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2017: a vida depois dos ajustes

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(1)

2017: a vida depois dos ajustes

Luciano Sobral, Economista

lusobral@santander.com.br

www.santander.com.br/economia

Departamento Econômico, Brasil | Setembro 2016

(2)

2017: a vida depois dos ajustes

Inflação: voltando à meta, 9 anos depois

Câmbio: o fator externo

Atividade econômica: saindo do buraco

Crédito

Consumo

Indústria

(3)

2017: a vida depois dos ajustes

Inflação: voltando à meta, 9 anos depois

Câmbio: o fator externo

Atividade econômica: saindo do buraco

Crédito

Consumo

Indústria

(4)

Inflação: voltando à meta, 9 anos depois

IPCA, variação anual (%)

Fontes: IBGE, Santander.

4.5

5.2

7.0

10.7

6.4

5.9

5.8

6.5

5.9

4.3

5.9

4.5

3.1

5.7

2018

2017

2016

2015

2014

2013

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

(5)

Inflação está caindo...

Fontes: IBGE, Santander. Núcleo por médias aparadas.

IPCA, variação em 12 meses

5%

6%

7%

8%

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10%

11%

jan-14

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IPCA

Núcleo

(6)

...mas ainda se recuperando de dois choques

Fontes: IBGE, Santander.

IPCA, variação em 12 meses

18.0%

16.4%

0%

5%

10%

15%

20%

IPCA

Administrados

Alimentação

(7)

4%

6%

8%

10%

12%

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16%

18%

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Alimentação fora

Alimentação

6.5%

7.0%

7.5%

8.0%

8.5%

9.0%

9.5%

jan-1

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-14

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5

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-15

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abr

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6

Serviços

Núcleo de serviços

Alimentos têm liderado inflação

Fontes: IBGE, Santander. Núcleo de serviços = serviços ex-passagens aéreas e alimentação fora do domicílio.

IPCA, variação em 12 meses – serviços

IPCA, variação em 12 meses – alimentação

Serviços = 35% do IPCA

(8)

Devemos nos preocupar?

Fontes: IBGE, Santander, FAO.

Alimentação no IPCA, variação em 12 meses

Índice de preço de alimentos da FAO (dez/13 = 100)

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

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-16

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ju

n-1

6

Em dólares

Em reais

(9)

Queda na inflação levará a queda nos juros

Componentes da taxa Selic

Fontes: IBGE, Banco Central do Brasil, Santander. IPCA acumulado em 12 meses até a data.

0%

2%

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nov

-17

(10)

2017: a vida depois dos ajustes

Inflação: voltando à meta, 9 anos depois

Câmbio: o fator externo

Atividade econômica: saindo do buraco

Crédito

Consumo

Indústria

(11)

No longo prazo, câmbio está perto de “equilíbrio”

Índice de câmbio real efetivo (janeiro/1994 = 100)

Fonte: Banco Central do Brasil.

110.8

40

80

120

160

200

Média: 96.5

(12)

Saldo em conta corrente, % do PIB

Fonte: Banco Central do Brasil.

-10

-6

-2

2

Média: -2,1%

(13)

Câmbio no curto/médio prazo

Câmbio BRL/USD

Commodities

Valor do dólar

Diferencial de juros

Taxa de juros EUA

(14)

Câmbio no curto/médio prazo

Câmbio BRL/USD x DXY

Fonte: Bloomberg.

70

75

80

85

90

95

100

105

1.5

2.0

2.5

3.0

3.5

4.0

4.5

Câmbio

DXY

(15)

Câmbio no curto/médio prazo

Câmbio BRL/USD x CDS 5 anos

Fonte: Bloomberg.

50

150

250

350

450

550

1.5

2.0

2.5

3.0

3.5

4.0

4.5

jan-13

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jan-14

mai-14

set-14

jan-15

jun-15

out-15

fev-16

jun-16

(16)

Menos espaço para queda de Risco Brasil

CDS 5 anos (pontos-base)

Fontes: Bloomberg, Santander. Países BB: Croácia, Bulgária, Hungria, Indonésia, Portugal, Rússia, Turquia.

