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O contexto da maternidade do Hospital do Seridó para a adoção da lista de verificação para parto seguro da OMS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ESCOLA MULTICAMPI DE CIÊNCIAS MÉDICAS

RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE MATERNO INFANTIL

Verdande Trotskaya de Araújo Medeiros Hounkpe

O CONTEXTO DA MATERNIDADE DO HOSPITAL DO SERIDÓ PARA A ADOÇÃO DA LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA PARTO SEGURO DA OMS

CAICÓ 2019

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2 VERDANDE TROTSKAYA DE ARAÚJO MEDEIROS HOUNKPE

O CONTEXTO DA MATERNIDADE DO HOSPITAL DO SERIDÓ PARA A ADOÇÃO DA LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA PARTO SEGURO DA OMS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Materno-Infantil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito parcial para obtenção do título de especialista em Saúde Materno-Infantil.

Orientadora: Dra. Cristiane Spadacio

Coorientador: Dra. Lia Maristela da Silva

Jacob

CAICÓ 2019

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3 VERDANDE TROTSKAYA DE ARAÚJO MEDEIROS HOUNKPE

O CONTEXTO DA MATERNIDADE DO HOSPITAL DO SERIDÓ PARA A ADOÇÃO DA LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA PARTO SEGURO DA OMS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Materno-Infantil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito parcial para obtenção do título de especialista em Saúde Materno-Infantil.

Orientadora: Dra. Cristiane Spadacio

Coorientador: Dra. Lia Maristela da Silva

Jacob

Aprovado em: __/__/____

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________ Dra. Cristiane Spadacio

__________________________________________ Dra. Lia Maristela da Silva Jacob

__________________________________________ MSc. Vivianne Izabelle de Araújo Baptista

__________________________________________ MSc. Ricardo Andrade Bezerra

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4 O contexto da maternidade do Hospital do Seridó para a adoção da lista de verificação

para parto seguro da OMS

The Seridó Hospital maternity context for the adoption of the WHO Safe Birth Checklist

Verdande Trotskaya de Araújo Medeiros Hounkpe1, Cristiane Spadacio2, Lia Maristela

da Silva Jacob3

1 Enfermeira Residente. Residência Multiprofissional em Saúde Materno-Infantil. Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

2 Docente do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica e Saúde Materno-Infantil Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

3 Docente. Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

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5 RESUMO

Objetivo: Esta pesquisa objetivou relatar uma experiência de capacitação dos profissionais de

saúde que prestam atenção ao parto e nascimento na Maternidade do Hospital do Seridó para a adoção da Lista de Verificação para o Parto Seguro da OMS, por meio da realização de Oficinas com base no referencial da Educação Permanente. Método: Tratou-se de um estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa. A amostra foi composta pelos profissionais que trabalham na maternidade e atuam diretamente na atenção à gestante, puérpera e RN deste Hospital. A escolha dos participantes das duas oficinas se deu de forma intencional. Resultados: Foram realizadas duas Oficinas, a primeira, intitulada “Quem somos, o que fazemos e como fazemos”, objetivou descrever o contexto institucional da atenção ao parto e nascimento no serviço, identificando potencialidades e limitações relacionadas aos recursos materiais para uma melhor assistência, e a segunda “Conhecendo a Lista de Verificação para Parto Seguro da OMS”, objetivou descrever as necessidades de aprendizagem relacionadas à oferta de atenção ao parto e nascimento e discutir sugestões de adequações na Lista de Verificação para o Parto Seguro. Conclusões: Observou-se a necessidade de ações de educação permanente e o potencial da Residencia Multiprofissional em Saude para efetifavacao destas acoes.

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6 ABSTRACT

Objective: This research aimed to report a training experience of health professionals who pay attention to childbirth and delivery at the Hospital do Seridó Maternity for the adoption of the WHO Safe Childbirth Checklist through workshops based on Permanent Education framework. Method: This was a descriptive and exploratory study with a qualitative approach. The sample consisted of professionals who work in the maternity ward and work directly in the care of pregnant women, mothers and newborns of this hospital. The choice of participants from both workshops was intentional. Results: Two workshops were held, the first, entitled “Who we are, what we do and how we do it”, aimed to describe the institutional context of childbirth care in the service, identifying potentialities and limitations related to material resources for better care, and the second “Knowing the WHO Safe Birth Checklist”, aimed to describe the learning needs related to delivery and childbirth care and to discuss suggestions for adjustments to the Safe Birth Checklist. Conclusions: It was observed the need for continuing education actions and the potential of the Multiprofessional Residency in Health to carry out these actions.

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7 INTRODUÇÃO

Promover a saúde das mulheres é fundamental, pois elas são maioria da população brasileira, cerca de 50,77%, e principais usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) além de serem as provedoras de cuidados com outros familiares, pessoas idosas, vizinhos, pessoas da comunidade1. As mulheres adoecem mais apesar de terem maior expectativa de vida e os problemas são agravados pelas relações discriminatórias que enfrentam na sociedade e outras variáveis como raça, etnia e situação de pobreza agravam ainda mais as desigualdades a que estão expostas1. Por essas razões, a saúde da população feminina se configura como um importante segmento para o desenvolvimento das políticas de saúde pública1.

No ano de 2015, a maior frequência dos óbitos maternos durante a gravidez, parto ou puerpério se deram por transtornos hipertensivos, 20,7%, complicações no trabalho de parto e parto contaram com 17,5% e 13,2% por complicações no puerpério, em quinto lugar como causa de morte materna vemos os agravos advindos de aborto, o que corresponde a 7% e em primeiro lugar ficaram as afecções obstétricas sem especificação com 29,7% dos óbitos maternos, quanto a caracterização das mulheres, os óbitos foram mais observados com idade de 20-34 anos, 68% eram solteiras, negras somaram 70,5% e a maioria tinha menos de 7 anos de estudos, levando em consideração que em torno de 40% dos dados referentes à escolaridade e ao momento do óbito em relação à gravidez ou puerpério não estavam registrados no banco2.

Ao analisarmos a realidade do estado do Rio Grande do Norte vemos que esta não difere significativamente do panorama nacional ao concluir em um estudo realizado no estado que o número de óbitos maternos aumentou e as investigações diminuíram. Em 2003, dos 827 óbitos de mulheres em idade fértil no estado, 29 casos foram investigados e em 2010 das 854 mortes registradas apenas 10 foram investigadas pelo Comitê de Mortalidade Materna3.

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A partir da implementação de programas de saúde como a Estratégia de Saúde da Família (ESF), o incentivo ao aleitamento materno, imunizações e redistribuição de renda com o Bolsa Família, o país alcançou a meta de redução da mortalidade infantil para crianças menores de 5 anos, em 1990 a taxa era de 53,7 óbitos e em 2011 ela passou a ser de 17,7 óbitos4.

Em junho de 2011, foi publicada a Portaria 1.459 que instituía a Rede Cegonha no âmbito do Sistema Único de Saúde com a finalidade de reduzir a mortalidade materna e infantil. Para alcançar esta redução, a Rede Cegonha prevê a melhoria da assistência ao parto e puerpério, da assistência à criança até os dois anos de idade além da melhoria do acesso, da cobertura e da qualidade do acompanhamento pré- natal5. A Rede Cegonha faz parte das redes temáticas prioritárias do Ministério da Saúde6. Nesse contexto, a Rede Cegonha se configura como a política atual mais completa no que tange a garantia de direitos à mulher desde ao planejamento familiar e contracepção e durante o ciclo gravídico-puerperal.

Em nível global, na perspectiva de diminuir os índices de mortalidade materna os países adotaram uma nova meta, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que sucedem os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio fazendo com que a mortalidade materna permaneça na agenda de saúde global7.

