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O uso de bebidas energéticas entre estudantes de educação física.

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Academic year: 2017

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O USO DE BEBI DAS ENERGÉTI CAS ENTRE ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO FÍ SI CA

Mar t ha Car m en Ballist r er i1 Clar issa Men don ça Cor r adi- Webst er2

Est e est udo descr it ivo t r ansver sal obj et ivou car act er izar o padr ão de consum o de bebidas ener gét icas em u m a am ost r a d e est u d an t es d e ed u cação f ísica at r av és d e q u est ion ár io au t o- ap licáv el ( d ad os sócio-dem ogr áficos e car act er ização do consum o) . Var iáv eis associadas ao consum o ( p< 0 , 0 5 ) : sex o, est ado civ il, fr eqüent ar academ ia, pr at icar nat ação par a com pet ição e est udar no per íodo m at ut ino. Padr ão de consum o ( n= 137) : 2,2% um a vez na vida, 9,5% pelo m enos um a vez nos últ im os 12 m eses; 38% pelo m enos um a vez no últ im o m ês; 39,4% seis vezes ou m ais no últ im o m ês; 10,9% vint e vezes ou m ais no últ im o m ês. Razões para o uso de energét icos: 54% m elhorar o sabor do álcool, 27,7% divert ir- se a noit e int eira, 13,9% m elhorar desem penho esport ivo, 9,5% est im ular- se, 8,8% gost am do sabor; 6,6% por curiosidade e 4,4% para est udar. En t r e os qu e con su m ir am en er gét icos, 8 7 , 6 % m ist u r ar am com álcool e 2 5 , 9 % d os est u dan t es af ir m ar am consum ir m ais álcool quando o m ist uram com energét icos. Conclusão: o consum o de energét icos parece est ar associado ao espor t e e t am bém ao álcool.

DESCRI TORES: bebidas en er gét icas; est u dan t es; espor t es

CONSUMPTI ON OF ENERGY DRI NKS AMONG PHYSI CAL EDUCATI ON STUDENTS

This descript ive and cross- sect ional st udy aim ed t o charact erize t he pat t ern of energy drinks consum pt ion in a sam ple of phy sical educat ion st udent s t hr ough a self- applied quest ionnair e ( socio- dem ogr aphic dat a and ch ar act er izat ion of con su m pt ion ) . Var iables associat ed w it h con su m pt ion : gen der , m ar it al st at u s, at t en din g gy m classes, at hlet ic sw im pr act ice, and st udy in t he m or ning. Consum pt ion pat t er n ( n= 137) : 2.2% once in t heir lives, 9.5% at least once in t he last 12 m ont hs, 38% at least once in t he last m ont h, 39.4% six t im es or m or e in t he last m ont h, 1 0 . 9 % 2 0 t im es or m or e in t he last m ont h. Just ificat ion for consum pt ion: 5 4 % t o im prove t he t ast e of alcoholic drinks, 27.7% t o ext end t heir evening leisure periods, 13.9% t o im prove sport s perform ance, 9.5% for st im ulat ion, 8.8% enj oy t he t ast e, 6.6% for curiosit y and 4.4% t o st udy. Of t hose who con su m ed en er gy dr in k s, 8 7 . 6 % m ix ed it w it h alcoh ol, an d 2 5 . 9 % of t h e st u den t s r epor t ed t h ey con su m e m ore alcohol when it is m ixed wit h energy drinks. Conclusions: t he consum pt ion of energy drinks is associat ed t o spor t s and dr inking alcohol.

DESCRI PTORS: ener gy dr ink s; st udent s; spor t s

EL USO DE BEBI DAS ENERGI ZANTES EN ESTUDI ANTES DE EDUCACI ÓN FÍ SI CA

Obj et iv o: car act er izar el pat r ón de uso de ener gizant es en m uest r a por conv eniencia de est udiant es d e ed u cación f ísica. Est u d io d escr ip t iv o t r an sv er sal. I n st r u m en t o: cu est ion ar io au t o ap licab le p ar a d at os sociodem ográficos y caract erizar el consum o. Result ados: pat rón de consum o ( n = 137) , 2,2 % una vez en la vida; 9,5 % por lo m enos una vez en últ im os 12 m eses; 38 % por lo m enos una vez en últ im o m es; 39,4 % seis veces o m ás en últ im o m es; 10,9 % veint e veces o m ás en últ im o m es. Ocasiones de consum o: discot ecas ( 75,2% ) , fiest as ( 48,9% ) ; bares ( 38,7% ) ; ant es práct ica deport es ( 14,6% ) , después práct ica deport es ( 5,8% ) ; al est u diar ( 4 , 4 % ) . Razon es del u so: 5 4 % m ej or ar sabor alcoh ol; 2 7 , 7 % div er t ir se t oda la n och e; 1 3 , 9 % m ej orar desem peño deport ivo; 9,5% est im ularse; 8,8% gust ar bebida; 6,6% curiosidad, 4,4% est udiar. Quienes ya consum ieron: 87,6 % com binó con alcohol, con vodka ( 88,3% ) ; 25,9 % consum e m ás alcohol com binándolo. Conclusiones: el consum o de ener gizant es no sólo se encuent r a asociado al depor t e sino al alcohol.

