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Correlação entre imagens de tomografia computadorizada e cortes anatômicos do encéfalo de cães

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Academic year: 2017

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CÂMPUS DE JABOTICABAL

CORRELAÇÃO ENTRE IMAGENS DE TOMOGRAFIA

COMPUTADORIZADA E CORTES ANATÔMICOS DO

ENCÉFALO DE CÃES

Vanessa Páfaro

Médica Veterinária

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIA

CÂMPUS DE JABOTICABAL

CORRELAÇÃO ENTRE IMAGENS DE TOMOGRAFIA

COMPUTADORIZADA E CORTES ANATÔMICOS DO

ENCÉFALO DE CÃES

Vanessa Páfaro

Orientador: Prof. Dr. Júlio Carlos Canola

Coorientadora: Profa. Dra. Luiza da Silva Lopes

Tese apresentada à Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – UNESP, Câmpus de Jaboticabal, como parte das exigências para obtenção do título de Doutor em Cirurgia Veterinária.

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DADOS CURRICULARES DA AUTORA

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DEDICATÓRIA

A DEUS por me mostrar o caminho e ter sido sempre meu grande mestre.

Aos meus pais, Dirceu Carlos Páfaro e Maria Aparecida P. Molina Páfaro, em reconhecimento ao apoio incondicional, amor, perseverança e paciência em todos os momentos de minha vida. Sem vocês ao meu lado nada seria possível...

As minhas irmãs Vera, Adriana e Alessandra, pelo amor, carinho e conselhos assim como meus cunhados Hailton, Paulo e Júnior pelo apoio, incentivo e palavras de encorajamento.

Aos meus sobrinhos Isabella, Guilherme, Manuela, Otávio, Valentina e Murilo que mesmo sem compreenderem, através de um sorriso me ajudaram e apoiaram em todos os momentos e me ensinaram o significado do amor absoluto.

Ao meu tio Idemar Pratta que nos momentos mais difíceis de minha vida sempre esteve ao meu lado, orientando com doces palavras e orando por mim.

A minha querida amiga e companheira de trabalho Lígia Teixeira Silveira, que nas horas difíceis me ajudou com muito carinho, paciência e grande dedicação.

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ajudaram nesta fase tão importante e difícil de minha vida. Sem vocês jamais teria conseguido superar esta fase de grandes mudanças.

Ao grande amigo e parceiro de trabalho Danilo Luiz Ravena, que mesmo nos dias mais difíceis e angustiantes sempre esteve ao meu lado, orientando, auxiliando e me fazendo dar boas risadas.

Aos meus amigos do setor de Diagnóstico por Imagem da Unesp/Jaboticabal - Thassila, Anelise, Adriana, Carolina e Michele, e aos funcionários Paulo e João meus amigos e companheiros de trabalho.

A Vinícius Alves Gomes que entrou em minha vida num momento muito importante, trazendo amor, companheirismo, apoio, carinho, compreensão e, sobretudo felicidade.

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“Ainda que eu fale todas as línguas dos homens e dos anjos, se

não tiver amor sou como o bronze que soa ou o sino que retine...

mesmo que tivesse toda a fé a ponto de, transportar montanhas,

se não tiver amor, não serei nada.”

Apóstolo Paulo

“Um homem sem família, é uma estrada sem rumo, é um navio

sem comando, é uma árvore sem raiz.”

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AGRADECIMENTOS

Ao Professor Doutor Júlio Carlos Canola que agregou imensuráveis valores profissionais em minha vida. Muito obrigada pela amizade, compreensão, confiança e principalmente por todas as sábias palavras a mim dispensadas em grandes projetos da minha vida.

A Professora Doutora Luiza da Silva Lopes pela grande atenção, coorientação e por trazer importantes contribuições a esta tese.

A minha grande amiga Rosana Zanatta que sempre esteve ao meu lado nas fases boas ou difíceis, e que muito contribuiu com suas palavras de carinho, paciência e auxílio neste projeto.

Ao Dr. José Célio Figueiredo do HC – Veterinário, Ribeirão Preto – SP, por ter se dedicado a execução dos exames tomográficos e por toda atenção e tempo a mim dispensados.

Ao Centro de Controle de Zoonoses de Americana – SP, e em especial a médica veterinária responsável Aneli Marques Neves, pela atenção e compreensão.

A minha grande amiga e professora de inglês Giselle Santa Catharina pela grande contribuição na tradução do texto.

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SUMÁRIO

Página

LISTA DE FIGURAS...ix

LISTA DE ABREVIATURAS...xii

RESUMO...xiii

ABSTRACT...xiv

1. INTRODUÇÃO...1

2. REVISÃO DA LITERATURA...2

2.1. Tomografia Computadorizada...2

2.2. Anatomia do Encéfalo...8

3. OBJETIVO...12

4. MATERIAL E MÉTODOS...13

4.1.Animais ...13

4.2.Protocolo Anestésico ...13

4.3. Exame de TC ...14

4.4. Planos do Encéfalo...15

4.5. Análise dos Resultados...18

5. RESULTADOS...18

6. DISCUSSÃO...29

7. CONCLUSÃO...32

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LISTA DE FIGURAS

Página

Figura 1. Imagem do corte do encéfalo canino, vista medial, ilustrando cérebro, cerebelo, bulbo olfatório e ponte (adaptado de DYCE et al., 2010)...9

Figura 2. . Imagem do posicionamento do animal, sob anestesia, em decúbito esternal na esteira móvel com apoios laterais na cabeça (A) e membros torácicos e pélvicos estendidos cranial e caudalmente, respectivamente (B)...15

Figura 3. Topograma da cabeça do cão ilustrando os cortes encefálicos com intervalo de 5 mm (A) e imagem tomográfica sagital da cabeça do cão (B)...15

Figura 4. Imagem anatômica do encéfalo de cão perfundido com solução de formaldeído a 3,5% (A), secção transversal do encéfalo (B) e início dos cortes encefálicos na espessura de 5mm (C)...16

Figura 5. Imagem fotográfica do primeiro processo de coloração, com solução de Mulligan (A), cortes anatômicos encefálicos imersos na solução (B), solução aquecida a 60-65° em banho-maria (C) e lavagem dos cortes encefálicos em água corrente morna (D)...17

