• Nenhum resultado encontrado

Mal de Hansen, anticorpos antifosfolípides e obstrução das artérias fibulares.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Mal de Hansen, anticorpos antifosfolípides e obstrução das artérias fibulares."

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

INTRODUÇÃO

doenças infecciosas fazem parte da lista de diagnósticos dife-renciais das doenças reumáticas. Além da superposição de si-nais e sintomas, a pesquisa de autoanticorpos pode ser positiva em ambas as situações. dentre as doenças infecciosas, o Mal de Hansen (MH) encontra-se entre os principais diagnósticos a serem lembrados, uma vez que pode cursar com achados clínicos e laboratoriais semelhantes ao de uma vasculite de doenças autoimunes.1,2

Neste trabalho é descrito o caso de uma paciente que foi encaminhada para o serviço de reumatologia para tratamento de vasculite, cuja investigação mostrou se tratar de MH.

RELATO DE CASO

Paciente feminina, 23 anos, branca, foi encaminhada para esclarecimento diagnóstico de lesões de pele em membros inferiores Essas lesões eram de cor vermelho-violácea, com formação de úlceras, e haviam se iniciado há cinco anos, com períodos de melhora e de exacerbação. Segundo a paciente, ela tinha sido internada em outro serviço um ano antes pelas mesmas queixas, tendo sido submetida à biópsia de pele que não esclareceu o diagnóstico. Oito meses antes da consulta

atu-Mal de Hansen, anticorpos antifosfolípides

e obstrução das artérias fibulares

Liz Wallin(1), Ana Paula Beckhauser(1), Osvaldo Haider(1), Francisco Araujo(1), Marilia Barreto Silva(2), Thelma L. Skare(2)

Recebido em 10/04/2008. Aprovado, após revisão, em 12/01/09. Declaramos a inexistência de conflitos de interesse. Serviço de Reumatologia do Hospital Universitário de Curitiba

1. Residentes do Serviço de Reumatologia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. 2. Médicas do Serviço de Reumatologia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba.

Endereço para correspondência: Thelma L Skare. Rua João Alencar Guimarães, 796, Curitiba, PR. CEP: 80310-420. E-mail: tskare@onda.com.br RESUMO

Pacientes com Mal de Hansen (MH) podem se apresentar com quadro clínico e laboratorial sugestivo de doenças reu-máticas, o que exige um exercício cuidadoso de diagnósticos diferenciais. descreve-se aqui o caso de uma jovem com

MH que se apresentou com lesões cutâneas sugestivas de vasculite, obstrução de vasos ibulares, FAN e anticorpos antifosfolípides positivos sem muitos estigmas da doença cutânea, ilustrando essa diiculdade.

Palavras-chave: hanseníase, artrite, anticorpos antifosfolípides, vasculite.

al notou aparecimento de febre de até 38ºC. Negava cirurgias, internamentos e transfusões. Existia história de um acidente de motocicleta há 3 anos, com fratura do septo nasal, resultando em uma deformidade do nariz em sela. Referia, também, uma gestação a termo, sem complicações, quatro anos antes. Entre-tanto, durante o pré-natal, foi encontrado um vdRL positivo, e a paciente recebeu seis doses de penicilina benzatina.

Na anamnese dirigida negava a existência de úlceras orais, nasais ou genitais, alopécia, fenômeno de Raynaud, fotossensibilidade, perda de peso, alteração no apetite, quei-xas respiratórias, cardíacas ou qualquer alteração em cor e volume urinário.

Ao exame apresentava-se subfebril, hipocorada, hidratada, com nariz em sela. Existiam lesões de pele eritemato-violáceas com úlceras em ambos os membros inferiores (Figura 1). Não tinha espessamento de troncos nervosos à palpação ou alteração da sensibilidade. Exame de pulmões, coração e abdome eram sem anormalidades. Pulsos pediosos presentes,

mas fracos. Na investigação veriicou-se hemograma com

(2)

anticoagulada e recebeu rifamicina, dapsona e clofazimina com desaparecimento das lesões cutâneas. Cerca de seis meses após o tratamento as sorologias foram repetidas, encontrando-se aCl IgG < 11 GPL; aCl IgM = 161 MPL. O LAC não pôde ser avaliado porque a paciente estava anticoagulada.

