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Relatório de atividades e prestação de contas 2004

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Presidente Vice-presidentes Vogais

Suplentes

Presidente Vice-presidente Vogais

Suplentes

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS PRESIDENTE FUNDADOR

Luiz Simões Lopes PRESIDENTE Carlos Ivan Simonsen Leal

CONSELHO DIRETOR Carlos Ivan Simonsen Leal Francisco Oswaldo Neves Dornelles Manoel Fernando Thompson Motta Marcos Cintra Cavalcanti de Albuquerque Armando Klabin

Carlos Alberto Pires de Carvalho e Albuquerque Ernane Galvêas

José Luiz Miranda Manoel Pio Corrêa JI. Mardlio Marques Moreira Roberto FaUlo Cezar de Andrade Sérgio Franklin Quintella Alfredo América de Souza Rangel Cristiano Buarque Franco Neto Eduardo Vianna Félix de Bulhões Geraldo José Carbone José JúliO Senna Lindolpho de Carvalho Dias Nestor Jost

CONSELHO CUAADOA Carlos Alberto Lenz César Fretasio Fedro José da Matta Machado (Klabin Irmãos & Cia.) Alexandre Koch Thrres de Assis

Antonio Monteiro de Castro Filho (Souza Cruz S.A.) Carlos Alberto Vieira (ASSociação de Bancos do Estado de São Paulo) Carlos Moacyr Gomes de Almeida

Domingos Bulus (White Martins Gases Industriais Ltda.) Edmundo penna Barbosa da Silva

Heitor Chagas de Oliveira Helio Ribeiro Duarte (Banco CCF Brasil SA) Jorge Gerdau Johannpeter (Gerdau S.A.)

José Ermírio de Moraes Neto (Votorantim Participações S.A.) Lázaro de Mello Brandão (Banco Bradesco SAl lidio Duarte (Instituto de Resseguros do Brasil- IRE) Luiz Chor (Chozil Engenharia Ltda.)

Luiz Tavares Pereira Filho (Sindicato das Empresas de Seguros Frivados e Capitalização do Rio de Janeiro) MarceloSerfaty

Mauro Salles (SaBes DMB&B PUbhcidade S.A.) Pedro Grossi Júnior (Estado da Bahia) Sérgio Ribeiro da Costa Werlang Gilberto Duarte Prado

João Pedro Gnuvêa Vieira Filho (R~finaria d~ P~tr61eo Iplranga S.A.) Luiz Roberto do Nascimento Silva

Márcio João de Andrade Fortes Neyeoe de Oliveira

Nilson Teixeira (Banco de Investimentos Credit Suisse First Baston Garantia S.A.) Patrick de Larragoiti Lucas (Sul América Companhia NaCional de Seguros) Paulo Mârio Freire (Universal Com~rno e Empreeendimentas Ltda.) Pedro Henrique Mariani Bittencourt (Banco BBM S.A.) Rui Barreto (Café Solúvel Brasilia S.A.)

Titto Botelho Martins (Caemi Mineração e Metalurgia S.A.) Unibanco - União de Bancos Brasileiros S.A.

Cesar CUnha Campos Daniel Dantas Eliezer Baptista

CONSElHO CONSULTIVO

(2)

SUMÁRIO

Introdução 7 Relatório de Atividades 9 Administração Superior 11

1. Assembléia Geral 11 2. Conselho Curador 11 3. Conselho Diretor 12 4. Presidência 13 Diretoria de Operações 15

1. Diretoria de Operações das Unidades do Rio de Janeiro - DD-RJ 15 2. Diretoria de Operações das Unidades de São Paulo - DO-SP 17 Unidades-fim 21

1. Instituto Brasileiro de Economia -IBRE 21

2. Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas - EBAPE 30

3. Escola de Administração de Empresas de São Paulo - EAESP 39 4. Escola de Pós-Graduação em Economia - EPGE 52 S. Centro de Pesquisa e Documentação de História

Contemporânsa do Brasil- CPDOC 62 6. Escola de Direito do Rio de Janeiro - DIREITO RIO 65 7. Escola de Direito de São Paulo - EDESP 69 8. Escola de Economia de São Paulo - EESP 75 9. Instituto de Desenvolvimento Educacional-IDE 77 10. Editora FGV 81

Programas especiais 87

1. Programa Ciclo Básico de Graduação em Administração e Economia - FGV Rio 87 2. Programa FGV Projetos 89

3 . GVConsult 90 4. Programa Bibliodata 90

(3)

Prestação de Contas 93 ,

Prestação de Contas do Exercício de 2004 95 Balanço Patrimonial 96

Balanço Econômico 97

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos 98 Execução Orçamentária Operacional. Segundo as Unidades 99 Anexos 101

Anexo 1. Pesquisas e Estudos 703

Anexo 2. Produção Intelectual de Professores, Pesquisadores e Técnicos 125 Anexo 3. Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado Aprovadas 773 Anexo 4. Congressos, Conferências e Seminários 183

Anexo 5. Cursos Ministrados pela FGV 225 Anexo 6. Publicações Editadas pela FGV 287

(4)

INTRODUÇÃO

Neste relatório de 2004, ocasião em que completou 60 anos de atividades, a Fundação Getulio Vargas constata com satisfação a atualidade de seu ideário, transcrito no quadro.

Em 2004 a Escola de Pós-Graduação em Economia

(EPGE) recebeu da Coordenação de Aperfeiçoamento de

Pessoal de Nível Superior (Capes) o conceito 7, grau

máximo e inédito no Brasil para urna escola de econo-mia. Já a Escola de Administração de Empresas de São

Paulo (EAESP) recebeu o conceito 6 para seus cursos de mestrado e doutorado em administração de em-presas, também inédito, tendo voltado ao exclusivo grupo de escolas de excelênda em administração.

IDEÁRIO DA FUNDAÇÃO GETULlD VARGAS

D Servir à pátria, cada vez mais e melhor, e assim contribuir para tomar o Brasil fator influente na construção de um mundo seguro e tranqüilo para toda a humanidade.

o Manter completa independênda em relação aos partidos políticos, aos grupos econômicos e a quaisquer outros interesses setoriais.

O Não pennitir que preconceitos de qualquer índole prejudiquem a hannonia e

°

esforço conjunto de seus par-tidpantes.

O Manter-se alerta para o progresso da ciência e da tecnologia. a fIm de ajustar seus métodos e sua mentalidade às novas conquistas e às condições cambiantes do mundo, preservando, destarte, sua característica principal de instituição pioneira.

o Quando solicitada, dentro de suas possibilidades, prestar assistênda e serviços técnicos aos governos federal, estaduais e municipais e a entidades privadas.

:J liberalizar, como resultado de seus estudos e pesquisas, dados básicos e infonnações corretas, mas evitar a sugestão de diretrizes que se possam considerar intervenção indébita pelas autoridades públicas ou por outros setores da opinião.

O Manter estreitas relações com outras instituições culturais, nacionais ou estrangeiras, erigindo-se em grande fórum de debates, com ênfase na elaboração de conhecimentos e fonnulações de princípios aplicáveis ao meio brasileiro.

(5)

Também em 2004, 47.488 alunos estudaram na FGV, dos quais 831 nos cursos de dout~~ado e de mestrado. 1.914 nos cursos de graduação e os de-mais em cursos de educação continuada, área na qual a FGV atua como líder nacional inconteste, pro-porcionando o melhor ensino em administração, di-reito e economia nos mais diversos recantos do país. Nesse ano, 142 dissertações de mestrado e 37 teses de doutorado foram aprovadas na Escola de Admi-nistração de Empresas de São Paulo (EAESP). na Escola Brasileira de Administração Pública e de Em-presas (EBAPE), na Escola de Economia de São Paulo

(EESP) e na Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE).

(6)

RELATÓRIO

DE

ATIVIDADES

(7)

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR

1. ASSEMBLÉIA GERAL

A 58ª sessão da Assembléia Geral Ordinária da

Fun-dação Getulio Vargas foi realizada em 29 de abril de

2004, em seu edifício-sede Luiz Simões Lopes, à

praia de Botafogo 190, 8º andar, na cidade do Rio de Janeiro, sob a presidência de seu presidente, profes-sor Carlos Ivan Simonsen Leal.

