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Associações entre atividade física, índice de massa corporal e comportamentos sedentários em adolescentes.

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Academic year: 2017

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Associações entre atividade física,

índice de massa corporal e

comportamentos sedentários em

adolescentes

Associations between physical

activity, body mass index, and

sedentary behaviors in adolescents

Kelly Samara da Silva

1,2

Markus Vinicius Nahas

1,2

Luana Peter Hoefelmann

2

Adair da Silva Lopes

1,2

Elusa Santina de Oliveira

1,2

1 Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Federal de

Santa Catarina

2 Núcleo de Pesquisa em Atividade Física e Saúde da Universidade Federal de

Santa Catarina

Agência financiadora: CNPq (Processo n. 462799/00-0).

Contribuição dos autores: Kelly S. Silva participou da estruturação e elaboração do manuscrito; Markus V. Nahas foi o mentor do projeto, responsável pela construção do questionário, coleta de dados e análise crítica do manuscrito; Luana P. Hoefelmann e Adair S. Lopes participaram da elaboração e análise crítica do artigo; Elusa S. de Oliveira participou da coleta e análise dos dados.

Agradecimentos: Ao CNPq (órgão financiador); à Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina, diretores, professores e alunos das escolas selecionadas para coleta de dados; aos membros do NuPAF – Núcleo de Pesquisa em Atividade Física e Saúde da UFSC que participaram na extensiva coleta dos dados.

Correspondência: Kelly Sâmara da Silva. R. Cônego João de Deus, 145, João Pessoa, PB. CEP 58050-360. E-mail: ksilvajp@yahoo.com.br

Resumo

Objetivo: Objetivo:Objetivo: Objetivo:

Objetivo: Este estudo teve como objetivo determinar a associação do índice de mas-sa corporal (IMC) com os níveis de ativi-dade física (AF) e comportamentos seden-tários (assistir TV, usar computador ou jo-gar videogames) em adolescentes de esco-las públicas do Estado de Santa Catarina (15-19 anos; n = 5.028). Métodos:Métodos:Métodos:Métodos:Métodos: As infor-mações foram coletadas por meio de ques-tionário desenvolvido e validado para ado-lescentes. Foram considerados insuficien-temente ativos, os jovens que não acumu-lavam pelo menos 300 minutos/semana de atividades físicas moderadas ou vigorosas. Considerou-se para o uso excessivo de TV e computador/games um tempo ≥ 2 horas/

dia; para excesso de peso corporal, utili-zou-se a tabela internacional de IMC para adolescentes. Resultados:Resultados:Resultados:Resultados:Resultados: O excesso de peso corporal foi mais prevalente entre os rapazes (12,7% vs 7,9%, p<0,001), e houve uma maior proporção de moças insufici-entemente ativas (37,0% vs 21,0%, p<0,001). A chance de ter excesso de peso corporal foi 74% maior entre os rapazes pouco ativos em comparação com os ati-vos, e entre as moças de menor renda fa-miliar (OR=1,85) e as que residiam na zona urbana (OR=2,22). A chance de serem me-nos ativos foi 43% maior entre os rapazes que assistiam mais TV e 73% maior para aqueles com excesso de peso corporal. Nas moças, a chance de pouca atividade física foi 54% maior entre as que trabalhavam. Conclusões:

Conclusões:Conclusões: Conclusões:

Conclusões: a prevalência de excesso de peso corporal foi maior entre os rapazes, mesmo sendo mais ativos do que as mo-ças. Nos rapazes, o excesso de peso estava significativamente associado à menor prá-tica de atividade física e, nas moças, à me-nor renda familiar e local de moradia.

Palavras-chave: Palavras-chave:Palavras-chave: Palavras-chave:

Palavras-chave: Sobrepeso. Obesidade. Atividade física. Computador. Televisão. Adolescente.

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Introdução

A obesidade e o sedentarismo repre-sentam problemas importantes para a saú-de pública, tanto pelo aumento acelerado em suas prevalências como pela associa-ção com efeitos adversos à saúde cardio-vascular e metabólica em idades cada vez mais precoces1. Por outro lado, são muitas

as evidências de que a prática regular de atividades físicas auxilia no controle e ma-nutenção do peso corporal2 e na redução

de riscos cardiovasculares3.

