Staphylococcus a u r e u s E M 2 (DUAS) R Ã S - T O U R O (Rana c a t e s b e i a n a ) D E U M R A N Á R I O E M B E L É M , PA.
M a r i a d e F á t i m a d a S i l v a P i n h e i r o (*)
RESUMO
E^eXuoa-òe anãZÁÁQj, bact.eju.olÓg-íca& em maXeAÂal pftove-Yviewte. de do-iò eÁpecÁjnenò de nÕÁ-touAo com a ^naLLdade. de. &e. νοΛΑ,^Α,ααΛ qual o po&òlvel agente /iteponòãveZ peta pato_
logία mant^estada em um ΛαηαΛΑο da cAAa.de. de Betem, Pana. Oò n.ej>uttadoò tndtcam a
ptie.-òença de Staphylococcus auKexiò.
INTRODUÇÃO
0 animal d e sangue frio o f e r e c e u m v a s t o c a m p o de t r a b a l h o c i e n t í f i c o , m a s são pou cos o s p e s q u i s a d o r e s q u e s e d e d i c a m ao e s t u d o de s u a b i o l o g i a . A f i s i o l o g i a e habitat destes a n i m a i s são c o m p l e t a m e n t e d i f e r e n t e s d a q u e l e s h o s p e d e i r o s n o r m a l m e n t e utilizados em experimentos m i c r o b i o l ó g i c o s . £ difícil fazer c o m p a r a ç ã o d e s u a m a n i f e s t a ç ã o b i o l ó -gica c o m a s de a n i m a i s h o m e o t é r m i c o s (Moreno et a l . , 1 9 7 3 ) .
Rãs usadas e x t e n s i v a m e n t e como a n i m a i s e x p e r i m e n t a i s e m p e s q u i s a , e s t ã o sujeitas ã m o r t a l i d a d e e m m a s s a s o b a m b a s as c o n d i ç õ e s natural e d e laboratório (Gibbs et a l . ,
1 9 7 1 ) . A c a u s a imediata d e m o r t e s n o s a n i m a i s d o e n t e s p a r e c e ser t o x e m i a bacteriana(CuJ_ ley, J r . et a l . , 1 9 7 8 ) . A a m e a ç a m a i s séria p a r a a saúde d o s m e s m o s é u m a forma e p i z ó o -tica de septicemis b a c t e r i a n a usualmente a c o m p a n h a d a d e u l c e r a ç a o c u t â n e a , d e s i g n a d a por Emerson ε M o r r i s (1905) c o m o " r e d - l e g " . A interpretação e d e s e n v o l v i m e n t o s u b s e q u e n t e de um t r a t a m e n t o b e m sucedido requer a identificação da b a c t é r i a e n v o l v i d a no processo da doença (Culley, J r . et al., 1978). 0 n ú m e r o e v a r i e d a d e d e g e r m e s isolados d e rãs doentes e a falta de u n i f o r m i d a d e d e respostas do h o s p e d e i r o t ê m sido a s bases d e algu-mas q u e s t õ e s p e l o q u e respeita o s i g n i f i c a d o e v a l i d a d e d a s o b s e r v a ç õ e s ( G i b b s , 1973). Embora e s t a s o b j e ç o e s p o s s a m ser c u i d a d o s a m e n t e a v a l i a d a s , u m relato f e i t o por Evans
(1976) indica q u e o s d a d o s s o b a q u e s t ã o n ã o s ã o raros e q u e há limitações que p o d e m ser reconhecidas n a s b u s c a s d e relação d e a l g u m a s d o e n ç a s , c o m o : a) o m e s m o e s t a d o c l í n i c o ou p a t o l ó g i c o pode ser p r o d u z i d o por d i f e r e n t e s a g e n t e s e t i o l ó g i c o s ; b) o s a g e n t e s c a u -sais p o d e m variar e m d i f e r e n t e s á r e a s g e o g r á f i c a s , p o r d i f e r e n t e s g r u p o s e t ã r i o s , o u c o m
diferentes exemplos de suscet i bil idade de hospedeiro; c) a expressão de algumas doenças1 podem requerer a presença de dois ou mais agentes ou co-fatores agindo juntos; d) um únj co agente pode produzir resposta clínica ou patológica em diferentes situações; e) quaj^ quer causa em uma série de agentes causais usualmente produz uma mudança biológica de resposta que pode variar ou qualquer reação detectável, para moderar mudançascl fnica ou patológica, para doença clássica ou reconhecida; f) a natureza e a severidade da respos ta do hospedeiro seguindo revelação para uma variedade de agentes infecciosos com certas características do hospedeiro e influências ambientais. Estes dados confirmam a tese que doença septicêmica de rã resulta da interação entre as rãs e um grupo de bactérias conhecidas como ubíquas no ambiente aquático (Sindermann, 1971
