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Regras gerais e racionalidade em Hume

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Academic year: 2017

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(4)

D e d i c a t ó r i a

(5)

A g r a d e c i m e n t o s

A o m e u p a i , O r l e i C a c h e l , e à m i n h a i r m ã , E l a i n e C a c h e l ,

p e l o a p o i o i n c o n d i c i o n a l .

À s m i n h a s a m i g a s q u e , j u n t a m e n t e c o m m i n h a f a m í l i a , e

p r i n c i p a l m e n t e n o ú l t i m o a n o d a t e s e , d e r a m - m e t o d a

f o r ç a e a m o r d e s t e m u n d o : A n i n h a , M a l u , D é b o r a ,

V a l é r i a , M a r i a n e e A n i t a .

A o s m e u s a m i g o s q u e a m a m a f i l o s o f i a a s s i m c o m o e u e

q u e , p e l o s d e b a t e s e s t a b e l e c i d o s c o m i g o , q u a l i f i c a r a m

i m e n s a m e n t e m e u t r a b a l h o : E d u a r d o B a r r a ,

M a r í l i a , F l á v i o , E r i c k s o n , S í l v i o , G a b r i e l , A n i c e , L í v i a

G u i m a r ã e s e M a r q u i n h o s B a l i e i r o .

A o s p r o f e s s o r e s q u e l e r a m , d i s c u t i r a m , c o r r i g i r a m e

i n c e n t i v a r a m m i n h a s p e s q u i s a s : p r o f e s s o r e s E d u a r d o

B a r r a e L í v i a G u i m a r ã e s ( d e n o v o ) , p r o f e s s o r a S a r a

A l b i e r i , p r o f e s s o r e s R o l f K u n t z e R o b e r t o B o l z a n i .

A o p r o f e s s o r J o ã o P a u l o M o n t e i r o , o r i e n t a d o r e x i g e n t e e

i n c a n s á v e l , p o r é m i n c e n t i v a d o r e a m i g o .

À C A P E S , p e l a B o l s a c o n c e d i d a n o p r i m e i r o a n o d a

p e s q u i s a , e , à F A P E S P , p e l o a u x í l i o e s s e n c i a l d a d o

a t r a v é s d a B o l s a c o n c e d i d a n o s ú l t i m o s t r ê s a n o s d o

(6)

Que a mim pois seja dado saborear o momento, antes que ele se propague pelo restante

do mundo!

(7)

R E S U M O

CACHEL, A. Regras Gerais e Racionalidade em Hume. 2010. 279 f. Tese (Doutorado)-

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Filosofia,

Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

Hume, no Tratado da Natureza Humana, afirma haver duas formas de o hábito atuar na

produção de inferências, a saber, conforme princípios regulares e irregulares da

imaginação. Em decorrência, estipula determinadas regras gerais para marcar a atuação

do hábito no primeiro modo, restringindo a ela o espaço da causa e efeito. A intenção

desta tese é investigar o estatuto dessas regras, bem como as suas consequências quanto

ao estabelecimento das fronteiras entre a razão e a imaginação. Trata-se de questionar,

inicialmente, qual é o parâmetro que permite uma separação, nos juízos, entre operações

regulares e irregulares da imaginação, considerando-se que Hume mostra não haver

uma justificativa racional para a relação de causa e efeito. Em contrapartida,

pretende-se indicar em que medida uma nova noção de racionalidade experimental é

configurada a partir da interposição desse novo critério, bem como discutir como é

também a estabilização do agir do entendimento sobre a imaginação que se encontra no

horizonte da normatividade instaurada pela regulação, via regras gerais do juízo.

