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Estudos economicos da cotonicultura cearense

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Academic year: 2017

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(1)

RIO DE JANEIRO - BRASIL

Tese de Mestrado, apresentada à "Escola de P6s-Graduaçao em

Economia»» (EPGE), do Instituto Brasileiro de Economia (EBRE), da Fundação

-Getálio Vargas (FGV), pelo economista Sebastião Aloantaro Filho, examinada

pelos professores JeasS Montello, Edmar Lisboa Bacha e Werner Baer, e apro

vada com grau 8,83 (oito pontos e oitenta e três centésimos).

Rio de Janeiro (GB), 25 de novembro de 1971.

aoe de Oliveira

(2)

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS

CAIXA POSTAL 21 12O ZC - O5

RIO DE JANEIRO GUANABARA BRASIL

Hio de Janeiro, 19 de Agosto de 1971.

Ao Sr. Diretor da

Escola de Pôs-Graduação Em Economia (EPGE)

da Fundação Getúlio Vargas

Eíesta

Sr. Diretor

Para os devidos fins e efeitos, declaro que examinei a ^ese de Mes

trado em Economia do economista Sebastião Alcântara Filho, intitulada "Estudos

Econômicos da Cotonicultura Cearense", apresentada a essa Escola de Pós-Gradua

ção em Economia (EP03), da Fundação Oetúlio Vargas, en 22 de dezembro de 196°.

Atribuo o grau 9 (nove) a esse trabalho-, tendo em vista as seguintes razões:

i)tr~ta-se d5 um trabalho pioneiro nobre a cotonicultura cearen

se;

ii)os dados estatísticos existentes não permitem maior sofistica

ção no estudo dessa questão, pela introdução de novas variáveis

ou de modelos de equações simultâneas:

iii)as lacunas encontradas na metodologia adotada são üoucas, não

-invalidando as conclusões obtidas.

Atenciosamente,

(3)

RIO DE JANEIRO - GUANABARA BRASIL

Ao

Prof. Mario Henrique Simonsen

Diretor da Escola de Pós-Graduação em Economia da FGV

Sr. Diretor,

A Tese do Sr. Sebastião Alcântara Filho, que me foi entregue

para julgamento a 12 de maio p. passado, intitula-se, "Estudos Econô

micos da Cotonicultura Cearense". Revela a mesma um louvável esforço

de coleta e processamento de dados, deixando entrever, ainda, o conhe

cimento de que o autor dispõe sobre os aspectos institucionais e tec

nológicos da cultura do algodão no Ceará.

Infelizmente, a monografia muito se ressente da falta de ori,

entação didática. Não há uma seqüência lógica nos temas abordados,

que são analisados de maneira muito superficial. Assim, por exemplo,

a queda do rendimento por hectare depois de 1958 é imputada à introdu

ção de novas variedades, em sumária explicação que só faz aumentar a

perplexidade diante do fenômeno (p. 27). Em outro exemplo, a decomp^

sição do aumento da produção em seus componentes (pp. 28 e 29) é in

troduzida abruptamente na discussão, não havendo elaboração sobre a

origem das variações dos componentes: a técnica de análise deixa as

sim de servir a seu propósito intríseco de organização dos dados para

facilitar sua interpretação. A discussão da relação entre produção e

área cultivada é primária e os testes estatísticos são inadequadamen

te aplicados ( pp. 10 a 14 ). A forma de apresentação dos resulta

-dos das regressões é antiquada, revelando falta de contacto com a li.

teratura econométrica mais recente. Dada a natureza de cultura per

manente, a função de oferta estimada (pp. 34 a 37) não faz sentido eco

(4)

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS

CAIXA POSTAL 21 12O ZC - O5

RIO DE JANEIRO - GUANABARA BRASIL

nômico. Sm primeiro lugar, a defasagem dos preços deveria ser superi

or a um ano; e depois não há sentido em incluir área e produção defasíi

das ao mesmo tempo na função. Ademais, a variável dependente deveria

ser a área e não a quantidade produzida. Obviamente, os resultados '

obtidos não apresentaram significância estatística.

Sem embargo das críticas, é de notar que a monografia revela

capacidade de pesquisa e conhecimento do tema. Na realidade, com a '

matéria-prima contida na dissertação parece possível contruir um ensa

io bastante razoável, dados:

I - melhor ordenação dos tópicos;

II - mais profunda exploração tecnológica e institucional de

certas constatações empíricas, como a queda de rendimento

e a variabilidade da produtividade segundo municípios, e

III - mais refinados tratamentos econométricos.

Assim, esperando que o autor se dedique a estas revisões numa

versão futura da monografia, recomendo sua aprovação, dando-lhe nota

7,5 (sete e meio).

Atenciosamente,

Édmar Lisboa Bacha

Prof. de Econonn.a Internacional

(5)

RIO DE JANEIRO - BPASIL

ESCRITÓRIO NO BRASIL

PRAIA DO FLAMENGO, 1OO

APT9S 11O1 & 1SO1

RIO DE JANEIRO-BRASIL

telegramas: fordbrazil

24S-8O23

telefones: 225-7391

245-6O24

June 26, 1970

Professor Ney Coe de Oliveira

Fundação Getúlio Vargas, EPGE

Dear Professor Ney:

I nave read the dissertation of Sebastião Alcântara Pilho, "Estudos

Econômicos da Cotonicultura Cearense," which I found very well done and

I therefore recommend the grade of iO.

Werner Baer

Professor of Economics

(6)
(7)

APRESENTADA

À EPGE

POR

(8)

ÍNDICE

INTRODUÇÃO

1.0 - Características da cultura algodoeira do Brasil

1.1 - Aspectos gerais

1.2 - Principais aspectos econômicos da cotonicultura no Brasil

e no Nordeste

2.0 - A Cotonicultura no Ceará

2.1 - Aspectos gerais

2.2 - Zonas algodoeiras

2.3 - Estudo do fator terra

2.4 - Estudo da produtividade (Kg/Ha)

2.5 - Estudo da oferta

CONCLUSÕES

ANEXOS

(9)

É de grande importância para o desenvolvimento do Nordeste, sobretudo

para a orientação e formulação de uma política econômica, o conhecimento da

realidade da região em seus mais variados aspectos.

Sendo o Nordeste uma região predominantemente agrícola faz-se neces

sário um melhor e maior conhecimento deste setor não só em termos globais ''

mas, principalmente, no conhecimento dos problemas que afetam os seus princi

pais produtos agrícolas. omo a cotonicultura é uma das principais ativida

-des agrícolas da região e principalmente do Estado do Ceará, onde ocupa o

primeiro lugar na formação de sua renda interna, escolhemos este produto pa

ra objeto de nossa monografia.

Este estudo defronta-se, logo de início, com o sério problema de da

dos estatísticos que além de escassos devem ser criticados para evitar-se ''

distorções nas conclusões. Desta maneira, vamos trabalhar com os dados forne

cidos pelo IBGE (anuários estatísticos) e com os dados do Departamento Esta

dual de Estatística (DEE) criticados pelo Escritório Técnico do Nordeste ''

(ETENE-BNB).

Mesmo com esta limitação, acreditamos ser possível apresentar um tra

balho razoável, que poderá servir a órgãos e homens responsáveis pelo planeja

mento da região e do Estado, preocupados em corrigir as distorções, porventura,

existentes na política algodoeira, em elaborar uma política de incentivos J'

com uma maior base econômica e, finalmente, no estabelecimento de uma estra

tégia para o desenvolvimento desta cultura no Estado.

Assim sendo, o nosso trabalho terá os seguintes objetivos:

1) Completar e sanar a carência de estudos sobre a cotoniculIara cea

rense;

2) Mostrar quais os principais problemas desta cultura; e

3) Servir para o desenvolvimento futuro de aspectos específicos que

devam ser aprofundados.