Nessa sessão foram aprovados, por

unanimida-de, o Relatório de Atividades e a Prestação de Contas da FGV referentes ao exercício de 2003, com base nos seguintes pareceres: do Conselho Diretor, elabo-rado pelo conselheiro Carlos Alberto Pires de Carva-lho e Albuquerque; do ConseCarva-lho Curador. elaborado pelo conselheiro Gilberto Duarte Prado; e da firma Audicone - Auditoria, Contabilidade e Consultoria Especializada. Fundamentado nos pareceres dos conselhos Diretor e Curador, foi' também aprovado por unanimidade que o resultado negativo do exer· cício, no montante de R$12.602.981,75, fosse caber·

to com recursos do Fundo Patrimonial. com a recomendação de que, na medida do possível, este

fosse reconstituído com futuros resultados positivos daFGV.

A seguir, a Assembléia Geral aprovou unanime-mente a recondução do presidente Carlos Ivan Simon-sen Leal e dos vice·presidentes Francisco Oswaldo Neves Dornelles, Manoel Fernando Thompson Motta e Marcos Cintra Cavalcanti, bem como a dos suplen· tes do Conselho Diretor Lindolpho de Carvalho Dias

e Eduardo Baptista Vianna, todos com mandato de

2004 a 2010, e da Votorantim Participações S.A., re'

presentada por José Ermírio de Moraes Neto, até 2005, para completar o mandato de Domingos Mar· ques Grello, falecido em 2003.

2. CONSELHO CURADOR

Em cumprimento ao disposto na alínea a do §22 do

inciso XV do art. 7º do estatuto, o Conselho Curador realizou duas reuniões ordinárias em 2004, em 12 de abril e 11 de novembro.

Convidado pelo presidente do Conselho, canse· lheiro Carlos Alberto Lenz César Protásio. o presi·

dente da FGV, professor Carlos Ivan Simonsen Leal, participou das duas reuniões.

Em 12 de abril, na 110ª sessão ordinária, o presi-dente da FGV esclareceu sobre a Prestação de Contas e o resultado do exercício de 2003 e sobre a execução orçamentária de janeiro e fevereiro de 2004. Na mesma reunião, foi examinado e aprovado o parecer do conselheiro Gilberto Duarte Prado sobre o Relató-rio de Atividades e a Prestação de Contas do exercí· cio de 2003, bem como a proposição à Assembléia Geral para que o resultado negativo do exercício fos· se coberto com recursos do Fundo Patrimonial. com a recomendação de que, na medida do possível. este fosse reconstituído com futuros resultados positivos da FGV.

(8)

execução orçamentária do exercício de 20p4 e sobre o grande esforço que estava sendo realizado para se atingir o equilíbrio. informando serem boas as pers-pectivas quanto ao orçamento para o exercício de 2005. apesar de ainda não terem sido recebidas to-das as propostas. Continuando, esclareceu que o grande problema atual é a administração da liqui-dez e mencionou as decisões tomadas numa reunião em Itaipava, da qual participaram alguns membros do Conselho Diretor, sobre cortes de custos e ala-vancagem da FGV. Falou da necessidade da quebra inteligente do corporativismo, de forma delicada, porém determinada, e da reposição dos professores de idade avançada. Por sugestão do conselheiro Gil-berto Prado, foi constituída comissão composta de seis membros, dos quais dois provenientes do Con-selho Diretor, dois do ConCon-selho Curador (Sérgio Werlang e Gilberto Prado), além de outros dois.

Finalizando sua exposição o preSidente da FGV informou que no dia 10 de novembro de 2004 havia assinado protocolo de intenções com o Tribunal de Contas do Estado do Rio de janeiro para a reforma do prédio da rua da Candelária, além da criação e instalação da Escola de Contas do Tribunal de Con-tas do Rio de janeiro. O prédio será utilizado duran-te o dia para o funcionamento da Escola de Contas e. à noite. pelo Instituto de Desenvolvimento Educa-cional (IDE), com os seus cursos noturnos regulares. A reforma do prédio e a criação e instalação da Esco-la de Contas exigirão a aplicação de recursos da ordem de R$7,2 milhões, sendo R$3 milhões para a reforma fisica, RS3 milhões para a instalação e R$1,2 milhão pelo uso de nosso software de geren-ciamento acadêmico, o Siga.

o vice-presidente Manoel Fernando Thompson

Motta informou que a EPGE havia recebido a nota 7 do MEC, grau máximo jamais atingido por qualquer outra escola de economia do Brasil, tecendo, em se-guida, comentários sobre a qualidade e a abrangên-cia dos cursos oferecidos pelo Programa FGV Manage-ment. O vice-presidente prestou esclarecimentos, também, sobre as novas escolas de graduação:

Esco-la de Economia de São Paulo (EESP); EscoEsco-la de Direi-to de São Paulo (EDESP) e a Escola de DireiDirei-to do Rio

de Janeiro (DIREITO RIO)_ O vestibular da EDESP, teve

1.500 candidatos para apenas 50 vagas.

Nessa reunião, os professores César Campos e Francisco Mazzucca discorreram sobre a missão, va-lores, estrutura organizacional e principais clientes dos programas de consultoria, FGV Projetos e GVConsult, respectivamente. Com vistas ao acom-panhamento do processo de disseminação dos servi-ços de consultoria da FC;V; foi criada comissão composta pelos conselheiros Sérgio Werlang e Gilberto Prado. Já o presidente informou ao Conselho a saida do di-retor-geral, josé Affonso Fausto Barbosa, tendo em vista a mudança ocasionada pela criação das Direto-rias de Operações do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Em sua 111

ª

sessão ordinária, foi aprovada pelo plenário, por proposta do presidente do Conselho, a consignação em ata de voto de pesar pelo faleci-mento do conselheiro Diogo Lordello de Mello.

3, CONSELHO DIRETOR

O Conselho Diretor reuniu-se em 12 sessões ordiná-rias (em 26 de janeiro, 19 de fevereiro, 29 de março,

26 de abril, 24 de maio, 28 de junho, 26 de julho, 23

de agosto, 27 de setembro, 25 de outubro, 22 de no-vembro e 20 de dezembro) e em três sessÕes extra-ordinárias (em 19 de fevereiro, 29 de março e 22 de novembro).

Na sessão extraordinária realizada em 19 de fevereiro foi aprovada a colaboração financeira

não reembolsável do BNDES à EAESP, no valor de

RS465 mil, destinada ao processo de premiação e di-vulgação, no âmbito do Programa Gestão Pública e Cidadania, dos projetos selecionados em 2003 pela

EAESP e pela Fundação Ford_

(9)

de Atividades e Prestação de Contas do exercício de 2003, propondo que, nos termos do §62 do art. 13 do Estatuto da FGV. fosse ouvido o Conselho Curador e, subseqüentemente, apresentada à Assembléia Geral proposta no sentido de que o resultado negativo do exercício, no montante de R$12.602.981,75, fosse co-berto com recursos do Fundo Patrimonial. com a re-comendação de que, na medida do possível, este fosse reconstituído com futuros resultados positivos da Fundação.

Na sessão ordinária de 26 de abril foi apresenta-da e aprovaapresenta-da a Proposta Orçamentária para 2004, revisada pelo conselheiro Sergio Quintella, que enfa-tizou a necessidade de que os investimentos só fos-sem feitos quando houvesse resultados positivos.

Na sessão extraordinária de 22 de novembro foram aprovados o Plano de Trabalho e a Proposta Orçamen-tária referentes às atividades a serem desenvolvidas em Goiás, em fW1ção de convênio firmado com a TOP Educação Continuada. Nessa mesma reunião. o presi-dente informou ao Conselho a saída do diretor-geral, José Affonso Fausto Barbosa, tendo em vista a mudan-ça ocasionada pela criação das Diretorias de Opera-ções do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Apresentaram-se ao Conselho Diretor, em 2004, os professores César Campos e Clovis de Faro, que fi-zeram exposições sobre o Programa FGV Projetos e

o Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE), respectivamente,

4. PRESIDÊNCIA

O presidente Carlos Ivan Simonsen Leal, dentro de suas atribuições, exerceu a direção executiva da Fun-dação Getulio Vargas, presidiu a Assembléia Geral e as sessões do Conselho Diretor e participou das ses-sões do Conselho Curador, a convite de seu presi-dente, Carlos Alberto Lenz César Protásio.