(8)

A B S T R A C T

CACHEL, A. General Rules and Rationality in Hume. Hume. 2010. 279 f. Thesis

(Doctoral)- Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de

Filosofia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

In "A Treatise of Human Nature", Hume claims that there are two manners through

which custom influences the production of inferences, namely, according to regular and

irregular principles of imagination. Consequently, he stipulates certain general rules in

order to point out the influence of custom on the first manner, circumscribing the realm

of cause and effect to it. This thesis investigates these rules as well as their

consequences regarding the establishment of the boundaries between reason and

imagination. Considering that, according to Hume, there is not any racional justification

to the cause-effect relationship, first we must question which is the parameter that allow

us to separare, in reasoning, regular and irregular operation of the imagination. On the

other hand, we intent to point in what extend a new notion of experimental rationality is

constituted from the intervention of this new criteria. We also intent to discuss how the

estabilization of understanding act works over imagination, which is placed in the range

of normativity established by regulation, through the general rules of judgment.

(9)

S U M Á R I O

I n t r o d u ç ã o . . . 1 0

C a p í t u l o I

A I m a g i n a ç ã o e m H u m e . . . 3 0

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I I . 3 I n f e r ê n c i a C a u s a l e H á b i t o . . . 1 0 5

I I . 4 A s R e g r a s G e r a i s e a R e l a ç ã o d e C a u s a e E f e i t o . . . 1 1 8

C a p í t u l o I I I

R e g r a s G e r a i s e R a c i o n a l i d a d e e m H u m e. . . 1 2 9

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I I I . 2 A s R e g r a s G e r a i s n a I n v e s t i g a ç ã o . . . 1 4 0

I I I . 3 O E s t a t u t o d a s R e g r a s G e r a i s . . . 1 6 1

C a p í t u l o I V

O s E f e i t o s d a N o r m a t i v i d a d e . . . 1 9 2

I V . 1 N a t u r a l i d a d e e v o l u n t a r i e d a d e . . . 1 9 3

I V . 2 A c r e n ç a c o m o c r i t é r i o e p i s t ê m i c o . . . 2 1 4

I V . 3 D o p e n s a m e n t o v u l g a r a o c i e n t í f i c o . . . 2 3 8

C o n s i d e r a ç õ e s F i n a i s . . . 2 5 2

(10)

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1 Podemos citar como representantes da tradição cética mais recente, apenas em caráter

ilustrativo e não com finalidade de esgotar o tema, as interpretações de FOGELIN (1993), POPKIN

(1980)e, no Brasil, SMITH (1995).

2 A qualificação de um ou outro autor na tradição interpretativa

naturalista é sempre problemática.

Mas podemos nos apoiar, para um resumo da questão, na apresentação que SMITH faz do tema (1995, p. 169- 197). SMITH cita KEMP-SMITH, STROUD, MONTEIRO, MALL, e, em certa medida,

NOXON e WRIGHT, como exemplos da tradição interpretativa naturalista. Cada um a seu modo

argumentaria que a filosofia humeana não é integralmente cética. Kemp-Smith destacaria em que medida são as crenças naturais aquilo que Hume quer enfatizar e não a falência do entendimento (p. 169). Stroud, de forma semelhante, argumentaria que é a explicação psicológica ou naturalística o ponto central da filosofia humeana (p.169). Monteiro, por sua vez, mostraria que em Hume o homem é encarado como parte da natureza, a qual orienta o conhecimento e as paixões humanas (p. 170). Mall identificaria na ciência da natureza humana uma contraposição ao ceticismo (p.170). Noxon e Wright, cada um a seu modo, veriam no esboço dos princípios de

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3 Cabe destacar que não temos a intenção de debater a correção do enquadramento de Hume em

uma ou outra tradição, ou mesmo de apontar quais teses o enquadrariam no ceticismo e quais

permitiriam que o qualificássemos como naturalista. Mesmo assim, como destacaremos nas

considerações finais (ver nota 182),em alguma medida parte de nossas ideias parecem colaborar

com a tradição naturalista, ainda que em um sentido que vai além dos elementos tradicionais apontados por ela.

4 Para referências a esses textos utilizaremos nesta tese as seguintes edições, doravante referidas

como Tratado e Investigação: HUME, D. (2000). A Treatise of Human Nature. ed. Norton/Norton.

