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BATATA: DO CAMPO ATÉ A MESA DO CONSUMIDOR TURBÉRCULO É UM DOS MAIS RENTÁVEIS DOS PRODUTOS DA CEAGESP

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AN O 21 - N º 2 40 - 2 02 1 - R$ 1

BATATA:

DO CAMPO ATÉ

A MESA DO CONSUMIDOR

(2)

índice

2 ENTREPOSTO | 2021 | www.jornalentreposto.com.br

REDES SOCIAIS DO GRUPO DE MÍDIA ENTREPOSTO

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Os artigos e matérias assinadas não refletem necessariamente, o pensamento da direção deste jornal, sendo de inteira responsabilidade de quem os subscrevem.

BATATA: DO CAMPO À MESA DO CONSUMIDOR

VARIEDADES DE BATATAS COMPÕEM A CULINÁRIA E MOVIMENTA ECONOMIA

8

18

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21

06

03

ANO 22 - N º 243

CIRCULAÇÃO: 48.467

(IMPRESSOS+DIGITAL)

AUDIÊNCIA: 13.228

USUÁRIOS/MÊS

13

EXPORTAÇÕES DE SUCO

DE LARANJA RECUAM

23%

CAIXA DISPONIBILIZA

R$ 6,5 BILHÕES PARA

CONTRATAÇÃO DE

CRÉDITO RURAL

ALFACE É A FOLHOSA

MAIS QUERIDA DO

BRASIL

FAZENDA DE CÍTRICOS É

A PRIMEIRA NO MUNDO

100% MONITORADA

POR SENSORES

INTELIGENTES

VENDA DE CAMINHÕES

CRESCE, EM 2021

ESTADO MINEIRO É

UM DOS MAIORES

FORNECEDORES PARA

A CEASA DE SP

(3)

CEASA DE RIBEIRÃO PRETO

É A MAIOR CENTRAL DE

ABASTECIMENTO DO INTERIOR

A Ceagesp recebe produtos do Bra-sil inteiro e também de outros países. Referente ao território nacional, além do estado de São Paulo, outra região muito forte, fornecedora de alimentos à Ceasa da Capital é o estado de Minas Gerais.

De acordo com os dados da Com-panhia de abastecimento, somente no ano passado, em 2020, foram comercia-lizadas mais de 110 mil toneladas que

vieram do estado mineiro. Isso o coloca na segunda colocação dos estados que mais fornecem produtos à maior Cen-tral de abastecimento da América Lati-na. Logo em seguida, a critério de com-paração, ficaram os estados do Paraná e Santa Catarina, respectivamente, com 65 mil t e 36 mil t.

Os alimentos vendidos na Ceagesp que são oriundos de Minas Gerais ficam por conta do tomate, batata e cenoura.

Além da unidade que fica localizada na capital de São Paulo, que é a maior da América Latina e o terceira maior do mundo, a Ceagesp, a Central de Abaste-cimento de São Paulo possui outros En-trepostos espalhados pelo Estado.

São outras 13 Centrais que ficam estrategicamente em regiões que co-laboram diretamente com a cadeia de abastecimento. Juntas, elas chegam a comercializar, por ano, mais de 4 mi-lhões de toneladas de produtos horti-frutigranjeiros.

A unidade que fica localizada em Ri-beirão Preto, por exemplo, é o Entrepos-to que possui a maior movimentação do

Interior paulista.

Em um espaço de 242 mil m², de acordo com a Companhia, a Central de abastecimento movimenta, anualmen-te, 280 mil toneladas. Os principais pro-dutos vendidos ficam por conta da ba-tata, da banana, do tomate, da laranja e da cebola. E não são somente os pro-dutos FLVs – frutas, legumes e verdu-ras e, mas também oferece serviços de armazenagens. Ela possui a Armazém Convencional (4,8 mil toneladas), onde recebe produtos agrícolas em sacos e bags, produtos industrializados e pel-lets. E Silo Vertical com 5 mil toneladas.

ESTADO MINEIRO É UM DOS

MAIORES FORNECEDORES PARA A

CEASA DE SP

SETOR GRANJEIRO NA CEAGESP

MOVIMENTA R$ 47 MILHÕES POR ANO

Na maior Central de abastecimento da América Latina, a Ceagesp, o setor granjeiro é fundamental para as vendas de produtos. De acordo com o balanço realizado pela SEDES – Seção de Eco-nomia e Desenvolvimento da Ceagesp, em 2020, as vendas de ovos ocuparam a quarta posição do setor diversos, fican-do atrás de batata, cebola e alho, res-pectivamente.

As principais variedades encontra-das, facilmente, no Entreposto são: Branco (90,3%) Vermelho (8,6%) e Co-dorna (1,1%).

Em quantidade, foram movimenta-das aproximadamente 12,7 mil tonela-das. Isso representou financeiramente,

cerca de 47 milhões de reais. Uma que-da percentual, em tonelaque-das, em rela-ção ao ano anterior, já que em 2019, a Ceasa de São Paulo obteve mais de 13 mil t.

Já em 2017, a quantidade foi um pouco menor, já que foram contabiliza-das mais de 12,8 mil t de ovos vendidos. A cidade de Bastos que é conhecida como a capital dos ovos é uma das prin-cipais fornecedoras para as empresas atacadista da Ceagesp. Além dos muni-cípios do Estado de São Paulo, cidades de Minas Gerais e Espírito Santo tam-bém fornecem os produtos granjeiros ao Entreposto paulistano.

ABÓBORA JAPONESA REPRESENTA

50% DAS VENDAS NO SEGMENTO

Diversos estabelecimentos, na Cea-gesp, trabalham com abóboras de dife-rentes variedades que vêm de diversas partes do interior paulista e também de outros Estados.

Como é o caso, por exemplo, da em-presa Sanches Matsunaga, localizada no Pavilhão MSC/ Box 13B ao 16, que já está em sua terceira geração, e especia-lizada em todos os tipos de abóboras.

Vale ressaltar que no Portal do JE é possível localizar todas as empresas que comercializam abóboras na Ceagesp, através do Anuário Digital, sendo que não somente esta hortaliças mas tam-bém outros produtos que são vendidos

na Ceasa de São Paulo (www.jornalen-treposto.com.br/lista-de-atacadistas) .

De acordo com os últimos dados da Companhia de abastecimento de SP, as principais variedades de abóbora são: Japonesa (56,6%), Moranga (24%), Seca (12%), Paulistinha (6,75%) e D’água (0,4%). Sendo que os Estados que mais enviam abóboras do tipo japonesa ou cabotiã são Santa Catarina (41%), São Paulo (25%) e Minas Gerais (9,7%). Se-gundo os dados levantados pela SEDES - Seção de Economia e Desenvolvimento da Ceagesp, em 2020, foram vendidas mais de 36 mil toneladas de abóboras no Entreposto paulistano.

MAIS DE 800

TONELADAS

DE CEREJAS

CHILENAS SÃO

VENDIDAS NA

CEAGESP

A campanha de promoção "Cerejas do Chile, O prazer do verão", realizada pela Associação de Exportadores de Fru-tas do Chile (ASOEX) entre os meses de novembro de 2020 e janeiro de 2021 al-cançou os objetivos e expectativas para a temporada. O principal destaque foi uma maior presença da marca face ao consumidor final, resultando em um aumento do interesse no produto indo além do consumo in natura, como uso em receitas salgadas, doces e bebidas.

A Ceagesp comercializa diversos pro-dutos de origem do Chile, inclusive as cerejas. Somente, no ano passado, se-gundo dos dados fornecidos pela Com-panhia de abastecimento de São Paulo, foram vendidas mais de 800 toneladas da fruta importada. Tendo uma parti-cipação do mercado, o que representa cerca de 60%, sendo que, no caso, das cerejas americanas a representatividade é de apenas 8%.

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4 ENTREPOSTO | 2021 | www.jornalentreposto.com.br

PLANTIO EM ESTUFA COM ALTA

TECNOLOGIA ELEVA ATÉ 30% A

PRODUTIVIDADE

PRODUTORES DE HORTIFRÚTI DÃO SALTO EM QUALIDADE NA

PRODUÇÃO AO ADOTAREM MÉTODOS PROTEGIDOS PARA CULTIVAR

AS VARIEDADES DE HORTIFRÚTI

Um dos grandes desafios da ção de alimentos na agricultura é produ-zir mais e melhor com qualidade, redu-zindo a incidência de pragas e doenças e garantindo um crescimento equilibrado para as plantas. E um dos métodos que proporciona esse melhoramento de pro-dução, especialmente para variedades de hortifrúti, é o cultivo protegido, as conhecidas estufas.

Variando entre diversos materiais, estruturas e adotando mais e menos tecnologia, o plantio em estufa eleva em até 30% a produtividade em compa-ração com cultivo tradicional, em áreas abertas. Os motivos são diversos: maior controle do microclima, menor incidên-cia de pragas e plantas daninhas, solos muito mais saudáveis e manejo facilita-do.