»; Amborski et al., 197¾)· 0 grupo dos patógenos Pseudomonas sp., Aeromonas sp., Proteus sp. e Flavobacterium sp. são ubíquos no ambiente aquático e tem sido sugerido que membros deste grupo são oportu nistas (Snieszko, 196*0. Assim, apesar dos animais aquáticos estarem constantemente iri
teragindo com estes patógenos, a doença resulta somente sob condições que ainda não têm
sido definidas plenamente. A ubiqüidade de bactérias potencialmente patogênicas no am-biente aquático conduz ã sugerir que a bactéria responsável pela doença de rãs foi der_i vada de fontes exógenas (Culley, Jr. et ai., 1 9 7 8 ) . Tem sido sugerido ainda, que a ex-creção de organismos dentro da água de substâncias das rãs proporcionou um caminho em que outras rãs, ou ainda a mesma rã, seria infectada, especialmente em presença de lesões da pele (Kulp δ Borden, 1 9 ½ ) . Se isto fosse verdadeiro, então o germe no sangue refleti-ria os patógenos potenciais ou da flora intestinal ou da água de subsistência das rãs a um espaço específico de tempo (Glorioso et al., 197*ta). Russel (1898) foi pioneiro em transmitir a doença em rãs introduzindo o germe Aeromonas hydrophila dentro da água onde os animais eram mantidos. Estas observações foram confirmadas por Emerson & Morris
( Ι 9 0 5 ) · Glorioso et al. (197*»a) informaram a morte de 50¾ das rãs, dentro de 20 horas
após terem emergido as mesmas em uma suspensão individual dos germes Aeromonas hydrophj^ la, Pseudomonas aeruginosa, Citrobacter freundii e Flavobacterium sp., sem contudo, te-rem conseguido determinar o fator tóxico. A literatura indica que espécies patogênicas de Aeromonas, Pseudomonas e Acinetobacter podem ser rotineiramente isoladas do trato di-gestivo de rãs aparentemente sadias (Glorioso et al. , 197**a).
Contudo, a questão da colonização bacteriana do trato intestinal destes animais não tem sido clara (Carr et al., 1 9 7 6 ). No trato respiratório superior, infecções por Staphylococcus, Streptococcus e bactéria gram negativa tem sido mostrado ser 1ímitado pe
la flora indígena. Amborski et al. (197**a) isolaram bactérias pertencentes a um grupo não patogênico incluindo o Staphylococcus aureus, de rãs normais e doentes. Estes estu dos não têm' sido extensivos bastante para determinar a microbiota indígena destes ani-mais, mas os resultados indicam a complexidade de possíveis interações.
0 presente estudo teve por objetivo pesquisar o possível agente causador da pato-logia clínica manifestada em dois espécimens de rãs-touro (Rana catesbelana) em um raná rio de Belém, Pará.
M A T E R I A L Ε M É T O D O S
M a t e r i a l
Foram recebidas para estudo amostras de coração, baço, fígado e músculos de dois es pécimesde rãs-touro (Rana catesbeiana) procedentes de um ranãrio em Belém-Pa. Os animais apresentaram hipertrofia nos músculos das patas dianteiras com lesões externas locais e destruição das juntas das patas traseiras tendo como conseqüência, fratura exposta e uma
hiperemia na região ventral das patas, com morte no final de duas a três semanas. Não se obteve informações sobre o número total de animais envolvidos.
