• Nenhum resultado encontrado

Sentidos e significados atribuídos ao conceito de cooperação para o ensino superior no âmbito das relações Portugal-Angola: um estudo de caso na Universidade do Porto (2001-2015)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Sentidos e significados atribuídos ao conceito de cooperação para o ensino superior no âmbito das relações Portugal-Angola: um estudo de caso na Universidade do Porto (2001-2015)"

Copied!
102
0
0

Texto

(1). João Catchindele Ngumbe Sentidos e significados atribuídos ao conceito de cooperação para o ensino superior no âmbito das relações Portugal-Angola: um estudo de caso na Universidade do Porto (2001-2015) Dissertação apresentada na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, para obtenção do grau de Mestre em Ciências das Educação, sob orientação do Prof. Doutor António M. Magalhães. . =2017=. i.

(2) . . Algumas centenas de homens e mulheres pegam em armas numa terra. de silêncio e trevas. Intentam libertar o seu povo do domínio. estrangeiro. Contudo, têm muito a aprender, excepto determinação. Estão todos simplesmente esmagados pelo Poder contra a qual se. revoltam. [É a estes, retratados por Davidson (1974:11), que se dedica. a presente dissertação].. ii.

(3) RESUMO O presente estudo insere-se no campo de investigação relacionado com os efeitos da globalização nas políticas educativas e prende-se, particularmente, com os significados atribuídos ao conceito de cooperação para o ensino superior, no âmbito das relações Portugal-Angola a partir de um estudo de caso, a Universidade do Porto (UP) (2001-2015). De acordo com as questões de investigação, que significados enformam a cooperação e identificação das dinâmicas de dominação ideológica, argumenta-se que o processo histórico da nacionalização do ensino superior em Angola refletiu, a partir da segunda metade da década de 1970, a transição para uma lógica que corresponde ao que Dale designa por “cultura educacional mundial comum”, evidenciada no reconhecimento das conceções modernas da escolarização para os fins da racionalidade do estado-nação. O estudo retoma as contribuições teóricas do materialismo histórico e mobiliza a metodologia do estudo de caso, com recolha e análise de documentos, entrevistas e notas de campo. De acordo com análise feita, verifica-se uma tímida participação das instituições angolanas de ensino superior nos projectos coordenados pela UP. Entretanto, os projetos – Erasmus Mundus ACP (África, Caraíbas e Pacífico); Erasmus Mundus ACP II; ANGLE (Academic Networking a Gate for Learning Experiences); DREAM (Dynamizing Research and Education for all through Mobility) – que enquadram a política de cooperação da UP com as instituições angolanas de ensino superior articulam-se com as narrativas europeias, consignadas na Declaração de Bolonha e no Conselho Europeu de Lisboa e sobre o ensino superior, que, em termos gramscianos, vêm sendo disseminadas para além da Europa, como uma ‘cultura eficaz’, em todas as partes do sistema mundial. Neste sentido, a definição da cooperação assume um sentido vertical, ou, nos termos de Santos, uma direção que se estabelece a partir do Norte-global para o Sul-global.. Palavras-chave:. dominação. ideológica;. cooperação;. ensino. superior;. mundialização; globalização.. iii.

(4) ABSTRACT. The present study is part of the field of research related to the effects of globalization on educational policies. It is related, in particular, to the meanings attributed to the concept of cooperation for higher education in the context of Portugal-Angola relations from a A case study, the University of Porto (UP) (2001-2015). According to the research questions, what meanings form cooperation, and identification of the dynamics of ideological domination, it is argued that the historical process of the nationalization of higher education in Angola reflected, from the second half of the 1970s, the transition To a logic that corresponds to what Dale calls "common world educational culture," evidenced in the recognition of the modern conceptions of schooling for the purposes of the rationality of the nation-state. The study resumes the theoretical contributions of historical materialism and mobilizes the methodology of the case study, with collection and analysis of documents, interviews and field notes. According to the analysis made, there is a timid participation of the Angolan institutions of higher education in the projects coordinated by the UP. Meanwhile, the projects - Erasmus Mundus ACP (Africa, Caribbean and Pacific); Erasmus Mundus ACP II; ANGLE (Academic Networking at Gate for Learning Experiences); DREAM (Dynamizing Research and Education for all through Mobility) - which fit UP's policy of cooperation with the Angolan institutions of higher education are articulated with the European narratives, set out in the Bologna Declaration and the Lisbon European Council and on teaching Superior, which in Gramsci terms have been disseminated beyond Europe as an 'effective culture' in all parts of the world system. In this sense, the definition of cooperation assumes a vertical meaning, or, in the terms of Santos, a direction that is established from the North-global to the South-global.. Keywords: ideological domination; cooperation; higher education; Globalization.. iv.

(5) RESUMÉ Cette étude fait partie du domaine de la recherche liée aux effets de la mondialisation sur les politiques d'éducation et concerne en particulier les significations attribuées au concept de coopération pour l'enseignement supérieur, dans le cadre des relations Portugal-Angola d'un étude de cas, l'Université de Porto (UP) (2001-2015). Selon les questions de recherche, ce qui signifie la forme qu'elle coopération, et l'identification de la dynamique de domination idéologique, on soutient que le processus historique de la nationalisation de l'enseignement supérieur en Angola reflète de la seconde moitié des années 1970, la transition à une logique qui correspond à ce que Dale appelle la « culture éducative mondiale commune » évidente dans la reconnaissance des conceptions modernes de l'enseignement à l'État-nation de la rationalité des fins. L'étude prend les contributions théoriques du matérialisme historique et mobilise la méthodologie de l'étude de cas, la collecte et l'analyse des documents, des interviews et des notes sur le terrain. Selon l'analyse effectuée, il y a une participation timide des institutions angolaises d'enseignement supérieur dans des projets coordonnés par l'UP. Cependant, les projets - Erasmus Mundus ACP (Afrique, Caraïbes et Pacifique); Erasmus Mundus ACP II; ANGLE (Academic la porte en réseau pour des expériences d'apprentissage); DREAM (Dynamiser la recherche et de l'éducation pour tous grâce à la mobilité) - qui encadrent la politique de l'UP de la coopération avec les établissements d'enseignement supérieur angolais articuler avec des récits européens contenus dans la Déclaration de Bologne et le Conseil européen de Lisbonne et sur l'enseignement plus, qu'en termes Gramsci, ont été répartis au-delà de l'Europe, comme une « culture efficace » dans toutes les parties du système mondial. En ce sens, la définition de la coopération a une direction verticale, ou en termes de Santos, une direction qui est établie à partir du Nord global au Sud.. Mots-clés: domination idéologique; coopération; l'enseignement supérieur; la mondialisation.. v.

(6) AGRADECIMENTOS Mesmo que algumas vezes minha fé estivesse contaminada por um intenso “racionalismo ateu”, agradeço a Deus por fazer acontecer a minha história, escrita por linhas tortas. Ao orientador desta dissertação, PhD António Magalhães, pelas críticas, comentários, sugestões e estímulos, sem os quais certamente não seria possível esta dissertação no modo como se apresenta. Ao António Magalhães, ao Diretor José Alberto Correias, a Helena Barbieri, a Mariana, pelos gestos de solidariedade manifestado, face algumas dificuldades que marcaram o meu percurso aqui, no Porto. À Drª Maria João, que voluntariamente se predispôs, numa determinada fase do trabalho, como interlocutora em alguns dos textos que formam esta dissertação. Aos serviços de relações internacionais da UP, pela maneira simpática com que colaboraram para a construção empírica do nosso objeto de investigação. A coordenação científica do programa de mestrado em Ciências da Educação (2015-2017) e aos Professores do Departamento de Ciências da Educação da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP), especialmente ao Professores António Magalhães e Rui Trindade, cujo estilos de trabalho docente marca particularmente a minha passagem na FPCEUP de aprendizagem e de busca de referências a nível da carreira docente. À Biblioteca da FPCEUP, pelo apoio e pela maneira como lidam e procuram integrar o estudante internacional. À minha mãe, pelo que representa em minha vida, fonte inesgotável de potência pela vida. Ao PhD Laurindo Viera, pelo incentivo, estímulo e pelo exemplo positivo que constitui para mim. Ao Pe. Martinho Kavaya, ao Pe. António Tchivava, ao tio Veríssimo Sapalo, a tia Nanda dos Santos, a tia Carla Salomão, e a tia Elsa Chimaque, alguns destes pela amizade e pelos conselhos, outros pelo carinho que todo jovem estudante no estrangeiro precisa receber.. vi.

