PREC EPTORIA: E LO DA INTEGRAÇ AO DOCENTE ASSISTE NCIA L
_S U PORTE PARA O I N T E R N ATO D E E N FE R MA G E M*
Vânia Oliveira Santos
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Maria Virginia Godoy da Silva *** Lina Márcia Migues Berardineli
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RESUMO
- E ste estudo trata sob re P R E C E PTO R I A. termo este que co rresponde às atividades desenvolvidas ju nto aos alu nos pelos enfermei ros assistenciais. Foi ana lisa d a em u m Hospita l U n iversitá rio a visão dos enfe rmei ros sobre as atividades de pre cepto ria. bem com o as dificu ldades e faci li dades enco ntradas para executá - Ias. Consti tuiu -se alvo deste estudo os enfe rmei ros responsáveis pelas u n i dades nas quais se de senvolve o I nternato de E nfermagem; moda lidade de ensino baseada na I nteg ração Docente Assistencial.ABSTRACT
" This study is a bout P R E C E PTORY. term which co rresponds to the activity developed next to students by assistencial n u rses. In a U niversity Hospita l the nu rses view about P recepto ry activities has been analysed. as wel l as the d ifficu lties and facil ities faced by n u rses to execute theses activities. N u raes who a re responsable for u n its where the I nte rnate i n n u rsing modality of teaching based on assistencial Docent I nteg ration. is develo ped. we re chosen as ain of this study.1
I NTRODUÇÃO
A participação dos enfemeiros assistenciis na fonação do cadêmico de enfenagem tem sido mo tivo de discussão entre docentes e prossionais de campo.
Considerando a Integração Docente Assistencial (IDA), como uma poposta para a peparação de es soal na área de saúde, tomamos como ponto de pari da, a necessidade de um aprofundamento acerca das atividades de preceptoria e estratégias que favoreçam a sua oeracionalização.
Sabemos que, muits vezes, docentes e enfenei ros assstenciais têm expectaivas diferentes acerca do ensino bem como das atividades a serem desenvolvids pelo alunado em campo.
Além disto, como a política ds dus Insituições (Órgão Fonador e Serviço) não é clarmente defmi da, ocorre uma indefmição de papéis, gerando confli tos que vão reercutir no processo ensino aprendiza gem.
As divergêncis têm se acentuado, notadmente, quando se trata do Intenato de Enfenagem, mdi dade de ensino, desenvolvida com be na Integração Dcente Assistencial.
No senido de zar estes conitos é que as autoridades procuraram estudar o ssunto, analindo dados da relidade cotidina, em consonância com a vsão dos espcialists na matéria. Paa a nálie desta realidade, fz-se ncessária uma revisão hist6rica no Intenato de Enfenagem.
H istórico de I nternato de Enfermagem
O distancimento entre a teoria e a prática do curso de graduação, levou os docentes da Faculdade de Enfermagem da UERJ à reflexões na busca de no vos métodos que penitisem ao alunado, uma partici pação mis efetiva no campo de práica. Deste modo, em 1977, a Direção da Faculdade de Enfenagem proôs uma mudança curricular e nesta, imbutiu-se a ciação do Intenato de Enfermagem.
No processo de mudança curricular foram feitos vários estudos e levantmentos sobre o Intenato de Medicina visto que não se dispunha de outro "mode lo"; bem como a anise dos conceitos e estratégias sobre "Integração Docente Assistencil" já que esta seria a bse que ria alicerçar esta nova modalidde do ensino de Enfenagem. .
Em dezembro de 1979, por iniciativa da Direção da Fculdade de Enfenagem, realizou-se o Seminário sobre "Programação de Atividades Interdisciplinares do estágio Suervisiondo" com a paricipação do corpo dcente, representantes discentes e repesen tantes do Hospial Universiário Pdro Enesto. Neste seminário form discutids questões de ordem concei tual, estratégis de implantação e formas de oeracio nzação.
Em 1 980, reazou-se o I Seinário sobe Inte grção Docente Assstencial com a participação dos dcentes e enferieiros de campo, na tentativa de se estabelcer diretrizes progrmátics e como foma de profssionais para incororar o referido Projeto.
* Prêmio Lais Netto dos Reis - 3g Lugr - 42g Consso Bsileiro de Enfemagem - Naal-RN
** Pofesor Assisente do Depamento de Fundmnos de Enfemagem da Faculdde de Enfemagm da UER] *** Profeor Auxiliar do Departamento de Enfemagem Méio Ci1rgica da Faculdade de Enfemagem da UERJ * * * * Enfemeira do Hospial Univesitio Pedro Enesto
Somente em 1 982,-após várias negociçes com o Diretor do Hospitl Universitáio Pedro Enesto, ns tala-se a prmeira tuma do referido Pojeto.