Nas últimas três décadas, a prevalência de excesso de peso corporal entre os jo-vens cresceu significativamente em diver-sos países, inclusive no Brasil4, e

mudan-ças nos padrões de atividade física acom-panharam essa tendência5,6. Estudos com

crianças e adolescentes observaram que a diminuição da prática de atividades físicas nas escolas e nas comunidades pode ser, em parte, decorrente do aumento do tem-po despendido diante da TV ou do com-putador7. Levantamentos nacionais8 e

in-ternacionais9-14 também encontraram

for-te associação entre baixos níveis de ativi-dade física e aumento na prevalência de sobrepeso em adolescentes.

Blair e Brodney2, em pesquisa

longitu-dinal, constataram que o aumento no ín-dice de massa corporal é um fator de risco secundário quando o nível de atividade fí-sica é elevado. Embora vários estudos con-siderem que os adolescentes menos ativos estão mais propensos à obesidade, a rela-ção entre atividade física e obesidade, nessa população, não foi claramente estabelecida. Assim, o presente estudo teve como objetivos: (a) determinar a preva-lência de excesso de peso corporal e os ní-veis de atividade física numa amostra probabilística de adolescentes do Estado de Santa Catarina; (b) comparar a prevalência de excesso de peso corporal em adolescentes considerados ativos e pouco ativos; e (c) analisar a relação entre a atividade física, excesso de peso corpo-ral, tempo de TV e uso do computador/ games.

Abstract

Objective: Objective:Objective:

Objective:Objective: The objective of this study was to analyze the associations of body mass index (BMI) with physical activity, seden-tary behaviors (TV, computer/videogames) in a representative sample (n=5,028) of adolescents (15-19 years) in the State of Santa Catarina, Brazil. Methods:Methods:Methods:Methods:Methods: Data was collected using a validated health behav-ior questionnaire developed for adoles-cents. Excess body weight was determined according to the international BMI tables developed for adolescents. Students were classified as not being physically active if they reported having less than 300 minutes of moderate/vigorous physical activity (MVPA) per week. Two or more hours a day was considered excess screen time (TV, computer, games). Results:Results:Results:Results:Results: Excess body weight was more prevalent (p<0.001) among boys (12.7%) than girls (7.9%), but inadequate physical activity was more prevalent (p<0.001) among girls (37%) than boys (21%). Less active boys had a greater chance (74%) of having excess body weight when compared to active ones. Among girls, those belonging to families with lower income (OR=1.85) and living in urban ar-eas (OR=2.22) were at greater risk of hav-ing excess body weight. An inadequate level of physical activity was seen among boys with excess screen time or excess body weight. Also, working girls were more likely (54%) of being less active. Conclu-Conclu-Conclu-Conclu- Conclu-sions:

sions:sions:

sions:sions: Excess body weight was more preva-lent among boys, although they were more active than girls. For boys, excess body weight was inversely associated with physi-cal activity, while, for girls, it was more prevalent among those with lower income and who lived in urban areas.

Keywords: Keywords:Keywords:

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Material e Métodos

Este estudo é parte de um levantamen-to epidemiológico de corte transversal so-bre o Estilo de Vida e os Comportamentos de Risco dos Jovens Catarinenses – COMPAC, desenvolvido em 2002 pelo Nú-cleo de Pesquisa em Atividade Física e Saú-de da UniversidaSaú-de FeSaú-deral Saú-de Santa Catarina – NUPAF/UFSC. Este projeto foi financiado pelo CNPq, recebeu parecer de aprovação do Comitê de Ética em Pesqui-sa da Universidade Federal de Santa Catarina (no 064/2000 de 11/09/2000) e

acompanha normas da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde sobre pes-quisa envolvendo seres humanos.

A população incluiu estudantes do En-sino Médio, de 15 a 19 anos de idade, de ambos os sexos, matriculados em escolas públicas do Estado de Santa Catarina. Em todo o Estado, existiam 26 Unidades Regio-nais de Educação, com cerca de 205 mil jo-vens matriculados no ensino secundário, segundo dados da Secretaria de Estado da Educação. O processo amostral foi realiza-do em três estágios: I – Unidades Regionais de Educação em cada uma das seis regiões geográficas do Estado (Oeste, Planalto Ser-rano, Norte, Vale do Itajaí, Litoral e Sul); II – Escolas (segundo o porte da escola: grande – mais de 500 alunos; médio – 200 a 499; e pequeno – menos de 200 alunos); e III – Turmas (aleatória por conglomerado, con-forme relação fornecida pela Secretaria de Educação do Estado).