Convém salientar que elaboramos? í.sn conjunto de hipóteser *a J-r~v>»lhc

(10)

- 2

-HIPÓTESES DE TRABAIfíO

1 - Nos últimos anos a cotonicultura cearense vem ocupando um lugar '

de destaque na produção agrícola do Estado;

2 - A qualidade do fator terra na Zona Algodoeira do Estado não dife

re qualitativamente e não apresenta rendimentos decrescentes;

3 - Ela cresce mais em extensão (aumento das áreas cultivadas) do '

que em produtividade;

h - 0 rendimento médio (kg/ha) desta cultura não difere espacialmente

e temporalmente; e

5 - A cotonieultura cearense é bastante sensível a variações nos pre

(11)

1.1 - Asppstos Gerais

0 algodoeiro é uma planta que pertence a família das malváceas, cul

tivada em todo o mundo, originária segundo alguns historiadores da índia.

É um

vegetal

que

tem

total

aproveitamento:

a fibra

é utilizada

na in

dústria

têxtil,

a semente

produz

o óleo

e a torta,

a folhagem

é utilizada

pi

ra alimentação do gado bovino enquanto o caule e os ramos produzem uma pastl

celulosica que serve para a fabricação do papel.

Ê uma

planta

que

se dá bem

nos

climas

quentes,

mas

certas

variedades

podem ser cultivadas em climas temperados. É exigente de bastante água no

seu desenvolvimento vegetativo requerendo uma média de 500 a 800 mm de chuvae

anuais bem distribuídas.

Quanto ao solo preferem as terras de formação sílico-argilosas, frou

xas, permeáveis e profundas, não se dando bem em terrenos muito úmidos e áci

Existem várias espécies de algodoeiros sendo as variedades (upland)

herbácea e a (moco) arbórea as mais cultivadas no Brasil.

Os algodoeiros herbáceos são de cultura anual, bastante produtivos

dando uma fibra curta e média (22 a ^ mm). Apresentam um porte pequeno va

-riando entre 1,00 a 1,50 metros de altura. São muito cultivados no sul do

país pois

se dão

bem

era climas

temperados

e sua

produção

é bastante

elástica

e adubação.

Já a variedade

moco

é uma

planta

nativa

do Nordeste

brasileiro

(RGN),

sendo

uma

cultura

perene

chegando

a ultrapassar

a 20 anos

de idade.

Item

um'

grande porte, atingindo entre 2,00 a 3,00 metros de altura. É uma cultura de

clima quente, solo sílico-argiloso e profundidade média. Apresenta uma fibra

longa (5V3Ô mm) muito resistente e de grande aceitação no sul do país e no

exterior para a fabricação de linhas e tecidos finos.

0 grande continente produtor é o centro-rwr+^-m^Hrano com 35,0$ da

produção Bundisi . », ^, «vlti^ «e lo,o*, seguido do asiático com 29,056

da produção e k6,Q% da área cultivada.

(12)

4

-TABELA N? 1

PRODUÇÃO MUMDIAL DE FIBRA DE ALGODÃO - 1965

Área Cultivadi

1 000 ha

Discriminação Produção

1000 Tnn Met 100Rendimento Kg/Ha

J. - Am.Norte e Am. Central

EEUU

3 - Am. do Sul

Brasil

4 - Ásia

índia

China Continental

5 - África

RAU

6 - Oceania

7 - MUNDO

"ONTE: FAO - Production Yearbook, vol. 20 - 1966

Os Estados Unidos e a União Soviética são os maiores produtores mun

diais

com uma

participação

de 28 e l£ * da produção

e 16 e 7 $ da área

cultiva

da,

respectivamente.

São

estes

países

Juntamente

com a República

Árabe

Unida

"

os que apresentam os maiores rendimentos médios por hectare (inbela n9 1).

A participação do Brasil no contexto mundial não é suficiente per*

^ ficar a oferta global nem os preços do setor. Ocupa o 5? lugar com uma par

ticipaçao de 5,6 % da produção mundial. Com relação a área cultivada, o algo I

dao^brasileiro ocupa o 49 lugar: 4.001* milhões de hectares, representando 12,0*

da área mundial. No continente Sul-Americano é o maior produtor com 79,056 da

produção e 64,0* da área ocupada. Embora esteja bem situado no contexto mundial

como^uinto produtor, o rendimento médio por hectare (1,7) está muito abaixo

da media mundial (3,4), representado portanto a metade. É menos de um terço

: rendimento dos Estados Unidos e menos de um quarto do rendimento da União '

oovietica que são os maiores produtores

No Brasil e principalmente no Nordeste são comuns dois tipos de la

(13)

-gunda consiste no proprietário fornecer a terra e os inaumos e o parceiro en

trar com o trabalho. ~

Podemos classificar a lavoura d « algodão em três tipos: l) Matuta;

2) Mecanizada; 3) En covetao. ( + )

A lavoura matuia é feita a base da enxada e foice. Roça-se a terra

nas queimadas, plantando-se o algodão sem nenhuma técnica, sem seleção de se

mentes, sem adubação e consorciando-, com o milho e o feijão, o que conse -"

quentemente apresenta baixo rendimento e utiliza sistema de cultura

extensi-va.

A lavoura mecanizada é usada nas grandes fazendas com a intenção de

industrializar o algodão. Utiliza-se o trator e seus implementos, além da

tração animal.

A lavoura em "Covetas", técnica moderna de plantio do algodão nordes

tino, consiste em plantar o algodão em covas. Faz-se as covas antes das pri

meiras chuvas com uma profundidade de 30 cm. com a intenção de reter mais

água no solo. Depois das primeiras chuvas planta-se o algodão a 2 cm de pro

fundidade. Esta técnica de plantio permite entre outras coisas: l) reter

mie

água; 2)

evitar

a erosão;

3) facilitar

a adubação;

k) melhor

espaçamen-uO

Contudo o algodão no Brasil principalmente no Nordeste é plantado, ge

raJinente, ao sabor do acaso, sem nenhuma técnica, sem selecionamento de boa!

linhagens, sem adubação e consorciado com o milho e o feijão. 0 plantio se

realiza sem rotação de culturas e em terrenos inadequados.

1.2 - Frtwrtp*.* ABpecte* ^^ln£ ^ catonloultura no Brasil e no Nordes

te

-0 cultivo de algodão é feito praticamente em quase todo o território

nacional. (Anexo I).

^ Quanto a sua distribuição por Unidades da Federação, a produção está

praticamente concentrada no Nordeste, São Paulo e no Paraná.

( ) 0 Nordeste <=, a* Lavour*" Xeró-wi,,.,, _ BNB-ETENi;

(14)

Os Estados Nordestino, caracterizam-se por uma baixa produtividade

por hectare com exceção do Estado da Bahia que apresenta um rendimentq aci

ma da media brasileira, entretanto ainda são os Estados de São Paulo e Para

na os que mais se destacam. (Aneco I).

O algodão constitui-se uma da. principais lavouras brasileiras, es

tando situada entre as cinco primeiras. Ocupa o terceiro lugar quanto a "

área cultivada e o quinte quanto ao valor. (Anexo II).

Em 1968 passou a ser o segunde maior produto, de exportação, totali

zando % do valor das exportações brasileiras e vindo após o café.(Anexo M)

Para a economia Nordestina, principalmente para o Nordeste Se«o

constitui-se na principal cultura agrícola pela sua grande contribuição à

renda interna, como fonte de emprego e cono matéria prima para as princi

-pais indústrias da região: a têxtil e a de óleos vegetais.

Conforme podemos verificar nas tabelas 2 e 5 e gráfico n9 1 os

maiores Estados produtores são: São Paulo, Paraná, Ceará, Rio Grande do Nor

te e Paraíba. ~

O Estado de São Paulo nos últimos anos apresenta tendência decres

cente na produção, tudo indicando que se não reagir a esta tendência, nos

próximos anos, será obrigado a aumentar as importações principalmente do

Nordeste, provocando um aumento de preços.