O presente estudo tem, ortanto, como objetivos:
- Detectar a visão do enfemeiro sobre o conceito de Preceptor e sobre s sus atribuições.
- Levantar s faciidades e diiculdades encontradas paa excutar as atividades de Prceptoria.
- Propor estratégias facilitadors ao desenvolvmento da preceptoria tendo como persectiva a Integração Docente Assistencial.
Visando a oeracionzação deste Projeto foram designados seis professores a m de deenvolverem suas atividades, integralmente no Hospital. Surgem então as primeiras divergências quanto à foma de conduzí-Io e sobre a sua concepção original.
Os intenos emora incororando a idéia do In tenato, levantavam diversas cíticas, quanto à carga horária excessiva, falta de tempo para o estudo teóri co, método de suervisão e pragmaismo ds ações em detrimento do conhecimento te6rico.
Desde então, o Intenato de Enfermagem no seu processo de desenvolvimento, tem sofrido a modii cação de muits estratégias, tendo sempe como pers peciva o ensino teórico com base na prática.
2
FUNDAMENTAÇÃO TEÓR ICA
Visando uma compeensão mais clara da Inte gração Docente Assstencial (IDA), bse em que e sustenta o Intenato de Enfermagem, as autoras foram buscar nos esecialistas embsamento para reflexão sobre o assunto.
De acordo com FILHO 5 Integração Docente Assistencial é a união de esfoços em um prcesso crescente de articulação entre Instituições de Serviços e de Saúde, adequdos s ncessidades reas da opu lação, à podução de conhcimentos e à fomação de recursos humanos necessários em determinado con texto da prática de serviços de saúde e de ensino.
PIRES " . Considera a Integração Docente As sistencial, como uma das estratégias utilizadas elo Sistema Nacional de Saúde, na buca de melhores ní veis de saúde da comunidade, viando eviar a dearti culação existente entre o Ensino e a relidade prática.
COSTA, et l
2�
referem-se à integração como grau de influência recíproca e a participação do en fermeiro, do ensino e do serviço na responabilidade da ssistência com o proósito fundmental do ensino.Estes autores citando Silva, recomendm o entro samento eiciente ente enfermeiros/docentes e en femeiros de serviço, visando a maior adequação entre o ensino e sua apicação no camo de prática dos lu nos".
Observamos que, de acordo com os autores estu dados, alguns sectos de ordem conceitul são co muns, quais sejam:
a)
É
um processo de articulação entre Instituições de Ensino e de Serviços de Saúde.b) A inluência deve ser ser recíproca e a partici pção mútua.
50 R. Bs. Enfen., BsOia, 4 ( 1): 49-54, jnJmr. 199 1
c) O entrosamento ente enfemeiros docentes e profissionais de cmpo, busca a melhoria da prática assistencial e de ensmo.
d) Pressupõe-se articulação entre ensino teórico e realidade prática.
2 . 1
P R I NCíP IOS QUE NOR TE IAM A IDA
FILHO 5 , recomenda que a IDA se processe efe tivamente através de instrumentos fomis (convênios, acordos etc) entre as instituições, expicitando seus objetivos e s formas de cooeração entre s entiddes envolvidas.
LAGANA 7, afirma que a IDA "deende muito da llosoia de trabalho que as Enfemeiras possuem em relação ao que signiica Enfemagem". Indica ain da a necessidade da enfemeira de cmpo participar de todo processo de fomação do aluno, contando sus experiências e ajudando-os. Quanto aos dcentes, en tende que deveriam participar daS atividades de cm po, assumindo parte da resonsabidade dos erviços prestados.
FILHO 5 , entende que a IDA não se restringe à formação de determinadas categorias proissionais de saúde, mas a todos os níveis de fomação de recursos humnos.
Desta forma, depreende- se que a Integração Do cente Assistencial é um processo muito abrangente, formal, apoiado em princípios e cuja responsabilidade das insituições envolvidas, deve estar claramente ex plicitada.
MARIA ., aponta as divergências entre docentes e Enfemeiros Assistenciais sobre a concepção do pa pel do Enfemeiro como fator que diiculta a reali zação da IDA. Enquanto os Docentes eseram que os Enfemeiros sejam educadores e admiistradores, os Enfemeiros Assistenciis temem que suas tarefas dei xem de ser cumpidas e recaiam-lhes cítics.
