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15,8bi. Tite vira aposta segura e até muda estilo de marcas

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Unanimidade entre as marcas e a mí-dia, o técnico Tite conseguiu mais um feito às vésperas da Copa do Mundo. Depois de fechar contratos com Sam-sung e Cimed, o treinador é, desde a segunda-feira, a voz e o rosto da cam-panha motivacional do banco Itaú para ativar o patrocínio à seleção brasileira.

“Mais do que um garoto-propagan-da, Tite fez parte da elaboração da campanha. Houve muita troca durante

todo o processo de construção, e isso fez com que os filmes traduzissem, com perfeição, a realidade dos vestiários e do campo", afirmou Fernando Chacon, diretor executivo do banco Itaú.

Assim como a Cimed já havia feito, a escolha de Tite pelo Itaú se deu por conta de atributos que estão associa-dos à imagem do treinador. A decisão de usar um garoto-propaganda único no esporte é um fato inédito na gestão

Tite vira aposta segura e

até muda estilo de marcas

POR ERICH BETING

B O L E T I M

NÚMERO DO DIA

EDIÇÃO • 963 TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018

Imagem da campanha de mídia

do banco Itaú com o técnico Tite, que foi ao ar na noite de segunda-feira; nome unânime da seleção, o treinador é a aposta segura das

marcas e, mais do que isso, fez até com

que elas mudassem conceitos para ter o rosto do treinador

15,8bi

De dólares é o quanto

Marrocos pretende

investir para ser sede

da Copa do Mundo de

2026; a escolha da sede

será no dia 13 de junho

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O S C A R F E C H A

C O M R E L Ó G I O S

O ex-meia do Chelsea e da seleção brasileira Oscar é o novo embaixador da fabricante americana de relógios de luxo Ritmo Mundo. Atualmente no Shanghai, da China, Oscar terá um modelo de relógio personalizado com o número 8, alusivo à camisa que o atleta usa. O objetivo da marca é se aproximar do público do futebol.

Serão mil peças vendidas a US$ 1 mil cada uma. A venda será via loja virtual da empresa, até 8 de junho.

I N D I A N W E L L S S E G U E C O M B A N C O

No dia em que terminou o ATP 1000 de Indian Wells, o banco BNP Paribas anunciou a renovação do acordo de title sponsor do torneio.

Até 2023 o banco francês, que é um dos maiores patrocinadores do tênis em todo o mundo, seguirá com sua marca atrelada ao torneio.

Além de Indian Wells, são outros três torneios ATP 1000 detém o patrocínio do BNP, que ainda apoia Roland Garros e a Fed Cup.

R E D B U L L C R I A

L ATA D E N E Y M A R

A marca de bebida energética fez de novo a ação pré-Copa do Mundo com seu principal embaixador no futebol. Neymar será rosto de uma lata comemorativa da Red Bull. Em 2014, a marca havia feito essa ação.

A lata será vendida pelo Brasil, e é mais uma ativação dentro do aporte que existe ao atleta. Além dessa ação, a Red Bull criou um projeto para que o consumidor do produto possa atuar num jogo ao lado de Neymar.

recente das campanhas publicitárias do Itaú. O banco sempre usou imagens genéricas de futebol em referências à seleção brasileira. Mesmo na Copa do Mundo de 2014, David Luiz era apenas um dos elementos da campanha com a música que foi o "hino" do time nacional. Até no tênis a imagem de Gustavo Kuerten ficou restrita a vídeos nas redes sociais.

"Escolhemos o Tite por todas as semelhanças que percebe-mos com o Itaú. Foi, com certeza, uma escolha fácil tanto pelo fator liderança quanto pelos valores que o técnico possui. Neste momento, em que os brasileiros buscam princípios como lealda-de, integridade e respeito, ter alguém com essas características é necessário e inspirador. Este é o tipo de comportamento que gera transformação na vida das pessoas. Nós queríamos alguém que sonhasse grande", complementou Chacon.

Intitulado "Preleção", o filme utiliza frases ditas por Tite ao lon-go da caminhada do Brasil à Copa do Mundo, tanto em prele-ções aos atletas quanto em entrevistas coletivas. A ideia da cam-panha é usar as frases como motivação para as pessoas no dia a dia. Segundo o Itaú, é um "discurso de mobilização" às pessoas.

Os atributos vitoriosos do treinador também foram enaltecidos pela Cimed, outra marca patrocinadora da seleção brasileira e que tem Tite como garoto-propaganda. Neste mês de março, a empresa de medicamentos também iniciou campanha em mídia com o rosto do treinador, que estará ainda em pontos de venda.

A Samsung, que deixou a CBF em 2015, é outra que se apoia no treinador para aproveitar a euforia pré-Copa. E, da mesma forma que as demais marcas, a empresa de eletrônicos tenta usar o atributo de liderança de Tite na campanha.

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Tite alcançou status impressionante no mercado publicitário. A ponto de até o Itaú, que tanto zela pela associa-ção de personalidades à sua marca, ter apostado no rosto do técnico da sele-ção para comunicar o patrocínio à se-leção. O técnico dá uma lição ao mer-cado: reputação não é algo construído apenas com boa gestão de imagem, mas com um histórico de atitudes.

Não é que o treinador seja avesso às boas práticas da comunicação. Mui-to pelo contrário. Entrevista coletiva com Tite é quase um teatro. Seus dis-cursos, em tom revelador, são sempre medidos. E mais: ele faz questão de

transparecer que suas palavras são de fato medidas. São práticas de quem mantém a preocupação com a própria imagem afiada. E ele está certíssimo.

