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Inatividade "in vitro" do Hycanthone relativamente a bactérias do gênero Salmonella.

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Academic year: 2017

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INATIVIDADE «IN VITRO» DO «HYCANTHONE» RELATIVAMENTE A

BACTÉRIAS DO GÊNERO

SALMONELLA *

M aria Lúcia B ortoletto **, V icente Am ato N eto *** e Maria Lúcia Ribeiro da Silva ****

V e r i f i c a r a m o s a u t o r e s q u e , “i n v i t r o ”, c o n c e n t r a ç õ e s d e “H y c a n t h o n e ” v a ­ r i á v e i s d e 0,39 a 400 m c g / m l n ã o i m p e d i r a m o d e s e n v o l v i m e n t o d e Salm o n ella

a n a tu m , S. d erby, S. ty p h i e S. ty p h i- m u r iu m . E ssa c o n c e n t r a ç ã o p o d e , s e m d ú ­ v i d a , r e p r e s e n t a r a p o io à h i p ó t e s e s e g u n d o a q u a l, n a s a l m o n e l o s e d e c u r s o p r o ­ l o n g a d o , h á c a r r e a m e n t o d a s b a c t é r i a s p e lo s h e l m i n t o s , u m a v e z q u e M a c ê d o & c o ls. c u r a r a m , r e c e n t e m e n t e , a u m só t e m p o , a e s q u i s t o s s o m í a s e m a n s ô n i c a e a i n f e c ç ã o b a c t e r i a n a d e p a c i e n t e s a c o m e t id o s p e lo c i t a d o e i n t r i g a n t e p r o b le m a d a p a t o l o g ia r e g io n a l b r a s ile ir a .

INTROD UÇÃO

A salm o n elo se de cu rso p ro lo n g ad o , ta m b é m j á d e n o m in a d a fe b re tifó id e p ro ­ lo n g a d a ou salm o n elo se sep tic ê m ic a p ro ­ lo n g a d a , re p re s e n ta exp ressiv o p ro b le m a de p a to lo g ia re g io n a l n o B ra s il. C o rresp o n d e ao ac o m e tim e n to , p o r b a c té ria s do g ên ero

S a l m o n e l l a , de in d iv íd u o s com esq u isto sso ­

m íase m a n sô n ic a , c ria n d o in u s ita d a s s itu a ­ ções clín icas, d e p e n d e n te s d a p a rtic ip a ç ã o d a espécie t y p h i , com o a in d a de g erm es

resp o n sá v eis p e la s infecções p a r a tífic a s e p o r g a s tre n te rite s ou to x i-in fec çõ es a lim e n - t a r e s .

P ossíveis ex p licaçõ es p a r a a g ênese do d ec u rso clín ico -sin to m ato ló g ic o m o d ificad o fo ra m s u g e rid a s p o r esp e c ia lista s que se p re o c u p a ra m com o a s s u n to e P r a ta (5), re c e n te m e n te , e fe tu o u a n á lis e d a s opiniões a p ro p ó sito e m itid a s .

Em u m a d a s sessões c ie n tífic o -d id á tic a s s e m a n a lm e n te re a liz a d a s n a C lín ica de D oen ças T ro p ica is e In fe c tu o sa s, d o H os­ p ita l d a s C lín icas d a F a c u ld a d e de M edi­ c in a d a U n iv ersid a d e de S ão P au lo (S er­ viço do P ro f. Jo ã o Alves M eira ), n o a n o d e 1968, o D r. M arcelo O . A. C o rrêa, d a S eção de P a ra sito lo g ia , do I n s titu to A dolfo L u tz de S ão P au lo , q u a n d o e s ta v a m e re ­ cen d o ab o rd a g e m o suced id o com u m p a ­ c ie n te n o q u a l se in s ta la r a a re fe rid a a s ­ so ciação m ó rb id a, d estac o u a p ro v áv el vi­ g ê n c ia de c a rre a m e n to dos m icro rg an ism o s pelo S c h i s t o s o m a m a n s o n i , co m pondo ac e i­

tá v e l ju s tif ic a tiv a p a r a a cu rio sa condição p a to ló g ic a .

