe-rigosas e ameaçadoras, e na tendência para responder a tais amea-ças com reações de estados de ansiedade. Uma teoria da ansiedade

,

.

,

.

"

. .

deve levar em conta o que e trans~tor~o e o que e estavel no

~nd~-f

(21)

"As situaç;es ou circunst~ncias em que a efic~cia pessoal ; avaliada, são percebidas como mais ameaçadoras por aquela~ cujo traço de ansiedade ~ mais elevado. No entanto a avaliação de um estImulo particular ou situação como ameaçadora ~ influenciada pe-la atitude peRsoal, habilidades, experi~ncias passadas, bem como

f ,

pelo seu n1vel de traço de ansiedade, pelo perigo objetivo que e inerente a si tu ação".

r seguir procede-se ~ citação de alguns trabalhos

realiza-,

.

dos no Brasil no que se refere ao enfoque teor1co de Spielberger.

Por 8iaggio e NatalIcio, verifica-se a padronização de for-ma experimental em lingua portuguesa do invent~rio de Ansiedade-E~

tado-Traço, de Spielberger, (1977).Estabeleceram portanto as nor-mas para a populaç~o brasileira. Utilizam-se das tôbelas

normati-vas do IDATE nara sujeitos brasileiros.

PiS conclusões da pesquisa com brasileiros por 8i8g;]:'0 acu-s'em escores ligeiramente mais altos em ansiedade do que nos

sujei-to.s

norte-americanos; por~m, tai~ resul tadas não são

estatIstica-,

mente mais significativos, uma vez que entre estudantes em nl.vel ~

' . '

.

cundarl.o ha escores mal.s altos de ansiedade do que entre estudan tes em nivel universit~rio, o que ocorre tamb~m na amostra de pa-dronização americana.

Monteiro,: (1980) realizou "um estudo da an~iedade e suas im plicações no desempenho acad~mico". Pi mesma autora e sua equipe em 1978 fizeram um trabalho com calouros universit~rios em que a hip~

,

tese formulada foi a de que "maior ansiedade devera corresponder ao menor rendimento", e a conclusão foi de que não se detectou

51.9

(22)

posterior-. j

mente peLa equipe.

,

Nos ultimas anos tem sido ressaltada a diferença entre es-s-as duas dimensões, em especial para Spielberger. A teo..ria de tra-ço; e· estado de ansiedade identi.f'ica as carecterIsticas das

situa-ç~es estressantes que provocam diferentes nrveis de estado de

an-stedade em pessoas que diferem em traço de ansiedade • . \

-Na mencionada teoria, stress e emeaça nao saa intercambia-v'eis. Stress se refere a uma variedade de _ ndições ou circunst;n-das do meio ambiente caracterizacircunst;n-das por intenso desgaste e algum grau de perigo o.bjetivo .• Ameaça se r:efere ao valor subjetivo ou 8 interpr.atação de uma situação particular como perigosa.

-O termo estado, refere-se a uma reaçao emocional prococada num individuo que interpreta uma situação estressante como

ameaça-• • t . ..,

do:ra para el e. Um l.ndl.\uduo qu e perceba uma si tuaçao particular

,

como, ameaçadora respondera a ela com ele'vado estado de ansiedade, havendo ou não, um perigo real. Enquanto certa situação pO.de ser considerada como objetivamente perigosa para muitas pessoas, a pe~

cepção como ameaçadora dependerá de cada indivIduo, de seus

valo-• • Ao •

r,es pesso.al.S e experl.enCl.as pass adas.

Para conceituação de traço de: ansiedade, Spielberger

base-o.u-S9' em estudos de CampbelI que denomine traços de perso.nalidade

como disposiçÕes comportamentais e de Atkinson que os chama

moti-va.s.

Estes, são. definidos como dispasiçÕ.es latentes at~ que certa

sltu.ação. os ative; enquanto. que as disposiçÕes comportamentais

en-1 'd d . A . d d · . . · d· t

v.o. v.em resl. uos e experl.enCl.as passa as que pre l.spoem um 1n l.Vl.-duo; a ver o. mundo, de certe forma e a manifestar reaçÕes o.bjetivas

(23)

,

-Ate 1950, nao existiam instrumentos para medir ansiedade (Spielberger, 1980). Em 1951, Taylor, construiu uma escala de 50

!

tens, baseados nume discriminação de 550 {tens do MMPI (Minnesota

Mul~tiphas 1.c Personali ty Invento,ry). ,O des envoi vimento des ta escala,

MAS (Manifest Anxiety Scale), foi estimulado pelas teorias de Spe!! ce (Perfo.rmance= função de Habit-Strength X Drive) i. e., des empenho

"

= f (Força do h~bito X mo.tivação).

o

MAS foi considerado pelo autor da teoria como uma ,.. ~dida

do. Drive. Dos 3000 estudos feitos com esta escala, durante 30 anos, descobriram-se que Os sujeitos com aI ta ans iedade tem melhor de-sempenho em tarefas simples que o.s sujeitos de baixa ansiedade, en-quanto.. em tarefas diflceis, sujeito.s com baixa ansiedade se desem-penham melhor do que os com alta ansiedade.