Para iniciar o cultivo de tomates na região de Bauru, SP, a engenheira

agrô-noma Aline Retz investiu em cursos e pesquisas e, em 2014, montou uma es-tufa integrada, modelo dente de serra, com 12 mil metros para abrigar a produ-ção de tomates das variedades Italiano, Grape e Coquetel.

"Esse sistema evita a infestação de pragas e garante que a gente tome de-cisões mais rápidas quando algum erro acontece. Essa estrutura toda foi pen-sada com o objetivo de garantir o maior equilíbrio às plantas, resultando em uma produtividade alta, com tomates que se diferenciam dos demais nos supermer-cados", relata satisfeita a produtora.

Diferente do plantio convencional, feito diretamente no solo, a produção de Aline é feita em vasos, dispostos em calhas que evitam o contato com o solo. A estufa conta com tecnologias que fa-cilitam a climatização, com janelas auto-máticas que se movimentam de acordo

com a intensidade do vento, telas que cortam a radiação solar e um sistema de irrigação.

No total, a estufa possui 12 mil vasos, que geram uma média de 3 mil quilos de tomate por semana. Em parceria com a

Coopercitrus, Aline enxerga grande po-tencial para o cultivo protegido, plane-jando ampliar a área das estufas e, por consequência, aumentar ainda mais a produtividade, com qualidade e reco-nhecimento.

COM PROJETO BEM ESTRUTURADO E A PROGRAMAÇÃO CORRETA

DOS PIVÔS CENTRAIS OU LATERAIS, FAZENDAS PODEM TER TARIFA

ENERGÉTICA REDUZIDA EM ATÉ 80% NO PREÇO DO CONSUMO POR

QUILOWATT-HORA E AINDA DIMINUIÇÃO DE ATÉ 40% NO USO DE ÁGUA

Mais importante que irrigar a lavou-ra, é fornecer o recurso no momento certo e na quantidade correta para evi-tar qualquer tipo de estresse hídrico que possa prejudicar o desenvolvimento das culturas, sempre aproveitando o recur-so que já está disponível no recur-solo de for-ma sustentável. O grande desafio é aliar tudo isso a economia de água e energia, uma das principais barreiras do setor de-vido ao alto custo das tarifas.

A boa notícia é que já existem vários projetos no Brasil que economizam a média de 20% de água fazendo correto manejo da irrigação, mas há casos em que essa economia chega até a 40%. Já em relação a tarifa elétrica, em algumas

regiões se o produtor programar a irriga-ção para fora do horário de pico, o des-conto da tarifa energética pode chegar até 80% no preço do consumo do qui-lowatt-hora, gerando uma grande eco-nomia para a fazenda.

De acordo com o engenheiro de apli-cação da Lindsay, Bernardo Norenberg, para toda essa economia se concretizar em números e principalmente em ren-dimentos financeiros extras, no fim do mês no bolso do produtor, é fundamen-tal um projeto de irrigação muito bem detalhado e estruturado.Tudo se inicia com um projeto bem elaborado. O pro-dutor que deseja implantar o sistema de irrigação na propriedade pode procurar

uma empresa parceira de sua confiança. Nos distribuidores Zimmatic, por exem-plo, ele pode ter total tranquilidade, pois os projetistas são qualificados para realizar o projeto de maneira mais ade-quada para as necessidades da fazenda, além disso, todo o projeto comercializa-do é também validacomercializa-do pela equipe de especialistas interna da empresa.

Segundo Norenberg, entre os pontos principais para desenvolver um projeto de irrigação, está uma boa seleção de conjunto motobomba, escolha do diâ-metro ideal para tubulação, o mapea-mento de onde passará a tubulação, sempre visando a eficiência energética e economia.

“Os projetos são individuais, realiza-dos de forma personalizada de acordo com a necessidade de cada produtor e as condições de cada região”, diz. Depois de um projeto hidráulico bem feito, é preciso atenção com as tecnologias de aspersão. É recomendada a utilização de equipamentos mais modernos dispo-níveis no mercado para que a aplicação de água seja feita de maneira eficiente, uniforme e em toda à área. “Utilizando ferramentas mais tecnológicas, con-seguimos ganhar pelos dois lados: em economia de água, por estar aplican-do de maneira mais eficiente na área e também em energia, por precisar aplicar menos recursos”, destaca o especialista.

IRRIGAÇÃO EFICIENTE PRECISA

SER SUSTENTÁVEL E ECONÔMICA

(5)

HORTALIÇAS PRODUZIDAS EM

FAZENDA VERTICAL CHEGAM AO

MERCADO DA CAPITAL PAULISTA

As primeiras colheitas de hortaliças cultivadas a partir de sistemas de produ-ção para agricultura indoor (controlled en-vironment agriculture ou CEA), resultado da parceria entre a Embrapa e a empresa 100% Livre, começam a chegar à mesa dos consumidores paulistanos.Há pouco mais de um mês, a empresa iniciou a comercia-lização de espécies folhosas e condimen-tares produzidas em uma fazenda vertical localizada no bairro do Ipiranga, próximo ao centro da cidade de São Paulo.

Nas cestas de folhas ofertadas aos con-sumidores, por meio de uma assinatura semanal, estão diferentes tipos de alface (crespa, lisa, romana, roxa, americana) e temperos como salsa, tomilho, sálvia, hor-telã e manjericão.

Nesse primeiro momento, as vendas de hortaliças estão centralizadas nas pla-taformas digitais da empresa, mas, a partir de fevereiro, elas serão distribuídas tam-bém em redes de supermercados e horti-frútis da capital paulista.“Com a estrutura instalada hoje, temos capacidade de pro-duzir entre 11 e 13 toneladas por mês e, atualmente, não estamos realizando nem 10% desse valor. Porém, estamos

amplian-do o número de cultivares e teremos mui-tas novidades ao longo do ano”, sinaliza o empresário Diego Gomes.

A produção das hortaliças tem seguido as orientações de cultivo obtidas durante os experimentos realizados por agrôno-mos da empresa pública de pesquisa, em conjunto com técnicos da 100% Livre, no Laboratório de Agricultura em Ambiente Controlado da Embrapa Hortaliças, locali-zado em Brasília/DF.

A equipe do projeto tem realizado tes-tes para elaboração de sistemas de produ-ção para diferentes espécies de hortaliças cultivadas em um ambiente controlado e fechado, isto é, em sistemas de agricultu-ra indoor do tipo fazenda vertical e plant factory.

Esse modelo de plantio de espécies vegetais em um local fechado pressupõe cultivos sem solo ou substratos, ilumina-ção artificial com painéis de LED e contro-le de diversas variáveis meteorológicas no interior da estrutura de ambiente: tempe-ratura e umidade relativa do ar, radiação líquida e global, concentração de CO2 (gás carbônico), entre outras.

DACOLHEITA EXPANDE

COBERTURA DE ATENDIMENTO

PARA FRUTICULTORES DO VALE

DO SÃO FRANCISCO

A Termotécnica, com sede em Join-ville (SC) e unidades em cinco estados, atende grandes produtores das princi-pais regiões do mercado de FFLVs (flo-res, frutas, legumes e verduras) do país com suas conservadoras DaColheita.

A novidade é que agora os pequenos fruticultores da região do Vale do São Francisco poderão adquirir as conserva-doras a pronta-entrega, em quantidades menores, direto da fábrica da Termotéc-nica em Petrolina (PE).

“É uma forma de disponibilizarmos para todos os produtores a nossa tec-nologia que amplia o shelf-life das fru-tas e que é muito utilizada por grandes exportadores de frutas do Brasil para os principais mercados mundiais”, afirma o Superintendente da empresa, Nivaldo Fernandes de Oliveira.

De acordo com Mirella Barbosa de Oliveira, gerente Comercial da Termo-técnica Petrolina, há uma demanda de pequenos produtores da região para as soluções de conservadoras DaColheita.

Estão sendo disponibilizados três modelos de conservadoras para pronta--entrega: de 2,5kg, que podem

acondi-cionar caju, carambola, figo, romã e se-ringuela em bandejas; de 5kg, ideal para uvas em cumbucas de 500g; e de 8kg, muito usadas para uva e goiaba a granel.

Nesta verdadeira corrida contra o tempo, do produtor ao consumidor, as soluções pós-colheita da Termotécnica ampliam em até 30% o shelf-life das fru-tas mantendo suas propriedades nutri-cionais por mais tempo.

Com as conservadoras DaColheita fa-bricadas em EPS (mais conhecido como isopor® – marca registrada de terceiro), as frutas desidratam menos, chegam à temperatura desejada mais rápido e mantêm o frio por mais tempo o que garante seu frescor, aspecto visual e maior qualidade nutricional.Certifica-dos por testes em laboratórios europeus (AgroTropical e HDG), esses resultados conferem redução de perdas e desper-dício de alimentos, o que torna a linha DaColheita sustentável e adequada para acondicionar as frutas da colheita até o consumidor, reduzir a absorção de im-pactos no transporte e melhorar a expo-sição no varejo.