Para calcular o número de adolescen-tes da amostra, considerou-se a proporcio-nalidade dos alunos dos turnos diurno e noturno, a representatividade por sexo, o tamanho da escola e a região geográfica. Utilizou-se o cálculo amostral proposto por Luiz e Magnanini15, considerando um

intervalo de confiança de 95% e erro tole-rável de 2%. Como a amostra foi por con-glomerados (turmas intactas), multipli-cou-se por dois (efeito do design amostral – deff) o tamanho inicialmente calculado. Com isso, estimou-se em cerca de 4.800 escolares o tamanho mínimo da amostra

e, por segurança, decidiu-se acrescentar 25% para os casos de perda na coleta.

Seguindo o plano amostral, 5.463 su-jeitos responderam ao questionário e, após serem excluídos os estudantes fora da fai-xa etária (n = 380) e os que não preenche-ram completamente o questionário (n = 55), a amostra final ficou em 5.028 adoles-centes, mantendo-se o poder estatístico inicial. As informações foram coletadas através do questionário COMPAC (Com-Com-Com-Com- Com-p

p p p

portamento do AAAAAdolescente CCCCatarinense),C que foi construído a partir de componen-tes de outros instrumentos de uso inter-nacional, para avaliar o estilo de vida e comportamentos de risco de adolescentes, escolares do ensino médio. No processo de validação do instrumento, consideram-se os consideram-seguintes aspectos: validade de face e conteúdo (por análise de três especialis-tas na área, professores doutores da UFSC); reprodutibilidade (teste-reteste, em gru-pos, administrado por um mesmo aplica-dor com intervalo de uma semana); e ob-jetividade (teste-reteste com aplicadores diferentes). Além disso, uma aplicação pi-loto permitiu avaliar o tempo médio para responder ao questionário e as possíveis dúvidas de interpretação dos estudantes. Participaram desse processo de validação, 60 estudantes do ensino médio de escolas que não foram incluídas na amostra geral da pesquisa, com idades de 15 a 19 anos. Foram utilizados os seguintes procedi-mentos estatísticos para análise: ANOVA-one way, cálculo do Coeficiente de Corre-lação Intraclasse (R), e o índice Kappa.

O tempo médio de aplicação do questi-onário ficou em 20 minutos (de 15 a 25 mi-nutos), não tendo sido observada qualquer dúvida de entendimento nas questões. Os valores de R para os itens independentes e agrupados por unidade temática variaram de 0,64 a 0,99, podendo-se considerar o ins-trumento como válido e confiável para uti-lização com estudantes do ensino médio, com idades de 15 a 19 anos.

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ocupacionais e a forma de deslocamento ativo (caminhar ou pedalar) para a escola ou trabalho. Para classificação dos níveis de atividade física, adotou-se como ponto de corte o total de 300 minutos semanais de atividades físicas moderada a vigorosa – AFMV. Foram considerados suficiente-mente ativos, os jovens que acumularam um mínimo de 300 minutos/semana de AFMV16. Em relação aos comportamentos

sedentários (horas de TV; Computador/ games), os alunos responderam a duas questões objetivas: (a) Em geral, quantas horas por dia você assiste TV durante a semana? e (b) Quantas horas por dia você usa o computador e/ou videogame? Deter-minou-se como tempo excessivo de TV e Computador/games o uso por tempo e” 2 horas/dia17. O índice de massa corporal

(IMC) foi calculado por meio de medidas referidas do peso corporal (kg) e da esta-tura (m), sendo classificados como exces-so de peexces-so corporal os jovens com valores de IMC superiores aos pontos de corte, por idade e sexo, na tabela para adolescentes18.

