• Nenhum resultado encontrado

Comparação da função sexual em mulheres com e sem fibromialgia

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Comparação da função sexual em mulheres com e sem fibromialgia"

Copied!
31
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA

COMPARAÇÃO DA FUNÇÃO SEXUAL EM MULHERES COM E SEM

FIBROMIALGIA

Tatiana Camila de Lima Alves da Silva

NATAL/RN 2019

(2)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA

COMPARAÇÃO DA FUNÇÃO SEXUAL EM MULHERES COM E SEM

FIBROMIALGIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Fisioterapia da UFRN, como pré-requisito para obtenção de grau de FISIOTERAPEUTA.

Orientador: Profo. Dr. Wouber Hérickson de Brito Vieira.

Co-orientador: Mst. Daniel Germano Maciel.

NATAL/RN 2019

(3)

Silva, Tatiana Camila de Lima Alves da.

Comparação da função sexual em mulheres com e sem fibromialgia / Tatiana Camila de Lima Alves da Silva. - 2019.

31f.: il.

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (Graduação em

Fisioterapia) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Fisioterapia. Natal, RN, 2019.

Orientador: Wouber Hérickson de Brito Vieira. Coorientador: Daniel Germano Maciel.

1. Fibromialgia - TCC. 2. Função sexual - TCC. 3. Qualidade de vida - TCC. I. Vieira, Wouber Hérickson de Brito. II. Maciel, Daniel Germano. III. Título.

(4)

AGRADECIMENTOS

A Deus, pela sua graça ter me sustentando diante de tantas dificuldades e me mostrado que sempre há algo a agradecer em meio a tantas adversidades, obrigada por me guiar aonde meus pés podiam falhar, mas não o teu amor incondicional para comigo. Serei eternamente grata a ti pela realização desse sonho.

A minha avó Nazaré e a minha mãe Macela por terem assumido o papel de mãe e pai na minha criação, por serem mulheres incríveis, admiráveis, guerreiras e batalhadoras. Obrigada por sempre me incentivarem a estudar em primeiro lugar apesar de tantas dificuldades que já passamos e terem acreditado em mim e me mostrado a todo o momento que sou capaz de alcançar meus objetivos. Agradeço também as minhas irmãs Ana Karolina e Bárbara Valentina por estarem sempre comigo, amo todas vocês incondicionalmente.

Aos meus amigos da turma de fisioterapia 2015.2 pelos 5 anos maravilhosos de graduação com muita união e companheirismo, todos sem excesso sempre terão um lugar reservado em minha vida. Em especial quero agradecer a Lhara, Déborah, Rayane, Igor, Marina, Jalyson e Rafael por ser meu amado grupo do dia a dia. A Ana Karolyn pela sua incrível amizade e por ser a minha dupla de estudos durante toda a graduação, sempre apoiando uma a outra em todos os momentos. Por fim, os meus sinceros agradecimentos a Jônatas, Kahena e principalmente a Otávio, vocês são os melhores amigos que alguém gostaria de possuir, amo vocês e agradeço a benção que é nossa amizade.

Agradeço a monitoria de Anatomia Humana por todo o conhecimento adquirido como monitora durante toda a graduação sendo um marco decisório para minha paixão pela docência. A família de professores e monitores da Anatomia Humana - área V, destacando as minhas grandes amigas Lidiane, Sayara e Ingrid, vocês são luz na minha vida. As inúmeras turmas de fisioterapia e educação física a qual fui monitora e que me proporcionaram grandes amizades, Viviane, Lucineide e Lucas, muito obrigada por tudo queridos amigos da educação física.

Ao meu professor e orientador Dr. Wouber Hérickson por todo o seu apoio para a minha formação como fisioterapeuta, por ser um docente incrível e despertar em mim a paixão pela fisioterapia esportiva. Muito obrigada professor por depositar em mim a confiança de ser sua aluna de iniciação científica e fazer parte da família GEPADHE, nosso grupo de estudos e pesquisas em animais e desempenho humano e esportivo desde o terceiro período da graduação. Foi um privilégio ser aluna da LEFERN (Liga de Estudos em Fisioterapia

(5)

Esportiva do Rio Grande do Norte) por dois anos e meio coordenada por você, a qual sou apaixonada. Meus sinceros agradecimentos também ao meu co-orientador Daniel Germano por me ajudar na produção desse trabalho. A minha grande amiga Monayane Matias que durante todo o ano esteve comigo, coletando e compartilhando ao meu lado os momentos de dificuldades e alegrias no âmbito acadêmico.

Agradeço ao departamento de fisioterapia da UFRN, minha segunda casa durante a graduação, por possuir docentes e funcionários tão qualificados e dedicados a nós alunos, por me ofertar o privilegio de atender inúmeros pacientes incríveis durante a graduação que depositaram em mim a esperança de melhores dias em suas vidas por meio da reabitarão. As incríveis mulheres que possuem a fibromialgia que compartilharam comigo uma parte de sua vida para que esse trabalho fosse realizado, vocês são guerreiras e batalhadoras, nunca desistam no caminho em busca da melhora, saibam que continuaremos buscando maneiras evidentes para oferecer o melhor tratamento para cada uma de vocês.