M e t o d o l o g i a
Visando ao isolamento de eventuais germes aerõbios, as amostras foram semeadas a superfície de placas com os meios de cultura agar Mac Conhey, agar Salmonella-Shigella e agar simples (Difco) e incubadas a 37°C por th horas em aerobiose. Para os germes que exigissem tensão aumentada de CG^ foram utilizados os meios agar chocolate e agar sangue (10¾ de sangue de carneiro): As placas foram incubadas a 37 C em jarra de vela, durante ^8 horas. Após o período de incubação, as placas incubadas em ambiente aeróbio e micrp_ aerófilo foram examinadas, e as eventuais colônias desenvolvidas foram colhidas e, após comprovação da pureza, as bactérias foram identificadas segundo suas características mor fológicas, tintoriais e bioquímicas em gênero e egpécie. Os germes isolados foram sub metidos aos métodos de caracterização e identificação de acordo com o Subcomitê lnterna_ cional de Taxonomia de Staphylococcus e Micrococcus (1965) e aos descri tos por Baird-Par ker ( 1 9 74
· ) · As provas para verificar a produção de catálase foram fei tas pelo método de
Cowan 6 Steel ( 1 9 7 7 ) , utilizando-se caldo simples enriquecido com glicose a 1¾, confor_ me recomendação da Baird-Parker (1966). Os controles desta prova foram feitos com
cul-turas de Staphylococcus epidermidis , catalase-positiva, e de Streptococcus faecal is, ca_ talase-negativa. Para a prova de oxidaçao e fermentação de glicose, além do tubo anae-rõbico, para a prova de fermentação, foi usado um tubo de meio aeróbio, para a verifica çio de oxidação deste carboidrato, conforme indicação de Baird-Parker (1966). As espé-cies do gênero Staphylococcus foram diferenciadas pela prova de coagulase em tubo (coa* gulase livre), critério recomendado pelo Subcomitê Internacional (1965). Foram utiliza-das para controle desta prova, culturas conheciutiliza-das de Staphylococcus aureus, coagulase-positiva, e de Staphylococcus epidermidis, coagulase-negativa. Os organismos foram tam bém submetidos ao teste de susceptibi1 idade a drogas pelo método do disco, descrito por Bauer et al. (1966). Os antimicrobianos utilizados foram Cefalotina (30 meg), Cloranfe nicol (30 meg), Eritromicína (15 meg), Gentamicina (10 meg), Kanamicina (30 meg), Novo-biocina (30 meg), Oxacilina (10 meg), Penicilina (10 U ) , e Tetraciclina (30mcg)(Difco).
RESULTADOS
As a m o s t r a s a n a l i s a d a s d e m o n s t r a r a m a p r e s e n ç a d e S t a p h y l o c o c c u s a u r e u s .
De a c o r d o com o Subcomitê Internacional 0 9 6 5 ) , foram consideradas como pertencer^ tes a o gênero S t a p h y l o c o c c u s as c u l t u r a s c o n s t i t u í d a s d e c o c o s g r a m - p o s i t i v o s , catai ase p o s i t i v a e capazes de produzir ácido, a partir de g l i c o s e , e m a n a e r ò b i o s e (fermentação).
0 germe a p r e s e n t o u s e resistente a o s a n t i m i c r o b i a n o s O x a c i l i n a e P e n i c i l i n a . N e -n h u m a b a c t é r i a a -n a e r ó b i a o b r i g a t ó r i a foi isolada.
D I S C U S S Ã O Ε C O N C L U S Ã O
0 d i a g n ó s t i c o d a c a u s a da d o e n ç a e m um animal a q u á t i c o não é sempre ó b v i o (Amborski et a l. , 1 9 7 * 0 ) . 0 papel d a s t o x i n a s b a c t e r i a n a s no p r o c e s s o da d o e n ç a s e p t i c ê m i n a e m rãs n ã o tem e v o l u í d o , m a s a l g u n s c a s o s e x p l i c a m q u e o s s i n t o m a s cl íni cos a p a r e c e m sem sep_ t i c ê m i a , s u g e r i n d o q u e a m e s m a só o c o r r e e m c a s o s e x t r e m o s (Gibbs e t a l . , 1966) , o u ain_ da q u e a b a c t é r i a pode se localizar e m t e c i d o s e s p e c í f i c o s d o a n i m a l , p e n e t r a n d o no san_ gue somente no último e s t á g i o da d o e n ç a (Gibbs e t al . , 1 9 6 6 ; G l o r i o s o e t al . , I97*»a). S e g u n d o W e d e m e y e r ( 1 9 7 0 ) , u m n ú m e r o d e fatores f í s i c o , q u í m i c o , o u b i o l ó g i c o poderia exer_ cer a l t e r a ç õ e s no h o s p e d e i r o q u e favoreceria a c o l o n i z a ç ã o do germe no tecido d o m e s m o .
Diante d e s t a s h i p ó t e s e s , nossos resultados indicando a p r e s e n ç a d o germe S t a p h y -lococcus a u r e u s podem ser bastante r e p r e s e n t a t i v o s , u m a v e z q u e u s a m o s c o m o fonte d e amos t r a s , tecidos d e rãs m o r t a s , igualmente c o m o o u t r o s p e s q u i s a d o r e s (RusseJ, )898; A m b o r s k i e t a l. , 197*»b; Ei s i n g e r , 1 9 7 5 ) .