Figura 6: Imagem fotográfica do segundo processo de coloração, com solução de cloreto férrico a 1%(A), cortes anatômicos encefálicos imersos na solução (B) e lavagem dos cortes encefálicos em água corrente (C)...17

Figura 7. Imagem fotográfica do terceiro processo de coloração, com solução de ferrocianeto de potássio a 1% (A), cortes anatômicos encefálicos imersos na solução (B) e lavagem dos cortes encefálicos em água corrente morna (C)...17

Figura 8. Imagem fotográfica seqüencial dos cortes anatômicos encefálicos de 5 mm corados por meio da coloração de Barnard, Robert e Brown – Primeiro corte transversal evidenciando a face rostral - imagem superior esquerda e último corte transversal evidenciando a face caudal - imagem inferior direita...18

Figura 9. Imagem fotográfica do primeiro corte anatômico encefálico (lobo frontal), face rostral, corados por meio da coloração de Barnard, Robert e Brown, com identificação das estruturas anatômicas...19

Figura 10. Imagem tomográfica do encefálico do cão, vista em sentido transversal, correspondente ao corte encefálico da figura 9, com identificação de estruturas anatômicas...19

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Figura 12. Imagem tomográfica do encefálico do cão, vista em sentido transversal, correspondente ao corte encefálico da figura 11, com identificação de estruturas anatômicas...20

Figura 13. Imagem fotográfica do terceiro corte anatômico encefálico (lobo frontal e corpo caloso) face rostral, corados por meio da coloração de Barnard, Robert e Brown, com identificação das estruturas anatômicas...21

Figura 14. Imagem tomográfica do encefálico do cão, vista em sentido transversal, correspondente ao corte encefálico da figura 13, com identificação de estruturas anatômicas...21

Figura 15. Imagem fotográfica do quarto corte anatômico encefálico (lobos parietal, temporal e piriforme) face rostral, corados por meio da coloração de Barnard, Robert e Brown, com identificação das estruturas anatômicas...22

Figura 16. Imagem tomográfica do encefálico do cão, vista em sentido transversal, correspondente ao corte encefálico da figura 15, com identificação de estruturas anatômicas...22

Figura 17. Imagem fotográfica do quinto corte anatômico encefálico (lobos parietal, temporal e piriforme) face rostral, corados por meio da coloração de Barnard, Robert e Brown, com identificação das estruturas anatômicas...23

Figura 18. Imagem tomográfica do encefálico do cão, vista em sentido transversal, correspondente ao corte encefálico da figura 17, com identificação de estruturas anatômicas...23

Figura 19. Imagem fotográfica do sexto corte anatômico encefálico (lobo parietal e mesencéfalo cranial) face rostral, corados por meio da coloração de Barnard, Robert e Brown, com identificação das estruturas anatômicas...24

Figura 20. Imagem tomográfica do encefálico do cão, vista em sentido transversal, correspondente ao corte encefálico da figura 19, com identificação de estruturas anatômicas...24

Figura 21. Imagem fotográfica do sétimo corte anatômico encefálico (lobo occipital e mesencéfalo caudal) face rostral, corados por meio da coloração de Barnard, Robert e Brown, com identificação das estruturas anatômicas...25

Figura 22. Imagem tomográfica do encefálico do cão, vista em sentido transversal, correspondente ao corte encefálico da figura 21, com identificação de estruturas anatômicas...25

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Figura 24. Imagem tomográfica do encefálico do cão, vista em sentido transversal, correspondente ao corte encefálico da figura 23, com identificação de estruturas anatômicas...26

Figura 25. Imagem fotográfica do nono corte anatômico encefálico (bulbo) face rostral, corados por meio da coloração de Barnard, Robert e Brown, com identificação das estruturas anatômicas...27

Figura 26. Imagem tomográfica do encefálico do cão, vista em sentido transversal, correspondente ao corte encefálico da figura 25, com identificação de estruturas anatômicas...27

Figura 27. Imagem fotográfica do décimo corte anatômico encefálico (bulbo cranial) face rostral, corados por meio da coloração de Barnard, Robert e Brown, com identificação das estruturas anatômicas...28

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LISTA DE ABREVIATURAS

TC = Tomografia Computadorizada SRD = Sem Raça Definida

mm = Milímetro kVp = Kilovoltagem mA = Miliamperagem Kg = Kilograma

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CORRELAÇÃO ENTRE IMAGENS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA E CORTES ANATÔMICOS DO ENCEFÁLO DE CÃES

RESUMO – Visto a crescente importância das afecções neurológicas na clínica médica veterinária e a escassez de informações em relação aos aspectos tomográficos normais da anatomia encefálica, este estudo objetivou estabelecer a descrição anatômica detalhada de imagens tomográficas do encéfalo normal de cães, utilizando como referências imagens anatômicas de cortes transversais corados, com espessuras semelhantes aos planos das imagens da tomografia computadorizada. Para tanto foram realizados exames de tomografia computadorizada com e sem contraste, de cinco fêmeas caninas, sem raça definida, adultas, com peso variando entre 10 a 12 kg, com cortes transversais encefálicos na espessura de cinco milímetros. Uma fêmea canina, após o exame de TC, foi submetida à eutanásia por indicação clínica e uma solução de formaldeído 3,5% foi injetada pelo átrio direito até ocorrer perfusão do encéfalo. O mesmo foi seccionado em planos transversais semelhantes aos da tomografia computadorizada e corados pela técnica de Barnard, Robert e Brown, que cora substância cinzenta em azul, realçando o contraste entre a substância cinzenta e branca. A descrição das estruturas anatômicas visibilizadas servirá como guia aos médicos veterinários, uma vez que permitirá transcrever com precisão mais fidedigna a região encefálica de um cão acometido por uma lesão, outrossim, correlacioná-la com a sintomatologia clínica do paciente em análise.

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CORRELATION BETWEEN COMPUTED TOMOGRAPHY AND CROSS-SECTIONAL ANATOMY OF THE BRAIN OF DOGS

ABSTRACT Due to the growing importance in neurological disorders in veterinary medicine and the scarcity of information regarding the normal tomography anatomy of the brain, this study aimed to establish a detailed anatomical description of tomography images of normal brain of dogs, using as reference anatomical images of transverse sections stained with thicknesses similar to the plans of the CT images. Therefore, we performed CT scans with and without contrast, five female dogs, mongrel, adult, weighing to 10 to12 kg, with cross-sectional brain injury in the thickness of five millimeters. A 3,5% formaldehyde solution was injected through the right atrium to the perfusion of the brain occurs in a female dog that was euthanatized due to clinical indication. The brain was sectioned in transverse planes similar to those of CT and stained with Barnard, Robert and Brown, which stains gray blue highlighting the contrast between the gray and white matter. The description of the anatomical structures visualized will serve as a guide for veterinarians, as it will enable more reliable transcribe accurately the region of a dog brain affected by injury, moreover, correlate it with clinical symptoms of the patient in analysis.

