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AMINOÁCIDOS NA NUTRIÇÃO DE FRANGOS DE CORTE

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Academic year: 2021

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1. Introdução

A eficiência de utilização dos ingredientes protéicos de-pende da quantidade, da composição e da digestibilidade de seus aminoácidos, os quais são exigidos em níveis es-pecíficos pelos animais. Durante muitos anos, as formu-lações de rações para monogástricos foram formuladas no conceito de proteína bruta (PB), resultando freqüente-mente em dietas contendo níveis aminoacídicos superiores aos exigidos pelos animais. No organismo, os esqueletos de carbono dos aminoácidos (AAs) em excesso é utilizado para produção de energia, sendo o nitrogênio (N) residual excretado pelos rins, com alto gasto energético para o or-ganismo.

A formulação de ração com base em um nível mínimo de PB normalmente resulta em valores de proteína bastante altos, em função da adoção de margens de segurança para garantir o fornecimento dos AAs essenciais. No entanto, há que se salientar que as aves não têm requerimentos nutri-cionais para PB em si, e sim para cada um dos AAs essen-ciais constituintes das proteínas e para uma quantidade de nitrogênio amino suficiente para a biossíntese de AAs não essenciais (Costa & Goulart, 2010).

Outro ponto importante é que o valor de PB de um ali-mento é calculado pelo seu teor de N (determinado por uma análise proximal) multiplicado por um fator de con-versão padrão, cujo valor universalmente utilizado é 6,25. Entretanto, Sriperm et al. (2011) avaliaram este fator de conversão para várias matérias primas, e encontraram que cada ingrediente possui um coeficiente específico. Por exemplo, para milho, farelo de soja, farinha de víscera de aves e farinha de carne ossos, os coeficientes determinados foram: 5,37; 5,39; 5,13e 5,07, respectivamente. Isto indica que o coeficiente padrão normalmente utilizado, de forma geral, superestima o valor de PB dos ingredientes; além de ser mais uma prova de que é incerto e ultrapassado a uti-lização de valores de PB para determinação das exigências dos animais.

Com os avanços em pesquisas científicas na área de nu-trição e metabolismo animal, bem como na tecnologia de produção dos AAs industriais e a preços compatíveis, tornou-se possível a formulação de rações com menor teor protéico e níveis de AAs mais próximos das necessidades do animal. Quanto mais próxima a composição de AAs da dieta for da exigência dos animais mais eficiente será a uti-lização da proteína fornecida, havendo também, reflexos positivos na utilização dos demais nutrientes.

Os AAs industriais para alimentação animal possibilitam a redução do teor protéico das rações sem afetar o desempenho dos animais, ainda com o benefício da di-minuição da excreção de N para o meio ambiente. Atender às exigências nutricionais dos AAs essenciais, por intermédio de rações suplementadas com AAs permite que os animais expressem seu potencial genético, com efeitos positivos nos parâmetros zootécnicos, econômicos e ambi-entais da produção.

2. Aminoácidos Limitantes para Frangos de Corte

Os AAs limitantes podem ser definidos como os AAs que estão presentes na ração em uma concentração inferior à exigidada pelos animais para desevolverem seu potencial de produção. A ordem de limitância dos AAs essenciais depende basicamente da composição de ingredientes das rações e das exigências nutricionais aplicadas para formu-lação. Nos casos das formulações no Brasil e na maioria dos países da América Latina, em que as rações para frangos de corte tem como base o milho e o farelo de soja, com ou sem farinha de carne e ossos, os três primeiros AAs limi-tantes em ordem são metionina, lisina e treonina. A valina apresenta-se como o quarto aminoácido (AA) limitante, seguido da isoleucina, arginina e triptofano. Em formu-lações onde se utilizam diferentes subprodutos de origem animal, principalmente nas fases de crescimento e termi-nação, pode ocorrer mudança na ordem de limitância dos AAs, onde a isoleucina pode vir a ser o quarto AA limitante, seguido pela valina, arginina e triptofano.