Por fim, obrigada a UFRN por me permitir vier esse sonho e usufruir de todas as vertentes do ensino, pesquisa e extensão.

(6)

A Deus. Seu fôlego de vida em mim me foi sustento e me deu coragem para questionar realidades e propor sempre um novo mundo de possibilidades.

(7)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Caracterização antropométrica da amostra.

(8)

LISTA DE ABREVIATURA E SIGLAS

DS – Disfunção sexual

FIQ – Questionário do impacto da Fibromialgia FM – Fibromialgia

FSFI – Índice de função sexual feminina GC – Grupo Controle

GFM – Grupo Fibromialgia

HPA – Eixo hipotálamo-hipofisário-adrenal IMC – Índice de massa corpórea

SNC – Sistema nervoso central SNP – Sistema nervoso periférico SNS – Sistema nervoso simpático

(9)

RESUMO

Objetivos: O propósito do estudo foi comparar a função sexual entre mulheres com

fibromialgia (FM) e sem fibromialgia através do Índice de Função Sexual Feminina (FSFI) e correlacionar a função sexual com a qualidade de vida das mulheres com fibromialgia através do Questionário de Impacto da Fibromialgia (FIQ). Métodos: Trata-se de um estudo transversal a qual participaram 41 mulheres com o diagnóstico clínico de FM e 40 mulheres sem a FM, com faixa etária entre 30 a 70 anos, divididas em dois grupos: grupo fibromialgia (GFM) e grupo controle (GC). As voluntárias foram submetidas à avaliação da função sexual por meio do FSFI e da qualidade de vida por meio do FIQ. Resultados: Houve diferença estatisticamente significativa em relação ao escore total do FSFI (p=0,029) e nos domínios desejo (p=0,026), excitação (p=0,024), lubrificação (p=0,008) e dor (p=0,009) comparado ao GC, entretanto não houve diferença significativa nos domínios orgasmo (p=0,250), e satisfação (p=0,065). Levando em consideração a correlação do FIQ e FSFI entre as mulheres com fibromialgia, não foram encontrados resultados estatisticamente significantes.

Conclusão: Mulheres com FM apresentam menor função sexual e consequentemente redução

do desejo, excitação e lubrificação além de maior dor durante o ato sexual quando comparadas com mulheres sem FM, entretanto, correlacionando esse resultado com a qualidade de vida não houveram achados estatisticamente significativos.

(10)

SUMÁRIO

Resumo...

1. INTRODUÇÃO...11

2. MATERIAIS E MÉTODOS...13

2.1 Delineamento e local da pesquisa...13

2.2. Caracterização da amostra e processo de alocação...13

2.3 Critérios de elegibilidade...13 2.4 Cálculo amostral...14 2.5 Aspectos éticos...14 2.6 Instrumentos de avaliação...14 2.5.1 Função sexual ...14 2.5.2 Qualidade de Vida...15 2.7 Análise estatística...15 3. RESULTADOS...16 4. DISCUSSÃO...17 5. CONCLUSÃO...20 6. REFERÊNCIAS...21 7. ANEXOS...26

(11)

11

1. INTRODUÇÃO

A fibromialgia (FM) é considerada uma das principais doenças reumáticas, caracterizada pela presença de dor músculo esquelética crônica e generalizada (GRANERO-MOLINA et al., 2018; WALKER, 2016; WOLFE et al., 2010), com sensação de dor percebida à palpação de pelo menos 11 a 18 pontos dolorosos no corpo(WOLFE et al., 1990). Além da dor e sensibilidade, pacientes com FM relatam apresentar outros sintomas como fadiga, rigidez, baixa aptidão física, parestesias de extremidades, ansiedade, problemas de memória e concentração, distúrbios no sono e dores de cabeça. (WALKER, 2016; WOLFE et al., 2010; ABLIN et al., 2011). Pode haver também a presença de sintomas psíquicos como depressão, transtornos de humor(BAZZICHI et al., 2013) e problemas de enfrentamento e estigma social(ARMENTOR, 2016).

A FM é mais comum em mulheres, com prevalência de 3,4% em comparação com 0,5% em homens(WOLFE et al., 1995).No mundo, a prevalência da FM é 2,7%(QUEIROZ, 2013). Já no Brasil é estimada em 0,2% a 6,6%, e costuma surgir entre os 30 a 55 anos, podendo ocorrer em alguns casos, em um público de faixa etária mais elevada, como também em crianças e adolescentes, segundo a sociedade brasileira de Fibromialgia(MARQUES et al., 2017).

O diagnóstico da FM é clínico (GRANERO-MOLINA et al., 2018), baseado no conjunto de sinais e sintomas e das principais características da doença presentes no indivíduo. O American College of Reumathology, determinou em 2010, um conjunto de critérios básicos para diagnóstico da FM, dentre esses critérios há o foco no número de regiões dolorosas do corpo, presença de dificuldade cognitiva, sono não reparador e gravidade da fadiga, bem como na extensão de sintomas somáticos. (WOLFE et al., 2010; WOLFE et al., 1990).

