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Relato
de
Caso
Tratamento
artroscópico
da
osteocondromatose
sinovial
do
cotovelo.
Relato
de
caso
e
revisão
da
literatura
夽
Bernardo
Barcellos
Terra
∗,
Eduardo
Wanzenboeck
Moraes,
Alceuleir
Cardoso
de
Souza,
José
Maria
Cavatte,
João
Carlos
de
Medeiros
Teixeira
e
Anderson
De
Nadai
HospitalSantaCasadeMisericórdiadeVitória,Vitória,ES,Brasil
informações
sobre
o
artigo
Históricodoartigo:
Recebidoem14deagostode2014 Aceitoem1desetembrode2014 On-lineem15dejaneirode2015
Palavras-chave:
Osteocondromatosesinovial Artroscopia
Cotovelo Sinovite
r
e
s
u
m
o
Aosteocondromatosesinovialéumapatologiaproliferativacommetaplasiabenignada membranasinovialqueafetaosfibroblastosdasarticulac¸õessinoviais,dostendõesedas bursas.Naliteratura,existempoucasdescric¸õesdeosteocondromatosesinovialdocotovelo. Oobjetivodesteartigofoirelatarumcasodeosteocondromatosesinovialdecotoveloemum pacientede32anos,sexomasculino,atletadebasquete,noqualseoptoupelotratamento cirúrgicodevidoaoquadroclínicocomdorelimitac¸ãofuncionaleaoestágiodadoenc¸a commúltiploscorposlivres.Pacienteapresentoudorelimitac¸ãodoarcodemovimentodo cotovelo.Oarcodemovimentopassivoerade100◦deflexãoe-30◦deextensão.Na
resso-nânciamagnéticaobservaram-sediversoscorposlivres,principalmentenocompartimento posteriornafossadoolecrano,alémdealgumaslesõescondraisnocapítulo.Optou-sepelo tratamentoartroscópicocomafeituradedoisportaisanteriores(medialelateral)edois pos-teriores(posteriorpadrãoeposterolateral)pararemoc¸ãodoscorposlivreseosteoplastiada fossaolecraniana.Aescalavisualanalógicadadorfoide9para3eseuarcodemovimento ativofoipara110◦deflexãoe-20◦deextensão.NaescaladedesempenhodaClínicaMayo
opacientefoide65pontosnopré-operatóriopara90nopós-operatóriocomnovemeses deseguimentoesatisfeitocomoresultado.Otratamentoartroscópicoda osteocondroma-tosesinovialdocotovelomostra-secomumaopc¸ãoterapêuticaeficazeseguranomanejo terapêuticodessapatologia,apresentabaixamorbidadeeretornoprecoceàsatividades.
©2014SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublicadoporElsevierEditora Ltda.Todososdireitosreservados.
夽
TrabalhofeitonoDepartamentodeOrtopediaeTraumatologia,HospitalSantaCasadeMisericórdiadeVitória,Vitória,ES,Brasil.
∗ Autorparacorrespondência.
E-mail:bernardomed@hotmail.com(B.B.Terra).
http://dx.doi.org/10.1016/j.rbo.2014.09.007
Arthroscopic
treatment
of
synovial
osteochondromatosis
of
the
elbow.