0

100

200

300

400

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600

-100

-50

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200

250

300

Dif. Brasil/Outros países BB

Brasil

(17)

Nossos cenários de câmbio

(18)

2017: a vida depois dos ajustes

Inflação: voltando à meta, 9 anos depois

Câmbio: o fator externo

Atividade econômica: saindo do buraco

Crédito

Consumo

Indústria

(19)

Atividade econômica: saindo do buraco

Fonte: adaptado de How Does My Country Grow, Brian Pinto

Redução

de risco

político

Horizontes de

investimento mais

longos, retornos

requeridos mais

baixos.

Prêmio de risco

mais baixo

Melhor

dinâmica

da dívida

Mais investimento,

crescimento maior

Juros menores

Custo de capital

mais baixo

(20)

Rápida reação do setor externo

Fontes: Funcex, Santander.

Índice de quantum de importações (média móvel 3m)

Quantum de exportações, variação acumulada

100

120

140

160

180

200

220

240

260

280

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et

-15

31% abaixo do pico

(meados de 2013)

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

Meses

(21)

Mais exportações e substituição de importações

Fontes: Funcex, Santander.

Penetração de exportação de manufaturados (%, MM 3M, AS)

Penetração de importação de manufaturados (%, MM 3M, AS)

10

12

14

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(22)

Podemos ter atingido o fundo do poço

Fontes: FGV, Banco Central do Brasil, Ministério do Trabalho, CNI.

Índices de confiança da FGV (MM 3M, AS)

Concessão de crédito, variação anual (MM 3M, AS)

Criação de emprego formal (MM 3M, AS, anualizado)

Consumo de eletricidade, variação anual (MM 3M)

60 70 80 90 100 110 120

jan-11 nov-11 set-12 jul-13 mai-14 mar-15 jan-16 Consumidor Indústria Serviços

-20% -10% 0% 10% 20%

jan-14 jun-14 nov-14 abr-15 set-15 fev-16 jul-16 PJ PF Total -2.5 -2.0 -1.5 -1.0 -0.5 0.0 0.5 1.0

jan-14 jun-14 nov-14 abr-15 set-15 fev-16 jul-16

M ilhõ es -10% -5% 0% 5% 10% 15%

(23)

Podemos ter atingido o fundo do poço

Fontes: IBGE, CNI, Santander.

Difusão da Produção Industrial (MM 3M, AS)

Utilização de capacidade na indústria (MM 3M, AS, %)

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

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6

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6

(24)

Esperamos uma retomada em 2017

• Crescimento deve ser liderado sobretudo por investimento – uma recuperação

no consumo depende de fortalecimento do mercado de trabalho e melhora na

concessão de crédito.

• Não há estímulo vindo de gastos do governo, já que o ajuste fiscal deve

continuar.

2014

2015

2016E

2017E

PIB Total

0.1

-3.8

-3.7

2.0

Agricultura e pecuária

2.0

1.8

-0.3

2.6

Indústria

-0.8

-6.2

-4.3

2.4

Serviços

0.7

-2.7

-2.9

1.7

Consumo das famílias

1.3

-4.0

-4.4

0.9

Consumo do governo

1.2

-1.0

-1.6

-1.1

Formação bruta de capital fixo

-4.5

-14.1

-9.0

6.0

Exportações

-1.1

6.1

6.4

3.6

Importações

-1.0

-14.3

-11.4

-2.2

(25)

2017: a vida depois dos ajustes

Inflação: voltando à meta, 9 anos depois

Câmbio: o fator externo

Atividade econômica: saindo do buraco

Crédito

Consumo

Indústria

(26)

No que Norte e Nordeste são diferentes?

Fontes: IBGE, Santander. Peso Nordeste 72%, Norte 28%.

Composição do PIB (2012)

7%

5%

17%

20%

7%

6%

42%

52%

22%

17%

Norte/Nordeste

Brasil

(27)

Massa salarial ainda em queda

Fontes: IBGE, LCA Consultores, Santander.