No exercício de 2004, o presidente submeteu mensalmente ao Conselho Diretor a Prestação de Contas, com ênfase na execução orçamentária, cum-prindo, desta forma, exigência estatutária, confor-me flxado no inciso VI do art. 9º do Estatuto.

(10)

DIRETORIA DE OPERAÇÕES

1. DIRETORIA DE OPERAÇÓES DAS UNIDADES DO RIO DE JANEIRO - DO-RJ

Em 12 de novembro de 2004. pela Portaria nº 46. O presidente da FGV criou a Diretoria de Opérações

das Unidades do Rio de Janeiro (DO·Rjl, que se

repor-ta à Diretoria Geral e tem como áreas subordinadas o Arquivo Central (ArqC). a Biblioteca Mario Henri-que Simonsen (BMHS), a Divisão de Administração

Geral (DAG). a Divisão de Tecnologia da Informação

(DITI). a Divisão de Orçamento e Contabilidade (DOC),

a Divisão de Recursos Humanos (DREH), a Divisão Fi-nanceira (DIFI) e o Núcleo de Administração do

Patri-mônio Imobiliário e Marcas (NAPIM). Na segunda quinzena de dezembro de 2004, a DIFI foi extinta, o

Núcleo de Tesouraria {TES} foi transferido para a DO-R] e o Núcleo de Investimentos. para a

Controla-daria Geral da FGV. O NAPIM, por suas atribuições, foi também transferido para a Divisão de

Adminis-tração GeraL

Arquivo Gentral -

ArqG

Merece destaque no ano de 2004 a implantação do

novo software de gestão de documentos desenvolvi-do pela DITI. com base em produtos de licenciamen-to gratuilicenciamen-to - WiniSIS e IsisMarc - , e de um

aplicativo para pesquisa via Intranet, adquirido na Bireme, além da elaboração de declarações para

ex-alunos de cursos ministrados pelos órgãos extintos

daFGV

Biblioteca Mario Henrique Simonsen

-BMHS

Foram higienizados os acervos do Arquivo Biblio-gráfico - produção intelectual da FGV com mais de 5 mil volumes - e 358 fitas de vídeo. E realizada a campanha "Não destrua quem te constrói", desen-volvida por meio de cartazes. distribuição de marca-dores de livros e exposição de publicações danificadas. para sensibilizar os usuários quanto à importância da preservação das obras. Foram ainda concluídos, com sucesso, os procedimentos administrativos para manutenção da Certificação ISO 9001:2000.

Divisão de Administração Geral -

DAG

Em 2004 foi efetuada reforma no 82 andar do edifício-sede da FGV para uso da Escola de Direito do Rio de Janeiro, sendo criados auditórios, salas de estudos, uma secretaria, uma sala de professores, além de ampla área de convivência. Foi também am-pliada, em 42m2 , a área do Programa FGV Projetos, mediante a transferência da equipe da Rede Biblio-data para instalações no edificio Darke, na avo 13 de Maio, no Centro. Para os alunos da Graduação, foi criada uma área de convivência, na esplanada da FGV, com mesas e bancos em concreto, guarda-sóis e um pequeno jardim ao longo da mureta.

(11)

pavimen-tos do edifício-sede pela Escola de Direito do Rio de janeiro; estudos para revitalização e ocupação do prédio da Candelária; a legalização do letreiro para o estúdio do FGV Online, localizado na rua Álvaro Ra-mos; a modernização e automação do painel de co-mando das bombas de condensação e torres de arrefe-cimento do sistema de refrigeração central; a insta-lação de filtro central na sala do barrilete e a substi-tuição da tubulação de água fria dos bebedouros; o remanejamento da equipe da DOC para o 139 pavi-mento, visando a liberação da área do 15º pavimen-to para ocupação pelas equipes da DO-Rj e da DlTL

Outros serviços realizados pela DAG que mere-cem destaque foram a implantação de controle de acesso biométrico na sala 906. de interfaces celula-res na Central 'R!lefônica e a negociação de tarifas telefônicas, num trabalho das áreas da DAG e da DITI, para a redução dos custos de telefonia.

Divisão de Tecnologia da Informação -DITI

Na área administrativo-financeira da FGV, pode-se destacar o atendimento de resoluções legais e a im-plementação da visualização das informações de in-vestimento e o novo módulo de relatórios gerenciais no sistema ERP Reports.

Na área acadêmica, cabe registrar a migração do sistema Lyceum, que atende às áreas de graduação, mestrado e doutorado. para uma nova versão, utili-zando o banco de dados SqlServer. Na área de pós-graduação lato sensu, foi implementado um espaço para alunos no site do FGV Management; disponibi-lizados módulos para material didático, para o lan-çamento de notas pelos professores, além dos módulos MBAOnline. para integração de cursos presenciais com os de educação a distância, e Executivo jr., com um novo conceito de cursos modularizados. Na área de educação continuada. foi desenvolvido um mó-dulo do sistema Siga específico para a gestão dos cursos ministrados pelo CADEMP.

Para o IBRE, cabe destacar o apoio prestado a no-vos projetos no setor de índices de preços - índices de preços ao consumidor da terceira idade e índices de preços por atacado por estágio de processamen-to - , a pesquisas - sondagem da expectativa do consumidor e sondagem industrial sobre o nível de utilização da capacidade instalada das indústrias - , à reformulação de produtos e serviços - FGVDados Premium e venda de índices avulsos - , além do apoio à área operacional do instituto, como procedi-mentos relacionados com as novas pesquisas e a im· plantação do Paim nas capitais.

No que diz respeito às demais unidades e áreas da FGV, merecem destaque: a implementação do e·Com-merce para o FGV Opinião (CPDOe); o apoio à campa-nha do vestibular 2005, incluindo o primeiro vestibular para o curso de direito (graduação); aplicações para campanhas de e-mail marketing e para gerar estatísti-cas de campanhas de web marketing, e a implementa-ção de um web,ite multiidioma (FGV Projetos).

Na área de infra-estrutura em TI. cabe destaque para a instalação do sistema operacional Linux, gra· tuito, em servidores de rede e estações de trabalho de algumas escolas, para uso em listas de discussão, como um primeiro passo para a utilização de soft-ware livre na FGV. Além disso, foram renegociados o contrato de softwares com a Microsoft e o de manu-tenção de hardware.

Divisão de Orçamento e Contabilidade

- DDC

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Núcleo de Tesouraria - TES

Com a extinção da Divisão Financeira, o Núcleo de Tesouraria passou a estar diretamente subordinado à DO-R], com novas responsabilidades, sendo a prin-cipal a de Contas a Receber, anteriormente ligada à Divisão de Contabilidade. Alguns projetos importan-tes estão sendo estudados junto CDm a DlTI. visando

a melhorar processos como o de GR eletrônica e de recebimentos, através de boletos. dos valores pagos

por ex-funcionários referentes a mensalidades do plano de saúde Unimed. Com a possibilidade de também ser estendida aos recebimentos da FGV Previ, a im-plantação desses projetos deverá ocorrer no início

do próximo exercício. Em 2004 foram processados mais de 25 mil pagamentos, movimentando uma

soma superior a R$176 milhões, além do recebimen-to de mais de R$S milhões, entre cheques e valores em espécie.

Divisão de Recursos Humanos - DREH

A DREH deu início, em 2004, ao processo de im-plantação da nova versão do sistema RH Antares 3i, de gestão de pessoal, visando, principalmente, a centralizar em uma única base as informações de

pessoal das unidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. Diversas atividades foram realizadas, como o levantamento das necessidades das áreas; reu-niões para a definição de relatórios gerenciais; treinamento, ministrado por consultor da APData, para a equipe da DREH, duas funcionárias de São Paulo e técnicos da DITI; acerto de tabelas da base de dados do Rio de Janeiro e preparação de conver-sor para os dados de São Paulo, com subseqüente carga de dados, verificação, preparação e teste da primeira folha paralela das unidades. A DREH com-prometeu-se ainda com a otimização dos custos da instituição, gerando economias significativas,

atra-vés da negociação do Acordo Coletivo 2004/05; da remuneração das férias dos professores com base em 30 e não em 45 dias: da renegociação de contrato com a terceirizada CL&M, que atua no Serviço

Médi-co, extinguindo plantões aos sábados e alterando a composição de seu corpo técnico; e da redução de despesas de pessoal.