DESCRI PTORES: bebidas en er gizan t es; est u dian t es; depor t es

1 Enferm eira, Professora Tit ular da Escola de Enferm agem da Universidade Nacional de Rosário, Argent ina, e- m ail: bm art ha4@hot m ail.com ; 2 Psicóloga,

(2)

I NTRODUÇÃO

H

á a l g u n s a n o s o m e r ca d o e st á se n d o

inv adido por bebidas denom inadas en er g ét icas por seus produtores, que segundo eles foram criadas para increm ent ar a resist ência física, proporcionar reações m ai s r áp i d as e m ai or con cen t r ação, au m en t ar o est ado de alert a m ent al, evit ar o sono, proporcionar sensação de bem est ar, est im ular o m et abolism o e aj udar a elim inar subst ancias nocivas ao corpo.

Os j ovens t êm livre acesso a est as bebidas nos locais onde se reúnem para dançar, em clubes, bar es, academ ias, cen t r os espor t iv os, e con cer t os m usicais( 1) onde est as são v endidas separ adam ent e

ou j unt o com bebidas alcoólicas.

Est e consum o, ainda m ais quando m ist urado com bebidas alcoólicas, está se tornando um costum e ent re os j ovens, t ransform ando- se em um coquet el n o v o e p er i g o so p a r a a sa ú d e. A Secr et a r i a d e Pr ogr am ação par a a Pr ev enção da Dependência de Drogas e da Lut a Cont ra o Narcot ráfico na Argent ina ( SEDRONAR) está em penhada para difundir um alerta sobre deste consum o. Outra questão que surge é que, com o uso das bebidas energéticas, o padrão de uso das bebidas alcoólicas, especialm ent e as dest iladas, est ar ia se alt er an d o, j á q u e, com a m ist u r a e a m elh or a d o sab or, m aior es q u an t id ad es d e álcool est ariam sendo consum idas( 1).

O risco associado aos alt os níveis de cafeína parece ser o problem a m ais com um dest as bebidas, em com paração a outras substâncias que a com põem . Os principais ingredient es da m aioria dest as bebidas sã o : t a u r i n a , ca f e ín a , g u a r a n á , g i n se n g , g lu cu r on olact on a e v it am in as. Alg u m as p ossu em m inerais, inositol e carnitina, entre outras substâncias. Muit os dest es com ponent es são de or igem v eget al. Al g u n s i n g r e d i e n t e s sã o cl a ssi f i ca d o s co m o adapt ógen os, pois aj udam a nor m alizar funções de sist em as do corpo alt eradas pela t ensão.

A ca f e ín a é a su b st ân cia p sicoat iv a m ais am plam ente ingerida no m undo. Há algum tem po ela é co n si d e r a d a u m a su b st a n ci a “ e r g o g ê n i ca ” n o rendim ent o esport ivo, m as som ent e há um a década a p a r e ce r a m e st u d o s co n t r o l a d o s d e o n d e se dem on st r a com clar eza su a ef icácia em r elação a exer cícios de r esist ência.

Dent ro da m edicina esport iva, denom ina- se um “ agent e ergogênico” qualquer m ecanism o, efeit o f isiológ ico, n u t r icion al ou f ar m acológ ico q u e sej a capaz de m elhorar a perform ance tanto das atividades físicas qu an t o ocu pacion ais. Ex ist em t r ês t ipos de ag en t es er g o g ên i co s: f i si o l ó g i co s, n u t r i ci o n ai s e farm acológicos. Os agent es ergogênicos nut ricionais são car act er izados pela aplicação de est r at égias e

pelo consum o de nutrientes com um grau de eficiência ex t r em am ent e v ar iáv el. Muit os at let as usam v ár ios suplem ent os nut ricionais, a m aioria dos quais ainda se m co n f i r m a çã o ci e n t i f i ca d e e f e t i v i d a d e er gogênica( 2).

Se g u n d o a Ad m i n i st r a çã o Na ci o n a l d e Alim en t os e Tecn olog ia Méd ica ( ANMAT) , p ar a as bebidas energét icas serem consideradas suplem ent os alim ent ar es na Ar gent ina, elas dev em m odificar os v a l o r e s m á x i m o s d e se u s co m p o n e n t e s: a por cent agem at ual de cafeína de 3 5 m g par a cada 100m l deve baixar para 20 m g/ m l, o que represent a um a dim inuição t ot al de 143% .

O r isco pot encial do consum o das bebidas energét icas seria aum ent ado pelo uso concom it ant e com out ras subst âncias, com o o álcool. I st o poderia d e se n ca d e a r u m a sé r i e d e t r a n st o r n o s co m o convulsões, arrit m ias e m ort e súbit a. Por out ro lado, as bebidas ener gét icas par ecem r et ar dar os efeit os depressores do álcool, levando ao consum o de m ais bebidas alcoólicas( 3).

