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Avaliação do trabalho do pessoal auxiliar de enfermagem realizado em um centro de saúde escola.

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(1)

AVA LIAÇAO

DO

TRABA LHO DO PESSOA L AUXILIAR DE ENFERMAGEM

REA LIZADO

E M

U M CENTRO DE SAÚDE ESCO LA

Eliete Maria Silva* Sônia Camila Sant' Anna**

Semrmis Melani de Melo Rocha* **

RESUMO

-

E ntendemos a enfermagem co mo coletivo d e várias categorias de traba ­ lhadores envolvendo fo rmações d iferentes. Dent ro da tfpica d ivisão técnica do traba ­ lh o, o gerenciamento e avaliação com petem à enferme i ra. Desc revemos a ava l i ação de desem penho dos a u x i l i a res de enfermagem . Os fu nci o n á rios pa rtici pa ra m das ativi d a ­ des de ava l iação desde a e l a bo ração do roteiro a t é o infcio da a n á l ise dos dados. Na a n á li se de ava l iação de dese m pen

]

o i n d ivid u a l, disti n g u imos entre d a d o s FOR M A I S ( referentes a racio n a l idade) dos N A O FORMAIS

(

relativos a q u a lidade e relações n o a m bie nte de tra ba l ho ) . Ta m bém i n vestigamos a ava liação da estrutu ra do serviço. Concl u i mos que esta descrição a n a l ftica contri bui pa ra o ente n d i m ento da ava l i ação de desem pe n h o não como um fra g mento mas como um p rocesso. E sse p rocesso deve pa rtir de metas verificáveis q u a l itativa e q u a ntitativame nte.

ABSTRACT

-

We h av e u n d e rs tood N u rs i n g as a c o l l e ct i v e of v a r io u s k i n d s o f p rofe s s io n a l a c t i v i t i e s i n vo l v i n g d iffe r e n t e d u catio n a l bac k g ro u n d s . W it h i n t h e t y p i c a l t e c h n i c a l d i v i s io n of l a bo u r m an ag e m e n t a n d a s se s s n e n t c o n c e r n t h e n u rs e . We d e s c r i b e t h e p e rfo rm a n c e a s s e s s m e n t o f n u rs e ' s a i d e s . N u r s i n g p e rso n a l p a rti c i p ated i n t h e a s s e s s m e n t acti v i t i e s f rom t h e d e s i g n o f t h e q u e s t i o n a i r e to t h e f i r s t d raft of data a n a l y s i s . I n t h e a n a l y s i s o f i n d i v i d u a l p e rfo rmance a s s e s s m e n t w e m a k e a d i s t i n c t i o n betw e e n t " F O R M A I " d ata ( re f e r i n g to r a c io n a l it y ) to "NO F O R M A L " ( re lated to q u a l it y a n d relatio n s h i p in the work e n v i ro n m e nt) . W e also loo k at t h e a s s e s s m e n t of t h e service s t r u c t u r e . We c o n c l u d e that t h i s a n a l y t i c a l d e s c r i pt i o n c o n t r i b u t e s to t h e i n d e rstan d i n g of p e rfo rmance a s s e s s m e n t n o t a s a f rag m e n t but a s a p r o c e s s o T h i s p ro c e s s s h o u l d h a v e b o t h q u al itat i v e a n d q u antitative ve rifia b l e g oa l s .

1

I NTRODUÇÃO

A idéia de estudar o processo de trabalho na en­ femagem começa para n6s a parir da perceção em nossa prática da desvalorização crescente do trabalho da enfemeira e do atuar em saúde. A nossa vivência em um Centro de Saúde - Escola (estabelecimento de atuação em ensino e pesquisa além da prestação de serviços à população), tem sido um importante esmu­ lo para buscarmos compreender a crise da categoria de modo mis amplo.

Dentro da enfemagem, no inal da década de se­ tenta, acontece no XXXI Congresso Brsileiro de En­ femagem a reflexão sobre os temas: Enfermagem e Estrutura Scial; Prática de Enfermagem e Preparo e Aerfeiçoamento de Recursos Humanos. O tema oi­ cial, elaborado por Maria I vete de Oliveira iniciou a discussão da prática numa visão hist6rica-socil. Ou­ tro trablho de ne que pressupõe a inserção na es­ trutura econômica e social do pís é o "Introdução às transfomações na práica de enferagem no Brasil, no peíodo 1920 - 1 978", redo por docentes da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP.

Em 1987 o XXXIX Congesso Brasleiro de En­ femagem tem como temáica novamente o trablho !na enfermagem, vislumbrando seu signiicdo hist6i­ ,co e dscutindo, entre outros temas, o pocesso e a di­ ! visão do trabalho na enfemagem.

Esta é uma visão da enfemagem que distancia do discurso idealizado, isto é, considera-a como trabalho, como uma aividade humana realizada, num dado tem­ po e espaço, por um grupo de pessoas que através des­ te reproduz sua existência humana, respondendo às suas necessidades ao mesmo tempo que possibiita a li­ vre criação (ALMEIDA I ; GERMANOS; MEL07; ROCHA"; S ILVA 1 1

)

.

O trablho em saúde, conforme descrito por GONÇAL VES6 , reorganizou-se e desenvolveu-se nas sociedades capitalistas: "como forma de controlar a doença em escala social relativamente ampla e efetiva, como forma de recuperar a força de trabalho na mes­ ma escala e fmalmente, como foma de ampliar efeti­ vaente os dreitos e o consumo das classes sublter-nas"

.

A enfemagem modena estruturou-se primeira­ mente na Inglaterra com Florence Nightingale, na se­ gunda metade do século XIX. Constituiu-se em pro­ issão de apoio ao trabalho médico, com intuito de controlar o ambiente para maior êxito do cuidado mé­ dico e restabelcimento do doente. Difundiu-se assim para outos países da Europa e Américas.

No Brasil, a enfemagem acontece enquanto prá­ tica institucionlizada a partir da década de vinte sob a conceção norte-mericana. Dessa época em diante

* Auxilir de Esio da Ecola de Enfemagem de Ribeio Peo

-

U .S.P. * * Enfemeia do Cenro de Saide oa de Rieião Peo

-U

.S.P.

* * * Pofessoa Asis. Douor a Escola de Enfemagem de Rieião Peo -U.S.P.