Case
report
and
literature
review
Keywords:
Synovialchondromatosis Arthroscopy
Elbow Synovitis
a
b
s
t
r
a
c
t
Synovialosteochondromatosis isa benignproliferativedisorder withmetaplasiaofthe synovialmembranethataffectsthefibroblastsofthesynovialjoints,tendonsandbursae. Inliterature,therearefewdescriptionsofsynovialosteochondromatosisoftheelbow.The objectiveofthisarticlewastoreportacaseofsynovialosteochondromatosisoftheelbow inapatientaged32,basketballathlete,inwhichsurgicaltreatmentwaschosenbecauseof thepainandfunctionallimitationandstageofdiseasewithmultipleloosebodies.Patient 32,male,presentedwithpainandlimitationofmotionoftheelbow.Therangeofpassive motionwas100degreesofflexionand30degreesextension.Therangeofactivemotion was40–90degrees.Magneticresonanceobservedmanyloosebodiesmainlyinthe pos-teriorcompartmentintheolecranonfossaplussomechondrallesionsinthecapitellum. Thearthroscopictreatmentwaschosenwithtwoanteriorsportals(medialandlateral)and twoposteriorportals(standardposteriorandposterolateral)forremovalloosebodiesand osteoplastyoftheolecranonfossa.TheVisualAnalogScalepainwas9to3anditsarcof activemotionwas110degreesto-20degreesofflexionandextension.Onascaleof perfor-mancefromMayoClinicpatientswas65pointspreoperativelyto90postoperativelywith9 monthsfollow-upandthepatientwassatisfiedwiththetreatmentoutcome.Arthroscopic treatmentofsynovialosteochondromatosisoftheelbowisaneffectiveandsafetherapeutic managementwithlowmorbidityandearlyreturntoactivities.
©2014SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublishedbyElsevierEditora Ltda.Allrightsreserved.
Introduc¸ão
Aosteocondromatosesinovialéumapatologiaproliferativa commetaplasiabenignadamembranasinovialqueafetaos fibroblastosdasarticulac¸õessinoviais,dostendõesedas bur-sas.Aprimeiradescric¸ãonaliteraturadessapatologiafoida articulac¸ãodojoelhoporAmbroseParéem1558apudHoe Choueka.1
Aosteocondromatosepodeacometerqualquerarticulac¸ão, masagrandemaioriadoscasosenvolveadojoelho.Nos mem-brossuperioresaarticulac¸ãomaisacometidaéocotovelo,no entantooombro,opunho,oacromioclaviculareatémesmo asinterfalângicaspodemserenvolvidos.2,3 Oprimeirocaso decotovelofoireportadoem1918porHendersonapud Mus-seyeHenderson.4Naliteratura,existempoucasdescric¸õesde osteocondromatosesinovialdocotovelo,principalmenteem setratandodosresultadoscirúrgicos.5
Aosteocondromatosesinovialpodeserclassificadacomo primáriaquandootecidocartilaginososeoriginadiretamente dametaplasiadotecidosinovialoudabursa;oucomo oste-ocondromatosesinovialsecundáriaquandocorposlivresse originamdiretamentedacartilagemhialinaesãodepositados noespac¸oarticularounabainhadotendãodevidoadoenc¸as degenerativas,traumasouartropatiasneuropáticas.6
A osteocondromatose sinovial pode ser subdivida em sinovial intra-articular ou tenossinovial (extra-articular). A osteocondromatoseintra-articularéamaiscomume normal-menteémonoarticular.Aosteocondromatosetenossinovial éextra-articularemaiscomumenteenvolveostendões fle-xoresdosdedos,dopéedospunhos.Histologicamentesão asmesmasentidades,maséimportantediferenciá-las,pois
aosteocondromatosetenossinovialextra-articulartemuma chancemaiorderecidiva.7,8
Oobjetivodesteartigofoirelatarumcasode osteocondro-matosesinovialdecotoveloemumpacientede32anos,atleta debasquete,noqualseoptoupelotratamentocirúrgicodevido aoquadroclínicocomdorelimitac¸ãofuncionaleaoestágio dadoenc¸acommúltiploscorposlivres.
Relato
de
caso
Pacientede32anos,sexomasculino,apresentou-seno ambu-latóriotrês mesesantesdacirurgiacomdorelimitac¸ãodo arco de movimento docotovelo iniciadahavia oitomeses. Negouquedas,doenc¸assistêmicas,cirurgiaspréviasououtras informac¸õesrelevantesaocaso.Àinspec¸ãonotou-seum coto-velo levemente edemaciado, porém sem sinais flogísticos. Referia doràpalpac¸ãonafossa doolecranoenaregiãoda inserc¸ãodosextensoresesupinadoresdoantebrac¸o.Oarcode movimentopassivoerade40a100◦deflexão.Oarcode movi-mentoativoerade50a90◦,apronac¸ãoeasupinac¸ãoeram de 90e85◦ respectivamente.Exame neurológicoevascular normal.