Entretanto, o m aior perigo do uso de agentes ergogênicos est á no fat o de desvalorizar e m inim izar os efeit os do t r einam ent o físico. À m edida que os at let as r ecor r em ao uso dest es agent es, a pessoa com um parece ser levada a acreditar que o exercício apenas t em efeit o quando associado a um agent e ergogênico, e que a eficácia da atividade associada a u m a d iet a b alan cead a p ar ece ser cad a v ez m ais quest ionada pela população.

Exist em poucos est udos na lit er at ur a sobr e o uso das bebidas energét icas ent re os j ovens, sej a com o agent e ergogênico nos esport es, ou para uso recreativo, m isturadas ou não com bebidas alcoólicas. Este estudo teve com o obj etivo caracterizar o padrão de uso de energét icos ent re est udant es de educação física de um a escola da cidade de Rosario, Argentina. Esper a- se que os r esult ados obt idos possam ser v ir de base par a f u t u r os pr ogr am as de edu cação em saúde dir igidos à população j uv enil, e em especial aos j ovens que serão no dia de am anhã, professores ou m est res em educação física.

METODOLOGI A

Est e é um est udo de nat ureza quant it at iva, descr it iv a e t r ansv er sal. Os par t icipant es for am os est udant es inscr it os no quar t o ano do Pr ofessorado em Ed u cação Física d e u m a escola d a cid ad e d e Rosar io, Ar gent ina.

(3)

localizada na zona central da cidade de Rosario. Nesta inst it uição funcionam t r ês escolas – um a delas é a Escola de Pr ofessor ado de Educação Física ( EPEF) , q u e d esen v o l v e o Pr o f esso r ad o d e Nív el I n i ci al , Prim eiro, Segundo e Terceiro Ciclo da Educação Geral básica e da Educação Polim odal, em Educação Física. O d i p l o m a o u t o r g a d o p o r t a l i n st i t u i çã o é d e Pr o f e sso r ( a ) d e Ed u ca çã o Físi ca , se n d o q u e o a sp i r a n t e t e m d e p o ssu i r o d i p l o m a d a Esco l a Secundária com plet a com o pré- requisit o de ingresso. No ano em que a pesquisa foi feita, este professorado t eve 1541 ( 845 hom ens e 696 m ulheres) est udant es inscritos em condições de cursar regularm ente algum dos quat ro anos que dura a carreira.

Um a a m o st r a n ã o p r o b a b i l íst i ca p o r conv eniência foi r ealizada. Os cr it ér ios de inclusão foram : est udant es m aiores de 21 anos, cursando o quar t o ano do pr ofessor ado em educação física em condição regular, que se encont ravam present es no m om ent o da aplicação do quest ionário e que deram e a ssi n a r a m o t e r m o d e co n se n t i m e n t o l i v r e e e scl a r e ci d o p a r a p a r t i ci p a r d a p e sq u i sa . Fo r a m ex cluídos os est udant es que não apr esent av am os cr i t é r i o s d e scr i t o s a n t e r i o r m e n t e . A p o p u l a çã o est udant il do quart o ano era de 364 pessoas, m as a am ost ra t ot al ficou confirm ada com 211 est udant es. Pa r a a co l e t a d e d a d o s, u t i l i zo u - se u m quest ionár io aut o- aplicáv el baseado na ex per iência p r of ission al d a au t or a e n o Qu est i o n á r i o so b r e o padr ão de u so de bebidas en er gét icas ut ilizado em u m a p e sq u i sa r e a l i za d a p e l o D e p a r t a m e n t o d e Psicobiologia, da Universidade Federal de São Paulo ( UNI FESP)( 1).

Pa r a e l a b o r a r a s p e r g u n t a s n ú m e r o 1 6 referent e a: o qu e v ocê bu sca qu an do in ger e est as bebidas? e núm ero18 sobre: se você j á experim ent ou a s b eb i d a s en er g ét i ca s m a s n u n ca m a i s v o l t o u a bebê- las, pode nos dizer qual foi o m ot iv o par a não f azê- lo n ov am en t e? Foi r ealizada um a r eunião com est u d an t es d e u m a esco l a d e en f er m ag em e as ca t e g o r i a s q u e i n cl u e m t a i s p e r g u n t a s f o r a m form adas a part ir de um br ainst or m ing.

O in st r u m en t o f in al f oi com post o de du as par t es, um a r efer ent e a dados sociodem ogr áficos e prát icas esport ivas dos indivíduos pesquisados, com onze ( 11) pergunt as est rut uradas, dicot ôm icas e de respost as de m últ ipla escolha, e um a segunda part e r efer ent e ao padr ão de consum o das bebidas, com 12 perguntas estruturadas ( dicotôm icas e de respostas de m últ ipla escolha) .