(7) Aos meus amigos/as e colegas, particularmente aqueles/as com quem, durante o percurso que esta dissertação representa venho mantendo uma comunicação intensa e agradável. Aqui fica também uma palavra de promessa de fidelidade à uma amizade verdadeira e incondicional com a Maria Gregório. Por fim, ocorre-me agradecer a ti, Mrs. McSan, minha figura de Eros dos últimos meses do percurso a que corresponde a esta dissertação. Olha, seu nervosismo e desespero na última noite despertou em mim a ameaça catastrófica da monumentalidade dos teus penteados – sensuais.. vii.

(8) LISTA DE TERMOS E SIGLAS. África, Caraíbas e Pacífico Academic Networking a gate for Learning Experiences Banco Mundial Comunidade de Países de Língua Portuguesa Dynamizing Research and Education for All through Mobility Educação Para Todos Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto. Frente Nacional de Libertação de Angola Instituição de Ensino Superior Lei de Bases do Sistema de Educação de Angola Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino de Angola Movimento Popular de Libertação de Angola Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e a Cultura Organização das Nações Unidas. ACP ANGLE BM CPLP DREAM EPT FPCEUP. FNLA IES LBSEA LBSEEA MPLA UNESCO ONU. Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico. OCDE. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. PNUD. União Europeia União Nacional de Independência Total de Angola Universidade Agostinho Neto Universidade do Porto. UE UNITA UAN UP. viii.

(9) S  #!$AN .  S#$"#!$AN !R# >JJK@M<\[JK<M<J@INDIJNPK@MDJM -@MBPIO<N@J=E@ODQJN?<DIQ@NODB<\[J   S#$#&#"#T!"!AO"$AN #! !#$"  T""mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm  JI>@\d@N?@"?P><\[Jmmmmmmm  "?P><\[J@@INDIJIJK@M`J?J>JGJID<Gmmmmmmmm   "?P><\[JIJK@M`J?JKbN >JGJID<Gmmmmmmmmmmmmmm  )@D?@=<N@N?J0DNO@H<?@"?P><\[J?@IBJG<mmmmmmmmm    S#$""$ !!mmmmmmmmmm 0PMBDH@IOJ?<2IDQ@MND?<?@?@IBJG<@JKMJ>@NNJ?< I<>DJI<GDU<\[J?J@INDIJNPK@MDJM@HIBJG<mmmmmmmmmmm !<>PGOPM<@?P><>DJI<GHPI?D<G>JHPHYB@I?<BGJ=<GH@IO@ @NOMPOPM<?<K<M<<@?P><\[J   S#$%"#!$AN#AN#m !<NLP@NOd@NK<M<?DBHXOD><NY>G<MDAD><\[JH@OJ?JGbBD><mmmmmmm -<MOD>PG<MD?<?@N?J><NJ?@@NOP?J@N@PN>JIO@SOJN?@DIAGP_I>D<N   S#$% !"#ANR""$""N ""m IXGDN@?JN?<?JN !DN>PNN[J?JN?<?JN . . "!AO"". . . !!Q"!R". .  . .

(10) APÊNDICE 1 – Arquivo de investigação APÊNDICE 2 – Protocolo de entrevista APÊNDICE 3 – Guião de entrevista APÊNDICE 4 – Grelha de análise da entrevista ANEXOS. x.

(11) LISTA DE FIGURAS E TABELAS. Figura 1: Mapa de Angola Tabela 1: Fluxo global de mobilidade in e out a nível da Universidade do Porto (UP). Tabela 2: Fluxo de mobilidade in e out no âmbito dos projetos coordenados pela UP, envolvendo as Instituições de Ensino Superior (IES) angolanas.. xi.

(12) INTRODUÇÃO O objeto deste estudo insere-se na linha de investigação relacionada com os efeitos da globalização nas políticas educativas, nomeadamente nas políticas de internacionalização e cooperação para o ensino superior. Assim, de uma maneira mais precisa, pretende-se estudar os sentidos e significados que informam e enformam o conceito de cooperação para o ensino superior – um estudo de caso na Universidade do Porto (UP), com base nos documentos e narrativas que enquadram as relações institucionais desta com as Instituições de Ensino Superior (IES) angolanas (2001 à 2015). É propositado começar o estudo a partir de 2001, uma vez que se trata - no caso de Angola - do ano do surgimento da Lei de Bases do Sistema de Educação de Angola (LBSEA, 2001), na qual se define o ensino superior como um subsistema de ensino que visa a formação de quadros de alto nível e no sentido do relançamento do país, depois de longos anos de guerra civil, ao desafio político da transição de uma economia de orientação socialista, para uma economia de orientação capitalista (LBSEA, 2001:14; Lei de Bases do Sistema de Ensino e de Educação de Angola (LBSEEA), 2016)[1]. Este relançamento da política para o ensino superior – depois de 1992, período em que é visível a rutura formal com as tendências do socialismo –, promoveu um aumento no número de estudantes universitários e um crescimento do subsistema do ensino superior (Carvalho, 2012). A eleição e o modo como se constrói o objeto desta investigação justifica-se, na medida em que responde ao interesse particular do investigador em desenvolver uma pesquisa sobre questões angolanas. Uma outra nota que justifica também esta investigação é o facto de ser uma tentativa de validar conceções críticas – sobre as particularidades do atual sistema histórico e as questões da dominação hegemónica – nas conceções de cooperação para o ensino superior. Argumenta-se que as sociedades contemporâneas são marcadas pela dominação ideológica, cuja característica básica se centra, de acordo com o materialismo histórico, no facto de entre o oprimido e o opressor se compartilhar uma visão de mundo, valores, [1]. Presentemente, a LBSEA (2001) encontra-se revogada, dada a aprovação, pela Assembleia Nacional de Angola, da LBSEEA (2016), lei n.°17/16 de Bases do Sistema de Educação e Ensino de Angola, publicada em Diário da República de Angola, 2016, I Série – n.°170, que reafirma a necessidade de um sistema de ensino superior de acordo com a política da transição ideologica, do socialismo para a economia de mercado.. 12.

(13) DIO@M@NN@N

(14)  KMDI>`KDJN @ M@A@M_I>D<N ]OD><N @ @KDNO@HJGbBD><N

(15)  ?@ O<G HJ?J LP@ J JKMDHD?J EX I[J N@ Q_ >JHJ JKMDHD?J

(16)  O<HKJP>J <N >JI?D\d@N ?< NP< JKM@NN[J $M<HN>D

(17)   KKG@

(18)    4DGGD<HN

(19)    "NO@ <MBPH@IOJ =<N@D< J @IPI>D<?J >@IOM<G ?@NO< ?DNN@MO<\[J

(20)  N@BPI?J J LP<G JN KMJE@OJN @NK@>`AD>JN LP@ DI>GP@H <N &"0 <IBJG<I<N IJ KG<IJ ?< >JJK@M<\[J K<M< J @INDIJ NPK@MDJM

(21)  >JJM?@I<?JN K@G< 2-

(22) KJMN@<MOD>PG<M@H>JH<N>JI>@\d@N?@BGJ=<GDU<\[JIJN@IOD?J?<>JINOMP\[J KJG`OD>< ?< "PMJK<

(23)  JP ?JN ?DN>PMNJN ?< @PMJK@DU<\[J 3@DB<

(24)    H<M<G

(25)  /> +6

(26)  

(27) >JINDBI<?JN

(28) K<MOD>PG<MH@IO@

(29) I<!@>G<M<\[J?@JGJIC< 

(30) I< DH@DM< ?@ )DN=J< 

(31)  M@KMJ?PU@H PH< q<B@I?< BGJ=<GH@IO@ @NOMPOPM<?< K<M< < @?P><\[Jr !<G@

(32) .