A etiologia da FM ainda é desconhecida. Há diversos estudos que trazem hipóteses relacionadas à desequilíbrios no sistema imunológico resultado de uma desregulação do eixo hipotálamo-hipofisário-adrenal (HPA) e/ou do sistema nervoso simpático (SNS), além de disfunções dos componentes nociceptivos do sistema músculo esquelético, sistema hormonal, neuroendócrino, psicológico e células anti-inflamatórias ou pro-inflamatórias. (CARVALHO et al., 2008; ABELES et al., 2007; DESMEULES et al., 2003).

(12)

12

Como consequência disso, há um desequilíbrio entre os neurotransmissores excitatórios e inibitórios envolvidos no controle da dor consequentemente o aumento da substancia P e a diminuição dos níveis de serotonina respectivamente, gerando uma redução do limiar doloroso pelas alterações nessas vias e da tolerância a dor em pacientes com FM quando comparado com saudáveis(RUSSELL; LARSON, 2009), o que leva o indivíduo a ter um limiar de excitabilidade nociceptivo muito baixo, além de poder apresentar hiperalgesia, alodínia e perpetuação da dor pós estímulo (YUNUS, 2007a, 2007b). Todo esse quadro resulta no comprometimento do sistema nervoso central (SNC) e periférico (SNP)(TOMAS-CARUS et al., 2009).

A FM pode causar problemas funcionais nesses sujeitos e ter um resultado significativamente negativo na qualidade de vida dos portadores da doença (WOLFE et al., 1997). Um dos fatores reconhecidos como um dos pilares da qualidade de vida é a sexualidade (POLIZER; ALVES, 2009), esta é influenciada por diversos fatores, sejam eles biológicos ou não relacionados à fase da vida em que as mulheres se encontram (PACAGNELLA; MARTINEZ; VIEIRA, 2009). Vale ressaltar que o ato sexual em si não esta intimamente ligado apenas à penetração, mas também, inclui passar pelas fases de desejo, excitação sexual até o relaxamento com ganho de sensação de satisfação e prazer (MURTAGH, 2010). A atividade sexual exige um nível funcional de bem-estar físico que consinta ao sujeito, experimentar, tocar e mover-se à vontade. Uma vez que o indivíduo com FM apresenta dor crônica e incapacidade associada ao sistema músculo esquelético, estes podem sentir dificuldades para realização do ato sexual e dessa maneira apresentar possíveis disfunções sexuais (SHAVER et al., 2006; SENG et al., 2006; ORELLANA et al., 2009; KALICHMAN, 2009).

A disfunção sexual (DS) é um significativo problema de saúde pública que afeta mais as mulheres do que os homens (LAUMANN et al., 2005).Dados mostram que a disfunção sexual chega a atingir de 40 – 45% das mulheres (CASTRO FERREIRA et al., 2013; LARA et al., 2008). Nos últimos anos, a disfunção sexual foi classificada como uma das principais queixas de pacientes com FM e muitos artigos vem investigando e abordando o problema (KALICHMAN, 2009), a literatura sugere que a depressão, ansiedade e alguns medicamentos parecem ser fatores determinantes para a uma disfunção sexual nessas pacientes, manifestando-se com a redução do índice de orgasmos, dor durante o ato sexual e principalmente redução do desejo (AMASYALI et al., 2015; TRISTANO, 2009).

Considerando que a disfunção sexual é comum em mulheres com fibromialgia por estar relacionado com diversos sintomas como dor durante a relação sexual (KALICHMAN,

(13)

13

2009; BAZZICHI et al., 2012), comprometimento dos músculos do assoalho pélvico (LISBOA et al., 2015), redução da lubrificação (BURRI et al., 2012), diminuição da libido (ABLIN et al., 2011), desejo sexual hipoativo (YILMAZ et al., 2012), simultaneamente com a depressão(BAZZICHI et al., ; ORELLANA et al., 2009) e o estresse(BURRI et al., 2012; THIAGARAJAH et al., 2014) todos esses fatores comprometem o conforto físico, psíquico e emocional do indivíduo e podem abalar a sua qualidade de vida além da sexualidade (ANYFANTI et al., 2015).

Alguns estudos debatem o impacto da fibromialgia na função sexual apesar dessas mulheres apresentarem vergonha em relatar suas intimidades e possuírem frustação em seus relatos (CHEDRAUI; PÉREZ-LÓPEZ, 2015), entretanto, ainda não está clara a relação entre a função sexual e a qualidade de vida de mulheres portadoras da fibromialgia. Dessa forma, o presente estudo teve o propósito principal de comparar a função sexual de mulheres com e sem fibromialgia e analisar a relação da função sexual com a qualidade de vida de mulheres com fibromialgia.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1. Delineamento e local da pesquisa

Trata-se de um estudo transversal de caráter comparativo. O estudo aconteceu no laboratório do Grupo de Estudos e Pesquisas em Animais e Desempenho Humano e Esportivo (GEPADHE), no período de Outubro a Novembro de 2019 no departamento de fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

2.2. Caracterização da amostra e processo de alocação

Fizeram parte do estudo 40 mulheres sem fibromialgia e 41 mulheres com diagnóstico clínico de fibromialgia fornecido por um médico reumatologista, as quais foram recrutadas do ambulatório de fisioterapia do Hospital Universitário Onofre Lopes e através da disseminação da pesquisa cuja divulgação se deu por meio de cartazes, mídia digital e panfletos.