A colet a de dados foi r e a l i za d a e m se i s dias não- consecut ivos ent re 31 de out ubro e 10 de n ov em b r o d e 2 0 0 5 , sen d o q u e o q u est ion ár io f oi aplicado com sucesso em t odas as div isões ( 8) do q u a r t o a n o d o p r o f e sso r a d o . A a p l i ca çã o d o

q u e st i o n á r i o t e v e i n íci o a p ó s a p e r m i ssã o d a s aut oridades da Escola de Professorado em Educação Física, do Conselho de Dir eção da I nst it uição e do Depart am ent o de Pesquisa. A m odalidade de colet a de dados foi acordada da seguint e form a: o regent e de cada turno era encarregado de apresentar a autora aos professores a cargo da hora no início das aulas n o s t u r n o s d a m a n h ã e d a t a r d e, f a zer co m se i n t e r e ssa sse m p e l o p r o j e t o e co n se g u i r su a autorização para a coleta de dados, a qual não deveria consum ir m ais de 10 m inutos da aula. Um a vez com os est udant es, a pesquisadora explicava a finalidade do quest ionário que encabeça cada inst rum ent o. Foi m encionado que est a pesquisa t er ia com o obj et iv o conhecer o m odo de consum o de bebidas energéticas, si t u a çã o p o u co e st u d a d a n a ci d a d e , e q u e a infor m ação poder ia sust ent ar fut ur os pr ogr am as de educação em saúde par a os j ov ens. Os est udant es foram inform ados do carát er anônim o dos dados, e de que sua finalidade era exclusivam ent e cient ífica. Eles t am bém f or am in f or m ados de qu e n ão er am obrigados a part icipar, e que aqueles que desej avam fazê- lo v olunt ar iam ent e dev er iam ant es pr eencher um form ulário denom inado “ t erm o de consent im ent o l i v r e e e scl a r e ci d o ” . Um a v e z f i n a l i za d o o pr eenchim ent o dos inst r um ent os, o for m ulár io er a colocado em um env elope par a m ais t ar de r eceber sua classificação.

Para a análise, os dados foram organizados e m u m a p l a n i l h a d o p r o g r a m a Ex ce l e d e p o i s processados no program a estatístico EPI I NFO versão 3. 3. 2 par a Window s. Par a a análise descr it iv a dos dados, foram ut ilizadas freqüências, porcent agens e m édias. Par a a análise analít ica ut ilizou- se o t est e Qui- Quadrado de Pearson, considerando um int ervalo de confiança de 95% .

Foi solicit ada um a avaliação do proj et o por p ar t e d a Co m i ssão d e Bi o ét i ca d a Facu l d ad e d e Ciências Médicas da Universidade Nacional de Rosario, e ao ser considerado et icam ent e corret o, iniciou- se o t rabalho de cam po.

RESULTADOS

Car act er íst icas sociodem ogr áficas

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Co m r el a çã o à s p esso a s co m q u em v i v em , 1 6 5 ( 78,2% ) m encionaram suas fam ílias de origem .

Quanto ao trabalho, 163 ( 77,3 % ) estudantes af ir m ar am t r ab alh ar r eg u lar ou esp or ad icam en t e. Com r elação a f r eqü en t ar u m a academ ia além de p ar t icip ar d as p r át icas escolar es esp or t iv as, 1 1 3 ( 53,6% ) est udant es disseram que o fazem de form a r egular ou espor ádica.

Co m r el a çã o à p r á t i ca d e esp o r t es p a r a co m p e t i çã o , f o i m a r ca d a u m a a m p l a g a m a d e r esp o st as. Os esp o r t es q u e ap r esen t ar am m ai o r fr eqüência for am : nat ação ( n= 42, 19, 9% ) ; fut ebol ( n= 41; 19,4% ) ; levant am ent o de peso ( n= 18; 8,5% ) ; vôlei ( n= 15; 7,1% ) e basquete ( n= 13; 6,2% ) .

En t r e o s q u e t r e i n a m p a r a co m p e t i çõ e s ( n= 143) , a m édia de dias por sem ana que treinavam o esporte praticado foi de 3,66 dias ( m in.= 1; m áx.= 7 dias, ds= 1,46) .

Quanto ao turno que estudam na instituição, a m aioria o faz em apenas um turno, sendo 99 ( 46,9% ) estudantes pela m anhã e 106 ( 50,2% ) durante a tarde.

Consum o de bebidas ener gét icas

Co m r e l a çã o a o co n su m o d e b e b i d a s energét icas, 137 ( 64,9% ) dos indivíduos afirm aram j á t er consum ido e 74 ( 35,1% ) afirm aram não t ê- lo feit o.

A Tabela 1 m ostra com o se deu a distribuição n u m é r i ca e p e r ce n t u a l d a s v a r i á v e i s sociodem ográficas da am ost ra t ot al de acordo com o uso das bebidas energét icas.

Tabela 1 - Dist r ibuição num ér ica e per cent ual das variáveis sociodem ográficas de acordo com o uso de bebidas energét icas ( n= 211) . Rosario, 2005

Vist o que 137 est udant es afir m ar am j á t er consum ido bebidas ener gét icas, a Tabela 2 aj uda a caract erizar com o se deu est e consum o, m ost rando a distribuição dos indivíduos de acordo com o padrão de consum o, as ocasiões em que foram consum idos os en er gét icos, o qu e as pessoas bu scam qu an do ingerem est as bebidas e a ingest ão dos energét icos m ist urados com álcool.