(6)

CAIXA DISPONIBILIZA R$ 6,5 BILHÕES PARA

CONTRATAÇÃO DE CRÉDITO RURAL

RECURSOS ESTÃO DISPONÍVEIS NAS LINHAS DE CRÉDITO DE CUSTEIO, INVESTIMENTO,

INDUSTRIALIZAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO

A CAIXA disponibiliza R$ 6,5 bilhões para os produtores rurais no primeiro semestre de 2021 por meio de opera-ções do Crédito Rural destinadas ao fi-nanciamento da Safra Verão 2021/2022,

incluindo linhas como o Pronaf (Progra-ma Nacional de Fortalecimento da Agri-cultura Familiar), Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural) e Demais Produtores.

Disponíveis até junho de 2021, os re-cursos atendem a diversas finalidades, especialmente para financiar as despe-sas do ciclo de produção das principais culturas do país.

SICREDI CHEGA À MARCA DE

2 MIL AGÊNCIAS NO BRASIL

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA PIONEIRA DO COOPERATIVISMO DE

CRÉDITO NO BRASIL PRETENDE AINDA INAUGURAR MAIS DE

250 NOVAS AGÊNCIAS NESTE ANO, INCLUINDO A CHEGADA AO

ESPÍRITO SANTO

A

companhando o avanço do cooperativismo de crédito pelo Brasil, que já conta com mais de 11 milhões de adeptos, se-gundo o Banco Central, o Sicredi, insti-tuição financeira cooperativa, alcançou a marca de duas mil agências no país.

Em 2020 foram inauguradas 150 uni-dades, com destaque para expansão em estados como São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Amazonas e Paraíba, e a previsão é que ao longo do ano sejam

inaugura-das mais de 250, com um investimento superior a R$ 200 milhões.

Municípios do Espírito Santo, estado onde o Sicredi ainda não está presente fisicamente, devem passar a contar com agências do Sicredi a partir deste ano.

Hoje, o Sicredi tem mais de 4,8 mi-lhões de associados e está presente em 23 estados e no Distrito Federal. Presen-te em mais de 1.400 municípios do país, em mais de 200 cidades é a única insti-tuição financeira fisicamente presente.

SAFRA VERÃO

2021/22:

A CAIXA lançou, em 07 de dezembro 2020, a campanha de antecipação do custeio da safra verão 2021/2022, possibilitando ao produtor de grãos um melhor planejamento financeiro para a aquisição dos insumos.

Investimento:

Com a ampliação das fontes de recursos, a CAIXA estruturou programas de investimento para o financiamento da ampliação e modernização da infraestrutura produtiva a partir da aquisição de máquinas e equipamentos novos, animais, formação ou recupera-ção de pastagens, construrecupera-ção de cercas, currais e galpões, além de programas específicos para a implantação de sistemas de irriga-ção e armazenagem.

O produto conta com um pra-zo de até 15 anos para reembolso, já incluída a carência de até 03 anos.

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BALANÇA COMERCIAL PAULISTA

FECHA 2020 COM SUPERÁVIT DE

US$ 13,10 BI

Em 2020, as exportações do agro-negócio paulista apresentaram aumen-to de 12,9%, aumen-totalizando US$ 17,23 bilhões; enquanto as importações recu-aram 11,9%, somando US$ 4,13 bilhões. Com estes resultados, obteve-se um su-peravit de US$ 13,10 bilhões, montan-te 23,9% superior ao obtido em 2019, informa a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA).

No mesmo período, as exportações totais do Estado somaram US$ 42,39 lhões e as importações de US$ 51,42 bi-lhões, registrando um déficit comercial de US$ 9,03 bilhões.

O principal motivo dessa expressiva queda no acumulado do ano é a pande-mia por Covid-19, que afetou as

expor-tações de algumas das principais mer-cadorias da indústria extrativista e de transformação, como os óleos brutos de petróleo, querosenes de aviação, gasoli-na e óleo combustível, aviões e automó-veis, entre outros.

Em relação aos destinos das exporta-ções do agronegócio paulista, a China se mantém na primeira posição, com US$ 4,11 bilhões, montante 38,9% maior que o obtido em 2019. Na sequência vem a União Europeia, com US$ 2,65 bilhões e os Estados Unidos, com US$ 1,66 bilhão. Completam os dez principais destinos em termos de participação: Bangladesh (2,8%), Coreia do Sul (2,7%), Índia (2,6%), Indonésia (2,4%), Arábia Saudita (2,2%), Nigéria (2,1%) e Marrocos (1,8%).

EMPRESA ALEMÃ INVESTE

MAIS DE US$ 100 MILHÕES EM

RETORNO AO BRASIL

A multinacional alemã DVA Agro (Parte do Grupo Alemão DVA GmbH), sediada em Hamburgo, especialista na proteção de cultivos, nutrição vegetal e adjuvantes especiais para a agricultura sustentável, acaba de anunciar o retor-no de suas atividades retor-no Brasil.

A empresa com mais de 50 anos de experiência presente na Europa, Améri-ca Latina, Ásia e ÁfriAméri-ca, e que há cinco não operava no território brasileiro, está investindo mais de US$ 100 milhões na retomada. Na estratégia, além da cons-trução de um laboratório próprio de pesquisa e a contratação de novos pro-fissionais, a companhia lançará um por-tfólio completo e ainda planeja a instala-ção de fábrica própria até 2023.

A expectativa do grupo no mercado

brasileiro é grande, e a projeção é que o País até 2026 seja responsável sozinho por 50% do faturamento global da com-panhia.

“O Brasil é um dos pilares da estraté-gia global da marca além de ter grande potencial. Estamos retornando de ma-neira estruturada e tecnificada. Além disso, aprendemos como fazer negócio aqui, entendemos quais são as neces-sidades do agro em todos os níveis da cadeia e definimos nossa estratégia de acesso de acordo com cada particulari-dade do mercado. A DVA tem um nome e credibilidade forte em todo o mundo e é uma questão de tempo para termos o nosso Mindshare do produtor rural bra-sileiro”, diz João Aleixo, diretor executi-vo global de agro da companhia.

(8)

8 ENTREPOSTO | 2021 | www.jornalentreposto.com.br

BATATA:

DO CAMPO

ATÉ A MESA DO

CONSUMIDOR

capa

(9)

D

e acordo com as infor-mações da Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária,

a batata (Solanum tuberosum L.) é nativa da América do Sul, da Cordilheira dos Andes, e foi consumida por populações nativas em tempos remo-tos, há mais de 8 mil anos, estando adap-tada aos dias curtos da região. Vale res-saltar que a cultura do tubérculo requer temperaturas amenas para que ocorra a tuberização abundante, ou seja, transfor-mação total ou parcial de um órgão, que garanta boa produtividade aliada à quali-dade da cultura.

A temperatura ideal para o cultivo da batata já foi bastante estudada. Embora haja divergência de valores, a faixa varia algo em torno de 10 ºC a 22 ºC, é o que re-presenta a maioria dos resultados obtidos em várias partes do mundo.

Já a época de colheita da batata, aqui no Brasil é realizada de três a quatro me-ses após o plantio, quando as ramas seca-rem naturalmente ou, de forma antecipa-da, pela aplicação de herbicida registrado. Quanto mais limpa e brilhosa for essa superfície melhor é a qualidade do produ-to oferecido, sendo assim, maior é o valor

agregado e a rentabilidade

conquis-tada pelo agricultor. Para alcançar esses diferenciais, cuidados com as raízes e os tubérculos são essenciais no processo.

“Um sistema radicular bem desenvol-vido vai promover melhor absorção de água e nutrientes pela planta. Logo, esse vegetal, suprido de suas necessidades, dará condições para melhor desenvolvi-mento dos tubérculos, sem interferência de agentes estressantes contra a super-fície externa envoltória desse tubérculo, que é a casca”, explica o engenheiro agrô-nomo Marcos Revoredo, gerente técnico especializado em hortifrúti da Alltech Crop Science.

Até a década de 90, a cultura da bata-ta se constituía numa atividade principal-mente de pequenos produtores, numa exploração típica da agricultura de base fa-miliar. Com a globalização dos mercados, a cultura transformou-se na hortaliça de maior importância dentro do agronegócio brasileiro.

Atualmente, segundo a ABBA – Asso-ciação Brasileira da Batata, cerca de 1.500 produtores plantam batatas em mais de 200 municípios e classificam a produção em 200 lavadoras.

A safra do tubérculo é realizada da seguinte forma: a primeira é conhecida como a safra das águas, plantada no

perí-odo de agosto a dezembro. A segunda, chamada de safra da seca, é semeada entre dezembro a maio. Sendo que as principais variedades plantadas, no Brasil, são Ágata (45%), Asterix (15%), Orquestra (13%), Cúpido (7%), Markies (6%).

Mercado Internacional e Nacional da Batata

De acordo com os dados da FAO - A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, em todo o mundo, aproximadamente 341 milhões de toneladas de batatas são produzidas anualmente, em uma área de 18 milhões de hectares. Tendo a China como a maior produtora, com o cultivo anual que varia entre 66 e 71 milhões de toneladas. Ou-tros grandes produtores ficam por conta da Rússia, a Índia, a Polônia, a Ucrânia, a Alemanha e a Holanda. Já o Brasil ocupa, somente, a 21º posição do ranking mun-dial, com uma produção anual de aproxi-madamente 3,5 milhões de toneladas em uma área de cerca de 130 mil hectares.