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Waldroup et al., 2005 também informa que na maioria das formulações para frangos de corte, a metionina apresenta-se como o primeiro AA limitante, apresenta-seguido pela lisina como o segundo e a treonina, como o terceiro limitante. Estudos recentes confirmam a valina como o quarto (Thornton et al., 2006; Corzo et al., 2009; Berres et al., 2010; Goulart, 2010) e a isoleucina como quinto AA limitante (Corzo et al., 2009; Goulart, 2010) em dietas para frangos de corte isentas de ingredientes de origem animal. Nas fases pré-inicial e pré-inicial, no caso de dietas vegetais, a Glicina + Se-rina assume um papel importante na ordem de limitância, já que estes AAs são dificilmente fornecidos em quanti-dades suficientes. Porém, para as mesmas fases de criação, mas com a suplementação de farinha de carne e ossos, a exigência de Glicina+Serina é facilmente atendida, não havendo problema de ordem de limitância.

Goulart et al., 2009 avaliaram o desempenho de frangos de corte submetidos a dietas com redução proteica suple-mentadas com os AAs industriais valina, isoleucina e glici-na, além de metioniglici-na, lisina e treonina. A redução média de 2 pontos percentuais na PB das dietas, em relação ao tratamento controle, obtida pela suplementação dos AAs L-Valina e L-Isoleucina manteve o desempenho dos frangos, que apresentaram ganho de peso e conversão ali-mentar semelhantes àqueles alimentados com a dieta de alta PB. A suplementação de glicina não melhorou o desempenho das aves, mostrando que, com a redução pro-teica estudada, não houve problema de deficiência deste AA. Pelos resultados encontrados, também é possível con-cluir que a valina e isoleucina foram o quarto e quinto AAs limitantes nas rações, respectivamente (Tabela 1).

Tabela 1. Desempenho de frangos de corte de 1 a 42 dias de idade, de acordo com a utilização de AAs industriais nas dietas:

A suplementação dos AAs industriais segue a ordem de limitação imposta pelos ingredientes utilizados nas formu-lações. Por exemplo, em dietas para frangos de corte for-muladas à base de milho e farelo de soja, com base nas recomendações de Rostagno et al. (2011), suplementada somente com metionina e lisina na forma industrial, a com-binação dos ingredientes será feita para atender os requerimentos da treonina, o terceiro AA limitante. Caso haja interesse suplementar outros AAs industriais para re-duzir o nível de PB da ração e melhorar o balanço aminoacídico, não adianta disponibilizar a L-Valina, sem antes ter suplementado a L-Treonina na formulação, pois a treonina é mais limitante que a valina nesta dieta.

3. Exigências de Aminoácidos

A exigência nutricional de AAs é influenciada por uma sé-rie de fatores como idade e sexo dos animais, níveis de energia e lisina da ração, densidade populacional, con-dições ambientais (principalmente temperatura), estado sanitário dos animais (desafio imunológico), digestibilidade dos nutrientes das matérias primas para fabricação de rações e grande variedade de metodologias utilizadas para a estimativa.

As linhagens também são fatores importantes e variáveis que influenciam a exigência nutricional de AAs, particulari-dades como potencial de ganho de peso, o peso corporal e as características reprodutivas e comportamentais devem ser considerados na formulação das rações garantindo que os animais possam atingir seu potencial genético.

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A idade das aves influencia as exigências nutricionais de AAs, uma vez que ocorrem mudanças tanto na capacidade de deposição de proteína, que aumenta durante o cresci-mento das aves, atingindo um máximo e então decresce à medida que o animal se aproxima do tamanho adulto, quanto na exigência de AAs para a mantença, que aumen-ta com o aumento do peso corporal. Em geral, assume-se que as exigências em AAs em percentagem da dieta di-minuem com o aumento da idade das aves, em função da redução na taxa relativa de crescimento e do aumento da capacidade de consumo alimentar. No entanto, os valores absolutos de exigências de AAs, em gramas ou miligramas por dia, aumentam com o avanço da idade.

Em relação ao sexo, os frangos de corte machos apre-sentam maior peso corporal e metabolismo basal mais acelerado em relação às fêmeas, exigindo maiores quanti-dades de nutrientes. Em função da curva de crescimento diferenciada entre os sexos, Rostagno et al., 2011 determi-naram que as fêmeas de desempenho superior comparadas com os machos da mesma categoria necessitam de 1,3% a mais; 1,3% a menos; 6,5% a menos e 11,6% a menos de AAs, nas fases pré-inicial, inicial, crescimento e final, respectivamente. Visando melhorar a nutrição dos animais e diminuir os gastos com a alimentação, tem se tornado prática comum pela indústria avícola a adoção da produção de frangos de corte com separação de sexo.