Na análise estatística, foi utilizado o tes-te do Qui-quadrado para comparação do excesso de peso corporal, nível de ativida-de física e comportamentos seativida-dentários entre os sexos e em cada sexo. Para com-parar a prevalência de excesso de peso cor-poral nos adolescentes classificados como ativos e pouco ativos, foi utilizado o Teste de Proporção, e, para medida de associa-ção, recorreu-se à análise de regressão logística multivariada, estratificada por sexo, para dois modelos de variável depen-dente. No primeiro modelo, o IMC foi a variável dependente (excesso de peso cor-poral: sim ou não) e as independentes fo-ram atividade física, assistir TV e usar o computador/games, tendo como variáveis de controle a idade (15 a 19 anos), renda familiar (> R$ 1.000,00 e ≤ R$ 1.000,00);

si-tuação do domicílio (rural e urbano); morar com familiares (sim ou não); mora-dores por domicílio (até 4 pessoas ou e” 5 pessoas); número de irmãos (nenhum; 1-2 irmãos; 3 ou mais) e situação atual de tra-balho (sim ou não). No segundo modelo,

o procedimento foi similar, com inversão da atividade física, que passou a ser variá-vel dependente (suficientemente ativo ou pouco ativo), e do IMC, como variável in-dependente.

Resultados

Fizeram parte deste estudo 2.044 rapa-zes e 2.984 moças na faixa etária de 15 a 19 anos, selecionados aleatoriamente nas es-colas públicas estaduais do Estado de San-ta CaSan-tarina. Isso pode ser considerado uma das limitações no estudo, uma vez que as escolas particulares, com aproximada-mente um terço do total de alunos secun-daristas e provenientes de famílias com maior poder aquisitivo, não foram incluí-das na amostra.

A prevalência de excesso de peso cor-poral foi maior nos rapazes quando com-parados às moças (12,7% vs 7,9%, p < 0,001). Em relação à atividade física, 21% dos rapazes e 37% das moças foram clas-sificados como pouco ativos (p < 0,001); para os comportamentos sedentários, mais de 70% dos adolescentes assistiam TV ou usavam o computador/games por tem-po igual ou superior a duas horas tem-por dia, não sendo observadas diferenças estatís-ticas significativas entre os sexos (p > 0,05). Quando analisado o excesso de peso corporal entre os rapazes e moças, não fo-ram encontradas diferenças estatistica-mente significativas entre as idades (p > 0,05). O mesmo foi observado quanto aos comportamentos sedentários (Tabelas 1 e 2). Em relação à atividade física, à medida que a idade aumentava a proporção de ra-pazes e moças insuficientemente (pouco) ativas era maior, sendo esta tendência es-tatisticamente significativa somente para o sexo feminino (p < 0,05).

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fo-ram encontradas diferenças estatistica-mente significantes (p < 0,05) entre esses grupos.

Na análise por idade, encontrou-se maior prevalência entre os rapazes pouco ativos de 15 e 16 anos quando compara-dos aos ativos da mesma faixa etária (p < 0,05) e entre os que assistiam TV em ex-cesso (p < 0,05). Nas moças, os níveis de atividade física não se mostraram associa-dos à prevalência do excesso de peso cor-poral (p > 0,05).

Na análise de regressão logística ajus-tada, tendo como variável dependente o excesso de peso corporal (Tabela 4), os

ra-pazes classificados como pouco ativos apresentaram 74% de chances a mais de terem excesso de peso corporal em com-paração aos ativos. As demais variáveis não se mostraram associadas (p > 0,05). Nas moças, não foram observadas associações significativas entre o excesso de peso e a atividade física; porém, observou-se mai-or chance para o excesso de peso cmai-orpmai-oral entre aquelas com menor renda familiar (OR = 1,85; IC95% = 1,01-3,40) em relação às de maior renda (≥ R$ 1.000,00) e entre as

que residiam na zona urbana (OR = 2,22; IC95% = 1,04-4,78) quando comparadas às moças que moravam na zona rural. Tabela 1 – Excesso de Peso, Nível de Atividade Física e Comportamento Sedentário entre Rapazes

Table 1 – Excess Weight, Physical Activity and Sedentary Behaviors - Boys

Variáveis n Excesso de pesoa Pouco ativosb Comp Sedentárioc

% IC95% % IC95% % IC95%

Geral 2.044 12,68 11,25-14,22 21,14 19,18-23,20 73,83 71,80-75,84

Idade (anos)

15 329 12,65 9,24-16,77 18,22 13,79-23,36 72,46 67,08-77,44

16 604 13,83 11,15-16,87 19,05 15,71-22,75 74,82 70,95-78,41

17 609 11,47 9,02-14,31 21,41 17,88-25,29 72,82 68,95-76,46

18 350 12,50 9,20-16,47 24,14 19,08-29,80 75,08 69,90-79,77

19 152 13,42 8,39-19,97 29,63 21,23-39,18 73,13 64,80-80,42

IC – Intervalo de Confiança; * Teste do Qui-quadrado para diferenças entre as idades p<0,05.

a Cole et al.19; b <300 minutos / semana; C e” 2 horas / dia TV ou computador/games.