Ao contrário de São Paulo os Estados do Paraná e Ceará apresentam

uma produção em espansão. Sendo que o primeiro tem uma expansão mais rápida

Quanto aos dois outro* Estados, Paraíba e RLo Grande do Norte, '

apresentam uma tendência constante na produção.

No conjunto os cinco Estados participam com % a 78% da produção '

brasileira com uma importância relativa a se manter constante conforme o

grafico n9 2,

A região Nordestina tem aumentado sua participação Relativa na pro

(15)

TABEIA - 2

ALGODÃO: Principais Produtores - 1960/67. 1.000 Ton

A N 0 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 Ceará 175 209 217 253 320 271 246 295 R.G.Norte 120 118 105 128 104 120 96 122 Paraíba 168 150 131 151 113 l60 117 128 São Paulo 641 701 756 720 576 626 691 446 Paraná 155 251 276 269 313 350 318 297 Cinco Estados 1 259 1 429 1 485 1 521 1 336 1 527 1 468 1 288 Nordeste 718 751. 726 832 748 853 697 813 Brasil 1 609 1 828 1 902 1 957 1 770 1 986 1 865 1 692

Fonte: F.IBGE - Anuarios Estatísticos, vários anos

Manual de Estatísticas Básicas do Nordeste - BNB, ETENE.

TABEIA - 3

POSIÇÃO RELATIVA DOS PRINCIPAIS PRODUTORES

A N 0 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 Ceará 10,9 11,4 11,4 12,9 15,0 13,6 13,2 17,4 R.G. Norte 7,5 6,5 5,5 6,5 5,9 6,0 5,1 7,2 Paraíba 10,4 8,2 6,9 7,7 6,4 8,1 6,3 7,6 São Paulo 39,8 38,3 39,7 36,8 32,5 31,5 37,1 26,4 Paraná 9,6 13,7 1*,5 13,7 17,7 17,6 17,1 17,6 Nor deste 44,6 41,1 38,2 42,5 ^3,3 43,0 37,4 48,0 Cinco Estados 78,2 78,1 78,0 77,6 75,5 76,8 78,8 76,2 Brasil 100 100 100 100 100 100 100 100

Fonte: Quadro n9 2.

Outro aspecto interessante da cotonicultura brasileira é a associa

(16)

8

-GRAFICO N2 I

ALGODÃO CAROÇO - PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES

PRODUÇÃO EM TONELADA

800,

700

600

500

400

300

200

100.

(17)

ALGODÃO

ÔSA*FICO N2 II

CAROÇO: PARTICIPAÇÃO DOS PRINCIPAIS ESTADOS

PRODUTORES SOBRE PRODUÇÃO BRASILEIRA

80

70

30

10

(18)

Colocando os dados de produção e área cultivada num papel di-log

constatamos que eles se dispõem em torno de uma reta para duas regiões

dis-(Gráfiw

^iíif8***108

Norde8tinos

(+)

e 2) Para

o Centro-Sul

(++

).

Na região Nordestina há um ponto que se afasta mais da "massa" de

dados. É relativo à Bahia que possuindo melhores terras e uma lavoura mais

capitalizada, necessita de menores quantidades de terra do que os outros es

tados para obter uma mesma produção. Isto foi verificado anteriormente quan

do constatamos que a Bahia tinha um rendimento por hectare mais elevado do

que os demais Estados Nordestinos que se encontravam abaixo da média

brasi-J.eira.

Verificada a associação linear entre estas duas variáveis: produção

e área cultivada, passaremos ao estudo analítico e estatístico da função

% = a ht (1) que liga as mesmas, onde a e b são parâmetros positivos,

qt a quantidade produzida e h. a área cultivada.

b

Derivando a função (l) qt = a ht encontramos

0 estudo desta função nos dá:

1) Quando b * l

- abVc

ab

Concluímos portanto que a funçSf (D apresenta rendimentos decres

-cente quanto ao fator terra. Gràfig^rite temos

Rio

(*+)

Centro-Sul:

Neste

trabalho

são

considerados

apenas

os Estados

de:

Sao

(19)

6

5

4

2

CS

é

5

4;

3

2

GRÁFICO N2 III

(20)

- 12

-2) Quando

dht abh

b- 1

a

= a

Portanto a função (l) apresenta rendimentos constantes quanto ao fa

tor terra. Graficamente temos

3) Quando Tb > 1

ab i- 1

A função (l) portanto, apresenta rendimento crescentes q.uanto ao fa

(21)

Fazendo agora um estudo estatístico para as duas regiões: Nordeste e

Centro-Sul temos:

l) Para o Nordeste

*t = aht

Tornando linear esta equação para fazermos a análise de regressão ba,

seados nos dados <cLo Anea»^-. ...;

log q^ = log a + "b iOg ht

fazendo-se

log çLj. = Y

log a = a1'

log h, = X temos

Y = a + b X

A análise de regressão forneceu

a" = - 0,27957

b = 0,90022

QUADRO DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA

Fonte de

Variação

Devido a Iteg.

Resto

Total

Soma dos

Quadrados

2,81969

0,27119

5,09088

G

L

1

22

25

Quadrados

Médios

2,81969

0,01255

F

Fobs

228'7*

Como F , > F. , : rejeitamos a hipótese b = 0

Poder descritivo da regressão: r = 91*25 $> significativa a 1,056.

A função de produção para a Região Nordestina será:

Conclusão: Para a Região Nordestina o fator terra apresenta rendime£

tos decrescentes. Quer dizer: Quando aumentamos de 1,0$ a área cultivada a

(22)

- 14

-2) Para o Centro-Sul

Partindo de que log q. = log a +

a"=

- 0,82713

b = 1,07317

QUADRO DE ANÁLISE DA VARIÂNCIA

log h. encontramos:

Fonte de

Variação

Dev. a Eeg.

Besto

Total

Soma dos

Quadrados

7,51857

0,50121

8,01978

G

L

1

23

2k

Quadrados

Médios

7,51857

0,021792

-F

Como FQbs > Ft b : rejeitamos a hipótese de \) = 0

Poder descritivo da regressão: r = 93,75 $ significativa a 1,0 <$>.

Logo a função ajustada será:

*t - 0,86 h*'07

Construindo-se um intervalo de confiança para b temos:

P(0,88506 ^ b ^ 1,26128) = 95 £ donde podemos concluir que

;b= 1 com 95 # de confiança.

Conclusão: Para a Região Centro-Sul a função de produção apresenta

rendimentos não decrescentes quanto ao fator terra.

A análise acima nos permite concluir que para o Brasil existe duas

culturas distintas de algodão, l) A Nordestina, empregando técnicas tradicio

nais de cultivo, sem adubação e rotação de culturas, sem selecionamento de

boas linhagens e empregando terras inapropriadas 2) A Centro-Sul, empregan

do iniramos modernos, melhores terras e melhor técnica de cultivo aiém de uma

maior mecanização.

A existência de uma relação linear entre a quantidade produzida e

a área cultivada nos permite dizer que o fator terra é uniforme para cada re_

(23)

2.0 - A Cotonicultura no Ceará

2.1 - Aspectos Gerais

0 Ceará, no contexto nacional, ocupa um lugar de destaque entre os

estados produtores de algodão. Em 1967, participou com 17$ da produção nacio

nal e 27 da área colhida, sendo o terceiro Estado produtor do Brasil e o pri_

meiro do Nordeste.

Dentre das atividades agrícolas do Estado, a cotonicultura, desta

ca-se como a cultura de maior participação na formação da renda interna, com

uma participação de 55$ da renda agrícola no biênio 1966/67. (Tabela n?4).