Tab ela 2 - Dist r ib u ição n u m ér ica e p er cen t u al d a am ost ra que diz t er consum ido bebidas energét icas d e acor d o com as car act er íst icas d est e con su m o ( n= 137) Rosario, 2005

Co n su m o d e b e b i d a s e n e r g é t i ca s a sso ci a d a s à s pr át icas espor t iv as

O e st u d o e n co n t r o u u m a a sso ci a çã o est at ist icam ent e significant e ent re o uso de bebidas en er g ét icas e os in d iv íd u os q u e f r eq ü en t am u m a academ ia. Ent re os est udant es que freqüent am um a acad em ia, 8 2 ( 7 2 , 6 % ) con som em en er g ét icos, e ent r e os que não o fazem , 55 ( 56, 1% ) consom em t ais bebidas (χ2= 6,232; p= 0,012) . Com r elação ao

e sp o r t e d e co m p e t i çã o p r a t i ca d o e a o u so d e e n e r g é t i co s, e n co n t r o u - se u m a a sso ci a çã o est a t i st i ca m en t e si g n i f i ca n t e en t r e a p r á t i ca d e

Variáveis

Uso de bebidas energéticas

X2 P

SIM N (%)

NÃO N (%)

Sexo 4.08 0.043

Feminino 56 (57.7) 41 (42.3) Masculino 81 (71.1) 33 (28.9)

Estado Civil 3.85 0.049 Solteiro/Separado 128 (67) 63 (33)

Casado/Amaziado 9 (45) 11 (55)

Lugar de Procedência 1.70 0.191 Rosario 92 (68.1) 43 (31.9)

Outras Cidades 45 (59.2) 31 (40.8)

Com quem vive 0.23 0.632 Sozinho / Com amigos 26 (68.4) 12 (31.6)

Familiares / Cônjuge 110 (64.3) 61 (35.7)

Trabalha 0.082 0.774 Sim 105 (64.4) 58 (35.6)

Não 32 (66.7) 16 (33.3)

Turno em que estuda 5.068 0.024 Matutino 71 (71.7) 28 (28.3)

Vespertino 60 (56.6) 46 (43.4)

N %

Padrão de consumo de bebidas energéticas

Consumiu uma vez na vida 3 2.2 Consumiu pelo menos uma vez nos últimos 12 meses 13 9.5 Consumiu pelo menos uma vez no último mês 52 38.0 Consumiu 6 vezes ou mais nos últimos 30 dias 54 39.4 Consumiu 20 vezes ou mais nos últimos 30 dias 15 10.9 Ocasiões em que consumiu bebidas energéticas

Festas 67 48.9

Antes de praticar esportes 21 15.3 Após praticar esportes 8 5.8 Para dirigir veículos 5 3.6 Em danceterias 103 75.2

Em bares 53 38.7

Para trabalhar 5 3.6 Para estudar 6 4.4 Em outras ocasiões 5 3.6 O que busca quando ingere bebidas energéticas

Melhorar o desempenho esportivo 19 13.9 Divertir-se pela noite toda 38 27.7 Melhorar o sabor da bebida alcoólica 74 54.0 Estimular-se 13 9.5 Gostar da bebida 12 8.8 Poder estudar mais 6 4.4 Por curiosidade 9 6.6

Outros 4 2.9

Consumo de bebidas energéticas com álcool

Sim 120 87.6

(5)

n a t a çã o p a r a co m p e t i çã o e o u so d e b e b i d a s energét icas (χ2= 3,62; p= 0,044) .

Co n su m o d e e n e r g é t i co s a sso ci a d o s a b e b i d a s alcoólicas

En t r e o s est u d a n t es q u e j á co n su m i r a m energét icos ( n = 137) , 120 ( 87,6% ) afirm aram t ê- lo feito m isturando- o com bebidas alcoólicas, e 17 ( 12,4 % ) disseram não t er realizado est a m ist ura.

A Ta b e l a 3 ca r a ct e r i za o co n su m o d e energét icos associado a bebidas alcoólicas.

