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ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS CURSO: Ciências Biológicas 3º Ano 2º semestre

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ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS

CURSO: Ciências Biológicas

3

º Ano –2º semestre - 2012

Professores Responsáveis:

Virgínia Sanches Uieda (Integral) e Wilson Uieda (Noturno) Departamento de Zoologia - IB/UNESP/Botucatu

Biologia de Aves

(2)

2ª Aula:

I – Origem e Evolução

II – Evolução do vôo

III – Sistema sensorial

V – Comportamento social e reprodução

V – Migração

1ª Aula:

I – Diversidade

II – Especializações para o vôo III – Hábitos de vida – pés e bico

(3)

Diapsida = linhagem de vertebrados amniotas mais diversificada

(4)

I – Origem e Evolução

Archosauria

Duas irradiações independentes de animais voadores

Aves – altamente especializadas Pterosauria – “lagartos alados”

(5)

I – Origem e Evolução

Evolução convergente: Ossos ocos

Esterno bem desenvolvido (quilha) Olhos grandes

Olfato reduzido

Cerebelo grande (equilíbrio e coordenação) Aves

e

(6)

I – Origem e Evolução

Diferenças com as aves: Asas

Dentes

Especialização nos dentes Pterosauria

(7)

Cladograma “Dinosauria

Os Archosauria mais bem conhecidos = Ornithischia e Saurischia (‘Dinosauria”) (grupos com ancestral comum bípede e alguns secundariamente quadrúpedes)

(8)

Saurischia – 2 linhagens

Tendências morfológicas

aumento da eficiência locomotora

Patas abaixo do corpo

BIPEDALISMO

(9)

Similaridade entre aves e Dinossauros

(Theropoda)

1. Pescoço alongado

2. Ossos pneumáticos ocos 3. Pé tridáctilo

4. Postura digitígrada

Archaeopteryx

Dromeossauro

(10)

Evolução de Especialização para o Vôo

Tendência associada ao aumento da capacidade de vôo

•Redução das garras

•Desenvolvimeno do hálux oponível

•Desenvolvimento do esterno

•Redução da cauda

•Fusão do esqueleto

Aves, penas e vôo não são sinônimos:

•vôo evoluiu em 3 grupos separados (pterossauros, aves e morcegos)

•Dinossauros tiveram penas e vôo batido

Diferenças entre Aves e “Dinossauria”???? Características associadas ao vôo e à endotermia

(11)

Evolução de Especialização para o Vôo

•Desenvolvimento do esterno

•Redução da cauda

•Fusão do esqueleto

(12)

II – Evolução do Vôo

Como teria evoluído o vôo??

Três hipóteses

a) Hipótese arborícola b) Hipótese terrestre c) Hipótese alternativa

(13)

II – Evolução do Vôo

Como teria evoluído o vôo??

Hipótese arborícola = das árvores para baixo

•Planeio

•Débil vôo batido

•Vôo batido potente

Problema:

A linhagem de origem das aves consistia de formas bípedes cursoras, predadores terrestres.

(14)

II – Evolução do Vôo

Como teria evoluído o vôo??

Hipótese terrestre = do chão para cima

•Corredores bípedes velozes

•Uso das asas como planadores (1º)

•Uso para vôo batido na corrida (2º)

•Vôo potente no ar (3º)

Problema:

Batimento das asas não é um mecanismo

(15)

II – Evolução do Vôo

Como teria evoluído o vôo??

Hipótese alternativa

Asas incipientes das proto-aves evoluíram como: 1. Armadilhas para derrubar presas contra o substrato 2. Apêndices vibráteis, auxiliando no salto horizontal

sobre a presa

(16)

RÉPTIL

TERRÍCOLA

VOADORA

AVE

CINTURA ESCAPULAR forte estreita ESTERNO quilha frágil ESPINHA DORSAL curta e rígida longa e flexível

(17)

RÉPTIL

TERRÍCOLA

VOADORA

AVE

MEMBRO ANTERIOR cauda para equilíbrio PELVE E CAUDA pata asa cauda para

(18)

As aves necessitam de um contínuo fluxo de

informações sensoriais espaciais para perceber sua posição e evitar obstáculos no seu caminho.

Olfação

Outros Sentidos:

- Pouco importante (lobos olfatórios pequenos) - Mais importante nas aves que nidificam no solo, vivem em colônias, associadas à água

- Luz ultra-violeta (em pombos)

- Pressões do ar (em pombos) importante p migração - Infra-som (produzidos por movimentos do ar) pombos - Campos magnéticos – importante para migração

Visão Audição

São os principais sistemas de percepção do ambiente

III – Sistema sensorial

(19)

Visão

Variações na forma – para encaixar olhos grandes em crânios pequenos:

(a) Achatado (maioria) (b) Globular (falcões)

(20)

Visão

Pécten = Capilares sanguíneos + tecido pigmentado + membrana

Função ainda incerta (redução claridade, espelho para refletir objetos acima da ave, produzir efeito estroboscópio e ponto de referência visual)

(21)

Visão

Diferenças na focalização:

(a)Córnea e cristalino (mamíferos só cristalino) (b)Acomodação alterando a curvatura

Altera formato do cristalino por contração e relaxamento

de músculos

Altera formato do cristalino e da córnea por movimento de

(22)