Oxford University Press; HUME, D. (1999). An Enquiry concerning Human Understanding. ed. Tom

(15)

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5 Mais diretamente as seguintes obras: BAIER, A. (1991)

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6 Certos comentadores, como MACINTYRE (1993) e OWEN (1999; p.197-223), criticam partes da

análise de Baier. MacIntyre argumenta que Baier não discute cuidadosamente a diferença entre os hábitos que podem ser revisados pela reflexão e aqueles que são imunes a ela, tais como os

expostos na parte IV do primeiro livro do Tratado. Em sua opinião, uma suposta diferença entre

razão isolada e razão imersa na sociedade não daria conta desse problema. OWEN (1999, p. 201-204), por sua vez, considera insatisfatória a explicação de Baier para a questão do ceticismo quanto à razão.

7 Em nossa opinião, a revisão dos hábitos, sugerida por Baier, parece não se contrapor à

(17)

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8 MONTEIRO (2003; p. 10-11) entende que a abordagem de Wilson é ainda inserida demasiado

em uma tradição que não consegue superar a tendência de fazer a filosofia humeana resultar em “associacionismo”. Isso porque Wilson ainda incluiria a inferência causal entre os princípios

associativos da imaginação. Concordamos com Monteiro, mas consideramos que a obra de

Wilson, destacada a diferença entre inferência causal e associação causal, pode ser útil para a própria superação desse associacionismo.

(18)

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pressupostos ainda são centrais nessa obra, como destaca FLEW (1961 p. 36), que mostra como a identificação entre significado de um termo e imagem e consequentemente o entendimento de um significado à capacidade de possuir uma imagem adequada é extremamente relevante também na

Investigação. Como observa STROUD (1995, p.17) Hume adota a teoria das ideias de seus

predecessores (além de Locke, Descartes e Berkeley), não sendo essa teoria propriamente

humeana, o que explicaria o fato de a Investigação não se preocupar muito em justificá-la, embora

(32)

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18 Nesse sentido, por exemplo: (...) pois eu fingiria efetivamente se imaginasse ser alguma coisa, já

que imaginar não é nada mais que contemplar a figura ou imagem de uma coisa corpórea (...)” (DESCARTES, 1982, p. 22)

19 O argumento de Hobbes, nas Terceiras Objeções, objeção quarta, é que raciocinar (julgar) é tão

somente a união e reunião de nomes pela palavra é. Assim, compreender algo pelo espírito,

entendimento ou razão é simplesmente unir ou separar nomes os quais representam ideias, as quais, por sua vez, dependem do ato de imaginá-las. Dessa forma, segundo ele, realizar um juízo sobre algo não é concebê-lo, mas sim algo pertinente ao plano da linguagem. Sobre o debate entre

(34)

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20 Ser definida como um objeto extenso implica a possibilidade de receber uma série de

modificações na sua forma. Para Descartes a concepção dessa possibilidade não pode derivar da imaginação, já que ela estaria limitada pela percepção das modificações, ou seja, seria necessário ter percebido todas as possíveis formas distintas, o que não ocorreria (DESCARTES, 1982. p.

p.24).Assim, só o espírito poderia entender (e conceber, em consequência) essa essência.

21 Descartes para tanto se utiliza do exemplo dos homens que passam na rua: “(...) donde

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22 Na objeção quinta Hobbes, entre outros, usa o seguinte argumento contra a Terceira Meditação