Tab ela 3 - Dist r ib u ição n u m ér ica e p er cen t u al d a am ost r a q u e d iz t er con su m id o en er g ét icos com bebidas alcoólicas, de acordo com as caract eríst icas dest e consum o ( n= 120) . Rosario, 2005

DI SCUSSÃO

Os r esult ados encont r ados ev idenciam que o uso de bebidas energét icas é freqüent e ( de um a a seis ocorrências no últ im o m ês) ent re os j ovens que escolher am a at ividade física com o a at ividade que será seu m eio de vida no futuro. Os atletas em geral, e pr incipalm ent e os que pr at icam espor t es de alt a com petitividade, sem pre se m ostram interessados em p r o d u t o s i n o v a d o r e s q u e p r o m e t e m m e l h o r a r o r en d im en t o ou au m en t ar su a r ecu p er ação. Dest a f o r m a, b eb i d as en er g ét i cas, cat eg o r i zad o s co m o suplem entos alim entares na Argentina, são um a forte t en t ação p ar a est es esp or t ist as. A m en sag em d e venda dos energét icos anuncia que eles vit alizam a m ent e e o cor po, e são feit os par a m om ent os nos

quais o estresse físico e m ental aum enta. O fabricante de um a dest as bebidas recom enda- as para esport es q u e r e q u e r e m a l t o s n ív e i s d e e n e r g i a e u m a recuperação im ediat a ( com o percursos de avent uras, m ont anhism o, esqui) e afir m a que sua ut ilização é indicada durant e e após o exercício( 4). Nest e est udo,

ao q u est ion ar sob r e os esp or t es p r at icad os p elos est udant es de educação física, descobr iu- se que a nat ação est á associada ao consum o de energét icos, a f i m d e m e l h o r a r a p e r f o r m a n ce i n d i v i d u a l . O rendim ent o esport ivo não pode ser concebido se não se m elhora a qualidade da força. Tanto a força quanto a resist ência são as qualidades que m ais se podem desenv olv er at r av és de um t r einam ent o adequado, independent em ent e do aspect o ext erno e est rut ural. O t r e i n a m e n t o co m ca r g a s d e p e so t e m a par t icu lar idade de t r azer r esu lt ados f av or áv eis de m e l h o r a d a q u a l i d a d e d a f o r ça e m u m b r e v e p e r ío d o( 5 ). Um d o s p r i n cíp i o s ca r d i n a i s d o

desen v olv im en t o m u scu lar du r an t e o t r ein am en t o espor t ivo é o de que os m úsculos t r abalhados sem ca r g a , m e sm o se e x e r ci t a d o s d u r a n t e s h o r a s, experim ent am pouco aum ent o da força. Todavia, os m úsculos que se contraem em sua força m áxim a, ou q u ase m áx im a, d esen v olv em f or ça m u scu lar com m u i t a r ap i d ez, m esm o q u e as co n t r açõ es sej am ef et u a d a s p o u ca s v ezes a o d i a . Po r m ei o d est e p r i n cíp i o , d em o n st r o u - se, co m ex p er i m en t o s d e desenv olv im ent o m uscular, que a execução de seis cont rações m usculares m áxim as ou quase m áxim as, em t r ês sér i es sep a r a d a s d u r a n t e t r ês d i a s p o r sem ana, produz um aum ent o prat icam ent e ót im o da f o r ça m u scu l a r se m p r o d u zi r f a d i g a cr ô n i ca m uscular( 6).

At r av és d a am ost r a, id en t if icou - se q u e a prát ica de freqüent ar um a academ ia para t reinar de for m a r egular ou espor ádica, for a dos hor ár ios de aulas, tam bém está associada ao consum o das bebidas en er gét icas. Est a m aior u t ilização das bebidas n a ocasião de treinam ento pode ser una resposta ante o i m p a ct o d o s m e i o s d e co m u n i ca çã o e d a s p r op ag an d as d os en er g ét i cos q u e p r om et em u m a u m e n t o d a p e r f o r m a n ce e u m a m e l h o r a n o d e se m p e n h o e sp o r t i v o a t r a v é s d e su a i n g e st ã o durant e ou após os exercícios int ensos. Ent ret ant o, em u m a p esq u isa r ealizad a en t r e in d iv íd u os q u e freqüentam academ ias para realizar algum a atividade f ísica, d escob r iu - se q u e a m aior ia d escon h ecia a finalidade das bebidas energét icas e seus benefícios nutricionais. Os m esm os afirm aram saber que a bebida

N %

Bebida alcoólica com a qual misturou os energéticos

Cerveja 17 14.3

Vinho 27 22.5

Whisky 15 12.5

Vodka 106 88.3

Tequila 4 3.3

Champagne 32 26.7

Ao consumir bebidas alcoólicas com energéticos sente que:

Bebe muito menos 6 5

Bebe um pouco menos 11 9.2

Não bebe nem mais nem menos 72 60.0

Bebe um pouco mais 23 19.2

(6)

n ã o co n t i n h a á l co o l , n ã o e l i m i n a v a a s t o x i n a s pr oduzidas dur ant e a at iv idade, e que acr edit av am q u e a m e sm a p o d e r i a t r a ze r t r a n st o r n o s car diov ascular es( 7).