(33) JMB<IDU<?<KJMAJM\<N@>JIbHD><NLP@@SOM<Q<N<HJN. >MDO]MDJN I<>DJI<DN 3./7 3,3./7  @ O@I?@H < @NO<=@G@>@M N@ >JHJ J eID>J HPI?J KJNN`Q@G@@AD><U KKG@

(34)   "NO< ?DNN@MO<\[J @NOX JMB<IDU<?< @H >DI>J ><K`OPGJN

(35)  <IO@>@?D?JN KJM @NO< K<MO@ DIOMJ?PObMD<

(36)  @ N@BPD?JN K@G<N >JIND?@M<\d@N ADI<DN @ K@G<N M@A@M_I>D<N =D=GDJBMXAD><NHJ=DGDU<?<NIJ>JMKJ?JO@SOJ829 +J ><K`OPGJ &

(37)  KMJ>PM< N@ @ILP<?M<M <N LP@NOd@N ?< >JJK@M<\[J p >JI>@DOJ <NNPHD?J >JHJ @NOMPOPM<IO@ p @ <MBPH@IO< N@ LP@ J >JI>@DOJ ?@ >JJK@M<\[J Q@H N@I?J >JINOMP`?J

(38)  @ILP<IOJ O@MHJ KJG`OD>J

(39)  < K<MODM ?< i $P@MM< *PI?D<G

(40)  >JH < @IOM<?< @H AJM\< ?<N IJQ<N O@JMD<N NJ=M@ J NDNO@H< DIO@MI<>DJI<G

(41)  K<MOD>PG<MH@IO@ <LP@G<N LP@ KMJHJQ@H < KMDH<UD< ?J @>JIbHD>J >JHJ A<OJM ?@ ?@N@IQJGQDH@IOJ H<MJ

(42)   +J><K`OPGJ&&

(43) A<U N@PH<DI>PMN[JCDNObMD><NJ=M@<NM@G<\d@NLP@-JMOPB<G@ IBJG< H<IODQ@M<H ?PM<IO@ JN LP<N@ >DI>J N]>PGJN

(44) ><M<>O@MDU<I?J <N GbBD><N LP@ @NOMPOPM<M<HJODKJ?@M@G<\d@NLP@I<?DH@IN[J@?P><ODQ<AJM<HH<IOD?<N@IOM@JN ?JDN K<`N@N @ JN N@PN @A@DOJN IJN KMJ>@NNJN ?< M@>JINOMP\[J ?< D?@IOD?<?@ ?< @?P><\[J

(45)  I< @M< KbN >JGJID<G. JI>GPD N@ LP@ < KJG`OD>< @?P><ODQ< >JGJID<G. KJMOPBP@N< @NO@Q@

(46)  ?@N?@ N@HKM@

(47)  @H OJMIJ ?@ ?JDN DIO@M@NN@N J q<KJMOPBP@N<H@IOJr ?@ IBJG<

(48)  @ILP<IOJ >JGbID< JP KMJQ`I>D< PGOM<H<MDI<

(49)  @ < K@MH<I@IO@H<IPO@I\[J?<I<OPM@U<?@NO<NM@G<\d@N *<MB<MD?J

(50)   ,. <KDOPGJ &&& ] ?@?D><?J YN LP@NOd@N ?J @INDIJ NPK@MDJM @H IBJG<

(51) . IJH@<?<H@IO@ J N@P NPMBDH@IOJ @ NP<N @O<K<N ?@ ?@N@IQJGQDH@IOJ  @NO@  89.  . ,N6385=?@DIO@MI@O>JINPGO<?JN<K<M@>@H@HAJMH<OJ?@IJO<N?@MJ?<K]. &(.

(52) KMJKbNDOJM@>JMM@ N@<JN<POJM@N

(53) 0DGQ<  @ <MQ<GCJ 

(54) N@BPI?JJNLP<DN J @INDIJ NPK@MDJM @H IBJG< N@ @NO<=@G@>@P NJH@IO@ I< ?]><?< ?@ 

(55)  KM@>DN<H@IO@ @H . JIND?@M< N@ LP@ @NO@ NPMBDH@IOJ M@NKJI?@P Y. I@>@NND?<?@ >JGJID<G ?@ M@ KMJ?P\[J ?@ PH NDNO@H< LP@ KMJHJQ@NN@ < <B@I?< >JGJID<G

(56) JP

(57) IJNO@MHJN?@$M<HN>D 

(58) PH<>JI>@\[J?@@?P><\[J<JN@MQD\J ?<?JHDI<\[JD?@JGbBD>< JH J >JG<KN<M ?J DHK]MDJ >JGJID<G KJMOPBP_N @H 

(59)  JK@M< N@ PH >JIEPIOJ ?@ HP?<I\<N

(60)  IJH@<?<H@IO@ < <KMJKMD<\[J ?< PIDQ@MND?<?@ ?J <IO@MDJM M@BDH@K@GJ?J"NO<?J<IBJG<IJ

(61) IPH<GbBD><?@>JIOM<?D\[JY@SK@MD_I>D<>JGJID<G KJMOPBP@N< 0DGQ<

(62)    <MQ<GCJ

(63)    , K@M`J?J KbN DI?@K@I?_I>D< ] O<H=]H <OM<Q@NN<?J K@G< BP@MM< >DQDG

(64)  J LP@ >JIOMD=PDP K<M< J <OM<NJ ?J NDNO@H< ?@ @INDIJ NPK@MDJMO]<JNPMBDH@IOJ

(65) @H

(66) ?<NN@O@M@BDd@N<><?]HD><N839

(67) C<QD<<K@I<N PH<eID><PIDQ@MND?<?@Ke=GD><@HIBJG<>JH@NOMPOPM<NGJ><GDU<?<N@H<GBPH<N KMJQ`I>D<N

(68)  >JH < ?@NDBI<\[J ?@ KJGJN PIDQ@MNDOXMDJN <MQ<GCJ

(69)    JIND?@M<I?J J HJ?J >JHJ N@ ?@N@IQJGQ@P J KMJ>@NNJ ?< I<>DJI<GDU<\[J ?< PIDQ@MND?<?@

(70)  IJH@<?<H@IO@ < NP< G@BDODHD?<?@ @KDNO@HJGbBD>< @ <N DIAGP_I>D<N D?@JGbBD><NLP@@NODQ@M<HKJM?@OMXN?<BP@MM<>DQDG

(71) <MBPH@IO<HJNLP@N@OM<OJP?@ PH KMJ>@NNJ B@MD?J >JHJ N@ J I<>DJI<GDNHJ M@>G<H<?J AJNN@ PH KMJ>@NNJ JMD@IO<?J ?@ =<DSJ K<M< >DH<

(72)  JP >JHJ N@ LP@H @NODQ@NN@ ?DNOMD=PDI?J HJ?@GJN I<>DJI<GDNO<NYN@S >JGbID<NI<?<ODQ@NN@LP@Q@M>JH<NPNO@IO<\[J@KDNO@HJGbBD>< ?<<IO@MDJM@SK@MD_I>D< +J ><K`OPGJ &3

(73)  >G<MDAD><H N@ <N LP@NOd@N O@bMD><N @ H@OJ?JGbBD><N LP@ NPKJMO<H < KM@N@IO@ DIQ@NODB<\[J JH QDNO< < M@NKJI?@M YN IJNN<N LP@NOd@N ?@ DIQ@NODB<\[J p JN NDBIDAD><?JN ?< >JJK@M<\[J @ <N ?DIZHD><N ?< ?JHDI<\[J D?@JGbBD><IJ<OP<GNDNO@H<CDNObMD>Jp

(74) ><M<>O@MDU< N@<2-

(75) NP<NK<MOD>PG<MD?<?@N@.  8 9. #JD<OM<Q]N?J?@>M@OJIj

(76) ?J>JI>@GCJ?@HDIDNOMJN

(77) LP@N@DIOMJ?PUDPPHIJQJ?DN>PMNJNJ=M@ <?@GDHDO<\[J?JZH=DOJO@MMDOJMD<G?@<OP<\[J@@SK<IN[J?<N&"0

(78) KM@Q@I?J N@<NNDH

(79) IJ<MODBJ j

(80)  <NN@BPDIO@NM@BDd@N<><?]HD><N <  M@BD[J<><?]HD><& >JHKM@@I?@<NKMJQ`I>D<N?@)P<I?<@@IBJ  =  M@BD[J<><?]HD><&& >JHKM@@I?@<NKMJQ`I>D<N?@@IBP@G<@ P<IU< 0PG  >  M@BD[J<><?]HD><&&& >JHKM@@I?@<NKMJQ`I>D<N?@ <=DI?<@7<DM@  ?  M@BD[J<><?]HD><&3 >JHKM@@I?@<NKMJQ`I>D<N?<)PI?< +JMO@

(81) )PI?< 0PG@*<G<IE@  @  M@BD[J<><?]HD><3 >JHKM@@I?@<NKMJQ`I>D<N?J%P<H=J

(82) D]@*JSD>J  A  M@BD[J<><?]HD><3& >JHKM@@I?@<NKMJQ`I>D<N?<%P`G<

(83) +<HD=@

(84)  P<I?J@ PI@I@ 

(85)  M@BD[J<><?]HD><3&& >JHKM@@I?@<NKMJQ`I>D<N?J2`B@@ P<IU< +JMO@ .  . &).