IC – Confidence Interval; * Chi-Square Test for ages p<0.05.

a Cole et al.19; b <300 minutes / wk; C e” 2 hours / day TV or computer/games.

Tabela 2 – Excesso de Peso, Nível de Atividade Física e Comportamento Sedentário entre Moças

Table 2 – Excess Weight, Physical Activity and Sedentary Behaviors - Girls

Variáveis n Excesso de pesoa Pouco ativasb Comp Sedentárioc

% IC95% %* IC95% % IC95%

Geral 2.984 7,92 6,97-8,96 36,98 34,94-39,06 72,01 70,27-73,69

Idade (anos)

15 581 7,54 5,51-10,03 32,91 28,71-37,33 73,01 69,01-76,95

16 940 6,93 5,38- 8,77 32,81 29,32-36,44 74,21 71,15-77,11

17 898 9,31 7,47-11,42 40,38 36,52-44,33 68,95 65,65-72,10

18 387 7,09 4,72-10,14 45,14 38,95-51,44 72,70 67,70-77,31

19 178 9,19 5,35-14,50 43,00 33,14-53,29 70,89 63,14-77,83

IC – Intervalo de Confiança; * Teste do Qui-quadrado para diferenças entre as idades p<0,05.

a Cole et al.19; b <300 minutos / semana; C e” 2 horas / dia TV ou computador/games.

IC – Confidence Interval; * Chi-Square Test for ages p<0.05.

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Tabela 3 – Freqüência (%) de Rapazes e Moças com Excesso de Peso entre os Níveis de Atividade Física (Geral, por idade e considerando os comportamentos sedentários)

Table 3 - Excess Body Weight among Boys and Girls (%) by levels of Physical Activity (In General, and Considering Age and Sedentary Behaviors)

Variáveis Rapazes

Ativosa Pouco ativosb p*

n % IC95% n % IC95%

Geral 155 12,19 10,44-14,12 53 15,49 11,82-19,77 0,127

Idade (anos)

15 19 8,72 5,33-13,28 10 20,83 10,47-34,99 0,015

16 49 12,19 9,16-15,79 19 20,21 12,63-29,75 0,042

17 50 13,05 9,85-16,85 12 11,43 6,05-19,11 0,658

18 25 12,89 8,52-18,43 9 14,29 6,75-25,39 0,776

19 12 16,22 6,67-26,61 3 9,38 1,98-25,02 0,354

Comportamentos sedentários

TVc 88 11,59 9,40-14,09 40 18,02 13,20-23,72 0,012

Computador/gamesc33 12,79 8,97-17,49 15 25,50 11,98-31,62 0,097

Variáveis Moças

Ativasa Pouco ativasb p*

Geral 108 8,15 6,65-9,65 61 7,74 5,97-9,83 0,793

Idade (anos)

15 25 7,91 5,19-11,46 11 7,28 3,69-12,66 0,478

16 30 6,54 4,53-9,20 15 6,61 3,75-10,66 0,971

17 37 10,03 7,16-13,56 25 9,92 6,52-14,30 0,965

18 12 8,63 4,54-14,59 7 6,14 2,50-12,24 0,454

19 4 7,02 1,95-17,00 3 6,98 1,46-19,06 0,994

Comportamentos sedentários

TVc 18 6,76 5,13-8,70 9 7,38 5,16-10,15 0,677

Computado/gamesc 55 6,52 3,91-10,11 34 6,47 3,00-11,94 0,985

IC – Intervalo de Confiança; *Teste de Proporção p<0,05a 300 minutos AFMV/ sem; b <300 minutos AFMV/ sem; c 2 horas/ dia.

IC – Confidence Interval; * Proportion Test p<0.05.

a 300 minutes / wk; b <300 minutes / wk; C 2 hours / day.