(2)

pssa, coo integrnte do setor saúde, por trnsfor­ mações de eu saber e de sua práica. (ALMEDA').

Antes de abordar a divisão do trablho na enfer­ magem, vejmos o signiicado do processo de trabalho e a divisão socil sob o ponto de vista diléico: o tra­ blho é um processo que envolve uma aividade men­ tal de conceção e uma aividade manul de confcção e excução dessa idéia. Segundo Mark e Engels cita­ dos por BRAVERMAN', a diisão socil do rablho se dá livremente entre os homens· e os divide na scie­ dade em gruos, desde os empos s emotos.

A divisão socil do trabalho se dá ente os exos, entre a agicultura e a indústia, entre o artesão e o fereiro. A primeira foma de propriedade é a tribo, forma rudimentar de podução. A segunda foma é a propriedade comunitria e a propriedade estal, que surge da união de váris tribos. A teceira foma é a feudl, carctezada elo servo de um ldo e o enhor de outro, apoiado na posse da tera.

Esse mesmo autor comenta que a divisão scial do trabalho fortlce o homem e permite a própria so­ brevivência da espcie. A divisão social não era do hoem a concepção do trabalho, enqunto que o que ocorre com a divisão técnica do tablho tem im­ portância e consequências bastante disintas. Nessa mesma linha ele cita que: "A divisão técnica do taba­ lho é a subdivisão da taefa. Uma única atividade é di­ vidida e feita or vários indivíduos, isto leva a uma distância da conceção globl da aividade".

A divisão técnica se dá na emergência do capita­ lismo mis eseciicmente no período manufatureiro, século XVI e XVII, onde os princípios. de racionlida­ de e produtividade noteim as relções de trablho, jusiicada ela ossibilidade de se produzir s, em menor tempo, com o menor gasto. (BRA VERMAN3). O setor saúde, apesar de não produzir "mercado­ rias" e sim pestar serviços, é regido por estes mesmos princíios de rcionlidade e produividade: no atuar em saúde que se tona parcelado, subdiviido se de­ nuncia a divisão técnica do trablho. Na enfemagem, as tarefas de suervisão e controle estão sob eson­ sabilidade do enfemeiro, icando as atividades de cui­ dado direto do paciente como atribuição dos técnicos, auxiliares, visitadoes sanitários e. atendentes de en­ femagem (MEL07).

A enfemagem é heterogênea tanto na formação proissional qunto na constituição numérica, pra melhor ilustrar citamos dados de pesquisa do COFEn I ABEn4 que mostrm: enfeos

25.889 (8.5%),

técnicos 19.935 (6.6%), aues 4.28

8

(21.1%) e

194. 174 (63.5%) atendentes. Emora os atendenes rcebm a mis pia fomção, consitum o mior número e assumem a mior parcela do cuiddo deto.

Não queremos simplesmente polemizar cerca de que o enfemeiro deva reizar o cuidado dieto. Nos­ sa constatação é que o exigido do poissionl s ins­ ituções é a tarefa de suervisão e geencimento a a qual mbém não está devidaente pepado.

Recapitulndo o que vnhmos colocndo nte­ riomente como situção problema: eceemos a en­ ·femagem como um trabalho coleivo e asscido de

vias categorias de trablhadores com fomção e atribuições funcionis diverss, tendo como cac­ terística a divisão técnica do trablho onde o enfer­ meiro é prioiimente administrdor-geente e o auxiliar prestador de cuidados dietos.

A aividade gerencil consiste prioritimente em contolr o seriço , bem como efetuar avliações deste quanto à racionidade, podutividade e quida­ de da assistência de enfemagem.

Foi a pir da discussão da qulidade de desem­ penho, da necessidde de sistemaizção das aividades das enfemeirs do C.S.E. (a suervisão e avlição de deempenho não erm sistematizadas) que tomou cor­ po a idéia deste estudo e, à medida que as sistemaizá- . vmos, ercebemos a relação com a teoria da divisão do tablho de Bravemn.

Em outras plavrs, lter a qulidade da as­ sistência, a nosso ver, demndava avlições connuas e sisemaizdas, o fzer estas avaliações levou-nos a . quesionr: como aviar essas atividades se cada es­

soa faia somente uma parte, e as tarefas são todas prceladas?

Outra questão de orientação em nosso estudo é a ,de que os Progrmas da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo se estruturarm com norms e pocedi- . mentos nos moldes da Administração Clássica de Ta­ ylor e Fayol, citados por ROCHA 8• Ts pincípios preconim justmente a divisão técnica do trablho.

Nosso problema consisia em avliar o desempe­ nho do essoal auxiliar de enfemagem em uma insti­ tuição de saúde. Reizda a aviação buscmos o re­ feencil teórico em Bravermm, acerca da divisão técnica do trabalho.

Pssmos, então, a eseciicar o objetivo deste trablho: - decever a aviação de deempenho dos técnicos, aus, aendentes e visitadores snitários de um Centro de Saúde Escola.

2 METODOLOG I A .

2 . 1 Descrição d a Unidade

O Centro de Saúde Escola (CSE) de Ribeirão Peto, locl de desenvolvimento deste trabalho, é geri­ do por Convênio da Faculdade de Medicina de Ri­ beirão Preto com a Secretaria de Estado da Saúde. Está inserido no Sistema Uniicado e descentrlizado de Saúde (SUDS), Distrito Sanitário III (D.S.III), atendendo, à noroeste do município, uma população esimada em 126.) habitantes, clculada em trinta por cento (30%) da população de Ribeirão Preto, nu­ ma extensão de 41,05 Km2•

Nosso estudo deenvolveu-se na unidade-sede admisraiva do CSE, situada à Rua Cuiabá, n! 601 , bro Sumarezinho, que funciona a nível de assistên­ cia primria e ecundária.

A nível primáio conta com programas de as­ sistência integral à saúde da criança, mulher e adulto, para atendimento da população adcia ao Sumaezi­ nho.

A nível scundário é "unidade de refeência" pa­ ' ra toda a região do D.S. 111 e vários são os progrms:

controle da hansenfase, tuerculose, hiertensão arte­ . ril, diabetes, nemias e doenças respiratórias da

infncia . Além dos especilistas perinentes a esses pogrmas contam inda com médicos psiquiatra, of­ talmoloista e infectologista e outros proissionais: odontólogos, isioterapeuta, assistente socil e psicó­ logas. Todo o serviço adinistraivo e de viância epidemiolóica da ra sedia-se nessa unidade.

