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ARÁBIA SAUDITA E A PROPAGAÇÃO DO WAHABISMO PELO MUNDO: UMA ANÁLISE DO FINANCIAMENTO PARA GRUPOS TERRORISTAS 1

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ARÁBIA SAUDITA E A PROPAGAÇÃO DO WAHABISMO PELO

MUNDO: UMA ANÁLISE DO FINANCIAMENTO PARA GRUPOS

TERRORISTAS

1

Pedro Henrique Ferreira Da Silva2

RESUMO

Uma das principais características da Arábia Saudita é o wahabismo, uma corrente do islamismo que molda a identidade nacional saudita desde o século XVIII. Contudo o wahabismo só foi tomar força realmente após a união com a família Saud, que dessa forma criou para si o objetivo de se propagar para o mundo, já que o islamismo é uma religião expansionista. Dentre todos os percalços deste objetivo, em 1932 foi fundado o Reino da Arábia Saudita e no mesmo período foi descoberto petróleo na região, tornando o país um dos mais ricos do mundo. A consequência foi uma expansão da visão wahabita para outras partes do mundo. O objetivo desta pesquisa é compreender de que forma foi feita esta expansão, os principais atores e com qual finalidade. Por isso foi utilizado documentos oficiais produzidos pela Arábia Saudita, literatura especializada no país e em suas relações e em artigos jornalísticos que cobriam as atividades sauditas rotineiramente. Dessa forma, a partir de uma análise histórica da Arábia Saudita, entender como a religião desempenha um papel crucial em como o país toma suas decisões estratégicas, financeiras e estabelece seus inimigos. Tendo como conclusão que os clérigos wahabistas desempenham uma função essencial na administração saudita, por conseguinte influenciaram na expansão saudita no Oriente Médio, por exemplo na fundação da Muslim World League, que acabou por dar suporte financeiro a grupos terroristas conhecidos por serem extremistas sunitas, como Hamas, Estado Islâmico e Talibã, durante seu projeto de expansão no Oriente Médio.

TERRORISMO; ORIENTE MÉDIO; POLÍTICA EXTERNA ABSTRACT

One of the main characteristics of Saudi Arabia is that it was formed around a current of Islam, Wahhabism, which is an 18th-century trend. However, Wahhabism was only really

1 Trabalho de Conclusão de Curso orientado pelo Prof. Dr. David Magalhães no ano de 2019 pela PUC-SP

2 Bacharel em Relações Internacionais, curso vinculado ao departamento de Ciências Sociais, pela PUC-SP

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gaining strength after union with the Saud family, which thus created for itself the goal of spreading to the world. Among all the problems of this objective, in 1932 was founded the Kingdom of Saudi Arabia and in the same period was discovered oil in the region, making the country one of the richest in the world. The consequence was an expansion of the Wahhabi vision to other parts of the world. The aim of this research is to understand how this expansion was made, the main actors and for what purpose. That is why official documents produced by Saudi Arabia were used, as well as specialized literature on the country and its relations, and journalistic articles that routinely covered Saudi activities. Thus, from a historical analysis of Saudi Arabia, understand how religion plays a crucial role in how the country makes its strategic and financial decisions and establishes its enemies. Having concluded that Wahabist clerics play an essential role in the Saudi administration, they therefore influenced Saudi expansion in the Middle East, for example in the founding of the Muslim World League, which eventually gave financial support to terrorist groups known to be Sunni extremists, such as Hamas, Islamic State and Taliban, during their expansion project in the Middle East.

TERRORISM; MIDDLE EAST; FOREIGN POLICY

GT02 – ANÁLISE DE POLÍTICA EXTERNA E POLÍTICA INTERNACIONAL

INTRODUÇÃO

Arábia Saudita possui uma história peculiar, quando comparada com outros países do Oriente Médio, pois ela não foi colonizada. Seu nascimento, em 1744, está intimamente ligado com o avanço de uma vertente do islamismo chamada Wahabismo, que é uma vertente sunita extremamente rígida das interpretações corânicas e recebe este nome devido ao seu fundador Muhammad Ibn Abd al-Wahhab (1703-1792). Segundo Terence Ward (2018), al-Wahhab se inspirou em escritos de Ibn Taymiyya (1263-1328), que desenvolveu o conceito de Jihad ofensiva contra o domínio mongol que se instalou em 1258 na região onde hoje é o Iraque, para proclamar uma busca pelo retorno do islamismo ao seu passado glorioso e tradicional, ou seja, como argumenta a historiadora Karen Armstrong (2009) um retorno à época de ouro, a um passado idealizado. Pois al-Wahhab acreditava que a religião estava sendo tomada por grupos que deturpavam a religião, como os sufis, que acreditavam em dança, música, poesia para expressar seu amor por Deus (AL-RASHEED, 2010). Devido a sua posição pouco tolerante al-Wahhab foi expulso da tribo em que vivia, em Uyaynah, na região de Najd e foi nesse contexto que