O objetivo 3, especificamente, traz como meta assegurar e promover o bem-estar de todos em todas as idades se traduzindo em duas metas, a primeira reduzir até 2030 a taxa de mortalidade materna em todo o mundo para menos de 70 mortes por 100.000 nascidos vivos e a segunda, acabar com as mortes evitáveis de recém nascidos reduzindo a mortalidade neonatal para até 12 por 1000 nascidos vivos e de crianças até os 5 anos de idade para pelo menos até 25 por 1000 nascidos vivos8.

Segundo a OMS, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são ambiciosos, porém, realizáveis e são necessários para focar a atenção às estratégias destinadas a promover

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a melhoria na atenção à saúde das mulheres, deste modo, as intervenções baseadas em checklists são cada vez mais utilizadas na saúde e auxiliam os profissionais no gerenciamento dos serviços de saúde a fim de minimizar danos às pessoas9.

No intuito de melhorar a qualidade da assistência prestada às mulheres durante o processo de parturição, a Organização Mundial da Saúde criou em 2008 um instrumento para assegurar esta qualidade, o Safe Childbirth Checklist (SCC), para partos seguros. Refere-se a uma lista organizada e baseada em evidências das práticas essenciais no parto, visando às principais causas de morte materna, natimortos por causas intraparto e mortes neonatais em todo o mundo10.

Este checklist foi construído em inglês com a colaboração de diversos especialistas como uma ação universal, contendo 29 itens de fácil aplicação. Não necessita de grandes recursos financeiros e tecnológicos e é aplicável em hospitais de países desenvolvidos ou em desenvolvimento, com o propósito de evitar eventos adversos e mortes materna e neonatal. Constitui-se, dessa forma, como uma ferramenta simples, capaz de proporcionar a melhoria na comunicação entre a equipe de saúde para a efetivação de uma atenção integral11.

A Lista de Verificação para parto seguro (LVPS) da OMS foi testada em nove países em edição–piloto e, a partir das informações coletadas nesta edição foi revista e testada no estado de Karnataka, na Índia. O checklist foi desenvolvido para ser usado em quatro momentos ou pontos de pausa durante os partos, sendo eles, na admissão da parturiente, antes da expulsão ou antes da cesariana, logo após o nascimento e antes da alta da puérpera e do RN10.

Em 2016, um estudo foi conduzido com o objetivo de adaptar transculturalmente e avaliar a viabilidade da implantação do SCC em duas maternidades do estado Rio Grande do Norte. A partir da validação foi disponibilizada uma Lista de Verificação para o Parto Seguro que se mostrou potencialmente útil para o contexto brasileiro com índices de viabilidade e

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validade, tendo sido considerada relevante de acordo com as práticas baseadas em evidências, útil no intuito de melhorar a segurança da assistência prevenindo desfechos adversos para as mães e recém-nascidos (RN’s) e aplicável nos diferentes perfis de hospitais nacionais seja no interior ou na capital através de uma terminologia adequada e viável12.

A partir da vivência da residência materno infantil no Hospital do Seridó e na prática diária do processo de trabalho da maternidade, identificou-se a necessidade da implantação de protocolos assistenciais visto que o hospital não conta com nenhum protocolo específico que norteie a tomada de decisões na assistência prestada às mulheres que buscam atendimento no serviço durante o ciclo gravídico puerperal.

Apesar da maternidade ser classificada como de risco habitual, ou seja, não contar com suporte avançado para eventuais complicações durante a gestação e/ou parto, sendo estes casos encaminhados para as maternidades de referência no Estado do Rio Grande do Norte, a maternidade apresenta altos índices de cesáreas, maior do que as taxas recomendadas pela OMS, e por vezes sem estarem alicerçadas em evidências científicas consistentes que corroborem seu uso. Segundo as Autorizações de Internação Hospitalar (AIHs), no ano de 2017 aconteceram 1010 nascimentos, 74,3% de cesáreas e 25,6% de partos por via vaginal.

Na legislação do SUS assim como em espaços de participação popular que são as Conferências Nacionais de Saúde, encontramos em seus conteúdos a responsabilidade da formação dos profissionais de saúde por parte do Sistema. A Constituição Nacional de 1988 traz em dois incisos como competências do SUS: III – ordenar a formação de recursos humanos na área da saúde; V – incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico. A Lei Orgânica da Saúde de 1990, além destes mesmos incisos, estabelece a criação das Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior, entre outros artigos que falam sobre a

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importância da formação dos trabalhadores da saúde bem como a definição dos papéis da União, Estados e Municípios na garantia desta formação13.

Neste sentido, a educação permanente em saúde se mostra como uma ferramenta político-pedagógica de operacionalização da formação continuada dos profissionais de saúde no serviço, deste modo, a educação permanente é compreendida como uma prática de ensino-aprendizagem e como uma política de educação na saúde, baseada na ensino-aprendizagem significativa a fim de fomentar a mudança das práticas profissionais a partir da reflexão dos problemas reais do cotidiano encontrados pelos profissionais dos serviços em resposta às necessidades de saúde das pessoas e populações14.

Como política de educação na saúde, a educação permanente em saúde abrange a contribuição do ensino à construção do Sistema Único de Saúde (SUS), a fim de desenvolver políticas de saúde e diretrizes curriculares nacionais para a formação dos profissionais da área, buscando inovar na proposição de articulações entre o ensino, o trabalho e a cidadania15.

Desse modo, a pesquisa propõe uma capacitação com os profissionais que prestam atenção direta às gestantes, puérperas e RN’s atendidos no Hospital do Seridó sobre o contexto hospitalar no qual estão inseridos para adoção da Lista de Verificação para Parto Seguro da OMS.

MÉTODO

Tratou-se de um estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa. As pesquisas descritivas têm como objetivo descrever as características de determinada população e analisar possíveis relações ou associações entre variáveis ao determinar estas relações quanto a sua natureza16.

A pesquisa qualitativa é um campo de investigação que atravessa temas e disciplinas, fazendo alusão a um guarda-chuva que recobre diferentes abordagens usadas para

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compreender, descrever e interpretar interações, experiências e contextos sociais. Envolve uma abordagem interpretativa do mundo, onde os pesquisadores buscam entender os fenômenos em seus cenários naturais a partir dos significados que as pessoas a eles conferem17.

Cenário de Pesquisa e Amostra

A pesquisa foi realizada no Hospital do Seridó localizado no município de Caicó, pertencente ao Estado do Rio Grande do Norte, na microrregião do Seridó. Segundo dados do Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a sua população era de 62.709 habitantes com uma população estimada de 68.222 habitantes para o município no ano de 2017. A taxa de mortalidade infantil no município de Caicó no mesmo ano foi de 10.20 para 1.000 nascidos vivos, ocupando a posição 84 no Estado do RN.18

O local onde o estudo foi desenvolvido atende usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) de seu município e de mais 15 municípios do entorno. Possui 15 leitos obstétricos, em 2017 teve um total de 1010 partos, uma média mensal de 84,2 partos. O hospital ainda conta com serviço de cirurgias eletivas, atendimento especializado e internamento em pediatria.

A amostra da pesquisa foi composta pelos profissionais que trabalham na maternidade e atuam diretamente na atenção à gestante, puérpera e ao recém nascido no Hospital do Seridó. A escolha dos participantes das duas oficinas se deu de forma intencional por conveniência, através do convite formal da pesquisadora aos profissionais durante o plantão em que as oficinas foram realizadas.

Coleta e análise de dados

Para a coleta de dados, foram realizadas duas oficinas com os profissionais que atuam na maternidade do Hospital do Seridó, estas foram construídas a partir de um Guia de

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Planejamento de Oficinas elaborado pela autora (APÊNDICE A), e tiveram um tema central a fim de atender cada um dos objetivos específicos da pesquisa.