MINZONI 9 , aponta as seguintes diiculdades para a realização da IDA: a falta de tempo do docente; filosoias diferentes entre Escola e Serviço, onipotên cia dos docentes e a não valorizção da ssistência dentro da Universidade.
FERNANDES 3 , relaciona como diiculdades pela pesença dos alunos na unidade de trablho a de sordem no serviço e o aumento do luxo da cínica. Embora entendam que o Enfemeiro Assistencial pos sa ajudar na orientação dos alunos, acham necessária a presença do professor ao lado do aluno.
A complexidade do tema exige maior aprofunda mento. No entanto, as autoras pocurarm aenas tra çar alguns óbices que interferem diretamente na con cretzação da IDA.
3 METODOLOG IA
Para realização deste trablho utilizou-se como cmo de esquisa o Hospital Universitário Pedro Er nesto (HUPE) que erve de campo de prática aos gra duandos da área de saúde da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e no qul se vivencia a ex periência do Intenato de Enfemagem.
450 leitos, ervindo à clientela básicmente de bene ficários do INAMPS.
Os dados foram coletados durante os meses de abl e maio de 1989. A coleta foi realzada elas auto rs através de questionário.
O instrumento constou de 7 (sete) questes aber ts e fchadas onde form levntads váveis efe rentes à conceituação de peceptor, suas atribuições, faciidades e diiculdades para exercer a pceptoia.
A população foi constituida pelos preceptores atuamente lotados como chefes ds umdades nas quais se deenvolvem as disciplins do Intenato de Enfemagem do HUPE-VERJ a saber: cluicas mdi cs, clínicas cirórgicas, ambulatórios, matenidade, beçários, clínica pediática, cento cirórgico, psiquia tria, unidade intemediária de cirurgia geral.
Foam distribuídos 19 (dezenove) questionários dos quais retonram 1 3 (teze).
4 R ESULTADOS E COMENTÁR IOS
'Inicialente prcuou-se levantar a opinião dos
entevistados acerca do conceito de preceptor. Dez enfemeiros correspondendo a 75% do total, enten dem que prceptor é todo enfemeiro que oienta alu no. Esta idéia aparce implicitamente nos conceitos emitidos pelos autores estudados. COSTA et li
2,
FILHO 5 , e LAGANA 7 , preconizam a s enfemeirs de cmo participndo de todo o prcesso de for mação do aluno, sem qualquer restrição. Entretanto, o regimento do intenato restringe a função de prcep tor "aos enfemeiros escolhidos nas unidades utiiza das como cmpo de prática do intenato".Três enfemeiros perfzendo 25% do total emi tem um conceito inda mis amplo de Preceptoia. Na visão destes entrevistados, preceptor é todo enfemei to que orienta não somente os ntenos, ms qulquer acadêmico, ou residente de enfermagem.
Aprofundndo no conceito de preceptor, bus cou-e obter dos entrevistados as opiniões acerca de sus atribuições.
A tabela n' 1 apreenta eses dados:
TABELA 1 - Opiniões dos Prceptores acerca das suas atribuições HUPE ! UERJ, 1 989
ATRIBUIÇÕES F %
Picipção na avaliação do aluno; "
Oientar o aluno cerca das técnics básicas, normas e rotms da uudade; 1 0 1 1 1 7,5 1 5 ,9
Suervsionar o aluno na ausência
�
o po�
essor; 9 14,3S ubsituição do profesor nos eus 1ped1entos; 8 1 2,7
Paricipção nOs pojetos elaorados elo pofessor; . , . 8 12,7
Plnejento, excução e avliação do pograa da dICIplina; 7 1 1 , 1 Aplicação da pova práico-orl;
reão da "platafoma" da disciplina;
TOTAL
Os dados da taela n' 1 revelm que 1 7,5% ds atribuiçs ercebidas elos entevistados, coreson dem à paicipação na aviação do luno.
Outrs dez atribuições lisds, erfaendo um percentul de 15,9% do total, estã.o relac
�
onados à orientção do aluno acerca das cas básICas, nor ms e roins da unidade.A suervisão do aluno na auência do professor aprce num ercentul corresondente a 14,3% do tol.
Denre os autores estudados, não encontramos demitadas as atibuições do pceptor ou do doente na políica de integração dcente ssistencil.