As voluntárias foram alocadas para compor um dos dois grupos: GFM – grupo fibromialgia; GC – grupo controle.

2.3. Critérios de elegibilidade

Foram considerados os seguintes critérios de inclusão: ser mulher sexualmente ativa nas últimas quatro semanas e com diagnóstico de FM, firmado por médico reumatologista, de

(14)

14

acordo com os critérios do American College of Reumathology3;com faixa etária entre 30 e 70 anos; apresentar disponibilidade para responder os questionários; não ter realizado exercício físico regular nos últimos 3 meses e não apresentar presença de outra doença reumática, exceto a FM.

Como critérios de exclusão foram considerados: A qualquer momento e por qualquer motivo manifestarem vontade de sair do estudo; recusar responder ao questionário; não responder a pelo menos uma questão do instrumento de avaliação da função sexual e do instrumento de avaliação da qualidade de vida. Foram adotados os mesmos critérios de elegibilidade para ambos os grupos, entretanto, o GC não poderia apresentar FM, ansiedade e depressão já diagnosticadas por um médico.

2.4. Cálculo amostral

O cálculo amostral foi realizado pelo site openepi.com, adotando um poder de 80% e um α de 0,05. Esse procedimento foi baseado em dois estudos (YILMAZ et al., 2012; AYDIN et al., 2006) que apresentam desenho semelhante. As variáveis relacionadas com FSFI apresentaram valores de 29±6 no grupo saudáveis, 22±6 no grupo fibromialgia (YILMAZ et al., 2012). Adotando diferença média de 6 pontos para obter diferença significativa entre os grupos (AYDIN et al., 2006) e considerando 30% de perdas, foi necessária uma amostra de 59 sujeitos. Devido à grande demanda mais 20 sujeitos foram adicionados totalizando amostra de 81 participantes.

2.5. Aspectos éticos

Todas as voluntárias que atenderem aos critérios de inclusão, se dispuserem e concordaram em participar do estudo, assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), conforme as normas do Conselho Nacional de Saúde, resolução 196/1996, devidamente submetido e aprovado pelo comitê de ética da UFRN sob parecer: 3.613.109.

2.6. Instrumentos de avaliação

2.6.1 Função sexual

A função sexual foi avaliada por meio do Índice de Função Sexual Feminina (Female Sexual Function Index – FSFI), que é um questionário traduzido, validado e passou por

(15)

15

adaptação transcultural ao português (PACAGNELLA; MARTINEZ; VIEIRA, 2009; PACAGNELLA et al., 2008). Além disso, é utilizado para avaliar função sexual em diferentes grupos como: gestantes (BEZERRA et al., 2015), climatéricas (VALADARES et al., 2008), doenças reumáticas (CASTRO FERREIRA et al., 2013) e fibromialgia (AMASYALI et al., 2015; TRISTANO, 2009). Contém 19 itens que avaliam 6 domínios: desejo sexual, excitação sexual, lubrificação vaginal, orgasmo, satisfação sexual e dor. Ao final, tem-se um escore total, que é a soma do escore de cada domínio multiplicado por um fator que equaliza a influência de cada um. Valores ≤ 26 indicam disfunção sexual (PACAGNELLA; MARTINEZ; VIEIRA, 2009).

2.6.2 Qualidade de vida

A qualidade de vida foi avaliada por meio do questionário de Impacto da Fibromialgia (FIQ) (MARQUES et al., 2006). É um instrumento de fácil compreensão e aplicação, validado para avaliar estado da saúde e capacidade funcional (MARQUES et al., 2006). Possui 10 itens, onde cada item corresponde a um domínio especifico: função física, dificuldades profissionais, bem-estar, dor, fadiga, rigidez matinal, distúrbio do sono, ansiedade e depressão. Sua pontuação varia de 0 a 100 de modo que quanto maior o valor obtido maior é o impacto na qualidade de vida.

2.7. Análise estatística

Todas as análises foram realizadas pelo programa estatístico SPSS 20.0 for Windows. Os dados foram apresentados em forma de média e desvio padrão, quando paramétricos, e mediana, mínimo e máximo quando não paramétricos. Foi utilizado o teste Kolmogorov Smirnov para verificar a distribuição dos dados. O teste t independente foi utilizado tanto para caracterização da amostra quanto para comparar a função sexual de mulheres com e sem fibromialgia. Também foi verificada a associação entre as variáveis Grupos e disfunção sexual por meio do teste quiquadrado. Foi analisada a correlação entre função sexual e qualidade de vida do grupo FM por meio do teste de correlação de Pearson. Para todas as análises foi adotado um intervalo de confiança de 95% e um nível de significância de 0,05.

(16)

16

3. RESULTADOS

A tabela 1 apresenta a caracterização da amostra com os valores da idade, massa corporal, estatura e índice de massa corpórea (IMC). Nota-se que o grupo FM era mais velho e mais baixo do que o grupo controle (p<0,05).

