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COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DA REGIÃO DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO LTDA

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Academic year: 2021

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COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DA REGIÃO DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO LTDA

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 2015

1. Contexto Operacional

A COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DA REGIÃO DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO LTDA - SICOOB PARAISOCRED, é uma

cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 12/08/1996, filiada àCENTRAL DAS COOPERATIVAS DE ECONOMIA E CRÉDITO MG – SICOOB CENTRAL CECREMGE e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO,

em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/1964, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/1971, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/2010, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

OSICOOB PARAISOCRED possui 1 Postos de Atendimento (PAs) nas seguintes localidades: SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO - MG

OSICOOB PARAISOCRED tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:

I. O desenvolvimento de programas de poupança, de uso adequado do crédito e de prestação de serviços, praticando todas as operações ativas, passivas e acessórias próprias de cooperativas de crédito;

II. Prover, através da mutualidade, prestação de serviços financeiros a seus associados em suas atividades específicas, buscando apoiar e aprimorar a produção, a produtividade e a qualidade de vida, bem como a comercialização e industrialização dos bens produzidos;

III. A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo

Em 16/07/2010 ocorreu a transformação doSICOOB PARAISOCRED para entidade de "Livre Admissão de Associados"; aprovada junto ao Banco Central do

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2. Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaborados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/2007 e nº 11.941/2009, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC.

As demonstrações contábeis são uniformes em relação aos exercícios apresentados, sendo as possíveis mudanças de critérios ocorridas demonstrada em nota específica. Também foram revisadas e aprovadas pelo Conselho de Administração, em sua reunião datada de 20/07/2016.

Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) Resolução CMN nº 4.144/2012; CPC 01(R1) -Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/2008; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/2008; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/2009; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/2011; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/2011; CPC 24 Evento Subseqüente Resolução CMN nº 3.973/2011; CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/2009 e CPC 26 -Apresentação das Demonstrações Contábeis – Resolução CMN nº1.376/2011.

3. Resumo das principais práticas contábeis a) Apuração do resultado

Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência.

As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos.

Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro-rata temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear.

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As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da prestação de serviços ao associado ou a terceiros.

Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

O caixa e equivalente de caixa compreendem:

Descrição 30/06/2016 30/06/2015

Caixa e depósitos bancários 257.775,50 558.297,91

Relações interfinanceiras - centralização financeira 29.876.216,29 22.432.868,50

TOTAL 30.133.991,79 22.991.166,41

d) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

A apropriação dos juros é interrompida após vencidas há mais de 60 dias. As operações classificadas como nível "H" permanecem nessa classificação por 6 meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em conta de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial.

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Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

As Resoluções CMN nº 2697/2000 e 2.682/1999 introduziram os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

f) Depósitos em garantia

Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) Investimentos

Representados substancialmente por quotas doSICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição. h) Imobilizado

Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) Diferido

O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de 05 anos.

Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/2008, devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social.

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Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico.

k) Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

l) Obrigações por empréstimos e repasses

As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”), assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis.

m) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.

n) Provisões

São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

o) Passivos contingentes

São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

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São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

q) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos (Art. 183 Decreto 3.000/1999). O resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação (Art. 182 Decreto 3.000/1999).

r) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

s) Valor recuperável de ativos – impairment

A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.

Em30 de Junho de 2016 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. t) Eventos subseqüentes

Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: • Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e

• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis. Não houve qualquer evento subseqüente para as demonstrações contábeis encerradas em30 de Junho de 2016

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Em 31 de Junho de2016 e 2015, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas:

Descrição 30/06/2016 30/06/2015

Centralização Financeira – Cooperativas (a) 29.876.216,29 22.432.868,50

TOTAL 29.876.216,29 22.432.868,50

(a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto aoSICOOB CENTRAL CECREMGE conforme

determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/15.