A primeira oficina, intitulada “Quem somos, o que fazemos e como fazemos”, teve como objetivo descrever o contexto institucional da atenção ao parto e nascimento no serviço, identificando potencialidades e limitações relacionadas aos recursos materiais para atenção ao parto e nascimento na Maternidade do Hospital do Seridó. Já a segunda oficina “Conhecendo a Lista de Verificação para Parto Seguro da OMS”, objetivou descrever as necessidades de aprendizagem relacionadas à oferta de atenção ao parto e nascimento e discutir sugestões de adequações na Lista de Verificação para o Parto Seguro10.

Para realização da coleta de dados os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, atendendo às recomendações éticas do Ministério da Saúde, Resolução 466, de 12 de dezembro de 2012 inciso IV - DO PROCESSO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO, em que estabelece que para toda pesquisa é necessário contar com o Consentimento Livre e Esclarecido do sujeito da pesquisa e/ou representante legal e devem atender aos fundamentos éticos e científicos pertinentes19 (ANEXO A).

A pesquisa obedeceu aos critérios dessa Resolução, sendo inicialmente submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), e após obter a aprovação, foi iniciada a coleta de dados. Os dados foram coletados através da gravação das falas dos participantes e de anotações dos mesmos na avaliação das oficinas e da dinâmica executada na primeira oficina.

Para análise dos dados, foram utilizadas todas as informações obtidas durante a realização das Oficinas: o material escrito pelos profissionais participantes e os áudios gravados. As informações produzidas foram tabuladas e discutidas.

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Fizeram parte dos critérios de inclusão os profissionais que atuam diretamente na assistência à mulher e RN durante o processo de internamento na maternidade do Hospital do Seridó e que aceitaram participar da pesquisa.

Foram excluídos da pesquisa os profissionais que atuam exclusivamente em outros setores do Hospital do Seridó, a saber, os que não atuam diretamente com a assistência à mulher e ao RN no ciclo gravídico puerperal e os que se negaram a participar e assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

RESULTADOS

As informações de como as oficinas foram conduzidas e os produtos obtidos estão detalhadamente descritos abaixo.

Oficina 1: Quem somos, o que fazemos e como fazemos.

A primeira oficina foi realizada no dia 08 de julho de 2019 às 15:00, com a participação de 1 enfermeiro, 3 técnicos de enfermagem e 1 médico obstetra. A oficina trouxe a discussão sobre o contexto institucional, as potencialidades e fragilidades do serviço relacionadas aos recursos materiais. Primeiramente fizemos uma breve apresentação dos participantes, o nome e a função desempenhada no serviço, a apresentação da pesquisa e seus objetivos e da pesquisadora, leitura e assinatura do TCLE e do termo de autorização para gravação de voz.

Em seguida fizemos o levantamento dos conhecimentos prévios sobre assistência à gestante e ao RN e sobre a Lista de Verificação para Parto Seguro da OMS (LVPS) a partir de questões disparadoras: “Vocês já ouviram falar sobre parto seguro? O que vocês sabem sobre isso? Já ouviram falar sobre a LVPS?”.

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Como disparador da discussão da oficina foi exibido um curta metragem chamado “Piper” que retratava a experiência de um filhote de passarinho na busca da superação do medo.

Figura 1: Apresentação do curta-metragem disparador.

Fonte: Foto tirada pela autora

Após a exibição do curta metragem fizemos uma dinâmica com tiras de papel colorido, os participantes da oficina escreveram individualmente quais as características positivas que enxergavam no serviço em papéis de cor azul; o que poderia melhorar e o que gostariam que tivesse como recursos no serviço em papéis de cor amarela; e em papéis verdes novas ideias para melhoria da assistência à gestante e ao RN.

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Figura 2: Mapa de sentidos produzido durante a Oficina 1

Fonte: Foto tirada pela autora

A partir da dinâmica houve o compartilhamento coletivo das características apontadas individualmente, através da construção de um mapa de sentidos construído pelos participantes com a mediação da pesquisadora. Com a discussão coletiva das impressões dos participantes, todos puderam ver o que os demais pensavam sobre o mesmo local de trabalho independente da função que desempenham nele.

No quadro abaixo estão descritos os resultados da dinâmica dos papéis com os profissionais.

Tabela 1 - Sistematização da discussão: Oficina 1

PAPEL AMARELO (O que pode melhorar no serviço)

PAPEL VERDE (novas ideias)

PAPEL AZUL (características positivas) - Aquisição de aparelhos como

cardiotocógrafo, USG com doppler, insumos em geral; - Salas PPP;

- Implantar métodos cada vez mais inovadores para melhoria da assistência ao bebê e à mãe, fazer o melhor para seguir os hospitais

- Acolhimento;

- Testes de triagem neonatal; - Aquisição do babypuff para o berçário;

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Para encerramento da oficina, foi realizada uma avaliação com os participantes com a metodologia da avaliação 360 que objetiva a avaliação do participante da oficina em três componentes: auto avaliação, avaliação do grupo e avaliação da oficina no tocante à execução, adequação ao tema e alcance dos objetivos.

Na análise da gravação de voz durante a oficina pode-se fazer um resumo da avaliação 360 realizada pelos profissionais. Na parte de auto avaliação, os profissionais colocaram que a oficina foi importante para relembrar coisas que pela rotina e mecanicidade da assistência muitas vezes são esquecidas e relataram terem se sentido bem pelo tempo e objetividade da oficina.

A avaliação do grupo, de acordo com os profissionais, foi boa, pois estava presente a maioria dos profissionais que prestam assistência direta às gestantes e RN’s no serviço e todos eram colegas que trabalhavam em equipe.

Em relação à avaliação da oficina, os profissionais escreveram em tópicos como: ótima, dinâmica, rápida e objetiva, com a participação de todos, facilitadora da oficina dinâmica e sensível, além de avaliarem ter sido um momento formativo importante para os - Quantidade de profissionais de

enfermagem suficiente para suprir a demanda hospitalar e material cirúrgico para assistência;

- Ter Laboratório 24hs e Bioquímico;

- Limpeza;

- Rouparia, ter mais roupas e não restos de pano;

- Mais organização dos setores e das equipes;

- Recursos financeiros para material, medicamentos.

de grande porte mas para isso devemos ter recursos;

- Enfermarias climatizadas, equipamentos, por exemplo, cardiotocógrafo; métodos não farmacológicos para alívio da dor ser mais estruturado;

- Quando se tem bons profissionais e material suficiente para trabalhar tudo se torna fácil;

- Criação de PPP, aquisição de materiais, equipamentos e medicamentos;

- Mais capacitação para os profissionais;

- Criação de protocolos;

- Mais profissionai para uma boa assistência.

- Qualidade dos profissionais; - Estrutura física do prédio;

-Equipe médica e multiprofissional qualificada e engajada no geral; - Equipe multiprofissional completa;

- Materiais e insumos suficientes; - 1 obstetra, 1 técnico, 1

enfermeiro e 1 pediatra (equipe completa na assistência).

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profissionais e que a oficina trazia um tema relevante para discussão no serviço para pensar em coisas simples como a utilização da lista no serviço no intuito de melhorar a assistência.

Oficina 2: Conhecendo a Lista de Verificação para Parto Seguro da OMS

Realizamos a segunda oficina no dia 21 de outubro de 2019 às 19:00 hs com a presença de 2 técnicos de enfermagem, 1 médico obstetra e 1 médico pediatra e teve como tema a discussão da Lista e a proposta do debate das necessidades de aprendizagem relacionadas à atenção ao parto e nascimento, tendo como base as esferas de competências que compõem a Lista de Verificação e a construção coletiva de sugestões para adequação da Lista de Verificação para Parto Seguro no serviço, além dos profisssionais refletirem a viabilidade da implantação da lista no serviço.