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acabou por encontrar a tribo de Ibn Saud, o patriarca da família que domina a Arábia Saudita até os dias de hoje, na cidade de Diriyah, que também ficava na região de Najd. Segundo al-Rasheed (2010), a tribo de Ibn Saud não era nada exuberante, possuía poucas riquezas e vivia se defendendo de invasores. Contudo, tudo mudou ao ocorrer o acordo entre al-Wahhab e Ibn Saud para propagação do islamismo wahabita, sendo assim Ibn Saud viria com o poder político e militar e al-Wahhab com o seu projeto missionário. A partir deste acordo no deserto, em 1744, ocorre a expansão do país que hoje chamamos Arábia Saudita e, consequentemente, a propagação do Wahabismo.

Portanto, o objetivo deste texto é analisar como se deu a evolução da relação entre os wahabitas e os sauditas até atingir o status de ascensão no Oriente Médio permitindo auxiliar grupos terroristas. Por isso o texto se centrará inicialmente, de forma breve, na história do Reino da Arábia Saudita com foco em seu projeto expansionista na segunda metade do século XX, focando na criação do principal propulsor internacional deste projeto: a Muslim World League. Na parte final o foco se dará nos grupos auxiliados pelo país, especificamente Al-Qaeda, Talibã, Hamas e Estado Islâmico. Ressalta-se que como o objetivo do artigo não é analisar detidamente cada um dos grupos, a relevância maior residirá na relação direta ou indireta com a Arábia Saudita.

DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO E LIGAÇÃO COM O EXTREMISMO ISLÂMICO

Segundo Cole Bunzel (2015), foi em 1744 que nasceu oficialmente a Aliança Saudi-Wahabita. Aliança esta que se propaga até os dias de hoje devido a relação umbilical entre os clérigos wahabitas com o poder político do país, sendo que ela tomou a sua forma moderna a partir da ascensão de Abd Al-Aziz (1880-1953) ou, como era chamado na família saudita, Ibn Saud. A partir de 1902, quando sobe ao poder, ele traz estabilidade política e social para o território árabe ao promover conquistas consideráveis, como a retomada de Riad, atual capital da Arábia Saudita, que estava sob domínio dos Rashidi, ao estabelecer uma parceria estratégica com o Kuwait, na época protetorado britânico, por volta de 1900, permitindo lançar um ataque de conquista para Riad e, principalmente, ao dominar a região de Hasa, que possuía uma parte de população xiita, causando desta forma a subjugação do inimigos religiosos dos sunitas. Ibn Saud promove também acordos fronteiriços interessantes com os britânicos, que dominavam áreas no Iraque e Transjordânia, devido ao medo britânico do avanço saudita sobre seus protetorados (WYNBRANDT, 2010). Foi neste momento que Ibn Saud proclamou o fim das guerras

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tribais e união dos territórios sob administração do Estado Saudita. Conceitos como “fronteira” e “Estado” eram completamente obscuros para aquela população, pois a Península Arábica sempre foi tribal, sendo assim pouco habituada a um controle centralizado. Mas a partir de 1932 passam a fazer parte do vocabulário do Reino da Arábia Saudita.

Foi também na década de 1930 que foram descobertas grandes fontes de petróleo no país saudita, o que mudou o status internacional do país. Pois eles passaram a ser alvos de negociação constante com países europeus, como britânicos e holandeses, e, principalmente, os EUA. A consequência dessas negociações nas décadas seguintes foi o surgimento da ARAMCO e a formação de um oligopólio na região com o pagamento de royalties ao reino saudita, o que os tornou extremamente ricos e poderosos no Oriente Médio (CASTRO, 2014). Contudo, foi o momento também de intenso questionamento da sociedade, porque as condições sociais não eram as melhores e a família real esbanjava muito dinheiro com artigos de luxo e promoção internacional por meio de artigos sobre a ascensão do país (VASSILIEV, 2013). Foi esse mesmo ressentimento social e relação direta com as potências ocidentais que inspirou a crítica do Estado Islâmico de que a Arábia Saudita era um Estado secular vestido como religioso e a Al-Qaeda a recrutar muitos membros nas fileiras da população (BUNZEL, 2015).