5. Operações de crédito

a) Composição da carteira de crédito por modalidade:

Modalidade Circulante Não Circulante30/06/2016 Total 30/06/2015

Adiantamento a Depositante 92.670,61 0,00 92.670,61 66.171,89

Cheque Especial /Conta Garantida 1.955.217,78 0,00 1.955.217,78 1.347.244,37

Empréstimos 5.204.786,97 7.994.792,94 13.199.579,91 9.761.274,13

Títulos Descontados 2.563.785,70 0,00 2.563.785,70 2.179.065,35

Financiamentos 1.226.010,87 1.139.441,45 2.365.452,32 4.040.834,72

(-) Provisões para Operações de Crédito (861.200,65) (861.200,65) (399.400,42)

TOTAL 10.181.271,28 9.134.234,39 19.315.505,67 16.995.190,04

b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999:

Nível / Percentual

de Risco / Situação Empréstimo / TD A.D / Cheque Especial/ Conta Garantida Financiamentos FinanciamentosRurais 30/06/2016Total em Provisões30/06/2016 30/06/2015Total em 30/06/2015Provisões

AA - Normal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 75.539,51 0,00 A 0,5% Normal 4.022.788,82 214.013,80 977.608,07 0,00 5.214.410,69 26.072,05 6.043.184,10 30.216,38 B 1% Normal 6.592.287,02 1.136.241,73 586.071,32 0,00 8.314.600,07 83.146,00 7.467.001,81 74.670,02 B 1% Vencidas 190.204,97 4.785,41 331.369,89 0,00 526.360,27 5.263,59 284.118,11 2.841,01 C 3% Normal 2.106.486,72 616.470,32 160.380,13 0,00 2.883.337,17 86.500,09 1.887.918,16 56.637,54 C 3% Vencidas 1.449.702,71 6.809,95 0,00 0,00 1.456.512,66 43.695,36 740.832,12 22.224,96 D 10% Normal 442.572,15 25.704,29 0,00 0,00 468.276,44 46.827,63 162.127,95 16.212,86 D 10% Vencidas 88.642,71 1.066,81 127.687,22 0,00 217.396,74 21.739,66 391.304,12 39.130,41 E 30% Normal 229.462,83 2.368,45 116.885,54 0,00 348.716,82 104.615,04 9.048,02 2.714,41 E 30% Vencidas 354.369,84 545,62 0,00 0,00 354.915,46 106.474,63 187.831,27 56.349,38 F 50% Normal 2.041,10 0,00 0,00 0,00 2.041,10 1.020,55 14.452,43 7.226,23 F 50% Vencidas 20.215,36 0,00 0,00 0,00 20.215,36 10.107,68 76.528,57 38.264,29 G 70% Normal 6.781,00 26.143,90 0,00 0,00 32.924,90 23.047,42 584,83 409,38 G 70% Vencidas 51.675,10 6.501,37 56.182,47 0,00 114.358,94 80.051,25 5.386,37 3.770,46 H 100% Normal 77.661,79 5.000,00 9.267,68 0,00 91.929,47 91.929,47 2.886,00 2.886,00 H 100% Vencidas 128.473,49 2.236,74 0,00 0,00 130.710,23 130.710,23 45.847,09 45.847,09

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Total Normal 13.480.081,43 2.025.942,49 1.850.212,74 0,00 17.356.236,66 463.158,25 15.662.742,81 190.972,82

Total Vencidos 2.283.284,18 21.945,90 515.239,58 0,00 2.820.469,66 398.042,40 1.731.847,65 208.427,60

Total Geral 15.763.365,61 2.047.888,39 2.365.452,32 0,00 20.176.706,32 861.200,65 17.394.590,46 399.400,42

Provisões (681.078,58) (64.818,44) (115.303,63) 0,00 (861.200,65) (399.400,42)

Total Líquido 15.082.287,03 1.983.069,95 2.250.148,69 0,00 19.315.505,67 16.995.190,04

c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:

Descrição Até 90 De 91 até 360 Acima de 360 Total

Empréstimos 1.778.174,93 3.426.612,04 7.994.792,94 13.199.579,91

Títulos Descontados 2.300.892,42 262.893,28 0,00 2.563.785,70

Financiamentos 424.221,39 801.789,48 1.139.441,45 2.365.452,32

TOTAL 4.503.288,74 4.491.294,80 9.134.234,39 18.128.817,93

Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.

d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:

Descrição Conta Corrente Empréstimo / Financiamento Título Descontado Crédito Rural 30/06/2016 % da Carteira

Setor Privado - Comércio 284.164,33 2.573.616,14 1.071.693,98 0,00 3.929.474,45 19%

Setor Privado - Indústria 14.755,36 168.647,62 95.060,90 0,00 278.463,88 1%

Setor Privado - Serviços 1.170.171,97 5.066.377,52 1.030.975,47 0,00 7.267.524,96 36%

Pessoa Física 562.104,63 7.762.869,27 363.233,23 0,00 8.688.207,13 43%

Outros 16.692,10 6.175,91 2.822,12 0,00 25.690,13 0%

TOTAL 2.047.888,39 15.577.686,46 2.563.785,70 0,00 20.189.360,55 100%

e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:

Descrição 30/06/2016 30/06/2015

Saldo Inicial 756.372,86 546.913,57

Constituições 254.511,36 41.482,09

Transferência para prejuízo (149.683,57) (188.995,24)

TOTAL 861.200,65 399.400,42

f) Concentração dos Principais Devedores:

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Maior Devedor 1.106.221,17 5,48% 735.854,36 4,23%

10 Maiores Devedores 6.415.752,90 31,78% 3.968.811,62 22,82%

50 Maiores Devedores 11.591.931,51 57,42% 8.672.265,65 49,86%

Não foram consideradas as hipóteses de grupos econômicos. g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:

Descrição 30/06/2016 30/06/2015

Saldo inicial 1.293.826,70 1.394.991,91

Valor das operações transferidas no período 149.683,57 188.995,24

Valor das operações recuperadas no período (73.220,65) (73.519,94)

TOTAL 1.370.289,62 1.510.467,21

6. Outros créditos

Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:

Modalidade 30/06/2016 30/06/2015

Avais e Fiancas Honrados 12.654,23 0,00

Rendas a Receber

Serviços Prestados a Receber 10.830,89 7.218,46

Outras Rendas a Receber (a) 349.789,71 236.971,79

Diversos

Adiantamentos e Antecipações Salariais 33.677,68 31.426,41

Adiantamentos para pagamentos de Nossa Conta 1.113,81 4.474,71

Devedores por Depósitos em Garantia (b) 373.436,56 341.469,99

Títulos e Créditos a Receber 11.047,20 23,548,14

Devedores Diversos - País 1.418,67 11.408,41

(-) Provisões Para Outros Créditos (11.781,52) (12.535,21)

TOTAL 782.187,23 643.982,70

(a) Refere-se a rendas de centralização financeira (R$ 348.404,86), rendas de convenio a receber- INSS (R$ 392,11) e rendas de comissionamento de poupança e credito consignado (R$ 992,74).

(a) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: PIS sobre Atos Cooperativos (R$ 59.115,07), COFINS sobre

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7. Outros valores e bens

Descrição 30/06/2016 30/06/2015

Bens Não de Uso Próprio (a) 457.578,49 372.939,37

Despesas Antecipadas (b) 10.357,17 6.360,53

TOTAL 467.935,66 379.299,90

a) Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção.

b) Registram-se no grupo, as despesas antecipadas, referentes a prêmios de seguros.

8. Investimentos

O saldo é, substancialmente, representado por quotas doSICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do BANCOOB.