O abastecimento no cenário nacional depende muito da produção do Sul e Su-deste, além da mercado exterior, com a importação do tubérculo.

No País, a região sudeste é a princi-pal região produtora, com Minas

Ge-VARIEDADES DE BATATAS

COMPÕEM A CULINÁRIA

E MOVIMENTA ECONOMIA

(10)

10 ENTREPOSTO | 2021 | www.jornalentreposto.com.br

capa

rais, sendo o maior Estado produtor, com participação de 30% de toda produção nacional. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o estado mineiro é o maior produtor nacional de batata-inglesa, com produção estimada na safra 2020 de 1,2 milhão de toneladas. Com condições favoráveis de clima, solo e temperatura, a produção do tubérculo está distribuída em 10% dos mu-nicípios mineiros, totalizando 86, dos quais 60 estão localizados na região Sul. A produ-ção também é destaque no Alto Paranaíba, onde estão instaladas unidades processa-doras de batatas.

Isso atrai investimento de grandes em-presas multinacionais, em Minas Gerais. Recentemente, mesmo no período de pandemia, por conta da Covid-19, na ci-dade de Araxá (MG) receberá a instalação da primeira unidade da indústria McCain Foods, fábrica de origem canadense espe-cializada na produção de batatas pré-fritas e congeladas para alimentação.

Com previsão de inauguração para o segundo semestre de 2021, a expectativa da fábrica é gerar 150 empregos diretos, 450 indiretos e impactar uma média de 750 profissionais no campo da agricultura, segundo informações de Aluízio Periquito

Neto, diretor geral da McCain no Brasil. "Minas Gerais é um estado estratégico para a plantação de batata. Nossas duas aquisições recentes (49% da Forno de Mi-nas e 70% da Sérya) também estão no es-tado, o que torna a região ainda mais atra-ente para implantação da primeira fábrica de batata pré-frita congelada da McCain no país", detalha.

Variedades de batatas

Existe uma variedade muito grande de tipos de batatas, nas quais, elas são utili-zadas para diferentes finalidades. Segundo pesquisadores, a estimativa que exista cer-ca de 85 gêneros,

aproximadamente, algo em torno de 4200 espécies de batatas.

Para o consumidor final é essencial saber os diferentes tipos do tubérculo, na hora da compra. Para poder preparar aquele determinado prato com o resulta-do, o sabor esperado.

“É indiscutível a necessidade de ofertar variedades multiuso, que são batatas que servem para fazer todas as opções de pra-tos – cozida, assada, frita, purê, coxinha, entre outras. Atualmente a variedade que se adequa a estes requisitos é a Markies, porém em breve surgirão novas

varieda-des”. Natalino Shimoyama Diretor Executi-vo – ABBA - Associação Brasileira da Batata. Neste caso, a batata multiuso tem em média um teor de, entre 18 a 20%.

Mercado de batatas

Da colheita à embalagem, o salgadi-nho, por exemplo, de batata frita chips leva cerca de 24 horas para ser produzido. Os ingredientes usados são poucos, ape-nas batata, óleo e sal, mas o processo de produção tem várias etapas para garantir os padrões de qualidade exigidos pelo fa-bricante. “Todas as batatas descartadas durante o processo, desde o campo até a fábrica, são reaproveitadas e viram ração animal”. Marcelo Zanetti, diretor de agro-negócios da PepsiCo.

As vendas de batatas movimenta a economia brasileira. Sendo que a manei-ra, como hoje, ela é comercializada tem mudado, consideravelmente, ao longo do ano. Isso é influenciado pela tendência do mercado, principalmente pelo estilo atual do consumidor final. “Nós estamos numa era em que as pessoas querem facilidade para preparar suas refeições e é isso que a batata pré-frita congelada oferece, prati-cidade e agilidade no preparo”, menciona Igor Azevedo - Gerente de Vendas da em-presa de batatas, Batatille.

Já para o diretor executivo da ABBA, Natalino Shimoyama, comparar ou co-locar que a maneira congelada está forte no mercado, por uma única tendência do consumidor pode ser encarada de uma er-rônea.

“É equivocado afirmar que as batatas pré-fritas congeladas estão tomando o mercado de batata fresca. Na realidade, a batata fresca perdeu mercado por sua cul-pa, e não foi só para as pré-fritas, perdeu também para mandioca e batata doce”, é o que ressalta Natalino Shimoyama.

“Ao contrário da batata fresca, o con-sumo de batata pré-frita congelada vem aumentado ano a ano. A praticidade (pre-paração rápida e pouco espaço para ar-mazenar), o uso de variedades com exce-lente aptidão culinária, o custo x benefício favorável, as dezenas de opções (palitos grossos, finos, longos, curtos, com ou sem casca, cortes lisos ou ondulados”, conclui o Diretor Executivo – ABBA

É equivocado afirmar que as batatas pré-fritas con-geladas estão tomando o mercado de batata fresca. Na realidade, a batata fresca perdeu mercado por sua cul-pa, e não foi só para as pré-fritas, perdeu também para mandioca e batata doce.

NATALINO SHIMOYAMA DIRETOR EXECUTIVO DA ABBA

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A

batata é um dos produtos mais vendidos no Entre-posto paulistano e são diversas va-riedades que são encontradas na Ce-agesp, desde ágata, asterix, baraka, por exemplo. Empresas que trabalham com este tipo de produto estão aloca-das em pavilhões específicos.

Segundo o último balanço realizado pela SEDES – Seção de Economia e De-senvolvimento da Ceagesp, somente, em 2020, foram comercializadas mais de 242 mil toneladas. Tendo a bata-ta lavada, como uma participação de mercado de mais de 80% das vendas em geral, com 191 mil t. Asterix e esco-vada tem um balanço parecido com 26 mil t e 25 mil t, respectivamente.

Os principais municípios que enca-minham a batata, no caso, por exem-plo, da Asterix, para o Entreposto da Capital são: Guarapuava-PR (8%), Pal-mas-PR (4,6%) e São Mateus do Sul-PR (4,5%).

As vendas na Ceagesp de batatas em geral, representou, financeiramen-te, algo em torno de 517 milhões de re-ais. No Ranking, no quesito por tonela-das, neste caso, a batata ocupa, hoje, a terceira colocação, ficando atrás de ali-mentos, apenas, da laranja (259 mil t); do tomate (246 mil t), respectivamente e à frente de produtos como mamão

(133 mil t), e maçã (120 mil t), em

BATATA:

TURBÉRCULO É UM DOS

MAIS RENTÁVEIS DOS

PRODUTOS DA CEAGESP

SOMENTE NO ANO PASSADO FORAM

VENDIDAS MAIS DE

240 MIL TONELADAS

DE BATATAS

sua ordem.

Já em relação ao ranking dos pro-dutos mais rentáveis da Ceasa de São Paulo, a batata, também, mantém-se na terceira posição, entretanto, dessa vez, atrás de tomate (R$ 685 milhões); maçã (575 milhões).

Vale ressaltar que mesmo com o período de pandemia que afetou di-retamente as vendas das empresas atacadistas da Ceagesp, sem exceção, ao comparar com o ano anterior, em 2019, foram vendidas 239 mil tonela-das de batatas. Ou seja, surpreenden-te, um aumento de 1,2%.

Entretanto, uma realidade que pode não ser sentida por todas as em-presas, já que o Comércio de Cereais Marvi relata as dificuldades, no perí-odo de instabilidade econômica devi-do ao surto devi-do Coronavírus. A Marvi é uma empresa com mais de 15 anos de experiência no mercado no ramo de distribuição de batata, cebola, alho, alho descascado e ovos.

GUILHERME ARAUJO

RANKING DAS MAIS VENDIDAS DE 2020

FONTE: SEDES

LARANJA

58.859

TONELADAS (MIL)

LEGUMINOSAS

TOMATE

32.112

BATATA

24.042

MAMÃO

13.327

10.557

MAÇÃ

“2020 foi um ano complicado por conta da pandemia. Nós atendemos principalmente, os distribuidores, as escolas, os restaurantes e por conta do fechamento dessas unidades, as ven-das sofreram grandes perven-das. No caso do delivery em restaurantes, essa prá-tica ainda não vende muito”, é o que mencionou Sérgio Ricardo, gerente de vendas da empresa.

Já, em 2018, com uma performan-ce nas vendas, um pouco melhor, com 249 mil t, fez com que a batata ocupas-se a ocupas-segunda colocação, por toneladas, dos produtos em geral mais vendidos no Entreposto paulistano.

Outro quesito de extrema impor-tância é a média de preço praticado, que pode ser encontrado, de uma for-ma variada conforme os tipos e as em-presas. Valores, por exemplo, entre 2 a 4 reais o quilo da batata.

O JE recomenda acompanhar e con-sultar o preço diário dos produtos em geral, disponível no portal do Jornal

Entreposto. Atualizado, diariamente, é possível saber a maneira como é co-mercializada, seja por caixa, por quilo, a variedade, o maior e o menor preço praticado. Sendo que não somente de batatas, mas todos os alimentos co-mercializados na Ceagesp.

