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O RECONHECIMENTO E EXECUÇÃO DE SENTENÇAS ARBITRAIS EM ANGOLA E A CONVENÇÃO DE NOVA YORK. Manuel Gonçalves Advogados Associados

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EXECUÇÃO DE SENTENÇAS

ARBITRAIS EM ANGOLA E A

CONVENÇÃO DE NOVA YORK

Manuel Gonçalves Advogados Associados | mg@mgadvogados.org

(2)

1. Principais indicadores macroeconómicos VS tráfico jurídico 2. Garantia dos direitos e quadro legal da arbitragem

3. Cultura e Prática Arbitral

4. Sentença arbitral estrangeira [SAE] e o exequatur 5. Adesão à Convenção de New York

6. Carácter Universalista e Finalidade da Convenção 7. Vantagens da Adesão

8. Riscos/ Desvantagens 9. Conflitos de aplicabilidade

(3)

R. Rainha Ginga n.º 80 – 1.º ● C.P. 12002 – Luanda – Angola

Telefones: (244) 222 337 914 | 370019 / 26 ● Fax: (244) 222 335 497 ● E-mail: lawyers@mgadvogados.com

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Entre 2005 e 2012 assistimos a um conjunto de alterações relativamente ao contexto macroeconómico do Mundo ao nível da(o):

Evolução do PIB

Investimento Dívida pública

(4)

Evolução do PIB real (%) – 2005 a 2015(P)

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8,7% 8,3% 6,5% 3,2% 3,0% 3,0% 1,3% 1,2% 0,8% 0,7%

China Angola India Brasil Venezuela África do Sul

EUA Alemanha Japão Reino Unido

Taxa média de crescimento anual (%) – 2005 a 2015(P)

Evolução do PIB

(6)

Nível de dívida pública 237,9% 106,5% 90,3% 82,0% 68,5% 66,8% 57,3% 42,3% 29,3% 22,9%

Japão EUA Reino Unido Alemanha Brasil India Venezuela África do Sul

Angola China

(7)

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Evolução do investimento em % do PIB – 2007 a 2015(P)

Investimento

(8)

16,0% 15,6% 8,5% 7,0% 6,0% -0,1% -2,0% -2,0% -2,1% -2,1%

Angola China Brasil África do Sul

India Alemanha Reino Unido

Japão EUA Venezuela

Taxa média de crescimento anual (%) – 2005 a 2015(P)

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Angola

“Com uma taxa média de crescimento

anual do

PIB superior a 11.6%

ao

longo da última década,

Angola

classifica-se

entre as economias do

mundo com um crescimento mais

rápido.”

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Evolução do PIB nominal angolano até 2020

(Mil Milhões USD)

x3,5

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2010 2011 2012 (P)

Evolução do PIB por sector de actividade

Fonte: Ministério das Finanças

Peso dos sectores de actividade no PIB (2012)

(12)

Angola

Entradas

Saídas Saldo das contas públicas (% do PIB)

Evolução do investimento directo estrangeiro

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Fonte: Economist Intelligence Unit

Angola

Taxa de inflação

(14)

Angola

Evolução da balança comercial de Angola

(mil milhões USD)

Exportações

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Fonte: Economist Intelligence Unit

Angola

Preço do petróleo – Brent

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Doing business report 2012:

Prazo médio entre o início do processo e a execução da

sentença de cerca de 1011 dias

46 procedimentos (em média)

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 Artigo 174.º n.º 4 da Constituição:. “A lei consagra e regula os meios e as formas de

composição extrajudicial de conflitos, bem como a sua constituição, organização, competência e funcionamento”;

 O Regime do CPC;

 Lei da Arbitragem Voluntária (LAV) – Lei 16/03, de 25 de Julho;

 Decreto n.º 4/06, de 27 de Fevereiro – Define o regime de outorga das autorizações administrativas para a criação de Centros de Arbitragem;

(18)

 Resolução n.º 34/06, de 15 de Maio – reafirma o engajamento do Governo na Arbitragem como meio de solução de litígios sobre matéria disponível:

• Promover e incentivar a resolução de litígios pelos ADR’S

• Dever do Estado de propor e aceitar a solução de litígios de que seja parte por ADR’S • Dever do Estado e pessoas públicas integrantes da administração indirecta do Estado

comprometerem-se em arbitragens e outros ADR’S

• Recomendar que as entidades do sector empresarial público convencionem o recurso ADR’S

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 Lei n.º 9/05, de 17 de Agosto, Sobre a Actualização das Custas Judiciais e de Alçada dos Tribunais (LACJ);

 Legislação sobre Investimento Privado:

• L. 10/79 até hoje: possibilidade de arbitragem

• L. 13/88 até 1994: UNCITRAL, Língua portuguesa e árbitros conciliadores • L. 15/94 até hoje: sede em Angola e lei angolana

• L. 20/11: lei processual angolana

• Acordos Bilaterais de Investimento (BIT’s):

 (vg. UK, Alemanha, Namíbia, África do Sul, Itália, Portugal, Suíça e Rússia)  Remissão do BIT com Portugal para a Convenção de Washington de 1965

(20)

 Acordos de Cooperação Jurídica e Judiciária.  Convenções Internacionais

• Protocolo de Genève Relativo a Cláusulas Arbitrais de 1923 • Convenção de Genève de 1927 relativa à execução das SAE

• Inaplicabilidade dos Instrumentos anteriores às então colónias por expressa reserva territorial

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Multiplicidade de Convenções

Arbitrais [CA]

 Contratos internos

 Contratos internacionais

 Contratos Administrativos de

Investimento Privado

Razões das CA:

Neutralidade da solução

 Risco de morosidade, ineficácia

e parcialidade dos Tribunais

Judiciais

 Desconhecimento das regras de

funcionamento dos Tribunais

Escolha da sede da arbitragem e impugnação

 A limitação dos fundamentos de anulação do Artigo 34º da Lei 16/03,

favorece a opção pela Lei Angolana.

1 2

(22)

 CPC: Tratamento não discriminatório das sentenças;

 Convenções/Tratados Internacionais: possibilidade de regime diferenciado de reconhecimento;

 Conceito de SAE LAV: critério de territorialidade resultante do âmbito de aplicação - implícito o lugar da arbitragem no estrangeiro;

 Conceito SAE CNY: proferida por Tribunal de Estado (mesmo que não membro da CNY, salvo reservas) diferente do Estado do reconhecimento ou não considerada nacional por este.

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 Conceito SAE CNY: sentenças finais (awards), sentenças parciais (interim awards) e

sentenças homologatórias de acordos (consent awards); não as interim orders nem as decisões meramente declarativas;

 Necessidade de reconhecimento prévio (exequatur) da SAE;

 Incompetência para rever o mérito e re-audição por (i) incompetência internacional, (ii) não permissão pela convenção de arbitragem;

 Incompetência para apreciar a observância das normas processuais ou das leis arbitrais do Estado onde a SAE foi proferida;

 Desnecessidade de reconhecimento da Sentença Arbitral proferida em arbitragem internacional em território nacional e que aplique direito estrangeiro – 1094 do CPC.

(24)

 Reconhecimento e oposição:

• O regime do CPC – 1094º e segs • Tribunal Competente

• Fundamentos de recusa – 1096º  Execução e oposição:

• Tribunal Competente – 95º e 91º CPC – domicílio do executado

• Fundamentos de Oposição – 814º - não apreciados no processo de reconhecimento, de natureza substantiva posteriores à sentença e que se provem documentalmente

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Devemos aderir à convenção de New York?

?

Adesão com ou sem reservas?

?

Reserva de Reciprocidade

Reconhecimento de decisões proferidas noutros Estados Contratantes desde que haja tratamento recíproco (adoptado por

2/3 dos Estados ).

Reserva de Comercialidade

Aplicação limitada às sentenças sobre matérias jurídicas de

natureza contratual ou extracontratual de carácter comercial (adoptado por 1/3 dos

(26)

 Protecção da Arbitragem Internacional;

 Uniformização internacional do regime jurídico do reconhecimento das convenções de arbitragem e das SAE delas decorrentes;

 Reconhecimento Internacional da Convenção de Arbitragem;  Reconhecimento Internacional das SAE;

 Garantir, no plano internacional, a execução das SAE pelos Tribunais Judiciais dos Estados Contratantes;

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 Limitação dos casos de recusa de reconhecimento e execução de SAE;  Afirmação do carácter subsidiário da CNY.