6 9,5
4 6,3 63 100,0
LAGANÁ 7, defende para "a integração docente - ssistencil verdadeira" a participação ds enfemei ras de cmpo em todo o processo de fomação do lu no.
MARIA . , citando Pignatai reforça que inte grção siiniica totaidade e complementção, bsea da em planejmento que levará a alcançar os objeivos propostos, encorajando a eqüenciidade do ensno pela prática proissionl.
Partindo pra a anáise da prática da preceptoia, apresenm-se na taela n' 2 s fciidades encontra
ds elos entrevistados para tal função.
TABELA 2 - Facilidades encontrads elos entrevistados para o deenvolvimento da Preceptoia
HUPE/UERJ , 1989
FACILIDADES F 7c
Paricipção no pocesso ensino-aprendizagem 1 1 24,4
Gostar de ensinar 9 20,0
E
smulo à ciclagem de procedimentos e/ou conhecmento 9 20,0 Vloizção do trablho do enfemeio quando na qualidade de Prceptor 8 1 7,8 Esmulo trazido elo aluno e/ou pofessor a rorganiar a unidade 6 1 3 ,3A foça de trabalho epresentada pelo aluno 2 4,5
TOTAL 45 10,0
De acordo com os dados conidos na tabela 2, a participação no pcesso no ensino apendizagem apa rce com percentul de 24,4% do tol ds fcidades aontadas elos entrevstados.
O gosto pelo ensino e o esmulo à rciclagem de
procedimentos e/ou conhcimentos consituim-e.
em percentul de 20,0% cda.
Estes dados levam as autoras a inferir que a "auto moivação" é elemento fcitador no deemenho ds funções da preceptoria.
No entanto, não se pode ar que este fato é
sutciente para o deemenho satisfat6no ds referi ds funções.
Por outro ldo, MARIA ., expressa no seu estu do sobe integação Escola-Hospitl que o enfemeiro vive pressionado por um volume de tarefas inadiáveis, emotando a sua função de ensino, que não deve ser carctersica apenas do enfermeiro docente, ms de todo enfemeiro, indeendente da sua área de atuação. A tabela 3 apresenta as ditculdades apontads pelos entrevistados para o desenvolvimento da Pre ceptória.
TABELA 3 - Ditculdades encontrads elos entrevistados para o desenvolvmento da Preceptoia,
HUPEIUERJ , 1989
DIFICULDADES F %
Não valorização do trablho do peceptor 10 31,2
Excesso de aividades como chefe de unidade 8 25,0
Incompaibilidade entre as atividades administrativs e as de ensino por flta de temo 5 15,6 Excesso de atividades burcráics
Excesso de pessol na unidade
Falta de motivação para trabalhar com aluno Críicas feitas elo aluno e/ou professor
TOTAL
A não valorização do trabalho do preceptor é apesentada como ditculdade num ercentual de 31,2% corresondendo a dez respondentes. Este dado vem raitcar algumas sugestes apreentads elos entrevistados s como:
- "que o Prceptor seja remunerdo";
- "que haja incentivo em relação à atualização do
Pre-ceptor";
- "rconhcimento do cargolfunção do Prceptor jun to à eitoia";
- "seleção de enfemeiros para função de Peceptor";
Outras ditculddes apontadas elos Peceptores entrevistados como o excesso de atividades do chefe de unidade (25,0%), a incompaibilidade entre s aivi dades administrativs e as de ensino pela falta de tem�
po (15,6%) confmam a idéia de MARIA� ao atrmar
que os asectos administrativos absorvem o trabalho do prceptor.
5 -CONCLUSÕES
Após a anise dos resultados, s autoras chega ram s seguntes conclusões:
Os enfemeios entendem a função de prceptor confome a visão dos autores estuddos, isto é, todo aquele que orienta aluno. No ennto, o Reimento do Intenato da Fculdade de Enfemagem da UERJ prevê o exercício da função de prceptor para: "aos enfemeiros escolhidos ns uidades onde e desen volve o Intenato".
A pricipação no processo ensino aprend
�
gem é a maior faciidade encontrada para o deenvolmen to da Prceptona.Entrento, observa-e que, de acordo com a
nossa práica o enfemeiro não opta or exercer a
função de prceptor. A escolha recai germente em
52 R. Bs. Enfen., Bsiia, 4 (1): 49-54,jJmr. 1991
4 12,5
2 6,3
2 6,3
1 3,1
32 10,0
função dos objetivos da disciplina aviados elo pro fessor e exigências curriculares.