Esta b a c t é r i a foi isolada d e rãs m o r t a s e d o e n t e s n o s e s t u d o s f e i t o s p o r Amborski et al . 197*+a) • M e s m o sendo c o n s i d e r a d o c o m o n ã o p a t o g ê n i c o n o s e x p e r i m e n t o s d e G l o r i o -so e t al . (197*+a), n ã o p o d e m o s d e s c a r t a r a p o s s i b i l i d a d e d o S t a p h y l o c o c c u s a u r e u s , d e t e c tado em nossos e n s a i o s l a b o r a t o r i a i s , ter interagido c o m a s rãs n o a m b i e n t e a q u á t i c o e , na q u a l i d a d e d e o p o r t u n i s t a , por um m o t i v o a i n d a d e s c o n h e c i d o , tenha d e s e n c a d e a d o a i n -fecção.
A G R A D E C I M E N T O S
A g r a d e c e m o s a Universidade Federal do P a r á , D e p a r t a m e n t o de P a t o l o g i a , o n d e f o r a m realizados t o d o s o s e n s a i o s lab»ratoriais d e s t e t r a b a l h o .
SUMMARY
Ba.cteJviolog.LcaZ analysis weAe made m material proceeding £tom two òpecimes o& bull-irogò iofi fiound -ti" possible etiological agent responsible to clinical pathology
mani-fested in a froggeAy in the city oá Betem, Pana. lhe results indicated the pn.ei.ence ο&
Staphylococcus aureus.
T a b e l a 1. R e s u l t a d o s d o s e x a m e s b a c t e r i o l ó g i c o s r e a l i z a d o s c o m a m o s t r a s d e d o i s e s p é c i m e s de r ã s - t o u r o (Rana c a t e s -b e i a n a ) d e um ranãrio e m B e l é m , P a r á .
S t a p h y l o c o c c u s a u r e u s
n ° p o s i t i v o s % n° negat ivo
Coração 1 50 1
Baço 1 50 1
Fígado 2 100 0
M u s e u l o s 2 100 0
S t a p h y l o c o c c u s a u r e u s e m a m o s t r a s de d o i s e s p é c i m e s de r ã s - t o u r o
(Rana c a t e s b e i a n a ) d e um ranãrio e m B e l é m , P a r á .
C o r a ç ã o B a ç o F í g a d o M ú s c u l o s
n ? 1 +
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+ +n9 2
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C a r r , A . H . ; A m b o r s k i , R . L . ; C u l l e y J r . , D. D.; A m b o r s k i , G . F . - 1 9 7 6 . A e r o b i c b a c t e r i a in the i n t e s t i n a l t r a c t s of b u l l f r o g s (Rana c a t e s b e i a n a ) m a i n t a i n e d at low t e m p e r a -t u r e s . H e r p e -t o l o g i c a , 3 2 ( 3 ) : 2 3 9 - 2 4 4 .
C u l l e y J r . , D . D.; H o r s e m a n , Ν . D.j A m b o r s k i , R. L . ; M e y e r s , S . P . - 1 9 7 8 . C u r r e n t s t a t u s
of a m p h i b i a n c u l t u r e w i t h e m p h a s i s o n n u t r i t i o n , d i s e a s e s a n d r e p r o d u c t i o n of the b u l l f r o g , R a n a c a t e s b e i a n a . I n : A n n u a l M e e t i n g o f t h e W o r l d M a r i c u l t u r e S o c i e t y , A t l a n t a , G e o r g i a .
E i s i n g e r , R . W . 1 9 7 5 . M i c r o b i o l o g i c a l s t u d i e s o n s e p t i c e m i c b u l l f r o g s ( R a n a c a t e s -b e i a n a ) . I I I . I s o l a t i o n a n d c h a r a c t e r i z a t i o n of G r a m p o s i t i v e -b a c t e r i a . M . S . T h e s i s . B a t o n R o u g e , L o u i s i a n a S t a t e U n i v e r s i t y , L o u i s i a n a .
E m e r s o n , H. & " N o r r i s , C . - 1 9 0 5 . R e d - l e g a n d i n f e c t i o n s d i s e a s e o f f r o g s . J o u r n a l E x p e r i m e n t a l M e d i c i n e , 7:32-58.