(86) o “contexto de influência” (Ball, 1998) que enquadra as políticas de cooperação da UP com as IES angolanas. No capítulo V, apresenta-se e discute-se o corpus de análise selecionado para responder às perguntas de investigação desta dissertação. A seguir, apresentam-se as referências bibliográficas, os apêndices e, por fim, os anexos. Convêm salientar que parte do material empírico utilizado nesta dissertação – nomeadamente os textos ou acordos de cooperação entre a UP e as IES angolanas (ver apêndice nº 1) –, não fazem parte dos anexos desta dissertação, uma vez que se tratam de documentos com direitos de reserva e proteção.. 15.

(87) . CAPÍTULO I. 16.

(88) 549:8;GF5+( 85)2,3C:0*(  KMDH@DM<N@IN<\[JLP@IJNNPMB@<JKM@O@I?@M>G<MDAD><M<KMJ=G@HXOD><LP@ @ILP<?M< < KM@N@IO@ DIQ@NODB<\[J − < >JJK@M<\[J DIO@MI<>DJI<G K<M< J @INDIJ NPK@MDJM−]?@LP@@NO<]?@H<ND<?J<H=D>DJN<K<M<PHOM<=<GCJLP@]A@DOJI<N >DM>PINOZI>D<N?@PH<?DNN@MO<\[J?@H@NOM<?J.P<IOJH<DNI[JN@E<

(89) <?HDODI?J< NP<<MOD>PG<\[J>JHJN>JIO@SOJNI<>DJI<DNLP@N@KMJ>PM<HN<GD@IO<M

(90) J?@-JMOPB<G @ J ?@ IBJG<. JINODOPD PH ?@N<ADJ >JIOMJG<M <N Q<MD<\d@N ?JN NDBIDAD><?JN. <OMD=P`?JN<JN>JI>@DOJN@H<IXGDN@ +[J@N><K<?@NO@@ILP<?M<H@IOJPH@NAJM\J>JI>@OP<GNJ=M@JN@A@DOJN?< BGJ=<GDU<\[J IJ ><HKJ @?P><ODQJ GDXN

(91)  < >JJK@M<\[J KJG`OD><

(92)  ?< H<I@DM< >JHJ O@HND?JOM<\<?<IJNO@HKJNCJ?D@MIJN

(93) ]

(94) N@H?eQD?<

(95) PHM@NPGO<?J?<N?DIZHD><N <I`Q@GqHPI?D<Gr@<I`Q@GqBGJ=<Gr !<G@

(96)  HPI?D<G DU<\[J @BGJ=<G DU<\[J

(97)  I< K@MNK@ODQ< ?@ !<G@ 3./7

(98)  >JH@\<H < N@M AJMO@H@IO@ KM@@I>CD?JN ?@ NDBIDAD><?JN

(99)  IJ ><HKJ ?<N M@G<\d@N DIO@MI<>DJI<DN

(100)  ?@KJDN ?<N ?P<N KMDH@DM<N $P@MM<N*PI?D<DNKMDH@DM<

(101) <HPI?D<GDU<\[J

(102) IJN@IOD?J?@>JIADMH<M<<POJIJHD< ?JN @NO<?JN I<>DJI<DN IJ NDNO@H< DIO@MI<>DJI<G 3./7 3,3./7

(103)  < N@BPI?<

(104)  < BGJ=<GDU<\[J

(105)  IJ N@IOD?J ?@ >JIADBPM<M PH< NJ>D@?<?@ DIO@MI<>DJI<G @H LP@ JN BJQ@MIJN I<>DJI<DN N[J M@>JIC@>D?JN >JHJ K<MO@ ?J KMJ=G@H< @ I[J ?< NJGP\[J

(106)  K<M<<qMDLP@U<?<NI<\d@Nr 0HDOC

(107) !<G@

(108)  1M<=<GCJNM@>@IO@NI<XM@< ?< NJ>DJGJBD< >C<H<H IJN Y <O@I\[J K<M< < @H@MB_I>D< ?@ IJQ<N >JI>@\d@N ?@ BGJ=<GDU<\[J

(109)  <NN@IO@N I<N O@JMD<N ?@ ?@N@IQJGQDH@IOJ JKJNO<N YN GbBD><N J>D?@IO<DN

(110) DNOJ]

(111) >JI>@\d@N>JIOM< C@B@HbID><N 0<IOJN

(112)    >JJK@M<\[J DIO@MI<>DJI<G O@H ND?J <NNPHD?< K@GJN @NO<?JN I<>DJI<DN

(113)  < OJ?JN JN I`Q@DN

(114)  >JHJ @NOM<O]BD< I@>@NNXMD<

(115)  M@AG@ODI?J <N HP?<I\<N I< JM?@H ?J NDNO@H< DIO@MI<>DJI<G '<D<IODG<G

(116)    !@N?@ < >JIA@M_I>D< ?@ </>>98 (99.=89

(117)  @H 

(118)  @ ?JN H<DN Q<MD<?JN <>JM?JN @ >JIN@INJN LP@ N@ N@BPDM<H ?@KJDN ?< -MDH@DM<$P@MM<*PI?D<G

(119) IJH@<?<H@IO@J?@4<NCDIBOJI@JKG<IJ*<MNC<GG

(120) LP@ N@ O@H QDI?J < >MD<M

(121)  KMJBM@NNDQ<H@IO@

(122)  PH A@IbH@IJ IJ N@IOD?J ?J  89.  &83>/. +>398= 98/>+<C +8. 38+8-3+6 980/</8-/ </>>98 (99.= 38+6 +-> +8. </6+>/. .9-?7/8>=   /@ODM<?J ?@ COOKRRR>Q>@@PJ=EADI<G:<>O:JA:OC@:=M@OOJI:RJJ?N:>JIA@M@I>@::EPGT: @I  > @   <A @= @A<COHG8 JINPGO  9.  . &,.

(123) ?@NH<IO@G<H@IOJ@@NQ<UD<H@IOJ?<N=<MM@DM<NI<>DJI<DNK<M<PH>JIO@SOJ<HKGJ@ OM<INI<>DJI<G

(124) >JHJ@SKM@NNJIJ/8/<+61<//7/8>98%<+./38$/<@3-/= $10  H<M<G

(125)    "NO< IJQ< JM?@H DIO@MI<>DJI<G AJD KMJHJQD?< @ <KM@N@IO<?< >JHJ NDIbIDHJ?@KMJNK@MD?<?@H<O@MD<G@?@=@H @NO<M

(126) JP

(127) >JHJM@A@M@H<M<G 3./7

(128)  PN<I?J < H@OXAJM< ?J @A@DOJ ?J I`Q@G ?< XBP<

(129)  p qLP<I?J < H<M] NJ=@ OJ?JN JN =<M>JNNJ=@H<JH@NHJO@HKJr 3./73,3./7  , @INDIJ NPK@MDJM Ke=GD>J

(130)  ?@QD?J YN NP<N @NK@>DAD>D?<?@N

(131)  >JIADBPMJP N@ >JHJ PH ?JN >JIO@SOJN I< HDM< ?@NO@ HJQDH@IOJ DIO@MI<>DJI<G LP@ KMJHJQ@ PH< H<DJM DIAGP_I>D< ?<N AJM\<N @>JIbHD><N

(132)  ?@NDBI<?<H@IO@ NJ= DINKDM<\[J ?J I@JGD=@M<GDNHJ

(133)  IJN API?<H@IOJN ?< PIDQ@MND?<?@ @ ?< @?P><\[J NPK@MDJM

(134)  K<MOD>PG<MH@IO@ IJ LP@ Y DBP<G?<?@ ?@ JKJMOPID?<?@N @?P><ODQ<N ?DU M@NK@DOJ

(135)  @H IJH@ ?< H@MDOJ>M<>D< @ ?J H@M><?J 1JMM@N 0<IOJH]

(136)    +< H@NH< GDIC<

(137)  KJ?@H N@M D?@IODAD><?<N OM<INAJMH<\d@N ?J N<=@M PIDQ@MNDOXMDJ >JHJ KMJ?POJ OM<IN<>DJI<GI<NH[JN?JH@M><?JGD=@M<G H<M<G/>+6

(138) 