A principal dificuldade aontada para o desen volvento da preceptoria é a não valorização do Pe ceptor. Este dado relete o momento atual da relação dos protssionis envolvidos no Intenato. Embora o temo "valoização" não esteja clmente defnido no
questionáio, os valores de ordem pessol, fmanceiros e as condições de trablho estão sempre subjacentes ns reuniões com a peceptoria. Soma-se a isto, o fato de os Prceptores não optarem por exercer a refeida. função.
Form citads outras ditculdades como o excesso de atividades do chefe da unidade o que crcteza o momento de difceis condições de trablho vivido e los enfemeiros do hospitl de ensino alvo deste estu do.
6 -SUGESTÕES
Face ao estudo apesentado, s autoras SUGE REM: .
- Promover esforços, no sentido de e nsitucio nr o cargo de PRECEPTOR, junto s instncias da Universidade, cmpo da esquisa.
- Estabelecer critérios a patir dos "fatores fcili tadoes", apontados neste trabalho, para a seleção de
Pceptoes. .
- Propiciar a valorização do Prceptor através de atuização fomal.
- Reinvindicar junto s insâncs adistrativs da UERJ, incenivo fmnceiro a os Peceptoes se lecionados.
R EFERÊNC IAS B I B L IOG R ÁFI CAS
I CAS fRO, M.M.R. Integrção do Ensino e Seviços de En feagem com a rede hospialr govemental. Rev. Bs. Ef., Rio de Jneo, 28 (3): 28-36, 1975.
2 COS f A. L.A. f. et alii. Inegação Ensno e Seviço. Estudo Pelimiar da UnB. Rev. Brs. E. Baslia, 31 (8): 222-36, 1978.
3 FERNANDES , L.L. LEI fE, M.L. nteação do Esino om a Asistência na Efemagem: Uma Prioridade pa a o campo clíico. Rev. Brs. Enf., Bsia, 34 (5): 164-74, 198 1 .
4 FEUERJ -Regmento Inteo do Inteato e Enfeage.
Rio de bneiro, 1988.
5 FILHO, G.R.C. Progom de Integão Docente Asisten
al. Caeos de Cêncas a Saúe. n2 3. ME/SE SU/CCS , 198 1 .
6 KURCGANf, P . CIAMPONE, M.H.r. U m pono de efe lexão sobe a interaço, doente-ssisencial Da enfer
agem. Enfoque, São Paulo, 15 (3): 62-3, 1987.
7 LAGANÁ, M. f .C. Inegção: dcene-ssistencial. Enfo que, São Paulo, 14( 1): 12-5, 1986.
8 MARIA, V.L.R. Inegrção Escola - Hospil. Enfeagm Moea, Rio de Jneio, 2 ( I): 25-8, 1 984.
9 MINZONI, M.A. Alguns sectos a inegaço dcene ssisencial. Rev. Brs. Enf., São Paulo, 3 (4): 1 37 -39, 1 983.
1 0 NE fO, E.R. Integração Docente Asstecl -Ss Es
tralgs, Oiges e Ipicações e Pepecvs. São
Paulo, 1979 (Diseação de mesado).
I I PIRES , L.S. et alii. lmoância da Inegração Dcene As sisencial: Uma enaiva ealiada em um hospial mili
r -Rev. Brs. Enf., Bslia, 35 (9): 95- 1 0 1 , 1982.
12 RIBEiO, C.M. A gestão Adminisraiva da Enfemagem InegrI nos Seviços de Satde. Rev. Brs. Enf., Rio de Janeio, 24 : 70- 10,197 1 .
1 3 fORRES, I.M.O. e t alii. Ineato de Enfenagem e Nu riço - Uma modalidade de inegação Dcene Assis tencial. Rev. Brs. En., Brslia, 37 (3/4): 289-89,
1984.
ANEXOS
ANEXO I - INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS
Assinale com um X as airmativs que vcê considerar coreas: 1 ) -Na sua opnião "Prceptor" é:
( ) todo "Enfemeiro Chefe de Unidde"
( ) todo Enfemeiro que oienta luno, em um hospital de ensino
( ) aens o "Enfeero Chefe de Unidade", cuja clínica é utiada como "cmo de prática" ( ) qualquer Enfemeiro, dde que designado para cheia do serviço
( ) nenhua ds resosts a ( ) outa denição
2 - São atibuies do "Prceptor": .