De acordo com o boletim da Co-nab – Companhia Nacional de Abaste-cimento, na Ceagesp o movimento de preços nos últimos meses, foi de R$/ Kg 3,73, no dia 28 de dezembro, do ano passado, para R$/Kg 3,14 no dia 11 de janeiro de 2021.

Um levantamento foi realizado com os compradores de batata dentro e fora do ETSP e verificou-se que, atu-almente, a importância da variedade somente é relevante para os feirantes que, ao realizar a venda, mantêm um contato direto com o consumidor final, podendo instruí-lo sobre a melhor fina-lidade culinária de cada variedade.

A maior parte da batata comercia-lizada na Ceasa da Capital abastece o município de São Paulo – 69%, seguido pelos outros municípios da Região Me-tropolitana de São Paulo – 17%, outros municípios paulistas – 8 %, outros esta-dos brasileiros – 6%.

De acordo com o estudo realizado pela Ceagesp, os distribuidores com-pram a maior proporção de batata es-covada – 20%, seguido pelos feirantes – 14%, supermercados – 13% e varejão, sacolão e quitanda – 11%.

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EXPORTAÇÕES DE SUCO DE

LARANJA RECUAM 23%

AGRONEGÓCIO PUXA

A MOVIMENTAÇÃO DE

CONTÊINERES NO MELHOR ANO

DA HISTÓRIA

SAFRA MENOR E ESTOQUES MAIS ELEVADOS ESTÃO

ENTRE AS PRINCIPAIS RAZÕES PARA A BAIXA

Os embarques totais de suco de la-ranja brasileiro (FCOJ Equivalente a 66º Brix), no período de julho a dezembro, que marca o primeiro semestre da safra 2020/2021, fecharam com um volume total de 497.490 toneladas.

O número representa uma redução de 23,5% em

re-lação ao mesmo perío-do da safra passada,

quando foram ex-portadas 650.459 toneladas. Em fa t u ra m e n t o, as exportações somaram US$ 680.029 milhões no período, volu-me 35,9% volu-menor do que a receita de US$ 1.061.935 regis-trada entre julho e de-zembro de 2019.

Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e compilados pela CitrusBR.

Segundo o diretor-executivo da Ci-trusBR, Ibiapaba Netto, as principais razões para a baixa continuam sendo a alta produção de suco na safra passada e a consequente recomposição nos es-toques do produto.

“Na safra passada tivemos uma pro-dução de 1,2 milhão de toneladas de

suco, 37,4% acima do período anterior. Isso permitiu recompor os estoques in-ternacionais de suco brasileiro”.

Em 30 de junho de 2019 os estoques globais de suco de laranja em poder das empresas associadas à CitrusBR eram de 253.181 toneladas. Após o proces-samento da safra 2019/20, 36% maior que anterior e meses de ritmo forte de embarques, esses estoques foram re-compostos a 471.138 toneladas em 30 de junho de 2020.

De acordo com Netto, devido à bie-nualiade da citricultura, que alterna anos de maior e menor produção, esse fenômeno tem sido comum, conforme observado no gráfico abaixo.

Em anos de safras maiores as expor-tações são mais intensas em compara-ção a safras menores nos meses iniciais de cada ano safra.

“Isso não significa que as exporta-ções serão menores nesta temporada, mas indica, por enquanto, uma neces-sidade menor de ser transferir produto para os pontos de venda mundo afora”, analisa.

Entre os diferentes destinos a Euro-pa continua a ser o princiEuro-pal mercado das exportações brasileiras, com uma participação de 65,94%, seguida de Es-tados Unidos (26,40%), Japão (2,75%), China (2,41%) e Austrália (0,82%). Ou-tros destinos representam 1,68%.

A TCP – empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá fechou o ano de 2020 com a melhor movimentação da sua história, totali-zando 983.383 TEUs, mesmo em um cenário de incertezas econômicas de-correntes da crise causada pela pande-mia da COVID-19. O número representa um crescimento de 7,44% em relação ao ano de 2019, quando o terminal con-tabilizou 915.242 TEUs movimentados.

Durante todo o ano, o Terminal ba-teu recordes consecutivos de movimen-tação de diferentes cargas, entre eles, o de maior movimentação de contêineres em um único mês quando, em novem-bro, registrou 94.406 TEUs. “Apesar das mazelas que a pandemia trouxe ao país, o ano foi de superação e nos levou ao recorde histórico de movimentações. Tomamos uma série de medidas de combate ao COVID-19, como controles de acesso, reforço na higiene e afas-tamos os colaboradores do grupo de risco – sem comprometer seus

rendi-mentos”, destaca Thomas Lima, diretor Comercial e Institucional da TCP.

O executivo credita o bom resultado de 2020 a um conjunto de fatores, prin-cipalmente, à preparação da empresa para o momento. “Do ponto de vista de infraestrutura, nos preparamos com investimentos superiores a meio bilhão nos últimos anos, ampliando nossa ca-pacidade de 1,5 milhões TEUs para 2,5 milhões de TEUS por ano. A platafor-ma logística que a empresa construiu também é um dos grandes diferenciais: a TCP conta com a ferrovia com aces-so direto ao pátio, armazéns internos e bases intermodais para atender as diferentes necessidades do mercado”, avalia.

O agronegócio teve papel decisivo na movimentação da TCP ao longo de 2020 tanto na importação quanto na exportação. Exemplo disso é o algodão que atingiu a marca de 3.359 TEUs ex-portados, valor que representa 116% de crescimento em comparação a 2019.

Ainda na exportação, as cargas re-frigeradas (reefer) também foram pro-tagonistas com o recorde histórico de movimentação, com 185.192 TEUs, mantendo a posição como maior expor-tadora de cargas refrigeradas do país.

Já a importação foi impulsionada pela carga de fertilizantes que terminou o ano totalizando 33.809 TEUs, valor 28,43% maior que o recorde anterior registrado em 2018, quando passaram pelo terminal 26.324 TEUs.

Outro destaque foi o segmento

ele-troeletrônico, que também cresceu, chegando a 3.930 TEUs, superando o recorde registrado em janeiro de 2020 (2.870 TEUs). Destaca-se ainda o setor de construção civil/infraestrutura, tam-bém com recorde no penúltimo mês do ano, com 1.162 TEUs – o último recor-de registrado havia sido em março recor-de 2018, com 1.102 TEUs.

Para 2021, o objetivo da empresa é ultrapassar a marca de 1 milhão de TEUs movimentados.

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Sentinel II, Genius, Zea, Helius e Nim-bus. À primeira vista podem ser nomes que não lhe dizem nada, mas prepare-se para ficar com eles na cabeça. É a sele-ção de máquinas, que fazem parte de um amplo portfólio da empresa, que a TOMRA Food quer aumentar sua partici-pação e tornar-se uma referência para o mercado brasileiro. O objetivo? Simples. Aumentar exponencialmente a qualida-de do qualida-desempenho da planta, aumen-tando assim o nível de produtividade e uso eficiente de recursos.

Começando pela seleção de frutas e vegetais, e sendo umas das principais aplicações para os tomates e os pêsse-gos, a empresa apresenta a Sentinel II.

A máquina foi projetada para

classifi-DO MILHO

PELAS FRUTAS E

VEGETAIS, AOS

FRUTOS SECOS,

PASSANDO UM

MUNDO DE

POSSIBILIDADES

DISTRIBUIDOR DE ADUBO DIMINUI A

ZERO O AMASSAMENTO DE PLANTAS

PRODUTORA DE QUERÊNCIA EM MATO GROSSO, ALÉM DE REDUZIR DRASTICAMENTE AS PERDAS NA

LAVOURA DE SOJA, COM UM NOVO EQUIPAMENTO MONTADO EM ANTIGO AUTOPROPELIDO TEVE AINDA

ECONOMIA DE MAIS DE 40% EM COMBUSTÍVEL

Quando a produtora de Querên-cia-MT, Cassiane Baratto, adquiriu um distribuidor de insumos Z 6.0 MP Agro montado em seu antigo autopropelido, que estava encostado na fazenda, o ob-jetivo era melhorar a performance ope-racional do cultivo de milho safrinha e soja, além de aproveitar o equipamento obsoleto.

Mas, o que ela não imaginava é que além dos ótimos resultados na distribui-ção de adubo, houve muita economia de combustível e ainda viu a perda por amassamento da lavoura chegar a zero. “Toco a fazenda junto com meus pais. Sou responsável pela parte de operação de máquinas e desenvolvimento das tarefas, plantio, colheita e aplicação de químicos, inclusive na escolha e compra dos equipamentos”, conta Cassiane.

Tradicionalmente a família da pro-dutora cultiva 600/ha de grão por sa-fra. Mas, com o objetivo de aumentar o plantio para 800/ha no próximo ano,

Cassiane com o distribuidor da MP Agro montado no autopropelido da família

car várias aplicações de alimentos supe-ra as máquinas concorrentes em termos de eficiência de separação, capacidade, especificações técnicas e durabilidade, e apresenta a maior velocidade de pro-cessamento por largura da máquina de toda a indústria.