O serviço de enfemagem desa unidade conta

(3)

com dus enfeeirs, uma gradunda em efemagem, cina Social da FMRP - USP, e a peira pela Assis-10 (dez) técicos de enfermagem, 07 (ete) auxilires tente Socil do Convênio.

de enfemagem, 6 (seis) atendentes e uma visitadoa A estruturação deste quadro de essoal é bastante sanitria. Os proissionis de nível supeior completo rcente, endo que a mioria ds contratações datm são Tcnicos Oeracionais Suerioes, segundo estru- ,de menos de três anos.

turção da Carreira da Universidade de São Paulo A seleção e contratação de pessoal era atribuição (USP) e atum: uma na coordenção do Serviço de .do Convênio, o que ao mesmo tempo que trazia auto-Viglância Epidemiol6gica e outra na Coordenação do nomia acrretava tmbém grande responsabilidade aos Serviço de Enfermagem da referida unidade. Os de- proissionais já contratados que assumiam essa ativi-mis são Técnicos Oercionis Médios, sendo que 'dade.

deemenham atividades de menor ou maior comple- Foi da necessidade de estruturar e fomalizar a xidade em função de fomação anterior e, principal- :avalição do tempo de exeriência (tês mees) aós' mente, de exeriência o treinmento em serviço conratação que pimeiro suriu a discussão de

ava-(QUADRO 1), lição de deemenho. Nessa épca batlhava-se ela

O serviço de enfemagem está subordinado à Co- incororção do essoal do Convênio ao quadro da ordenação da Equipe Tcnica de Apoio que está dire- Universidade e ntes mesmo que essa se desse em se-tamente ligada à Dieção Técnica do CSE, esta 6lima tembo de 1988 form zads avliações de todos é exercida por um docente do Depamento de Medi- os funcionários para enquadramento na crrera.

QUADRO 1 :

Psol

de Enfemagem do Centro de Sa6de Escola (unidade Cuiab), egundo

víncu-lo empegaício e fomação ecolar set./ 1988.

FORMAÇÃO

VíNCULO

EMPREGATíCIO

U.S.P.

!

S.E.S.

Enfermeira supeior completo 02 T.0.S.

suerior incompleto 01 T.O.M.

Técnica de Enfermagem 2! grau completo lO T.O.M. 01 vis. sano ' .uxiliar de Enfemagem 2! grau completo 07 T.0.M.

A tendente I! ou 2! grau 4 T.O.M. 01 vis. sano

Visitador Sanitário 2! grau 01 vis. sano

TOTAL 24 03

Legenda : U.S.P. - Umversidade de São Paulo S.E.S. - Scetia Estadual da Sa6de T.O.S. - Técnica Oeracional Sueior T.O.M. - Técnico Operacional Médio vis. no - Visitador Sanitário.

2.2

Coleta dos Dados emprricos

a) I nstrumento de Coleta

,

Durante o segundo emestre de 1988 iniciou-se um trablho de avaliação sistemáica do pessoal auxi­ iar de enfermagem. O serviço dispunha de um roteiro elaborado or seis funcionários de nível médio do Serviço de Enfemagem e uma ds enfemeiras, a par­ ir de critérios adotados durante o processo seleivo e dos ítens de avliação da Comissão Centrl da A va­ lição - USP (complexidade da atividade, cometência e grau de instrução).

Esse roteiro foi apesentado e dicuido em reu­ 'nião do erviço de enfermagem, agendada especíl-, , camente para tratar do tema Avalição; não sofeu modiicção e foi utilizado nas auto-aviações e ns entrevistas. A 6ltima questão do roteiro foi acrescido por rcomendação da coordenadora da �uie tcnica de apoio. (ANEXO 1)

b)

Pessoal de Enfermagem Avaliado

Dada a eculiaridade da insituição que inceniva­ va a paricipação dos funcionários na orgnizção do serviço, optamos pela atução conjunta com estes du­ rnte tdo o processo de avliação.

Form aviados todos os funcionários constantes do QUADRO 1 com exceção ds enfemeiras gradua­ ds. São 22 (vinte e dois) funcionários da U.S.P. e 03 (três) da S.E.S., erfaendo um total de 25 (vinte e cinco) funcionáios.

c) Procedimento de Coleta

A pir desta eunião tarcamos entrevistas indi­ viduis dos funcionios com uma enfemeira do ser­ viço e uma enfemeira-docente da EERP - USP que até julho de 1988 fazia parte do quado de enfemeirs do C.S.E .. Prevímos que antes da enrevista o fun­ cionio deveia, bado em relexão essol, apre­ sentar sua avaição por escrito, segundo o roteio. O temo entre a eunião e a primeira entrevista foi de uma smna, sendo que os funcionários iverm o tempo que necessitasem para entega do roeiro es­ crito já que o agendamento da entrevista se fazia a pir de sus disponibilidades

(s

trdes, em dois dis por semana).

Para escrever a avaiação eriiu-e consulta i­ vre entre os funcionios e também com s enfermei­ ras. A práica de avlição não era roneira e viven­ .cimos certo tumulto ns elações de trabalho, sendo

que algumas essos mostravm se senr "aça­ 'das" ela proposta, o que no efeivar-se 'ds entrevis­

tas parcia se diluir, ao menos em prte.

As entrevistas trancorem no eíodo de doze de setembro a vinte e oito de outubo de 1988, endo que sete dos vinte e cinco funcionáios iverm dois momentos de encontro por ncessidade de revisão de seu mateial ecrito (flta de clareza, ceência etc.) ou por exiguidade do tempo pra os tantos pontos que meecim abordagem; ese temo havia sido planejado em trinta minutos, o que para dezoito pessoas foi sui­ ciente.