RL 90 left RL 93 left R 2 cm
P
2 cm P
F Sc 9 F F
TSE/M SI 12
Sc 9 TSE/M SI 11
Figura1–ImagemderessonânciamagnéticaponderadaemT2cortesagitalquemostramúltiploscorposlivresnafossa
olecraniana.
Pelagravidadedocaso,optou-sepelotratamento artroscó-picocomafeituradedoisportaisanterioresmedialelateral (parasinovectomiaparcial,capsulotomiaanteriorparaganho deextensãoemicroperfurac¸õesnocapítulodevidoàslesões osteocondrais)edoisportaisposteriores(posteriorpadrãoe posterolateral)pararemoc¸ãodoscorposlivreseosteoplastia dafossaolecranianadevidoaosteófitoslocais.(figs.4–7).Foi colhidonomomentodacirurgiamaterialparaexame histopa-tológico(corpolivreefragmentodamembranasinovial)que posteriormenteratificouodiagnóstico.
Opacientefoiimobilizadocomumenfaixamento compres-sivoefoipermitidamovimentac¸ãopassivanopós-operatório imediatoeativaconformetolerânciaàdor.Areabilitac¸ão fisi-oterápicafoiiniciadanodécimodiadepós-operatório.
Nasegundasemanadepós-operatórioopacienteretornou noambulatóriopraticamentesemdoreapresentouumarco demovimentoativode20-100◦(figs.8e9).Com18mesesde pós-operatórioaescalavisualanalógicadadorfoide9para 1eseu arcode movimentoativoerade 10-130◦.Na escala dedesempenhodaClínicaMayoopacientefoide65pontos no pré-operatório para 90 no pós-operatório e ficou extre-mamentesatisfeitocomoresultadodotratamento.Aescala
funcionaldaClínicaMayo9levaemconsiderac¸ãoquatro cri-térios(dor,arcodemovimento,estabilidadeefunc¸ão)evaide 10a100pontos.Umresultadoacimade90éexcelente,de75 a89ébom,de60a74éregulareabaixode60pontoséruim.
Discussão
Aosteocondromatosesinovialdasarticulac¸õeséumaafecc¸ão rara, cuja definic¸ão e cujos critérios diagnósticos não são muitoclaroseaindapoucoseconhecesobreapatologia.10 Clinicamente, os sintomas e sinais não são específicos e podem sugerir diversas patologias. Na maioria dos casos, os sintomas são dor e ou perda de arco de movimento. A incapacidade de extensão completa é um dos primei-ros sintomas, seguida em alguns casos de travamento da articulac¸ão.Enrijecimentonãoéumacaracterísticamarcante. No nosso caso, o paciente tinha um arco de movimento doloroso, sem sintomas e sinais de compressão do nervo ulnar.
Milgram e Pease11 descreveram 30 casos de osteocon-dromatose sinovial e identificaram três estágios distintos:
RL 90 left RL 93 left RL 96 left
2 cm P
2 cm P
2 cm P
F Sc 8 F F
TSE/M SI 12
Sc 8 TSE/M SI 11
Figura2–ImagemderessonânciamagnéticaponderadaemT1cortesagitalquemostramúltiploscorposlivresnafossa
AP 89 post
AP 85 post
AP 82 post
3 cm
R
3 cm
R
3 cm
R
F
F
F
Sc 6
TSE/M
SI 11
Sc 6
TSE/M
SI 10
Sc 6
TSE/M
SI 9
Figura3–ImagemderessonânciamagnéticaponderadaemT2cortecoronalquemostramúltiploscorposlivresnafossa
olecranianaenocompartimentolateral,alémdalesãocondralnocapítulo.
doenc¸a com atividade intrassinovial, mas sem a presenc¸a de corpos livres; lesão transicional, com atividade sinovial e corpos livres; múltiplos corpos livres, mas sem ativi-dadesinovial.Apaciente queestudamos seencontravano estágio 3, pois apresentava múltiplos corpos livres intra--articularesenaartroscopiaobservamosdiscretosfocosde sinovite.