Para a seleção de vegetais a TOMRA Food desenvolveu a Genius. É uma má-quina de seleção modular que pode ser adaptada às necessidades e exigências específicas de uma planta. Com câme-ras, o classificador apresenta uma va-riedade de tecnologias de inspeção em-pregadas em várias zonas de inspeção.

Dessa maneira, consegue atingir um desempenho de seleção de alimentos incomparável e elimina todos as desco-lorações indesejadas e materiais estra-nhos de várias aplicações alimentares, como batatas, legumes, alimentos fres-cos, entre outros.

em outubro de 2020 eles optaram por transformar um pulverizador autopro-pelido 4730 em um distribuidor de insu-mos da MP Agro Máquinas Agrícolas. A empresa, do interior paulista é pioneira e especializada nesse tipo de transfor-mação feita na própria fazenda. “Nós te-mos uma linha que se adapta a qualquer modelo de autopropelido do mercado.

Com estrutura 100% em aço inox e alta durabilidade, a Linha Z da MP Agro foi desenvolvido para oferecer ao produtor um solução inteligente e excelente cus-to benefício, pois permite transformar um maquinário defasado em uma má-quina de distribuição a lanço com o que há de mais moderno em tecnologia e al-tamente produtiva e com todo o supor-te de uma equipe especializada”, explica o CEO da companhia, Douglas Peccin.

Ainda segundo a produtora, o ganho com a compra do equipamento foi de 70% na operação, além de uma econo-mia enorme de tempo. Isso porque o

distribuidor de arrasto que antes utili-zavam conseguia aplicar os insumos em no máximo 50 hectares por dia. “Hoje, isso mudou muito, com o distribuidor da MP Agro, mais robusto e com maior capacidade, podemos aplicar até 300 ha diariamente”, destaca. O crescimento é de 500%.

Além disso, ela conta que aplicando mais em menos tempo houve uma re-dução enorme de combustível, estima-da em 40%. Em uma conta rápiestima-da, eles usavam até então um total médio de 30 mil litros de óleo diesel no ano safra, para todas as operações. Na distribuição de insumos era 3 mil litros. Com o preço médio do combustível pago na região da propriedade, R$ 3,89, o gasto era de até R$ 11.670. Agora a expectativa é para que esse valor caiu para pelo menos R$ 4.668, um ganho estimado em mais de R$ 7 mil.

“Com toda essa economia e preci-são na adubação esperamos uma safra maior do que a do ano passado, e o lucro obtido encima da economia será aplicado novamente na lavoura, em for-ma de infraestrutura, e novas máquinas para melhorar cada vez mais o operacio-nal”, comemora a produtora.

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16 ENTREPOSTO | 2021 | www.jornalentreposto.com.br

Líder nacional na locação de ca-minhões, máquinas e equipamen-tos, o grupo Vamos adiciona ao seu portfólio de concessionárias a Fendt, marca alemã pertencente ao Grupo AGCO e que se destaca por ser uma linha premium de máquinas para o agronegócio. A localização dessa ini-ciativa se dá na cidade de Rio Verde (GO), referência na produção de grãos no País.

Para Gustavo Couto, CEO do

gru-po Vamos esse movimento reforça a crença do grupo no agronegócio brasileiro:

“O agronegócio é uma potência no mercado brasileiro. O Brasil, cada vez mais, se torna uma referência para o agronegócio mundial. O agro não para. E a Vamos também não. Por isso é que a gente está muito feliz em trazer para a região e para o Brasil, a marca Fendt, uma marca referência em tecnologia, em agricultura de

VENDAS DE TRATORES DA

MAHINDRA CRESCEM 43%

NO BRASIL EM 2020

MARCA PREMIUM É REFERÊNCIA EM MÁQUINAS PARA O

AGRONEGÓCIO

MARBOR CRESCE

50% EM 2020

COM LOCAÇÃO

DE CAMINHÕES E

EMPILHADEIRAS

O segmento de transporte e movi-mentação de cargas foi o principal res-ponsável pelo crescimento de 50% no faturamento da Marbor Frotas Corpo-rativas em 2020. Mesmo com a crise gerada pela pandemia de coronavírus, a empresa conseguiu elevar sua re-ceita com novos produtos e serviços, especialmente voltados a atividades logísticas, que não pararam durante o isolamento social.

"Fomos desafiados a nos reinven-tar em vários aspectos e de forma muito rápida. Agora vemos tudo isso como algo muito positivo para nossa empresa", diz Renato Vaz, diretor da locadora.

Para ele, o principal desafio para o mercado de locação em 2020 foi desenvolver novas soluções aos seus clientes. "Serviços que não faziam par-te do portfolio vieram para ficar. Hoje estamos mais próximos dos clientes e com maior capacidade de atender suas demandas. Foi uma grande mu-dança para o setor", avalia o executi-vo.

O diretor explica que a diversifi-cação dos segmentos de atuação foi fundamental para o crescimento da Marbor neste ano de pandemia. "So-mos uma das poucas locadoras que atendem o mercado com os três ativos principais: automóveis, caminhões e empilhadeiras. E neste ano os setores que melhor performaram foram os ca-minhões e as empilhadeiras", destaca. Apesar de também sentir o impac-to pela crise do coronavírus, a Mar-bor teve um desempenho positivo em 2020. "Deveremos atingir 50% de crescimento frente a 2019. Mesmo fi-cando abaixo do planejado, estamos felizes com este resultado, que foi construído com muito esforço e criati-vidade de toda a equipe", frisa Renato Vaz.

Um dos novos serviços lançados pela locadora em 2020 foi o Plano Mar-bor Liquidez (PML), em que a empresa compra os veículos dos seus clientes e estes podem continuar utilizando os mesmos ativos, pagando um aluguel. "O PML foi criado para ajudar as em-presas a enfrentar a maior necessida-de necessida-de caixa por causa da pannecessida-demia. O cliente recebe à vista sem que sua operação precise parar por troca de equipamentos. Houve muita procura por essa solução", conta o diretor.

máquinas e equipamentos

GRUPO VAMOS INAUGURA A

PRIMEIRA CONCESSIONÁRIA FENDT

precisão, para aumentar ainda mais a eficiência e contribuir com o aumento da produtividade da agricultura brasi-leira”.

Com a tecnologia como um dife-rencial, as máquinas Fendt são mun-dialmente reconhecidas por sua enge-nharia de inovação, o que garante alto padrão de eficiência e produtividade.

“O êxito obtido na nossa estratégia de chegada e consolidação no Brasil, além de nos deixar orgulhosos, nos habilitou a adiantar a fase de expan-são da marca. Com esta inauguração em Rio Verde, seremos capazes de proporcionar o máximo da experiên-cia Fendt aos agricultores dessa re-gião, tão importante para o agrone-gócio brasileiro, por meio dos nossos produtos e serviços excepcionais. Ino-vação e alta tecnologia são atributos que vão garantir a produtividade e a rentabilidade da agricultura nacional nos próximos anos, e é exatamente o que temos a oferecer”, celebra José Henrique Galli, diretor da Fendt Amé-rica do Sul.

O inicio da operação faz parte de um projeto de expansão que visa tor-nar o grupo Vamos a maior rede de concessionária da Fendt na América Latina, representando a marca no es-tado de Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Minas Gerais.

A Mahindra apresentou um avan-ço de 43% nas vendas de tratores do Brasil em 2020. Os dados foram divul-gados nesta quinta-feira, 4, durante evento online. Segundo o diretor geral de operações da Mahindra no Brasil, Jak Torretta Jr. o resultado foi expressi-vo principalmente por ocorrer em um

momento de pandemia. “Até mesmo ao comparamos com o crescimento da indústria de tratores brasileira como um todo no ano passado, que foi de 5,7%”, pondera.

O diretor também destacou o pro-cesso de nacionalização da marca, desde que chegou ao país há quatro anos. “Já temos sete modelos nacio-nalizados”, relata, acrescentando que o produtor rural pode acessar os fi-nanciamentos do governo federal para adquirir estes tratores. Até março deste ano, a marca quer ter 47 pontos de venda no país. Atualmente, são 40 pontos de vendas.

Na Índia, país de origem da marca, foram produzidos 310 mil tratores em 2020, tanto para o mercado interno como para o externo. O número re-presenta um incremento de 5,3% em comparação a 2019. “Temos 41% do mercado indiano”, ressalta Torretta Jr. Nos Estados

Unidos, a empresa manteve a ter-ceira posição em vendas de tratores no ano passado.

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FAZENDA DE CÍTRICOS É A PRIMEIRA

NO MUNDO 100% MONITORADA

POR SENSORES INTELIGENTES

PROPRIEDADE NO BRASIL UTILIZA TECNOLOGIA DESENVOLVIDA

PELA STARTUP ADROIT ROBOTICS, QUE AVALIA MILHÕES DE

FRUTOS UM A UM, ANALISA CONDIÇÕES DAS ÁRVORES, FAZ

ESTIMATIVAS DE SAFRA E DETECTA PRAGAS E DOENÇAS

O cultivo de cítricos é um mercado de grande importância para o Brasil. A laranja por exemplo, é fundamental para o País, maior produtor mundial da fruta e que representa 80% da ex-portação de suco.