Tabela N? 4

1. 2. 3. 4. 5-6. 7. CEARÁ. PRODUTOS 1 Algodão Feijão Milho Mandioca Arroz Cana Açúcar Mamona Sub Total Outros Total Principais Culturas Área Colhids Números 995 291 515 555 588 200 78 710 49 198 46 781 46 245

1 915 778

1

75 481

>1 989 259

1 ha' d T> | 50 16 20 4 p 2 2 96 4 100

- Média 1966/67

Produção Números Absolutos 270 515 l60 157 521 990

1 2kk 491

85 656

1 411 690

27 405

1 5 519 682

1 526

275

1 5 845 955

ton' i 1 7 4 8 52 2 37 1 91 9 100 Valor 1.000 Números Absolutos 100 844 42 041 54 595 21 959 18 402 18 422 5 521 24l 564

1 60 504

1 502

068

NCrO ( + )

4, 33 14 11 7 6 6 3 80 20 100

Fonte: IBGE - Anuários Estatístico de 1968

( + ) A preços constantes de 1967 - índice Deflator: índice de Pre

ços dos Produtos Agrícolas exceto o café.

2.2 - Zonas Algodoeiras

Podemos constatar no Ceará a existência de duas zonas algodoeiras

distintas: l) A Zona Algodoeira do Estado e 2) A Zona do Baixo .e Médio Ja

guaribe.

A primeira estende-se desde o litoral oeste com o município de Ita

pipoca até o Cariri, no sul do Estado, com o município de Campos Sales. (Ma

(24)

MAPA - I

CEARÁ - Municípios produtores da Zona Algodoeira do Estado

Legenda

1 Itapipoca

* 2 Irauçuba

3 Itapagé

v- 4 Paramoti

'5 Caridade

\ 6 Canindé

y 7 Itaitira

/ 8 Qiiixadá

9 Quixeramobim

10 Senador Pompeu

11 Mombaça

12 Piquet Carneir^

13 Solonópole ' ft

14 Iguatú

15 Acopiara

16 Catarina

17 Ai"oabá

18 Saboeiro

(25)

Esta zona é especializada na produção do algodão moco, tendo nos

municípios de Quixadá, Quixeramobim, Mombaça, Acopiara e Iguatu os seus maio

res produtores. (ANEXO Vi)

Contribuiu, em 1967, com \% da produção algodoeira do Estado e

com 55$ da área destinada a esta cultura. Porém apresenta um rendimento mé

dio da ordem de 230 kg/ha abaixo da média do Estado que é de 293 kg/ha (Tabe

Ia

5)-A segunda zona algodoeira estende-se desde o município de Aracati,

no litoral leste, até o município de Jaguaribe. (Mapa n?Il).

Cultivando apenas % da área destinada ao algodão, em 1967, produ

ziu apenas 8 <f> do algodão cearense, tendo portanto pouca influência com zona

algodoeira, mas a sua característica é ser especializada na produção do algo

dão de fibra curta e média (herbáceo). (ANEXO Vil)

Esta zona produziu, em 1967, 37°/ de algodão herbáceo do Estado com

uma área plantada de i<-2.250 hectares correspondendo a 33$ da área ocupada .

(Tabela 6).

Outra particularidade desta zona é que sua produtividade por hecta

re é muita elevada* Produziu, em 1967, em média k6l Kg/ha, ou seja, duas ve

zes mais a da zona algodoeira do Estado. Esta grande produtividade deve-se '

ao fato de que num hectare podemos plantar cerca de 25.000 pés do algodão "

herbáceo e somente 5.000 do algodão moco.

2.3 - Estudo do fator terra

Como a Zona do Baixo e Médio Jaguaribe não tem grande expressão na

economia algodoeira do Ceará vamos estudar somente a zona algodoeira própria

mente dita.

Da mesma maneira como fizemos para o Brasil vamos agora estudar o

fator terra.

Tomando os dados da tabela n? l e colocando as quantidades produzi

das por município e as respectivas áreas ciiltivadas num papel di-log, verifi

camos que estas variáveis, situavam-se em torno de uma linha reta, segundo '

os casos anteriores.

Verificada a associação linear paesamos ao estudo da função que li

ga as mesmas.

q = a hb

Lineariaando esta função temos:

(26)

- 18 -.

MAPA - II

CEARA - MUNICÍPIOS PRODUTORES ! ^ONA DO MÉDIO E BAIXO

JAGUARIBE

/

i

V

i

^

l

s

\

V.

\

Legenda

1 Aracati

2 Itaiçaba

3 Palhano

4- Jaguai*uana

5 Russas

6 Morada Nova

7 Limoeiro do Norte

8 Quixeré

9 Tabuleiro do Norte

-10 S.J.do Jaguaribe

11 Alto Santo

12 Jaguaretama

13 Jaguaribara

(27)

^Ofr-TnÍDimos

quadra-r

Logo

a = . 072067

ar = 0,19

0,19 h1'01

rrr-:

a *uaa*«ade produzida.

A existência

da aasoM^,.

M

area

cultivada

aumel

cio

t3rao da

^ s^a

(28)

- 20

-9

8

7

6

5

4

3

iFICO N2 IV

7

6

5

4

(29)

GRÁFICO N2 V

(30)

-22 »

TABELA - 5

CEAEÁ: ZONA ALGODOEIRA DO ES2A.DO - 1967

Municípios 1. Itapipoca 2. Itapagé 3- Irauçuba 4. Paramoti 5 Caridade 6. Canindé 7» Itatira 9. Quixadá

9 o Quixeraifiobim

IO. Senador Pergeu

12. Solonópole

13 Acopiara

14. Iguatu

15 Piquet Carneiro

16. AiViaba

17. Catatina

18. Saboeiro

19 Campos Sales

SubTotal ESTADO Área Cultivada ha 34 100 13 850 13 700 12 700 10 300 31 200 9 200 25 500 ^7 260 27 l60 62 100 23 550 68 800 28 000 Ik 400 11 075 10 950 18 400 48 oco 51c z'íi 931 k90 Produção Ton 1 Rendimento 1 Kg/ha 9 585 2 115 1 905 3 015 2 385 7 020 2 070 10 260 10 494 3 753 13 545 3 206 10 44o 14 700 1 950 2 492 3 285 4 140 10 800 117 160 272 671 281 153 139 237 232 225 225 402 222 138 218 136 152 525 135 225 300 225 225 230 293

(31)

TABELA. - 6

C3ARÂ: ZONA ALGODOEIM DC BAIXO 3 IVLÊDIO JAGÜAHIBE - 1967

Municípios : Área Cultivada | Produção iRendimento

! ha | Ton i Kg/ha

1. Araoati

2. Itaiçaba

3- Paihano

4. Jaguaruana

5- Ruseas

c. Morada Ilova

r. i:-L2i.-..:--iro ao Norte

8. Quixeré

9» Tabuleiro do Norte

11. Alto Santo

12. «Jaguaretama

13- JaguarlbaiT-,

' ; ."' :;-->?.7.i"oe

8'Jb Total Estado 4 300 5 000 50c 10 000 4 500 k 900 4 000 1 500 5 000 7^c 2 500 . 1 660 47 931 100 515 490 6k$ 450 150 I 500 l 688 3 000 4 200 563 5 250 788 459 345 22 178 272 671 150 150 300 150 37? 6l2 1 050 375 1 050 1 050 ;t .;,.. 245 247 317 4Ô7 293

(32)

- 24

-2 A - ESTUDO LA PRODUTIVIDADE

O Ceará, juntamento com o Nordeste, apresenta um índice de produtivi

dade muito baixo em relação ao Brasil e principalmente em relação a São Paul

Io, que é o maior produtor.

Pelo quadro abaixo podemos verificar que a cotonicultura paulista é

uma das mais produtiva do Braeil, apresentando um rendimento médio superior

a três vezes a do Ceará e da própria Região Nordestina, e de duas vezes a do

Brasil.