2. DIRETORIA DE OPERAÇÕES DAS UNIDADES DE SÃO PAULO - DO-SP

Criada pela Portaria nº 16, de 30 de maio de 2003, do presidente da Fundação Getulio Vargas, a Diretoria de Operações das Unidades de São Paulo compõe a infra-estrutura administrativa para suporte e atendimento às unidades da Fundação em São Paulo e tem como áre-as subordinadáre-as a Superintendência Geral (Divisão de Editoração e Gráfica, Divisão de Recursos Humanos, Bi-blioteca Karl A. Boedecker, livraria Prefeito Faria lima e serviços administrativos), a Superintendência de Tec-nologia de Informação (Divisão de Informática, Divisão de Sistemas e Divisão de 1ecnologia Aplicada), a Supe-rintendência de Finanças e Contabilidade (Setor de Controladoria, Setor de Contabilidade e Setor de Tesou-raria), a Assessoria de Desenvolvimento Institucional e a Assessoria Jurídica.

Superintendência Geral

Entre outras ações, a Divisão de Recursos Humanos realizou em 2004: a implementação do programa de idiomas e do sistema de gestão de pessoal (com tro-ca da RM pela Apdata); a recuperação de dados dos professores extracarreira referentes ao período 1996-2001. com a conversão para o novo sistema de do-cumento único para a classificação em carreira espe-cífica; a pesquisa e o esboço do sistema de gestão por competência e avaliação de desempenho.

A Biblioteca Karl A. Boedecker registrou, no período, uma média de 921 visitas diárias, 260 empréstimos diários e 103 visitas orientadas às suas instalações, cujo acervo é constituído de 50.061 volumes.

Superintendência de Tecnologia de

Informação - STI

(13)

atendimento às duas novas escolas, EESP e EDESP. Foram ainda desenvolvidas diversas melhorias em todos os sistemas acadêmicos, com destaque para o novo regimento do CEAG e da pós-graduação, a mi-gração do sistema do MPA para a plataforma Oracle. a melhoria do preparo de informações para a Capes, a introdução do pós-doutorado e a crescente oferta de serviços web para alunos e professores.

Na área de tecnologia de ensinofjogo de empre-sas, destaca-se a crescente disseminação do uso do ambiente eClass/Blackboard em cursos semipresen-dais e presenciais, atingindo um número aproxima-do de 300 disciplinas-classe ativas, servinaproxima-do a mais de 2 mil alunos dos diversos cursos das três escolas. O desenvolvimento de novos sites ou páginas web

ganhou impulso com a implantação de um sistema de gerenciamento de conteúdo (CMS) que agiliza ra-dicalmente essa atividade, possibilitando a publica-ção de conteúdo diretamente pelo usuário responsável, segundo procedimentos de aprovação e publicação automaticamente controlados. Nesse ambiente foi desenvolvido o novo portal da EAESP e o portal da FGV-SP, integrando as páginas e aplicativos internet, intranet e extranet num único ambíente gerenciado. Além da criação de diversos sites e hot sites para congressos, centros de estudo e eventos das escolas, destaca-se o sucesso, na comunidade acadêmica, da aplicação de submissão/análise de papers utilizada nos congressos Cati e Simpoi, bem como da introdu-ção da modalidade de pagamento eletrônico para os eventos das escolas.

Em 2004 prosseguiram os esforços de consoli-dação do ERP, concentrados na adaptação dos siste-mas legados e das rotinas do ERP para introdução das novas escolas, customização de relatórios do ERP. implantação da emissão do boleto de paga-mento de mensalidade escolar via web. implan-tação da interface para pagamento eletrônico de eventos e adaptação à nova regulamentação fiscal

do governo (MP nº 135).

Superintendência de Finanças e

Contabilidade -

SFC

Desde meados de 2004. a Superintendência de Finan-ças e Contabilidade busca melhor atender a um mo-delo de organização multiunidade, cuja aplicação é ainda um fato novo na FGV-$P e exige acúmulo de co-nhecimento e de experiência. A área contábil e finan-ceira, que recebia demandas de trabalho dos diversos produtos e serviços de uma única unidade, a EAESP, passou a se reportar à DO-SP. para atender adequada-mente também às demandas das novas unidades:

EESP. EDESP, GVConsult e da própria DO-SP.

Nesse contexto de crescimento, a SFC vem absor-vendo o aumento de demanda gerado pelas novas uni-dades e realizando uma atividade interna de revisão dos seus processos, de modo a manter aqueles que se mostram eficazes e adequados ao novo modelo e adap-tar ou substituir os inadequados ou custosos.

Assessoria de Desenvolvimento

Institucional -

ASDI

A Assessoria de Desenvolvimento Institucional tem a missão de incentivar e manter o relacionamento com empresas, órgãos governamentais e outras ins-tituições para a realização de parcerias com a finali-dade de manter as escolas da FGV em São Paulo sempre como um referencial de ensino tanto no Bra-sil quanto no exterior.

Em 2004 a Assessoria de Desenvolvimento Insti-tucional captou R$4.229,7 mil junto a 43 empresas, 28 delas participando pela primeira vez do Clube de Parceiros. que tem 115 empresas parceiras. Esses re-cursos foram aplicados em atividades acadêmicas

(RSI.313.1 mil). em ativo fixo (R$1.864.4 mil) e em fundo de bolsas (RSl.lS2.2 mil).

Assessoria Juridica

(14)

EAESP, a EDESP e a EESP, bem como para entidades

es-tudantis, no exame de contratos e documentos di-versos, além de consultorias.

Obras

Em 2004, dando continuidade ao processo de

mo-dernização das instalações fisicas dos prédios.

fo-ram realizadas e concluídas as seguintes obras:

o GVConsult (av. Paulista, 548) - adequação do

sétimo ao nono pavimentos para acomodação do GVConsult, alteração no leiaute de algumas salas e criação de urna sala para os advogados no oitavo andar;

u EDESP (rua Pamplona) - adequação de três

sa-las no primeiro pavimento;

o edificio-sede (alas sul, norte e auditório) -

re-forma completa de nove salas de aula, rere-forma

parcial do primeiro pavimento (diretório

aca-dêmico) e execução de cozinha de apoio para

o salão nobre (quarto andar);

o edifício anexo (rua Itapeva, 474) - execuçào de 15 novas salas de aula e reforma do 12º e 13º andares, para a instalação da Diretoria da EESP;

:I edifício Lyon (rua Bela Cintra, 756) - adequação de instalações para deficientes;

As seguintes reformas foram iniciadas em 2004:

do edificio Dona Leopoldina (rua Rocha, 233), para futura instalaçào da EDESP; da sala 804 (Itaú) do

(15)

U N I D A D E S F I M

-1. INSTITUTO BRASILEIRO DE ECONOMIA

~ IBRE

o

Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), criado em 1951, é responsável pelo levantamento e pela

análi-se de dados econômicos, financeiros e empresariais. Pioneiro no cálculo do PIB brasileiro, é a única

insti-tuição a formular o índice de Preços por Atacado

(IPA). Criou ainda o Índice Geral de Preços-Disponibi-lidade Interna (IGP-Dl). o mais tradicional de todos.

e que durante muitos anos foi o índice oficial da

in-flação.

Com o tempo, a FGV criou outros índices gerais

de preços (IGPs), como o IGP-M e o IGP-10, que se tornaram importantes referências de preços. O IGP-M,

contratado pelas instituições financeiras como ba-lizador da taxa de juros, é hoje o indexador das

ta-rifas de energia elétrica. Com â alta do dólar no segundo semestre de 2002, o mercado financeiro lançou diversos fundos de investimentos também

referenciados ao IGP-M, que passou a ser negociado a futuro na BM&F. No final de 2004, o Banco

Intera-mericano de Desenvolvimento (BIO) lançou título no

mercado internacional com remuneração vinculada ao IGP-M.

o IGP-DI é usado na correção das tarifas de tele-fonia e também no endividamento dos estados com

a União. Os IGPs são ainda usados em diversos con-tratos privados, como financiamentos habitacionais,

aluguéis, Ieasing, provedores de Internet, planos de saúde, entre outros.