( ) orenr o aluno cerca ds técnicas básics, noms e rotins da unidade
( ) r
a "plaafoma da disciplina"( ) plaejr, excuar e avliar o progma da dicipina ( ) apicr pova práico-oral
( ) subsituir o pofesor nos seus impedmentos ( ) icipar na avção do luno
( ) paicipar nos projetos elaborados pelo professor ( ) uionar o aluno na ausência do professor
� - So fidades enconradas or vcê pra o deenvolvimento da "Prceptoria":
( ) gsar de ensinar . .
( ) esmulo trzido elo aluno e/ou professor para eorgazar a umdade ( ) paricipação no presso ensino-apendiagem
( ) esmulo à rciclagem de pocedimentos e/ou conhecimentos
( ) valoão do trabalho do enfemeiro quando na qualidade de Prceptor ( ) a força de trablho repreentada pelo aluno
( ) a foça de trablho repreentada elo professor
4 -Ds nidades ca relacionads, cite a que mais interfere no deempenho da sua função de Pceptor. Justiique.
5 -São diculdades encontrads por vcê para exercer a "Preceptoia":
( ) exceso de aividades, como chefe de unidade não pemitindo o companhmento do aluno ( ) o exceso de pessol na unidade
( ) excesso de "aividades burcáicas" a serem reaizads ( ) o aluno é muito "cnsaivo"
( ) s cfics.feis elo luno e/ou pofesor ( ) a não vloação do trablho do "Pceptor" ( ) não me nto moivda pa tablhr com o aluno
( ) ncompaibidde ene as aividades administrativas e as de ensino por falta de tempo
6 -Ds diiculdades cima elcionadas, cite a que mas nfere no desempenho da sua função de Prceptor.
Jusiique.
7
- Aprente sugestes pra que o Enfemeiro possa desempenhar sua função de Preceptor com maior saisfção
ANEXO 11
Sugestes apreenads elos Prceptoes: 1) Que o Peptor seja emunerado
• Que tenhmos dieito a féris como o pofessor
• Que haja maior incenivo em relação à nossa
atuação
2)
Rconhcimento do crgo/função do prceptor .• Fomção de gruo esecico paa tal função
(pra ra esecica: médica, ciórgica, pediátri ca etc)
• Capcição dos enfemeiros para que exerçam
atividades didáticas, práics etc, através de cur sos de reciclagem e extensão
3) Que seja somente preceptor
• Que seja rconhecido junto à Reitoria a função
do enfemeiro como "Auxiliar de ensino" 4) Vloção técnica e remunerada do trabalho de
peptoria
• Melhor distribuição da carga horária do aluno • Enfaar s responsabilidades do aluno • Picipação do preceptor em reciclagem
• Participação do preceptor no planejamento ds ai vidades do aluno
• Trablho em equipe do Professor e Preceptor
5) O enfermeiro tinha que ser estimulado a se espe cializar por área
• Ter consciência de que o enfemeio é um Prcep
tor
6)
Seleção enfemeiros para a função de preceptor a parir do desejo próprio (dos mesmos).• A unidade selcionada para camo de prática deve ria ter um quanitativo de funcionários maior para que o enfemeiro pudesse exercer a preceptoria. O que ocorre na prática hoje são poissionais "tare feiros" correndo dentro da enfermaria.
54 R. Brs. Enfen., Brsiia, 4 ( 1): 49-54, janJmar. 199 1
• O preceptor deveria ter 4 5 dias de féris, emune
ração diferenciada, lieração tol para cursos e eventos.
7) igualdade de condições preceptor/professor
• valoriação do trabalho do prceptor ela faculdade
8) Em branco
9) Fzer reciclagem
• Deveria ser rconhecido como Auxliar de ensino e
eceer como l, pois na raidade o preceptor, lém de ter que dar conta ds suas atividades na unidade, tem tamém que ensinar e muitas vees nda se sujeitar a ser avaliado pelo aluno do inter nato ou residente
1 0) Colocação de enfemeiros lideres de equipe
• Lieração dos preceptores para treinmento • Cursos de atualização junto a FEUERJ
1 1) Melhoria das condições de trabalho
• Aumento do essoal de enfemagem como or
exemplo enfemeiro nas 24 horas
1 2) Valoização do trabalho do enfemeiro como pre ceptor
• Substituição pelo professor nos impedimentos do enfermeiro e vice-versa
• Que o professor pemanecesse na unidade por mais temo
• Comunicação em caso de ausência do professor à prceptoria, pois muitas vezes o aluno não infoa em ou necessita ajuda do professor
• Melhor entrosamento entre professor e preceptor:
trabalho mútuo