A oficina iniciou com a apresentação dos participantes e da pesquisadora, em seguida foi apresentada a pesquisa e seu objetivo geral, além dos objetivos específicos correlatos à execução da oficina com a posterior assinatura do TCLE e do termo para autorização da gravação de voz.

A Lista de Verificação para o Parto Seguro da OMS foi apresentada no data show e também foi distribuída de forma impressa para realização da leitura objetiva de cada ponto de pausa da LVPS, refletindo sobre o que o serviço já tinha implantado como rotina, o que não tinha sido implantado e por qual motivo.

A Lista é composta de 29 itens e dividida em 4 pontos de pausa, o primeiro ponto na admissão, o segundo antes da expulsão ou antes da cesariana, o terceiro logo após o parto no espaço de uma hora e o quarto e último ponto antes da alta10.

Ao fazer uma análise da realidade da assistência no hospital, tendo como base os pontos preconizados na Lista de Verificação, percebeu-se que: em relação ao primeiro ponto de pausa, ou seja, a admissão da MÃE/PARTURIENTE, os profissionais avaliaram como

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ponto é atendido positivamente pelo hospital, pois quando há a necessidade da gestante ser referenciada para outro hospital, pois com o sistema de regulação do estado do Rio Grande do Norte esta referência se tornou mais rápida e eficaz do que era anteriormente, tudo hoje é feito via email e/ou telefone.

Um dos quesitos observados na admissão é se o partograma da parturiente foi iniciado, os profissionais relataram este como sendo um nó crítico, pois, segundo eles, nem todos os profissionais sabem realizar o devido preenchimento deste documento alegando ser difícil realizá-lo quando tem mais de uma gestante em trabalho de parto.

Na seção relacionada ao uso de retrovirais, os profissionais consideraram um ponto crítico, uma vez que o hospital não possui protocolos estabelecidos que orientem a atenção ofertada a este público específico, apesar da presença do SAE (Serviço de Atendimento Especializado) no mesmo prédio do Hospital. Em outra seção da admissão, o profissional que está preenchendo a lista é questionado se foi estimulada a presença do acompanhante durante o parto, neste ponto os profissionais se ativeram à palavra estimulada e foram categóricos ao dizer que a presença não é estimulada e sim aceita a depender da equipe que está prestando a assistência.

Já em relação ao último ponto a ser observado na seção da admissão, os profissionais consideraram deficiente a orientação à parturiente e ao acompanhante sobre sinais de alerta a serem observados e comunicados à equipe.

No segundo ponto de pausa, os pontos comentados pelos profissionais dizem respeito quando a parturiente necessita receber antibióticos, anti-hipertensivos ou sulfato de magnésio, falaram sobre o fato de não ter disponível na sala de parto ou no centro cirúrgico kits separados com medicações específicas para cada situação, e que recentemente confeccionaram um kit para hemorragia pós parto que também se fala na parte 3 da Lista, além disso, na seção da MÃE, os profissionais não comentaram sobre a indicações da cesárea

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e episiotomia. Na seção do RECÉM NASCIDO, a pediatra colocou que não tem disponível no serviço um segundo profissional para fazer a assistência ao RN após o parto numa situação de saúde crítica deste RN e que a maioria dos profissionais não tem a capacitação em reanimação neonatal atualizada, máximo 2 anos ou nem sequer tem esta capacitação.

Outro item debatido pelos profissionais foi em relação aos cuidados imediatos ao RN, o item pergunta se o cordão foi clampleado de 1 a 3 minutos e os profissionais enfatizaram que o clampeamento é imediato, e que, de acordo com eles, isto acontece por falta de profissional para auxiliar na assistência e por não ter suporte para investigação de icterícia precoce, pois, segundo o profissional, o clampeamento tardio aumenta este risco. Há também falta de conhecimento dos profissionais quanto ao contato pele a pele, estes relataram que no serviço o contato mãe-bebê não é realizado imediatamente após o parto.

No último ponto de pausa da Lista, os profissionais comentaram sobre os sinais de alerta da mãe, como sendo um ponto importante para se orientar às puérperas, porém que não é realizado rotineiramente a não ser para aquelas puérperas que já apresentam ou apresentaram alguma comorbidade como diabetes, hipertensão, dentre outras. No que diz respeito à triagem neonatal, a Lista traz a pergunta se realizou estes testes, marcando com um sim, se não os realizou ou se encaminhou para a realização em outro serviço. Segundo os profissionais, mesmo que o hospital faça todos os testes, se eles não são oferecidos todos os dias devido a agenda dos profissionais, então não podemos marcar com um sim.

DISCUSSÃO

As duas oficinas realizadas com os profissionais mostraram-se bastante positivas no sentido de produção de reflexões e de novos conhecimentos por parte dos profissionais envolvidos. As capacitações ocorreram na perspectiva da educação permanente, tomando como base os desafios enfrentados no cotidiano de trabalho em saúde, uma vez que objetiva a

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qualificação e aperfeiçoamento dos trabalhadores, no intuito de fortalecer e incorporar o ensino, a atenção à saúde, a gestão do sistema e a participação e o controle social14.

A partir da primeira oficina ficaram claras as demandas e necessidades de melhoria na infraestrutura do serviço, apesar dos notáveis avanços. Já a segunda oficina subsidiou de forma mais objetiva os conhecimentos necessários para a implantação da Lista, a partir da realidade do serviço. Algumas questões levantadas pelos profissionais participantes da pesquisa devem ser aprofundadas.

Amparada pela Lei 11.108/2005, a gestante tem o direito de ter um acompanhante de livre escolha durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós parto imediato20. A Lei não determina que este acompanhante deva ser do sexo feminino e ter um grau de parentesco com a gestante e sim que este acompanhante será indicado por ela.

A Lei do acompanhante mesmo já tendo mais de 10 anos ainda encontra barreiras no cotidiano dos serviços para ser efetivada, muitas vezes é descumprida pela falta de informação da gestante sobre seus direitos e/ou pela desigualdade nas relações de poder entre gestante e profissionais de saúde. Essa realidade corrobora com estudo que analisou o descumprimento da lei do acompanhante como agravo à saúde obstétrica, concluindo que a privação deste direito contribui para a insegurança da gestante no momento do parto ocasionando uma instabilidade emocional e psíquica resultando em prejuízos para a saúde da mulher21. Além disso, vemos que há uma questão de pudor e, por que não dizer machismo, em relação ao sexo masculino dentro do cotidiano dos serviços de saúde, em que historicamente foi construído o conceito de que parto, saúde e questões ligadas ao cuidado estão direcionadas exclusivamente às mulheres, ao universo feminino.

Diante disso, a presença do acompanhante deve ser sempre estimulada no intuito de promover o bem estar da mulher durante seu processo de parturição e por sua presença

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demonstrar ser uma tecnologia leve de cuidado benéfica, diminuindo sentimentos de ansiedade e insegurança no processo do nascimento21.

Em 2008, a RDC 36 da ANVISA que dispõe sobre o Regulamento Técnico para Funcionamento dos Serviços de Atenção Obstétrica e Neonatal, estabeleceu diversos parâmetros para que os serviços garantissem adequada estrutura física para assegurar a presença do acompanhante, além de estabelecer que o serviço de atenção obstétrica e neonatal deve contar com recursos humanos, equipamentos e materiais necessários à operacionalização do serviço de acordo com a demanda e modalidade de assistência prestada, complexidade, porte e risco com ambientes que promovam a realização de procedimentos com segurança e qualidade22.