(139) <q?@N@NO<ODU<\[Jr@ < KMDQ<ODU<\[J ?J @NK<\J PIDQ@MNDOXMDJ @ < <NNPI\[J

(140)  @H HPDOJN K<`N@N ?J HPI?J J>D?@IO<G

(141)  ?JN HJQDH@IOJN ?@ @IOM<?< @ N<`?< ?@ @NOP?<IO@N DIO@MI<>DJI<DN >JHJ K<MO@?J-MJ?POJ&IO@MIJMPOJ -&  3./7  NNDH

(142)  J HJQDH@IOJ ?< >JJK@M<\[J @ ?< DIO@MI<>DJI<GDU<\[J ?< PIDQ@MND?<?@

(143) K<MOD>PG<MH@IO@IJHPI?JJ>D?@IO<G

(144) Q<DI<?DM@\[J?@PH<GbBD><?J H@M><?JKKG@  M@Q@G<LP@@NO<KG<O<AJMH<D?@JGbBD><KMJGDA@MJP@HOJ?<N<N AJMH<N ?@ M@G<>DJI<H@IOJ CPH<IJ  @N>JG<

(145)  K<MOD>PG<MH@IO@ IJN "NO<?JN 2ID?JN ?<H]MD>< "2 JI?@CXH<DJMDIAGP_I>D<?<NKJG`OD><NI@JGD=@M<DN

(146) K<NNJP<N@MJ >JIO@SOJ ?@ OM<INHDNN[J qK@G<N BM<I?@N @HKM@N<N ?DNKJNO<N < K<B<M J KM@\J @G@Q<?J 8?<N BM<I?@N ><HK<IC<N KP=GD>DOXMD<N9 IJ 2+88/6. 8/ K<M< J=O@M PH. Ke=GD>J ><ODQJ  B<M<IOD?Jr 3,3./7   +J API?J

(147)  OM<O< N@ ?< KMJHJ\[J ?< D?@D< ?@=@H @NO<M>JHJPH<M@G<\[JLP@N@@NO<=@G@>@@IOM@J>JINPHJ@JNH@M><?JN W @NO< < >JI?D\[J ?J CJH@H KbN HJ?@MIJ @SK@MDH@IO<M

(148)  ?@N@NK@M<?<H@IO@

(149)  <OM<Q]N?JH@M><?J@?<DGPN[J?<NH@M><?JMD<N

(150) <QD?<K@NNJ<G@NJ>D<G>JHJPH 7+/6=><97 @MH<I

(151)    JIOP?J

(152)  ] J H@M><?J LP@ N@ O@H <=<OD?J NJ=M@ J @INDIJNPK@MDJM

(153) ?@ADIDI?JPH<IJQ<D?@IOD?<?@@PH<IJQ<AJMH<?@N@KJND>DJI<M IJ KG<IJ BGJ=<G 1JMM@N 0<IOJH]

(154)   H<M<G /> +6

(155)   KKG@

(156)    H<M<G

(157)      . &-.

(158) 556,8(GF504:,84(*054(26(8(5,490459;6,8058  ,O@MHJ>JJK@M<\[J

(159) >JHJMDB@HIJG<ODH-99:/<+>3O8/89

(160) NDBIDAD><PH<<\[J >JIEPIO< >JH QDNO< Y KMJNN@>P\[J ?@ DIO@M@NN@N >JHPIN

(161)  JP

(162)  <?<KO<I?J J K@IN<H@IOJ ?J ADGbNJAJ AM<I>_N. JHO@ 0KJIQDGG@ 

(163)  < KMJKbNDOJ ?< NP<. ?@ADID\[J<J>JI>@DOJ?@KJG`OD><

(164) <>JJK@M<\[J

(165) @ILP<IOJ>JI>@DOJKJG`OD>J

(166) KJ?@N@M @IO@I?D?< >JHJ q< <MO@ ?@ QDQ@MHJN 89 K<MODGC<I?J DIO@M@NN@N @ PH q@BJ`NHJ >JG@ODQJr p J KJ?@M p >JH K@NNJ<N LP@ I[J @N>JGC@HJN

(167)  K@G<N LP<DN I[J O@HJN I@ICPH N@IODH@IOJ K<MOD>PG<M

(168)  @ LP@ N[J

(169)  NJ= HPDOJN <NK@OJN

(170)  IJNN<N MDQ<DN

(171)  O<IOJ LP<IOJJPH<DN<O]LP@<GD<?<Nr 3,3./7

(172) N@H<HJ=DGDU<\[J?<QDJG_I>D< JHJ>JI>@DOJDINODOP>DJI<G

(173) N@BPI?J<#PI?<\[J$JH@N1@DS@DM< 

(174) < >JJK@M<\[J K<M< J @INDIJ NPK@MDJM

(175)  K<MOD>PG<MH@IO@ < I`Q@G DIO@MI<>DJI<G

(176)  O@H ND?J PODGDU<?< K<M< ?@NDBI<M q<N M@G<\d@N DINODOP>DJI<DN @IOM@ ?P<N JP H<DN 8&"09 ?@ ?DA@M@IO@N K<`N@N

(177)  M@KM@N@IO<?<N KJM <GBPH<N ?<N NP<N @NOMPOPM<N

(178)  >JIN>D@IO@ @ JMB<ID><H@IO@ <NNPHD?<N K@GJN DIO@MQ@ID@IO@N @ LP@ QDN< < J=O@I\[J ?@ PH ADH >JIN@IOZI@J>JH<NAPI\d@NDI@M@IO@NYPIDQ@MND?<?@r 3,3./7  &HKJMO< N<GD@IO<M LP@ < #PI?<\[J $JH@N 1@DS@DM< AJD PH< DINODOPD\[J >MD<?< IJ ZH=DOJ ?< 2- p O@I?J ND?J @SODIO< KJM @N>MDOPM< Ke=GD>< M@<GDU<?< IJ ?D<  ?@ JPOP=MJ ?@   

(179)  I< N@LP_I>D< ?@ PH KMJ>@NNJ ?@ <Q<GD<\[J ?<N API?<\d@N KJMOPBP@N<N89 p

(180)  IJ ZH=DOJ ?J LP<G N@ M@PIDP PH BMPKJ Q<MD<?J ?@ >JINPGOJM@N @ DIQ@NODB<?JM@N GDB<?JN <JN >@IOMJN ?@ DIQ@NODB<\[J ?< 2- @ N@ KMJ?PUDP PH qOM<=<GCJ ?@ J=N@MQ<\[J

(181)  ?DXGJBJ

(182)  DIQ@NODB<\[J

(183)  M@AG@S[J @ @SOM<KJG<\[J

(184)  LP@ >JMM@NKJI?@P<PH<M@G<\[J>JIOM<OP<G@IOM@J*DIDNO]MDJ?<"?P><\[J?@IBJG<@ <#PI?<\[J$JH@N1@DS@DM<?<2-  r 3,3./7  "NO< DINODOPD\[J @G<=JMJP M@>JH@I?<\d@N API?<H@IO<DN K<M< < M@QDO<GDU<\[J ?< 2IDQ@MND?<?@ BJNODICJ +@OJ 2+  LP@ <KJIO<M<H

(185)  @H KMDH@DMJ GPB<M

(186)  K<M< < I@>@NND?<?@ ?@ PH< H@GCJMD< IJN I`Q@DN M@HPI@M<ObMDJN ?JN ?J>@IO@N @ ?JN KMJADNNDJI<DNI[J?J>@IO@N?<2+

(187) <H@GCJMD<?<NDIAM<@NOMPOPM<N

(188) IJH@<?<H@IO@ <M@?@?@>JHPID><\[J

(189) ?@@G@OMD>D?<?@

(190) ?JNDNO@H<N<IDOXMDJ

(191) DNOJ]

(192) <?DNOMD=PD\[J?@  89. /@ODM<?J?@COORRRDIAJK@?D<KO?D>DJI<MDJNG`IBP< KJMOPBP@N<>JJK@M<\[J8 JINPGO   9 89 /@ODM<?J?@COOKNNDB<MM<PKKOM@DOJMD<KOPID:B@M<GPID?<?@:QD@RKQ:PID?<?@8 JINPGO   9.  . &..