TABELA N9 7

Produtividade Media por Hectare - Media 1965/67

DISCRIMINAÇÃO

CEARÁ

NORDESTE

SÃO PAULO

BRASIL

1 PRODUTIVIDADE

Kg/Ha

292

95k

477

Sao Paulo

Outros

3,3

3,3

1,0

2,0

Fonte: Dados Brutos - Anuários Estatísticos do Brasil

A implicação dessa grande diferença de produtividade é que o Nordes

tino, de um modo geral, tendo uma cultura algodoeira menos produtiva do que

a do Sul do país, tem um nível de remuneração média mais baixo, o-rlsímdo-o

a uma maior dedicação a outra" lulturas (coueorc-iaçâc ** p.i eodãc com o milho

e/ou o feijão) de que em São Paulo, diminuindo mais ainda a produtividade do

j.Xô-;-^'"' e, criando um "círculo vicioso" que só será rompido com o emprego de

novas técnicas de cultivo, ma1->r <?xv?x?c : ^rMUzantes e adubos químicos,,

melhores sementes è melhore- J;erras.

Uma anslise das taxas de crescimento da produção, área cultivada e

da produt.ix-i.aade mp.5.ic 9ctc. c período 1950/6? «^atreu-noc que a cotonicultu

ra cearense cresce a base da incorpor?.-;~o ío novas terre.- '^rí^^c ü?6).

Encontramos par?5 rr "r^pplment.-1 da produção uma tax^ <jcr'«+rí.r« ~.rvr\

(33)

TABELA N2 8

CEARÁ; EVOLUÇÃO DA PRODÜIIVIDADE MÉDIA (Kg/Ha)

4WAO 1950 51 52 53 54 55 56 57 58 , 59 1960 | 61 , 62 , 63 , 64 | 65 | 66 | -967 | PRODUÇÃO Ton 183 290 57 226 109 887 85 697 118 761 183 857 144 883 169 976 66 569 148 434 175 185 208 795

217 074 |

253 333 |

230 172 |

271 477 |

245 950 |

294 679 |

'iREA | 345 I 281 i 308

í 31°

340 357 378 411 361 406 43P 500 568 642 749 876 979 1 007 CULTIVADA Ha '515 253 256 464 957 907 970 467 876 881 517 077 965 268 | 181 , 993 | 447 | 136 | 1 PRODUTIVIDADE 1 Kg/Ha | 400 | 203 | 356 | 276 348 514 382 413 184 365 407 418 382 394 307 310 251 293

as IBGE - Armários Estatísticos- Vários números

ETENE - BNB - Manual de Estatísticas Básisca;

(34)

26

-GRÁFICO NS VI

P

«Mm*

Á

(35)

Já a produtividade média não apresenta tendência secular de cresci

-manto, em todo o período 1950/67.

Podemos constatar que a mesma apresenta dois períodos distintos de

crescimento: l) Antes da Grande Seca de 1958 e 2) Após a Grande Seca de 1958.

Para o 19 Período

(Kg/Ha^ = a1(l0)blt

log(Ke/Ha)1 = log a;L + bjt

^ = 2,5^05 + 0,01218 t

ou

^ - 550 (IO)0'01218 *

Com uma taxa geométrica de crescimento da ordem de 2/8 <f> ao ano.

Para o 2? Período

(Kg/Ha)2 * a2loV

log(Kg/Ha)2 = log a2 + bgt

log(Kg/Ha)2 = 2,^7951 - 0,025^ t

Com uma taxa geométrica de -5,7 <f> ao ano.

Este fenômeno deve-se ao fato da introdução depois da Grande Seca de

19?£í da variedade cruzêta procedente da Estação Experimental do Seridó, Cruze

ta, no Rio Grande do Norte que nao se adaptando as condições ecológicas do

sertão cearense provocou uma queda acentuada da produtividade.

Esta variedade apresenta o inconveniente de um pequeno ciclo de produ

çao (boas colheitas só nos dois primeiros anos) fazendo-se necessário num cur

mm

to espaço de tempo do replantio, além de maiores e melhores cuidados técni-Cv.

Como as usinas de beneficiamento não fazem a seleção desta variedade

^. as outras, os produtores cearenses continuam a plantar esta variedade, 'f

advir*?r disso uma queda persistente da produtividade da cotonicultura do Es

(36)

te. 28

-É possível decompor o aumento da produção em suas componentes bási

-cas ( +)

Vamos agora decompor o aumento da produção do algodão no período de

1959/67 em suas componentes básicas:

1) Taxa de crescimento da produção por hectare

Este índice indica o incremento da produção por Ist ©médio da in

trodução de técnicas modernas de cultivo e de uso de insumos nao tradicional

utilização de melhores sementes e melhores terras -5,7$

Para a cultura do algodão cearense encontramos uma taxa negativa. A

explicação para esse fenômeno é que a introdução da variedade cruzêta, prove

niente do RGN, não se aclimatando no sertão cearense provocou uma queda na

produtividade, além do mais, a grande seca de 1958 vitimou uma grande parte

dos algodoais e o replantio foi feito em terras cansadas pelo uso contínuo e

sem uma seleção adequada de sementes, além da falta de insumos não tradicio

nais como os fertilizantes e os adubos químicos.

2) Aumento da relação hectares/homens

Este índice mostra o crescimento das lavouras.

Para a cotonicultura cearense 9,1$

0 crescimento da produção tem sido feita em extensão, incorporando '

tanto terra como mão de obra sem que verificasse variação apreciável do ní

vel õn produtividade média.

3) Aumento do volume da mão de obra

Para o Ceará constatamos um aumento de 5,0$

Aumento total da produção estimado 8,h<f>

Aumento total efetivo 8,9$

Pela análise acima podemos verificar.que o numentc da prcci.1'?r.c 3o ~

godão no período 1959/67 se deve mais ao aumento do volume da mão de obra do

-:i~ ?.?">£> aumento da produtividade da mesma.

( +) Ver Agricultura ^ o Desenvolvimento no Brasil

(37)

"' - iss^/fc;

Aumento da produção devido ao aunento do volume da mão de obra.. ,.^ .5^

A fórmula utilizada para decomposição da taxa de crescimento da produ

-cao da taxa de crescimento da produção é dada pela igualdade simples:

1

onde P indica a produção, A a área cultivada e N o volume da mão de obra.

it-mando a derivada log da igualdade acima e aproximando-se para difere::,

ç£U> finitas e desprezando os duplos produtos encontramos:

-AJL

p

JL-S/A

pTa

+

& a/u

a/n

.

ST"

à N

que é a decomposição desejada.

£ ;laro que a formula acima é uma aproximação da realidade, haja visto,

ic-j .-- contamos com o volume da mão de obra empregada por cultura e ainda 2.

clul a mão de obra empregada nas pastagens. 0 erro 9 dado pela diferença entre

o cresoisento de produção estimado e o efetivo. Apesar diseo acreditamos que

asta decomposição dê uma idéia do comportamento do crescimento da proauçuc *>

cotonicultura cearense sem uma grande margem de erro.

Devemos observai- que c aumento da produtividade da mão de obra foi obti

!- l-^o ^50 ls fórmula:

/N Y/K'

">::"' -""inelrr nembre reprecenta a taxa de crescimento da relação hectareB /

hcno.Tie e o segundo a taxa de crescimento d?, relação produção/hectares.

Outra particularidade da cultura do algodão no Ceará é que a mesno í-s~^

senta diferenças no seu rendimento nêdio (kg/ha) tanto temporalmente como en?

^i.rãmo:-ir^.. (labela

Tomando wn amostra aleatória do 20 raunicípioF colocamos a provr as se

guintes hipóteses ao nível de 5 ^.

0 rendimento médic 'kg/ha/ d^ cotonicultura cearense não difere entre

os mu.tr:1 {pios e no tempo.

Usaiiáo 9, técnica da análise de variancir. cncoiitz-üno" r repiiinte?

(+) Agricultura e l)Qzeuvolviw.ento "Ejon5inico no Brasil

(38)

- 30

-QUADRO DE ANÁLISE DE VARlfoíCIA

Fonte de

Variação

Entre os Municípios

Entre o Tempo

Resíduo

Total

Soma de

1 Quadrado

295 350

2 711 168

1 111 530

h 118 048

gl

k

19

76

99

Quadrado

Médio

73 838

143 693

lh 625

1 F

1 obs

5,05

9,76

Como ao nível de significancia de % Fob-g> Ftafe concluimoa pela

rejeição das hipóteses formuladas.