21

o Índice de Preços ao Consumidor (IPe) é

apura-do em 12 capitais, tenapura-do se tornaapura-do o de maior abrangência geográfica do país. Foram preparados

medidores avançados, como, por exemplo, o núcleo da inflação (core inflation), que extrai da variação de preços as pressões voláteis e transitórias.

o

IBRE também é conhecido por suas sondagens industriais e ao consumidor, que antecipam as ten-dências da taxa de inflação, do crescimento etc, e

por seus estudos e análises sobre a realidade social brasileira, rankings e prêmios concedidos a empre-sas de destaque, entre outras iniciatívas.

o

Prêmio As Melhores Seguradoras do Brasil, promovido pela revista Conjuntura Econômica, foi concedido em abril de 2004, no auditório da FG'iJ, no Rio de Janeiro, às instituições que mais se

destaca-ram no ano de 2003: Itaú Seguros (automóvel), Safra Seguros (vida), Unibanco Seguros (previdência priva-da), AGF Allianz (saúde) e Caixa Seguros (diversos).

Em maio de 2004 foi entregue, pelo terceiro ano consecutivo, o Prêmio Os Melhores Bancos do Brasil em 2003, também promovido pela revista

Conjuntu-ra Econômica, no Hotel Intercontinental, em São Pau-lo. Os melhores grupos financeiros em 2003 foram:

Banco Votorantim (atacado e negócios), Santander Banespa {varejo}, Banco do Estado do Ceará (públi-co), Banco Minas Gerais - BMG (financiamento),

Banco Fibra (middle market).

Em meados de junho, a estrutura do IBRE sofreu mudança, quando o professor Luiz Guilherme

(16)

mura assumiu sua direção e o profe~sor Vagner Laerte Ardeo, a vice-direção. Algumas atividades

fo-ram interrompidas, como o Centro de Estudos de Energia (CEE), e outras tantas transferidas para

ou-tros órgãos, como os cursos de educação

continua-da, que passaram à responsabilidade do Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE). A Coordenado-ria de Projetos (COOP) foi reestruturada, sendo os coordenadores de consultorias transferidos para o programa FGV Projetos, enquanto outros técnicos pesquisadores permaneceram no IBRE, dando

conti-nuidade aos projetos em vigência.

Em agosto, foi criado o Índice de Preços ao Con-sumidor para a Terceira Idade (IPC-3I), com a finali-dade de medir a inflação para um grupo específico da população brasileira, identificando pontos que

merecem atenção especial e a implementação de políticas públicas dirigidas para essa parcela da so-ciedade.

Em setembro, foi realizada a décima quarta

edi-ção do Prêmio Excelência Empresarial, com a pre-sença do ministro da Fazenda, Antônio Palocci, e do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu de Oliveira e Silva. As 12 empresas agraciadas, que se destaca-ram por um conjunto de indicadores que levadestaca-ram

em consideração parâmetros objetivos de seu de-sempenho econômico-financeiro, foram: Belga Beka-ert Arames S.A., Celular CRT S.A., Cia. Vale do Rio Doce, Fras-Le S.A., Grendene S.A., Oxiteno Nordeste S.A. - Indústria e Comércio, Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras), Pirelli Pneus S.A, Sadia S.A., Semp Toshiba

Amazonas S.A., Souza Cruz S.A. e Weg Indústrias S.A.

Em novembro, o Índice de Preços por Atacado (IPA), sem prejuízo das estruturas tradicionais, pas-sou a ser apresentado também de acordo com os

es-tágios de processamento. A partir de então, os 462 itens cujos preços no atacado eram acompanhados passaram a ser classificados em três grupos - ma-térias-primas, bens intermediários e bens finais - e num total de 19 subdivisões. O objetivo da inovação

é permitir uma melhor compreensão do processo de transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva.

Ainda em novembro, o IBRE apoiou o Seminário de Aperfeiçoamento do Sistema de Gestão de Recur-sos Hídricos do Estado do Rio de Janeiro, promovido pelo Núcleo de Águas da Escola Brasileira de Admi-nistração Pública e de Empresas (EBAPE), realizado na Associação Comercial do Rio de Janeiro.

Em dezembro, foi criado o Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (CODACE), ligado ao IBRE, para estabelecer uma cronologia para os ciclos de negó-cios no Brasil e determinar datas de entrada da eco-nomia brasileira em períodos de recessão ou de expansão econômica. O comitê é integrado por sete profissionais reconhecidos nacionalmente pela ca-pacidade técnica e analítica, independentemente de filiação acadêmica ou profissional.

Divisão de Gestão de Dados - DGO

A DGD foi criada em 2002, mediante a inca por ação dos antigos centros CEP e CEAE, que apresentavam

alto grau de segmentação e hierarquização funcio-nal. No processo de reestruturação, procurou-se um modelo mais moderno, com poucos níveis e alto grau de integração, favorável ao aprimoramento dos processos e da comunicação interna, bem como ao alinhamento do foco dos executivos e técnicos da área econômica.

No decorrer de 2004, a DGD desenvolveu as se-guintes atividades:

o com base na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizada no biênio 2002{03, desenvolvi-mento do Índice de Preços ao Consumidor para a Terceira Idade (IPC-3I), sendo seus resultados publicados na Conjuntura Econômica e no livro Os novos idosos brasileiros - muito além dos 60?, organizado por Ana Amélia Camarano, do Ipea;

(17)

C3-deia produtiva, desenvolvimento do Índice de preços por Atacado. por Estágios de Processa-mento (IPA-EP). Essa nova classificação dos itens componentes do índice deu origem a três gru-pos, que representam os estágios de processa-mento da atividade produtiva: bens finais, bens intermediários e matérias-primas brutas. Os novos grupos foram compostos 'por agregações de pro-dutos inseridos no mesmo estágio de produção;

:J elaboração de ranking e premiação das maiores empresas seguradoras do Brasil;

o elaboração de ranking e premiação dos 100 maio-res bancos e dos 70 maiomaio-res conglomerados bancários do Brasil;

:J elaboração de ranking das 500 maiores em-presas do Brasil e seleção de emem-presas para o prêmio FGV de Excelência Empresarial;

i..J aprimoramento dos relatórios de divulgação da sondagem da indústria. por meio da implan-tação de novos processos de tratamento es-tatístico dos dados, como a dessazonalização, e construção de bases de dados para acom-panhamento macroeconômico, proporcionando aumento de exposição na mídia.

o transformação da sondagem de expectativa do consumidor de trimestral para mensal, com ampliação da exposição do IBRE na mídia.

:J desenvolvimento do novo produto FGVDados-Premium, com 12 mil séries históricas de ín-dices e ampla abertura dos ínín-dices gerais, a fim de atender a antiga reivindicação das insti-tuições financeiras e gerar recursos para fi-nanciar os custos fixos da DGD;

o integração do novo portal IBRE;

:J implantação da coleta de preços digital, rea-lizada por paim topo Neste processo, as cole-toras da FGV e as donas-de-casa que prestam esse serviço passaram por treinamento para se-rem capacitadas a utilizar esse novo recurso de

pesquisa, capaz de reduzir a incidência de erros na captação de preços e expandir o projeto para a coleta via web;

o para divulgar melhor os resultados do cálculo do Índice de Preços ao Consumidor, implantação do sistema de divulgações regionais. As coletivas são realizadas onde a pesquisa ocorre e visam informar a população local sobre a evolução do seu IPC em particular, aproximando a sociedade dos números apresentados pela FGV. Atualmen-te, as divulgações estão sendo realizadas nos se-guintes municípios: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Recife, Belo Horizonte e Distrito Federal;

o com base na mesma reestruturação pela qual passou o IPA, preparação do Índice Nacional de Custo da Construção (INCe) para ser divulgado com nova estrutura. Essa nova será capaz de segmentar os estágios de uma construção, mos-trando onde a evolução dos preços ocorreu de forma mais significativa;

o início dos trabalhos para a produção do Índice de Preços ao Produtor (IPP); foi formada uma equipe com vários técnicos do IBRE/DGD para elaborar o projeto para implantação desse novo indicador, ainda inédito no Brasil;

o elaboração de um projeto para o cálculo regional do núcleo de inflação. Esse projeto visa também

à migração do cálculo desse indicador para a pla-taforma Oracle;

u estudos visando parcerias com empresas de mí-dia, como O Globo Online e jornal O Estado de s. Paulo, para distribuição de informações e pro-dutos gerados na DGD.