Mas a segurança que ele passa às em-presas vai além da ensaiada dicção ou do carisma professoral. Tite tem um histórico de boa conduta, de posicio-namento firme e coerente, de clara éti-ca profissional e de comprometimen-to com suas obrigações.

Há um comportamento padrão e genuíno nas vitórias, derrotas, críti-cas e falhas, mesmo quando o deslize ocorre. Isso o acompanha desde que passou a ficar em evidência, na época

do Grêmio, no início do século. Essa linha de conduta parece servir de norte para a gestão de sua marca pessoal, não o contrário. Seu posicio-namento com o mercado, que envolve gravações apenas no fim de semana, distanciamento de marcas de cerveja e limitação a três empresas neste ano, reforçam a seriedade do treinador.

Seriedade, por sinal, é palavra-chave. Tite não é perfeito, claro, mas quando um Itaú ou uma Samsung olha para o treinador, elas se distanciam do desas-tre midiático de seus antecessores.

Tite mostra que reputação

vai além da gestão de marca

O P I N I Ã O

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A confirmação do surfe como esporte olímpi-co em Tóquio 2020 provoolímpi-cou um crescimento da indústria em torno da modalidade. Na se-gunda-feira, um almoço na sede da Fiesp, a Fe-deração das Indústrias, em São Paulo, marcou o lançamento da Abiep (Associação Brasileira da Indústria dos Esportes com Prancha), que foi fundada com o intuito de pesquisar melhor o segmento de esportes de prancha no país.

No almoço, Romeu Andreatta, presidente da associação, apresentou estudo em que mostra que o segmento movimenta cerca de R$ 10 bi-lhões por ano no Brasil, sendo que há 10 mil empresas que atuam direta e indiretamente.

"Os esportes com pranchas nasceram com o surfe e sua cultura de vida, que sempre buscou

e busca uma melhor maneira de viver, expli-cando o comportamento moderno e hedonista dos seus praticantes. O surfe e suas modalida-des correlatas formam um universo de 7 mi-lhões de praticantes no Brasil e 23 mimi-lhões de simpatizantes", afirma em nota Andreatta.

A ideia é que o mercado seja mapeado de forma corriqueira, auxiliando marcas e atletas. Andreatta, que foi o criador do festival Alma Surf, posteriormente vendido ao Grupo Abril, é um dos principais líderes do projeto.

"Como segundo passo, a entidade visa cata-lisar as 10 mil empresas e entidades esportivas nas diferentes modalidades dos esportes com pranchas, dando institucionalidade, capacita-ção e crescimento para todos", complementa.

Associação passa a estudar indústria de

esportes de prancha no Brasil

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POR REDAÇÃO POR DUDA LOPES novos negócios da Máquina do Esporte

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A justificativa para o Bragantino entregar para o Corinthians o man-do de campo man-do primeiro jogo das quartas de final do Paulistão era fi-nanceira. Em troca de ganhar mais dinheiro, o clube abriu mão de atuar em seu estádio para ir ao Pacaembu.

No final das contas, o fator man-do de campo não foi decisivo para a questão técnica, já que o Braganti-no venceu por 3 a 2. Porém o argu-mento de que o clube ganharia mais dinheiro atuando para um público maior em São Paulo caiu por terra.

Com pouco mais de 15 mil torce-dores presentes, o jogo no Pacaembu gerou R$ 607.694,00 de arrecadação bruta. O valor de fato foi o maior do Bragantino neste Paulistão. Antes, a maior receita havia sido na derrota para o Palmeiras, no estádio Nabi Abi Chedid, quando 7.775 torcedo-res haviam rendido R$ 420.135,00.

O problema é que, por conta das taxas administrativas mais caras, como aluguel de estádio, de gera-dor, agentes de trânsito, emissão de bilhetes, segurança, etc., a conta do

Pacaembu para o Bragantino man-dar a partida foi mais salgada.

A partida rendeu um lucro de R$ 224.509,48 aos cofres do clube do interior paulista, valor que foi infe-rior ao que já havia sido obtido con-tra o Palmeiras (R$ 330.060,62).

Conforme a Máquina do Esporte havia calculado, ao mandar o jogo para o Pacaembu, o Bragantino pre-cisaria colocar pelo menos 20 mil torcedores para faturar mais do que no duelo com o Palmeiras.

Além do custo de aluguel do está-dio, que inexiste em Bragança Pau-lista, (a prefeitura paulistana abo-canhou R$ 73 mil do clube apenas para abrir as portas do Pacaembu), outras despesas com a partida em São Paulo são muito maiores, como a de agentes de trânsito (R$ 10 mil no Pacaembu contra R$ 1 mil).

O Bragantino ficou com a vitória em campo. Mas, fora dele, o clube não só desagradou a torcida como deixou de arrecadar, ao menos R$ 100 mil a mais se atuasse em casa.

POR REDAÇÃO

Bragantino muda campo por

verba, mas no fim perde dinheiro

O duelo entre Bragantino e Corinthians abriu a fase de mata-mata do Campeonato Paulista. Com as decisões se aproximando, a audiência da televi-são também teve aumento. O jogo marcou média de 24 pontos na grande São Paulo, segundo a me-dição feita pelo Ibope. O número é, em média, 1 ponto acima do que a Globo havia obtido com os

jogos aos domingos durante toda esta temporada. Somente os clássicos envolvendo os grandes clu-bes haviam obtidos índices de audiência maiores. O recorde ainda pertence a Santos x Corinthians, partida que acabou sendo paralisada por 1h por conta de um apagão no estádio do Pacaembu. Cada ponto no Ibope equivale a 201.601 pessoas.

Na TV, partida decisiva aumenta audiência

Referências

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