Dentre os fatores ambientais, a temperatura é o que mais influencia a expressão do potencial genético das aves. Quando submetidas a ambientes termoneutros (conforto térmico), as aves apresentam ótimo desempenho produ-tivo. A redução no consumo de ração é uma resposta ao estresse por calor, trazendo prejuízos ao ganho de peso e conversão alimentar das aves. Assim, manejos nutricionais foram desenvolvidos de forma a minimizar os efeitos das altas temperaturas no desempenho das aves. Uma alter-nativa proposta é o aumento da densidade energética das dietas com suplementação de lipídios (óleos e gorduras), mantendo-se a relação nutrientes:calorias da dieta. Assim, em dietas para frangos de corte criados em altas tempera-turas, a densidade de AAs deve ser maior que em dietas convencionais, para que com um menor consumo de ração o consumo de AAs seja mantido em níveis satisfatórios. No entanto, de acordo Bertechini (2006), este aumento dos teores de AAs deve ser obtido pela redução da PB dietética e suplementação com AAs industriais, uma vez que dietas com altos níveis de PB geram um maior incremento calórico em seu metabolismo.

3.1. Exigência de Lisina Digestível

A lisina é um AA fisiologicamente essencial para a man-tença, crescimento e produção das aves, tendo como principal função a síntese de proteína muscular. Leclercq (1998) afirma que a lisina exerce efeitos es-pecíficos na composição corporal dos animais, sendo que as exigências deste AA obedecem a uma hierar-quia, na qual a exigência para máximo ganho de peso é menor do que para rendimento da carne de peito que, por sua vez, é menor que a exigência para conversão alimentar e, por último, a exigência para diminuição da deposição da gordura abdominal.

Uma informação precisa sobre as exigências de lisina digestível para frangos de corte é a base inicial para formulação de rações com adequado balanceamento de AAs, pois a lisina é utilizada como referência para o perfil da proteína ideal, sendo as quantidades de todos os outros AAs serão estabelecidas como uma proporção de sua exigência. Assim, qualquer erro na determinação da exigência de lisina resultará em erros nas exigências de todos os outros AAs, com consequente queda no desempenho e na qualidade da carcaça.

As linhagens modernas necessitam de um aporte maior de AAs para a expressão dos ganhos genéticos. Albino et al. (2009) constataram um aumento de 24, 22 e 28% nas recomendações de lisina digestível para frangos de corte as fases inicial, de crescimento e final, verificadas na edição de 2005 das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos (Rostagno et al., 2005) em relação à edição de 1983. Comparando com as recomendações de Rostag-no et al. (2011), pode se observar que este aumento é ainda maior, correspondendo a 34, 36 e 39% para as fases inicial, crescimento e final, respectivamente. As recomendações de Rostagno et al. (2005) para frangos de corte machos de médio desempenho são de 1,363; 1,189; 1,099 e 1,048% de lisina digestível para as fases pré-inicial, inicial, crescimento e final, respectivamente. Já as recomendações de Rostagno et al. (2011) para os frangos da mesma categoria são: 1,324; 1,217; 1,131 e 1,060% de lisina digestível para as fases pré-inicial, ini-cial, crescimento e final, respectivamente. Em relação à fase pré-inicial, houve uma redução em torno de 3% no nível de lisina digestível comparado as recomendações de Rostagno et al. (2005), possivelmente em resposta à novas linhagens dos frangos, onde tem sido sugerido promover uma menor taxa de crescimento nesta fase visando evitar problemas metabólicos e de locomoção nos animais em fases posteriores.

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Resultados de 20 experimentos de determinação da exigência de lisina foram compilados pela Ajinomoto Eurolysine (Relendau e Le Bellego, 2004), possibilitando a geração de uma equação para estimar o consumo de lisina digestível em gramas por dia para frangos de corte.