Para Gaudry e Spielberger, (1971'). tanto o MAS como o CMAS (escala infantil desenvolvida por Castaneda) medem traço de ansie-dade de mo.do. ger.al j~ que os sujeitos não precisam regi~trar seu estado. emocional como existente em dado momento .• :)

Ein 1952, surgiu o TAQ (Test Anxiety Questionary) construido par Madler e Sarason com o objetivo de medir o nlvel de ansiedade

de. adul~tos frente ~ situação de exames e testes de inteligência. O

TAQ 'tinha o,riginalm ente 42

1

tens, sendo. o prim eira ness e Surgir.am duas outras versões: o TAS (Test Anxiety Scale),

..

genem.

desen-t , •

volv.ido· pox Madler e Co.wen para estudantes de nl.vel secundarl.o" e o. TASe (Test Anxiety Scale for Chi1dren) desenvolvido por Sarason

,

com O.s mesmos pro,positos, mas para crianças.

V~rios estudos confirmam Os pressupostos da teoria de

Sara-son de que a aI ta ans iedade' interfere no desempenho, de testes es-colares o-u situaçÕes de teste.

(24)

o

AAT (Achievement Anxiety Test), desenvolvido por Alpert e

Har.ber (Tryon, 1980) mede tanto o aspecto debilitante como o faci-f

1itante da ansiedade. O teste tem 28 1tens, com duas escalas: 10 itens medem a extensão com que. a ansiedàde dos estudantes interfe-re na performance do teste; 9 itens formam a escala para medir a extensão. com que a ansiedade auxilia na performance do teste; os

'<,

demais,. são neutros. Os autores presumem que o aspecto facilitadar da ansiedade ~ uma melhor predição do desempenho acad~mico e que um alto indice dos aspectos facilitador e debilitante I.-J ans,iedade podem ser não-relacionados.

o

primeiro instrumento que surgiu para medir traço e estado

de' ansiedade foi o IPAT (Institut of Personality Assessment Test), desenvolvido por Catte1l (Spielberger, 1980). Foi ba~eado em anál,! se fatorial e realizados 20 experimentos para sua construção..O in~ trumento apresenta alta correlação com o MAS, da! ser uma

muito, est~vel do traço de ans iedade.

medida

Outro. instrumento ~ o STAI (State-Tr:)it Anxiety Scale), de-senvolvido po.r Spielberger, Gorsuch e Lushene,(1970.). Tal

instru-mento~ fo.i considerado a mais cuidadosa escala construida em termos teÓricos e metodológicos.

O STAI consiste em duas escalas de auto-relato, que medem

f

dois conceitos distintos: 20 1tens para medir estado de ansiedade nos quais os respondentes indicam o que sentem naquele determinada momento e 20 para medir traço de ansiedade, nos quais as

duas indicam como se sentem geralmente.

. d. f 1n

1V1-o

traço de ansiedade, como uma energia potencial e como um

(25)

lar-)

p

espectlID. da: s1 tuaçÕ.es como, peDigos as e aro eaçadoras. Implica

ain-da di:terençes de reações da passoa em responder. a situaçã.es ~tr8,§.

..

;~, sant.es com elev.eçao., do estado de ansiedade.

,

n

STAI est.a· traduzido para 32 idiomas. No.. Brasil, esta es-cale j~' f.o.1 padronl:z ada para adultos por Biagg10.. e Natal !cio a

pa-ra cclan

ç

as (

8i8g g io.., 19

eu) •

Sp1e1ber.ger das envoluau uma escala TASES (Test Anxiety SaIf - Ev,al.uat1iJ.n' Scale:), que revela prDblemas e sentimentos que uma

-peSSO .. 8 experimenta em situa'çães de teste. O instrumento. compreende 8 . ~

' t

alis. O t A l · as es, ~ ave 1Bm a preo.t::upaçao. o - d ~n . d·'d ~V.l. 00. e ~ A avaliem:

as

reaçã.es emocionais que as pessoas experimentam

na

situação 1:e-f.erida •. · Na Alemanha por exemplo .• destacam-se OJ teste de ansiedade para crianças de 9-1S ano.s (K:iinder,...Angst Test), desenvoluioo po.r

Ttnutn err e TeLlas; 8 escal'a de: &ns iadade para alunos de 9-17 anas

(Ange

t

f,rl8geb.o.g~ fur SchulJer), por lJieczerko.\Jski et ali1; a escala

"

"

"

"

alunos de. 10.-15.· anos (Fragebo.gen fur Schuler), por de; ans i e:d ad

e

para

Harnac:h; e-tc ..