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1. Introdução

A detecção e o diagnóstico preciso de lesões encefálicas ainda é um desafio na medicina veterinária. Apesar dos avanços das técnicas diagnósticas, nas últimas décadas, pouco se sabe em relação aos aspectos tomográficos da anatomia encefálica.

A tomografia computadorizada começou a ser utilizada efetivamente na medicina veterinária na década de 1990, revolucionando a habilidade da exploração não-invasiva dos componentes das cavidades corporais.

Esta modalidade diagnóstica é de grande importância por obter um diagnóstico mais preciso e em menor tempo e baseia-se em uma técnica radiográfica especial, tridimensional que, por meio dos raios-x e computador, produz imagens transversais, seccionando a estrutura anatômica do corpo do paciente. E apresenta como vantagens grande sensibilidade a pequenas diferenças de atenuação dos raios-x e é isenta de sobreposição de estruturas, contribuindo sobremaneira com a qualidade do diagnóstico.

Neste estudo foi realizado histórico, revisão bibliográfica sobre tomografia computadorizada e anatomia do encéfalo, bem como a exemplificação das técnicas utilizadas nos exames de imagem e na obtenção e coloração dos cortes encefálicos.

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2. Revisão de Literatura

2.1 Tomografia Computadorizada

A palavra tomografia é formada pela junção de dois termos gregos, tomos e

graphos que significam, respectivamente, camadas e escrita. Portanto a tomografia consiste na obtenção de imagens do corpo em fatias ou cortes (ROZA, 2009).

A tomografia convencional foi descrita primeiramente por Bocage em 1920, que descreveu o princípio da técnica radiográfica como sendo múltiplas secções de uma região anatômica que inicialmente recebeu várias denominações tais como: radiografia seccional, multiseccional, laminografia e planigrafia (KASSEMBAUM et al., 1993). Em 1962 a Comissão Internacional de Sistemas e Medidas Radiológicas adotou o termo tomografia como sendo referente a todo tipo de radiografia onde fossem feitas secções de uma região anatômica do corpo. A tomografia computadorizada (TC), segundo Brink (1995), é a combinação da técnica tomográfica associada a sistemas de computação. Em 1969, Godfrey Hounsfield elaborou o primeiro protótipo de um tomógrafo computadorizado e juntamente com Allen Comarck receberam o prêmio Nobel e o primeiro CT

Scanner foi instalado no mundo em 1971 na Inglaterra (BRINK, 1995).

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O primeiro tomógrafo no Brasil foi instalado em São Paulo, no Hospital da Real e Benemérita Sociedade Portuguesa de Beneficência, em 1977. Logo depois, o primeiro aparelho do Rio de Janeiro iniciou seu funcionamento, no mesmo ano, na Santa Casa de Misericórdia (CARVALHO, 2009).

A utilização da TC em Medicina Veterinária iniciou-se na década de 1980, mas a partir dos anos 90 teve grande evolução, ocasionando aumento do uso dos meios de diagnóstico que utilizam técnicas de imagem em planos, como o ultrassom, a TC e a ressonância magnética (RM). Estas técnicas revolucionaram a habilidade da exploração não-invasiva dos componentes das cavidades corporais (SAMII et al., 1998; FERNÁNDEZ & BERNARDINI, 2010 a).

As técnicas de imagem têm alcançado grande importância nas últimas décadas devido à necessidade de se obter um diagnóstico mais preciso e em menor tempo. Assim, a TC tem sido utilizada na Medicina Veterinária como ferramenta de diagnóstico de afecções que comprometem diferentes tecidos do corpo animal, contribuindo sobremaneira com a qualidade do diagnóstico (VILLAMIZAR et al., 2010).

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outra extremidade, encontram-se os detectores, responsáveis por captar a radiação e transmitir essa informação ao computador ao qual está conectado (KORNEGAY, 1990; WRIGHT & WALLACK, 2007; SANTOS et al., 2009).

O aparelho de tomografia é constituído basicamente por um “gantry”

(abertura do aparelho), onde estão colocados o tubo de raios-x com um colimador e em sentido oposto os detectores de raios-x, um computador, um console de comando comum, um monitor e uma câmara multiformato (HATCHCOOK & STICKLE, 1993).

O computador localiza pequenos volumes de tecido denominados “voxels” (volume elements), que correspondem a numerosas linhas e colunas de pixels na imagem tomográfica real (KORNEGAY, 1990). O grau que cada “voxel” atenua o feixe de raios-x é determinado pela sua densidade, que é representada por um valor de atenuação expressado em unidades Hounsfield (HU). A escala de atenuação varia de -1000 HU (ar – preto na imagem), passando por 0 HU (água – tom de cinza na imagem), até +1000 HU (osso – branco na imagem) e os demais tecidos do corpo são distribuídos dentro dessa escala de acordo com sua densidade (LECOUTEUR et al, 1981; KORNEGAY, 1990). Como exemplos, a gordura tem valor de - 80 a - 100, músculos + 40, os pulmões têm valor de - 500 e coágulo + 70. A escala de cinza da TC é semelhante a da radiografia convencional. Tecidos de alta densidade são visibilizados em branco e de baixa densidade, em preto, e os demais, em variados graus de cinza (KORNEGAY, 1990; BERRY, 2002).

Os tons de cinza da imagem podem ser manipulados através da abertura da janela e do posicionamento do centro desta abertura (nível) na escala Hounsfield a fim de tornar a imagem adequada à avaliação de diferentes estruturas (HATCHCOOK & STICKLE, 1993; WIDMER, 1998).