Massa salarial real (Nov/14 = 100)

Massa salarial real mensal, Norte e Nordeste (R$ bi)

85

90

95

100

Norte

Nordeste

Brasil

33

31

29

30

31

32

33

34

(28)

Desemprego em alta, em linha com Brasil

Taxa de desemprego (%)

Fonte: IBGE.

6

7

8

9

10

11

12

13

14

4T13

1T14

2T14

3T14

4T14

1T15

2T15

3T15

4T15

1T16

2T16

(29)

Diferentes perfis de força de trabalho

Variações 4T14 – 2T16

Fonte: IBGE. *Variação em pontos percentuais/100

-6%

-4%

-2%

0%

2%

4%

6%

Pessoas ocupadas

Força de trabalho

Pessoas em idade de

trabalhar

Taxa de desemprego*

Norte

Nordeste

Brasil

(30)

Crédito: também em linha com Brasil

Fontes: Banco Central do Brasil, LCA Consultores, Santander.

Crescimento em 12 meses da carteira de crédito PF

Taxa de inadimplência PF (%)

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

18%

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6

Brasil

Norte

Nordeste

2.0

2.5

3.0

3.5

4.0

4.5

5.0

5.5

(31)

Capacidade de endividamento não é gargalo

Comprometimento de renda com serviço da dívida e Taxa Selic

Fonte: Banco Central do Brasil

7

8

9

10

11

12

13

14

15

21.0

21.2

21.4

21.6

21.8

22.0

22.2

22.4

22.6

22.8

23.0

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6

Comprometimento de renda com serviço da dívida (%)

Taxa Selic (%)

(32)

Produção industrial e veículos

Fontes: IBGE, Fenabrave, Santander.

Produção industrial (jul/13 = 100)

Licenciamento de veículos novos (jan/13 = 100)

80

85

90

95

100

105

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6

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6

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6

Brasil

Nordeste

50

60

70

80

90

100

110

120

130

140

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b

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6

jul-16

Brasil

Norte

Nordeste

(33)

Fiscal: relativa tranquilidade

Fonte: Tesouro Nacional.

Relação DCL/RCL -- Norte

Relação DCL/RCL -- Nordeste

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

Norte

Média nacional

Limite de endividamento dos Estados - LRF

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

Nordeste

Média nacional

(34)

Recuperação de poder de compra

PIB real per capita (2002 = 100)

Fonte: LCA Consultores, Santander.

90

100

110

120

130

140

150

160

(35)

Projeções Santander

2013

2014

2015

2016

2017

2018

PIB (%)

Crescimento do PIB

3.0

0.1

-3.8

-3.7

2.0

3.0

Inflação (%)

IPCA-IBGE

5.9

6.4

10.7

7.0

5.2

4.5

IGP-M

5.5

3.7

10.5

9.3

6.0

5.0

Taxa de Câmbio

R$/US$ - final de período

2.34

2.66

3.90

3.65

3.95

4.05

R$/US$ - média

2.16

2.35

3.33

3.54

3.80

4.00

Taxa de Juros (% a.a.)

SELIC - final de período

10.00

11.75

14.25

13.75

10.00

8.50

Mercado de Trabalho

Taxa Média de Desemprego (%)

7.2

6.8

8.3

11.3

11.6

9.7

Balança de Pagamentos

Exportações (US$ bi)

241.6

224.1

190.1

196.0

208.1

226.8

Importações (US$ bi)

241.2

230.7

172.4

146.9

158.2

173.2

Saldo Comercial (US$ bi)

0.4

-6.6

17.7

49.1

49.9

53.6

Conta Corrente (US$ bi)

-74.8

-104.2

-58.9

-30.5

-35.7

-35.7

Conta Corrente (% PIB)

-3.0

-4.3

-3.3

-1.9

-2.0

-2.0

Contas Fiscais

Resultado Primário (% PIB)

1.8

-0.6

-1.9

-2.5

-2.3

-1.4

Dívida Pública Líquida (% PIB)

30.6

33.1

36.0

44.9

50.0

54.9

Dívida Pública Bruta (% PIB)

51.7

57.2

66.2

74.4

79.5

81.7

(36)

Nosso propósito é contribuir para que as pessoas e os negócios prosperem. E acreditamos que tudo deve ser feito de um jeito:

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