E v a n s , A . S. - 1 9 7 6 . C a u s a t i o n and d i s e a s e : t h e H e n l e - K o c h p o s t u l a t e s r e v i s i t e d . Y a l e J o u r n a l B i o l o g y a n d M e d i c i n e , 4 9 : 1 7 5 - 1 9 5 .
G i b b s , E . L . - 1 9 7 3 . H e a l t h i e r f r o g s . S c i e n c e , 1 8 2 : 1 2 0 1 .
G i b b s , E . L . ; N a c e , G . W . ; E m m o n s , Μ . B . 1 9 7 1 . T h e l i v e f r o g is a l m o s t d e a d . B i o -S c i e n c e , 2 1 : 1 0 2 7 - 1 0 3 4 .
G i b b s , E . L . ; G i b b s , T. J . ; V a n D y c k , P. C . - 1 9 6 6 . R a n a p i p i e n s : h e a l t h a n d d i s e a s e . L a b o r a t o r y A n i m a l C a r e , 1 6 : 1 4 2 - 1 6 0 .
G l o r i o s o , J . C ; A m b o r s k i , R . L . ; A m b o r s k i , G . F. ; C u l l e y J r . , D. D. 1 9 7 4 a . M i c r o -b i o l o g i c a l s t u d i e s o n s e p t i c e m i c -b u l l f r o g s (Rana c a t e s -b e i a n a ) . A m e r i c a n J o u r n a l of V e t e r i n a r y R e s e a r c h , 3 5 : 1 2 4 1 - 1 2 4 5 .
K u l p , W , L . & B o r d e n , D. G. 1 9 4 2 . F u r t h e r s t u d i e s o n P r o t e u s h y d r o p h i l u s the e t i o l o -g i c a l a -g e n t in " r e d - l e -g " : d i s e a s e o f f r o -g s . J o u r n a l B a c t e r i o l o -g y , 4 4 : 6 7 3 - 6 7 9 .
M o r e n o , G . ; L o p e s , C . Α . ; B e l l u o m i n i , Η . E . ; P e s s o a , G . V . Α . ; B i a s i , P . ; A n d r a d e , J . C . R . - 1 9 7 3 . E n t e r o b a c t é r i a s i s o l a d a s d e a n f í b i o s e r é p t e i s . R e v i s t a d o I n s t i t u t o d e M e d i c i n a T r o p i c a l d e S ã o P a u l o , 1 5 ( 3 ) : 1 2 2 - 1 2 6 .
R u s s e l , F . H. - 1 8 9 8 . A n e p i d e m i c s e p t i c e m i c d i s e a s e a m o n g f r o g s due to t h e B a c i l l u s h y d r o p h i l u s f u s c u s . J o u r n a l o f t h e A m e r i c a n M e d i c a l A s s o c i a t i o n , 3 0 : 1 4 4 2 - 1 4 4 9 .
S i n d e r m a n n , C . J . - 1 9 7 4 . A q u a t i c a n i m a l d i s e a s e s : s o m e c r i t i c a l i s s u e s . I n : A m b o r s k i , R. L . ; H o o d , Μ . Α . ; M i l l e r , R. R . , e d s . - P r o c e e d i n g s , G u l f C o a s t R e g i o n a l S y m p o s i u m o n D i s e a s e s o f A q u a t i c A n i m a l s . B a t o n R o u g e , L o u i s i a n a , L o u i s i a n a S t a t e U n i v e r s i t y , C e n t e r f o r W e t l a n d R e s o u r c e s , p . 1 2 .
S n i e s z k o , S. F . 1 9 6 4 . R e m a r k s o n s o m e f a c e t s of e p i z o o t i o l o g y of b a c t e r i a l f i s h d i -s e a -s e -s . D e v e l o p . I n d u -s t . M i c r o b i o l . , 5 : 9 7 - 1 0 0 .
S u b c o m i t e e o n T a x o n o m y of S t a p h y l o c o c c i a n d M i c r o c o c c i - 1 9 6 5 . M i n u t e s of f i r s t m e e t i n g ( 5 t h - 6 t h , O c t o b e r , 1 9 6 4 ) . I n t . B u l l . B a c t . N o m e n c l . , 1 5 : 1 0 7 - 1 0 8 .
W e d e m e y e r , G. - 1 9 7 0 . S y m p o s i u m o n D i s e a s e s o f F i s h e s a n d S h e l l - f i s h e s . W a s h i n g t o n , D C , A m e r i c a n F i s h e r i e s S o c i e t y .
(Aceito p a r a p u b l i c a ç ã o em 0 9 . 0 4 . 1 9 8 9 )