Todavia, o ponto fulcral das ações internacionais da Arábia Saudita foi quando Nasser anunciou seu pan-arabismo socialista. Segundo Landau (1990), foi nesse período que surgiu a Muslim World League (MWL) em 1962 com o objetivo de propagar o “verdadeiro islã” contra a ocidentalização do nasserismo, por isso contava com boa parte de seu quadro com clérigos e acadêmicos wahabitas provenientes da Arábia Saudita. Sendo assim, foram incentivadas construções de mesquitas, divulgação de escritos de Ibn Taymiyya e al-Wahhab, ou seja, o combate se deu no campo cultural e religioso, não era uma organização militar.

O sucesso do combate contra o nasserismo propiciou o surgimento de uma Jihad financeiro por parte do reino saudita tendo os clérigos wahabitas como grande propulsores da missão wahabita, sendo Bin Baz o maior idealizador deste projeto. O início do projeto foi na Revolução Iraniana em 1979. Era preciso criar alianças para combater a ascensão de um regime xiita no Irã, algo que poderia abalar o domínio cultural, político e econômico da Arábia Saudita no Oriente Médio. Segundo Dore Gold (2004), um dos principais exemplos de como o dinheiro foi usado para estabelecer parcerias foi o

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Paquistão, que recebeu um envio de aproximadamente US$ 514 milhões para o partido Jamaat i-Islami, que possui também um braço terrorista, para distribuir panfletos educacionais, construir mesquitas e escolas. A Muslim World League era o canal de expansão religiosa da Arábia Saudita, ou seja, o reino saudita não atuava diretamente na divulgação de sua influência. Prova disso são os dados trazidos por Dore Gold (2004) entre 1982 e 2002: 1500 mesquitas, 210 centros de estudos islâmicos e 2000 escolas em diversos países ao redor do mundo. O alcance financeiro da MWL é de 120 países. Dentro desse período fica marcado o forte apoio tanto humano quanto financeiro enviado para os mujahidin na Guerra do Afeganistão, que ficaram conhecidos depois por criarem a Al-Qaeda, pois, segundo Gold (2004), entre os anos 80 e 90 um valor aproximado de US$ 4 bilhões, que teve o clérigo Abdul Rasul Sayyaf por trás do levantamento financeiro. Logo, não é surpresa que a maior parte dos recrutados por Osama Bin Laden fossem sauditas na época do atentado ao World Trade Center, em 2001, pois como Thomas Hegghammer afirmou (2006) Bin Laden cooptou muitos guerrilheiros insatisfeitos com o governo saudita e, a partir dessa estruturação financeira e militar proveniente da Guerra do Afeganistão, propiciou um melhor planejamento do grupo que ficou conhecido futuramente como Al-Qaeda. Portanto, a Arábia Saudita auxiliou por meio de sua política externa a fundação da Al-Qaeda, que, de acordo com Blanchard e Prado (2007), utilizou a Fundação Al-Haramain, que foi fundada em 1988 no contexto da Guerra do Afeganistão, para enviar recursos para Al-Qaeda até meados de 2004, além de permitir que Bin Laden utilizasse o que ficou conhecido como “Corrente Dourada” (Golden Chain), que era uma consistente rede de contatos dentro do Golfo Pérsico, principalmente na Arábia Saudita, que permitia ao Bin Laden adquirir reforços. A relevância de clérigos wahabitas permitia que essas redes se tornassem mais capilarizadas no país, pois muitos dos recrutados não possuíam histórico de jihadismo, mas eram provenientes de grandes grupos acadêmicos religiosos ligados ao reino, como como Nasir al-Fahd e Ali al-Khudayr (HEGGHAMMER, 2006).

Outro grupo auxiliado pelo reino saudita e bastante conhecido do público foi o Hamas. De acordo com Blanchard e Prado (2007), o governo saudita mantem duas entidades para tratar da questão Palestina: Comitê Popular Saudita para Apoio aos Mujahidin Palestinos e o Comitê Saudita para Apoio à Intifada. O investimento de ambas para o exterior é bilionário, até 2002 a quantia total girava em torno de US$ 2,61 bilhões. Nesse contexto o Hamas entra de forma indireta, como destaca Matthew Levitt (2005), pois o governo

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saudita nega envio de ajuda financeira, entretanto, após a prisão de um membro do Hamas responsável pela parte financeira do grupo, houve a declaração que eles arrecadam fundos na Arábia Saudita há anos e possuem até mesmo uma base no país para distribuir o dinheiro para West Bank e Gaza. Organizações financeiras, principalmente a

International Islamic Relief Organization, contas bancárias e contribuições individuais

da elite de membros da elite do país são as principais formas de atuação financeira com relação ao Hamas. De acordo com Don Van Natta e Timothy O’Brien (2003), aproximadamente metade do orçamento anual do Hamas até 2003 é proveniente de apoiadores privados da Arábia Saudita, um investimento de US$ 5 milhões por ano aproximadamente.