DISCUSSÃO

Autoanticorpos e queixas músculo-esqueléticas aparecem tanto em MH como em muitas das doenças reumáticas. No MH, a queixa articular é a terceira mais comum (superada apenas pelas manifestações cutâneas e neuríticas) e está pre-sente em até 84% dos casos.1,2 Entre elas temos as artralgias e artrites dos surtos reacionais, as artrites não relacionadas ao surto reacional, a síndrome das mãos inchadas, miosites e a articulação de Charcot.1,3

As artrites relacionadas aos surtos reacionais são estéreis, envolvem grandes e pequenas articulações e têm um líquido

sinovial que pode ser não inlamatório, inlamatório ou até

purulento. Respondem à talidomida e corticóide.3 São descri-tos casos de acometimento de sacroilíacas1 e envolvimentos com padrão semelhante ao da artrite reumatoide.3-5 Já as não relacionadas ao surto reacional são em grande maioria infec-ciosas, ou seja, o bacilo está presente em tecidos sinoviais.3,4 Essas últimas tendem a ser monoarticulares, indolentes,

crônicas e com resposta pobre ao uso de anti-inlamatórios não hormonais e tratamento especíico para o MH.4 Entesites também são descritas.5

Figura 1. Lesões eritemato-violáceas com formação de úlceras em membros inferiores da paciente descrita.

Figura 2. Angiograia mostrando obstrução da artéria ibular. ANCA-p e ANCA-c foram negativos. O FAN estava positivo

(título de 1/160, padrão pontilhado ino) com anti-Ro e anti-La

negativos; anticorpo anticardiolipina (aCl) IgG = 24,5 GPL (vR = até 15 GPL), IgM = 121,20 MPL (vR = até 15 MPL); pesquisa de anticoagulante lúpico (LAC) pelo teste dRvvT foi positivo. Os complementos eram: CH50 (dosado por

Complement Activity Enzyme imunnoassay) = 108 CAE U/ mL (vR = 60-144U CAE U/mL), C4=37,2 mg/dl (vR = 10-40

mg/dl), C3 = 227,9 mg/dl (VR = 90-180 mg/dl). Radiograia de tórax e ecocardiograma foram normais. Uma angiograia de membros inferiores mostrou oclusão de artéria ibular em

terço distal bilateralmente (Figura 2).

(3)

Outra forma de acometimento músculo-esquelético é a

síndrome das mãos inchadas, na qual existe uma inlamação

granulomatosa do tecido subcutâneo, mais comum em surtos reacionais, dando à mão um aspecto suculento, em luva, se-melhante ao visto em casos de SR3PE.6 Por último, miosites também são encontradas, assim como a articulação de Charcot, que é vista em casos mais avançados, sendo secundária ao dano neurológico.1

Além das queixas relacionadas ao aparelho músculo-esquelético, outras manifestações que simulam as doenças reumáticas podem ser encontradas, como as de vasculites, que ocorrem ou pela presença de crioglobulinas ou pelo fe-nômeno de Lúcio.7,8 No fenômeno de Lúcio existe uma carga muito grande de bacilos que são vistos nas células endoteliais.8 Trata-se, portanto, de uma vasculite infecciosa, que cursa com proliferação focal de células endoteliais, necrose e consequente isquemia da epiderme subjacente.8 Gangrena de tecidos pro-fundos ou de extremidades não é comum nessa entidade.8

dentre os autoanticorpos que podem ser encontrados em MH estão o fator reumatoide (FR),9 o FAN,9 o ANCA10 e os antifosfolípides.11-13 Em um trabalho envolvendo120 pacientes (77 da forma lepromatosa e 43 da forma tuberculoide) viu-se a presença de FR em 35% e FAN em 55,8% dos pacientes.9 A presença do ANCA foi estudada em 68 pacientes com han-seníase, encontrando-se o ANCA-p em 31% dos com forma lepromatosa e 16% dos com forma borderline; o ANCA-c foi visto em 5% daqueles com a forma lepromatosa. Nenhum dos pacientes com forma tuberculoide tinha qualquer dos padrões de ANCA.10 Anticorpos anticardiolipina são encontrados em 8,3% nos pacientes paucibacilares e 80,7% dos multibacilares, sem mudança nos títulos com o tratamento.12

No caso descrito, alguns aspectos chamaram a atenção. O primeiro deles foi o do aparecimento de lesões cutâneas de aspecto semelhante ao de lesões vasculíticas em membros

inferiores sem história prévia de outras manchas ou iniltra -ções cutâneas. dentro das formas de apresentação do MH, uma delas, denominada, lepra bonita de Latapi, cursa sem as

iniltrações nodulares característisticas, dando ao paciente um aspecto saudável, o que diiculta o diagnóstico.14

O segundo foi a presença de autoanticorpos (FAN e anticar-diolipina) que poderiam apontar para uma entidade reumática como causa da enfermidade. Além da presença de anticorpos

anticardiolipina positivos, o achado de obstrução de vasos i -bulares levantou a possibilidade de uma síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAF) secundária. vasculites como Takayasu e Granulomatose de Wegener com SAF secundária15,16 poderiam ser incluídas no diagnóstico diferencial.