Tabela 4 – Prevalência de Excesso de Peso e Odds Ratio (OR) Ajustada#

Table 4 – Prevalence of Excess Body Weight and Adjusted ODDS Ratio (OR) #

Variáveis Rapazes Moças

% (n) OR (IC95%) % (n) OR (IC95%)

Atividade Física

Ativos 12,2 (155) 1,00 8,1 (108) 1,00

Pouco ativos 15,5 (53) 1,74 (1,08-2,79)* 7,7 (61) 0,98 (0,59-1,60)

TV

< 2h/dia 12,0 (64) 1,00 7,5 (63) 1,00

≥ 2h/dia 12,8 (156) 0,88 (0,56-1,39) 7,4 (127) 0,82 (0,50-1,34)

Computador/games

< 2h/dia 10,5 (89) 1,00 7,2 (87) 1,00

≥ 2h/dia 13,7 (55) 1,40 (0,89-2,18) 7,6 (43) 0,84 (0,49-1,43)

#Ajustado para: idade (15 aos 19 anos); renda familiar (>R$1.000,00 e R$1.000,00); Local do domicílio (rural e urbano); mora

com familiares (sim ou não); moradores por domicílio (até 4 pessoas ou ≥ 5 pessoas); trabalha atualmente (sim ou não). IC= Intervalo de confiança; * p<0,05.

#Adjusted for: Age (15-19); family income (>R$1,000.00 and R$ 1,000.00); place of residence (urban or rural); living with family (yes or

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Quando a variável dependente foi a ati-vidade física (Tabela 5), verificou-se que as chances dos rapazes serem pouco ativos eram 43% maiores entre os que assistiam TV por tempo e” 2h/dia em relação aos que assistiam menos tempo, e 73% maior en-tre os que apresentaram excesso de peso corporal quando comparados àqueles que não apresentaram. Nas moças, a chance de praticar menos atividade física por se-mana foi 54% maior entre as que vam em comparação às que não trabalha-vam (OR = 1,54; IC95% = 1,19-1,99), e as de-mais variáveis se mostraram dissociadas da atividade física.

Discussão

Rapazes e moças, nesta amostra, não diferiram quanto ao tempo dedicado a comportamentos sedentários (assistir TV e utilizar o computador ou jogar video-games). Enquanto a prevalência de exces-so de peexces-so corporal foi maior entre os ra-pazes, foi observada uma maior proporção de moças insuficientemente ativas (< 300 min/sem AFMV). Outros estudos com jo-vens nesta faixa etária também observaram maior prevalência de excesso de peso cor-poral entre os rapazes9,10,19, assim como

maior proporção de rapazes suficiente-mente ativos em relação às moças8,10,20.

Thompson e colaboradores21 também

relataram maior prevalência de sobrepeso em adolescentes do sexo masculino na Nova Escócia (Canadá), mas não houve diferenças nos níveis de atividade física entre os sexos. Outro estudo, realizado no Texas (EUA) e em Taumalipas (México), demonstrou que o nível habitual de ativi-dades físicas foi maior entre os rapazes de ambas as cidades, e que não houve dife-renças entre os sexos para o tempo gasto com TV (e” 3h/dia). Já o excesso de peso corporal foi maior nos rapazes do que nas moças na cidade do Texas22.

No presente estudo, a prevalência de excesso de peso corporal não diferiu entre as idades (15 a 19 anos) em ambos os se-xos. O mesmo foi observado em adolescen-tes americanos14; porém, em jovens

cana-denses, verificou-se maior prevalência de excesso de peso corporal nos adolescen-tes de 15-16 anos em comparação aos de 11-14 anos9. Em relação à atividade física,

a idade foi um fator discriminante entre as moças (as mais jovens eram mais ativas em comparação às mais velhas), o que não ocorreu entre os rapazes. Outros estudos têm mostrado uma redução nos níveis de atividade física com o aumento da idade em ambos os sexos21.