O Hospital ainda dispõe de leitos de assistência privada que poderiam ser convertidos em salas PPP visto que são leitos únicos com banheiro anexo. As salas PPP criadas e normatizadas pela RDC 36 de 2008 têm como objetivo proporcionar um ambiente tranquilo e acolhedor para a parturiente e sua família resgatando o parto como um evento familiar. A ausência de protocolos, normas e rotinas nos serviços dificultam a assistência e muitas vezes a torna não padronizada e discordante da medicina baseada em evidências, em que cada profissional decide suas condutas. Protocolos, normas e rotinas técnicas devem estar escritas e atualizadas e ser de fácil acesso para toda a equipe de saúde22.

Uma rotina que deve ser incluída no cotidiano dos serviços que atendem gestantes de risco habitual é o partograma, ele é um instrumento gráfico que registra o progresso do trabalho de parto e também serve como registro documental objetivando identificar possíveis alterações, diagnosticar distócias, possibilitando uma intervenção precoce e auxiliando na tomada de decisões pela equipe24.

Apesar de seu uso se mostrar benéfico e relevante na assistência obstétrica, nem todos os profissionais possuem treinamento adequado para o seu devido preenchimento como

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afirma estudo que, ao analisar 120 partogramas, observou que 100% deles tiveram alguma falha no seu preenchimento não estando de acordo com as recomendações da OMS, o que segundo o autor demonstra um descaso em relação à correta utilização deste instrumento e que o mesmo não é frequentemente usado e quando é usado não é preenchido adequadamente o que leva a erros e intervenções desnecessárias na assistência24.

Atualmente os congressos e simpósios de maior repercussão - ainda que com uma discreta produção científica no meio acadêmico - começou a utilizar o termo violência neonatal, que seria a execução de procedimentos ou atitudes que não tem evidência científica concreta para ser utilizada. Dentre estes procedimentos podemos citar o clampeamento imediato do cordão, a separação da mãe para realizar qualquer tipo de procedimento que poderia e deve ser feito com o RN no colo da mãe, aspiração da vias aéreas e sondagem anal, administração de nitrato de prata por via oftálmica, injeção de vitamina K, pesagem, perimetria, estadiomentria e banho logo após o nascimento, entre outros.

Como estratégia de efetivação das boas práticas no parto e nascimento, os serviços devem lançar mão da educação permanente em saúde no intuito de promover a discussão das práticas no cotidiano dos serviços, trazendo a reflexão sobre novas maneiras de se pensar a atenção à saúde no fomento a desfechos mais favoráveis e saudáveis. Nesse contexto, as Residências Multiprofissionais em Saúde se apresentam como um motor potente na efetivação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) nos serviços de saúde, contribuindo para o desenvolvimento das ações de educação permanente em saúde, já que estes programas formam profissionais para uma atuação diferenciada no SUS, com um enfoque de construção interdisciplinar, trabalho em equipe e reorientação das práticas tecnoassistenciais25.

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24 CONCLUSÃO

Para que a atenção à saúde esteja pautada nas melhores evidências, os profissionais precisam ter acesso a um espaço formativo capaz de proporcionar a discussão de casos, a reflexão das práticas assistenciais e o trabalho em equipe de forma interdisciplinar. Neste sentido, a Residência Multiprofissional em Saúde é uma peça chave na articulação de atividades que visem à educação permanente em saúde.

Esta pesquisa atingiu seus objetivos esperados ao proporcionar momentos de formação sobre atenção humanizada ao parto, puerpério e RN com os profissionais nas duas oficinas realizadas. Ao avaliar a assistência prestada tomando como referência a Lista de Verificação do Parto Seguro, os profissionais tiveram participação ativa em todo processo formativo. A percepção sobre a realidade local apresentada pelos próprios trabalhadores e verificada pela pesquisadora, aponta para a necessidade de mais capacitações como as que foram realizadas, com o intuito de concretizar ações de educação permanente.

Assim, o presente trabalho constitui-se como um dos materiais a serem utilizados no processo contínuo de formação dos profissionais do Hospital do Seridó, dentre outros, para a efetiva aplicação da Lista de Verificação do Parto Seguro da OMS, partindo da constante avaliação da realidade local.

As oficinas realizadas durante o estudo podem também servir de base para que outros encontros com o objetivo de monitorar a assistência humanizada à parturiente, puérpera e ao RN ocorram de forma contínua, a partir da iniciativa dos próprios profissionais de saúde.

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25 REFERÊNCIAS

1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

2. Martins EF, Almeida PF, Paixao CO, Bicalho PG, Errico LS. Multiple causes of maternal mortality related to abortion in Minas Gerais State, Brazil, 2000-2011. Cad Saude Publica 2017; 33(1):e00133115.

3. Macedo CPC et al. Análise de dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e Comitê de Mortalidade Materna (CMM) no Rio Grande do Norte. Rev. Bras. Promoç. Saúde,

2012, 25(4): 413-419. [acesso em 24 de fev de 2019]. Disponível em:

https://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/2543/0

4. Victora CG, Aquino EM, do Carmo Leal M, Monteiro CA, Barros FC, Szwarcwald CL. Maternal and child health in Brazil: progress and challenges. The Lancet. 2011; 377

(9780),1863-1876. [acesso em 20 de fev de 2019]. Disponível em:

http://dx.doi.org/10.1016/s0140- 6736(11)60138-4

5. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.459, 24 de junho de 2011. Institui no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, a Rede Cegonha. [acesso em 20 de fev de 2019]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1459_24_06_2011.html.

6. Brasil. Ministério da Saúde. Redes prioritárias. Brasília, DF. 2011. Acesso em: 20 de

fevereiro de 2019. Disponível em:

http://dab.saude.gov.br/portaldab/smp_ras.php?conteudo=rede_proprietaria

7. Souza JP. A mortalidade materna e os novos objetivos de desenvolvimento sustentável (2016-2030). Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 2015; 37(12), 549-551. [acesso em 10 de jan de 2019]. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/so100-720320150005526. 8. ONU. Nações Unidas do Brasil. Documentos Temáticos. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Brasília, junho de 2017. Acesso em: 10 de fevereiro de 2019.

Disponível em:

http://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/library/ods/documentostematicos-ods- 1--2--3--5--9--14.html.

9. ORGANISATION MONDIALE DE LA SANTÉ. Cibles et stratégies pour mettre un terme aux décès maternels évitables. Déclaration de consensus 2014. Acesso em: 25 de fevereiro

de 2019. Disponível em:

https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/130777/WHO_RHR_14.21_fre.pdf?s equence=1

10. World Health Organization. Guia de Implementação da Lista de Verificação da OMS para Partos Seguros: melhorar a qualidade dos partos realizados em unidades de saúde para as mães e os recém-nascidos. [WHO safe childbirth checklist implementation guide: improving the quality of facility-based delivery for mothers and newborns]. Genebra: Organização Mundial da Saúde; 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0035151

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26

11. World Health Organization. Safe Chilbirth Checklist. Geneva. 2015. Acesso em 22 de

fevereiro de 2019. Disponível em:

http://www.who.int/patientsafety/implementation/checklists/childbirthchecklist/e/

12. Carvalho ICB de M, Rosendo TMS de S, Freitas MR de, Silva EMM da, Medeiros WR, Moutinho NF, et al. Adaptação e validação da lista de verificação do parto seguro da Organização Mundial da Saúde para o contexto brasileiro. Rev Bras Saúde Matern Infant [Internet]. 2018;18(2):401–18. [acesso em: 22 de fev. 2019]. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-

38292018000200401&lng=en&tlng=en

13. Santos L, Andrade LOM. A ordenação da formação de recursos humanos e a universalização do acesso às ações e serviços de saúde no SUS. Blog Direito Sanitário: Saúde e Cidadania [online]. [s.l]; 2012. [acesso 26 de fev de 2019]. Disponível em: http://blogs.bvsalud.org/ds/2012/11/12/a-ordenacao-da-formacao-de-recursos-humanos-e-a-universalizacao-do-acesso-as-acoes-e-servicos-de-saude-no-sus/

14. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde: o que se tem produzido para o seu fortalecimento?. 1.ed. rev. – Brasília: Ministério da Saúde 2018. 73p.: il.