Anticorpos antifosfolípides têm sido associados com nu-merosas infecções bacterianas e virais.17,18 Embora, nesse con-texto, anticardiolipinas do isotipo IgM sejam as mais comuns, anticardiolipina IgG também tem sido detectada.19 descrições iniciais associaram infecções com formação anticorpos

anti-fosfolípides não patogênicos e não ligados à β2-glicoproteína I (β2GPI).20 Todavia, a reatividade desses autoanticorpos com a β2GPI foi demonstrada mais tarde e clínica associada com

SAF tem sido observada em algumas situações.19 Para explicar por que os anticorpos antifosfolípides podem permanecer no organismo mas causar eventos trombóticos só em determi-nadas situações, uma teoria de ativação em duas etapas tem sido proposta por Shoenfeld et al.19 Numa primeira etapa, os anticorpos antifosfolípides seriam formados por mimetismo

molecular entre estruturas microbianas e a β2GPI. Cria-se

assim um ambiente propício a tromboses. Todavia essas só vão acontecer se houver um segundo estímulo. Esse novo estímulo – que poderia ser um outro encontro com agentes infecciosos – ativaria receptores toll-like (principalmente o tipo 4), os quais

atuariam de maneira sinergística com o anti-β2GPI ligado às

estruturas celulares endoteliais,19 desencadeando o evento trombótico. Animais geneticamente deicientes de receptores

toll like tipo 4 estão protegidos contra a ação trombogênica dos antifosfolípides.21

No caso descrito, além da possibilidade de SAF, existem outras explicações possíveis para o achado da oclusão vascular. Como já foi comentado anteriormente, as lesões endoteliais do fenômeno de Lúcio podem causar obliteração.

Anormali-dades arteriográicas de oclusão, estreitamento, tortuosidade,

dilatações, irregularidades de parede e falhas de enchimento são descritas na circulação digital de pacientes com MH em até 94% dos casos.11 A literatura mostra casos de SAF que foram diagnosticados como fenômeno de Lúcio e vice e versa, assim como casos em que se julgou coexistirem os dois processos.8,11 Loizou et al. descrevem que, em MH, o isotipo mais comum de antifosfolípide é o IgA,22 o que não foi pesquisado na pa-ciente em questão. Na situação descrita, optou-se por manter a paciente anticoagulada.

(4)

the one seen in RS3PE syndrome (Remitting Seronegative Symmetrical Synovitis with Pitting Edema).6 Lastly, myositis are also found, as well as Charcot arthropathy, which is seen in more advanced cases, being secondary to neurological damage.1

In addition to the muscle-skeletal complaints, other manifestations that simulate rheumatic diseases can be found, such as vasculitis associated with cryoglobulins or Lucio’s phenomenon.7,8 In Lucio’s phenomenon there is a very large load of bacilli seen in endothelial cells.8 It is, therefore, an infectious vasculitis, which runs with focal proliferation of endothelial cells, necrosis and consequently ischemia of the subjacent epidermis.8 deep tissues or extremities gangrene is not common in this entity.8

Autoantibodies that can be found in Hd include rheuma-toid factor (RF),9 ANA,9 ANCA10 and the antiphospholipid antibodies.11-13 In a study involving 120 patients (77 of the lepromatous form and 43 of turberculoid form) the presence of RF was seen in 35% and ANA was seen in 55,8% of the patients.9 The presence of ANCA was studied in 68 patients with Hansen’s disease and ANCA-p was found in 31% of those with lepromatous form and 16% of those with borderline form; ANCA-c was seen in 5% of those with the lepromatous form. None of the patients with the tuberculoid form had a positive ANCA.10 Anticardiolipin antibodies are found in 8,3% of the paucibacillary patients and in 80,7% of the multibacillary, without any change in the titers after treatment.12

In the reported case, some aspects draw attention. The

irst one was the appearance of cutaneous lesions of similar

in aspect to vasculitis in lower limbs without previous history

of other lesions or cutaneous iniltrations. Within the forms of

Hd presentation, one of them, denominated pure and primitive diffuse lepromatosis (Latapi`s leprosy), characterized by a

dif-fuse iniltration of all the skin which never is transformed into

nodule, giving the patient a healthy aspect, and consequently

the diagnosis is dificult.14

The second one was the presence of autoantibodies (ANA and anticardiolipin) that could indicate a rheumatic entity as the cause of the illness. Besides the presence of positive

anticardiolipin antibodies, the inding of ibular artery obstruc -tion raised the possibility of a secondary antiphospholipid syndrome (APS). vasculitis such as Takayasu and Wegener’s granulomatosis with secondary APS15,16 could be included in the differential diagnosis.