Tabela 1 – Caracterização antropométrica da amostra

*p valor <0,05 (IMC = Índice de massa corpórea)

A tabela 2 apresenta a comparação do escore e domínios da função sexual entre os grupos. Pode-se observar que o grupo FM apresentou menor escore no FSFI em relação ao grupo controle (p=0,029), ou seja, maior presença de disfunção sexual. Tendo em consideração os domínios, o GFM teve menos desejo (p=0,026), excitação (p=0,024), lubrificação (p=0,008) e maior dor (p=0,009) comparado ao GC, entretanto não houve diferença significativa entre os grupos nos domínios orgasmo e satisfação (p>0,05).

Além disso, nota-se que houve associação entre o GFM e a presença de DS (p=0,003) em que 70,7% do GFM apresentou DS comparado a 37,5% no GC. Pode-se destacar também, que não houve correlação entre qualidade de vida e função sexual no GFM (p=0,774).

Tabela 2 – Comparação do escore e domínios da função sexual em ambos os grupos

*p valor <0,05 #Valores expressos por mediana, mínimo e máximo. (FSFI = Índice de função sexual feminina) Grupo Fibromialgia

Média ± desvio padrão

Grupo Controle Média ± desvio padrão

P Idade (anos) 46,59 ± 8,79 40,58 ± 8,12 0,002* Massa Corporal (Kg) 64,8 ± 10,83 67,13 ± 11,9 0,361 Estatura (m) 1,59 ± 0,06 1,62 ± 0,07 0,022* IMC (Kg/m²) 25,78 ± 4,36 25,75 ± 3,98 0,969 Grupo Fibromialgia Média (desvio padrão)

Grupo Controle Média (desvio padrão)

P FSFI 22,99 ± 6,79 26,36 ± 6,85 0,029* Desejo# 2,4 (1,2-24,0) 3,6 (1,2-6,0) 0,026* Excitação 3,4 ± 1,4 4,1± 1,3 0,024* Lubrificação 4,0 ± 1,4 4,8 ± 1,1 0,008* Orgasmo 4,1 ± 1,5 4,5 ± 1,4 0,250 Satisfação# 4,4 (0,8-6,0) 5,2 (0,8-6,0) 0,065 Dor# 4,4 (0,4-6,0) 5,6 (0,0-6,0) 0,009*

(17)

17

4. DISCUSSÃO

Esse estudo teve como objetivo principal comparar a função sexual entre um grupo de mulheres com e sem FM e correlacionar a função sexual das mulheres com FM com sua qualidade de vida. Os resultados demonstram que mulheres com FM apresentaram menor função sexual, desejo, excitação, lubrificação e maior dor na atividade sexual quando comparadas a mulheres sem FM, entretanto, sem diferença estatisticamente significativa no orgasmo e satisfação.

Umas das características principais da FM é a presença de dor difusa e crônica, em que os fatores determinantes estão associados a um processamento central e periférico (CARVALHO et al., 2008). Devido à dor crônica e a consequente baixa capacidade funcional, pacientes com FM podem sentir dificuldades para realização do ato sexual e apresentar redução da função sexual (SHAVER et al., 2006; SENG et al., 2006; ORELLANA et al., 2009; KALICHMAN, 2009). O limiar de dor reduzido nessas voluntárias pode ter contribuído negativamente para o ato sexual, acarretando em dor durante o coito. (AYDIN et al., 2006) corrobora com o nosso achado, já que em seu estudo os resultados mostraram que as queixas de dor durante o ato sexual eram mais comuns em pacientes com FM (50%) do que no grupo controle (16,7%). Oestudo de (AMBLER et al., 2001) revela maior prevalência de disfunção sexual em pacientes com dor crônica. Além disso, sugere-se que mulheres com fibromialgia podem apresentar comprometimento da função sexual devido a distúrbios do sono, fadiga, baixo nível de atividade física, baixa auto-estima e comorbidades psiquiátricas (ABELES et al., 2007; SHAVER et al., 2006; SENG et al., 2006).

Outra possível justificativa é que a disfunção do MAP, que possui elevada importância na função sexual das mulheres, leve à disfunção sexual em mulheres com FM. Isso pode ser explicado devido à fibromialgia apresentar fraqueza muscular generalizada, possuindo tender points por todo o corpo. Como o assoalho pélvico é constituído de músculos esqueléticos, eles podem sofrer com as disfunções decorrentes da fibromialgia tanto como qualquer outro músculo, podendo os músculos do assoalho pélvico apresentar fraqueza e tensões o que pode ocasionar a DS. O estudo de (SACOMORI et al., 2015) constatou que a disfunção sexual em mulheres está associada com a baixa força muscular do assoalho pélvico e mulheres com musculatura fortalecida apresentam maior desejo, excitação, lubrificação e orgasmo comparado a mulheres que apresentam fraqueza muscular nessa região, corroborando com nossa hipótese levando em consideração a característica da FM.

(18)

18

Considerando os domínios desejo, excitação e lubrificação, os resultados do nosso estudo demonstram menor índices em mulheres com fibromialgia. Autores sugerem que a dor no corpo antes, durante e após o sexo pode disfarçar a memória do ato, e assim, mascarar as experiências positivas do mesmo provocando uma diminuição do desejo (PRINS et al., 2006 ).Dessa forma, o indivíduo com FM não consegue relaxar o suficiente para atingir a atividade sexual adequada e passar por todas as fases de maneira prazerosa.