15. Ceccim, RB Educação permanente em saúde: desafio ambicioso e necessário. Interface - comunicação, saúde, educação [internet]. 2005, 9(16): 161-178. [acesso em 22 de fevereiro de 2019]. Disponível em: http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/edupersau.html. 16. Gil, AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010. 184p.

17. Denzin NK, Lincoln YS. Introdução: a disciplina e a prática da pesquisa qualitativa. O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. 2. ed. Porto Alegre: Artmed; 2010.

18. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [homepage na internet]. Análise da taxa de mortalidade infantil no Estado do Rio Grande do Norte [acesso em 27 fev 2019]. Disponível em: http:www.ibge.gov.br)

19. Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, 12 de dezembro de 2012. Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília, Diário Oficial da União, 12 dez. 2012. [acesso em 20 de fev de 2019]. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/reso466.pdf.

20. Brasil. Lei n 11.108, de 07 de abril de 2005. Altera a lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para garantir às parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós parto imediato, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS. Diário Oficial da União [internet]. Brasilia; 2005.

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27

21. Rodrigues DP et al. O descumprimento da lei do acompanhante como agravo à saúde obstétrica. Texto & Contexto - Enfermagem, 2017; 26(3),1-10. [acesso em 24 de fev de 2019]. Disponível em:http://dx.doi.org/10.1590/0104-07072017005570015.

22. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RCD nº36, de 3 de junho de 2008. Dispõe sobre o regulamento técnico para o funcionamento dos serviços de atenção obstétrica e neonatal. Diário oficial, Brasília, DF, 9 jul. 2008.

23. Traverzim MAS, Novaretti MCZ. Estudo dos eventos adversos em obstetrícia em um hospital público do município de São Paulo. In: Anais do III SINGEP e II S2IS, , 09-11 novembro 2014; São Paulo. III Simpósio Internacional de Gestão de Projetos/ Ii Simpósio Internacional de Inovações e Sustentabilidade. 2014. p.1-7.

24. Valois RC, Oliveira AES, Batista DLS, Costa MS, dos Santos FC et al. Análise do uso do partograma como instrumento de redução de complicações do parto. REAS/EJCH. 2019; vol.sup.35. e1466.1-9.

25. Silva C, Terra M, Camponogara S, Kruse MH, Roso C, Xavier M. Residência Multiprofissional como espaço intercessor para a educação permanente em saúde. Texto e Contexto em Enfermagem, 2016; 25 (1), 1-9. [acesso em 02 de abr de 2019]. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0104-0707201600002760014

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28 PRIMEIRA OFICINA

1. IDENTIFICAÇÃO

Título da Oficina: Quem somos, o que fazemos e como fazemos. Condutora da Oficina:Verdande Trotskaya de Araújo M. Hounkpe

Objetivo da Oficina: Descrever o contexto institucional da atenção ao parto e nascimento na

Maternidade do Hospital do Seridó e suas implicações para a adoção da Lista de Verificação para o Parto Seguro da OMS e identificar potencialidades e limitações relacionadas aos recursos materiais para a atenção ao parto e nascimento na Maternidade do Hospital do Seridó.

Conceitos chave: recursos materiais, recursos humanos.

Estratégias didáticas utilizadas: Exibição de curta metragem para começar a discussão entre

os participantes, dinâmica com papéis coloridos para coleta dos dados, avaliação 360. 2. ORGANIZAÇÃO

Tabela 2 - Sistematização da Oficina 1

Atividade Objetivo da atividade Desenvolvimento da atividade Estratégias Materiais necessários Orientações para o grupo DATA DA OFICINA: 08 de julho de 2019

Oficina com os profissionais que atuam na atenção às gestantes e RN do Hospital do Discutir sobre quais os recursos disponíveis no serviço e como eles agregam ou não à Breve apresentação dos participantes, o nome e a função desempenhada no serviço; Apresentação da pesquisa e seus Curta metragem; Avaliação 360; Data show; Papéis Coloridos; Canetas; Gravador de Escrever em papéis coloridos, no papel amarelo o que melhorar, no verde novas ideias e no azulas APÊNDICE A

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ESCOLA MULTICAMPI DE CIENCIAS MÉDICAS

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29 SEGUNDA OFICINA

1. IDENTIFICAÇÃO

Título da Oficina: Conhecendo a Lista de Verificação para Parto Seguro da OMS. Condutora da Oficina:Verdande Trotskaya de Araújo M. Hounkpe

Objetivo da Oficina: Descrever as necessidades de aprendizagem relacionadas à oferta de

atenção ao parto e nascimento e discutir sugestões de adequações na Lista de Verificação para o Parto Seguro.

Conceitos chave: LVPS, lacunas de aprendizagem, educação permanente. Estratégias didáticas utilizadas: discussão coletiva da Lista.

Seridó assistência prestada. objetivos e da pesquisadora; Leitura e assinatura do TCLE e do termo de autorização para gravação de voz; Em seguida fizemos o levantamento dos conhecimentos prévios sobre assistência à gestante e ao RN e sobre a Lista de

Verificação para Parto Seguro da OMS a partir de questões disparadoras. voz. características positivas do serviço.

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30

2. ORGANIZAÇÃO

Tabela 3 -Sistematização da Oficina 2

Atividade Objetivo da atividade Desenvolvimento da atividade Estratégias Materiais necessários Orientações para o grupo DATA DA OFICINA: 21 de outubro de 2019

Oficina com os profissionais que atuam na atenção às gestantes e RN do Hospital do Seridó Analisar e discutir cada um dos pontos de pausa da LVPS da OMS Individualmente cada participante recebeu a LVPS para posterior discussão coletiva Discussão coletiva da LVPS da OMS Data show Gravador de voz Observar em cada ponto de pausa, o que o serviço já faz e se não faz porque ainda não é uma prática

implementada no serviço.

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31 ANEXO A- TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAICÓ – RN SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Hospital do Seridó CNPJ:12.433.830/0001-91

Praça: Dr. José Medeiros, 1167 – Centro Tel.:(84) 3421-2018

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE

Você está sendo convidado a participar de um estudo denominado, O contexto da maternidade do Hospital do Seridó para a adoção da Lista de Verificação para Parto Seguro da OMS, que tem como pesquisador responsável Verdande Trotskaya de Araújo Medeiros Hounkpe, cujos objetivos e justificativas são: capacitar os profissionais de saúde que prestam atenção ao parto e nascimento na Maternidade do Hospital do Seridó para a adoção da Lista de Verificação para o Parto Seguro da OMS e se justifica pela necessidade da implantação de protocolos assistenciais que norteie a tomada de decisões na assistência prestada às mulheres que buscam atendimento no serviço durante o ciclo gravídico puerperal.

Sua participação no referido estudo será no sentido de contribuir por meio de oficinas a serem realizadas durante os plantões no serviço, com a sua vivência profissional na maternidade acerca do contexto hospitalar para a adoção da Lista de Verificação para Parto Seguro da OMS, para isso utilizaremos o recurso de gravação de voz por isso pedimos sua autorização para tal procedimento, as oficinas terão duração de no máximo 01 hora e serão realizadas em ambiente adequado e reservado no intuito de garantir a privacidade dos participantes.