Antiphospholipid antibodies have been associated with numerous bacterial and viral infections.17,18 Although, in this context, anticardiolipins of the IgM isotype are more com-mon, anticardiolipin IgG have also been detected.19 Initial

descriptions associated infections with antiphospholipid

non-pathogenic antibodies and not associated to β2-glicoprotein I (β2GPI).20 However, the reactivity of these autoantibodies

with β2GPI was demonstrated later and clinical association

with APS have been observed in some situations.19 To explain why antiphospholipid antibodies can remain in the system but cause thrombotic events only in determined situations, a two hit hypothesis has been proposed by Shoenfeld et al.19 In the

irst moment, antiphospholipid antibodies would be produced

by molecular mimetism between microbian structures and

β2GPI. So, a propitious environment to thrombosis is created.

However, this will only happen if there is a second hit. This new stimulus – which could be another encounter of infectious agents – would activate the toll-like receptors (mainly type

4), which would act in a synergistic way with the anti-β2GPI

linked to endothelial cellular structures,19 unleashing the

thrombotic event. Toll-like receptor type 4 genetically deicient

animals are protected against the thrombogenic action of the antiphospholipid.21

In the reported case, besides the possibility of APS, there

are other possible explanations for the vascular occlusion ind -ing. As it was previously mentioned, the endothelial lesions of Lucio`s phenomenon can cause obliteration. Arteriographic occlusion abnormalities, narrowing, tortuosity, dilations, wall

irregularities and illing laws are described in the digital

circulation of patients with Hd in up to 94% of the cases.11 The literature shows APS patients misdiagnosed as Lucio`s phenomenon and vice-versa, as well as patients in which both processes were thought to exist.8,11 Loizou et al. describe that, in Hd, the most common isotype of antiphospholipid antibody is IgA,22 which was not investigated in the referred patient. In the reported patient, the decision was to keep the patient anticoagulated.

Hd should always be remembered in patients with cutane-ous lesion which resemble vasculitis, as in the presented case. The presence of autoantibodies and articular complaints can be confusing factors, and skin biopsy is of great help for the diagnosis. In a country like Brazil, in which Hd is considered common and there are 45 thousand new cases per year,23 rheu-matologists should always be vigilant to this possibility.

REFERÊNCIAS REFERENCES

Hayata ALS, Gonçalves CR, Souza APTC, Abreu AC, dulcine M, 1.

(5)

Freire M, Carneiro HE, Teodoro RB, Cecin HA. Manifestações 2.

reumáticas da hanseníase: diiculdades no diagnóstico precoce. Rev

Bras Reumatol 1996;38:210-3.

Gibson T, Ahsan Q, Hussein K. Arthritis of leprosy. Br J Rheumatol 3.

1994;33:63-6.

Al-Raqum HA., Uppal SS, Abdalghani RAR, Lasheen I

4. . First report of leprosy presenting as acute polyarthritis in the setting of type I downgrading lepra reaction. Clin Rheumatol2005;25:101-5. Haroon N, Agarwal v, Aggarwal A, Kumari N, Krishnani N, Misra 5.

R. Arthritis as presenting manifestation of pure neuritic leprosy - a rheumatologist’s dilemma. Rheumatology2007;46:653-6. Helling CA, Locursio A, Manzur ME, Fonseca MLS. Remitting 6.

seronegative symmetrical synovitis with pitting edema in leprosy. Clin Rheumatol2005;25:95-7.

Scollard dM, Adams LB, Gillis TP, Krahenbuhl JL, Truman RW, 7.

Williams dL. The continuing challenges of leprosy. Clin Microbiol Rev 2006;19:338-81.

Bakos L, Corre CC, Bergmann L. Bonaligo RR, Muller LFB. 8.

Antiphospholipid antibodies thrombotic syndrome misdiagnosed as Lucio’s phenomenon. Int J Lepr Other Mycobact dis 1996;64:320-3.

dacas P, Picanso M, Mouchaileh G, Percegona L, Schultz MT, Silva 9.