Descrição 30/06/2016 30/06/2015

Participações em cooperativa central de crédito 629.424,74 553.920,14

Participações inst financ controlada coop crédito 85.167,97 63.670,54

Outros Investimentos 142,00 142,00

TOTAL 714.734,71 617.732,68

9. Imobilizado de uso

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Taxa Depreciação

Instalações 75.491,19 65.240,8810%

Móveis e equipamentos de Uso 314.239,20 245.348,8010%

Sistema de Comunicação 4.864,06 6.303,0610%

Sistema de Processamento de Dados 182.973,99 134.781,0320%

Sistema de Segurança 18.015,00 18.015,0010%

(11)

(-) Total Depreciação Acumulada (265.097,04) (223.900,46)

TOTAL 386.986,40 245.788,31

10. Intangível

Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia, como as licenças de uso de softwares.

Descrição 30/06/2016 30/06/2015

Outros Ativos Intangíveis 138.108,48 138.108,48

(-) Amort. Acum. De Ativos Intangíveis (92.856,04) (81.263,56)

TOTAL 45.252,44 56.844,92

O valor registrado na rubrica “Intangível” refere-se a licenças de uso do Sistema de Informática do Sicoob - SISBR, adquirida em Junho de 2009, da

Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação. Na mesma data, a Central cedeu exclusivamente às suas filiadas (cooperativas singulares associadas), devidamente autorizado pelo Sicoob Confederação, com prazo de até 31 de maio de 2019, o direito de uso do SISBR.

11. Diferido

Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, substancialmente, instalações e reforma de PAs.

Descrição 30/06/2016 30/06/2015

Gastos em Imóveis de Terceiros 7.954,00 7.954,00

(-) Amortização Acumulada do Diferido (7.954,00) (7.954,00)

12. Depósitos

Composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de depósitos a vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade.

Composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré estabelecidos, denominados depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré fixada. Suas remunerações pós fixadas são calculadas com base no

(12)

critério de pro rata temporis, já a remunerações pré fixadas são calculadas o prazo final da operações, tendo o valor futuro, a data do demonstrativo contábil, apresentado em conta redutora.

Descrição 30/06/2016 30/06/2015

Depósito à Vista 4.105.761,09 4.256.159,99

Depósito a Prazo 37.937.898,72 29.642.079,01

TOTAL 42.043.659,81 33.898.239,00

Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil), por CPF/CNPJ, estão garantido pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), o qual é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado de abrangência nacional, regida pelo presente Estatuto e pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis, conforme, constituído conforme Resoluções CMN n°4.284/13. As instituições associadas são todas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos.

Descrição 30/06/2016 % Carteira Total 30/06/2015 % Carteira Total

Maior Depositante 2.614.796,51 6,36% 2.126.288,68 6,39% 10 Maiores Depositantes 17.241.237,35 41,94% 15.089.281,27 45,37% 50 Maiores Depositantes 30.207.598,11 73,49% 25.731.739,85 77,37% 13. Outras Obrigações 13.1 Sociais e Estatutárias Descrição 30/06/2016 30/06/2015

FATES - Resultado de Atos Com Associados (a) 74.007,10 93.457,46

FATES - Resultado de Atos Com Não Associados (a) 176.877,61 190.754,37

Gratificações e Participações a Pagar (b) 32.947,92 38.026,02

Cotas de Capital A Pagar (c) 113.812,60 45.152,24

TOTAL 397.645,23 367.390,09

(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 10% das sobras líquidas do ato cooperativo, conforme determinação estatutária. A classificação

desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. (b) Refere-se a provisão de gratificações a pagar aos funcionários.

(13)

(c) Refere-se a cotas de capital a devolver de associados desligados.