___________________(Rubrica do Participante) ________________________ (Rubrica do Pesquisador) PESQUISADOR RESPONSÁVEL: Verdande Trotskaya de Araújo M. Hounkpe – Rua Augusto Monteiro, 733 Centro, Caicó/RN – 59300-000 Telefone: (84) 99184-1801 Email: dandetrotsky@yahoo.com.brCOMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA – CEP Rua Vila Trairi, S/N, Bloco B, 1º andar Centro, Santa Cruz-RN – 59 200-000 Telefone: (84) 9 9224 0009 cep@facisa.ufrn.br cepfacisa@gmail.com

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Você foi avisado de que, da pesquisa a se realizar, pode esperar alguns benefícios, tais como: possibilitar a discussão da realidade vivenciada e a partir da realização das oficinas fomentar uma política institucional de educação permanente em saúde no serviço a fim de promover melhorias no processo detrabalho dos profissionais propiciando maior segurança na tomada de decisões na atenção prestada às gestantes, puérperas e RN's que são atendidos na maternidade do Hospital do Seridó.

Por outro lado, você recebeu os esclarecimentos necessários sobre os possíveis desconfortos e riscos decorrentes do estudo, levando-se em conta que é uma pesquisa, e os resultados positivos ou negativos somente serão obtidos após a sua realização. Assim, os possíveis riscos desta pesquisa envolvem o desconforto dos participantes em participar das oficinas, exaustão pelo tempo de execução das oficinas, discussão entre os participantes por divergência de opiniões quanto à pesquisa. A fim de minimizar tais riscos, as oficinas serão realizadas em ambiente confortável, silencioso, discreto e se solicitado pelos participantes poderá haver uma pausa para descanso dos mesmos. Vale destacar que a todo e qualquer momento o participante da pesquisa tem a liberdade de se recusar a participar das oficinas e a desistir de participar da pesquisa.

Em caso de algum problema que você venha ter relacionado com a pesquisa, você terá o direito a assistência gratuita que será prestada pela equipe da pesquisa pelo tempo que for necessário a fim de garantir seu direito à assistência integral gratuita devido à possíveis danos diretos/indiretos e imediatos/tardios que venha a acontecer, direito este assegurado pelo pesquisador responsável.

Durante todo o período da pesquisa você poderá tirar suas dúvidas ligando para Verdande Trotskaya de Araújo Medeiros Hounkpe por meio do telefone: (84) 99184- 1801.

___________________(Rubrica do Participante) ________________________ (Rubrica do Pesquisador) PESQUISADOR RESPONSÁVEL: Verdande Trotskaya de Araújo M. Hounkpe – Rua Augusto Monteiro, 733 Centro, Caicó/RN – 59300-000 Telefone: (84) 99184-1801 Email: dandetrotsky@yahoo.com.brCOMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA – CEP Rua Vila Trairi, S/N, Bloco B, 1º andar Centro, Santa Cruz-RN – 59 200-000 Telefone: (84) 9 9224 0009 cep@facisa.ufrn.br cepfacisa@gmail.com

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Você tem o direito de recusar a participar ou retirar seu consentimento, em qualquer fase da pesquisa, sem nenhum prejuízo para você.

Os dados que você irá fornecer serão confidenciais e serão divulgados apenas em congressos ou publicações científicas, não havendo divulgação para terceiros e de nenhum dado que possa lhe identificar.

Esses dados serão guardados pelo pesquisador responsável por essa pesquisa em local seguro e por um período de 5 anos.

Se você tiver algum gasto pela sua participação nessa pesquisa, ele será assumido pelo pesquisador e reembolsado para você. Se você sofrer algum dano decorrente desta pesquisa, você tem direito a solicitar indenização.

Qualquer dúvida sobre a ética dessa pesquisa você deverá ligar para o Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA), telefone (84) 9 9224 0009 ou mandar e-mail para cepfacisa@gmail.com ou cep@facisa.ufrn.br.

O Comitê de Ética em Pesquisa - CEP da FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI - FACISA é um órgão Colegiado interdisciplinar e independente, constituído nos termos da Resolução no 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde – CNS, e criado para defender os interesses dos participantes de pesquisas em sua integridade e dignidade.

Este documento foi impresso em duas vias. Uma ficará com você e a outra com o pesquisador responsável (nome do pesquisador responsável), e as duas vias do TCLE devem ser rubricadas em todas as suas páginas.

___________________(Rubrica do Participante) ________________________ (Rubrica do Pesquisador) PESQUISADOR RESPONSÁVEL: Verdande Trotskaya de Araújo M. Hounkpe – Rua Augusto Monteiro, 733 Centro, Caicó/RN – 59300-000 Telefone: (84) 99184-1801 Email: dandetrotsky@yahoo.com.brCOMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA – CEP Rua Vila Trairi, S/N, Bloco B, 1º andar Centro, Santa Cruz-RN – 59 200-000 Telefone: (84) 9 9224 0009 cep@facisa.ufrn.br cepfacisa@gmail.com

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34 Consentimento Livre e Esclarecido

Após ter sido esclarecido sobre os objetivos, importância e o modo como os dados serão coletados nessa pesquisa, além de conhecer os riscos, desconfortos e benefícios que ela trará para mim e ter ficado ciente de todos os meus direitos, concordo em participar da pesquisa O contexto da maternidade do Hospital do Seridó para a adoção da Lista de Verificação para Parto Seguro da OMS, e autorizo a divulgação das informações por mim fornecidas em congressos e/ou publicações científicas desde que nenhum dado possa me identificar.

Caicó/RN, de 2019.

_________________________________________ Assinatura do participante da pesquisa

Impressão datiloscópica do participante

_________________________________________ Assinatura do pesquisador responsável

___________________(Rubrica do Participante) ________________________ (Rubrica do Pesquisador) PESQUISADOR RESPONSÁVEL: Verdande Trotskaya de Araújo M. Hounkpe – Rua Augusto Monteiro, 733 Centro, Caicó/RN – 59300-000 Telefone: (84) 99184-1801 Email: dandetrotsky@yahoo.com.brCOMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA – CEP Rua Vila Trairi, S/N, Bloco B, 1º andar Centro, Santa Cruz-RN – 59 200-000 Telefone: (84) 9 9224 0009 cep@facisa.ufrn.br cepfacisa@gmail.com

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35 ANEXO B – LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA PARTO SEGURO DA

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39 ANEXO C - NORMAS PARA SUBMISSÃO DE ARTIGO À REVISTA BRASILEIRA

DE SAÚDE MATERNO INFANTIL (RBSMI)

INSTRUÇÕES AOS AUTORES

A Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil (RBSMI) / Brazilian Journal of Mother and Child Health (BJMCH) é uma publicação trimestral (março, junho, setembro e dezembro) cuja missão é a divulgação de artigos científicos englobando o campo da saúde materno-infantil. As contribuições contemplam os diferentes aspectos da saúde materna, saúde da mulher e saúde da criança, podendo levar em conta seus múltiplos determinantes epidemiológicos, clínicos e cirúrgicos. Cada artigo é publicado em inglês e português ou inglês e espanhol conforme a língua de origem do manuscrito submetido. Para os manuscritos submetidos apenas em português ou espanhol, a versão em inglês será solicitada tão logo sejam aceitos para publicação. A avaliação e seleção dos manuscritos baseia-se no princípio da avaliação pelos pares. Para a submissão, avaliação e publicação dos artigos não há cobrança de taxas. É exigido que o manuscrito submetido não tenha sido publicado previamente bem como não esteja sendo submetido concomitantemente a outro periódico.