Portanto o Ceará como um todo apresenta quanto ao rendimento da sua ''

cultura algodoeira diferenças tanto no espaço como no tempo. Isto se deve ao

fato do Estado ter municípios especializados tanto na produção do algodão

her-báceo como no moco como vimos anteriormente. Além disso certos municípios são

assiiitWcc por órgãos como a ANCAR . que prestam grande assistência técnica

aos mesmos, o que contribui para a melhoria de sua produtividade.

Os municípios selecionados pelo processo de amostragem aleatória foram:

\ " Acopiara Ku - Monsenhor Tabosa

1^ - Aurora K^ . Morada Nova

Kj - Boa Viagem K^ . Nova RuflBafl

\ - Caridade K^ . Paramoti

: ^ >,rius K^ - Pentecoste

Kg - Caucaia ^ - Piquet Carneiro

Z7 - Crateus ^ . Potengi

% " Crato \Q - Quixadá

Iguatu Kj_9 - Quixeramobim

(39)

h K2

y

h

H

«9

«10 «11 «14 h.6 K 17 «18 K19 «20

1963'

Ln '302 '204

I 209'737

'786

'600

'671

'806

'501 '607

'389

'443 '194 '750 '612

'199

'250 I703

'215

'120

I 1 I

I

I

I

I

I

I

I

I

I

I

I

I

I

I

I

I

I

I

I

1964| L2 |174 |326 |199 |3O7 |498 |600 |686 I583 |338 |552 I317 |l93 | 97 |362 |524 | 82 |159 |651 |157 |l06

I I I I I \ II I I I I , I I 1 I I l I I I

19651 L, I 84 ii4o .200 .155 1570 1600 .681 .526 .483 1551 .304 .250 .111 .157 i352 illl .261 .768 .235 |288

! 1966'

L. '226

'151

'l83

'217

'667 '300

'604

'600

'425

'900

U05

'243 I200 '235

'138

'150 'l80

U24

'271

'165

i I I I I I I I I I I I I I I I I i I I I I

I 1967j

It |152

|33O

|193 |232

1525 |300 |444

|357

1525 |395

|400

|469

|237

|l35

|24o

|l35

|24o

|402

|222

|258

I I I I I I I I I 1 I I I I I I I I _l L_J

Cálculos:

I) Total

II' Entre linhas

III) Entre colune.

= 17 014 047-12 895 999 = 4 118 048

N

b - ~± = 13 191 - 12

. ;'-.6O7

999 = 295 350

- 12 895 999 = 2 711 168

IV) Re:i<iuô S = S. - S. - S. --= 4.118.048 - P95-55O - 2 711 l6. = 1 111 530

(40)

32

-2.5 - Estudo da Oferta

Vamos verificar oe a produção algodoeira do" Ceará é sensível aos preços

relativos. Para isto vamos utilizar o modelo econométrico proposto por

Nerlo-ve.

2.5.1 - Considerações Teóricas do Modelo

2.5.1.1 - A Curva de Oferta da Firma

Chamamc.3 de oferta a variação na quantidade oferecida para venda de um

r.oterminado produto, na unidade do tempo, provocada por uma variação no preço

>-. produto, considerando-se constantes os preços dos fatores de produção, os

preços dos demais produtos e o processo técnico.

Podemos obter anallticamente a cruva de oferta da firma. Para isto deve

Ei-,;- faser algumas hipóteses simpli fie adoras da realidade econômica: (4- ).

l) Existe perfeito conhecimento do mercado. Não há portanto incertezas

no mundo econômico e as firmas têm perfeito conhecimento de sua função de pr©

duçSo.

II) As empresas não podem, sozinhas, alterar o preço de mercado, pois o

mercado ; -ronpi.durado -^tomizado, sendo as curvas da procura do produto e da

f r-ta dos fatores considerada.5, perfeitamente elásticas.

III) Não há nenhuma defasagem entre a obtenção dos produtos e o emprego '

dos fatores.

Dentro ü.est^,lxlpctcc-r podemee achar as condições de equilíbrio da

fir-'.:>. errr-r ..'-:, roíiic??ndc -|ia função custo procurará maximizar seu lucro,

iste é:

L = px - c(x) »- max (l)

dx " p " dx

dL

como r~ dx = 0

dc(x)

-^- = cmg vem

P = cmg I (2)

-f- ) Simons?.?n, Mário Henr-"': - ^cr: dn Concorrência Perfeita

(41)

O» as pintes condições secundárias:

2- dcmg__ S o

i n £Lèi ^ O equivclente a -"

w 2 ' dx

dx

u

2) P

««u de cuato marginal

.uando 0 rrc,o for superior ou

tada é dada For:

da firma temos:

x = f(p)

," de custe

ob

cmg e que

,pr om mente algumas

limitações

da análise

acima.

(

0,

(42)

17-I A rendição de máximo na função de custos I uma condição de máximo

local e não necessariamente máximo global;

II - Supomos para efeito de demonstração que a curva de custo fosse di

fereno'.àvel; e

III - A curva de custo marginal intercepta em algum ponto a linha de ''

2.5»1*2 - Elasticidade ~ Preço

A sensibilidade da curva de oferta em relação ao preço pode ser medi

da através do conceito de elasticidade.

Definimos elasticidade-preço da oferta como sendo a relação entre a

variação percentual da quantidade ofertada e a variação percentual do preço.

x ' p

ou

dx p

"p ~ dp * x

Temos trê* caso? clássicos de elasticidade:

1 - Quando a oferta for bastante sensível ao preço a e ,> 1 e dize

-é lát

~roduto é elástico em relação ao seu preço;

II - Quando íSx> poucr* sensível dízesce oue o bem é inelástico do preço

è a e,

III - No caso em que a e =1 dizemos que o bem apresenta elasticidade

unitária, isto k, a quantidade e o preço variam na mesma proporção.

2.5-2 - 0 Modelo

Conunrenr? oucoatr.^or r>° Tí^cratur^ econômica modelos em que a

variá-é função de várias variáveí.<» defasadas no tempo.

Yt =t -V \-2

ür mo^.cV ""Itc ?i.-f.r.plep c semeie em que a oferta de um determinado ff

:: ;;-^cl" 2 função do seu preço r^fVvgadc de um período.

Ht ^ *t-l ;

(43)

Q* = a*aiPt_1+ut

(D

A equação (l), acima, representa uma relação de comportamento. Indi

ca a quantidade que os agricultores desejam produzir para atingir uma posição

de equilíbrio a longo prazo.

Davido a uma rigidez a curto prazo na mobilidade dos fatores de pro

dução e também os investimentos, geralmente, exigirem um certo período de

maturação, há uma defasagem entre o que os agricultores desejam produzir e o

que efetivamente produzem.

% - Vi

= M<

- Q^)

(2)

}:k;ta equação exprime a hipótese de que a produção efetivamente obti

da no ano t é igual a produção no período t-1; onde b representa uma

propor-^ fi* ,,0_-t^~0 ,qOe.e-j!lda a iongo praZo, chamado de coeficiente de ajustamen

to.

Da equação (2) podemos fazer

Substituindo a equação (3) na equação (l) vem

1 = ab + «^bP^ +but

Fazendo

ab = ro

b = rl

2 temos:

í Qt=

r°+

ript-i+r2

Vi+

et

nds os i são as estimativas por mínimos quadrados dos parâmetros

(44)

Logo

b

al

a

0

temos:

, 1 . f 2

?1

1-r

\

r

o

"i»,?

- 2

r

que na sua forma linear será:

Fazendo- ,r ... .e^a, opcra5ôe, do modelo anter^ temos:

A estimação

decte,

^netroc

pelo

método

dos

mínimos quadrados

traz

' ' n° est^dor

(1 - b ). isto

porque

a variável

fo

i !

*!