A observação das linhas com traçado em vermelho permite observar que um frango (1 a 15 dias) com o mesmo ganho de peso por dia (29g) possui uma reco-mendação de consumo de 0,49 gramas de lisina di-gestível por dia. Considerando diferentes consumos de ração por dia (Exemplo 1- 40g e Exemplo 2- 33g), a recomendação de porcentagem de lisina na ração difere de 1,23 a 1,49%, respectivamente, para os consumos

dos exemplos 1 e 2. O mesmo comparativo é pertinente para diferentes taxas de ganho de peso em uma mesma faixa de idade, que por sua vez também influenciam a recomendação do consumo de lisina. Este cálculo evi-dencia a importância de calcular o consumo de ração dos animais, além de mostrar que é mais importante o conhecimento de consumo de lisina por grama por dia do que a recomendação em porcentagem (Figura 1).

Uma pesquisa foi desenvolvida por Almeida et al. (2010) com o objetivo de avaliar cinco planos nutricionais com diferentes níveis de lisina digestível para frangos de corte. No plano nutricional 1 os níveis de lisina digestível utiliza-dos foram 1,20; 1,05; 1,00 e 0,90%, para as fases pré-inicial, pré-inicial, crescimento e final, respectivamente. Os de-mais planos nutricionais foram constituídos de acréscimos de 0,05% de lisina digestível nas dietas para cada uma das fases, resultando nos níveis de 1,40; 1,25; 1,20 e 1,10% de lisina digestível no plano nutricional 5. As relações entre os outros AAs e a lisina digestível foram mantidas segundo as recomendações de Rostagno et al. (2005). Os autores con-cluíram que os planos nutricionais 4 e 5, com os maiores níveis de lisina digestível, proporcionam os melhores resul-tados de ganho de peso, conversão alimentar, rendimento de coxa e de peito.

A adição de L-Lisina na formulação promove redução na inclusão de ingredientes protéicos, favorecendo a entrada de mais ingredientes energéticos, poupando o uso do óleo ou gordura, mantendo o mesmo nível de energia da ração com o benefício de reduzir os custos de produção. A literatura cientifica comprova que o uso da lisina promove melhoria nos resultados de ganho de peso e conversão ali-mentar dos animais (Han & Baker, 1993; Mack et al., 1999, Labadan et al., 2001).

3.2. Exigência de Treonina Digestível

A treonina é um AA essencial para aves, sendo encon-trado em altas concentrações no coração, músculos, trato gastrointestinal e sistema nervoso central. É exigido para formação da proteína e manutenção do turnover protéico Figura 1: Equação para estimar o consumo de lisina digestível (grama/dia)

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corporal, além de auxiliar na formação do colágeno e elas-tina (Sá et al., 2007). Baixo conteúdo de treonina é en-contrado nos grãos, portanto, em dietas formuladas a base de graníferos, o fornecimento do AA industrial é recomen-dado.

Em dietas de frangos, a treonina é o terceiro aminoácido limitante, o que reafirma sua importância no metabolismo animal e sua aplicação prática nas formulações de rações. Este AA é um importante componente da proteína corporal e atua como precursora da glicina e da serina no metabo-lismo. A treonina torna-se mais importante à medida que a idade dos animais avança, pois a proporção da exigência de treonina para mantença é alta.

Além de atuar em outras funções vitais do organismo, a treonina está envolvida em outras funções fisiológicas, como a digestão e a imunidade (Bisinoto et al., 2007). O muco, secreção produzida pelo trato gastrintestinal, é com-posto principalmente de água (95%) e mucinas (5%), que são glicoproteínas de alto peso molecular, especialmente ricas em treonina. Estima-se que mais da metade da tre-onina consumida seja utilizada a nível intestinal para as funções de mantença, sendo primariamente utilizada na síntese de mucina. O tipo e quantidade de mucina pro-duzida no trato gastrintestinal influenciam as comunidades microbianas (por servir de substrato para a fermentação bacteriana e para fixação), a disponibilidade de nutrientes (via perda endógena de mucina, bem como pela absorção de nutrientes) e função imune (via controle da população microbiana e disponibilidade de nutrientes) (Corzo et al., 2007a).