Direitos autorais

A Revista adota a licença CC-BY do Sistema Creative Commons o que possibilita cópia e reprodução em qualquer formato, bem como remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial, sem necessidade de autorização, desde que citada a fonte. Os manuscritos submetidos deverão ser acompanhados da Declaração de Transferência dos Direitos Autorais, assinada pelos autores (modelo). Os conceitos emitidos nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores.

Aspectos Éticos 1. Ética

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A Declaração de Helsinki de 1975, revisada em 2000 deve ser respeitada. Serão exigidos, para os artigos brasileiros, a Declaração de Aprovação do Comitê de Ética conforme as diretrizes da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) e, para os artigos do exterior, a Declaração de Aprovação do Comitê de Ética do local onde a pesquisa tiver sido realizada. A fim de conduzir a publicação conforme os padrões éticos da comunicação científica, a Revista adota o Sistema Ithenticate para identificação de plagiarismo.

2. Conflitos de interesse

Ao submeter o manuscrito os autores devem informar sobre a existência de conflitos de interesse que potencialmente possam influenciar o trabalho.

Critérios para aprovação do manuscrito e política de publicação de artigo

Além da observação das condições éticas na realização da pesquisa, a seleção de um manuscrito levará em consideração sua originalidade, oportunidade de publicação conforme o cenário cientifico da área, bem como a prioridade no cronograma editorial da Revista. Portanto, o rational deve ser exposto com clareza exigindo-se conhecimento da literatura e adequada definição do problema estudado, com base em uma questão de pesquisa solidamente fundamentada a partir dos dados da literatura pertinente. O manuscrito deve ser escrito de modo compreensível mesmo ao leitor não especialista na área coberta pelo escopo da Revista. A primeira etapa de avaliação é realizada pelos Editores Associados. Dois revisores externos, indicados por estes, serão consultados para avaliação do mérito científico no manuscrito. No caso de discordância entre eles, será solicitada a opinião de um terceiro revisor. A partir de seus pareceres e do julgamento dos Editores Associados e do Editor Executivo, o manuscrito receberá uma das seguintes classificações: 1) aceito; 2) recomendado, mas com exigências de alterações; 3) não recomendado para publicação. Na classificação 2 os pareceres serão remetidos aos(s) autor(es), que terão oportunidade de revisão e reenvio à Revista acompanhados de carta-resposta discriminando os itens que tenham sido sugeridos pelos

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revisores e as modificações realizadas; na condição 3, o manuscrito será devolvido ao(s) autor(es); no caso de aceite, o artigo será publicado de acordo com o fluxo dos manuscritos e o cronograma editorial da Revista. Após aceito o trabalho, caso existam pequenas inadequações, ambiguidades ou falta de clareza, pontuais do texto, os Editores Associados e Executivo se reservam o direito de corrigi-los para uniformidade do estilo da Revista. Revisores de idioma corrigirão erros eventuais de linguagem. Antes da publicação do artigo a prova do manuscrito será submetida ao(s) autor(es) para conferência e aprovação definitiva.

Seções da Revista

Editorial escrito por um ou mais Editores ou a convite do Editor Chefe ou do Editor

Executivo, sendo recomendável incluir as referências bibliográficas das citações.

Revisão avaliação descritiva e analítica de um tema, tendo como suporte a literatura

relevante, devendo levar em conta as relações, a interpretação e a crítica dos estudos analisados bem como sugestões para novos estudos relativos ao assunto. Podem ser do tipo narrativa ou sistemática, podendo esta última, ser expandida com meta-análise. As revisões narrativas só serão aceitas a convite dos Editores. Sua organização pode conter tópicos referentes a subtemas conforme a sua relevância para o texto. As revisões devem se limitar a 6.000 palavras e até 60 referências.

Artigos Originais divulgam resultados de pesquisas inéditas e devem procurar oferecer

qualidade metodológica suficiente para permitir a sua reprodução. Para os artigos originais recomenda-se seguir a estrutura convencional, conforme as seguintes seções: Introdução: onde se apresenta a relevância do tema estudos preliminares da literatura e as hipóteses iniciais, a questão da pesquisa e sua justificativa quanto ao objetivo, que deve ser claro e breve; Métodos: descrevem a população estudada, os critérios de seleção inclusão e exclusão da amostra, definem as variáveis utilizadas e informam a maneira que permite a reprodutividade do estudo, em relação a procedimentos técnicos e instrumentos utilizados. Os

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42

trabalhos quantitativos devem informar a análise estatística utilizada. Resultados: devem ser apresentados de forma concisa, clara e objetiva, em sequência lógica e apoiados nas ilustrações como: tabelas e figuras (gráficos, desenhos, fotografias); Discussão: interpreta os resultados obtidos verificando a sua compa-tibilidade com os citados na literatura, ressaltando aspectos novos e importantes e vinculando as conclusões aos objetivos do estudo. Aceitam-se outros formatos de artigos originais, quando pertinente, de acordo com a natureza do trabalho. Os manuscritos deverão ter no máximo 5.000 palavras, e as tabelas e figuras devem ser no máximo cinco no total; recomenda-se citar até 30 referências bibliográficas. No caso de ensaio clínico controlado e randomizado os autores devem indicar o número de registro do mesmo conforme o CONSORT. Trabalhos qualitativos também são aceitos, devendo seguir os princípios e critérios metodológicos usuais para a elaboração e redação dos mesmos. No seu formato é admitido apresentar os resultados e a discussão em uma seção única. Dimensão: 5.000 palavras; 30 referências.

Notas de Pesquisa relatos concisos sobre resultados preliminares de pesquisa, com 1.500

palavras, no máximo três tabelas e figuras no total, com até 15 referências.

Relato de Caso/Série de Casos - casos raros e inusitados. A estrutura deve seguir:

Introdução, Descrição e Discussão. O limite de palavras é 2.000 e até 15 referências. Podem incluir até duas figuras.

Informes Técnico-Institucionais referem-se a informações relevantes de centros de pesquisa

concernentes às suas atividades científicas e organizacionais. Deverão ter estrutura similar a uma Revisão Narrativa. Por outro lado podem ser feitas, a critério do autor, citações no texto e suas respectivas referências ao final. O limite de palavras é de 5.000 e até 30 referências.

Ponto de Vista opinião qualificada sobre temas do escopo da Revista (a convite dos

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43 Resenhas crítica de livro publicado e impresso nos últimos dois anos ou em redes de

comunicação on-line (máximo 1.500 palavras).

Cartas crítica a trabalhos publicados recentemente na Revista, podendo ter no máximo 600

palavras.

Artigos Especiais textos cuja temática esteja ligada direta ou indiretamente ao escopo da

revista, seja considerada de relevância pelos Editores e não se enquadrem nas categorias acima mencionadas. O limite de palavras é de 7.000 e até 30 referências.

Notas

1. Em todos os tipos de arquivo a contagem do número de palavras exclui títulos, resumos, palavras-chave, tabelas, figuras e referências;

2. Por ocasião da submissão os autores devem informar o número de palavras do manuscrito. 3. Nos artigos de título extenso (12 ou mais termos) é exigido também apresentar o título abreviado (máximo 9 termos).

4. Cover Letter. No texto de encaminhamento do manuscrito para a Revista (cover letter) deve ser informado sobre a originalidade do mesmo e a razão porque foi submetida à RBSMI. Além disso deve informar a participação de cada autor na elaboração do trabalho, o autor responsável pela troca de correspondência, as fontes e tipo de auxílio e o nome da agência financiadora.

Apresentação dos manuscritos

Os manuscritos deverão ser digitados no programa Microsoft Word for Windows, em fonte Times New Roman, tamanho 12, espaço duplo.

Estrutura do manuscrito

Identificação título do trabalho: em português ou espanhol e em inglês, nome e endereço

Referências

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