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KATILANE ADELZIRA DA SILVA O PAPEL DO COORDENADOR PEDAGÓGICO E O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

PROGRAMA NACIONAL ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA – CECOP 2

KATILANE ADELZIRA DA SILVA

O PAPEL DO COORDENADOR PEDAGÓGICO E O BRINCAR NA

EDUCAÇÃO INFANTIL

Salvador

2013

(2)

KATILANE ADELZIRA DA SILVA

O PAPEL DO COORDENADOR PEDAGÓGICO E O BRINCAR NA

EDUCAÇÃO INFANTIL

Projeto Vivencial apresentado ao Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica Pública, Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, como requisito para a obtenção do grau de Especialista em Coordenação Pedagógica.

Orientador: Prof. Adinelson Farias de Souza Filho

Salvador

2013

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3.2 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO1: O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL O objetivo geral da proposta aqui desenvolvida consiste em gerir o processo de apoio pedagógico, tendo como principal atribuição à assistência pedagógico-didática aos professores, visando à organização do tempo didático, do planejamento e desenvolvimento do ensino do eixo Brincar. A partir desta, desdobram-se as demais que estão subdivididas em:

Aprendizagens esperadas dos professores:

Compreender que o brincar é uma linguagem própria da infância;  Compreender o que pensam as crianças quando estão brincando;

 Ser capaz de descrever o que as crianças aprendem em situações de brincadeira;

 Compreender a indissociabilidade entre o educar, cuidar e brincar;

 Ter clareza sobre o que está sendo ensinado nas situações de brincadeira;  Entender a importância do seu papel nas situações de brincadeira para o

desenvolvimento da criança;

 Garantir as condições didáticas nas situações de brincadeira, ajustadas às necessidades dos alunos;

 Organizar a rotina, oferecendo de maneira suficiente e adequada os elementos de gestão (tempo, recurso e espaço) nos contextos de brincadeira;

 Compreender que o brincar perpassa todas as modalidades organizativas de uma rotina;

 Retomar brincadeiras da infância e sugerir novos repertórios para as crianças;

 Compreender que o brincar tem uma relação intrínseca com as dimensões afetiva e relacional;

 Compreender os conceitos de autonomia, interação e movimento.

1 O material e formações do Formar em Rede, Instituto Avisa Lá serviram como base para o desenvolvimento desse estudo.

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Aprendizagens esperadas dos alunos:

Expressar-se através de várias linguagens: música, gestos e movimento;

Experimentar sentimentos e sensações;

Explorar objetos e espaços;

Buscar parceiros, compartilhar e comunicar-se com seus pares;

Descobrir regras para tomar decisões;

Representar papéis sociais;

Resolver situações- problema;

Produzir e reproduzir cultura;

Ampliar repertório de brincadeiras;

Desenvolver autonomia, interações e movimentos no brincar.

Conteúdos:

Concepção de brincar na educação infantil;

Relação entre brincar e cultura;

Papel do adulto nas situações de brincadeiras;

Princípios norteadores da modalidade cantos de atividades diversificadas.

Desenvolvimento do trabalho:

Atividade 1: “Coletânea de Brincadeiras da minha infância”:

Os professores serão convidados a lembrarem das brincadeiras que realizavam na infância a fim de socializar entre eles e ampliar o repertório. Destacar nome e regras principais;

O objetivo é além de ampliar o repertório de brincadeiras dos professores, refletir sobre a alternância de papeis nas brincadeiras e rememorar a importância dessa linguagem para os pequenos.

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Atividade 2: Tematização de imagens e leitura do texto “Faz-de-conta:

invenção do possível” de Adriana Klisys.

As imagens das crianças em situações de brincadeiras diversas serão apresentadas em slides juntamente com as questões norteadoras e com citações reflexivas sobre a infância, as brincadeiras e a cultura;

Leitura compartilhada.

Atividade 3: Tematização da Prática e leitura do texto “Um projeto aliado ao

Brincar” de Renata Frauendof.

Exibição dos vídeos “Movimento e sensações corporais” e “Os brinquedos voadores”

Assistirão aos vídeos tendo como base algumas questões.

Leitura do texto de Renata Frauendof com a consigna de registrar as intervenções do professor nas situações de brincadeiras apresentadas no texto.

Atividade 4: Leitura do texto “Vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos dar:

o brincar na creche” de Circe de Andrade e Tematização da Prática.

Sugerir a leitura previamente, por se tratar de um texto longo. Destacar pontos que acharem relevantes;

Exibição do vídeo “Para que canto eu vou?”

Identificar nas ações das crianças apresentadas no vídeo os conceitos de interação, movimento e autonomia.