(4)

Sempe que s notações de auto-avaliação foram entegues antes da entrevista, s entevistadors estu­ davam os ontos que pareciam demndr maior res­ slva ou esclaecimento, ocorrendo assim certa orga­ nção acerca da foma da condução e dos temas a seem abordados.

d)

Categorização dos Dados

Duane o processo de anlise veriicmos que al­ guns ítens odeiam ser agrupados em FORMAIS pois, se refeem à foma, como se dá o proceso de trablho, isto é, a rcionalidade, econômica de tempo e movento, uso de técnicas, uniforme. Outros tens em NAO FORMAIS e elcionam à conceção, er­ ceção do pcesso de trabalho, relações essoais en­ tre funcionios e clientela, criaividade, 9ualidade.

Não consideramos que esta dicoto1a eja efetiva no conceto do rabalho contudo dada a ênfase buro­ cáica e nomaiva dos erviços de saóde obervamos que os ítens FORM_AIS eram aordados de maneira disintas daqueles NAO FORMAIS.

O instrumento ermiiu espostas aertas, as

'quis form categoT�ds quanto ao conteúdo em: - não ideniicou problema(s): o funcionário não registrou diiculdades em relação ao ítem mencionado; - não mencionou o {tem: o funcionário não con­ templou o ítem na avliação escrita; e

- ideniicou problema(s): o funcionáio citou e/ou especiicou a diiculdade ou problema percebido.

Das 32 (tinta e dus) entreistas e 20 (vnte) anotções temos inúmeros dados a serem trablhados no coidino da assistência e da suervisão que, ao mesmo tempo, carecem de melhor sistematização e anlise o que pretendemos desenvolver a segur.

APRESE NTACÃO .E

D I SC USSÃO

DOS

DADOS : MP I R lCOS

Dados FOR MAIS

Incluindo aqui os tens: reistro (de atividade e reuniões), apaência pessoal (unifome, aventl, luvas), frequência e pontulidade, desempenho técnico (so­ mente enqunto técnicas e instrumentos) e organi­ zação (de mateil, do processo de trabalho e tempo).

TABELA I: N6ero e freqüência de respostas aos (tens FORMAIS da Avliação do Pessol

Auxi-r

de Enfemagem C_S.E. - Cuiab. Rieirão Preto, 1988

(o

=

20)

,

Não ideniica

Itens problemas

n? %

Registo

aividades 10 (50)

reuniões 05 (25)

Apaência soal

Dempenho tcnico 4

(

20)

qulitativo 1 1 (55)

quantitativo 9 (45)

Organizaão

método 12 (60)

temo 1 1 (55)

mateial 6 (30)

freqüêcia

e 16 (80)

pontualidade 14 (70) Considerndo a TABELA

I

observamos que: 70% ercebe poblems em relação a aparência es­ sol eslndo a necessidade de vesimenta adequada quer para ideniicção ou pra proteção essoal ao mesmo tempo que a maioria não ideniica ,problema quanto ao deemenho técnico qulitaivo (55%) c or­ gção de método de trabalho (0%). Vale ressltar que o uso de uniforme como parte do desemenho qualitativo foi pouco discutido e vlorizdo em perío-dos anterioes a este trablho. '

Outro ponto de contradição pace-nos ser que 50% das pessoas não menciona o ítem eistro de reu­ nies numa insituição que iza fequentemente reunies e discussões, sugerindo que estas não erce­ bidas como atividade de trabalho.

Não menciona Identiica

o item problemas

n? % n? %

(40)

02

(lO)

08

10 (50) 05 (25)

02

(lO)

14 (70)

(35)

02 (10) 07

6 (30

)

05 (25)

06 (30) 02 ( 10)

07 (35) 02

(lO)

6 (30) 08

(0)

03 (15) 01 (05)

03 (15)

I

03 (15)

Em elação a organização os problemas se ela­ cionm a falta de mateial; as essoas colocam-se co­ mo 'pontuais e frequentes ao trabalho, e atrasando por

problems concretos com transporte e llhos. Como outro onto elevante fez-se menção à fal­ ta de parâmetros para avliação do desemenho técni­ co qunitativo.

Dados N ÃO FOR MA I S

Agrupamos o s itens: disponibidde, iniciativa em relação às própias aividades e à aprendizagem, en­ troento com funcionáios, pacientes, alunos e resi­ dentes, cooeração no trabalho como um todo, em re­ lação aos colegas e aos pacientes.

(5)

TABELA II - N6mero

e

freqüência de respostas aos itens NAO FORMAIS da Avaliação do Pes­

soal Auxiliar de Enfemagem C.S.E.

-

Cuiabá. Ribeirão Preto,

1988.

(n

=

20).

Não Identifica

Itens

problemas

n2 %

Disponibilidades

15 (75)

Iniciativa de

atividades 16 (80)

apredizagem 13 (65)

Entrosamento 14 (70)

Coeão com

10 (50)

'colegas

pcientes 15 (75)

Na TABELA 11 a grande mioria das pessoas não identiicou problemas, ressaltando apenas no ítem cooperação alguma diiculdade sem entendê-la de fqrma dinâmica - ajudar e ser ajudado - sendo perce­ bida a disponibilidade para ajudar acompanhada, con­ tudo, ela diiculdade em �dir ajuda, deslocndo o problema para o outro que ' não oferece ajuda".

Embora a maioia (75%) se coloca disponível du­ rante a jonada integral de trabalho, é relatado ociosi­ dade de tempo que se contradiz com a avaliação de grande iniciativa para as atividades (80%) e para a aprendizagem (65%).

Na avaliação individual do entrosamento 70% dos documentos refere não identiicar problemas.

Observmos que os ítens referentes à forma são mais rigorosamente aviados que os ítens referentes ao conteúdo; outra anlise é que a avliação individual é mis posiiva que a avaliação da estrutura do serviço ou mesmo de seus colegas de trablho, como se o tra­ balhador só pudesse objetivar as suas possíveis difi­ culdades qundo observa o gerl : a grande maioria se diz individulmente disponível e coloca que "os outros são acomodados".

Não Menciona Identiica

o item problemas

n2 % n� %

02 (10) 03 ( 15)

03 ( 1 5) 0 1 (05)

4 (20) 03 (15)

oi

(lO)

4

(20)

03 ( 1 5) 07 (35)

04 (20) 0 1 (05)

A valiação da estrutura do seviço

Passemos aos ítens de avaliação da estrutura de serviço, sugestões, metas e objeivos de trabalho. Nes­ tes. ítens não procedemos a divisão entre FORMAIS e NAO FORMAIS pois, entendemos que aqui eles se ent�elaçam de maneira mais complexa. É importante regIstrar que este entrelaçamento existe desde o início mas prefeimos, para efeito de entendimento, fazer a divisão inicial.