Embora seja uma cultura funda-mental, o setor ainda é carente de tec-nologias exclusivas para ajudar os pro-dutores a obter maior produtividade. A maiorias das soluções existentes no mercado, como monitoramento por drones, por exemplo, foram desenvol-vidos para outros cultivos e posterior-mente adaptados aos pomares.

Para auxiliar os citricultores, a Adroit Robotics, uma startup brasilei-ra, desenvolveu, especialmente para a citricultura, uma tecnologia inovadora e única no mercado.

Chamada de LeafSense, esta com-bina inteligência artificial e sensores inteligentes, que permite aos produ-tores finalmente aplicar agricultura de precisão em seus pomares, otimizando

a produtividade e reduzindo custos. “Nossos sensores capturam ima-gens de altíssima resolução, com uma visão frontal da árvore, analisam fru-tos e árvores um a um e entregam aná-lises precisas de produtividade e saú-de do pomar. Estágio saú-de maturação, quantidade e calibre dos frutos, densi-dade das árvores, volume das copas e frutos no chão. Além de estimativas de safra, detecção de pragas e inventário de árvores, de forma totalmente au-tomatizada. É como uma ressonância magnética do pomar”, explica Angelo Gurzoni Jr, um dos sócios fundadores da empresa.

Todas essas vantagens despertaram o interesse do grupo Alfacitrus, um dos 5 maiores produtores de laranjas e tangerinas do Brasil. Por ano, produ-zem cerca de 1,5 milhões de caixas das frutas que abastecem o mercado inter-no, centros de distribuições e grandes redes de varejo, como o Carrefour, um dos maiores clientes do grupo.

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18 ENTREPOSTO | 2021 | www.jornalentreposto.com.br

máquinas e equipamentos

ALFACE É A FOLHOSA MAIS QUERIDA DO BRASIL

Conforme recente levantamento do Cenário Hortifrúti Brasil, da Esalq/USP, couve, alface, repolho e brócolis são as folhosas mais cultivadas no País. Ao todo são cerca de 1,5 milhão de produtores que trabalham com estas culturas.

De acordo com a agrônoma e douto-randa Herika Pessoa, da Universidade de Viçosa, UFV, MG, a área média ocupada por folhosas fica abaixo de 0,3 hectare por produtor, mas ainda assim são culti-vados 174 mil hectares no total.

“Da área dedicada à produção das folhosas, 49,9% é ocupada pela alface, seguida do repolho, com 15,3%; e da couve, com 6,1%, enquanto as demais culturas deste segmento ocupariam os restantes 28,7%”, relata. São Paulo é o estado com maior concentração de produtores, porém estas folhosas estão presentes nos cinturões verdes das prin-cipais cidades do território nacional.

A agrônoma afirma que a produção dessas culturas é superior a 1,3 milhão de toneladas, e que a participação dos três produtos é estimada em respecti-vos 43,6% para alface, 31,7% para re-polho, 9,1% para couve, e 15,5% para os demais. “Além de seu protagonismo na produção, a alface se destaca tam-bém por ser a folhosa mais consumida no Brasil. Atualmente, ela movimenta, em média, um montante de R$ 8 bilhões apenas no varejo, com uma produção de mais de 1,5 milhão de toneladas ao ano”, destaca Hérika

Em destaque

Apresentando números mundiais, o agrônomo Ronaldo Machado Júnior, também doutorando da UFV, descreve no artigo feito em conjunto com Hérika, que a China é a maior produtora de alfa-ce, com 23,6 milhões de toneladas (52% da produção mundial), seguida de Esta-dos UniEsta-dos e Índia. No Brasil a produção chega a 1,5 milhão de toneladas, sendo que a hortaliça é plantada principalmen-te na região centro-sul. “Entretanto, por se tratar de um produto altamente pere-cível e largamente consumido, é

cultiva-do em todas as regiões, especialmente em áreas próximas dos grandes centros, para evitar grandes perdas com o trans-porte até os pontos de consumo”, assi-nala.

“O nosso levantamento apontou que o Estado de São Paulo é o maior produ-tor e consumidor de alface no País (cerca de 137 mil toneladas em 8 mil hectares plantados), seguido do Paraná (54 mil toneladas em 2.845 ha) e Minas Gerais (18 mil toneladas em 1.192 ha). A área ocupada por alface pode ultrapassar 86,8 mil hectares cultivados por mais de 670 mil produtores, com volume produ-zido de 575,5 mil toneladas. A produção de alface no Brasil se concentra nas re-giões sudeste e sul, com destaque para São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná”, ressalta Machado.

Os maiores polos da cultura, confor-me registra o Cepea/USP são Ibiúna e Mogi das Cruzes, em São Paulo, seguidos de Teresópolis, no Rio de Janeiro, Mário Campos e Caeté, em Minas Gerais. O consumidor brasileiro tem à sua dispo-sição diversos tipos de alface, tais como crespa, americana, lisa, mimosa, roxa, romana e mini.

Estimativas

Conforme Hérika estimativas para a safra de verão 2019/20, indicaram aumento de 12% na área das regiões acompanhadas pelo Hortifruti/Cepea. Com a boa rentabilidade da temporada de verão anterior (2018/19), produtores puderam investir mais na atividade. “É de se destacar que no inverno a busca por folhosas se retraí, mas este cenário vai depender do comportamento da sa-fra de verão e das condições climáticas até o momento do plantio.

Custo de produção x rentabilidade No Estado de São Paulo, durante a sa-fra de verão 2018/19 (dez/18 – jun/19), foi registrada uma redução de 14,1% nas áreas de Mogi das Cruzes e Ibiúna, totalizando, respectivamente, 6.630 e 10.500 hectares.

Durante boa parte da safra, as cota-ções estiveram em elevados patamares. Além disso, a temporada registrou alta incidência de doenças – principalmen-te queima e mela – o que resultou no aumento dos custos de produção. Com oferta baixa durante a safra, os preços subiram, inclusive ficando superiores aos da anterior: a crespa em Mogi das Cruzes teve média de R$ 0,91/unidade,

enquanto o custo foi estimado em R$ 0,68/unidade, proporcionando rentabi-lidade positiva de 35%.

Machado diz, por sua vez, que duran-te a safra de inverno 2019, a área desti-nada às alfaces recuou 10% em Ibiúna e 12,5% em Mogi das Cruzes. “De junho a novembro, o preço médio da crespa foi de R$ 0,48/unidade, enquanto os custos foram de R$ 0,46/unidade. Sendo assim, a rentabilidade no fechamento da tem-porada ficou bastante apertada, propor-cionando resultados pouco satisfatórios os alfacicultores paulistas.

Cliente há um ano da marca LS Trac-tor, o casal Silvio e Thelma Trintin, são produtores de alface na cidade de So-corro, SP. Plantam várias hortaliças em dois alqueires, em média, geralmente arrendado. Segundo Thelma a idéia de buscar um trator foi para atender as ne-cessidades deste cultivo e encontraram no modelo U60 todas as ferramentas que precisavam para o trabalho.

O coordenador regional de vendas, Rodrigo Silva, destaca que o trator para esta atividade conta com três veloci-dades na tomada de força, sendo elas *540, 750 econômica e 1000 RPM* , com acionamento através de chave au-tomática, com duas funções, manual e independente. Isso possibilita ao pro-dutor trabalhar com baixo consumo de combustível, (menos 30% em média) poluindo menos o meio ambiente e ge-rando maior lucratividade além de ser ergonômicamente confortável para os seus operadores.

“O sistema hidráulico possui o lift o matic para subir e abaixar o eixo de três pontos na medida pré-estabelecida para o trabalho, proporcionando maior agili-dade nas manobras”, relata Silva. Ele diz ainda que o trator possui eixo blindado, com maior durabilidade e confiabilidade para as mais diversas operações e trans-missão com 32 velocidades, proporcio-nando, velocidade correta x economia de combustível. “É um modelo que pelas suas características, caiu muito no gosto do horticultor”, finaliza.

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Karin Rådström assumiu hoje seu posto como membro do Conselho de Administração da Daimler Truck AG e chefe mundial da Mercedes-Benz Trucks. Rådström ingressa na Daimler Trucks vinda da Scania, onde foi mem-bro da Diretoria Executiva responsável pela área de Vendas e Marketing des-de 2019.

"Estamos muito contentes por dar

boas-vindas a Karin em nossa equipe de direção. Ela tem ampla experiência internacional na indústria de veículos comerciais e teve uma comprovada atuação em uma organização de ven-das focada no cliente e na experiência com a marca", afirma Martin Daum, CEO da Daimler Truck AG e membro do Conselho de Administração da Daimler AG.

Natural da Suécia, Rådström come-çou na Scania como trainee em 2004 depois de seu mestrado de Engenharia em Gestão Industrial no Royal Institu-te of Technology. Desde 2007, ocupou vários cargos gerenciais em Vendas e Serviços, tendo sido chefe da Operação de ônibus rodoviários e urbanos, bem como responsável pela organização do negócio de veículos conectados.