~

serão independentes. variável (^J e o resíduo nao

desta

, .: """ -c "u" para snmse aoostras o viés deaapare

aS e^^tiv^

consistentes

e assintòti^ente

eficientes

( * ,

(45)

i2_

l) ~W << 0 equivalente a -2£§- ^ 0

cLx dx

2) P CV

u

2:rcn,.' duan condições secundárias mostra-nos que no ponto de equilíbrio

àa firüia a curva de custo marginal é crescente e que só produzirá alguma

coi-zc quando c preço fcr superior ou igual ao custo variável unitário.

Conhecondo-se a função de produção da empresa o preço do produto e dos

fatores e ?.;: condições de equilíbrio podemos demonstrar que a quantidade ofer

tada é dada por:

x « f(p, p

-nde x é a quantidade ofertada, p o preço do produto e p. os preços

dos fatores.

Coso cs preços dos fatores são considerados constantes na análise do

oç.ivnitrio da firma temos:

x = f(p)

Vimoa pelas condições de equilíbrio que p = cmg e que .foptâ,,,, )> o,

d,,nde pod-mcxi concluir que a curva de oferta da firma será o ramo ascendente

de custo marginal a. partir do ponto onde p £ CV

u

Gr c fr" r «^r -t -. bemos:

CMg

CVu

"pt 2m mente algumas limitações da análise acima- (

(46)

DADOS PARA O MODELO DE OFERTA

Produzida

Área Cultivada

no período t-1

Preços ao Produtor

no período

Com base nos estudos feitos não foi possível captar nenhuma sensibili

dada da produção algodoeira do Ceará as variações nos preços relativos, pois"

no modelo empregado a variável preço não apresentou nenhum poder explicativo.

Isto deve-Se ao fato de que a cotonicultura cearense e especializada na pro

dução do algodão moco, que é uma cultura perene. Mas acreditamos, que pelo

menos a curto prazo, a mesma não apresente nenhuma sensibilidade as varia

-a el-asticid-ade a longo prazo encontramos um valor negativo. "

Provavelmente leve-se ao fato da existência de um viés no coeficiente de

(47)

De um modo geral, com base nos estudos feitos sobre a cotonicultura

cearense, podemos apontar as seguintes conclusões:

1. Existem no Brasil dois tipos de culturas de algodão:

a) A Centro-Sul, especializada na produção do algodão herbáceo, em

pregando técnicas modernas;

b) A Nordestina, especializada na produção do algodão arbóreo, em

pregando técnicas tradicionais de cultivo.

2. A agricultura cearense está baseada no tripé: Algodão, Milho e Fei

dão, sendo que o algodão é o seu produto "rei" trazendo portanto '

todas as desvantagens de uma monocultura.

3. Existe no Estado duas zonas algodoeiras distintas. Uma especializa

da na produção do algodão herbáceo e outra na produção do algodão

moco. Esta última apresenta rendimento não decrescente quanto ao

fator terra, isto é, um aumento de l,0# da área cultivada aumenta

a produção de 1,0$ ou mais.

h. A cultura do algodão no Estado é extensiva. Cresce a base da incor

poração tanto de terra como de mão de obra sem aumento significati

vc de sua produtividade.

5< A consorciaçao do algodão com o milho e/ou feijão, além da grande

incidência de pragas e a falta de recursos para o seu combate, são

os fpt.3-!««n r-no provocam uma baxxa produtividade dessa cultura no

Estalo.

""'"~~"t-i uma queda persistente nos últimos anos no seu rendimento

médio (Kg/Ha), em virtude da introdução da variedade "cruzêta",

provenr.ente do Rio Grande do Norte, não se ter adaptado as condi

-ções ecológicas do sertão cearense.

7- Cs órgãos públicos e privadci ?4-criminam à assistência técnica "

aos municípios produtores de algodão trazendo como conseqüência di

ferença» de produtividade no tempo e no espaço.

8. A eotcni;ultura cearense por ser uma cultura do tipo perene apre

-senta vt=. 1 ns^slMlidale a curto prazo, as variações nos preços

rela+v c s.

Forta.'.eza, 30 de dezembro de 1969

J

(48)

ANEXO N9 I

BRASIL: ALGODÃO EM CAROÇO - 1967

Unidades da Federação PARÁ MARANHÃO PIAUÍ CEARÁ

RIO GRANDE NORTE

PABAÍEa PERNAMBUCO ALAGOAS SERGIPE BAHIA MINAS GERAIS ESPÍRITO SANTO

RIO DE JANEIRO

SÃO PAULO PARANÁ SANTA CATARINA MATO GROSSO GOIÁS BRASIL Área Cultivada Ha 611 97 457 106 954

1 007 156

495 058 469 726 548 721 80 515 4o 005 122 095 166 255 2 190 2 665 447 165 270 652 14 52 560 50 254

5 719 805

Produção Ton 192 22 252 56 906 294 679 121 784 128 116 106 038 24 790 11 499 66 711 86 848 1 908 l 154 447 360 296 950 5 25 544 22 570

1 692 570

Rendimentos Kg/Ha 514 228 345 293 246 275 504 508 287 546 522 871 426 998 1 097 557 721 746 455

(49)

CULTURA

1 - CAFÉ (++ )

% - ARBOZ

3 - MILHO

4 - CANA DE AÇÚCAR

5 - ALGODÃO

6 - FEIJÃO

7 - MANDIOCA

SUBTOTAL OUTROS TOTAL Área Cultivada 1000 ha N9B Abs. 3 120 4 305 8 910 1 674 3 874 3 410 1 815 27 114 5 129 32 243 9,7 13,3 27,5 5,2 12,0 10,6 5,6 83,9 16,1 100,0

Valor 1.000 NCr$

(Preços de 1967 +

N?s Abs.

1 303 044 '

1 236 601

1 142 146

919 926

733 296

672 291

633 919

6 64l 223

2 415 751

9 056 974

14,3 13,7 12,6 10,2 8,1 7,4 7,0 73,3 26,7 100,0

FONTE: Anuário Estatístico do Brasil - 1968

( +) índice Deflator: índice de Preço dos Produtos Agrícolas

exceto o Café.

(++ ) índice Deflator: índice de Preços dos Produtos Agrícolas

(50)

ANEXO N9 III

IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS - 1968

1

2

5

4

5

6

7

PRODUTOS

- Café

- Algodão Caroço

- Hematita

- Açúcar

- Cacau

- Pinho

- Milho

Sub-Total

Outros

Total

VALOR

U$S 1000

801 137

151 129

106 515

102 446

72 085

64 518

57 747

1 555 077

554 884

1 889 961

42/4

7,0

5,6

5,4

5,8

5,4

5,0

70,6

29,4

100,0

Fonte: Boletim Informativo Semanal da CACEX

(51)

NORDESTE: ALGODÃO EM CAROÇO - Produção em 1 OOO ton

ESTADOS

1- Maranhão

2- Piaui

3- Ceará

4- R.G. Norte

5- Paraíba 6- Pernambuco 7- Alagoas 8- Bahia 1965 56 48 271 120 160 95 24 70 1966 31 25 246 96 117 87 23 61 1967 22 37 295 122 128 106 25 67

Fontei IBGE - Anuários Estatísticos

NORDESTE : ALGODÃO EM CAROÇO - A*rea Cultivada em 1000 ha

ESTADOS

1- Maranhão

2- Piaui

3- Ceará

4- R.G. Norte

5- Paraíba 6- Pernambuco 7- Alagoas 8- Bahia 1965 151 122 877 490 422 328 77 149 1966 135 Ü3 979 475 452 303 80 116 1967 97 107 1 007 495 470 349 81 122

(52)

ANEXO

C£NiRO-SUL : ALGODÃO EM

Estados

1- Minas Gerais

2- Sao Paulo

3- Paraná

4- Mato Grosso

5- Goiás 1963 73 720 269 41 19 N2 V CAROÇO 1964 78 576 313 29 20 - Produção 1965 93 626 350 37 20 em 1 1966 98 691 318 42 21 000 ton 1967 87 446 297 32 23