Das respostas à Avaliação da Estrutura temos que 03 (três) essoas não mencionaram o item, uma não identifica problemas pois, considera que com a volta da jonada de oito horas e contratação de novos pro­ fissionais somada a chegada de novos materiais e construção/ativação de novas slas a estrutura "está melhorando" .

Então, temos 16 (dezesseis) avaliações com iden­ tiicação de problemas : destes 05 (cinco, 25%) men­ cionm somente problemas de ordem material, 03 (três, 15%) problemas relativos somente aos recursos humanos e 08 (oito, 40%) avaiam que existem pro­

blemas de recursos humanos e mateiais (FIGURA 1).

FIGURA

1 :

Freqüência de funcionários que identificou problemas elacionados aos RECURSOS

HUMANOS e MATERIAIS.

RECURSOS H UMANOS

1

RECURSOS MATERIAIS

RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS

(6)

ANEXO

1

ROTEIRO

1 AVALI AÇÃO

. iniciativa em relação às própias aividades e à aprendizagem

b. cooperação no trablho como um todo, em re­ lação aos colegs e aos pacientes

c. deemenho técnico (qulitaivo e qunitaivo) d. registro das aividades (atendimento, reunião etc.), boleins, ichs, gráics

e. entosamento com funcionários, pcientes, lu­ nos, residentes

f. freqüência, ontulidade

g. aparência pessol (uso e condiçes de avental, luvas)

h. disponibilidade

i. orgnização : método de tablho materil de trablho tempo das aividades

2 AVAL IAÇÃO DA ESTRUTURA DO

SERVIÇO

. Rcursos humanos

b. Rcursos materiis

3

METAS

em relação

s

deiciências ercebidas na avlição

4

SUGESTÕES

em relção à estrutura do serviço

5

METAS G E R A I S

Conhecimento das METAS GERAIS da Unidade e do Centro de Saúde e ESPECÍFICAS da área de trablho.

A N EXO 2

C I TAÇÕES DAS R ESPOSTAS DOS FUNC IONÁR IOS AOS iTENS DO ROTEIRO R E G I STRO

R EG ISTRO

"Às vezes não registro reuniões por impossibili­ dade audiiva, mas, sempe que ossível gosto de fazê-lo".

"Talvez alguns registros de fatos acontecidos ou atendimentos de enfemagem feitos por m há alguns meses atrás, tenham se perdido, ms à prtir do mo­ mento que iniciei trablho de gruo, adquirir o hábito de registrr todos os dados e estes são arquivados no prontuário do paciente, ou arquivados na pasta A -Z. Quanto às reuniões não adquiri o hábito de ir para a mesma com pael e caneta para anotar" .

"não tenho diiculdades em fazer boleins, ichas, gráicos, mas esqueço muito de registrar os atendi­ mentos que faço na porta e eventuis, que agora estou procurando or em práica, pois sei a mportncia de uma anotação".

"Reunis - deveria ter sempe, ms, muito mais organizada do que é hoje. Acho que todos fun­ cionários deveriam abedecer e eseitr o horário

marcdo".

"deveria ter mais e mis frequentes, porque s6 assim poderiamos resolver os poblems que já temos e os que poderão vir a ter". .

"Por vezes é possível a mim marcar no prontuário o fonecimento da medicção e as notações gerais is­ so em , dia de menor movimento, oém na mioia dos dias não há emente condiçes de buscar a pasta de um pciente enqunto outros eserm sua vez e a macção não é feita como reamente deveria ser na teoria pois na práica a relidade por vees é outra e temos que nos adaptar a ela, macndo s6 ns costas do crtão e na rceita médica o que foi foncido e

qundo foi, aesar de saber que isso não é o procedi­ mento idel" .

"Qunto ao registro das aividades, nem sempre temos oportunidade de poder colocar no papel o que fzeos na verdade. Pois se fzemos um atendiento bem feito, nem sempre nos sobra tempo para colocar no papel".

APAR Ê N C I A PESSOA L

"nem sempe é muito boa em vestimentas por im­ possibilidades fmanceiras. Procuro cuidar sempre da higiene cororl e não usar roupas inadequads. Seria muito bom se houvese um unifome."

"Sou a favor do uso do uifome (aventl) para semos elhor ideniicados pels essoas que prcu­ rm o Centro de Saúde".

. "Acho mportante o uso de avental, de luvas para a pessoa que está em contato direto com o paciente, porque aesar de tudo temos que cuidar também da nossa aúde".

"Qunto no vestuário acho smples a maneira de .todos se vestiem, inclusive eu, sou indifeente ao uso

de unifome ou avental".

"não sou a favor do uso de aventais que são sem­ pre usados abertos e para m sua eiciência quanto à proteção é bastante discuível".

(sugere adoção de uniforme)

(7)

As METAS em relaçã. às deicêncis ercebidas na avaliaçã. f.ram bastnte individudas e c.m re­ ferência a.s ítens F.mis da peira prte da ava­ içã., apresentnd. um f.rte caráter de intenci.nali­ dade d. funci.nári. n. sentid. de atingir uma "boa c.nduta". Em .utras plavras, .s funci.nái.s e propõem a melh.rarem . desempenh. .u a estarem mais vigilantes para nã. errarem�

P.ssivelmante as respostas f.rm induzidas, du­ rante . process. de avliaçã. elas entrevistad.ras, através da f.ma de avliar e d. r.teio. O problema, inicialmente c.l.cad. deixa clar. que . pr.pósit. das enfereiras, enquant. resonsáveis pel. c.ntr.le d. pr.cess. de trabalh., é manter a raci.nalidde e pr.­ dutividade d. serviç., daí a necessidade de avliçã..

Qunt. as SUGESTÕES tmbém sã. em sua mi.ria individuis e refeem-se ped.minantemente a. mbiente ísic. e materil. Quand. tratam da pr.­ blemática qulitativa das relações, d. serviç. prestad. c.m. um tud., icam pouc. defmidas, genérics e, muits vezes idelizadas.