Em Rostagno et al. (2005) encontram-se as exigências de 0,865; 0,745; 0,697 e 0,661% de treonina digestível para frangos de corte de desempenho médio nas fases pré-ini-cial, inipré-ini-cial, de crescimento e final, respectivamente, com relação treonina digestível: lisina digestível (Thr:Lys Dig.) de 65% em todas as fases. Já Rostagno et al. (2011) recomen-dam 0,871; 0,780; 0,687 e 0,607% de treonina digestível para frangos de corte de desempenho superior nas fases pré-inicial, inicial, de crescimento e final, respectivamente; com relação Thr:Lys Dig. de 65% em todas as fases. Corzo et al. (2007a) verificaram que a exigência de treonina variou de 0,71 a 0,74% para frangos de corte de 21 a 42 dias criados em ambiente limpo (cama nova); resultando em relações de Thr:Lys Dig. de 63 a 65% de acordo com diferentes parâmetros. Quando os frangos foram criados em cama reutilizada (ambiente sujo), a exigência variou de 0,73 a 0,78%, resultando em relações de Thr:Lys Dig. de 65 a 70%; evidenciando assim a maior importância da tre-onina em situação de maior desafio ao sistema imune da ave (Figura 2).

A inclusão de L-Treonina na ração, permite a melhor uti-lização da lisina e metionina, visto que na formação da proteína corporal, a treonina se liga à estes AAs. Se há limitância de treonina, a síntese protéica corporal cessa, fa-zendo com que a lisina e metionina não sejam aproveitadas de forma adequada.

Figura 2: Desempenho e características da carcaça de frangos de corte, de 22 a 42 dias de idade, criados en ambientes limpo e sujo, de acordo com a % de Thr Digestível na ração.

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3.3. Exigência de Metionina + Cistina Digestível

A metionina é o primeiro AA limitante em rações para aves à base de milho e farelo de soja, destacando-se por par-ticipar na síntese de proteína, ser precursora da cisteína e doadora de radicais metil (Warnick & Anderson, 1968). No período de crescimento, as aves utilizam grandes quanti-dades de AAs sulfurosos, principais limitantes nas rações, que, geralmente são suplementadas com o AA sintético (Silva et al., 1999).

Oliveira Neto et al. (2005) verificaram que pintos de corte na fase de 1 a 21 dias de idade, mantidos em ambiente termo-neutro, exigem 0,866% de metionina + cistina (Met + Cys) total, correspondente a 0,790% de Met + Cys digestível e a uma relação de 72% com a lisina digestível, para melhor resposta de ganho de peso, e 0,898% de Met + Cys to-tal, correspondente a 0,822% de Met + Cys digestível e a uma relação de 74% com a lisina digestível, para melhores resultados de conversão alimentar. Para a fase de 22 a 42 dias, Oliveira Neto et al. (2007) recomendaram o nível de 0,727% de Met + Cys total, correspondente ao nível cal-culado de 0,661% de Met + Cys digestível e a uma relação Met + Cys: lisina digestível de 72%.

Para Rostagno et al. (2005) as recomendações de Met + Cys digestível para as fases pré-inicial, inicial, crescimen-to e final de frangos de corte de desempenho médio são 0,944; 0,814; 0,773 e 0,732%, com relações Met + Cys digestível: lisina digestível (M+C: Lys Dig.) de 71, 71, 72 e 72%, respectivamente. Para frangos da mesma catego-ria de desempenho, Rostagno et al. (2011) recomendam 0,939; 0,822; 0,763; e 0,707% de Met + Cys digestível, resultando em relações M+C: Lys Dig. de 72, 72, 73 e 73%, respectivmente.

Em experimento realizado na UFPB, Costa et al. (2008) veri-ficaram requerimento de 0,873 e 0,755% de Met + Cys digestível para frangos de corte machos nas fases pré-inicial e inicial, com relações Met + Cys digestível: lisina digestível de 71 e 70%, respectivamente. Para a fase de crescimento Goulart et al. (2011) recomendaram 0,748% de Met + Cys digestível, com relação de 76% da lisina digestível, enquan-to para a fase final o melhor desempenho foi obtido com 0,661% de Met + Cys digestível e relação de 72%.