MGB et al. autoanticorpos e manifestações reumáticas em pacientes com Mal de Hansen. An Bras dermatol 2000;75(5):553-61. Medina F, Camargo A, Moreno J, zonana-Nacach A, Aceves-Avila 10.

J, Fraga A. Anti-neutrophil cytoplasmic autoantibodies in leprosy. Br J Rheumatol 1998;37:270-3.

Akerkar SM, Bichile LS. Leprosy & gangrene: a rare association.

11.

Role of antiphospholipid antibodies. BMC Infectious diseases 2005;5:74-6.

Repka JCd, Skare, TL, Salles Jr G, Paul, GM. Anticorpo 12.

anticardiolipina em pacientes com Mal de Hansen. Rev Bras Reumatol 2001;41:1-6.

Forastiero RR, Martinuzzo ME, Larranaga, MR. Circulating levels of 13.

tissue factor and proinlammatory cytokines in patients with primary

antiphospholipid syndrome or leprosy related antiphospholipid antibodies. Lupus 2005;14:129-36.

Azulai-Abulaia L, Spinelli L. Revendo a hanseníase de Lúcio e o

14.

fenômeno de Lúcio. Med Cutan Iber Lat AM2005;33:125-33. Santiago MB,Paz O. Rare association of antiphospholipid syndrome 15.

and Takayasu arteritis. Clin Rheumatol 2007;26:821-2.

Castellino G, LA Corte R, Santilli d, Trota F. Wegener’s 16.

granulomatosis associated with antiphospholipid syndrome. Lupus 2000;9:717-20.

Baker WF, Bick RL. The clinical spectrum of antiphospholipid 17.

syndrome. Hematol Oncol Clin N Am 2008;22:33-52.

Amin NM. Antiphospholipid syndromes in infectious diseases. 18.

Hematol Oncol Clin N Am 2008;22:131-43.

Shoenfeld Y, Blank M, Cervera R, Font J, RAShi E, Meroni P-L. 19.

Infectious origin of the antiphospholipid syndrome. Ann Rheum dis 2006;65:2-6.

Loizou S, Cazaban JK, Walport MJ, Tait d, So AK. Similarities 20.

of speciicity and co fator dependence in serum antiphospholipid

antibodies from patients with parvovirus B19 infection and

those with systemic lupus erythematosus. Arthritis & Rheum

1997;40:103-8.

Pierangeli SS, vega-Ostertag ME, Raschi E, Liu X, Romay-21.

Penabad z, de Micheli v et al. Toll like receptor and antiphospholipid mediated thrombosis: in vivo studies. Ann Rheum dis 2007;66:1327-33.

Loizou S, Singh S, Wypkema E, Asherson RA. Anticardiolipin, 22.

anti β2 glycoprotein 1 and antiprotrombin antibodies in black

South African patients with infectious diseases. Ann Rheum dis 2003;62:1106-11.

Site do Ministério da Saúde. disponível em

Referências

Documentos relacionados

Logo chegarão no mercado também, segundo Da Roz (2003), polímeros feitos à partir de amido de milho, arroz e até de mandioca, o denominado amido termoplástico. Estes novos

Ligeira: Coelho estufado com Arroz Branco e Couve Lombarda Cozida Lanche 15h e 16.15h Iogurte Sólido Aromas + Pão com Marmelada.. Lanche 18.15h Tangerinas + Mini Biscoitos

Na percepção de alguns estudantes é nítida a opinião de que a metodologia adotada pelo professor é aspecto essencial no processo de ensino-aprendizagem, por ser a ferramenta

III CBIO - Congresso de Biólogos dos Estados do RJ/ES --- Planejamento Aspectos Ambientais Requisitos Legais/outros Objetivos e Metas Programa de Gestão Ambiental Implementação

1 — As empresas que oferecem redes de comunica- ções públicas ou serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público são obrigadas a disponibilizar ao público, bem

As exchange rates are determined by supply and demand of currencies, it is easy to see that whatever pressure on the exchange rate might be exerted by the real economy, the effects

Chofer profesional licencia tipo E camión articulado y los Chofer profesional licencia tipo E camión articulado y los comprendidos en clase B (Estr.Op Cl). comprendidos en clase

Estudo e modelagem de estruturas treliçadas utilizadas em galpões industriais considerando imperfeições iniciais e efeitos de segunda ordem / Walter Gabriel