Entre as moças desse estudo, não fo-ram observadas diferenças na prevalência Tabela 5 – Prevalência de Adolescentes Pouco Ativos e Odds ratio (OR) Ajustada#

Table 5 – Prevalence of Adolescents Insufficiently Active and Adjusted Odds Ratio (OR) #

Variáveis Rapazes Moças

% (n) OR (IC95%) % (n) OR (IC95%)

Excesso de Peso

Não 20,6 (289) 1,00 37,1 (727) 1,00

Sim 25,5 (53) 1,73 (1,08-2,79)* 36,1 (61) 1,08 (0,64-1,80)

TV

< 2h/dia 18,6 (82) 1,00 37,9 (231) 1,00

≥ 2h/dia 22,7 (226) 1,43 (1,00-2,07)* 36,2 (468) 0,93 (0,70-1,24)

Computador/games

< 2h/dia 21,5 (151) 1,00 38,6 (353) 1,00

≥ 2h/dia 22,2 (74) 0,92 (0,59-1,44) 36,5 (140) 0,92 (0,66-1,27)

#Ajustado para: idade (15 aos 19 anos); renda familiar (>R$1.000,00 e R$1.000,00); Local do domicílio (rural e urbano); mora

com familiares (sim ou não); moradores por domicílio (até 4 pessoas ou ≥ 5 pessoas); trabalha atualmente (sim ou não). IC= Intervalo de confiança; * p<0,05.

#Adjusted for: age (15-19); family income (>R$1,000.00 e R$

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de excesso de peso corporal quando com-parados os grupos mais e menos ativos, as-sim como o tempo de TV. Entre os rapazes mais jovens (15/16 anos), ser pouco ativo e assistir mais que duas horas de TV por dia aumentava a chance de ter excesso de peso corporal em relação aos demais. Em outros estudos, à medida que a participa-ção em atividade física aumentava, as chances dos jovens apresentarem excesso de peso diminuía9,12. No Third National

Health and Nutrition Examination Survey, ao analisar crianças e adolescentes em es-tudos transversais seqüenciais (1988-1994), observou-se que os rapazes menos ativos e que assistiam mais TV apresenta-vam maior IMC em relação aos vigoro-samente ativos e que assistiam menos TV (< 2h/dia). Entre as moças, não foram ob-servadas diferenças significativas20.

Em adolescentes canadenses, não se observou associação entre os níveis de ati-vidade física e o excesso de peso corporal21;

entretanto, um estudo recente13 mostrou

que moças americanas com sobrepeso e obesidade apresentavam, respectivamen-te, 10% e 6% menos atividade física em comparação com as de peso normal. Em relação aos comportamentos sedentários, diversos estudos demonstraram associa-ção entre o tempo de TV e o excesso de peso corporal9,10,23,24. Já o uso do

computa-dor não se mostrou associado ao excesso de peso corporal ou a pouca atividade físi-ca nesse estudo, como ocorreu em outras pesquisas10,24.

Ao considerar o excesso de peso cor-poral como variável dependente, obser-vou-se maior chance dessa ocorrência en-tre os rapazes pouco ativos em compara-ção com os ativos. Estudo longitudinal (1997-2000) demonstrou decréscimo da chance de ter sobrepeso e obesidade en-tre os adolescentes que faziam mais de trinta minutos de atividade física por dia; entretanto, não foram observadas associ-ações significativas com os comportamen-tos sedentários6. Nos Estados Unidos, os

rapazes com menos sessões semanais de atividade física apresentaram aumento do

sobrepeso quando comparados aos que realizavam mais de cinco sessões25. Em um

estudo realizado com jovens japoneses, a inatividade física também se mostrou as-sociada ao excesso de peso corporal em adolescentes de ambos os sexos19.

Um estudo realizado com adolescen-tes de 34 países observou que a chance de sobrepeso reduzia quando a atividade fí-sica (e” 60 minutos/dia) aumentava (ten-dência observada em 29 dos 34 países). Em 22 dos países analisados nesse estudo, o excesso de peso corporal era menos prevalente quando o tempo de TV dimi-nuía (< 3 horas/dia); porém, o uso do com-putador não apresentou associação signi-ficativa com o excesso de peso corporal11.

Apesar do presente estudo não ter encon-trado associação do tempo de TV com o excesso de peso corporal, diversos autores encontraram maior chance de sobrepeso entre os adolescentes que assistiam mais horas de TV9,14,23,25. Por outro lado,

pode-se considerar que não é apenas o tempo de TV que determina o aumento do peso corporal, e sim a redução do nível de ativi-dade física geral, que acontece também em função do aumento de tempo dedicado ao uso da TV e do computador.