Na úlima (e fundmentl) questã. cerca d. c.­ nheciment. METAS GERAIS d. serviç. e ESPECí­ FICAS da área de atendiment. 14 (quat.rze, 7%) pesos nã. resonderam. Incluim.s nesse grup. uma pess.a que refee c.nhcer mas nã. descreve qul se­ ja. P.ucas essoas portant. relataram c.nhcer as me­ tas da instituiçã. e área de trablh. : 06 (seis, 30%).

Naquele eí.d. . serviç. passava or eestrutu­ raçã. importantes devid.

s mudanças polític.-dmi­

nistraivas d. Sistema de Saúde, estávm.s em fase de implantaçã. d. SUDS n. municípi. e entre as trans­ f.mções c.nsequentes, destacm.s a fmlidade d. própri. C.S.E., que a. lad. de' açes de caráter pre­ veniv. pasS.u a exercer a Atençã. Primária à Saúde. Esta se refee à assistência d.s problemas mis c.­ muns de aúde da opulaçã., .ferecend. atendiment. em cínica médica, ginec.l.gia, ediatria, od.nt.l.gia, aplicaçã. de vcinas, excuçã. de tratament.s, curati­ v.s, reidrataçã. .rl, c.leta de materl : c.nsitui . c.njunt. de ções pr.m.t.ras e récuerad.ras da aú­ de capazes de proporci.nar 80 a 90% de resolutivida­ de em elaçã. a.s problemas existentes na área de abrngência da unidade.

Parlelamente a esse process. a equie técnica d. serviç. buscava a deiniçã. de metas c.ncretas, passí­ veis de avliaçã. e ac.mpnhaent..

Para elh.r dcumentar este estud. anexam.s algumas citações ds respostas d.s funci.nári.s a.s ítens d. r.teir.. Neste m.ment. nã. pudem.s c.n­ templr uma anlise pormen.rizada d.s mesm.s, c.n­ sideand. que esta demanda estud.s posei.es. (A­

NEXO 2)

3

CON S ID E R AÇÕES F I N A I S

O s funci.nári.s e a insituiçã. c.m. um tod. nã. . dispunham, n. m.ment. da avliçã. referida neste estud. de um projet. c.nceto. de trablh. e atendi­ ment. à clientela. Os .bjetiv.s de trablh. na insti­ tuiçã., de f.ma genéica e abstrata pautavm-se na assistência à saúde da opulaçã., c.m om desempe­ nh. técnic., quidade e iniciaiva d. ess.l de en­ femagem.

As instituições de saúde produzem erviç.s e nã. bens, . que já diiculta a avliçã.. N. C.S.E. s aivi­ ,dades nã. estavm c.ncetmente defmidas e

expes-'sas, portant., nã. havia parâmetros .u critéi.s para avaliá-las, t.mand. mis diícil a trefa proP.sta.

A elab.raçã. deste estud., crecida das dis­ cussões c.m pess.as que participam d. process. de trablh. n. C.S.E., c.ntibuiu para apendermos . quant. n.ssas atividades, dentre elas a aviaçã., sã., fragmentadas. Estávm.s inda centradas nas questões f.mais, sem preocupaçã. c.m .s .bjetiv.s c.ncret.s que devem n.rtear a avaiaçã. e possíveis pr.postas de mudança que possm advir.

C.ncluim.s que sua c.ntibuiçã. está em que questi.nam.s a aviaçã. em si, passand. a c.mpre­ endê-Ia c.m. parte d. pr.cess. de trabalh. c.m. um t.d., a partir de metas passíveis de veiicaçã. quanti­ taiva e qulitativamente.

Nã. idemos que simplesmente c.nhecer a "fragmentaçã." d. n.ss. trablh. fça c.m que esse se ltere mecanicmente, mas ententem.s que essa etapa de c.nscienizaçã. seja fundmental n. sentid. de p.ssibilitar mudanças na n.ssa práica e c.nse­ quentemente, a melh.ria da qualidade da assistência de enfemagem.

R EF E R Ê N C IAS B I BL IOG RÁFICAS

1 ALMEIDA, Maria Cecflia P. ROCHA, Juan S. Y. O saber de enfeagem e sua dmesão práca. São Paulo : Cortez, 1986. 128 p.

2 ALMEIDA, Maria Ccflia P. Processo e divsão o traba­ lho a enfeagm. tema oicial do XXXIX Congresso Brsileiro de Enfemagem da ABEn, Salvador - BA, 1987. 1 8 p.

3 BRAVERMAN, Hry. Trabalho e capital onoposta: a degaação do rabalo o sécuo X. rad. Nathanael C. Caixeio, 3 ed. Rio de Janeiro, Guanabara, 1987. 379 p.

4 CONSELHO FEDERAL , DE ENFERMAGEM/ASSO­ CIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM . O ercco a Enfeagm s isituições de ade do Brl: 1982 - 1983. COFElABEn. Rio de Janeiro,

1985. v. 1 . 236 p.

5 GERMANO, Raimunda Maria -Educação e deooga a

Enfeagm no Bral. São Paulo: Cortez, 1983. 1 1 8 p.

6 GONÇALVES , Ricrdo Bruno M. Processo de rabalho m sae. (mimeografado) s./d. 3 1 p.

7 MELO, Cristia Diso socal o rabalho e enfeagem. São Paulo: Cortez, 1986. 94 p.

8 OLIVEIRA, Maria Ivete R. Enfeagm e esrutura socal. in: Anis do XXXI Congreo Bsileiro de Enfema­ gm. Fortalea, 1979. p. 9 - 26.

9 RCHA, Semfris Melani de M. I Puecultura e enfea· gmo São Palo: Cotez, 1987. 1 19 p.

10 RODRIGUES, Wnda W. fORRES, Valqufia R: Con­ bução o esenvoento o processo de avaação m seços e sae. Bsia. Ceno e Dcmenção do Miist6rio a Saóde, 1982. 46 p.

11 SILVA, Graciete B . , A enfeagm prosoal : aáse. a. São Paulo: Corez, 1 986. 143 p.

1 2 SILVA, Gciee B. et lH. IInodução à lie s ans­ fomçes a páia de enfeagem no Brsil, no

peío 1920 - 1978. n Rv. MEICINA HCFMP­

USP e CL 1 7 (1 e 2 ): 3 5 -47 , 1 984.