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1990; HATCHCOOK & STICKLE, 1993; WIDMER, 1998). A secção das imagens coronais pode ser realizada num intervalo entre três e cinco mm obtendo inicialmente imagem da protuberância do occipital e seguindo em direção rostral até região cribiforme. As imagens, de acordo com o tipo de lesão do paciente, podem ser repetidas após administração de contraste iodado endovenoso para melhor definição das estruturas encefálicas (BAILEY, 1990). O computador pode manipular os dados obtidos e criar imagens sagitais e dorsais pelo processo de reconstrução. A visibilização dos três planos proporciona melhor perspectiva da extensão anatômica da lesão (KORNEGAY, 1990).

Nos últimos anos tem sido possível diagnosticar, através da TC axial e da RM um número crescente de enfermidades com localização cerebral de natureza orgânica e funcional, que podem afetar tanto a espécie humana como os animais domésticos. Os resultados obtidos por estes métodos substituíram as imagens obtidas anteriormente, mediante explorações invasivas executadas por métodos de contraste radiográfico. O uso da RM, como exame de rotina, na medicina veterinária no Brasil, continua limitado devido ao elevado custo dos aparelhos e de suas manutenções (COLAÇO et al., 2003).

Neste contexto, a TC, método de diagnóstico rápido, confiável, que apresenta grande sensibilidade a pequenas diferenças de atenuação dos raios-x e que forma imagens seccionais livre de sobreposição poderá, a semelhança do que já se demonstrou no homem e para outras regiões do crânio dos animais, ser de grande valia no estudo da complexa estrutura craniana (LORIGADOS, 2008).

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cerebrais absorvem o meio de contraste iodado após a administração intravenosa (captação e realce pelo contraste); da mesma forma, o contraste desaparece da região cerebral alterada em diferentes tempos (FARROW, 2006).

Feeney et al. (1991) utilizando cinco cães da raça Beagle, elaboraram um atlas no qual fazem a correlação entre as imagens tomográficas de cortes transversais ao longo do corpo destes animais, com as imagens dos cortes realizados nestes cães após eutanásia e congelamento dos mesmos. Estes autores descreveram estruturas adjacentes ao encéfalo, como musculatura, seios, ligamentos, vasos e estruturas encefálicas, como hipocampo, córtex cerebral, ventrículos laterais, corpo caloso, tálamo, terceiro ventrículo, fímbria e núcleo caudado.

De Han et al. (1994) publicaram um estudo em que o objetivo fora avaliar o tamanho dos ventrículos laterais em cães normais, da raça Labrador. Para isso, empregaram como método a RM, e concluíram que pode haver aumento de volume destes espaços, tanto de forma assimétrica quanto simétrica, sendo consideradas variações dentro da normalidade. Informações dessa natureza contribuem para os estudos de anatomia comparada e devem ser consideradas na interpretação clínica e radiográfica, quando se utilizar a conformação ventricular como um indicador de anormalidade do sistema nervoso central.

Segundo Lacerda (2009), a TC e a RM são os melhores testes para a detecção de lesões tálamo-corticais como neoplasias e infartos. Estas técnicas são indicadas basicamente em três situações: quando o histórico e os exames clínicos sugerem a presença de doença neurológica, quando um animal idoso sofre início súbito de crises epilépticas, ou quando as crises não são controladas com fármacos.

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clinicamente normais por meio da TC são relativamente escassos (DE RYCKE, 2005).

As neoplasias encefálicas em cães representam aproximadamente 14,5% de chance de ocorrência em relação a qualquer tipo tumoral, afetando animais acima de cinco anos de idade, com média de nove anos apesar da existência de relatos de astrocitomas em cães jovens (MACKILLOP et al., 2007). A incidência anual apresenta um aumento de 2,8%, sendo o tipo mais comum o meningioma. Não há diferenças significativas em relação ao sexo, mas em relação à idade, os cães idosos são mais afetados. Tumores intracranianos produzem sinais neurológicos que dependem do tipo do tumor, localização, nível de compressão, velocidade de crescimento, resposta inflamatória e herniação do tecido cerebral afetado (FOSTER et al., 1988).

Métodos de diagnóstico por imagem são essenciais para diagnósticos de doenças como meningoencefalocele em cães, e a TC e a RM são os melhores meios para detectar e localizar o defeito ósseo e estabelecer a conexão do conteúdo herniário com o compartimento intracraniano visibilizando a protrusão de tecido encefálico e meninges, sendo que a TC permite melhor visibilização das estruturas ósseas (ARAÚJO et al., 2010).

Anormalidades congênitas, trauma no sistema nervoso central, processos infecciosos, hemorragias, doença vascular cerebral, hipoplasia cerebelar, cistos, hidrocefalia e tumores são indicações clínicas para TC e RM e características como determinação da origem, localização, forma e padrão de crescimento podem ser obtidas (KRAFT et al., 1997; THOMAS, 1999; HAGE et al., 2010).

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2.2 Anatomia do Encéfalo

Conhecer a neuroanatomia é de fundamental importância para se estabelecer os padrões normais encefálicos das imagens tomográficas, para posterior detecção de lesões e diagnósticos precisos das enfermidades encefálicas.

O encéfalo e a medula espinhal formam o sistema nervoso central e os doze pares de nervos cranianos emergem do encéfalo deixando a cavidade craniana para inervar a cabeça, músculos cervicais dorsais, vísceras do tórax e cavidade abdominal. As substâncias cinzenta e branca são formadas por bilhões de neurônios e células da glia, e os acúmulos localizados de substância cinzenta são denominados de núcleo, e concentrações de axônios mielinizados formam a substância branca, que pode ser subdividida em tratos, fascículos ou estrias (BELTZ & FLETCHER, 1993).

Anatomicamente, o encéfalo é órgão irregular, cuja forma adapta-se a cavidade craniana em que fica alojado, ao passo que a medula, longa e delgada, possui um aspecto mais regular e uniforme. As características dominantes do encéfalo, quando vistas pela superfície dorsal, são os hemisférios cerebrais e o cerebelo (DYCE et al., 2010). Pode ser dividido em tronco do encéfalo, composto pelo mesencéfalo, ponte e mielencéfalo ou bulbo; cerebelo (metencéfalo dorsal) e cérebro (telencéfalo e diencéfalo) (figura 1) (DELLMANN & McCLURE, 1986; BELTZ & FLETCHER, 1993; DYCE et al., 2004).