Com o intuito de responder a esse questionamento, adotou-se a atividade fí-sica como variável dependente para ana-lisar a influência dos comportamentos se-dentários e do excesso de peso entre os adolescentes classificados como pouco ativos. Os resultados demonstraram que a chance de ser pouco ativo foi maior entre os rapazes que assistiam mais de 2h/dia de TV (OR = 1,43; IC95% = 1,00-2,07) e entre os que apresentavam excesso de peso corpo-ral (OR = 1,73; IC95% = 1,08-2,79), em rela-ção aos seus pares. Nas moças, a atividade física mostrou-se dissociada do excesso de peso corporal e dos comportamentos se-dentários.

Adolescentes canadenses que assisti-am mais TV tassisti-ambém erassisti-am mais inativos em relação aos que assistiam menos26. Em

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somente entre as moças23. Berkey et al.27,

em estudo de corte (1997-1998), observa-ram que o aumento da atividade física re-duziu o excesso de peso corporal nos ado-lescentes de ambos os sexos. Também foi observado que os adolescentes chineses que faziam mais de 60 minutos de ativida-de física por dia apresentaram menor chance de excesso de peso corporal em comparação com os que realizavam me-nos de 30 min/dia6. Dados transversais do

Third National Health and Nutrition Examination Survey demonstraram que a chance de sobrepeso e obesidade foi me-nor entre os rapazes que participavam de atividade física em comparação com os que não participavam. As moças de 14-16 anos que faziam exercícios e esporte tam-bém reduziram as chances de excesso de peso corporal14.

Em relação às variáveis demográficas e socioeconômicas, os resultados deste estudo demonstraram maior chance de excesso de peso corporal entre as moças que residiam na zona urbana e as de baixa renda familiar em comparação com as que moravam na zona rural e de renda eleva-da. As moças que trabalhavam foram me-nos ativas em relação às que não trabalha-vam. No estudo realizado com adolescen-tes de 15-19 anos das regiões nordeste e sudeste do Brasil (Pesquisa sobre Padrões de vida – PPV 1996-1997), observou-se que a renda familiar elevada influenciou o ex-cesso de peso corporal entre os rapazes de ambas as regiões. A prevalência também foi maior entre os mais jovens e que mo-ravam em famílias com até quatro pesso-as na região nordeste. Entre pesso-as moçpesso-as, não foram observadas associações28,

divergin-do divergin-do presente estudivergin-do.

Dentre as limitações, destaca-se a ob-tenção do IMC por meio de medidas auto-referidas de estatura e massa corporal. Di-versos pesquisadores têm utilizado essa forma de avaliação9,23 e estudos de

valida-ção demonstraram boa correlavalida-ção entre medidas referidas e auferidas em adoles-centes (r = 0,87-0,93)29. As demais variáveis

também foram auto-relatadas por meio de um questionário, podendo apresentar va-lores subestimados ou superestimados, por se tratarem de comportamentos soci-almente indesejáveis ou desejáveis. O questionário, porém, é um instrumento bastante difundido em estudos epidemio-lógicos pelo fácil acesso a grandes grupos e o baixo custo. Além disso, a não inclusão das escolas particulares do Estado pode ser considerada como outra limitação do es-tudo.

Pode-se concluir que os rapazes apre-sentaram maior prevalência de excesso de peso corporal e eram mais ativos do que as moças, e que mais de 70% dos jovens em geral tinham comportamentos seden-tários em excesso (dois terços dos adoles-centes assistiam TV e um terço usava com-putador/games duas ou mais horas por dia). Nos rapazes, o excesso de peso cor-poral associou-se à menor prática de ati-vidades físicas e, nas moças, observou-se maior prevalência de excesso de peso cor-poral entre aquelas de menor renda fami-liar e com local de residência na zona ur-bana. Por sua vez, o menor nível de ativi-dade física foi associado ao excesso de peso corporal e tempo excessivo de TV nos ra-pazes, e ao fato de ter um trabalho nas moças.

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Tabela 1 – Excesso de Peso, Nível de Atividade Física e Comportamento Sedentário entre Rapazes
Table 3 - Excess Body Weight among Boys and Girls (%) by levels of Physical Activity (In General, and Considering Age and Sedentary Behaviors)
Table 5 – Prevalence of Adolescents Insufficiently Active and Adjusted Odds Ratio (OR) #

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