3.4. Exigência de Valina & Isoleucina Digestível

Valina, isoleucina e leucina são AAs essenciais alifáticos e altamente hidrofóbicos, que compartilham as mesmas en-zimas usadas para sua degradação e metabolismo, sendo denominados de AAs de cadeia ramificada. De acordo com Champe & Harvey (1996) estes AAs são encontrados geralmente no interior das proteínas, sendo responsáveis por sua estrutura tridimensional. A deficiência moderada pode reduzir a taxa de crescimento, piora na conversão alimentar e redução nos níveis de proteínas essenciais no sangue (D’Mello, 1994).

Como com a lisina, a principal função da valina é a for-mação e deposição da proteína corporal, sendo encontrada em maior concentração na musculatura esquelética. Nas rações de frangos de corte, principalmente naquelas à base de milho e farelo de soja, normalmente o nível a redução da PB se limita quando chega à exigência de valina, sendo que dependendo dos ingredientes utilizados na formu-lação, valina ou isoleucina podem vir a tornar-se o quarto limitante nas rações com redução dos níveis protéicos. Rostagno et al. (2005) recomendam as exigências de 0,998; 0,860; 0,826 e 0,783% de valina digestível para frangos de corte de desempenho médio nas fases pré-inicial, ini-cial, de crescimento e final, respectivamente, com relação valina digestível: lisina digestível (Val:Lys Dig.) de 75% de 1 a 21 dias e de 77% de 22 a 42 dias. Estas relações foram atualizadas para 77 e 78% em Rostagno et al. (2011), re-sultando nas exigências de 1,009; 0,904; 0,841 e 0,788% de valina digestível na dieta para as respectivas fases. Corzo et al. (2007b) avaliaram a ordem de limitância dos AAs valina, isoleucina, arginina e glicina em dietas vegetais a base de milho e farelo de soja para frangos de corte de 22 a 42 dias de idade. Os autores comparam uma dieta controle (suplementada com todos os AAs) com uma dieta Teste (deficiente em todos os AAs estudados) e com a dieta Teste suplementada com cada AA estudado indi-vidualmente. Segundo os autores, a valina seria o quarto AA limitante visto que este AA foi o único a proporcionar resultado que se equiparasse com o tratamento controle. Neste mesmo estudo, a isoleucina se apresentou como o quinto AA limitante (Tabela 2). É visível a redução no cresci-mento, aumento da conversão alimentar e aumento da gordura abdominal tanto em peso absoluto como relativo. Isto evidencia a importância de se utilizar relações mínimas de todos aminoácidos limitantes no momento da formu-lação das rações.

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Tabela 2

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Desempenho e porcentagem de gordura abdominal de frangos de corte, de 21 a 42 dias de idade, alimentados com níveis suplementares de valina (Val), isoleucina (Ile), arginina (Arg), ou glicina (Gli):

Em um estudo subsequente estes autores determinaram a exigência de valina para frangos de corte de 21 a 42 dias de idade. A análise dos dados permite concluir que o ganho de peso e o filé de peito, tanto em peso como em rendimento, foram influenciados pelos níveis de valina estudados (Tabela 3). Os autores recomendaram uma relação Val:Lys digestível de 78%, ou um mínimo nível dietético de 0,74% de valina digestível.

Tabela 3. Desempenho de frangos de corte, de 21 a 42 dias de idade, alimentados com níveis crescentes de valina di-gestível*:

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Berres et al. (2010) verificaram que relações Val:Lys Dig. de 74,5 a 75,5% resultaram em maior ganho de peso e melhor conversão alimentar em frangos de corte de 22 a 42 dias. No entanto, o aumento da relação para 78% re-duziu a percentagem de gordura abdominal. Uma relação superior foi recomendada por Campos et al. (2010), que verificaram que a relação Val:Lys Dig. de 79% na dieta (0,77% de valina digestível) melhorou o desempenho de frangos de corte de 28 a 40 dias de idade.