Na teoxia de' Spenc.e e associado.s (C.r.onb.ach e Sno.lJ, 1977).

o.

sucesso. em UD1a tarefa de aprendizagem pode ter;. uma regressão- em forma' da arco sobre o. traço ou estado. de ans iadada; co.m uma per-fO.DJllance re1at'ivamente po.bre' para os sujeitos com alta e baixa 80-siedadec e relativamente bo.a par.a o.s que apresentem n{veis inteme-diár..io8· de: ans i ed ad e.

(26)

Sinc:.Lau, (196:9) conclui que. a ansiedade o.pera pane debili-taD. e pe1"_f'ormance quando. a tarefa ~ c:ompleX8 e em slituaçõ,es de te~

te.

Em situações competitJ.vS5, v,estibularas" ev.aliações escolares ou. s!mpl:esmente situações de: cl asse, fi ans i.edade

egir~

per.a

ifTter-retir

com redução, do, nlv.el de' desempenho,.

Oi, pmc.esso de avaliação. educacional se constitui em uma si-'tiu.ação, ameaçadora, resultando, que Os al;tos nlvlSis de 80S iedada prol seot.es na maioria c' s estudantes' O.e impede de mostrar. to-do; seu po-tenciíal: de das empenho, que 'apareceria

em

situ'ações nio,-estDessan-tes (Gaudry, e Spiel.bsr.ger., 1971) •. Alta traço de ansiedade indica

..

...

.,

per..cepçao de' s1tuaçoes da fracasso li' ameaça a au'to,-estima coma

mais peclgosas do. que o,s indiv.lduo-s com baixa. traço. Spielberger

e

Spenc:e salientam que pessoas com alto traço de: ansiedade são, mais pI:D,pensa's a' responder com aumento de intens idade no estado de

an-siedade., em si..tuações qU'8 envol.v.em rel.acionamento intellPessoal e

..

que apresentam alguma fOMa de ameaça a euto.-estima.

É'\

de se esperar errtm, nesses !rituações, uma correlação po-sit'i\t8 antr.e traço e estado. de. ansiedade., uma vez qus indiv,{duos

..

com aLto traço de', ansiedade d.emo,nstrariam' mais fr~quentes Im:

esta-di:J... de! ans iadade do~ qu.g sujeitas com baixo- traço.

A teo;ria de Saraso.n (Gaudl!Y e Spieliberg;er., 1971) pressupoe

-qUI!' 0,8 aluno.s com a1 'ta' ans i:edader des empenham-s e melho.r em'

situa-çõ.es . da avaLia-ções pro.gress iVJ8S doJ qUE em s ituaçães es tr.es s antes

-como~ SaD. os exames fina·is.

Os estudos da ansiedade ocupam politanto. um papel r.elev.ar.lte

. ' f 11 ' f· . , ' .

no. contexto h1S to r:ico., . OSO,1C01 e: pS 1CO.Logl:CO , . anue pode-se

(27)

canecte-ruação. da ansiedade na performance atitudinal do. ser: humenQ.

...

,

De' grande valo.r- s ao; tembem o-s estu.do-s de medida de ens

ieda-dr aorrf.'ollllle: será tratador.ro capitulo ter.ceir.c, deste trebalho" e o

seu- grau; de, r.elação,. com o.g demais desempenhos da pessoa humana.

f

..

(28)

Esta' pesquis a procur.a ver.i ficar. a r-elação.. entre a ans iedade do; p-ro~f.essor: universit~r.ioi e

as

características se existem, sobre

a r,anda mensal, categ,oria profissional, nrvel de formação,. sexa,i-dade-. estado civil, n~mero de filhos, ~rea de concentração, do; mes-mo .•

,

A ans iedada e· vista aqui como um indicado.r do. estado

emoti--

,

uo; do; prof,essor, e a preocupaçao. central deste estuda e caracteri-zar o) professa.r universi·t~rio. de- uma "-orma mais g,lobal

em'

qu.e

es-...

tso-

pres entes os d.ados r.eferidos acima, na forma do compromisso s2;

cial, afetivo,. institucional, b.em como de identif.icação pessoaL.

Este estudo .. está fundamentado na teoria der SpLe1.benyer. (197'2) par.a quem a ansiedade e o m~do fosam sempr..-e considerados

u-ma das emo,çõ.es fundamentais.

se fazia sentir ;ste interesse en-tre

a.s

eglpcio-s nas obras orientais. Repe-rcute-se outrnssim entra

,

,

..

os biólogos do. s eculo

xrx -

como sendo a ans iedade, um medo comum

,

aos homens e aos animais. NI1 seculo XX torna-se um problema proemi

,

..

nente da vida moderna. Albert Camus chama-o de "seculo da medoft. Doi

f • • , •

senvol.:v·em-s e es tudos da ans fedade na c11nica ps 1qu1atrl.Ca.