Co m r e l a çã o a o u t r a s ca r a ct e r íst i ca s soci od em og r áf i cas d os est u d an t es d est e est u d o, foram ident ificadas associações significat ivas ent re o co n su m o d e b e b i d a s e n e r g é t i ca s e o f a t o d o s indiv íduos per t encer em ao sex o m asculino e ser em solteiros ou separados. Talvez isto possa ser explicado a par t ir da lit er at u r a, qu e m ost r a qu e os h om en s b eb em m a i s q u e a s m u l h er es e o s so l t ei r o s o u separados m ais que os casados. Quanto à associação encont rada ent re o m aior consum o de energét icos e o fato de estudarem durante o turno m atutino, pode-se inferir que os est udant es que escolheram o t urno v e sp e r t i n o p o d e m t e r o u t r a s a t i v i d a d e s, co m o t r a b a l h a r p el a m a n h ã , e n ecessa r i a m en t e v êem lim itado o seu tem po para estudos e saídas noturnas, que é onde se pr oduz o consum o dest as bebidas. Mas esta é apenas um a hipótese, que deve continuar sendo est udada.

Um a v ez q u e as b eb id as en er g ét icas t êm invadido o m ercado desde o início dest a década sob m arcas em língua inglesa que exalt am a energia, o v igor e a for ça, hoj e m ilhar es de j ov ens, longe de consum i- las par a at iv idades espor t iv as, cost um am desfr u t ar delas em ou t r as ocasiões, bu scan do u m e f e i t o e r g o g ê n i co q u e l h e s p e r m i t a co n ci l i a r a s responsabilidades cot idianas de est udar, t rabalhar e as exigências de sua vida pessoal com a diversão. A possibilidade de venda livre e o consum o em ocasiões a l é m d o e sp o r t e su st e n t a m - se a t r a v é s d a s pr opagandas das difer ent es em pr esas que, a par t ir de pesquisas, dem onstram efeitos positivos da bebida en er g ét ica n a p er f or m an ce f ísica, au m en t an d o a resist ência aeróbica e anaeróbica e na perform ance p si co m o t o r a ( r e a çã o n o t e m p o , co n ce n t r a çã o e m em ória)( 8- 9).

Os j ovens est udant es da am ost ra revelaram q u e a s o ca si õ e s e m q u e m a i s co n so m e m e st a s bebidas são em dancet er ias, bar es e fest as, t odas situações de diversão, m uito distantes do treinam ento f ísico e d o esp or t e, e, ao u t ilizá- las, b u scam t er r esist ên cia par a apr ov eit ar a n oit e t oda, além de m elhorar o sabor das bebidas alcoólicas. Estes dados con f er em com os d isp on ib ilizad os em u m est u d o br asileir o( 1).

Quanto ao uso experim ental dos energéticos, t alvez sej a m ais um efeit o do result ado da pressão

das est r at égias de m ar k et ing do m er cado sobr e os j ovens, que, para se sent irem incluídos em grupos, em dancet er ias e lugar es de encont r o habit uais da j uvent ude, t êm de fazê- lo ingerindo álcool ou out ras bebidas.

O consum o dos energéticos com álcool é cada vez m ais freqüent e ent ra a população j uvenil e est a am ostra de estudantes de educação física não foi um a ex ceção.

No t rabalho realizado pelo Depart am ent o de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo, t am bém foram encont rados dados em que o uso de ener gét icos por j ov ens é r ealizado na m aior ia das vezes associado com o uso de álcool( 1). Neste estudo, o obj etivo principal da m istura com o álcool por parte dos est udant es era para m elhorar o sabor da bebida alcoólica, j á que é com a vodka, bebida dest ilada de alto teor alcoólico e de sabor m uito am argo, que m ais m ist ur am os ener gét icos. Par ece que o j ov em não quer per der a opor t unidade de inger ir est a bebida com alt o t eor alcoólico, qu e lh e per m it e sen t ir os efeitos “ agradáveis” do álcool, m as evitando seu sabor desagr adáv el. Por isso bu sca m ist u r á- la, n ão com su cos ou b eb id as d e cola, m as com en er g ét icos, buscando um efeit o dobrado. Mesm o sendo escassos os est udos sobre a int eração ent re os energét icos e o álcool, ex ist em algu m as ev idên cias de qu e est a m ist ur a aum ent ar ia as pr opr iedades ex cit ant es do álcool ou então dim inuiria seus efeitos depressores( 1).

I st o lhes perm it iria at ingir seu obj et ivo, que é poder se divert ir durant e a noit e t oda t om ando álcool, m as sem t er os ef eit os depr essor es d o m esm o: son o, cansaço, em br iaguez. Ainda que a publicidade das b e b i d a s a n u n ci e q u e e l a s e v i t a m o ca n sa ço e m el h o r am o r en d i m en t o , d esco b er t as ci en t íf i cas sugerem que as bebidas energét icas não aum ent am o rendim ent o nem reduzem as alt erações induzidas por um a ingest ão aguda de álcool( 10). Na am ost r a,

25,9% afir m ar am consum ir m ais bebidas alcoólicas q u a n d o a s m i st u r a m a o s e n e r g é t i co s. Est e com port am ent o poderia est ar fundam ent ado no fat o de que a m istura m elhora o sabor da bebida e perm ite um a m aior ingest ão de álcool.