13.2 Fiscais e Previdenciárias

As obrigações fiscais e previdenciárias, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas:

Descrição 30/06/2016 30/06/2015

Impostos e Contribuições Sobre Lucros a Pagar 9.755,06 8.113,11

Impostos e contribuições a recolher 58.578,54 53.181,16

TOTAL 68.333,60 61.294,27

13.3 Diversas

Descrição 30/06/2016 30/06/2015

Cheques Administrativos (a) 255,00 906,00

Obrigações Por Aquisição de Bens e Direitos 39.107,23 4.736,60

Obrigações Por Prestação de Serviços de Pagamento 32.195,44 7.856,00

Provisão Para Pagamentos a Efetuar (b) 253.538,36 225.472,54

Credores Diversos - País 73.459,20 80.517,04

TOTAL 398.555,23 319.488,18

(a) Refere-se a cheques emitidos pela Cooperativa contra o próprio caixa da instituição, porém não compensados até a data-base de 30/06/2016

(b) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com pessoal referente a férias, 13º Salário, encargos e provisão para pagamento de despesas administrativas

Descrição 30/06/2016 30/06/2015

Provisão para ContingênciasDepósitos JudiciaisProvisão para ContingênciasDepósitos Judiciais

Para Interposição De Recursos Fiscais- Lei 9703/98 360.576,56 360.576,56 341.469,99 341.469,99

Para Interposição De Recursos Trabalhistas 12.860,00 12.860,00 0,00 0,00

(14)

PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/1998, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Conseqüentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia.

14. Instrumentos financeiros

OSICOOB PARAISOCRED opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos

e valores mobiliários, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses.

Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de2016 e 2015, a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos. 15 . Patrimônio líquido

a) Capital Social

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes.

Descrição 30/06/2016 30/06/2015

Capital Social 3.061.922,50 2.807.110,86

Associados 2.645 2.346

b) Reserva Legal

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 40%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.

c) Reserva de Expansão

Representada pelas destinações de sobras aprovadas na AGO destinado para a abertura de novos postos de atendimentos e modernização de móveis e equipamentos.

(15)

d) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembléia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.

.16. Outros ingressos/rendas operacionais

Descrição 2016 2015

Rendas De Adiantamentos A Depositantes 61.038,77 52.152,97

Rendas De Empréstimos 2.200.954,84 1.604.605,29

Rendas de Títulos Descontados 406.682,11 341.246,98

Rendas De Financiamentos 410.405,81 611.000,11

Rendas De Prestação De Serviços 439.667,08 427.192,11

Outras Receitas Operacionais (a) 2.149.443,06 1.611.548,54

TOTAL 5.668.191,67 4.647.746,00

(a) Refere-se à recuperação de créditos baixados em prejuízo (R$ 65.715,30), recuperação de encargos e despesas

(R$ 1.055,89), rendas de créditos por avais e fianças honrados (R$ 930,25), ingressos de depósitos intercooperativos (R$1.898.596,77), reversão de provisões operacionais (R$ 43.293,25), rendas, juros e intercâmbio de cartão de credito/débito (R$ 44.934,27), recebimento de Dividendos pelo Bancoob (R$ 9.958,06) e outras rendas operacionais (R$84.959,27), sendo 75.504,60 referente a sobras recebidas da Central Cecremge, R$ 9.423,85 atualização dos depósitos judiciais de PIS/Cofins e diversos R$ 30,82.

17. Outros dispêndios/despesas operacionais

Descrição 2016 2015

Despesas de Captação 2.288.328,25 1.631.239,68

Despesas Administrativas 1.874.039,42 1.589.449,88

Aprovisionamentos e Ajustes Patrimoniais 334.696,81 266.551,61

Outras Despesas Operacionais (a) 132.533,66 193.471,81

TOTAL 4.629.598,14 3.680.712,98

(a) Refere-se à despesas com ISS (R$ 8.793,33), despesas com Cofins (R$ 6.265,92), despesas com PIS (R$ 5.601,79), descontos concedidos nas operações de crédito liquidadas antecipadamente ( R$ 56.689,08), cancelamento de tarifas pendentes (R$ 5.066,10), contribuição do Fundo da

(16)

Tecnologia da Informação (R$ 32.156,86), contribuições aos Fundos de Ressarcimentos de fraudes externas (R$ 1.272,33) e perdas operacionais ( 853,77), atualização dos depósitos judiciais de PIS/Cofins (R$ 9.423,85), bonificação de seguro prestamista (R$ 5.729,27) e diversos (R$ 681,36).