(8)

DESEMPENHO TÉC N I CO QUAL ITAT IVO

"Na tiagem se eu não sei a área de abrangência do Centro de Saóde, devo procurar na listagem e não icar erguntando para outra pessoa".

"Acho meu desempenho tcnico bom, mas acho que com uma reciclagem ou rodízio das áreas os fun­ cionários poderiam ser de mior qulidade do que é hoje".

DESEMPENHO TÉC N I CO QUA NTITATI VO

"Para

i

não icou claro esse ítem. Para mim responderei que a quaidade do serviço conta muito mais que a quanidade". .

"Qunto à quantidade acho muito relativo pois nem sempre depende apenas de um funcionário para aparecer qunidade. Acho que deveria ter oportuni­ dade e mior espaço para poder juntar a quntidade à qulidade" .

FREQÜ Ê N C I A E PON TUAL IDADE

"Acredito ser uma funcionária constante no ser­ viço e ontual. Eventualmente chego atrsada, e quàndo acontce é problema de atraso de Ônibus".

"Sou frequente e pontul, a menos , que acontça eventualidades, mesmo assim pocuro comunicar a tempo que outra pessoa possa me cobrir".

ORG A N I ZAÇÃO DO MÉTODO D E TRA BA­

LHO

"Há muitas flhas na organização de gavetas e papéis, que deve ser discutido entre as colegas para melhor aproveitamento do espaço e do materil que dispomos".

"Procuro sempre aprender e me orientar antes de começar qualquer trablho, procuro reunir o máximo de informações para começar qualquer que seja o tra­ blho".

ORG A N I ZAÇÃO DO MATER IAL DE TRA­

BALHO

"Tem sido boa mas pode melhorar em alguns as­ pctos, como na organização de material do tablho'e previsão de mateil".

OR G A N I ZAÇÃO DO TEMPO DAS ATIVI­

DADES

"Nos grupos é colocado horário d e uma hora de duração para não ser cnsativo, agora no atendimento do dia-a-dia tona-se difícil, pois vou depender do número de pacientes a ser atendidos e da capacidade de entendmento de cada um".

"O tempo a gente fz (organizar) confome a ociosidade de alguma área" .

"Acho muito relativo, pois nem sempre o que fa­ ço hoje oderá er reetido no dia seguinte igual, mas procuro sempre organizr e desempenhar a minha proosta de serviço em tempo determinado".

COOPER AÇÃO

"Colaborando com todos os colegas de trabalho,

inclusive alunos e residentes para que tenham con - , dições d e desempenhar suas funções d a melhor manei­ ra ossível, para fomamos uma equipe coesa e fun­ cional".

"Sempe que estou disponível e vejo algum cole­ ga de serviço em oltra área (apertado) vou ajudá-lo." "Qunto a mim quando estou apertada na minha área não me sinto à vontade para pdir ajuda com re­ ceio de ouvir um não e também porque acho que (\

meu colega é que deveria se oferecer para ajudar".

"Na medida do possível procuro cooperar com aqueles que necessim de minha ajuda eja com traba­ lhos ou palavras, com os pacientes também procuro agir da mesma foma. Há alguns meses atrás eu não sabia pedir ajuda, mas agora comecei a pedir quando estou necessitada".

"Procuro sempre cooerar com os colegas às ve­ zes me excedendo lém do meu imite, mas estou pro·· curando dividir mais o trabalho para dar melhor de·· semenho, orientação, ter calma e tolerância com o s nossos pacientes, que na maioia são muitos carentes, pincipalmente de infomação."

E N TROS A M E N TO

"Sinceramente acho que preciso aprender a me soltar um pouco mais, pois muita! vezes eu tenho re­ ceio de ser inoportuna e com isso acho que estou per­ dendo lgo que poderia aprender ou a ser mais presta­ tiva".

ENTROSAMENTO

CO M FUNC ION ÁR IOS

"Procuro me relacionar bem com todos, pois acredito que o bom andmento do serviço depende muito do bom relacionmento entre os funcionáios".

"Gosto de minhas colegas de trabalho, aesar de diferentes opiniões, manias, costumes. Apesar de que , deveríamos todos ter o mesmo ideal em relação ao serviço, pois temos por dever um mesmo objetivo. Considero muito mportante um bom relacionamento com quem quer que seja. N6s não somos sozinhos -­ deendemos de pessoas e coisas".

E NTROSAMENTO COM

PAC I E NTES

"Procuro me entrosar bem com os mesmos pois acredito que a aneira como ecebemos o paciente , ajuda muito para que ele se sinta a vontade".

E NTROSA M E N TO COM ALUNOS E

R E S I ­

D E NTES

" A s vezes m e sinto ntmidada e pouco à vontade com a preença deles, pois lguns chegam ao serviço numa aitude de que eles tem o conhcmento e n6s, s6 tocamos o seviço. Mas acho que o serviço e n6s te ­ mos muito a ganhar com a preença deles pois há troca de exeriências, provoca discusses e estimula o apendizado" .

(9)

I N I C IATIVA NAS ATIVIDADES

"Prcuro orgr as aividades da minha ea de um modo que estejam em ordem para fcilitar o meu trablho e o trablho das essoas que trablham comigo, providencindo mateis de uso de inha área que estejm em falta".

"Tenho boa inciativa pincipmente m relação à

triagem na ediatria e quanto à 6s-consulta".

I N I C I AT I VA NA A PR E ND I ZAG E M

"Qunto à aprendizagem procuro fazer leituras de assuntos relacionados com as áres que trabalho, e também, de assuntos relacionados a outras áreas quando possível fzendo discussões dos mesmos".

"Além de procurar aprender mais sobre a Enfer­ magem, procuro aprender uma das coisas mis imor­ tantes: o ter melhor relação entre trablho de equie, para com os colegas de trabalhos, e ao pr6prio serviço que me é estipulado".

D I S PON B I L IDAD E

"Me considero uma funcionária disponível para o trabalho pois se precisar que eu ique além do meu horário eu fico".

"Boa, estou sempre disposto a coperar para co­ brir colegas de outras áreas de cordo com a necessi­ dade do erviço".

"Tenho disponiblidade quanto (ao) horário de trablho, e qulquer mudnça empre que avisada com antecedência (pra providencir lgumas pariculres tais como lhos, casa, etc. ).