In s p ira d o s n e ssa opin ião , C am pos & cols. (1), c o n fo rm e co m u n ica ção a p re s e n ­ t a d a n o V C ongresso d a S o ciedade B ra s i­ le ira de M ed icin a T ro p ical, lev ad o a efeito em S ão P au lo , c o le ta ra m 12 c a sais de S c h i s

-* T r a b a l h o d o S e r v i ç o d e D o e n ç a s T r a n s m i s s í v e i s , d o H o s p i t a l d o S e r v i d o r P ú b l i c o E s t a d u a l “ F r a n ­

c i s c o M o r a t o d e O l i v e i r a ” , d e S ã o P a u l o ( D i r e t o r : P r o f . V i c e n t e A m a t o N e t o ) . ** M é d i c a d o S e r v i ç o d e D o e n ç a s T r a n s m i s s í v e i s .

* ** D i r e t o r d o S e r v i ç o d e D o e n ç a s T r a n s m i s s í v e i s .

* * * * F a r m a c ê u t i c a - b i o q u í m i c a , r e s p o n s á v e l p e l a U n i d a d e d e B a c t e r i o l o g i a d o S e r v i ç o d e L a b o r a t ó r i o C l i ­ n i c o , d o H o s p i t a l d o S e r v i d o r P ú b l i c o E s t a d u a l “ F r a n c i s c o M o r a t o d e O l i v e i r a ” .

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Rev. Soc. Bras. Med. Trop.

Vol. VII — N'-' 3

to s o m a m a n s o n i , ap ó s filtra ç ã o de san g u e

p o rta l de d o e n te já a fe b ril ap ó s ativ id a d e te ra p ê u tic a do clo ra n fen ico l, e tr itu r a r a m esses v erm es p a r a s e m e a d u ra e e v e n tu a l iso lam en to e id e n tific a ç ã o d a S a l m o n e l l a s a i n t - p a u l , a n te rio rm e n te re c o n h e c id a em

h e m o c u ltu ra . N ão p u d e ra m ser b em su ce­ didos, m a s d e ix a ra m claro que c o n s id e ra ­ v am d ig n a de fé a o p in ião do m éd ico le m ­ b ra d o n o p a r á g ra fo a n te r io r. D ecorrido alg u m tem p o , u m de nós (V .A .N .) re g is ­ tro u p o sitiv id ad e c o n c e rn e n te à S . t y p h i ,

em p ro c ed im en to co n g ên ere, a p e n a s diverso p ela c irc u n s tâ n c ia de n ã o te r sido o p a ­ cien te a in d a m ed icad o com rem éd io ca p az de d e b e la r a in fec ção ; o fa to ficou sem ên fase, n a época, p o rq u e as “la v a g e n s ” dos h elm in to s, com solução fisiológica estéril, talvez n ã o tiv essem elim in ad o , com se g u ­ ra n ç a , o a g e n te infeccioso em q u e stã o o c a ­ sio n alm en te p re s e n te n a su p erfície dos tre m a tó d e o s .

O tte n s & D ick erso n (4) e P r a ta (5), i n ­ clusive com b ase em c o n s ta ta ç õ e s de o rd em ex p e rim en tal, são a d e p to s d essa concepção, de aco rd o com as in fo rm a ç õ e s que u ltim a ­ m en te têm p re s ta d o a re sp e ito do tem a.

Q u an d o ficou p a te n te que o n irid azo l possuía, a u m só tem p o , a c a p a c id a d e de c u ra r a v erm in o se e a in fec ção s a lm o n e - ló tica, a h ip ó tese c ita d a g a n h o u vigor. No e n ta n to , a v erific açã o de que ta l m e d ic a ­ m en to é d o ta d o de a tiv id a d e a n tim ie ro - b ia n a im p ed iu a c o n c retiza ção de p rova m ais d e fin itiv a e a N eves & cols. (3) são d ev id as v alio sas co n sid eraçõ es p e rtin e n te s à q u estão em te la .

E m face à d isp o n ib ilid ad e do “H y c an - th o n e ”, m u ito efetivo, em dose ú n ic a , no tr a ta m e n to d a esq u isto sso m íase m an sô n ic a . com o d a d e te rm in a ç ã o de M acêdo & cois. (2), que com ele d e b e la ra m a v erm in o se e a salm onelose de cinco in d iv íd u o s, e n c a r a ­ m os com o n ecessário , judicio:-;o e o p o rtu n n te n ta r sab e r se o tio x a n tô n ic o em foco

f-dotado, p a ra le la m e n te , de p ro p rie d a d e a n - tim icro b ian a, co rre sp o n d e n te a salm o n elas.