(28)

 A necessidade de executar a decisão arbitral fora do local onde foi proferida e o interesse em evitar:

• A revisão de mérito

• A sujeição aos mecanismos da lei de cada país de execução

 CNY - tratado internacional em matéria de direito privado melhor aceite pela comunidade internacional:

• 149 Estados Contratantes

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 Tribunais Judiciais dos Estados Contratantes comprometem-se a reconhecer as Convenções de Arbitragem e remeter as Partes para a arbitragem;

 Estados Contratantes comprometem-se a reconhecer as decisões arbitrais proferidas em país estrangeiro.

(30)

 Estados Contratantes comprometem-se a executar as decisões arbitrais estrangeiras em termos semelhantes aos aplicáveis às decisões judiciais proferidas nesse país;

 Com a CNY tornou-se mais fácil, em geral, executar SAE do que S Judicial de outro país.  Optimização da imagem externa de Angola no concerto das nações:

• Postura pró-arbitragem

• Preocupação pela garantia dos Direitos dos Investidores e stakeholders relevantes • Consequente atracção de mais Investimento Privado

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 Necessidade de compatibilizar as exigências da LIP com as da aceitação das decisões além fronteiras;

 Enquanto país receptor e exportador de investimento, justifica-se: • Facilitar execução no estrangeiro de decisões proferidas em Angola • Facilitar execução em Angola de decisões proferidas no estrangeiro

 Tendência de afirmação económica regional de Angola a médio prazo, eventual polo regional de resolução de conflitos e necessidade de assegurar a exequibilidade nos mais variados

(32)

O risco de reconhecimento no estrangeiro de sentença anulada em Angola

1

Perda de soberania dos Tribunais Judiciais Angolanos

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 Subsidiariedade da Convenção em relação a outras Convenções, Tratados ou mesmo à Lei Interna do país de reconhecimento;

 Limites:

• Cláusula de Compatibilização

• Cláusula de Direito Mais Favorável:

 Regime desfavorável e recurso à Convenção de Viena Sobre o Direito dos Tratados (i) tratados subordinados, (ii) predomínio de Tratados anteriores celebrados entre as

mesmas Partes (iii) Tratados entre Partes diferentes

(34)

 A regra do reconhecimento e execução de sentença estrangeira e internacional;  As excepções à regra: a possibilidade de não reconhecimento:

• Incapacidade das partes da Convenção:  Gozo e exercício de direitos

 Pessoas Físicas e Colectivas

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• Invalidade da Convenção:  Inarbitrabilidade do litígio

 Nulidade, anulabilidade ou ineficácia

 A forma escrita e a flexibilidade interpretativa • Falta de Convenção:

 Possibilidade de tratamento separado de parte da sentença objecto da Convenção de Arbitragem autónoma de parte não objecto dela

• Falta de Conhecimento da Designação de Árbitro, do Processo Arbitral ou Impossibilidade de Defesa;

(36)

• Irregularidade da Constituição do Tribunal ou Processual; • Sentença não transitada, anulada ou suspensa;

• Não arbitrabilidade do litígio; • Violação da Ordem Pública:

 Ordem Pública Internacional do Estado  Ordem Pública Interna do Estado

 Incidência sobre (i) princípios fundamentais do processo, (ii) incapacidade para celebrar Convenções de Arbitragem e (iii) Inarbitrabilidade Objectiva

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1 Fomento da cultura arbitral junto de investidores e operadores do Direito

2 Promoção do recurso à arbitragem

3 Formação de árbitros

4 Fomento da independência dos árbitros

5 Funcionamento dos Centros de Arbitragem

6 Afirmação da complementaridade entre o sistema arbitral e judicial e o respeito pelos respectivos

espaços de poder, nos limites previstos na LAV

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Referências

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