Em dietas para frangos de corte a base de milho e farelo de soja a isoleucina tem sido considerada como quinto ami-noácido limitante (Berres et al., 2010; Goulart et al., 2009). Rostagno et al. (2011) recomendam os valores de 0,878; 0,787; 0,733 e 0,687% de isoleucina digestível para fran-gos nas fases de 1 a 7, 8 a 21 , 22 a 33 e 34 a 42 dias de idade, respectivamente. A relação isoleucina: lisina di-gestível (Ile:Lys Dig.) recomendada por estes autores é de 67%, para as duas primeiras fases e de 68%, para as fases finais. Estas relações são superiores às encontradas em Ros-tagno et al. (2005), que recomendam 65 e 67%, para as fases de 1 a 21 e 22 a 46 dias de idade, respectivamente. Campos et al. (2009) avaliando o efeito das relações Ile:Lys Dig. no desempenho e rendimento de peito de frangos de corte de 7 a 21 dias e de 22 a 40 dias, recomendaram os valores de 67 e 70%, correspondendo às exigências de 0,724 e 0,685% de isoleucina digestível.

Kidd & Kerr (2000) verificaram efeito positivo da suple-mentação de isoleucina na ração de crescimento sobre a produção de carne de peito em frangos de corte aos 42 dias. Segundo os autores, quando se reduz a PB das di-etas, parte do farelo de soja é substituída pelo milho, re-sultando em aumento da leucina da dieta e redução dos teores de isoleucina. Embora o antagonismo entre os AAs de cadeia ramificada tenha pouca importância em dietas práticas, estes resultados sugerem que a suplemen-tação de isoleucina em dietas com redução da PB pode ser necessária para suportar maior produção de peito.

A suplementação dos AAs industriais permite o a diminuição dos custos da formulação pela redução na inclusão dos ingredientes protéicos. Entretanto, para ter segurança, é imprescindível formular as rações empregando o conceito de proteína ideal, o que garante que os níveis dos AAs es-senciais fiquem adequados à exigência do animal. A correta contemplação da valina e isoleucina no perfil da proteína ideal é peça fundamental para o sucesso da redução da PB das rações.

5. Perfil da Proteína Ideal

De acordo com Emmert & Baker (1997) a proteína ideal se define como o balanço exato de AAs essenciais e não es-senciais, capazes de prover, sem deficiências ou excessos, as necessidades absolutas de todos os AAs exigidos para manutenção e aumento da proteína corporal. Uma vez que a exigência de lisina esteja estabelecida, as exigências para os outros AAs podem ser facilmente calculadas. Formular uma ração no conceito do perfil da proteína ideal significa quantificar as necessidades específicas de todos os AAs es-senciais limitantes em relação à exigência de lisina, que é utilizada como AA referência.

A formulação adequada da proteína ideal deve ser feita utilizando valores de AAs digestíveis, objetivando atender as exigências de lisina e de um perfil de proteína ideal adequado para cada fase de criação e objetivo de produção. No conceito da proteína ideal, a formulação será ajustada para se atender aos mínimos exigidos para cada um dos AAs primeiros limitantes: metionina + cistina, treonina, valina, isoleucina, arginina, triptofano, histidina, leucina e fenilalanina + tirosina; reduzindo-se os excessos de AAs essenciais e não essenciais a partir da redução da PB. O teor de PB determinado pelo programa de formu-lação de ração é aquele necessário para prover a exigência do próximo AA limitante, cuja suplementação não é pos-sível de ser controlada pela adição de fontes de AAs indus-triais (ainda indisponíveis no mercado da nutrição animal). Assim, o nível de PB deve ser uma conseqüência da melhor combinação de nutrientes e não um passo inicial do cálculo de ração.

À medida que mais AAs industriais se tornem disponíveis, mais fácil e exato será o estabelecimento e a formulação de rações fundamentadas no conceito do perfil da proteína ideal. Atualmente, a suplementação de L-Lisina, L-Treonina e DL-Metionina, é uma prática incorporada na rotina das fábricas de rações para aves. Num futuro breve espera-se que a L-Valina também esteja disponível, já que este AA já foi lançado no mercado e atualmente é utilizado nas rações de suínos. Os principais objetivos da inclusão dos aminoáci-dos industriais na formulação são:

• Possibilitar a redução da PB das rações sem prejuízos ao desempenho animal;

• Atendimento das exigências dos AAs mais próximas da proteína ideal;

• Melhoria da eficiência de utilização da proteína, uma vez as deficiências ou excessos de AAs são minimizadas;

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• Redução dos custos de produção;

• Redução da excreção de nitrogênio para o ambiente. Para que a proteína ideal seja utilizada com sucesso, as exigências dos AAs e suas relações com a lisina di-gestível devem ser atualizadas constantemente em função dos avanços produtivos das linhagens modernas. Dozier et al. (2010) verificaram um acréscimo de 162 e 150% no ganho de peso de machos e fêmeas da linhagem Ross, em relação ao ganho estimado pelo NRC (1994). Segundo os autores, o aumento na taxa de crescimento das linhagens modernas é acompanhado do aumento na exigência de lisina digestível, de forma a possibilitar a expressão do ganho genético.