Na superfície ventral do mesencéfalo, encontra-se uma fossa medial, circundada bilateralmente pelos pedúnculos cerebrais, enquanto a superfície dorsal é caracterizada pela presença de dois pares de colículos: rostrais e caudais. Os colículos craniais formam parte da via visual, enquanto os colículos caudais fazem parte da via auditiva (FERNÁNDEZ & BERNARDINI, 2010 a).

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hemisférios cerebelares e abre-se por sua face dorsal constituindo a porção cranial do quarto ventrículo (DELLMANN & McCLURE, 1986; FERNÁNDEZ & BERNARDINI, 2010 a).

O bulbo constitui a parte mais caudal do tronco encefálico e se distingue pela presença em sua face ventral de duas proeminências paramedianas de substância branca, chamadas pirâmides. Na superfície dorsal encontra-se a parte caudal do quarto ventrículo e se originam seis nervos cranianos: troclear, facial, glossofaríngeo, vago, acessório e hipoglosso (BELTZ & FLETCHER, 1993; FERNÁNDEZ & BERNARDINI, 2010 a).

Figura 1. Imagem do corte do encéfalo canino, vista medial, ilustrando cérebro, cerebelo, bulbo olfatório e ponte (adaptado de DYCE et al., 2010).

Os hemisférios cerebrais semi-ovais estão separados um do outro por uma fissura longitudinal profunda e do cerebelo por uma fissura transversal. Cada hemisfério é moldado para exibir elevações (giros) e depressões (sulcos) em padrões que diferem significativamente entre as espécies (DYCE et al., 2010).

A face ventral do encéfalo é completamente achatada e revela mais claramente suas subdivisões. A parte caudal é formada pelo mielencéfalo, que se

CEREBELO

BULBO OLFATÓRIO

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expande e termina caudal a uma proeminência transversal, a ponte, que pode ser delineada sobre a face lateral para unir-se ao cerebelo. O mesencéfalo aparece como duas colunas divergentes, os pedúnculos cerebrais que continuam rostralmente até o desaparecimento nas profundezas dos hemisférios. Estes estão separados pela fossa interpeduncular. O prosencéfalo localiza-se à frente desta estrutura; suas características medianas ventrais mais proeminentes são o hipotálamo (ao qual a hipófise – glândula pituitária – liga-se por um pedúnculo) e o cruzamento ou quiasma formado pelos nervos ópticos (DYCE et al., 2004; FERNÁNDEZ & BERNARDINI, 2010 a).

No mielencéfalo observa-se uma estrutura que se estende até o diencéfalo, chamada de formação reticular, composta de substância cinzenta mesclada com substância branca. O IX, X, XI e XII pares de nervos cranianos deixam o mielencéfalo. O metencéfalo ventral é formado pela ponte e o corpo trapezóide, que são áreas de substância branca. A ponte apresenta fibras transversais que constituem a via corticopontinocerebelar, e fibras longitudinais. Ao corpo trapezóide estão associados os V, VI, VII e VIII pares de nervos cranianos. O mesencéfalo é composto de tecto, tegmento, pedúnculos cerebrais, substância negra, núcleo rubro, III e IV pares de nervos cranianos e pedúnculo cerebral, e é atravessado longitudinalmente pelo aqueduto mesencefálico, que conecta o quarto ventrículo com o terceiro ventrículo. Dorsamente identifica-se a fossa rombóide ao nível da ponte e a medula oblonga. Essa fossa representa o assoalho do quarto ventrículo, o qual é limitado lateralmente pelos pedúnculos cerebelares. Rostralmente a ele estão os colículos rostral e caudal e o tálamo (DELLMANN & McCLURE, 1986; COLAÇO, et al., 2003; DYCE et al., 2010)

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O cérebro, que é a parte maior do encéfalo e está localizado cranialmente, ocupa a fossa rostral do crânio e está separado do cerebelo, por uma profunda fissura, a fissura longitudinal e subdividido em duas metades simétricas, os hemisférios. Os hemisférios têm numerosas depressões e circunvoluções em suas superfícies. O cérebro é composto pelo diencéfalo e o telencéfalo (DELLMANN & McCLURE, 1986; DYCE et al., 2004)

No diencéfalo, que forma a parte mais cranial do tronco encefálico, encontram-se o epitálamo, tálamo, hipotálamo, quiasma óptico, túber cinéreo, corpos mamilares, III ventrículo, forames interventriculares, subtálamo, II par de nervo craniano e a formação reticular. A parte dorsal do diencéfalo consiste em epitálamo (glândula pineal), que forma parte do sistema límbico e tálamo, este é formado por duas massas de substância cinzenta separadas pelo III ventrículo, e é local por onde transita toda a informação sensorial, com exceção da olfatória, antes de chegar ao córtex cerebral; também participa dos processos de manutenção da vigília e dos diversos níveis de consciência. Encontra-se dividido em várias partes (núcleos), separados por lâminas de substância branca. O hipotálamo é a porção do diencéfalo mais importante do cérebro, para regulação e controle da maior parte das funções autônomas e possui grande importância para a função endócrina. O subtálamo é envolvido no sistema extrapiramidal motor, onde contém os núcleos (DELLMANN & McCLURE, 1986; DYCE et al., 2004; FERNÁNDEZ & BERNARDINI, 2010 b)

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sistema límbico (DELLMANN & McCLURE, 1986; COLAÇO et al., 2003; DYCE et al., 2004; FERNÁNDEZ & BERNARDINI, 2010 b).

Internamente o telencéfalo apresenta corpo caloso, fórnix, septo telencefálico, coroa radiada e cápsula interna (formados por substância branca), ventrículos laterais, hipocampo, núcleos basais e córtex cerebral (formados por substância cinzenta) (DELLMANN & McCLURE, 1986; COLAÇO et al., 2003; DYCE et al., 2010).

As cavidades internas do cérebro são referidas como ventrículos e caudalmente oferece continuidade com o canal central da medula espinhal. O quarto ventrículo está localizado entre o cerebelo e o bulbo; o terceiro ventrículo se localiza no diencéfalo e envolve a adesão intertalâmica; os dois ventrículos laterais (ou primeiro e segundo ventrículos) são encontrados dentro dos dois hemisférios cerebrais. Os ventrículos são preenchidos com o fluido cerebroespinhal e comunicam-se através das duas aberturas do quarto ventrículo com a cavidade subaracnóide (DELLMANN & McCLURE, 1986; DYCE et al., 2004; FERNÁNDEZ & BERNARDINI, 2010 b).