O estudo de (TIKIZ et al., 2005) confirma nossos achados em relação a esses três domínios, mulheres com FM apresentaram valores significativamente mais baixos em todos os domínios do FSFI: desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor com maior frequência durante e após a penetração vaginal em comparação com mulheres sem a doença. O estudo de (PRINS et al.,2006 ) analisou as fases específicas do ciclo de resposta sexual em mulheres com FM e observou que há problemas nas fases de desejo, satisfação sexual e maior dor durante e após as relações sexuais, constatando os nossos resultados em relação aos domínios desejo e dor.

Em contrapartida, os domínios orgasmo e satisfação não apresentaram diferenças significativas em nossa pesquisa, não corroborando os desfechos de outros autores (PRINS et al.,2006; TIKIZ et al., 2005). (YILMAZ et al., 2012) mostra resultados diferentes aos encontrados nesse estudo, levando em consideração essas variáveis, nas quais os domínios de orgasmo e satisfação tiveram diferenças significativas (p valor <0,0001) para ambos os grupos comparados com o grupo controle. Além disso, os escores médios de FSFI (total e todos os domínios) foram significativamente menores em mulheres com FM em relação ao grupo controle.

No que diz respeito à correlação da função sexual com a qualidade de vida, não encontramos resultados estatisticamente significantes. Levantamos a hipótese que a disfunção sexual não é um fator que afete de forma direta a qualidade de vida dessas mulheres visto que o termo qualidade de vida é algo amplo que engloba diversos fatores sociais e econômicos além da saúde, que compreende diversos aspectos que podem ocasionar comprometimento na qualidade de vida dessas mulheres, sendo estes, problemas psicológicos como ansiedade e depressão(PEREIRA; TEIXEIRA; SANTOS, 2012). No estudo de (SANTOS et al., 2006) o grupo fibromialgia apresentou pior qualidade de vida e maior nível de depressão em comparação ao grupo controle, sugerindo relação entre a qualidade de vida e a depressão. (ORELLANA et al., 2009) em seu estudo mostrou que os pacientes com fibromialgia

(19)

19

comparados a pacientes com artrite reumatoide e saudáveis, apresentaram maior grau de dor, ansiedade e depressão, contudo apenas a depressão foi fortemente associado à disfunção sexual em pacientes com FM afetando a qualidade de vida.

Nosso estudo apresentou diferença da média de idade significativa entre os grupos sendo um possível influenciador nos resultados. Porém as mulheres deste estudo possuíam uma média de idade de 46,59 ± 8,79 anos no GFM e 40,58 ± 8,12 no CG, ou seja, é possível que apenas 6 anos de diferença entre os grupos não tenha interferido nos resultados pois ambos os grupos encontram-se na faixa etária comum do climatério, que, segundo (DE LORENZI et al., 2006)tem início por volta dos 40 anos estendendo-se até os 65 anos.

Uma limitação do nosso estudo foi não ter avaliado outros aspectos que podem afetar diretamente a função sexual e a qualidade de vida dessas mulheres como depressão (BAZZICHI et al., 2013; ORELLANA et al., 2009), ansiedade (ANYFANTI et al., 2015), menopausa (DE LORENZI et al., 2006) sintomas uroginecológicos (VALADARES et al., 2008) e levar em consideração o estado civil e fatores sociodemográficos (WOLFE et al., 1997).

Dada à importância do tema tornam-se necessários mais estudos que considerem diferentes fatores que são característicos da FM, como depressão, ansiedade e sintomas uroginecológicos dentre outros que podem afetar a função sexual, além de correlacionar essas variáveis com dados sociodemográficos para melhor compreensão do impacto da doença. Há necessidade ainda de estudos de caráter longitudinal com tamanho amostral satisfatório para esclarecer a associação e o mecanismo de correlação entre FM e disfunção sexual e que abordem um tratamento especifico para musculatura do assoalho pélvico visto que o comprometimento desta tem elevada importância na função sexual.

(20)

20

5. CONCLUSÃO

Mulheres com FM apresentam menor função sexual e consequentemente redução do desejo, excitação e lubrificação além de maior dor durante o ato sexual quando comparadas com mulheres sem FM. Entretanto, sem relação estatisticamente significativa com a qualidade de vida dessas mulheres.

(21)

21

6. REFERÊNCIAS

ABELES, A. M. et al. Narrative Review: The Pathophysiology of Fibromyalgia. Annals of

Internal Medicine, v. 146, n. 10, p. 726–734, 15 maio 2007.

ABLIN, J. N. et al. Sexual dysfunction is correlated with tenderness in female fibromyalgia patients. Clinical and experimental rheumatology, v. 29, n. 6 Suppl 69, p. S44-48, 2011. AMASYALI, A. S. et al. Effects of low sleep quality on sexual function, in women with fibromyalgia. International Journal of Impotence Research, v. 28, n. 2, p. 46–49, 19 mar. 2015.

AMBLER, N. et al. Sexual difficulties of chronic pain patients. The Clinical journal of pain, v. 17, n. 2, p. 138–45, jun. 2001.

ANYFANTI, P. et al. Predictors of impaired quality of life in patients with rheumatic diseases. Clinical Rheumatology, v. 35, n. 7, p. 1705–1711, 23 dez. 2015.