Para Spielberger, (1972) a ansiedade ~ um estado transitório,

e,: tamb~m como um traço relativamente estivel da personalidade; co!!,

cebidO,; que~ por combinação de comunicaçÕes verbais quer por

(29)

A aos iedade ; concebida como uma condição. QU reação.

emacio;-nal complexa que pode~ variar. em intens idade; o estado de' ans fedada

,

e· um sent;imrnto. de' tensão e apreensão. conscientemente percebidas de

d " . . . .,

mo o; desagradavel

e

associa-dos 2l ativaçaoj do sl.stema ner'vosa

auto-nomo ...

Temos pOIr um lado_ portanto, o traço de ansiedade que diLf.e-rencia as pessoas na sua individualidade, na linguag.em de Atkinso.n, (19.6.4) o:smotivos são predls pos içÕes que permanecem latentes ate

,

que uma situação os ative e Campbel1,(196.3) consider.a-os como dis-posiçÕ.es comportamentais adquiridas, envolvem resíduos de

experi~.!l

cies passadas que- predispõem um indivIduo-, tanto a Veli" o mundo. de uma determinada forma quanto a manffestar. reações objetivas e rea-IIst'icas.

-

,

A preocupaçeo deste estudo portanto e a de canacterizar a

ansiedade- no professor uniVersitário.., enquanto traço, motivas la-tentes, predispostos 2l desencadearem-se por situações que- Q:S

ati-vem.

Poderão estas situações: renda mensel, número; de filho;s,

ida-~

de-. sexo conforme já r,efer.idas aciina, ser, consideradas como um'

ex-pectl!.O_ de: s ituaçõ,es ativadoras como perigos as ou ameaçadoras? e C2,

,

,

mo estara ca-racter:izada a resposta ansiosa do. professor: univeI!Sit,! r.io. a tais si.tuações?

P ar· '1.n t " d " f " ' , • , . d

o.. do pr1.nc1.pl1l de que e necessar1.0 um mlnl.mo.

e

an-siedadapara a ação.., Jillich na coragem de- ser", como se po,derá· c,! racter.i·zar. aqui: a emociiJnalidade do pro fessor univers i tár.ia, diante de: uma conjuntura' cul.tural, de v.alorl1:!s, ideologias e comprometimen

tos com uma realidade polItico.-econômica na qual está institucion~ lizado. como· um pro fiss iona1:.

1ft

(30)

ans iõedadeJ do- prof'essor univers it~ri.O, em r-el ação, ao., seClt pr.acedim8;!l

,

.

to:: perlagp.g.ico:.. E ainda, um a abrangencia mais ampl a' da estuda. d.

personaLidade> englobandQ.. S' ans fedada. Trata-s e portanto- de um es't!! do, que: s e pro põ.e li! outras mudan'ças e aberlura ma, conhecimento do..

,

(31)

3.1 - ObJ!3ti vo.

E"ste trabalho tem por objetivo veri ficar se o. nlvel de

an-• • # •. ,

siedade: do. professor un1vers1tar10J esta de algum mo.do. relacionada, a- f.atores de- ordem econômica, cul tura1i, enquanto: vlncula;s SOJC10-

,

.

proflss ionais.

,

H-ipotes as

1 - 0, nlvel de ansiedade do~ professo.r univer..sitário.:

relacionad~ ao, seu vlncul~ profissional.

,

esta

1.1 - O n-rvel de ansiedade-traço. est~ relaciona~ ca,-fJ!i a. te.!!!,:

.

.

.

,

.

po. de; ensino. un~verSl.tar1Q.; do. proT.esso.r ..

f . ' ,

1.2 -

a

n1val de' ans 1edade-traço. esta reI acionada. CCllJl Q;

nu-#

meDO. da- fIlhos do. pro.fessor- unfversitario;.

1.3 - O n-lvel de ansiedade-traço. est~ relacionado. ca.m a ren. da mensal do. prD;ressor univers i t~rio .•

1.4- - o~ n{vei de ansiedade-traço est~ relacionado- com a rea de' concentração, de estudos da professor universft~rio.

,

a-1.5. - O nrvel de ansiedade-traço. está relacionada. co.m a ca-teRoria pr.o.fissional que Q. professor uni\lersit~rio- desempenha.

,

,

,

1.6. -- Q n1vel de ansiedade-traço esta relacionada. ca.m a

n1--

.

,

(32)

1:.7:' - O; nlvel de: ansiedade-traço, est; relacionada com o

se-XtlJ do; pl!D,fessor. univer.s it~rio .•

1'.8 - O~· ntvel de: ansiedade-traço. está relacio.nado co.m

o.

es-,

tadoJ civiil do .. professor universftariO.;.

1::'9 - fr n-lvel de: ansiedade-traço est~ co,rrelacionado.; com

e

idade: do:, professor: universit~rio •

. ~

,

.

3.3 -

Va~ave~s

Parece per.tinente que tO.das as concepções psicológicas de personalidade, como. a: ansiedade, são uma manifestação, da ati tude no; compor.tamento .. do.; ser humano .•

o;

ntv.el. de: ans iedada caract.eriza-s e neste estudo;, pela

de-sempenho; ans ias o.., atitude ans ias 8, dos sujeitos enquanto. manifest.!