(193) água e a manutenção dos esgotos ao nível da Reitoria e, respetivamente, das suas unidades orgânicas (idem). Portanto, estas recomendações visavam a passagem à fase seguinte, a da promoção da autonomia institucional, consignada no então estatuto orgânico da UAN, e dependiam da avaliação positiva da primeira intervenção, relativa às condições básicas estruturais. Estas recomendações foram desenhadas numa “duração de cinco anos, decompostos em três fases” (ibidem:521). Estamos a atribuir destaque a este papel que a Fundação Gomes Teixeira desempenhou, uma vez que a curta história da Universidade em Angola corresponde ao percurso histórico traçado pela UAN. De uma maneira geral, na perspetiva desta Fundação, dois princípios básicos orientam a cooperação internacional para o ensino superior: o primeiro princípio refere que uma universidade só deve entrar num processo de cooperação internacional se daí advier um valor acrescentado para a sua atividade (ibidem: 158). O que significa uma definição instrumental da cooperação, isto é, uma conceção da cooperação não como um fim em sim mesmo, mas, antes, como um meio para a prossecução “egoísta” de interesses individuais ou de grupos de interesses; O segundo princípio refere que a. diversidade. e. complexidade. interna. das. estruturas. universitárias,. a. indissociabilidade da cooperação e das restantes vertentes do funcionamento das universidades, a importância da definição de uma estratégia, a garantia da coesão na diversidade, a imprescindibilidade da circulação da informação e da democraticidade exigem uma organização interna das universidades que também tenham em conta a cooperação (ibidem:158).. Embora seja relativamente recente, o percurso das IES angolanas, do ponto de vista da sua articulação com os contextos globais, tem sido, nas últimas décadas, mais intenso (ibidem:155). A década de 1990, precisamente o ano de 1992, marcou, em Angola, formalmente o início da transição e rutura para uma cultura de maior abertura internacional, provocada pela necessidade do país se modernizar – do ponto de vista político, democratizando o país e assumindo características do modelo de produção capitalista. Esta transição ideológica é um marco que coincide com o. 20.

(194) retorno à guerra civil e tem sido identificado como um período assinalável na diversificação da cooperação para o ensino superior em Angola (ibidem:156), um período que formaliza o alargamento do âmbito e dos atores de regulação do “contexto de influência” (Ball, 1998) política para as IES angolanas. Um outro conceito chave que enquadra a problemática da nossa investigação é o conceito de “sistema-mundo”, proposto por I. Wallerstein (1994) que, ao romper com a definição modernista e teleológica de mudança social, identifica uma nova ordem sociológica em que a mudança social se projeta de maneira dialética entre os diferentes contextos e atores que integram o sistema mundial. Para Wellerstein (idem) existe uma periferia, uma semiperiferia e um centro do sistema mundial que, a partir do século XVI, começou a ser organizado de acordo com a lógica da interdependência dos distintos atores no modo de produção económica-capitalista. Nesta teoria, tal como comenta Magalhães (2004), os distintos contextos que formam o sistema-mundo não são apresentados como uma mera justaposição de economias mundiais, muito menos integrados política ou culturalmente. Trata-se de uma integração económica, em nome da divisão internacional do trabalho, e da circulação do capital (idem), ou da instauração do primado das exigências económicos sobre os direitos políticos, num plano internacional de interdependência. A cooperação para o ensino superior, no caso de Angola, tem sofrido variações dependentes da natureza do contexto internacional e do persistente regime da sua governação (Fundação Gomes Teixeira, 1996). Consideramos que esta variação é complexa[7] – e diferente da experiência de Portugal, que carrega consigo uma experiência política caracterizada por práticas de governabilidade marcadas fortemente pelas influências das instituições europeias, pelas influências das instituições modernas e ocidentais, nomeadamente a democracia liberal. Duas considerações podem ser feitas. Em primeiro lugar, é a dinâmica de abertura da UAN para o seu exterior e a reação aos discursos sobre a ideologia da modernização e do progresso. Em segundo lugar, o relacionamento desta – UAN – com a Fundação Gomes Teixeira da UP, em nosso entender, configura uma experiência de relação institucional que inscreveu numa lógica que Ball (1998) [7]. Todo e qualquer sistema político é detentor de contradições internas. Não cabe, nesta dissertação, estudar as contradições várias do sistema político angolano, muito menos as práticas da sua governação.. 21.

(195) designa como policy entrepreneurs e educational policy borrowing, que consiste na importação de modelos para uma melhor legitimação na governação educativa. 1.2 Perguntas e objetivos da Investigação Esta dissertação centra-se nas narrativas que informam a agenda da UP relativamente às questões da cooperação e da internacionalização, particularmente nos significados que são atribuídos ao conceito de cooperação para o ensino superior, no âmbito das suas relações com as IES angolanas (2001 a 2015). Partindo do pressuposto de que com a globalização nenhuma instituição e nenhum sistema nacional sobrevive isoladamente, procurou-se questionar a natureza do atual sistema-mundo, nomeadamente as suas dinâmicas ideológicas e como estas se estabelecem como modelos hegemónicos. Um argumento prévio centra-se no facto de as relações de dominação no mundo contemporâneo estarem significativamente invisibilizadas. Para este entendimento, como diremos ao longo desta dissertação, surge-nos como inestimável a contribuição do materialismo histórico no sentido da interpretação dos fenómenos sociais. Três questões orientam esta investigação: v O que significa, para a UP, cooperar no âmbito do ensino superior? v Até que ponto a agenda da UP, na área da cooperação para o ensino superior, se articula com o contexto da “Área Europeia de Ensino Superior” e evidencia uma reprodução da agenda da europeização e da globalização para o ensino superior? v Até que ponto a agenda da cooperação e particularmente os projetos que vinculam as IES angolanas liderados pela UP, se inscrevem numa lógica de dominação ideológica? É evidente que uma dissertação de mestrado é um estudo que se insere dentro de um cronograma próprio, que muitas vezes não permite dar respostas a todas as interrogações possíveis relativamente à problemática que enquadra o seu objeto. Nas ciências sociais o objeto científico é uma construção que se vai moldando, face às questões que, ao longo da investigação, vão ganhando prioridade e relevância na consciência do investigador. Neste sentido, parece-nos sensato reconhecer o que este estudo não é capaz de responder. Aliás, dizer o que o nosso. 22.

(196) estudo não é capaz de responder é também começar a reconhecer os seus limites e apostar na clarificação do seu objeto, evidenciando o que se pretende com esta investigação. Assim, cabe-nos referir que este é um estudo que não responde, a partir do “contexto da prática” (Ball, 1998), ou do lugar das IES angolanas, por exemplo à questão de saber até que ponto é possível uma apropriação da cooperação e da globalização para o ensino superior no sentido da promoção, a partir de baixo, do local, da ideia de “justiça cognitiva global” (Santos, 1999). Santos (1999; 2007a/b; 2014) tem vindo a salientar que este é, no fundo, um dos questionamentos que traduz uma das utopias do nosso tempo – a solidariedade reclamada pelas instâncias produzidas como ausências (ibidem, idem). Devido às contradições internas do atual sistema-histórico, que se traduzem em lutas de classes e revoluções, surge, nos termos de Santos (2007a), a “emergênciainsurgente” daquilo que são as realidades ontológicas e existências produzidas como ausentes durante séculos de opressão colonial e capitalista. Assim, pode concluir-se que as contradições, nas conceções do Norte-global, e no sistema histórico que lhe corresponde, constituem as regras para o estabelecimento da justiça cognitiva e do progresso (Santos, 1999). Dito de outro modo, nesta dissertação procuramos questionar e refletir, partindo do nosso estudo de caso, sobre o modo como o Norte-global organiza a sua epistemologia com vista à instalação da sua hegemonia nos países do Sulglobal.. 23.

(197) . CAPÍTULO II. 24.

(198) 2 - Contexto histórico das relações de educação entre Portugal e Angola: do colonialismo ao pós-colonialismo Neste capítulo da dissertação propõe-se uma revisão histórica das relações coloniais e pós-coloniais que se desenvolveram entre Portugal e Angola no campo da educação. No sentido de ir evidenciando os argumentos que enformam a presente dissertação, pretende-se fazer uma entrada histórica que permita identificar as lógicas que fizeram acontecer o movimento das relações coloniais e como as suas consequências se manifestaram no período pós-independência. Veja-se, para uma contextualização geográfica e etnolinguística, o mapa que a seguir apresentamos.. Figura nº1 Mapa de Angola[8]. [8] Retirado de http://www.diamang.com/A-Lunda/Documentos/Mapas/i-M9Ppn2v [Consult. 24-. 01-2017].. 25.