Atividade 5: Situação de dupla conceitualização2 e Leitura do texto “Muitos mundos em uma só sala” de Adriana Klisys.

Organizar os Cantos de Atividades Diversificadas para os professores:

Vivenciar/experienciar com os docentes as situações de

brincadeiras propostas nos diferentes cantos direcionados para eles;

2 Pensada aqui como proposta em que se trabalha o conteúdo em duas perspectivas: a do objeto de estudo (Cantos de Atividades Diversificados) e da formação (como comunicar esse conteúdo).

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Reflexão sobre o que fizeram como participantes, como se sentiram, o que aprenderam, como participaram e o que foi oferecido para eles.

Leitura do texto, destacando informações e orientações para o planejamento dos cantos de Atividades diversificadas;

Planejamento dessa atividade para ser realizado durante uma semana.

Atividade 6: Acompanhamento, Registros e devolutivas.

O Coordenador Pedagógico acompanhará o desenvolvimento dos trabalhos durante semana, fazendo os registros;

No encontro seguinte, dará as devolutivas às professoras do que fora observado e registrado;

Se necessário, os docentes farão o replanejamento da atividade com o apoio do CP.

As etapas acima descritas serão realizadas nos momentos das Atividades Complementares (AC’s), visto que não há outro espaço de tempo para sua realização. Serão necessários, para tanto, três meses para o desenvolvimento da proposta, dois encontros mensais. Tendo seu início previsto para Março de

2014 e encerrando em Junho do mesmo ano.

Como resultado desse trabalho, espera-se que os professores garantam as aprendizagens supracitadas e as desdobrem em outras que estão diretamente ligadas com o fazer pedagógico desse eixo, tais como:

Estruturar os espaços da creche para viabilização das diversas situações de brincadeira;

Ressignificar os elementos de gestão: tempo, recurso e espaço de uma rotina em favor do eixo brincar;

 Organizar campanhas para aquisição de brinquedos de parque, faz de conta, pátio, etc;

 Construir combinados com todas as turmas, crianças, professores e equipe de apoio sobre a utilização, manutenção e organização dos espaços do brincar;

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 Organizar caixas temáticas para as turmas, tais como: faz de conta, bonecas, carros, cozinha, jogos, etc;

 Pintar amarelinha, caracol, labirintos, jogo da velha e outros no pátio da creche;

 Organizar armários e prateleiras dentro da sala de aula para organizar os brinquedos da turma;

 Realizar oficinas com os pais para resgatar as brincadeiras de ontem e de hoje, e refletir sobre a importância das mesmas para o desenvolvimento das crianças;

 Pesquisar com os pais e funcionários brincadeiras antigas e resgatá-las junto com as crianças;

 Transformar o brincar num processo consciente como linguagem simbólica, essencial ao desenvolvimento do ser humano;

 Ampliar os limites do brincar, principalmente com relação a um tempo e a um espaço predeterminado.

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REFERENCIAS:

CARVALHO, Silvia Pereira; KLISYS, Adriana; AUGUSTO, Silvana. Bem-vindo,

mundo!: Criança, cultura e formação de professores. São Paulo: Peirópolis,

2006.

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História e memória

coletiva, Porto Alegre: Artmed, 2007.

BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacional para

Educação Infantil/Secretaria da Educação Básica. Brasília: MEC/SEB, 2010.

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Referencial Curricular

Nacional para Educação Infantil: Introdução. Secretaria da Educação

Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

BRASIL. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nº

9394/96. Brasília : 1996. Disponível em <

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm> Acesso em: 25/09/2013 DAVIES, Nicholas (organizador) Para além dos conteúdos do ensino de

História / João Ricardo Bessa Freire / Niterói, EdUFF, 2000.

NODA, Marisa. História & Ensino, Londrina, v.11, jul.2005.

PILLETI, Nelson apud LIMA, Paulo; SANTOS, Sandra. O Coordenador Pedagógico na educação básica: desafios e perspectivas. In: Educere et Educare – Revista de Educação. Vol. 2 nº 4 jul./dez. 2007, p. 77-90, p. 79. PAIM, Elison Antonio. História & Ensino, Londrina, v.13, p.107 – 126, set. 2007.

PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e docência, 2ª Ed.- São Paulo: Cortez, 2004. ( Coleção docência em formação. Série saberes pedagógicos)

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RANZI, Serlei Maria Fischer. História & Ensino, Londrina, v.4, p. 25-33, out. 1998.

SCARPA, Regina. Formação de professores em debate, p.2. O texto não consta demais dados da Referência Bibliográfica. Material fornecido pelo Programa Formar em Rede, do Instituto Avisa Lá.

Referências

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