... ~ f .

ço.es de:: at"i:tudes que nevelam esse nrvel pelo,s resul tadas da IDATE.

Po.der.-s e.-ia imaginar pessoas sem ans iedade? e' 21

~

aus aneia desta seri,a uma ano.rmalidade? Segundo: fr.eud, (1920;) seri.a wna ne-cessidad9' de' energJa pstquic.a ativada pelo. e no próprin organigmo.

Segue-s e o estudo da ans iedad e no. enfoque de Spielbercger, u-1til'izando-se as categorias: baixa ansiedade, media, su-perio.r, e

al-• - . , .f

ta. Devido, a opçao, de um segundo metodo, estat1stico de tr.atamento dos dados, se veio. a proceder

à

categorização por agrupamento em

perl:ent-!s: 1% a 50% e entre 51% a 97%.

,

.

'

Consideram-se as variave1s: sexo, estado. civil, idade, nu-mero· de filhos, r;8nda mensal, ~rea de concentração, de

estudos,tem-f - ~

(33)

ansie-darl.e •.

Procede-s S' a um a veri fi c ação, da s igni fic~ncia dos resul ta-dos entr.e Q, rrrvel~ de ans iedade na es cala de Spielberger, adaptada

,

pon 8'iaggiO", e as v.ariaveis: estado, civil, categoria profissional na uni:.versidade, formação cultural, área de estudo em que atua e r.:e.nda m ens aI.

3 .. ~ -- Suj;ei:to.s da amostra~m

Tr'ata-s E!' de professores univers it~rios qu,e estavam no.

exer-cIciO;

da' pro,fissão, e que pertencem aOJ RCentro, de C~ncias Humanas".

,

Uma vez que este estudoi pretende verificar a sua propria viabilid,!! de, atem-s e a uma população. mais restrita; o; centro. r,eferido. abra!!,

ge' na ~po.ca refer.ida, os departamentos de: Didática, Administração,

. '

-Es-colar e Ciencias 8asicas da Educaçao, com um to,tal~ de 189 pro--ressor.es.

o

dimens ionamento da amostra foi feito mediante so.rteia po,r

quota para o tO.tal de sujeitos em relação; ao subtotal. de cada de-partamentoj, bem como., pelo sorteio proporcional em relação.. ao

sub-,

tO.tal da sujeitos em cada departamento, proporcional, tambem, aos sujeitos masculino-s e femininos. (vide anexo. I)

3.ti - rnstxumento.s

são util'izados dois instr.umentos de pesquisa: o IDATE

(In-,

.

'

(34)

levanta-,

.

mento; para as demais variavel.S estudadas.

,

.

Embor.a as duvl.das levantadas pOI Spielberger a respeito. de apenas se' revantar: o traço de- ans iedada da sua pro.v'a, (1 mesma.

tam-·

,

bem se r1efere. a al'guns trabalhos como, inte-ress antes" aplicando. a-penas Oi traço-ansiedade'. Po.r outro .. lado, Spielberger- r.efere-se

es-sencia-lmente aquelea estudos que ficam na caracterização da ansie-dada: teoricamente. Supondo-se que aO ver. sua prova utilizada no estudo, correlacionaI de outras variáveis que não sejam, espec fflcas da' personalidade, pode a sua prova ser utilizada em separado. e com'

resul~ados significativos.

,

.

o.:

segundo instrumento cO.nsiste da um fo·rmularl.Q, preenchido

pelos sU.jei.to-s sorteados, que no.s dão

a

quantificação das Va1:1a-

.

' veis a ser.em co.rnelacionadas o.u comprovadas ao.s nlveis de ansieda-da: apr..es entados em cada suj ei to .•

Os do is instrumentos são auto-respondidos, individualmen-te, conforme as instruçõ es nos mesmas contidas. ro,ranr entregues num envelope fechado e aguardou-se que o professor, sujeit~ da

a-mo:str~a,. preenchesse e entregasse. Para mais detalhes, vide anexo 11, bem como as explicações que- seguem.

,

a

inventario de ansiedade estado. e traço - IOATE:

Padronizado da forma experimental e, IIngua portuguesa do

,

inventario. de ansiedade estado e traço de Spielberger. O IOATE

po-ssui: duas escalas: A-estado com 20 afirmativas que descrevem

co-mo~ o. indivIduo se sente num determinado momento. (vide anexo 11) e a escala A- Tr.aço tamb~m com 20 afirmativ,as que descrevem co:no. o indi:vIduo. se sente geralmente (anexo 11).

(35)

da ansiedade em adultos "no,rmais"', na ár,ea da n europs iquiatrie,

. i •

~r.ur9

a

medica. "Os esCOI'.es na escala A-estado aumentam em

res-,

.