Visão

Diferenças na posição:(a)Reflete diferenças no comportamento de caça (b)Anterior, lateral, posterior

(23)

Posição dos Olhos

Coruja de igreja (Foto: DWM Santos)

Olhos laterais

Olhos frontais

Papagaio verdadeiro (Foto: WUieda)

Tucano de bico amarelo (Foto: WUieda)

(24)

•Fecundação interna

•Machos sem órgão copulador •Ovíparas – redução do peso

•Ovo cleidóico – com casca calcárea

•Ovos grandes (muito vitelo)

•Menor nº de ovos (maior sobrevivência)

•Melhor equipados (casca, membranas embrionárias) •Cuidado à prole (bem protegidos em ninhos)

Menor dispêndio de energia e maior eficiência reprodutiva, quando comparado aos répteis

IV – Comportamento social e

reprodução

(25)

Audição e visão = grande influência no

comportamento das aves.

•Cores e padrões das penas = importante no

comportamento social e na habilidade de evitar

ser detectada por predadores (melanina e

caroteno – pigmentos obtidos através da dieta)

IV – Comportamento social e

reprodução

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Vocalização e Exibição visual

(cores e posturas)

Machos com penas coloridas

e posturas corpóreas Identificação da espécie Sexo Indivíduo Vocalização ou Canto:

- Geralmente simples nas fêmeas - Longo e complexo nos machos - Atração de fêmeas

- Interações agonísticas

- Proteção de território, alimento e fêmeas

Exibição Visual:

(27)

Exibição visual – machos com penas

coloridas e posturas córpóreas

particulares na estação reprodutiva

Macho de Macrodipteryx longipennis com rêmiges primárias longas para exibição de corte

(28)

Série de notas com intervalos de silêncio Repertório variado Dialetos regionais Variações individuais Espécies de Muscicapidae

(29)

Sistemas de acasalamento

monogamia e poligamia

- ♂ + ♀♀♀ (poliginia – gynaikós = fêmea, no geral a fêmea cuida dos filhotes)

- ♂♂♂ + ♀ (poliandria – andrós = macho, no geral o macho cuida dos filhotes)

- ♂♂♂ + ♀♀♀ (promiscuidade) 2º sistema mais comum (6%)

- ♂ + ♀ (maioria das aves) -casal cuida dos filhotes -filhotes altriciais

- casal pode permanecer junto parte da

estação reprodutiva, uma estação inteira ou por toda a vida.

Poligamia

Monogamia

(30)

Monogamia

Arara piranga (Autor: ?) Jandaiá de testa vermelha (Foto: AFC Silva)

(31)
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Incubação

Ema (macho) incubando ovos (Foto: ISazima) João de barro construindo ninho (Foto: E.

Torricelli)

Pata chocando ovos no ninho

(33)

Ninhego altricial (Passeriformes)

Ninhegos

Ninhego precoce

(a) Precoce: olhos abertos, com plúmulas,

deixam o ninho após 2 dias

(b)Altricial: olhos fechados, poucas

plúmulas ou sem, alimentados pelos pais

(34)

Cuidado à Prole

Mobelha grande e filhotes no dorso

(35)

Por quê um grupo tão grande como as Aves

(9.500 spp. ) é exclusivamente Ovíparo?

1º) Redução de peso com adaptação ao vôo (Morcegos são

vivíparos!!!)

2º) 15 famílias de aves que não voam (nenhuma deixou de ser ovípara!!!)

3º) Oviparidade é a forma reprodutiva ancestral mantida nos Archosauria atuais (Crocodylia e Aves) , mas viviparidade evoluiu em vários grupos de Squamata (Lagartos e Serpentes) 4º) Ovos no ninho: incubação fora do corpo deve compensar para

(36)

Parasitismo no Cuidado Parental

Sabiá do Campo alimentando filhote de Chopim (Foto: F. Brandão)

Sabiá do Campo alimentando filhote de Chopim (Foto: F Brandão)

(37)

V – Migração

Cerca de 40% das espécies de Aves da Região Paleártica são migratórias

Migrações: São respostas às mudanças sazonais na disponibilidade de recursos .

Ao longo da rota migratória as aves fazem escalas para

repouso e reabastecimento, às vezes em pequenos pedaços de terra, na maioria em áreas costeiras.

Urbanização das áreas costeiras tem destruído muitas áreas de repouso das aves.

(38)

Vantagens da

Migração

- Reprodução em altas latitudes no verão, onde os dias são mais longos, oferece mais tempo para forragear

- Fontes normais de alimento não estão disponíveis durante o inverno

(39)

Preparação para Migração

Preparação fisiológica - aumento do estoque de

gordura - energia (alcançando até 50% da massa

corpórea)

Preparação comportamental – Aves mudam

comportamento, tornando-se agitadas

Mecanismos Envolvidos na Migração

1. Comprimento do dia (estímulo)

2. Posição do sol, posição das estrelas, magnetismo,

odores, marcas (orientação e navegação).

(40)

Referências

POUGH, F.H., JANIS, C.M. & HEISER, J.B. 2008.

A vida dos vertebrados. 4ª. Ed., São Paulo,

Ateneu, 684p.

PETERSON, R.T. 1969. As aves. Rio de Janeiro,

Livraria José Olympio, 208p.

Referências

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