Outras realizações de caráter administrativo~ope­

racional:

(18)

implan-tação de uma nova plataforma tecno\lógica e de novos protocolos de segurança fisica e de acesso aos sistemas e às bases de dados;

o reformulação dos procedimentos de cálculo e divulgação dos índices;

-.J implementação de novos controles e procedi-mentos de segurança de acesso a informações em toda a DGD;

:J integração de todos os gerentes de contas, com trocas de informações sobre os produtos e ~lientes;

u implantação do controle de qualidade de rela-tórios de índices e preços;

ü implantação do módulo de controle de deman-das no Banco de Preços;

'.:J treinamento dos funcionários dos escritórios re-gionais, visando à verticalização da pesquisa de preços em grandes segmentos de mercado;

:J início do projeto para definição do sistema de recompensas para os informantes da DGD;

o intensificação do processo de verticalização, com a migração de grande parte da pesquisa de varejo para os pesquisadores autônomos - "donas-de-casa" - , permitindo uma ampliação considerável da pesquisa sem aumento do quadro de pessoal;

o inclusão dos escritórios de São Paulo, Minas Ge-rais e Distrito Federal no processo de descen-tralização da alimentação do Banco de Preços. Foram disponibilizadas todas as funcionalida-des funcionalida-desenvolvidas no ambiente central, testa-das e aperfeiçoatesta-das no escritório do Rio de Ja-neiro (o escritório piloto), capazes de contribuir para o aumento da eficiência e da eficácia dos trabalhos nesses escritórios;

:J continuação do processo de migração de sis-temas de cálculo de índices setoriais da pla-taforma Clipper para o Oracle;

cJ inclusão no FGVDados das novas séries de dados da Sondagem de Expectativas do Consumidor e das novas séries que compõem os indices de pre-ços ao consumidor, definidas com base na mais recente Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), e aprimoramento dos recursos gráficos e das fer-ramentas de cálculo online desse produto;

-.J conceituação dos dados públicos da DGD, a fim de dar transparência ao fornecimento de infor~ mações ao mercado e minimizar a divulgação/ comercialização indevida dos demais dados da DGD por terceiros;

o implantação do sistema Sondagem de Expecta-tiva do Consumidor em plataforma Oracle;

o atualização dos mapas de macroprocessos da DGD e dos ma~uais de utilização dos sistemas de informação dessa divisão.

Divisão de Publicações

e

Eventos

-DPE

A DPE, criada em 2002 com o objetivo de agregar as atividades da revista Conjuntura Econômica e os semi-nários e eventos do IBRE, teve sua atuação ampliada pelo lançamento do programa Conjuntura Econômica,

levado ao ar semanalmente pela TV Cultura, em ca-deia nacional.

A partir do 2º semestre de 2004. o boletim tri-mestral GV Prevê deixou de ser publicada pelo IBRE.

Revista Conjuntura Econômica -CECON

Fundada em novembro de 1947, a Conjuntura

Econô-mica é uma das mais antigas publicações de análise

(19)

em-presários, pesquisadores e autoridades públicas brasi-leiras e do exterior. Todos os anos, a Conjuntura Econômica publica as seguintes edições especiais: "Os 100 maiores bancos do Brasil" (maio), "Especial segu-ros, previdência privada e capitalização" (abril), "As 500 maiores S/A não-financeiras" (setembro), "Os bancos que mais crescem" (novembro), edição de ani-versário (novembro) e "Balanço anual" (dezembro).

Eventos

A DPE também realiza seminários institucionais e sobre temas da economia nacional e internacional. Em 2004, foram realizados 20 seminários que incluí-ram estes ternas: fundos de pensão, mercado imobi-liário, responsabilidade social, agronegócios, competiti-vidade industrial e licenciamento ambiental, entre outros.

Programa de TV Conjuntura Econômica A mais tradicional revista de economia do país agora também ê eletrônica. O programa Conjuntura Econômi-ca recebe professores da FGV e especialistas de outras instituições para discutir macro economia e fazer aná-lises setoriais. O programa dá dicas de investimentos, analisa a economia nacional e internacional, trata de política, mas tudo numa linguagem bem fácil. Em 2004, os programas abordaram os seguintes temas:

-.:J Cenários 2004, versão 2, em 6-1-2004, com Eugênio Montara (FGV), Gustavo Reis (economista da FGV) e Fabiano Santos (cientista político do Juperj);

::J China, em 13-1-2004, com Luiz Carlos Prado (economista do BNDES), Renato Flores (EPGE) e Francisco Carlos Teixeira da Silva (professor da UFRJ);

:J Mícrocrêdito, em 20-1-2004 (reprise do programa de 28-10-2003);

o Amazônías, em 27-1 e 24-2-2004, com Maria Au-xiliadora Kaplan (Instituto Carlos Chagas Filho), Eustáquio Reis (economista do lpea) e Renato Flores (EPGE);

o Agências reguladoras, em 3-2-2004, com Marcos Freitas (diretor da Agência Nacional de Águas), Enrique Saravia e Alketa peci (professores da EBAPE);

:J Autonomia do Banco Central, em 10-2-2004, com Antonio Carlos pôrto Gonçalves (diretor do JERE), Márcio Garcia (economista da PUC-Rio) e José Júlio Senna (consultor econômico);

u Inflação, em 17-2-2004. com Salomão Quadros

(coordenador de análises econômicas do IBRE),

Eulina Nunes (gerente do Sistema de Índices de Preços do IBGE) e Alberto Furuguem (consultor econômico);

..J Juros, em 2-3-2004, com Armando Costelar (eco-nomista do Ipea), Fernando de Holanda Barbosa (economista da FGV) e Reinaldo Gonçalves (econo-mista da UFRJ);

..J Planejamento familiar, em 9-3-2004, com Kaizô Iwakami Beltrão (demógrafo do IBGE), Elizabeth Ferraz (coordenadora de pesquisas sociais do Bemfam) e Marcos Dias (Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro);

..J Dez anos de real, em 16-3-2004, com Roberto Fendt (economista da R-3 Consultores Associados), Re-nato Fragelli (diretor da EPGE) e Salomão Qua-dros (coordenador de análises econômicas do IBRE);

:J Educação, em 23-3-2004, com Marcelo Neri (che-fe do Centro de Politicas Sociais do IBRE), Fer-nando Veloso (economista do Ibmec) e Sérgio Ferreira (BNDES);

:J Desemprego, em 30-3 e 20-4-2004, com Marcelo Neri (chefe do Centro de Políticas Sociais do

IBRE), João Luiz Maurity Sabóia (diretor do De-partamento de Economia da UFRJ) e Lúcia Reis (diretora executiva da CUT);

(20)

o Índia, em 13-4-2004, com Lia Valls. (coordena-dora de projetos do IBRE) e Mauro Laviola (di-retor da Associação de Comércio Exterior do Brasil - AEB);

:J Víolência, em 27-4 e 2-11-2004, com Marcelo Neri (chefe do Centro de Políticas Sociais do IBRE) e Ignácio Cano (sociólogo da Uerj);

u PPPs, em 4~5-2004, com Cláudio Bonomi (pro-fessor da EAESP) e José Carlos Miranda (Secre-taria de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento);

o Bancos. em 11-5-2004. com Roberto Luis Troster (economista-chefe da Febraban) e Alkimar Mou-ra (professor da EAESP);

..J Petroquímica, em 18-5-2004, com José Carlos Grubisch (presidente da Braskem) e Fábio Erber (diretor de planejamento do BNDES);

o Reforma do ]udicíário, em 25-5-2004, com Thiago Ribas Filho (presidente da Associação dos

Ma-gistrados Brasileiros). Sérgio Renault (Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Jus-tiça) e Octávio Gomes (presidente da OAB-RJ);