-postas, a_vaxl.Os t-.ipos da pressao' e decrescem coma. resultado; de treinamento, e relaxamento da ansiedade"" 8iaggio..

e

Natal Icio,

Parll Spiel'ber.ger., A-estada, ; uma condição o,rg~nica da homem que se cara'cteriz8 por sentimentos de tensões desagrad~veis"

CQ,ns-#>

cientes

e

com aumento das atividades do sistema nervosa autonomo.

As caracter!sticas de A-traço apresentam as caracter!sticas das mot-.ivações, estudadas por Atkinson, (1964); Campbell.., (1963). "Como. dis pos i ções campo rtam entais adquiridas que predis põ.em Oi

in-div-!duo.." tanto a ver o mundo de de-terminada forma quanto, 8 r.estar. reaçÕes obj etivas e real is tas".

mani-Diante de s itu açõ es am eaçado ras

as

iindivldua.s COJll A-traça e

A-estado, altos reag em com aI ta ans iedade.

Os indivIduas portadores de alto traço e estado de

ansi.eda-O;

,

.-

~

de, tendem a reagir a um grande' numero de s l.tu,aço,es ameaçadoras. ,

.'

Fo,ram feitos varl.OS estudos com crianças, alunos de. segunda

grauJ e universit~rios, para a constatação de fidedignidade das

duas escalas do, IDATEentre sujeitos americanos.

8iaggio e Natallcio" (1976) realizaram estudos com 1307 aI.!:!, nos da Pontiflcia Universidade eatóTica e Universidade Federal do

RiO

de JaneirD. Tratava-se de um planejamento experimental que en-volveria alünos das di ferentes ~reas de. es tudo .•

,

(36)

gos portugueses e brasileiros, cópias traduzidas da. IDATE para a-dequação- da tradu ção, uma vez que tais pro.fiss ionais possuiam um

bom conhecimento da lingua inglesa.

f

Resurtou uma forma pre1iminar_ do IOATE em ll.ngua portugue-s a', a meportugue-sma forma apl'icada em quatro amoportugue-s traportugue-s a portugue-sujeitoportugue-s

bil!n-li . . . .

gues,. por:tuQ..u.es-ingles, que se submeteram duas vezes ao. teste: uma

, . , .

..

.

em ingJes e autr"a em portugues. As formas apres entam equi,v.alencl..8"

"

e: cancllt±-se qu e, sujeitas bi1ingues devem obtelr ap ro·x im adam ent e

.

,.

os mesmos escor,es quer em resposta ao teste em l.ngles quer. emi par-tuguês,

com

alta correlação entre os escores obtidos nas duas

fox:-mas.

Nas aplicações da IDATE,. em pesquisa, o. experimentador pode des e-jar:: instru±r os .indivIduos expl icitamente: para responderem a

t'o.dos as Itens. Uma vez que a escala A-estado fai projetada para ser.. sensIval às condiçõ.es sob as quais Q teste ~ administrado, o;s

escor.es nessa escala podem ser: influenciados pela clima em occia.naI que: po,de. ser criado; se: a escala A-traço foi dada primeira.

Em situação de pesquis a o exam'inador pode aI tereI'" as

t~uçÕ.es com relação. as condições de aplicação. do mesmo,.

1ns-A escala de' 1ns-A-estado da IO1ns-ATE ~ balanceada para evitar ten-dência

à

aquiesc;ncia, com 10 itens contados diretamen'te e 10 in-varsamente. A escala de- A-traço tem 7 Itens invertidos e 13 canta-dos diretamente. Os itens invertido.s das subescalas do IOATE são:

Escala A-estado: 1,2,5~B,lO,l5,16,19,20.

Escala A-traço: 19,16,13,10,7,6,1.

(37)

ansieda-d.e-estado ou traço, sua avaliação proporcional pode ser a-btida da

se9.uih~e modo.:

li - Oeterm-inan o valor m~dio. dos Itens respondidos; 2 Multiplicar esse valor por 20;;

, A

E arr.edondar para o, numero mais aI to seguinte. Se tres 3

ou mais s~. omitidos, entretanto, e validade: da escala deve ser questionada.

A amplitude dos escores possíveis para Q. fo.rmul~riQ; do

IDATE, v.aria de um m!nimo, de 20 a um m~ximo de 80 nas subescalas

de~ A-traço.

As quatro categorias para a escala de A-traço s ao.:

-L - Quase nunca; •

2 - As v.ezes;

"

3 -

frequentemente; 4- Quas e sempre.

A escala A-traço do IDATE tem csete Itens invertidas das subes calas do IDATE, s ~o:

A -tr a ço 1, 6,: 7, 1 O , 13, 16 , 19 •

3.7 - Tratamento dos resul tados

a) Inicialmente a,s dados são tratados pe~as provas de corr~ laçãa" obtendo -s e os s egu intes resul tados:

H 1.1 - O TRAÇO DE ANSIEDADE DO PROfESSOR UNIVERSITÁRIO

,

(38)

~

Baixa e

ns iedBdB'

'

.