(199) A figura nº1 mostra as delimitações geográficas internas e externas de Angola, um país localizado no sudoeste da África, cuja extensão e fronteiras territoriais foram definidas na Conferência de Berlim de 1884 e 1885, sobre a partilha e ocupação da África, numa dimensão de 1.246.700 km², na zona subequatorial e tropical do hemisfério sul. Fazendo fronteiras, a leste, com a República da Zâmbia, a sul com a República da Namíbia, a oeste encontra-se banhada pelo oceano Atlântico, a norte faz fronteira com a República do Congo e com a República Democrática do Congo, esta última fazendo ainda fronteira com o leste de Angola. Vários trabalhos sublinham que a atribuição do nome Angola radica do termo Ngola, relacionado com o nome do rei do reino do Ndongo, o “Grande Ngola”, ou Ngola Inene, que viveu no século XVI, ou nas expressões Ana-a-Ngola e Akua-Ngola, que significam “filhos do Ngola” e “gente do Ngola” (Neto, 2010; Amaral, 1996). O termo Ngola, por sua vez, radica do termo Ngolo, que, na língua dos ambundo (quimbundo), significa “força” ou “resistência”[9]. Apesar de tratar-se apenas de um reino dentro de uma larga multiplicidade étnica, os portugueses generalizaram esta designação às “Terras do Ngola”. Com o posterior controlo político, cultural e militar pelas forças coloniais, todo o território passou a chamar-se Angola (ibidem, idem). Historicamente, os primeiros contactos entre os navegadores portugueses e os reinos de Angola datam de 1482 e têm sido retratadas com alguma controvérsia, nomeadamente no que diz respeito ao alegado caráter ‘pacífico’ dessas relações iniciais entre os atores locais, politicamente organizados em reinos, e os comerciantes e navegadores da missão colonial portuguesa (Lara, 2000). O expansionismo português não detinha informações específicas sobre o que se haveria de encontrar, se se encontrariam seres humanos de pele “branca”, “negra” ou “mestiçados”, se se encontraria civilização, barbárie ou selvajaria. Deste ponto de vista, parece-nos evidente não ter havido um plano de organização colonial prévio e escorado em conhecimentos específicos suficientes para cumprir o desafio do que viera a chamar-se de “missão civilizatória”[10] (ibidem). [9]. Retirado de https://www.infopedia.pt/$joaquim-dias-cordeiro-da-matta [Consult. 25-02-2017]. O conceito de missão civilizadora dissemina-se no corpo da retórica colonial europeia a partir da segunda metade do século XIX para representar os sentidos e significados atribuídos à ordem discursiva colonial e para legitimar o empreendimento expansionista europeu (Boavida, 1967; Jerónimo, 2010). [10]. 26.

(200) ,POMJN <POJM@N

(201)  >JHJ J<QD?< 

(202)  NP=GDIC<H LP@ < DINO<G<\[J >JGJID<G M@NPGOJP

(203)  IPH< KMDH@DM< A<N@

(204)  @H M@=@GD[J @ ?@N>JIO@IO<H@IOJ

(205)  KJM K<MO@ ?<N KJKPG<\d@N @I>JIOM<?<N ,M<

(206)  ?@ <>JM?J >JH < IJNN< M@AG@S[J

(207)  OM<O<I?J N@ ?@ PH >JIO<>OJ@IOM@KJQJNKJMO<?JM@N?@G`IBP<N@>PGOPM<N?DNODIO<N

(208) API?<?JIPH>G<MJ N@IODH@IOJ?@OMDPIA<GDNHJ@NPK@MDJMD?<?@DIO@G@>OP<G?@PH<>PGOPM<NJ=M@<JPOM<

(209)  M@ >MD<?< KJM PH< @KDNO@HJGJBD< @ ADGJNJAD< >JGJID<DN8119

(210)  ] <?HDNN`Q@G LP@ O@IC< C<QD?J

(211) I@NO@>JIO<>OJDID>D<G

(212) NDI<DN?@M@NDNO_I>D<OM<?PUD?JN@H<\d@N?@QDJG_I>D< M@<G

(213)  PH< Q@U LP@ J N@M CPH<IJ M@NKJI?@

(214)  ?D<IO@ ?@ LP<GLP@M >JI?D\[J ?@ @NOM<IC@U< @ ?< DI@AD>X>D< ?< NP< <\[J >JHPID><ODQ<

(215)  >JH < HJ=DGDU<\[J ?< QDJG_I>D<K<M<N@?@A@I?@M?JN<O<LP@N@?<NDIQ<Nd@N<JN@P@NK<\J?@M@<GDU<\[J @SDNO@I>D<G 0OJMM

(216)   J>F /> +6

(217)    +@NO<N >DM>PINOZI>D<N <IOMJKJGbBD><N

(218)  OM<O< N@ H@NHJ ?@ PH< M@NKJNO< @HJ>DJI<G KMDHXMD< DHKJMO<IO@ @ KMbKMD< ?J @LPDK<H@IOJCPH<IJDINODIODQJ

(219) JP<O]

(220) N@LPDN@MHJNM<?D><GDU<MJ<MBPH@IOJ

(221) OM<O< N@?@PH<M@NKJNO<O`KD><?JNN@M@NQDQJN &?@H  &I?@K@I?@IO@H@IO@ ?@ >JHJ O@MX ND?J >JI>GP`?J J KMJ>@NNJ DID>D<G ?< DHKJND\[J JP ?< qI@BJ>D<\[Jr @IOM@ <N <POJMD?<?@N GJ><DN @ <N <POJMD?<?@N ?< @SK@?D\[J>JGJID<G

(222) K<M<<DINO<G<\[JKJMOPBP@N<

(223) CXLP@?@NO<><M<I<OPM@U<?@NN< @IOM<?<>JHJPH<DID>D<ODQ<LP@IPI><<IO@NI<CDNObMD<?<CPH<ID?<?@ODIC<ND?J @HKM@@I?D?<

(224)  >JH DIO@IND?<?@ LP<N@ DIDIO@MMPKO<

(225)  JP qN@H LP@ 8JN DIQ<NJM@N9 O@IC<H@N=J\<?JN@LP@M<D?@D<?<?@NDNO_I>D<r 0<IOJN

(226)   ,M<

(227) ?@KJDN?@=@H NP>@?D?<@NO<DIQ<N[J?JNI<Q@B<?JM@NKJMOPBP@N@Np=<N@<?< DID>D<GH@IO@ @H JK@M<\d@N >JH@M>D<DN DH@?D<O<N @ ?@ J>JMM_I>D< M@G<ODQ<H@IO@ <NNDNO@HXOD>< p

(228)  I<OPM<GDU< N@ < <Q@IOPM< >JGJID<G @H IBJG< @ <N M@G<\d@N @IOM@ >JGJIJN @ >JGJIDU<?JN OJMI<H N@ @A@ODQ<H@IO@ @AD><U@N

(229)  ?PM<?JPM<N @ @NOXQ@DN

(230)  N@BPDI?J N@ OJ?J PH KMJ>@NNJ CDNObMD>J ?@ ?JHDI<\[J @ ?@BM<?<\[J >PGOPM<G ?JN KJQJN >JGJIDU<?JN

(231)  @H IJH@ ?< NPK@MDJMD?<?@ q=M<I><r @ ]OID><

(232)  ?JBH<OD><H@IO@ <ADMH<?< *tJFJGJ

(233)   !J KJIOJ ?@ QDNO< NJ>D<G @ ?@HJBMXAD>J

(234)  IBJG<

(235)  LP@ CPHDGC<IO@H@IO@ @M< OD?< K@GJN >JGJIDU<?JM@N >JHJ PH< O@MM< ?@ ?@BM@?J

(236)  I< LP<G @M<H ?@NK@E<?JN JN >MDHDIJNJN @ @S>GP`?JN ?<N H@OMbKJG@N ?< q>JHPID?<?@ I<>DJI<Gr

(237)  ?@KJDN ?<  89. ,@S@HKGJ?@@KDNO@HJGJBD<@ADGJNJAD<<JN@MQD\J?<<\[J>JGJID<G?@LP@IJNG@H=M<HJN] <ADGJNJAD<?<CDNObMD<?@%@B@G 

(238) N@BPI?J<LP<G<vAMD><I[J]PH<K<MO@CDNObMD>< ?JHPI?J

(239) IJO<?<H@IO@KJMA<GO<?@AJIO@N@?J>PH@IOJN@N>MDOJN (D 7@M=J

(240) 

(241)  .  . ',.