(7)

REFERÊNCI AS

1. Fer r eir a SE, Mello MJ, Oliver a ML. O efeit o das bebidas alcoólicas pode ser afet ado pela com binação com bebidas energét icas: um est udo com usuários. Rev Assoc Med Bras 2 0 0 4 ; 5 0 ( 1 ) : 4 8 - 5 1 .

2. Net o TLB. Cont rovérsia dos agent es ergogénicos: est am o subest im ando os efeit os nat ur ais da act iv idade física? Ar q alim ent os ou líquidos que não represent am um dano pot encial à saúde( 11).

A m ensagem a ser difundida por am bos, para a com u n idade em ger al é qu e, sen do as pr át icas esportivas um a parte im portante da cultura dos povos, não ex ist em out r os subst it ut os par a poder r ealizá-las além do t reinam ent o e da boa alim ent ação.

CONSI DERAÇÕES FI NAI S

Sendo esta am ostra com posta por estudantes d e e d u ca çã o f ísi ca , n o i n íci o d o e st u d o , o s p e sq u i sa d o r e s e sp e r a v a m e n co n t r a r o u so d e energét icos fort em ent e associado à prát ica esport iva. Ap esar d est a associação ex ist ir, su a f r eq ü ên cia é m enor do que a associação que surge com as bebidas alcoólicas em dancet erias, bares e fest as.

Os estudantes m anifestaram querer m elhorar o sa b o r d a b e b i d a a l co ó l i ca e e m u m n ú m e r o considerável t am bém disseram consum ir m ais álcool quando realizam est a m ist ura.

Ap e sa r d o s e n e r g é t i co s se r e m v e n d i d o s liv r em ent e, sendo anunciados por seus fabr icant es com o elem ent o indispensável para os esport ist as em busca da reposição de nutrientes e energia, na prática estes são consum idos nos bares e danceterias, e seu uso parece contribuir para o com portam ento de risco de uso do álcool pelos j ovens.

Além disso, é preciso reconhecer que o risco do consum o dos ener gét icos se baseia não só em su a co m b i n a çã o co m o á l co o l o u co m o u t r a s substâncias psicoativas, m as na “ toxicidade” do estilo de v ida qu e im põe aos j ov en s, j á qu e lh es cau sa aceler ação, descont r ole e r endim ent os anor m ais.

Com ist o, percebe- se a im port ância de que out ros est udos sej am realizados a fim de esclarecer com o se dá a associação dos en er gét icos com as b e b i d a s a l co ó l i ca s, se se u co n su m o m i st u r a d o aum enta a ingestão de álcool e com o se dá a interação ent r e os dois. Est a sit uação se apr esent a cada vez

com m ais freqüência ent re os j ovens e é preciso t er m ais dados par a esclar ecer se ela é pr ej udicial ou não à saúde.

Os j o v e n s p r e ci sa m se r o r i e n t a d o s a r e co n h e ce r q u e , co m o f u t u r o s e d u ca d o r e s e m a t i v i d a d e f ísi ca , d e v e m i n co r p o r a r e p o d e r com part ilhar com os out ros que, para conseguir um b o m n ív e l n o e sp o r t e , é n e ce ssá r i a u m a b o a hidr at ação, um a cont r ibuição ener gét ica suficient e co n se g u i d a a t r a v é s d a i n g e st ã o a d e q u a d a d e alim ent os sem a necessidade de out ros suplem ent os. Fr en t e a est es r esu l t a d o s, p er ceb e- se a im port ância e a necessidade de int ervenções para a p r e v e n çã o d o co n su m o d e e n e r g é t i co s, co m orientações sim ples para estes j ovens a fim de reduzir o u so d o s m e sm o s, r e f o r ça r a i m p o r t â n ci a d a hidr at ação e alim ent ação adequada par a conseguir u m bom desem pen h o n o espor t e, e t am bém par a prevenir os riscos que correm ao ingerir as bebidas ener gét icas com álcool.

AGRADECI MENTOS

Ag r ad ecem os a Com issão I n t er am er ican a p a r a o Co n t r o l e d o Ab u so d e D r o g a s/ CI CAD d a Su b secr et ar ia d e Seg u r an ça Mu lt id im en sion al d a Or g a n i za çã o d o s Est a d o s Am e r i ca n o s/ OEA, a Secret aria Nacional Ant idrogas/ SENAD, aos docent es d a Esco l a d e En f er m a g em d e Ri b ei r ã o Pr et o d a Univ er sidade de São Paulo, Cent r o Colabor ador da OMS p a r a o d e se n v o l v i m e n t o d a p e sq u i sa e m enferm agem , a população da am ost ra dos est udos e aos represent ant es dos oit o países Lat inoam ericanos que participaram do I e I I Program a de Especialização On - l i n e d e Ca p a ci t a çã o e I n v e st i g a çã o so b r e o Fen ôm en o d as Dr og as - PREI NVEST of er ecid o n o b iên io 2 0 0 5 / 2 0 0 6 p ela Escola d e En f er m ag em d e Ribeir ão Pr et o, da Un iv er sidade de São Pau lo, n a m odalidade de ensino a dist ância.

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(8)

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Referências

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