::J TIfs a cabo, em 1-6-2004, com Francisco Valim (presidente da NET) e Cláudio petraglia (diretor da Band-Rio);

o Política industrial, em 8-6-2004, com Pedro Ca-valcanti (professor da EPGE) e David Kupfer (pro-fessor do Instituto de Economia da UFR];

:J Comércio exterior, em 15-6-2004. com Luiz Carlos Prado (economista do BNDES), Mauro Laviola

(diretor da Associação de Comércio Exterior do Brasil-AEB) e Maria Cristina Terra (professora da EPGE);

u Concentração econômica, em 22-6-2004, com Vi-nicius Camargo Silva (diretor jurídico da Schin-carioI), Carlos Francisco de Magalhães (advo-gado da Ambev) e Gesner de Oliveira (professor da EAESP e ex-presidente do Cade);

:J Petróleo, em 29-6-2004, com Adriano Pires (di-retor do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura), Álvaro Teixeira (secretário executivo do IBP) e Paulo Roberto Costa (diretor de abastecimento da Petrobras);

u Gás, em 6-7-2004, com Delcídio Amaral {sena-dor pelo PT-MS} e José Luiz Alquéres (vice-pre-sidente do Conselho Administrativo da MPX);

o Globalização, em 13-7-2004, com Lia Valls (co-ordenadora de projetos do IBRE) e Luis Carlos Prado (economista do BNDES);

o Reforma tributária, em 20-7-2004, com Everardo Maciel (ex-secretário da Receita Federal), Fer-nando Aurélio Zilveti (professor da EDESP) e Ro-berto Quiroga- Mosquera (professor da EAESP);

:J Politica habitacional, em 27-7-2004, com Luiz Cé-sar de Queiroz Ribeiro (sociólogo do Ippur da UFRJ), Inês da Silva Magalhães (diretora do Mi-nistério das Cidades) e Aloisio Araújo (professor da EPGE);

:J Pirataria, em 3-8 e 12-10-2004, com Gustavo Leonardos (presidente da ABPI) e Carlos Affonso Pereira de Souza (professor da DIREITO RIO);

o Infra-estrutura em transportes, em 10-8 e 7-9-2004, com José Alex Botelho de Oliveira (pro-fessor de MBA em Logística da FGV) e Guilherme Rodolfo Laager {diretor de logística da CVRD};

u Governança corporativa, em 17-8-2004, com Paulo Vanca (consultor da PriceWaterhouseCoopers), Joaquim Rubens (professor da EBAPE) e Paulo

Ce-zar Aragão (ex-superintendente da CVM e pro-fessor da DIREITO RIO);

u Getúlio, em 24-8-2004, com Alexandre Fortes {historiador da Fundação Perseu Abramo}, Ma-rieta de Moraes Ferreira (diretora do (PDDe) e

Maria Celina D'Araujo (cientista política do CPDOC);

(21)

Pra-tes (conselheiro do Cade) e Afonso Arinos (pro-fessor da EPGE);

-1 Novo modelo de crescimento econômico, em 14-9-2004, com Yoshiaki Nakano (diretor da EESP) e Samuel Pessôa (professor da EPGE);

o Bens de capital, em 21-9-2004, com Fábio Erber (diretor da área industrial do BNDES) e José Liz Alquéres (vice-presidente da Abdib);

O Reforma tributária, em 28-9-2004, com Eduardo Guardia (secretário de Fazenda do Estado de São Paulo), Fernando Zilvetti (coordenador da EDESP) e Roberto Quiroga (professor da EAESP);

u Indústria do aço, em 5-10-2004, com Paulo Ne-greiros Figueiredo (professor da EBAPE), Marco Pólo de Mello Lopes (vicepresidente do IBS -Instituto Brasileiro Sider) e Roberto Velho (con-sultor do Ipea e do BID);

:I Investimento, em 19-10-2004, com Jõnio Foigel (presidente da Alcatel), Samuel Pessôa (profes-sar da EPGE) e Maurício Piccinini (superinten-dente de planejamento do BNDES);

:J Déficit habitacional, em 26-10-2004, com Emília Correa Lima (diretora de produção habitacional do Ministério das Cidades), Roberto Kaufmann (presidente do Sinduscon-RJ) e Fernando Garcia (professor da EESP);

U Eleições/novo quadro político, em 9-11-2004, com Geraldo Tadeu (dentista político da Uerj), Car-los Eduardo Sarmento (historiador do CPDOC) e Alberto Almeida (cientista político da FGV);

o Agronegócio, em 16-11-2004, com Ignez Vidigal (chefe do Centro de Estudos Agricolas do IBRE) e Ivan Wedekin (secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura);

o Setores no límite da capacidade, em 23-11-2004, com Luciana de Sá (economista-chefe da Firjan) e Aloísio Campelo Jr. (coordenador de pesquisa do IBRE);

U Indústria naval, em 30-11-2004, com Sérgio Ma-chado (presidente da Transpetro), Floriano Car-la Martins Pires Jr. (vice-diretor da EscoCar-la

Po-litécnica da UFRJ) e Renato Fragelli (diretor da EPGE);

:J Educação e crescimento econômico, em 7-12-2004, com Carlos Henrique Araújo (diretor de avaliação do Inep/MEC) e Marcelo Neri (chefe do Centro de Políticas Sociais do IBRE);

u Saúde, em 14-12-2004, com Wagner Martins (co-ordenador-geral de investimentos em saúde do Ministério da Saúde), Amâncio Paulino de Car-valho (diretor-geral do Hospital Universitário da UFRJ e presidente da Associação Brasileira de Hospitais Universitários e Entidades de En-sino) e Eduardo Costa (assessor da presidência da Fiocruz e ex-secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro).

Centro de Políticas Sociais -

CPS

o CPS busca, fundamentalmente, estreitar as rela-ções entre a pesquisa aplicada e a implantação de políticas públicas na área social e do trabalho. A:s principais atividades desenvolvidas em 2004 são descritas a seguir.

Projetos de pesquisa com retorno financeiro

::J Internet access for everyone (diagnóstico empírico e estratégias de inclusão digital). O objetivo desse estudo é identificar o público-alvo no Brasil. Além disso, foram propostas extensões desta e de ou-tras áreas de interesse do grupo, como estimação da demanda. Esse estudo busca também dar um primeiro passo na concepção do mapa da exclu-são digital 2.0. O objetivo central será traçar um diagnóstico para o desenvolvimento de estratégia de difusão na mercado de dispositivos sem fio de baixo custo para acesso à Internet, visando uma perspectiva integrada desta iniciativa com outras de inclusão digital públicas e privadas.

(22)

padrões tecnológicos e industriais, ,e condicio-nantes em geral de natureza legal ~ relacio-nado com TICs no Brasil, que possa afetar po-sitiva ou negativamente a consecução das metas do Itafe no Brasil.

:J Mapa do fim da fome II. No Rio de Janeiro: este projeto de pesquisa visou traçar um diagnóstico

e propor um conjunto integrado de ações sociais nos municípios do estado do Rio de Janeiro, no nível de subdistritos, mediante uma parceria en-tre a Ação da Cidadania, o Serviço Social do Co-mércio (Sesc), o Banco Rio de Alimentos e o CPS. O Mapa do fim da fome lI, financiado pelas três instituições, é uma versão atualizada do estudo homônimo sobre a miséria no Brasil. divulgado pelo CPS em 2001. O objetivo dessa iniciativa foi mapear o problema, de forma a permitir o es-tabelecimento de metas sociais pelos diversos níveis de governo e pela sociedade civil. A ino-vação apresentada foi analisar a redistribuição

de recursos sob diversas perspectivas. Além da transferência de alimentos e de renda, foi me-dida a transferência necessária de capital para erradicar a miséria, ou quantas horas cada

ci-dadão deveria contribuir em termos de trabalho voluntário. Na avaliação também foi considerado quanto um miserável recebe na prática a título de programas do Estado, assim como de trans-ferências privadas. Todas as informações estão disponíveis num banco de dados sociodemo-gráfico. Em Pernambuco: O CPS também elabo-rou, por solicitação da sua representação no Nordeste, o Mapa do fim da fome II: Pernambuco e Recife, semelhante ao estudo elaborado para o Rio de Janeiro. O estudo foi viabilizado pelo apoio institucional do Sesc-PE, do Sebrae-PE e do Banco do Nordeste do Brasil, através do