Otratamentoconservadoreocirúrgicopodemser empre-gadosnaterapiada osteocondromatose.Alíviodadorpode seralcanc¸adocomotratamentonãocirúrgico.Otratamento
Figura4–Imagemartroscópicadointraoperatórioque
mostraoscorposlivresnafossadoolécrano.
cirúrgico é advogado nasfasesII eIII pelagrande maioria dosautores. Deve-sefazer associadamenteasinovectomia, pois podehaverrecorrênciadalesão apósremoc¸ãoisolada do corpo livre. No entanto, alguns estudos questionam a feitura de sinovectomia.12,13 Nocaso emquestão,optamos porfazersinovectomia docompartimento anteriore poste-rior.
Na literaturaarecorrênciada doenc¸aérelatada ematé 22%.14 A causa geralmente é atribuída à remoc¸ão incom-pleta de corpos livres ou da doenc¸a sinovial. Acredita-se
Figura5–Imagemartroscópicadointraoperatórioque
mostraoscorposlivresnafossadoolecrano,comumdeles
sendoretiradocomoauxíliodeumpinc¸aartroscópicatipo
Figura6–Corposlivresretirados.
que a recorrênciaesteja implicada em uma maior chance detransformac¸ãomalignapara condrossarcoma,apesarde serrara amalignizac¸ãoda osteocondromatosesinovial.15,16 Deve-sepensar emtransformac¸ão malignaquandoocorrer reac¸ãoperiostealeerosãocortical.Aoseanalisaralâmina his-tológicadeve-setercomodiagnósticodiferencialocondroma periosteal,otumordecélulasgigantes,ofibromacalcificante aponeurótico,acalcinosetumoral,odepósitode hidroxiapa-tita,oscorposlivreseasartritesinflamatórias.Oresultadodo histopatológicodocorpolivreedeumfragmentodacápsula mostrou alterac¸ões compatíveis com osteocondromatose sinovialcomatividademoderadadedoenc¸a.
Nomembrosuperiorolocalmaisacometidopela osteocon-dromatosesinovialéocotoveloeemsegundolugaroombro. Paimetal.16 relataramoresultado dotratamento artroscó-picodeumcasodeosteocondromatosesinovialdoombrono qualforam retirados44corposlivresenumseguimentode umanomostrou-seumarecuperac¸ãopraticamentecompleta eindolordoarco demovimento.Lasmar et al.17 relataram umcasodeosteocondromatosesinovialnojoelho, mostra-ramcomumseguimentodeoitomesesumótimoresultado. Essesautores alertaramparao diagnósticodiferencialcom sinovitevilonodularpigmentadaequemuitasvezesemum exame radiográfico padrão o diagnóstico pode passar des-percebido, haja vista que os corpos livres podem ser não calcificados.Poleselloetal.18relataramoresultadodo trata-mentoartroscópicodeseiscasosdeosteocondromatosedo quadril,mostrarambonsresultados,commelhoriadaescala
Figura7–Portaisartroscópicosfeitos(anteromedial
proximal,anterolateralproximal,posteriorpadrãoe
posterolateral).
deHarrismodificadaporByrdde54pontosnopré-operatório para90pontosnopós.
Ocasorelatadonopresentetrabalhotemumseguimento de16meseseatéomomentoopacienteseencontrasemdor esemsinaisderecidiva.
Figura8–Duassemanasdepós-operatóriocom-20◦de
Figura9–Duassemanasdepós-operatóriocom100◦de
flexãoativa.
Conclusão
Otratamentoartroscópicodaosteocondromatosesinovialdo cotovelomostra-secomoumaopc¸ãoeficazeseguradomanejo terapêuticodessapatologia eapresenta baixamorbidadee retornoprecoceàsatividades.
Conflitos
de
interesse
Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.
r
e
f
e
r
ê
n
c
i
a
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