Outro aspecto importante é devido às questões ambientais relacionas à excreção de N nos dejetos animais. Pesquisas científicas apontam o N como um potente poluidor dos solos e mananciais hídricos na superfície terrestre e no sub-solo. Como a escassez de água tornou se um dos maiores problemas mundiais, é demandado que os produtores de

aves e suínos façam uso de rações com níveis reduzidos de PB, que comprovadamente promovem menor excreção de N pelos animais. De acordo com Relandeau et al., (2000), a redução de 10% da PB da dieta resulta em 20% menos ex-creção de N nas fezes dos animais, 10% menos em emissão de amônia para o ar, redução no consumo de água na or-dem de 2 a 3% e redução de 3 a 5% no volume de dejetos. Esforços contínuos são realizados por parte de universi-dades, instituições de pesquisa e da indústria, no sentido de atualizar as exigências de AAs para frangos de corte e suas relações com a lisina digestível. Na Tabela 4 estão apre-sentados diferentes perfis da proteína ideal para frangos de corte de acordo com as recomendações de Rostagno et al. (2005) e (2011), Ajinomoto Eurolysine e Ajinomoto do Brasil.

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Na Tabela 5 encontra-se exemplos de formulações com base no conceito da proteína ideal, mostrando o efeito da inclusão crescente de AAs industriais sobre a composição de ingredientes e nutrientes da formulação de frangos de corte em cresci-mento 1 (22 a 35 dias de idade). É possível observar que:

• A inclusão dos AAs iniciou-se com a DL-Metionina, seguido pela L-Lisina, L-Treonina e L-Valina, representando a ordem de limitância dos AAs (do 1º ao 4º AA limitante);

• Quanto à composição dos ingredientes, nota-se que à medida que se aumenta a inclusão de AAs, ocorre aumento na quantidade do milho e diminuição nas quantidades de farelo de soja e óleo de soja, sem alteração do nível de Energia Metabolizável;

• Em relação aos nutrientes da ração, observa-se o teor de PB é reduzido à medida que se disponibiliza os AAs industriais (passando de 22,58 a 20,17%).

• Na parte inferior da formulaçao encontram-se as relações dos AAs com a lisina, onde verifica-se a adição dos AAs in-dustriais proporciona melhor ajuste nas exigências dos AAs no perfil da proteína ideal, evidenciando a isoleucina como o 5º AA limitante na última formulação após a inclusão de L-Valina;

• O custo das rações reduziram substancialmente com a adição crescente dos AAs industriais nas formulações. Tabela 5. Exemplos de rações para frangos de corte formuladas no conceito da proteína ideal:

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6. Considerações Finais

A rentabilidade do produtor de frangos de corte está altamente relacionada com o desempenho animal, onde a po-tencialização do ganho de peso e a melhoria da conversão alimentar são priorizadas. A formulação de rações utili-zando se o conceito do perfil da proteína ideal é uma ferramenta eficaz para promover melhor desempenho e retorno econômico.

O conceito da proteína ideal permite calcular facilmente as exigências de todos os aminoácidos essenciais utilizando como referência o nível de lisina da ração. A contemplação da relação dos aminoácidos limitantes com a lisina di-gestível é o ponto inicial para a aplicação do conceito da proteína ideal e a chave do sucesso da redução do teor da proteína bruta das rações.

A adição dos aminoácidos industriais é imprescindível para a formulação de rações fundamentadas no perfil da pro-teína ideal, sendo que à medida que mais aminoácidos industriais se tornem disponíveis, mais fácil e mais exato será o atendimento das exigências nutricionais pré estabelecidas.

Autores :

Luciano Sá, Eduardo Nogueira - Ajinomoto do Brasil Cláudia Goulart - Universidade Estadual Vale do Acaraú Fernando Perazzo Costa - Universidade da Paraíba

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