3. Objetivo

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4. Material e Métodos

4.1 Animais

Foram submetidas ao exame de TC do encéfalo cinco fêmeas da espécie canina, sem raça definida, adultas, com peso variando entre 10 a 12 kg, provenientes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Americana – SP, sem sinais clínicos de desordens do sistema nervoso central, sendo uma delas com indicação de eutanásia portando afecção sem relação com o sistema nervoso central. Após o exame de TC, este animal foi eutanasiado para a obtenção de cortes anatômicos transversais do encéfalo, e as quatro fêmeas restantes retornaram ao CCZ. Cuidados bioéticos quanto às normas da International Veterinary Radiology Association (IVRA) e do Comitê de Ética e Bem Estar Animal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV) – Câmpus Jabotical – UNESP, foram obedecidos.

4.2 Protocolo anestésico

Antes dos exames, sob jejum alimentar de 12 horas, os animais foram anestesiados com a associação de cloridrato de levomepromazina1, tiletamina e zolazepam2 nas doses respectivas de 0,5; 2,5 e 2,5 mg/kg de peso corporal, contidas na mesma seringa e administradas pela via intramuscular.

1 Neozine 5 mg/ml

– Aventis Pharma LTDA – São Paulo 2 Zoletil 50mg/ml

(28)

4.3 Exame de TC

As imagens de TC foram obtidas com os animais em decúbito esternal, membros torácicos estendidos cranialmente e pélvicos caudalmente (Figura 2). Uma imagem sagital da cabeça de cada animal foi adquirida, inicialmente, para definir o início e o fim da varredura encefálica. Definida a área, planos transversais de 5mm, desde a placa cribiforme do osso etmóide até a porção cranial do atlas, foram realizados (Figura 3). Após as imagens tomográficas serem adquiridas, uma segunda série de imagens, na mesma sequência das anteriores foi obtida, após cinco minutos da injeção de agente de contraste iodado (iohexol3) na veia cefálica, na dose de 2ml/kg em administração contínua.

Os exames foram realizados no HC Veterinário – Ribeirão Preto, fazendo-se uso de um aparelho de tomografia computadorizada axial modelo GE Healthcare, CT Max 640. Antes da varredura, um topograma foi obtido para determinar a extensão do estudo e a variação dos cortes. Os parâmetros de imagem foram 120 kVp e 150 mA com cortes encefálicos de 5 mm.

(29)

Figura 2. Imagem do posicionamento do animal, sob anestesia, em decúbito esternal na esteira móvel com apoios laterais na cabeça (A) e membros torácicos e pélvicos estendidos cranial e caudalmente, respectivamente (B).

Figura 3. Topograma da cabeça do cão ilustrando os cortes encefálicos com intervalo de 5 mm (A) e imagem tomográfica sagital da cabeça do cão (B).

4.4 Planos do encéfalo

Após os exames de TC dos encéfalos dos cães, o animal com indicação a eutanásia, foi anestesiado com tiopental sódico4 por injeção endovenosa. Em ato _______________________________

4 Thionembutal - Abbott Laboratórios do Brasil

– São Paulo

A

B

(30)

contínuo, uma solução de formaldeído 3,5% foi injetada pelo átrio direito até ocorrer à perfusão do encéfalo. A seguir, a cabeça foi separada da articulação atlanto-occipital, e a pele, os músculos temporais, a calota craniana e a dura-máter removidos. O encéfalo foi retirado do crânio, imerso em formaldeído 10%. No setor de Cirurgia Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – Câmpus de Ribeirão Preto, o encéfalo foi seccionado em planos transversais de aproximadamente cinco mm (Figura 4), e corados pela técnica de Barnard, Robert e Brown, que cora substância cinzenta em azul, realçando o contraste entre a substância cinzenta e branca. No primeiro passo os cortes foram imersos na solução de Mulligan (fenol 4g, ácido clorídrico 0,125ml, sulfato de cobre 0,5g, água 100ml), previamente aquecida a aproximadamente 60-65° em banho-maria, por aproximadamente dois minutos, seguindo-se lavagem em água corrente morna por um minuto (Figura 5). No segundo passo, colocaram-se então os cortes em solução de cloreto férrico a 1%, durante três minutos, e lavaram-se em água corrente por um minuto (Figura 6). E no terceiro passo, segui-se a imersão dos cortes em solução de ferrocianeto de potássio a 1% durante um minuto. Seguindo-se de nova lavagem em água corrente morna por um minuto (Figura 7) (MENESES et al., 2004). Os cortes foram submersos em solução fixadora composta de formal a 10% acidificado com ácido clorídrico, suficiente para que se obtivesse uma solução final a 2%. A superfície rostral de cada seção anatômica foi fotografada (Figura 8) e, posteriomente correlacionada com as imagens de TC correspondentes, das cinco fêmeas caninas.

Figura 4. Imagem anatômica do encéfalo de cão perfundido com solução de formaldeído a 3,5% (A), secção transversal do encéfalo (B) e início dos cortes encefálicos na espessura de 5mm (C).

(31)

Figura 5. Fotografia do primeiro processo de coloração, com solução de Mulligan (A), cortes anatômicos encefálicos imersos na solução (B), solução aquecida a 60-65° em banho-maria (C) e lavagem dos cortes encefálicos em água corrente morna (D).

Figura 6: Fotografia do segundo processo de coloração, com solução de cloreto férrico a 1%(A), cortes anatômicos encefálicos imersos na solução (B) e lavagem dos cortes encefálicos em água corrente (C).

Figura 7. Fotografia do terceiro processo de coloração, com solução de ferrocianeto de potássio a 1% (A), cortes anatômicos encefálicos imersos na solução (B) e lavagem dos cortes encefálicos em água corrente morna (C).

A B C D

A B C

(32)

Figura 8. Fotografia seqüencial dos cortes anatômicos encefálicos de 5 mm corados por meio da coloração de Barnard, Robert e Brown – Primeiro corte transversal evidenciando a face rostral - imagem superior esquerda e último corte transversal evidenciando a face caudal - imagem inferior direita.