(242) DI?@K@I?_I>D< ?J M<NDG

(243)  K<NN< < <NNPHDM PH< DHKJMOZI>D< @NOM<O]BD>< )D=@M<OJ

(244)    LP@ ?@P GPB<M < HP?<I\<N IJN ?DN>PMNJN @ < IJQ<N NJGP\d@N K<M< < >JIODIPD?<?@ ?J @HKM@@I?DH@IOJ >JGJID<G W <NNDH LP@ IJ DI`>DJ ?J N]>PGJ 55 N@ DIO@INDAD><PH<@NOM<O]BD<?@HJBMXAD><LP@>JINDNOD<@H  @IQD<M A<H`GD<N =M<I><N K<M< IBJG<

(245)  K<NN<I?J <NNDH

(246)  < KJKPG<\[J KJMOPBP@N< @H IBJG<

(247) ?@PHKJP>JH<DN?@K<M<>@M><?@

(248) @H 0@I?JLP@J IeH@MJ ?@ CJH@IN ] H<DN ?J LP@ J OMDKGJ ?J ?<N HPGC@M@N

(249)  J LP@ @SKGD>< < >JIODIP<\[J ?J 8A@IbH@IJ ?<9 H@NOD\<B@H 8@ ?<N OM<INAJMH<\d@N ?J @NO<?J NJ>D<G >JGJID<G9 )<M<

(250)   . . . +JN@IOD?J?@<NNPHDMPH>JIOMJGJOJO<G

(251) DI>GPNDQ@?<N>JIOM<?D\d@N>PGOPM<DN @IOM@<=PMBP@ND<>JGJID<G@<H<DJMD<?<KJKPG<\[JNP=EPB<?<

(252) JM@BDH@>JGJID<GAJD NJADNOD><I?JJNH@DJN?@DHKG@H@IO<\[J?JN@PHJ?@GJ?@NJ>D@?<?@ $PDH<M[@N

(253)    @

(254)  I@NO@ N@IOD?J

(255)  ?X N@ >JIO< ?< I@>@NND?<?@ ?@ PH <KMJAPI?<H@IOJ I<N <MOD>PG<\d@N @NOM<O]BD><N >JH < HDNNDJI<\[J >MDNO[

(256)  K<MOD>PG<MH@IO@ J M@>JIC@>DH@IOJ?<NK<MOD>PG<MD?<?@N?JNN@PNHJ?@GJN@?P><ODQJN

(257) LP@<K@G<H<JN Q<GJM@N?<HJM<GDU<\[J

(258) ?J?@N@IQJGQDH@IOJ?<>PGOPM<?<M@Q@M_I>D<

(259) ?<J=@?D_I>D< @?<NP=N@MQD_I>D<<PH!@PNLP@

(260) I<K@MNK@ODQ<>JGJID<G

(261) ?@Q@MD<N@M<?JM<?JI< G`IBP<?J/@D?@-JMOPB<G $PDH<M[@N

(262)  W@QD?@IO@LP@

(263) >JHJIJK@IN<H@IOJ ?@ 1CJHKNJI 

(264)  @NO@N HJ?@GJN I[J K<NN<Q<H ?@ PH< qOM<INKG<IO<\[J @PMJK@D<r

(265) K<M<<G]H?@LP@

(266) IJ><NJK<MOD>PG<M?JNDNO@H<?@@INDIJ

(267) N@OM<O<Q<?@ PH NDNO@H< >PEJ <>@NNJ @NO<Q< =<N@<?J @H ><O@BJMD<N >JHJ < JMDB@H ]OID>< @ J BM<P?@K<NNDQD?<?@YD?@JGJBD<>JGJID<G 0<IOJN

(268)   -<M<M@AJM\<MJNG<\JN@IOM@JNHDNNDJIXMDJN?@?DA@M@IO@NK<MO@N?JHPI?J@ JN BJQ@MIJN >JGJID<DN

(269)  PH< ?<N ?@>DNd@N OJH<?<N I< JIA@M_I>D< ?@ @MGDH

(270)  @H  @  @ I< ?@ MPS@G<N

(271)  @H 

(272)  AJM< IJ N@IOD?J ?@ LP@ JN HDNNDJIXMDJN ?@Q@NN@H <NNPHDM

(273)  >JHJ G`IBP< ?@ OM<=<GCJ

(274)  < G`IBP< ?< KJO_I>D< >JGJIDU<?JM< ?J GPB<M JI?@ @NO@N N@ @I>JIOM<NN@H ADS<?JN $PDH<M[@N

(275)    +J ><NJ ?J DHK]MDJ KJMOPBP_N

(276)  AJM<H <KMJQ<?JN ?JDN ?@>M@OJN LP@ KMJHJQD<H J @S@M>`>DJ ?@ PH<HDNNDJI<\[J<JN@MQD\J?JNDIO@M@NN@N>JGJID<DN1M<O< N@?J?@>M@OJIj.

(277) ?@. ?@IJQ@H=MJ?@

(278) <MOjj

(279) @?J?@>M@OJ G@DIj 

(280) ?@?@<=MDG?@ 3./7 W>PMDJNJIJO<MLP@I@NN@H@NHJ<IJ 

(281) K@MOJEX?JADH?J>JG<KNJ?J  . '-.

(282) império português, as lideranças coloniais, incansáveis na sua empreitada, persuadiram o rei Manicongo, para que substituísse a prática religiosa tradicional pela religião católica, deixando-se este batizar em “águas estranhas” pelas aliciantes promessas das quais pretendia algum aproveitamento (Neto, 2010). Esta decisão produziu efeitos colaterais, nomeadamente uma onda de insatisfação do povo colonizado contra a simpatia do rei em relação ao catolicismo e a amizade que o monarca desenvolvia com os colonos (idem). Embora o processo da colonização, do ponto de vista dos povos colonizados, tenha sido muito longo, trágico e dramático, não impediu que a prática da “oratura” dos contos, dos cantos, das fábulas, das danças, dos provérbios, e dos ritos lograssem e pudessem, em surdina, assumir-se como expressões educativas autênticas e (alter)nativas (idem). Trata-se de um percurso histórico com uma duração de quase cinco séculos e durante o seu desenvolvimento foram acontecendo transformações nos seus discursos, transformações estas que, de uma ou de outra maneira, estiveram sempre próximas da determinação do ideal colonial (idem). Contudo, se a imposição do império colonial português terá sido uma conquista acompanhada de focos de resistência e violência (Boavida, 1967), ou um processo de influência política caracterizada pela persuasão e grau mínimo de comunicação que traduziu, até certo ponto, numa imposição colonial pacífica (Lara, 2000), é uma questão que deixamos em aberto. O que pretendemos enfatizar nesta dissertação é que mesmo que este processo tenha sido uma iniciativa resultante dos contactos entre as duas lideranças – estrangeiras e locais –, estes contactos não passaram de uma estratégia instrumental para promover uma melhor aproximação e concretização dos objetivos do movimento colonial. A perceção das potencialidades económicas presentes no território de Angola fez com que se passasse de uma dominação centrada em trocas comerciais para uma dominação política e cultural, baseada em “ideias-forças” como civilizar e cristianizar (Boavida, 1967), numa perspetiva filosófica empreendida para fazer inexistir os outros modos de sentir, agir, ser, existir e representar o mundo (Santos, 1999; 2014). Embora se tenham registado na fase final (décadas de 1950 e 1960) da colonização portuguesa alguns avanços em termos de criação de infraestruturas e em termos de reformulações económicas e sociais, nomeadamente uma suposta. 29.

Referências

Documentos relacionados

Em 2001, outro documento significativo tomou força, com diretrizes e metas, quando aprovado, o Plano Nacional de Educação (PNE) que teria sua vigência de 2001 a 2010,

Não obstante a reconhecida necessidade desses serviços, tem-se observado graves falhas na gestão dos contratos de fornecimento de mão de obra terceirizada, bem

intitulado “O Plano de Desenvolvimento da Educação: razões, princípios e programas” (BRASIL, 2007d), o PDE tem a intenção de “ser mais do que a tradução..

Esta dissertação pretende explicar o processo de implementação da Diretoria de Pessoal (DIPE) na Superintendência Regional de Ensino de Ubá (SRE/Ubá) que conforme a

A presente dissertação é desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação (PPGP) do Centro de Políticas Públicas e Avaliação

Muito embora, no que diz respeito à visão global da evasão do sistema de ensino superior, o reingresso dos evadidos do BACH em graduações, dentro e fora da

escola particular.. Ainda segundo os dados 7 fornecidos pela escola pública relativos à regulamentação das atividades dos docentes participantes das entrevistas, suas atribuições

INCLUSÃO SOCIAL E DESEMPENHO DOS ALUNOS COTISTAS NO ENSINO SUPERIOR NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA.. Belo