ARMENTOR, J. L. Living With a Contested, Stigmatized Illness: Experiences of Managing Relationships Among Women With Fibromyalgia. Qualitative Health Research, v. 27, n. 4, p. 1–12, 18 mar. 2016.

AYDIN, G. et al. Relationship between sexual dysfunction and psychiatric status in premenopausal women with fibromyalgia. Urology, v. 67, n. 1, p. 156–161, jan. 2006. BAZZICHI, L. et al. The influence of psychiatric comorbidity on sexual satisfaction in fibromyalgia patients. Clinical and experimental rheumatology, v. 31, n. 6 Suppl 79, p. S81-85, [s.d.]

BAZZICHI, L. et al. Fibromyalgia and sexual problems. Reumatismo, v. 64, n. 4, p. 261–7, 28 set. 2012.

BEZERRA, I. F. D. et al. Comparação da qualidade de vida em gestantes com disfunção sexual. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetricia, v. 37, n. 6, p. 266–271, 25 jul. 2015.

BURRI, A. et al. A multivariate twin study of female sexual dysfunction. The journal of

sexual medicine, v. 9, n. 10, p. 2671–81, out. 2012.

CARVALHO, L. S. C. et al. May genetic factors in fibromyalgia help to identify patients with differentially altered frequencies of immune cells? Clinical & Experimental Immunology,

(22)

22

v. 154, n. 3, p. 346–352, set. 2008.

CASTRO FERREIRA, C. de et al. Frequência de disfunção sexual em mulheres com doenças reumáticas. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 53, n. 1, p. 41–46, jan. 2013.

CHEDRAUI, P.; PÉREZ-LÓPEZ, F. R. Assessing sexual problems in women at midlife using the short version of the female sexual function index. Maturitas, v. 82, n. 3, p. 299–303, 1 nov. 2015. Disponível em:

<https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0378512215300128>.

DE LORENZI, D. R. S. et al. Fatores associados à qualidade de vida após menopausa.

Revista da Associação Médica Brasileira, v. 52, n. 5, p. 312–317, out. 2006.

DESMEULES, J. A. et al. Neurophysiologic evidence for a central sensitization in patients with fibromyalgia. Arthritis & Rheumatism, v. 48, n. 5, p. 1420–1429, 1 maio 2003. GRANERO-MOLINA, J. et al. Social Support for Female Sexual Dysfunction in Fibromyalgia. Clinical Nursing Research, v. 27, n. 3, p. 296–314, 8 mar. 2018.

KALICHMAN, L. Association between fibromyalgia and sexual dysfunction in women.

Clinical Rheumatology, v. 28, n. 4, p. 365–369, 23 abr. 2009.

LARA, L. A. da S. et al. Abordagem das disfunções sexuais femininas. Revista Brasileira de

Ginecologia e Obstetrícia, v. 30, n. 6, p. 312–321, jun. 2008.

LAUMANN, E. O. et al. Sexual problems among women and men aged 40–80 y: prevalence and correlates identified in the Global Study of Sexual Attitudes and Behaviors.

International Journal of Impotence Research, v. 17, n. 1, p. 39–57, 24 jan. 2005.

LISBOA, L. L. et al. Efeito da cinesioterapia na qualidade de vida, função sexual e sintomas climatéricos em mulheres com fibromialgia. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 55, n. 3, p. 209–215, maio 2015.

MARQUES, A. P. et al. Validação da versão brasileira do Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ). Revista Brasileira de Reumatologia, v. 46, n. 1, fev. 2006.

MARQUES, A. P. et al. Prevalence of fibromyalgia: literature review update. Revista

Brasileira de Reumatologia (English Edition), v. 57, n. 4, p. 356–363, jul. 2017.

MURTAGH, J. Female Sexual Function, Dysfunction, and Pregnancy: Implications for Practice. Journal of Midwifery & Women’s Health, v. 55, n. 5, p. 438–446, set. 2010.

(23)

23

Disponível em: <http://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S152695230900470X>. ORELLANA, C. et al. Sexual dysfunction in patients with fibromyalgia. Current

rheumatology reports, v. 11, n. 6, p. 437–42, dez. 2009.

PACAGNELLA, R. de C. et al. Adaptação transcultural do Female Sexual Function Index.

Cadernos de Saúde Pública, v. 24, n. 2, p. 416–426, fev. 2008.

PACAGNELLA, R. de C.; MARTINEZ, E. Z.; VIEIRA, E. M. Validade de construto de uma versão em português do Female Sexual Function Index. Cadernos de Saúde Pública, v. 25, n. 11, p. 2333–2344, nov. 2009.

PEREIRA, É. F.; TEIXEIRA, C. S.; SANTOS, A. dos. Qualidade de vida: abordagens, conceitos e avaliação. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 26, n. 2, p. 241– 250, jun. 2012.

POLIZER, A. A.; ALVES, M. B. PERFIL DA SATISFAÇÃO E FUNÇÃO SEXUAL DE MULHERES IDOSAS Satisfaction and sexual function profile of aged women. v. 22, n. 2, p. 151–158, 2009.

PRINS, M. A. et al. Sexual functioning of women with fibromyalgia. Clinical and

experimental rheumatology, v. 24, n. 5, p. 555–61, [s.d.]