SeXOj Med~a

·cf

s:

a

Q

4

c

L

9 (a+c)

p= (a+b)!(c+d)t(a+c):(b+d)t

N!' a! b! c! d!

1 1 1 1 1 1 1 2

'

.

.

l'Jed~B' Super1O~

L

e Alta

7 b 1:2 (a+b)

8 d 12 ( c+d) 15 (b+d) 24 N

5 6 1 3 fjxl0xllxJ,llx8x9x1pxYlxI2x'x7 xj!x9 l,llxllx9xJ.âx1x1

= ~---~~~--- = .Y6:xl 7'x lfox 19 x411x4tt x2,2 x 2 3 x

7A

xi

x px; 2x17x2x19xixpxix23xt

2 2 2 3 2 2 1 1 1 l' 1 1

Sxll:x9x6x3 8910

=

=

=

0,2998384

2xL"7:x2xI9x23 29716.

~

ns iedade: 8aixa e

'

.

Superiox

'

.

Med~a

~

Sexoo Med1.8 e Alta

Ó

9 B 3 b 12 (éHb)

Cf

8 c 4 d 12 (c+d)

L

17 (s+c) 7 (b+d) 24 ri!

(a+b):'(c+d):(a+c):(b+d): ~!lP:

1/1

:1:

J1

=

=

=

N:" B.

b! c: d: ~:rt:p:~:I:

2 5 2

1,ll:x1)x],áx1x10xIlx12x5x1x1 ~xl1x~x5xt 5:x11x2x5

=

=

=

::

(39)

5SQ;

: : 0~&292906

874

...

ara, .

o;

,,::>

o<. (0,2998384:> 0,05) lo go nao: pos so. aceitar 8

,

,

.

hipo.tese a1:terna· de que Q.s sexos diferem entre si quanto. a ansl.e-dade-traço. na população aI VOe

H.1.2 - O TRAÇO DE ANSIEDADE DO PROfESSOR UNIVERSITÁRIO Ej TÁ RELACIONADO

À

IDADE.

PROVA DE CORRELAÇÃO DE PEARSON

x:

4:61,4.1.66 Y=47.,2083

x

cd.

dx2 dy2

S Idade:

Ana. dx dy dxdy

li 356, 01: -105,4166 -46,2083 11112,659 2135-1. 2069 4871,1218

2

385_ 42 -76,416& -5,2383 5839,4967 27,126388 398,00057 3 409

12

-52,4166 -35,2083 2747,4999 1239,6243 1845,4993 4 453 14 -8,4166 -33,2083 70,839155 1102,7911 279,50097 !i 5D4 44, 42,5834 -3,2083 1813,3459 10,293188 -136,62032 6: 547 44 85,5834 -3,2083 7324 , 51 8.'3 10,293188 -274,57722 7·: 32& 91 -135,4166 49,7917 18337,655 2479,2133 -6742,6227 8 422 95 -39,4166 47,7917 1553,6683 2284,0465 -1883,786~

.

9 6.'3Q 50. 168,5834 2,7917 28420,362 7,7907974 470,54998

lU

551 10 89,5834 37,2083 8025., 1855 1384,4575 3333,246

lI, 508 15 46,5834 32,2083 2170,0131 1037,3745 1500,3721

12 358 57 -103,4166 9,7917 10694,993 95,877388 -1012,624~

(40)

14 321i' 7;7i

15 334 8C1 1& 4.2Q; 90J

1~ 5.62- 94

III 6.36 5:7-1:9.: 4:82 OA.

20J 437' 19 2r 540.· 06. 22 444. 29 2.3· 663 86: 24, 480: 6.1.

L

11.OJ7,4 1133

x= 1U4,10274

y,= 31,798922

L

dxdy

5552,814 r;xy,- 79448,517 -134,4166--127',4166. -41,4166-100,5834. 174,5834 20,5834 -24,4166 78,;5834

-1 T, 4166

201,5834 18,5834

a

x= y= r

29, '1'917' 18067,822 32,7'917 16234,989

4-2~ 7917 1715,3347 46" 79177 10117,02 9,7917 30479,363 43,2063 423,67635 -28,2083 596,17035, -41,20;83 6.175,3501 -18,2083 30.3,33795 38,7917 40635.867 13,7917 345,3427'5

o

249259,78

249259,78 23

V23256.941i 23

8877,54538 -4004,499 10,75,2955 -4118,2069 1831,1295 -1772,286.7: 2189,4631 4706,4682 95,,877388 1709,4682 1 866, 95.7'1 889,37372 7'95,70818 688,75077 1698,1239 -3238,2883 331,54218 317,12667 15D4,1959 781.9,76:27 190,210.98 256,29667 23256,946 5552,814

X-=

VIO

837, 381

y=

V10 11 ,1?15

5552,814

=

---24(104,10274)(31,798922)

(41)

..

PROVA

Qf

SIGNIfICANCIA:

Te:=- 0),06.9 8919 x

\Iii?'!

=

0,06.98919 x

\/22

=

V1 - (0,0698919)2

=-

O., 327822

V

O,,99'51L5.