O Talibã foi mais um grupo que teve sua atuação modificada nas décadas de 80 e 90 devido a presença da Arábia Saudita como parceiro. Pois o Talibã tem origens Deobandistas, que é uma vertente islâmica forte na região do Paquistão e Índia. Mas após a expansão da Jihad financeira saudita para a região na década de 80 o grupo virou um híbrido entre Wahabismo e Deobandismo, tornando-os violentos e intolerantes com os setores xiitas da população, acusando-os de shirk (heresia) (RASHID, 1999). Aproximadamente entre 5 e 6 mil xiitas foram mortos em campanhas do Talibã. Apesar do grupo não ser oficialmente reconhecido como entidade política internacionalmente, três países reconheceram a existência oficial deles: Emirados Árabes Unidos, Paquistão e Arábia Saudita (GOLD, 2004). Portanto, a expansão ao Talibã se deu no mesmo período em que ocorria a Guerra do Afeganistão e devido à proximidade entre o território afegão com os paquistaneses e indianos foi possível expandir sua influência internacional. De forma mais recente, o Estado Islâmico é mais um caso interessante. Segundo Patrick Cockburn (2014), a conivência da Arábia Saudita com as militâncias anti-xiitas no Oriente Médio permitiu que o Estado Islâmico se transformasse em uma facção dos sunitas que vinha se fortalecendo com os investimentos financeiros e apoio moral vindo do exterior, particularmente após o desgaste da Al-Qaeda. Apesar das críticas que o Estado Islâmico fez a Arábia Saudita chamando-os de “cabeça da serpente” e Estado secular se fingindo de religioso, a vista grossa com seu surgimento veio do fato de que o grupo se originou do braço iraquiano da Al-Qaeda, que já era indiretamente apoiada pela Arábia Saudita (BUNZEL, 2015).

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A Arábia Saudita é um país com uma história peculiar no Oriente Médio por não ter sido formalmente colonizada, mas que foi fundada em nome da ideologia mais rígida do islamismo e funciona por meio de uma aliança entre wahabitas e o poder político que resiste até os dias de hoje. Como resultado, foi possível constatar a influência constante dos clérigos nas decisões de uma política externa expansionista de confrontação com qualquer política que vise afrontar a dominação cultural, política e religiosa do reino saudita no Oriente Médio, que de forma indireta muitas vezes foi conivente com o surgimento ou o estabelecimento de grupos terroristas anti-xiitas, como o Talibã, Al-Qaeda, Hamas e Estado Islâmico. Tudo em nome de promover seus interesses e alianças estratégicas na região.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Al-Rasheed, M. A History of Saudi Arabia. Cambrigde: Cambrigde University Press, 2010

ARMSTRONG, K. Em Nome de Deus: O fundamentalismo no judaísmo, cristianismo e islamismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

BLANCHARD, C.; PRADO, A. Saudi Arabia: Terrorist Financing Issues. Congress

Research Service, 2007.

BUNZEL, C. From Paper State to Caliphate: The Ideology of Islamic State. New York: The Brookings Institutions, 2015.

CASTRO, E.S. Arábia Saudita e a Liga Árabe: Uma análise sobre a relação entre as ações de combate ao terrorismo, elaboradas pelo governo saudita e as propostas pela organização. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) – Universidade Federal do

Paraná. Curitiba, 2014. Disponível em:

< https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/40915/R%20-%20D%20-%20ELCINEIA%20SILVA%20DE%20CASTRO.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 22 de setembro de 2020.

COCKBURN, P. A Origem do Estado Islâmico: O Fracasso da Guerra ao Terror e a Ascensão Jihadista. São Paulo: Autonomia Literária, 2015.

GOLD, D. The Hatred’s Kingdom: How Saudi Arabia Supports the New Global Terrorism. Washington: Regnery Publishing, 2004.

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HEGGHAMMER, T. Terrorist Recruitment and Radicalization in Saudi Arabia. Middle

East Policy, vol. XIII, nº 4, 2006.

LANDAU, J.M. The Politics of Pan-Islam: Ideology and Organization. New York: Oxford University Press, 1990.

LEVITT, M. A Hamas Headquarters in Saudi Arabia? The Washington Institute for

Near East Policy, 8 de set. de 2005.

NATTA JR., D.V.; O’BRIEN, T.L. Flow of Saudis' Cash to Hamas Is Scrutinized. The

New York Times, 17 de setembro de 2003. Disponível em: <

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RASHID, A. The Taliban: Exporting Extremism. Foreign Affairs, vol. 78, nº 6, nov.-dez. 1999, pp. 22-35.

VASSILIEV, A. The History of Saudi Arabia. Londres: Saqi Books, 2013.

WARD, T. The Wahhabi Code: How the Saudis Spread Extremism Globally. Nova York: Arcade Publishing, 2018.

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