QUEIROZ, L. P. Worldwide Epidemiology of Fibromyalgia. Current Pain and Headache

Reports, v. 17, n. 8, p. 356, 26 ago. 2013.

RUSSELL, I. J.; LARSON, A. A. Neurophysiopathogenesis of Fibromyalgia Syndrome: A Unified Hypothesis. Rheumatic Disease Clinics of North America, v. 35, n. 2, p. 421–435, maio 2009.

SACOMORI, C. et al. Pelvic floor muscle strength and sexual function in women.

Fisioterapia em Movimento, v. 28, n. 4, p. 657–665, dez. 2015.

SANTOS, A. et al. Depressão e qualidade de vida em pacientes com fibromialgia. Revista

Brasileira de Fisioterapia, v. 10, n. 3, p. 317–324, set. 2006.

SENG, J. S. et al. PTSD and physical comorbidity among women receiving Medicaid: Results from service-use data. Journal of Traumatic Stress, v. 19, n. 1, p. 45–56, fev. 2006.

SHAVER, J. L. F. et al. Women’s health issues with fibromyalgia syndrome. Journal of

(24)

24

<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17125422>.

THIAGARAJAH, A. S. et al. The relationship between fibromyalgia, stress and depression.

International Journal of Clinical Rheumatology, v. 9, n. 4, p. 371–384, 1 ago. 2014.

TIKIZ, C. et al. Sexual dysfunction in female subjects with fibromyalgia. Journal of

Urology, v. 174, n. 2, p. 620–623, 2005.

TOMAS-CARUS, P. et al. Improvements of muscle strength predicted benefits in HRQOL and postural balance in women with fibromyalgia: an 8-month randomized controlled trial.

Rheumatology, v. 48, n. 9, p. 1147–1151, 1 jul. 2009.

TRISTANO, A. G. The impact of rheumatic diseases on sexual function. Rheumatology

International, v. 29, n. 8, p. 853–860, 20 jun. 2009.

VALADARES, A. L. et al. Sexuality in Brazilian women aged 40 to 65 years with 11 years or more of formal education. Menopause, v. 15, n. 2, p. 264–269, mar. 2008.

WALKER, J. Fibromyalgia: clinical features, diagnosis and management. Nursing Standard, v. 31, n. 5, p. 51–63, 28 set. 2016.

WOLFE, F. et al. The American College of Rheumatology 1990 Criteria for the Classification of Fibromyalgia. Report of the Multicenter Criteria Committee. Arthritis and rheumatism, v. 33, n. 2, p. 160–172, fev. 1990.

WOLFE, F. et al. The prevalence and characteristics of fibromyalgia in the general population. Arthritis and rheumatism, v. 38, n. 1, p. 19–28, jan. 1995.

WOLFE, F. et al. Work and disability status of persons with fibromyalgia. The Journal of

rheumatology, v. 24, n. 6, p. 1171–8, jun. 1997.

WOLFE, F. et al. The American College of Rheumatology Preliminary Diagnostic Criteria for Fibromyalgia and Measurement of Symptom Severity. Arthritis Care & Research, v. 62, n. 5, p. 600–610, 2010.

YILMAZ, H. et al. The Effects of Fibromyalgia Syndrome on Female Sexuality: A Controlled Study. The Journal of Sexual Medicine, v. 9, n. 3, p. 779–785, mar. 2012.

YUNUS, M. B. Fibromyalgia and Overlapping Disorders: The Unifying Concept of Central Sensitivity Syndromes. Seminars in Arthritis and Rheumatism, v. 36, n. 6, p. 339–356, jun. 2007a.

(25)

25

YUNUS, M. B. Role of central sensitization in symptoms beyond muscle pain, and the evaluation of a patient with widespread pain. Best Practice & Research Clinical

(26)

26

7. ANEXOS

(27)
(28)

28

(29)
(30)
(31)

Referências

Documentos relacionados

O sistema desenvolvido foi primeiramente testado em relação ao tempo de resposta, exatidão nas medidas de capacitância e profundidade de penetração de

da radioatividade foi mais alta após a administração i.m.: 37% da dose administrada foram recuperadas na urina e fezes comparadas com 28% e 21% da glicosamina i.v.. Não existem

4.12.11 Sistema de proteção por chuveiros automáticos para centros comerciais shopping centers quando a altura da edificação for superior a 15 m quinze metros ou a área superior a

A concordância do método desenvolvido e padronizado para o swab comercial, em meio de cultura Ogawa-Kudoh contendo separadamente 0,2 µg/mL de isoniazida, 40,0 µg/mL de

Ao lado de cada casal de protagonistas a seguir, resuma, em poucas linhas, as informações explí- citas emitidas sobre eles no Texto III, atentando para que as informações

Try Scribd FREE for 30 days to access over 125 million titles without ads or interruptions.. Start Free Trial

Enquanto na definição da carga estática do vento o tempo de recorrência é de 50 anos, para a análise da percepção humana estudos indicam a utilização de um ano como um tempo

De abril a maio de 2000 a 2002 oito localidades com remanescentes de cerrados sensu stricto no estado de São Paulo foram amostradas para o levantamento das espécies de asteráceas,