M ATERIAL E M ÉTODOS

U sam os seis a m o s tra s de sa lm o n e la s c, a tra v é s de m éto d o q u a n tita tiv o , em tu b o s, av aliam o s a e v e n tu a l a tiv id a d e a n tib a c te - ria n a de co n c e n tra ç õ e s de “H y c a n th o n e ” l- [ [ 2 - (d ietilam in o ) etil] a m in o ]-4 - (h i- d ro x im e til)- tio x a n to n a -9 -o n a m e ta n o s s u l- fo n a to ), v ariáv eis de 0,39 a 400 m cg /m l;

com o co n tro le, n o que co n c e rn e às d iv ersas espécies, ap re c ia m o s o d ese n v o lv im en to dos g srm es em re c ip ie n te s sem a d ro g a, que no B ra sil é co m e rc ia liz a d a p e la firm a “W in - th ro p P ro d u c ts In c .” (“E tre n o l” ) .

Com o esp ecificaçõ es sobre os m ic ro rg a - nism os co n sid erad o s, que e s ta v a m c o n s e r­ vados em á g a r sim p les e em te m p e r a tu r a a m b ie n te , in fo rm a m o s o s e g u in tè :

E spécie de M a te ria l do A no d esde o

S a l m o n e l l a q u a l foi q u a l e s tá

o b tid a co n se rv ad a

a n a t u m fezes 1962

d e r b y fezes 1962

t y p h i san g u e 1966

t y p h i san g u e 1972 t y p h i - m u r i u m fezes 1962 t y p h i - m u r i u m fezes 1970

P re c isa m e n te , fo ra m e s ta s as diluições do a n ti-h e lm ín tic o e fe tu a d a s , ex p ressas em m c g /m l: 0,39; 0,78; 1,56; 3,125; 6,25; 12,5; 25; 50; 100; 200; 400.

A p a r tir de fra sc o com 200 m g do co m ­ p o sto an tiesq u isto sso m ó tico , d e s tin a d o a em p reg o p e la via in tra m u s c u la r, e la b o ra ­ m os, com á g u a d e stila d a , so lu ção com 1.000 m cg /m l, p a r a depois o b te r o u tra s d ilu i­ ções com cald o de cultivo.

R eco rrem o s a b a c té ria s que se d e s e n ­ v o lv eram em “B ra in h e a r t in fu s io n ” d u ­ r a n te 18 h o ra s, a 37°C.

Os tu b o s com 0,5 m l de salm o n e la s a 1/10.000 e 0,5 m l d a s q u a n tid a d e s in d ic a ­ d a s de “H y c a n th o n e ”, após p e rn o ite à te m ­ p e r a tu r a re fe rid a , m e re c e ra m a n á lis e q u a n ­ to à tu rv a ç ã o , o co rren d o d ed u ção fin a l p o s te rio rm e n te à s e m e a d u ra em p la c a s com m eio de cu ltiv o de M ac C onkey.

RESULTA DOS

(3)

Maio-Jun., 1973

Rsv. Soc. Bras. Med. Trop.

179

COM ENTÁRIOS

Os fa to s ex p o sto s p e rm ite m , a c re d ita ­ m os, c o n s ig n a r os c o m e n tá rio s a d ia n te e n u ­ m e ra d o s .

1) O “H y c a n th o n e ” n ã o é o b stácu lo p a r a o d esen v o lv im en to , “i n v itro ”, de sa l- m o n elas, q u a n d o a v a lia d o a té em c o n c e n ­ tra ç õ e s de 400 m c g /m l. A ssim , com o é a p to a c u r a r c o n c o m ita n te m e n te a esq u isto sso - m íase m a n s ô n ic a e a in fec ção b a c te ria n a , n a salm o n elo se de cu rso p ro lo n g ad o , c o n ­ fo rm e M acêdo & cols. (2) n o ta ra m , g a n h a te rre n o a te o ria seg u n d o a qual, n e ssa e n ­ tid a d e , o g erm e é c a rre a d o pelo h e lm in to , co m pondo cu rio sa s itu a ç ã o de n a tu re z a p a - to g e n é tic a .

2) T o m am o s c o n h e cim en to , h á pouco, que S h p a ld o n o v á & cols. (6) ju lg a m que c o m p o rta m e n to id ê n tic o sucede, p o r vezes,

re la tiv a m e n te à S . t y p h i m u r i u m e à T r ic h i -n e l l a s p i r a li s q u a n d o ro ed o res são in fe c ­

ta d o s .