Fonte: IBGE - Anuários Estatísticos

CENiRO -SUL; Algodro em Caroço - Á*rea Cultivada,- 1 000 ha

Estados

1- Minas Gerais

2- São Paulo

3- Paraná

4- Mato Grosso

5- Goiás 1963 153 658 246 36 30 1964 200 623 346 27 33 1965 196 734 348 39 32 1966 184 665 273 36 31 1967 166 447 270 23 30

(53)

CEARÁ : ZONA ALGODOEIRA - I967 1. Itapipoca 2. Itapagé 3- Irauçuba 4. Paramoti 5- Caridade 6. Canindé 7- Itatira 8. Quixadá 9- Quixeramoblm

10. Senador Pompeu

11. Mombaça

12. Solonopole

13- Acopiara

14. Iguatu

15- Piquet Carneiro

16. Aiuaba

17. Catarina

18. Saboeiro

19. Campos Sales

(54)

MODELO NO, 1 - - OFERTA PARA O ALGODÃO - ESO LOGARITMICA

REGRESSION ANALYSIS

DEPENDENT VARIABLE O T

RESIDUAL STANDARD DEVIATION 0.4472

STANDARO ERROR OF THE MEAN 0.1084

MULTIPLÊ R 0.4672

MULTIPLE RSQR 0.2183

VARIABLE ENTERED QT-1

JOB PAG

VARIABLE

OT-1

CONSTANT

B - COEF

0.4918

6.0995

STD ERROR OF

0.2402

B PARTIAL-R

0.4672

BETA-COEF

0.4672

STD ERROR

0.

OF BETA

2282

SOURCE

MEAN

REGRESSION

ERROR

ANALYSIS OF VARIANCE TABLE

D.F. SUM OF SQUARES

1 0.24380E 04

1 0.83782E 00

15 0.29999E 01

ANEXO N9 VIII

MEAN SQUARE

0.24380E 04

0.83782E 00

(55)

REGRESSION ANALYSIS

DEPENDENT VARIABLE Q T

RESIDUAL STANDARD DEVIATION 0.3502

STANDARD ERROR OF THE MEAN 0.0849

MULTIPLE R 0.7215

MULTIPLE RSQR 0.5206

VARIABLE ENTERED HT-1

VARIABLE

HT-1

CONSTANT

B

-0

- COEF

0.9315

1527

STD ERROR OF

0.2308

B PARTIAL-R

0.7215

BETA-COEF

0.7215

STD ERROR OF BETA

0.1787

SOURCE

MEAN

REGRESSION

ERROR

ANALYSIS OF VARIANCE TABLE

D»F. SUM OF SQUARES

1

1

15

0.24380E 04

0.19980E 01

0.18397E 01

MEAN SQUARE

0.24380E 04

0.19980E 01

0.12265E 00

0.16290E 02

(56)

MODELO NO. 2 - OFERTA PARA O ALGODÃO - ESC. LOGARITMICA JOB PAGi

REGRESSION ANALYSIS

DEPENDENT VARIABLE Q T

RESIDUAL STANDARD DEVIATION 0.3526

STANDARD ERROR OF THE MEAN ( 0.0855

MULTIPLE R V 0.7391

MULTIPLE RSQR 0.5463

VARIABLE ENTERED QT-1

VARIABLE

QT-l

HT-1

B - COEF

-0.2724

1.1939

STD ERROR OF B

0.3059

0.3752

PARTIAL-R

-0.2315

0.6477

BETA-COEF

-0.2588

0.9247

STD ERROR OF BETA

0.2906

0.2906 '

CONSTANT -0.3136

SOURCE

MEAN

REGRESSION

ERROR

ANALYSIS OF VARIANCE TABLE

D.F. SUM OF SQUARES

1

2

14

0.24380E 04

0.20966E 01

0.17411E 01

MEAN SQUARE

0.24380E 04

0.10483E 01

0.12436E 00 0.84290E 01

(57)

REGRESSION ANALYSIS

DEPENDENT VARIABLE Q T

RESIDUAL STANDARD DEVIATION 0.2807

STANDARD ERROR OF THE MEAN 0.0680

MULTIPLE R 0.8441

MULTIPLE RSQR 0.7125

VARIABLE ENTEREO OT-1

VARIABLE

T

OT-1

CONSTANT

B - COEF

0.0948

-0.2244

13.8984

STD ERROR OF B

0.0193

0.2099

I

PARTI AL-R

0.7951

-0.2748

BETA-COEF

0.9784

-0.2132

STD ERROR OF

0.1994

0.1994

SOURCE

MEAN

REGRESSION

ERROR

ANALYSIS OF VARIANCE TABLE

D.F. SUM OF SQUARES

1

2

14

0.24380E 04

0.27346E 01

0.11031E 01

MEAN SQUARE

0.24380E 04

0.13673E 01

0.78796E-01 0.17352E 02

(58)

MODELO NO.3 - OFERTA PARA O ALGODÃO - ESC» LOGARITMICA JOB PAG

REGRESSION ANALYSIS

DEPENDENT VARIABLE Q T

RESIDUAL STANDARD DEVIATION 0.2885

STANDARD ERROR OF THE MEAN 0.0699

MULTIPLE R 0.8473

MULTIPLE RSQR 0.7179

VARIABLE ENTEREO HT-1

VARIABLE

T

HT-1

OT-1

B - COEF

0.1120

-0.3060

-0.1581

STD ERROR OF B

0.0398

0.6154

0.2536

PARTIAL-R

0.6150

-0.1366

-0.1704

BETA-COEF

1.1554

-0.2370

-0.1502

STD ERROR OF BETA

0.4108

0.4766

0.2409

CONSTANT 16.9536

SOURCE

MEAN

REGRESSION

ERROR

ANALYSIS OF VARIANCE TABLE

D.F. SUM OF SQUARES

1

3

13

0.24380E 04

O.27552E 01

0.10825E 01

MEAN SQUARE

0.24380E 04

0.91841E 00

0.83273E-01 0.U028E 02

(59)

as Econc-:'.cos da Agricultura Brasileira

- Ant:?;-:. o Delfin Neto

Boletim n9 k-0 da FCE USP

2 - A Resposta da Produção Agrícola aos Preços no Brasil

~ Affcnso Celso Pastore

Boletim n? 55 da FCE USP

3 - Princ.paia Culturas do Nordeste

- Fláv"vo da Cunha Prata

Imprensa Universitária do Ceará - 1969

4 - Agricultura e Desenvolvimento Econômico no Brasil

~ Antônio Delfin Neto.e outros

as AEPES n? 5

5-0 Algodão Nordestino

Mercado Nacional e Internacional

bnb

6 - Desenvolvimento Regional - 0 Nordeste Brasileiro

- Stefan Robock

Fundo de Cultura

-7 - " Cultura de Arroz no Rio Grande do Sul

- José Tiacci Kirsten

FCE USP, mimeografado - I962

8 - A Função Produção Cobb-Douglas e a Análise Inter Regional da Produção

Agrícola

- J. Antônio Girão

Lisboa, 1965

9 - Mercado e Comercialização do Algodão do Nordeste

ETENE, BNB - 1964

10-0 Nr"*-->- -. o» Lavouras Xerófilas

F"HÍE, BNB - 1964

11 - A Pecuária e o Algodão no Sul do Ceará

ETENE, BNB - 1961

12 - Co.tr".ribuição do BNB ao I Simpósio Regional do Algodão

(60)

13 - Diagnóstico SÓcio-EconSmico do Ceará - IPE/SUDEC

- Imprensa Universitária do Ceará - 196h

ih - Teoria da Concorrência Perfeita (Vol III)

- Mario Henrique Simonsen

Fundação Getúlio Vargas - 19&9

15 - Econometric Methods

- J. Johnston

McGraw Hill - 1963

16 - Variáveis Defasadas

- Akiro Ikeda

FCE USP - mimeografado - 1968

17 - Análise de Variancia

- Alexandre Berndt e outros

(61)

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