18. Resultado não operacional

Descrição 2016 2015

Outras Receitas Não Operacionais 2.371,69 897,84

Outras Despesas Não Operacionais (31.293,27) (150,10)

Resultado Líquido (28.921,58) 747,74

19. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Montante das operações ativas e passivas no primeiro semestre de 2016:

Montante das Operações Ativas % em relação à carteira total

134.682,96 0,59%

Montante das Operações Passivas % em relação à carteira total

2.068.519,85 12,82%

Operações ativas e passivas – saldo em 30/06/2016:

Natureza da Operação de Crédito Valor da Operação de Crédito PCLD (Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa) % da Operação de Crédito em Relação à Carteira Total

(17)

-Conta Garantida 0,00 -

-Empréstimo 111.105,86 (1.015,91) 0,71%

Títulos Descontados 16.163,02 (80,83) 0,63%

Aplicações Financeiras % em Relação à Carteira Total Taxa Média - %

8.723.056,38 22,99% 95,72%

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

Natureza das Operações Ativas e Passivas Taxas Aplicadas em Relação às Partes Relacionadas Taxa Aprovada pelo Conselho de Administração / Diretoria Executiva

Cheque Especial 3,9% a 7,5% 1,5% a 7,5% Conta Garantida 1,7% a 7,2% 1,7% a 7,2% Desconto de Cheques 2,5% a 2,6% 1,5% a 2,7% Empréstimos - 1,45% a 3,87% Aplicação Financeira 87% a 104% 87% a 104% MOVIMENTAÇÃO NO 1º SEMESTRE DE 2016

Conta Corrente (adiantamento a depositantes, cheque especial e CCG) 0,93%

Empréstimos e Financiamentos

-Títulos Descontados e Cheques Descontados 0,46%

Não houve Créditos baixados como prejuízo no decorrer do período.

As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.

Natureza da Operação de Crédito Garantias Prestadas

Cheque Especial Aval e alienação

Conta Garantida Aval e alienação

Empréstimo Aval e alienação

Títulos Descontados Aval

No 1º semestre de 2016 os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários e cédula de presença, apresentando-se da seguinte forma:

(18)

BENEFÍCIOS MONETÁRIOS NO EXERCÍCIO DE 2016 (R$)

Honorários 182.469,64

Cédula de presença 16.287,10

Encargos Sociais 36.493,93

No decorrer do 1º semestre de 2016 não houve aquisições por partes relacionadas, de Bens recebidos pela Singular em dação e pagamento, bem como da venda de bens patrimoniais da Cooperativa.

20. Cooperativa Central Cecremge

ACOOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DA REGIÃO DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO LTDA - SICOOB PARAISOCRED, em conjunto

com outras cooperativas singulares, é filiada àCENTRAL DAS COOPERATIVAS DE ECONOMIA E CRÉDITO MG - SICOOB CENTRAL CECREMGE, que

representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

O SICOOB CENTRAL CECREMGE é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços

econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CECREMGE a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e

fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.

Saldo das transações da Cooperativa com a Sicoob Central Cecremge:

Descrição 30/06/2016 30/06/2015

Ativo Circulante – Relações interfinanceiras – centralização

financeira (nota 4) 29.876.216,29 22.432.868,50

Ativo Permanente – Investimentos (nota 8) 629.424,74 553.920,14

OSICOOB PARAISOCRED responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE perante terceiros, até o limite do

(19)

As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CECREMGE, em 31/12/2016, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram

relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 26/02/2016, com opinião sem modificação. A auditoria das demonstrações contábeis referente à data base de 30 de junho de 2016 não foi concluída até a data da aprovação das demonstrações objeto dessa publicação.

21. Gerenciamento de Risco 21. 1 Risco operacional

O risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falhas, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.

O gerenciamento do risco operacional do SICOOB PARAISOCRED objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por

meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.380/2006.

Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, o SICOOB PARAISOCRED aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do

SICOOB, centralizada no SICOOB CONFEDERAÇÃO, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sitio eletrônico www.sicoob.com.br.

O processo de gerenciamento do risco operacional doSICOOB PARAISOCRED consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria continua

dos processos.

O uso da Lista de Verificação de Conformidade (LVC), tem por objetivo identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir).

As informações cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir) são mantidas em banco de dados fornecido pelo SICOOB CONFEDERAÇÃO.

A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes às perdas associadas ao risco operacional são registradas e mantidas no SICOOB PARAISOCRED sob a supervisão do SICOOB

CONFEDERAÇÃO.

Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de Controles Internos e Riscos (ACIR).

(20)

Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, oSICOOB PARAISOCRED possui estrutura compatível com a natureza das operações,

a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.

21.2 Risco de Mercado e de Liquidez

O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez doSICOOB PARAISOCRED objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de

mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.464/2007 e 4.090/2012.

Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, oSICOOB PARAISOCRED aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de

liquidez do Sicoob, centralizada no BANCOOB, que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio eletrônico www.sicoob.com.br.

No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting).

No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress e planos de contingência.

Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, oSICOOB PARAISOCRED possui estrutura compatível com a natureza

das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da entidade.

21.3 Risco de Crédito

O risco de crédito é a possibilidade da contraparte não honrar o compromisso contratado e, também, da degradação da qualidade do crédito.

O gerenciamento de risco de crédito do SICOOB PARAISOCRED objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar

os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN 3.721/2009, o SICOOB PARAISOCRED aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do

SICOOB, centralizada no BANCOOB, a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sitio eletrônico www.sicoob.com.br.

Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o SICOOB, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

(21)

Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, oSICOOB PARAISOCRED possui estrutura compatível com a natureza das operações,

a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

21.4 Gerenciamento de capital

A estrutura de gerenciamento de capital doSICOOB PARAISOCRED objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de

capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011.

Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, SICOOB PARAISOCRED aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do SICOOB,

centralizada no SICOOB CONFEDERAÇÃO, a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sitio eletrônico www.sicoob.com.br.

O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do SICOOB com objetivo de:

(a) Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do SICOOB estão sujeitas; (b) Planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do SICOOB; e

(c) Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

Adicionalmente são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a conseqüente avaliação de seus impactos no capital das entidades do SICOOB.

22. Coobrigações e riscos em garantias prestadas

Em30 de Junho de 2016, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 770.641,16), referentes a

aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais.

23. Seguros contratados – Não auditado

A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, conseqüentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

(22)

24. Índice de Basiléia

As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem manter, permanentemente, o valor do Patrimônio de Referência (PR), apurado nos termos da Resolução CMN nº. 3444, compatível com os riscos de suas atividades, sendo apresentado abaixo cálculo dos limites:

Descrição 2016 2015

Patrimônio de Referencia 8.486.871,52 6.531.078,41

1. 25. Lei nº 12.973 de 13 de maio de 2014

Em maio de 2014, foi publicada a Lei nº 12.973 que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (1) altera o Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como modifica a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (2) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação da referida Lei, não terão implicação na apuração dos tributos federais até que a lei tributária regule a matéria; (3) inclui tratamento específico sobre potencial de tributação de lucros ou dividendos; (4) inclui disposições sobre o cálculo de juros de capital próprio; e inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial.

O Sicoob Confederação por meio da CCI-274/2014, com base em parecer jurídico, orientou a utilização da opção “não optante”, como a mais adequada para as cooperativas do Sistema Sicoob.

São Sebastião do Paraíso - MG, 19 de Julho de 2016

.Mauricio Mafra - Presidente Paulo Piccirillo – Diretor Financeiro

Renato dos Reis Carvalhais – Diretor Administrativo Orlane de Souza Gontijo Franchi - Contadora CRC nº: 075520/0-0

(23)

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