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23 Diversas são as interpretações acerca da teoria das ideias abstratas de Locke. Alguns autores

procuram sustentar que a filosofia lockeana não teria separado o inseparável, ao contrário do que sustenta Berkeley acerca da tese lockeana. Nesse sentido, destacam-se as análise de MACKIE (1976; p. 110, 118-121); BENNETT (1971; p. 52-58) e AYERS ( 1980, p. 44, 57-8). Segundo esse último em Locke as ideias são imagens, representando um certo paradoxo a afirmação lockeana segundo a qual a ideia geral de um triângulo, por exemplo, não pode ser de triângulos retângulos, escalenos, e assim por diante, ou seja, não pode ser uma imagem particular, paradoxo esse que não eliminaria o fato das ideias em Locke ser identificadas com imagens (p. 57-8). Normalmente propõe-se, ao se sustentar que também em Locke as ideias são imagens, que nesse autor a

abstração depende do mecanismo da atenção, conforme afirma explicitamente MACKIE (p. 110). O

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25 Um dos momentos em Berkeley se utiliza da estratégia de mostrar a inconceptibilidade da ideia

em questão é na sua rejeição da distinção entre qualidades primárias e secundárias. Todo o esforço de Berkeley é mostrar que as qualidades primárias não podem ser concebidas sem as secundárias (BERKELEY. 1998, p. 106), tendo em vista não ser possível separar o inseparável, considerando-se os limites do ato de imaginar. Cabe destaca aqui que segundo certas interpretações, a crítica berkeleyana às idéias abstratas não dependeria da defesa de um

imagismo. De modo geral, para essas interpretações, o critério central utilizado por Berkeley é

lógico, ou seja, envolve a argumentação de que não podemos conceber aquilo que é impossível em realidade. Podemos separar na mente o que é separável em realidade, mas não o que não pode existir de forma separada. Exemplos dessa leitura são: Entendemos que ainda que esse critério seja fundamental e, de fato, respaldado na impossibilidade lógica e não na impossibilidade de se formar uma imagem de tal idéia, há outros momentos do texto berkeleyano (alguns dos quais expostos neste texto) que corroboram para a interpretação de que os limites da faculdade de imaginar são fundamentais para a rejeição da formação de idéias tais como as abstratas.

26 Nesse sentido, por exemplo: “Todos nossos raciocínios concernentes a causas e efeitos

consistem ou em impressões dos sentidos ou da memória como na ideia daquela existência que

produz o objeto da impressão ou por ele é produzida” (Tratado, p. 59). A própria seção do Tratado

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29 PEARS (1990, p. 3), destaca que Hume pretende responder a duas perguntas, quais sejam,

“que ideias podemos legitimamente ter” e “em que podemos legitimamente crer”. Por outro lado, como o próprio PEARS observa (p. 10) haveria autores que considerariam que a questão da derivação das ideias não é tão importante. Concordamos com PEARS, segundo o qual não se pode negar a importância da questão da derivação das ideias e, ao mesmo tempo, não se pode cometer o erro do “positivismo ingênuo” de ler a filosofia humeana (sobretudo a exposta no

Tratado) como uma simples teoria empirista do significado. De fato, várias das análises humeanas

ultrapassam a questão da derivação das ideias, mas em sua maioria se utilizam da estratégia de analisar a origem das ideias. Compreender os pressupostos dessa estratégia, então, parece fundamental, justamente para que se possa perceber como as questões e respostas estabelecidas por Hume vão além desses limites, ainda que presas muitas vezes a um vocabulário circunscrito aos mesmos. Nesse sentido, vale destacar que nossa análise nessa seção teve como escopo apresentar brevemente o contexto de debate sobre imaginação e representação, mostrando a posição humeana que identifica conceber e imaginar. Não ignoramos, contudo, a complexidade resultante dessa posição. Como admitem vários comentadores, a vinculação entre conceber e imaginar é bastante problemática, quando se considera algumas análises realizadas por Hume ao

longo do Tratado e da Investigação. Assim, vários autores, reconhecendo a pretensão humeana de

limitar o ato de conceber ao de imaginar, apresentam uma série de críticas a mesma, normalmente por considerarem uma contradição entre esse limite e a extensão das noções exigidas nas suas

análises.Assim, PENELHUM (1975, p. 32) argumenta que ideias não podem ser apenas imagens,

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Referências

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