Escri-tório Técnico do Nordeste (Etene).

u Plano de Desenvolvimento Social Sustentável do Pará: diagnóstico, proposições de políticas e metas. Este projeto de pesquisa fez um diag-nóstico e traçou um conjunto integrado de

po-líticas e metas sociais para o estado do Pará e seus municípios. Buscou-se uma integração maior entre os componentes econômico e hu-mano, mediante o desenvolvimento de siste-mas de monitoramento de indicadores sociais

e de sua utilização em reatocações orçamen-tárias (crédito social). O trabalho pretendeu subsidiar o aprimoramento e a explicitação de uma filosofia paraense de desenvolvimento sus-tentável, integrada em suas vertentes econô-mica, ambiental e social.

o Políticas de apoio aos microempreendedores do es-tado do Pará. Este projeto de pesquisa visou contribuir para o aprimoramento dos progra-mas de apoio microempresarial no estado do Pará, em partíc'ular subsidiar a estruturação do Banco do Cidadão. O projeto propôs discutir as-pectos conceituais do programa, corno instru-mento de apoio microempresarial e do incre-mento do bem-estar individual e familiar. Outra contribuição do trabalho, de cunho empírico, foi a geração de um extenso banco de dados e análises, com base em pesquisas em esta-belecimentos e domicílios.

o Situación socioeconómica de los inmigrantes es-pml0les en el Brasil. A pedido do Consulado da Espanha, foi traçado um perfil sociodemográ-fico dos imigrantes espanhóis de primeira ge-ração no Brasil.

:::J Informalidade e o potencial de arrecadação do ICMS

(23)

atividades no nível municipal, bem como estu-dada a relação entre informalidade previden-ciária e empresarial para empresas urbanas do estado do Amazonas. A análise baseou-se prin-cipalmente na Pesquisa de Economia Informal Urbana (Ecinf) e nos dados do Censo 2000.

u Metas sociais. O projeto vem sendo realizado com o CNPq, focado num sistema de metas sociais como forma de o governo melhorar a situação dos pobres e aumentar a eficiência na utilização do dinheiro transferido para os municípios. Quan-to maior a melhora no indicador social escolhido, mais o município recebe, segundo termos pre-estabelecidos num contrato de metas sociais. O desenho de variantes de mecanismos de incen-tivos estáticos e dinâmicos constitui a essência do trabalho.

Projetos com retorno institucional/social

:J The Millenium development goals and social credit: think global, act local. Esta pesquisa é uma das cinco finalistas ao prêmio internacional Duts-tanding Research on Developrnent, promovido pela Global Development Network, uma das principais entidades mundiais de desenvolvi-mento. Em 25 de janeiro de 2005, o estudo que rendeu a indicação ao prêmio será apresentado em Dacar, Senegal. O objetivo dessa linha de pes-quisa é oferecer a localidades subnacionais uma estrutura conceitual e operacional que lhes per-mita aderir diretamente às metas do milênio, não só como meio de coordenar esforços sociais mundiais, mas visando a gerar implicações or-çamentárias locais. O CPS defende esse tipo de procedimento, em vez do simples perdão da dívida de países pobres altamente endidívidados -os chamad-os HIPCs, como Haiti, Bolívia e vári-os países africanos - , hoje em voga. O trabalho desenvolve modelos baseados na racionalidade econômica e na presença de choques, como for-ma de os organismos multilaterais aumentarem a eficiência na utilização dos recursos sociais transferidos para localidades. Serào também

29

apresentados alguns trabalhos empíricos do CPS que estimam o desempenho social em países como o Suriname e em diversos estados bra-sileiros.

u Qualidade da educação. A partir do projeto

"Qua-lidade do Ensino", realizado para o MEC em 2002, em conjunto com a EPGE, visou-se obter dois produtos específicos: um seminário sobre qualidade do ensino e um número especial da Revista Brasileira de Economia (RBE) sobre o te-ma, abrangendo o debate no seminário.

::J Inflação da terceira idade. O desenho do Índice de Inflação da Terceira Idade foi desenvolvido a par-tir dos resultados obtidos em uma Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), um projeto conjunto da DGD e do CPS. O IBRE, seguindo sua longa tradição na geração de índices de preços, como o IGP-DI e o IGP-M, começa a pesquisar seg-mentos especificas, como o dos idosos. uma vez que a Constituição brasileira garante o poder de compra de beneficios previdenciários sem, no entanto, especificar referência ou indexador. Se-guindo ainda a linha de índices de preços es-peciais, pretende-se estudar o segmento crianças e adolescentes, a fim de servir de subsídio à apli-cação de programas como o Bolsa-Família.

(24)

imposto direto. No caso da minoria que paga, o total de impostos e tributos em relaç~ à receita é de 6,29% na média e de 3,13% na mediana.

~ Primeiro emprego. O CPS analisa as políticas de go-verno voltadas para a geração de emprego. No caso do programa Primeiro Emprego, o CPS de-fende a possibilidade de o jovem escolher entre uma bolsa de estudos em horário integral e o sub-sídio dado ao empresário para a abertura da vaga. Isto é, que o beneficiário, da bolsa ou do programa, possa escolher entre trabalhar pela bolsa ou es-tudar pela bolsa. Foram avaliadas as conseqüên-cias e contrapartidas destas e de outras medidas adotadas pelo governo na área do emprego.

:J Diversidade e cotas empregatícias. Enquanto a sociedade brasileira começa a debater a imple-mentação de cotas para afro-descendentes, já existe um sistema de cotas em operação para pessoas com deficiência. O CPS realizou. então, uma avaliação concreta do funcionamento do sistema de cotas já implementado no BrasiL De modo geral, o CPS pretende gerar subsídios para a aplicação de cotas empregatícias em outros grupos do tema diversidade, em particular nas ações afirmativas voltadas para os afro-descen-dentes, hoje em discussão na sociedde brasileira. O caso especifico das cotas para pessoas com deficiência permite averiguar em que medida elas são efetivamente cumpridas e seus impac-tos. O estudo mostrou que a adequação às cotas legais já fIXadas deveria, em tese, dobrar o em-prego formal de pessoas com deficiência, ge-rando 518 mil novos postos de trabalho.

u Retrato do presidiário carioca. O CPS realizou um breve levantamento dos presídios cariocas, para traçar um retrato comparativo entre a po-pulação do município e a popo-pulação que vive nas penitenciárias cariocas. Nele foram anali-sadas algumas das principais características so-cioeconômicas e demográficas desses dois uni-versos, com base no processamento dos

rni-crodados do Censo Demográfico de 2000, do IBGE. A fim de verificar a robustez dos resul-tados, apresentaram-se dados separados da po-pulação carcerária de três regiões administra-tivas cariocas: Bangu, Méier e São Cristóvão.

U Os empresários da Rocinha. Este trabalho visou subsidiar a aplicação de políticas de reforço de ativos dos pobres e, mais especificamente, ana-lisar o desenho e a aplicação de políticas de mi-crocrédito produtivo popular no Rio de Janeiro. O CPS utilizou como base de dados urna pesquisa sobre atitudes e recursos empresariais realizada na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro.

o Microcrédito. Este projeto visa a contribuir para o aprimoramento de iniciativas de apoio ao tra-balho microempresarial. Em particular, procurou-se subsidiar reflexões e proposições de políticas relativas a programas na área de microcrédito voltadas aos nanonegócios. O projeto propõe dis-cutir aspectos conceituais desses programas como instrumento de apoio microempresarial e do incremento do bem-estar individual e familiar.

o O lado social das reformas. O CPS está realizando um levantamento a partir de dados georreferen-dados, a fim de subsidiar a formação de cenários estratégicos para as diversas localidades brasi-leiras, relativos a medidas como reforma previ-denciária, reforma administrativa. privatização. abertura da economia, entre outras. O estudo ana-lisa a distribuição espacial dos efeitos da agenda de reformas estruturais. em termos de suas con-seqüências sociaIS e econômicas

2. ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS - EBAPE

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