= 0,327822 0,3286256 :: 0,328 0,,9975545

Regra:

Te

>-

Tt

RHO

.

-Dec~s ao:

oC.

=

O, Os..

gl~ n~2

=

24-2

=

22

Tt

='?

Tt = 2,074

Ora, 0,328<2,074 logo.

NRHO

(não

possibilidade de

cor--

~

rela-çao entre idade e cat. ansiedade, traço de Spielberger).

H

1.3 - O

TRAÇO DE ANSIEDADE DO PROfESSOR

UNIVERSITÁRIO

,

ESTA RELACIONADO AO ESTADO CIVIL.

~

Bai>;a e M~dia Superio,r

E t d s a Q nsiedade Media e Alta

2:

Civil

Sol teiro, 2 a 3 b

I

5 (a+b)

Cas adoJ 1

c

12 d

I

19 ( c+d)

(42)

N:

...

7

I'

a. b!'

: ;

cl

dl

á t" h t·á .., t: t·

p' • .J{:;l • , • ~ .•

::.

13xl.A,x15x~x9 xl/x;' 13x7x15x9 12285

0,385.3754

::.. ::. ::. ::.

4fjx21x22x23x4Axi 21x22x23x3 31878. 3

DECISAO:

Or,a~ p.::::::.c(O,,385.3754 ~O".O5.) logo. não posso aceitar_ a

hi-,

potese alterna de que o estado civil difere entre si quanto, a an-siedade-traço. na população alvo.

H 1.4 - O, TRAÇO DE ANSIEDADE DO PROFESSOR UNIVERSITÁRIO ES TÃ RElACIONADO. AO. NÚMERO DE FILHOS.

-

x

-

1 B75

JL::' 47 2083 J

S f E's cor..e dx dy dx2 dy2 dxdy

de ans.

1~ L 1 -0,875 -46,2083 0,765625 2135,2069 40,432262 2 2 42 0,125 -5,2083 0,015625 27,126388 -0,6510375 3 2 12 0,125 -35,2083 0,015625 1239,6243 -4,4010375

4- 1 14 -0,875 -33,2083 0,765625 1102,7911 29, 05.726.2 5, 1 44 -0,875 -3,2083 O~ 765625 10,293188 2,8072625

6. 3 44 1,125 -3,2083 1,265625 10,293188

.

-3,6D93375

(43)

1-4- O. 77 15:

o.

80 16 3 90

17 4- 94 18 4- 57 19 3 4 20: 3 19 21 O 6 22

o.

25 23 O 86 24, O. 61

L

45 1133

x= 1,483605

n xy

=

- - -

t

dxdy

n' x

y

-1,875 -1,875 1,125 2,125 2,125 1,125 1,125 -1,875 -1,875 -1,87.5 -1,875. O

r xy

=

n = 0,5949251

xy

29,7917 3,515625 887,54538 55,859437 .--..:-..:-~

32,7917 3,515625 1075,2955 61,484437

42,7917 1,265525 1831,1295 48,140662 46,7917 4,515625 2189,4631 99,432362 9,7.917 4,515625, 95,877388 20,807.362 43,2083 1,265625 1866,9571 54,010375 -28,2083 1,265625 795-,70818 -31,7.34337 -41,2083 3,515625. 1698,1239 7.7,2655.62 -18,2083 3,515625, 331,54218 34,148562 38,7917 3,515625, 1504,7959 72,7.34437 13,7917 3,515625 190,21098 25,859437 O 50,625 24283,947 688,31551

_ ')50.625

x-

23 x= Y2,2010869

'0

y=

V

1055,8237 y= 32,49344

688,31551 688,31551

_______________________ r

xy

=

(44)

PRO.VA DE SIGNIFICANCIA:

Te=- (l,S.949251

x

V22

V

~-

(0,594.925,1) 2

DECI SÃO: oC =- 0,,05,

gl= 22

=- 2,7904456

=-

3,4116485 =- 3,47 0,80378114

Tt=-

2,074

(P/Prova Bilateral)

Tt=- 1,717 (P/Prova Unilater.al)

Qra, 3,47>

2,074 - RHO

e aceita

H 1

p/o( =- 0-,01- - Tt

=

2,819

Ora, 3,47>2,819 logo., realmente aceita H· 1 po.ssibilita r..§. laçãoJ muito~ significativa entre o n~mero de filhos e ansiedadetra

m·'

,..--.

HI.5 - O TRAÇO DE ANSIEDADE DO PROFESSOR UNI VERSIT ARIO

,

,

.

ESTA RRACIONADO A CATEGORIA PROFISSIONAL.

~

Baixa

'

.

Superior

Categ.. Ansiedade '

.

e Med1a AI ta

L

Pro fis 5 ional Med1a e

Auxiliar/Assistente 7 a 10 b

.

17 (a+b)

Adjunto/Tltul

ar

2 e 5 d 7 (c+d)

Referências

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