4.5 Análise dos resultados

Cada imagem dos cortes anatômicos corados e fotografados foi comparada com a imagem correspondente do encéfalo dos cinco animais, obtidas por TC. A identificação das estruturas dos cortes anatômicos foi realizada com auxílio da literatura disponível (FIKE et al., 1986; KORNEGAY, 1990; FEENEY et al., 1991;PLUMMER et al., 1992; TIDWELL et al., 1994; GANDINI et al., 2003).

5. Resultados

(33)

Figura 9. Fotografia do primeiro corte anatômico encefálico (lobo frontal), face rostral, corados por meio da coloração de Barnard, Robert e Brown, com identificação das estruturas anatômicas.

Figura 10. Imagem tomográfica do encefálico do cão, vista em sentido transversal, correspondente ao corte encefálico da figura 9, com identificação de estruturas anatômicas.

Lobo Frontal

Hemisfério Cerebral

Bulbo Olfatório

Lobo Frontal

Bulbo Olfatório

Substância Branca

Substância Cinzenta

Seio Paranasal Frontal

(34)

Figura 11. Fotografia do segundo corte anatômico encefálico (lobo frontal) face rostral, corados por meio da coloração de Barnard, Robert e Brown, com identificação das estruturas anatômicas.

Figura 12. Imagem tomográfica do encefálico do cão, vista em sentido transversal, correspondente ao corte encefálico da figura 11, com identificação de estruturas anatômicas.

Lobo Frontal

Longitudinal

Pedúnculo Olfatório

Pedúnculo Olfatório Lobo Frontal

Fissura Longitudinal Osso Frontal

(35)

Figura 13. Fotografia do terceiro corte anatômico encefálico (lobo frontal e corpo caloso) face rostral, corados por meio da coloração de Barnard, Robert e Brown, com identificação das estruturas anatômicas.

Figura 14. Imagem tomográfica do encefálico do cão, vista em sentido transversal, correspondente ao corte encefálico da figura 13, com identificação de estruturas anatômicas.

Núcleo Caudato Cápsula Interna Fissura

Longitudinal Lobo Frontal

Corpo Caloso

Ventrículo Lateral

Fórnix

Ventrículo Lateral

Núcleo Caudato Lobo Frontal

Fissura Longitudinal

Fórnix

Putâmen

(36)

Figura 15. Fotografia do quarto corte anatômico encefálico (lobos parietal, temporal e piriforme) face rostral, corados por meio da coloração de Barnard, Robert e Brown, com identificação das estruturas anatômicas.

Figura 16. Imagem tomográfica do encefálico do cão, vista em sentido transversal, correspondente ao corte encefálico da figura 15, com identificação de estruturas anatômicas.

Lobo Temporal Cápsula Interna

Lobo Piriforme

Tracto Óptico

Plexo Coróide do Ventrículo Lateral Tálamo Fórnix Terceiro Ventrículo Infundíbulo Ventrículo Lateral Corpo Caloso

Lobo Parietal Fissura Longitudinal

Hemisfério Cerebral Lobo Piriforme Tálamo Fissura Longitudinal Lobo Parietal Ventrículo Lateral Fórnix Terceiro Ventrículo Hipotálamo Hipotálamo Infundíbulo Lobo Temporal Plexo Coróide do

(37)

Figura 17. Fotografia do quinto corte anatômico encefálico (lobos parietal, temporal e piriforme) face rostral, corados por meio da coloração de Barnard, Robert e Brown, com identificação das estruturas anatômicas.

Figura 18. Imagem tomográfica do encefálico do cão, vista em sentido transversal, correspondente ao corte encefálico da figura 17, com identificação de estruturas anatômicas.

Fissura Longitudinal

Hipocampo

Tracto Optico Lobo Temporal

Lobo Piriforme Lobo Parietal

Corpo Caloso

Ventrículo Lateral

Terceiro Ventrículo

Pedúnculo Cerebral

Lobo Parietal Hipocampo

Lobo Piriforme Ventrículo Lateral

Terceiro Ventrículo

Tracto Optico Lobo Temporal

Pedúnculo Cerebral

Fímbrias

(38)

Figura 19. Fotografia do sexto corte anatômico encefálico (lobo parietal e mesencéfalo cranial) face rostral, corados por meio da coloração de Barnard, Robert e Brown, com identificação das estruturas anatômicas.

Figura 20. Imagem tomográfica do encefálico do cão, vista em sentido transversal, correspondente ao corte encefálico da figura 19, com identificação de estruturas anatômicas.

Fissura Longitudinal

Fímbria

Lobo Temporal

Aqueduto Mesencefálico

Colículo Rostral

Corpo Geniculado Medial

Lobo Parietal

Ventrículo Lateral

Hipocampo

Fissura Longitudinal

Aqueduto Mesencefálico

Colículo Rostral

Corpo Geniculado Medial

Lobo Temporal Lobo Parietal

Ventrículo Lateral Substância Cinzenta Periaquetudal

Mesencéfalo cranial

Substância Negra

(39)

Figura 21. Fotografia do sétimo corte anatômico encefálico (lobo occipital e mesencéfalo caudal) face rostral, corados por meio da coloração de Barnard, Robert e Brown, com identificação das estruturas anatômicas.

Figura 22. Imagem tomográfica do encefálico do cão, vista em sentido transversal, correspondente ao corte encefálico da figura 21, com identificação de estruturas anatômicas.

Fissura Longitudinal Lobo Occipital

Colículo Inferior

Lobo Temporal Aqueduto Mesencefálico

Mesencéfalo Caudal

Fissura Longitudinal Lobo Occipital

Colículo Inferior

Aqueduto Mesencefálico

Pé do Pedúnculo Cerebral Lobo Temporal Fibras Transversas da Ponte

Substância Cinzenta Periaquedutal

Pé do Pedúnculo Cerebral

(40)

Figura 23. Fotografia do oitavo corte anatômico encefálico (cerebelo e ponte) face rostral, corados por meio da coloração de Barnard, Robert e Brown, com identificação das estruturas anatômicas.

Figura 24. Imagem tomográfica do encefálico do cão, vista em sentido transversal, correspondente ao corte encefálico da figura 23, com identificação de estruturas anatômicas.