AVA L I AÇÃO DA ESTRUTURA DO S E RV I­

ÇOS

"Acredito que o pessol deveria ter teinamento psicol6gico e de relações humnas para se ter um me­ lhor relcionamento entre os colegs de trablho e com os pacientes.

Acho tmbém que deveria ter enslmente ou bmestrlmente um treinmento em todas as áreas para que o pessoal estivesse sempre atuzado quanto a novos métodos de tratmento ou mesmo para irar dú­ vidas que surgem no dia-a-dia, mesmo que tivéssemos que diminuir o número de atendimentos no dia do treinmento, pois acho que seria importante para que o nosso serviço tivesse uma boa qualidade".

"às vezes em serviço não pode er feito por falta de material ou essoas capcitads paa fzê-lo, cho que temos que nos orgnizamos melhor para que isso não conteça.

É

preciso que n6s enqunto funcioná­ ios da saúde tenhmos conciência da importância do nosso trabalho, resonsablidade e compromisso para ,com a população que atendemos. Precisamos ter como . objetivo o melhor atendimento possível ao paciente,

sem fazê-lo eserar ou andar desncessimente". "Nenhum serviço é erfeito. Sempre há flhs, ,no caso causadas pelos que o compõem. Existe falta de 'materias e tmbém de condições para um melhor de­

semenho. Mas a trefa sempe deve er cumpida além e aesr de".

"Acho que deveria a impeza er mis caprichada, 'pois o erviço é udo para todos os casos de den­ çs".

"Ulente tenho ercebido que o serviço so­ freu vis nsfoçes, acho que aé foi bom, s

o serviço mudou, a foma de trabalhar mudou, mas a flta de condiçes de trablho continua a mesma.

É

difcil trabalhr ou melhorar a qulidade do mesmo· com na flta de mateiis, medicçes, paéis etc. Acho que flta um ouco de ineese por parte de certos funcionios tmém".

SUGESTÕES

"Existe um período no serviço que deveria ser peenchido com coisas dese io (cursos, treinamen­ tos). Melhoraria a qulidade de atendimento e evitia a ociosidade conequente das oito horas, que caba le­ vndo funcionários a situaçes desagradáveis. Com is­ so eria mém um mior aproveitamento do oten­ cial de cada indivíduo".

"Acho que deveria ser mais distribuidas as tarefas e muito interessnte o rodízio de funcionáios, os que estão menos atarefdos procurar reciclar e se interar do que é saúde e como trablhar em grupo".

"Eu não ei o que pode ser feito para melhorr o serviço que prestmos, talvez um caminho seja discu­ timos entre n6s nossas diiculdades e ouvmos o que cada um ensa, para a partir daí sim surgirem lgumas sugestões".

"Que nos períodos de ociosidade deste serviço se formem grupos de estudo com os colegas de traba­ lho".

que se pense um pouco mais na quidade e não tnto na qunidade. Sei que os números são m­ portantes, oém existem áreas como por exemplo a Tisiologia e a Dematologia que hoje estão meio mis­ turads e confusas, sendo que elas sempre foram áreas considerads impoantíssimas pelos seus progrmas de Tb. e MH.. Acho que com as 8 horas podemos se­ prar um ouco melhor as áreas para melhor atender os pcientes".

"Acho que deveria ser permitido aos funcionários o direito de ser ouvido,

s

vees isso não contece, mis recurso para por em prática o trablho e maior cedibilidade" .

"Minha sugestão é o uso do jaleco, e tentativa de orgnizar edidos de materiais para que não chegue a faltar".

METAS EM RLAÇ ÃO ÀS DFICmNCIAS ENCONRADAS

"Os objeivos: melhor pinciplmente os egis­ tros e cooerar mais para lgum tipo de esquisa na área, e que posso paicipar de algum trabalho de gru­ po".

"Quando comcei a ecrever esta avliação tinha coisas que até então eu não havia ercebido tais como: roupas que uso para trablhr, organização do meu trabalho (tempo previsto para aividades), reistro de reuniões. Vou tentar pestr mais atenção a esses pon­ tos para que não voltem a acontecer".

"Iniciar o uso de avenl. Faer uma preisão de mateiais que ncessitam, s respcivs áreas em que, trablho, este pcesso ocoreria uma vez por emana com o preparo de uma lista a ser entregue na farmácia deste erviço. Quando ir

s

reuniões, comparcer mu­ nida de pael e cneta" .

(10)

"Melhor entro-sento e colaborção ente col. gas, atenção máxima com checagem de ichas e pon­ tuários e sigilo quanto as pessoas que procuam o ser­ viço".

OBJ ETIVOS DA ÁREA E DO C S E

"Receio que não (conheço) tão em quanto gos­ taria e deveria. Creio que aumentar o erviço esecia­ izado e o número de atendimentos. Educação filiar e sanitária através dos pós-consultas e dos gruos, melhor atendimento qulitativo e quanitaivo".

"Prestar ssistênia médica à população, dar apoio à pesquisa e receber aluno pra estágio colabo­ rando assim para Iomação de novos proissionis. Na área: controle das doenças transmfssiveis, isso ,implica

na obtenção de ddos corretos, controle de comuni­ cntes, conhmento de como vários fatores interfe­ rem no agravamento, trnsmisão e disosição das doençs na população".

"Trzer para este serviço (oftalmologia) a popu­ lação mis carente, que se encontrm um pouco dis­ tante.

É

desenvolver (na psicologia) trablho de grupo em gerl, (na psiquiatia) ainda não tenho claro quais são os objetivos e metas".

"Aerfeiçomento pra um melhor atendiento".

atender as rs abrangentes, tnto no trata­

mento peventivo como no traiento curativo, nas' deis clnicas de atendimento. Quanto à meta da sla de vacins: imunizar os pcientes (crianças e adultos), ajudar no diagnóstico daS doenças como Tb e MH (com testes de sensibilidade)".

�SSOCIE-SE

A

ARE"

N,

SEU ESTADO

1

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TABELA I: N6ero e freqüência de respostas aos (tens FORMAIS da Avliação do Pessol Auxi- Auxi-r de Enfemagem C_S.E
TABELA II - N6mero  e  freqüência  de  respostas  aos  itens NAO FORMAIS da Avaliação do Pes­

Referências

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