3) N ão sab em o s se n o ssas deduções a p lic a m -s e a o u tra s espécies de b a c té ria s e q u a n tid a d e s do a n ti- h e lm ín tie o . V álidas de aco rd o com a s n o rm a s que ad o tam o s, é p ro v áv el que e s te ja m lig a d a s a im p lic a ­ ções m ais am p las, se b em que p a r a do- cu m e.n tá-las to rn e m -s e o b rig ató rio s estudos esp e c ífic o s.

4) É in eg áv el que, nos ú ltim o s anos, co n h e cim en to s in te rp re tá v e is com o sen si­ v elm en te m a rc a n te s fic a ra m d elin ead o s no que re s p e ita ao c ita d o e in trig a n te p ro b le­ m a, re co n h ec id o n o B rasil h á m ais ou m e ­ nos dois decênios, c o n te n d o p re rro g a tiv a s de a s s u n to m édico com tim b re tip ic a m e n te r e g io n a l.

S U M M A R Y

C h e c k i n g t h e “i n v i t r o ” a c t i v i t y o f “H y c a n t h o n e ” o n s o m e b a c té r ia o f t h e g e n u s S a lm o n e lla t h e a u t h o r s h a v e v e r i f i e d t h a t c o n c e n t r a t i o n s o f t h a t s u b s -t a n c e , r a n g i n g f r o m 0,39 f r o m 400 m c g / m l , d i d n o -t p r e v e n -t -t h e d e v e l o p m e n -t o f t h e f o l lo w i n g s p e c ie s : S. a n a tu m , S. derb y , S. ty p h i a n d S. ty p h i-m u riu m . S a id s t a t e m e n t m a y r a s o n a b l y s u p p o r t t h e h y p o t h e s i s a c c o r d in g t o w h i c h t h e a b o v e m i c r o r g a n i s m s c a n b e c a r r ie d i n b y t h e w o r m s i n c a s e s o f t h e s o c a lle d “p r o -l o n g e d s e p t i c a e m i c s a -l m o n e -l -l o s i s ” . T h i s id e a c o p e s w i t h M a c ê d o a n d c o - w o r k e r s s t u d y i n w h i c h t h e y h a v e r e c e n t l y c u r e d w i t h “H y c a n t h o n e ” p a t i e n t s p r e s e n t i n g s i m u l t a n e o u s l y m a n s o n i s c h i s t o s o m i a s is a n d s a lm o n e l l o s i s o f lo n g c o u r s e , a n i n -tr i g in g a s s o c i a t i o n o f t h e B r a z i l i a n r e g io n a l p a t h o l o g y .

REFERÊN CIA S B IB LIO G R Á FIC A S

1. CAM POS, R .; ATTAB FILH O , P.; F U - NAYAMA, M „ FIO C C H I, C., TAWADA, E., AMATO NETO , V., AM ORIM F I ­ LH O, J . & PA R EJA , J . C. — S a lm o ­ n elose de cu rso p ro lo n g ad o : a p re s e n ­ ta ç ã o de u m ca so . A p re se n ta d o n o V C ongresso d a S o cied ad e B ra s ile ira de M ed icin a T ro p ica l, re a liz a d o em S ão P au lo , de 23 a 26 de fe v ere iro de 1969.

2. MACÊDO, V., BINA, J . C . & PRATA, A. — T ra ta m e n to d a salm o n elo se de cu rso p ro lo n g ad o com H y c a n th o n e . G az. M éd. B a h ia , 70: 194-199, 1970.

3. NEVES, J „ M ARINH O, R . P ., M A R­ TIN S, N . R . L . L ., ARAÚJO, P . K . & LUCCIOLA, J . — P ro lo n g ed s e p ti­ caem ic salm o n ello sis: tr e a tm e n t of in

-te r c u r r e n t sch isto so m iasis w ith n iri- d azo le. T ra n s . R oy. Soc. T ro p . M ed. Hyg., 63: 79-84, 1969.

4. O TTEN S, H . & D IC K ER SO N , G . — B a c te ria l in v asio n o f sc h isto so m e s. N a tu re (L o n d o n ), 2 2 3 : 506-507, 1969.

5. PRA TA, A. — P a to g e n ia d a feb re ti- fóide p ro lo n g a d a . G az. M éd. B ah ia,

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Referências

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