Lobo Occipital

Fissura Cerebral Transversa Quarto Ventrículo

Hemisfério Cerebelar Vermis Cerebelar

Lobo Occipital

Ponte

Fissura Mediana Ventral

Lobo Occipital

Vermis Cerebelar

Quarto Ventrículo

Ponte

Hemisfério Cerebelar Pedúnculo

Cerebelar Colículo Facial

Tracto Cóticoespinal

Fissura Mediana Ventral

Colículo Facial

Pedúnculo Cerebelar

(41)

Figura 25. Fotografia do nono corte anatômico encefálico (bulbo) face rostral, corados por meio da coloração de Barnard, Robert e Brown, com identificação das estruturas anatômicas.

Figura 26. Imagem tomográfica do encefálico do cão, vista em sentido transversal, correspondente ao corte encefálico da figura 25, com identificação de estruturas anatômicas.

Massa Branca Cerebelar

Fossa Rombóide Hemisfério Cerebelar Vérmis Cerebelar

Pirâmide Bulbar

Fissura Mediana Ventral

Plexo Coróide do Quarto Ventrículo

Vérmis Cerebelar

Hemisfério Cerebelar Quarto Ventrículo

Quarto Ventrículo

Pirâmide Bulbar

Núcleo Olivar Inferior

Pedúnculo Cerebelar

Fossa Rombóide

Plexo Coróide do Quarto Ventrículo

(42)

Figura 27. Fotografia do décimo corte anatômico encefálico (bulbo cranial) face rostral, corados por meio da coloração de Barnard, Robert e Brown, com identificação das estruturas anatômicas.

Figura 28. Imagem tomográfica do encefálico do cão, vista em sentido transversal, correspondente ao corte encefálico da figura 27, com identificação de estruturas anatômicas.

Vérmis Cerebelar

Fossa Rombóide

Quarto Ventrículo

Fissura Mediana Ventral

Pirâmide Bulbar Bulbo

Hemisfério Cerebelar

Vérmis Cerebelar

Hemisfério Cerebelar Quarto Ventrículo

Pirâmide Bulbar

Leminisco Medial

(43)

6. Discussão

A TC, utilizada para avaliar o encéfalo de cães, pode ser considerada método eficiente e confiável, fato devidamente comprovado por Colaço et al. (2003) ao correlacionarem a TC axial e a RM a um número crescente de enfermidades com localização cerebral de natureza orgânica e funcional. Os resultados desses métodos substituíram as imagens obtidas anteriormente, mediante explorações invasivas executadas por meio de radiografias com contraste iodado.

O uso da TC para descrever a complexa estrutura encefálica dos cães mostrou-se eficaz por formar imagens seccionais livre de sobreposição e com grande sensibilidade a pequenas diferenças de atenuação dos raios-x, resultados estes que corroboram com os descritos por Lorigados (2008).

Se comparados aos resultados obtidos por Fike et al. (1981), que descreveram o aspecto do cérebro normal de cães pela TC, nos quais imagens de cortes encefálicos de 2mm foram correlacionadas com cortes de 5mm, realizados no encéfalo perfundido e fixado em gelatina, o presente estudo mostrou-se mais refinado, uma vez que neste modelo experimental os cortes encefálicos tomográficos e anatômicos do encéfalo perfundido e corados apresentaram espessuras similares. Tal fato prediz afirmar que neste caso a descrição anatômica das estruturas encefálica é mais fidedigna.

Não foram encontradas alterações nas imagens tomográficas do encéfalo de cães pós-contraste, resultados estes que corroboram com Farrow (2006) que descreve o princípio da TC quantitativa baseando-se no tempo em que diferentes tipos de lesões cerebrais absorvem o meio de contraste iodado após a administração endovenosa (captação e realce pelo contraste).

(44)

imagens dos cortes anatômicos realizados nos cães após eutanásia e congelamento. Ao utilizar neste trabalho, cortes tomográficos encefálicos em espessuras semelhantes aos cortes corados, a identificação das estruturas tornou-se também mais detalhada e específica que as descritas por estes autores.

Estudos sobre anatomia encefálica são de extrema importância na Medicina Veterinária, pois as constatações de particularidades encontradas nas diferentes raças e espécies contribuem para os estudos de anatomia comparada e devem ser consideradas na interpretação clínica e radiográfica, assim como as alterações encontradas por De Han et al., (1994), que descreveram aumento de volume dos ventrículos laterais, tanto de forma assimétrica quanto simétrica, em cães normais da raça Labrador.

A tomografia computadorizada mostrou-se altamente eficaz para análise das estruturas encefálicas, corroborando com Lacerda (2009), que descreveu a TC e a RM como os melhores testes para a detecção de lesões tálamo-corticais como neoplasias e infartos e com Araújo et al. (2010), que afirmaram que os métodos de diagnóstico por imagem são essenciais para diagnósticos de doenças como meningoencefalocele em cães, para detectar e localizar o defeito ósseo e estabelecer a conexão do conteúdo herniário visibilizando a protrusão de tecido encefálico e meninges.

Desde que a TC passou a ser utilizada efetivamente na Medicina Veterinária, alguns autores descreveram enfermidades encefálicas nos cães, como tumores primários e metastáticos (FIKE et al., 1986; KORNEGAY, 1990; PLUMMER et al., 1992; TIDWELL et al., 1994; GANDINI et al., 2003), embora trabalhos com a descrição anatômica das estruturas intracranianas de cães clinicamente normais são relativamente escassos (DE RYCKE, 2005).

(45)

velocidade de crescimento, resposta inflamatória e herniação do tecido cerebral afetado (FOSTER et al., 1988).

As imagens tomográficas do encéfalo de cães saudáveis, obtidas neste trabalho, servem de comparação para os achados das alterações encefálicas visibilizados pela TC em animais que apresentam anormalidades congênitas, trauma no sistema nervoso central, processos infecciosos, hemorragias, doença vascular cerebral, hipoplasia cerebelar, cistos e hidrocefalia, pois determinam características como a origem, localização, forma e padrão de crescimento das lesões (KRAFT et al., 1997; THOMAS, 1999; HAGE et al., 2010).

(46)

7. Conclusão

Devido à escassez de relatos e atlas sobre a descrição tomográfica encefálica, este modelo experimental é altamente elucidativo para o ensino e médicos veterinários, uma vez que, as imagens anatômicas quando relacionadas com as imagens tomográficas permitem transcrever com precisão diagnóstica as regiões encefálicas de um cão e serão utilizadas como parâmetro especial mediante descrição anatômica na presença de lesões, elucidando a sintomatologia clínica e o estabelecimento de um protocolo terapêutico.

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