EXECUTIVA É A SUCESSORA DE STEFAN BUCHNER, QUE SE APOSENTOU EM OUTUBRO DE 2020, DEPOIS

DE MAIS DE 30 ANOS NA COMPANHIA

Apesar do aumento de 62% do vo-lume de fretes registrado em 2020*, no Brasil, transportadores reclamam de bai-xas margens de lucro e prometem uma paralisação nacional. Dentre as reivindi-cações, estão redução do preço do pedá-gio e combustível e também de impostos como o ICMS.

Embora essas medidas possam con-tribuir para melhorar os ganhos da cate-goria, especialistas, alertam que os cami-nhoneiros também precisam de auxílio para poderem realizar uma melhor admi-nistração de seus negócios, de modo que consigam controlar melhor os custos e aumentar a margem de lucratividade em cada transporte de carga.

O setor, hoje, já conta com diversas soluções tecnológicas que visam facili-tar a gestão financeira e operacional do setor logístico. São desde Contas Digitais completas e personalizadas, à aplicativos de gestão de custos, roteirização de en-tregas e negociação de fretes (uma espé-cie de Uber dos caminhoneiros).

CAMINHONEIROS PRECISAM DE

MELHOR GESTÃO FINANCEIRA PARA

AUMENTAR A LUCRATIVIDADE

AGRO MOVIMENTA

VENDAS DE

PICAPES NO PAÍS

O boom do agronegócio brasi-leiro ajuda a explicar a predileção do mercado nacional pelas pica-pes, que já contam com cerca de 16% de participação das vendas de veículos em 2020.

Mas além de sua característica tradicional de ser utilizada no tra-balho, rural ou urbano, os mode-los têm investido em tecnologia e conforto para conquistar um novo tipo de consumidor.

Não por acaso, a Fiat Strada se tornou em setembro o carro mais vendido do Brasil, atraindo antigos donos de hatches e sedãs.

Em janeiro, o Chevrolet Onix se manteve como o veículo mais ven-dido do Brasil e registrou 10.565 emplacamentos. Fiat Strada e Hyundai HB20 completaram o pó-dio, com 9.231 e 7.928 exemplares vendidos, respectivamente, du-rante o período.

ESPECIALISTAS ENSINAM COMO CONTROLAR GASTOS, REDUZIR

CUSTOS E AUMENTAR A MARGEM DE LUCRO NOS SERVIÇOS DE

FRETE

Dentre as dicas para aumentar a margem de lucro, especialistas apontam principalmente para uma melhor gestão financeira dos contratos, com controle claro de despesas e recebimentos, para que os ganhos não fiquem comprometi-dos.

“O caminhoneiro precisa calcular exatamente quanto irá gastar naquele transporte, antes de fechar um contrato. Nesse cálculo, precisa entrar gastos com pneus, distância, peso da carga, gastos com combustível, diárias trabalhadas, paradas para alimentação e descanso, Vale Pedágio, entre outros custos ope-racionais”, explica Luiz Garcia, diretor financeiro da TARGET Meio de Pagamen-tos, uma das cinco maiores empresas de solução de pagamentos para o setor lo-gístico.

Luiz alerta que o cálculo deve ser fei-to em cima da Tabela do Frete Mínimo, estabelecida pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), e que o mo-torista não deve aceitar descontos no

va-lor total do frete. “Há transportadoras ou embarcadores que oferecem benefícios e abatem alguns serviços do frete, mas estes descontos devem ser combinados contratualmente, preservando o valor bruto previsto na legislação vigente”, ressalta o executivo da TARGET, que é ca-dastrada pela ANTT e oferece a TARGET Conta Digital, que possibilita toda a ges-tão financeira necessária à atividade de frete pelo celular do motorista.

Aplicativos auxiliam a gestão na bo-leia

Disponível para download na Google Play Store, a TARGET Conta Digital é um banco na boleia, pensado exclusivamen-te para que o caminhoneiro possa exclusivamen-ter maior controle de gastos e a total gestão financeira do seu negócio de modo fácil, rápido e seguro, durante suas viagens.

Sem cobrança de mensalidade, a ferramenta oferece todos os benefícios de um banco virtual, incluindo a possi-bilidade de transferências entre contas TARGET ou para outros bancos, paga-mento de contas via boleto, emissão de comprovante de rendimentos, além de algumas funcionalidades específicas para o caminhoneiro, como visualização de documentos de CIOTs e Vale-Pedágio, transmitindo on-line para a ANTT, o que torna a viagem protegida pelas câmeras de fiscalização da agência reguladora.

“Em breve teremos uma nova funcio-nalidade que é o cálculo do Frete Mínimo direto do aplicativo”, conta William Rego,

diretor de tecnologia e produtos da em-presa. “O caminhoneiro tem que garantir que o frete sempre seja pago de acordo com a tabela da ANTT. Ele não pode acei-tar um valor menor”, reforça.

Outra tecnologia que pode ajudar na gestão do negócio de frete é o aplicativo Fretefy, uma espécie de Uber logístico, que permite a negociação de transportes de cargas entre embarcador e caminho-neiro, sem intermediários, e com rotas vantajosas para o motorista.

A solução possibilita o agendamento do frete de retorno com antecedência, de forma fácil, rápida e segura, evitando que o caminhoneiro fique sujeito a acei-tar um valor abaixo do mercado, para não voltar vazio e ter prejuízo.

Já o Maplink Routing Plataform, per-mite uma melhor roteirização para que o caminhoneiro tenha uma boa redução de custos nas operações de transporte – com combustível e pedágios, por exem-plo – sem interferir na qualidade das en-tregas.

“Todas essas ferramentas permitem que o caminhoneiro tenha não só uma maior margem de lucro, mas mais qua-lidade, agilidade e segurança em suas operações. São soluções fáceis de usar, pensadas para o caminhoneiro!”, conclui William Rego.

*Dados do Relatório Anual FreteBras – O Transporte Rodoviário no Brasil”, da empresa FreteBras.

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CHEGA AO

MERCADO O

NOVO DELIVERY

EXPRESS+

20 ENTREPOSTO | 2021 | www.jornalentreposto.com.br

A Volvo inicia 2021 já com excelentes notícias. O Volvo FH foi, mais uma vez, o caminhão mais vendido do Brasil. O modelo FH 540 cv manteve a liderança no País com o emplacamento de 5.870 unidades de janeiro a dezembro de 2020, segundo levantamento divulga-do hoje pela Fenabrave, a entidade que congrega as concessionárias de todas as marcas no Brasil. É a oitava vez em 12 anos que o FH lidera este ranking, que também traz o FH 460 cv na vice-lide-rança de pesados, com 3.936 unidades emplacadas em 2020.

“Este resultado mostra novamente a grande preferência que o mercado na-cional tem pelo FH, um caminhão que se consolidou como a melhor opção em transporte comercial”, declara Al-cides Cavalcanti, diretor executivo de caminhões da Volvo. “Há anos estamos sempre nas primeiras posições em em-placamentos. É a prova de que o trans-portador brasileiro é extremamente

VOLVO FH É

MAIS UMA VEZ O

CAMINHÃO MAIS

VENDIDO DO

BRASIL

Agora a família Delivery ganha mais um integrante: chega ao mercado o novo Delivery Express+, que vem com configuração especial para adicionar segurança ao dia a dia na operação.

Com 3.381 unidades emplacadas em 2020, o Delivery Express conquistou uma fatia importante do segmento: se mantém na vice-liderança entre seus competidores diretos de veículos chas-si-cabine com 3,5 toneladas. Sua nova versão agrega diferenciais para fazer a diferença nessa disputa.

“Com o e-commerce aquecido no último ano, o Express favoreceu em-preendedores interessados em ter uma logística própria com a robustez de um caminhão e a facilidade de condução de um automóvel. O modelo já é um dos mais desejados da categoria e agora vamos agregar novas oportunidades e tecnologias de segurança para atrair os clientes com o Delivery Express+”, avalia Ricardo Alouche, vice-presidente

logística

de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Novas soluções para maior seguran-ça

O Delivery Express+ traz de série um sistema de controle de estabilida-de (ESC, da sigla em inglês), alinhado ao que se encontra em automóveis. A tecnologia evita derrapagens e diminui riscos de perda do controle da direção.

Em piso molhado é que ainda mais se percebe a diferença que esse sistema proporciona. Para garantir a eficiência nessas situações, o veículo passou por testes extremos, em pistas especiais de gelo e neve no norte dos Estados Uni-dos, e os resultados confirmam a segu-rança a bordo mesmo nesse tipo de con-dição extremamente adversa.

A inteligência embarcada do veícu-lo faz com que esse sistema trabalhe o

profissional e escolhe o FH por causa de seus atributos de grande disponibilida-de e robustez, alto grau disponibilida-de tecnologia embarcada e baixo consumo de com-bustível”, diz o executivo.

O diretor executivo da Volvo lembra que o FH tem se destacado muito

tam-bém no mercado de veículos usados. Por várias vezes vem sendo apontado como o caminhão seminovo mais valo-rizado do País. Em 2020, o FH 540cv 6x4 conquistou o primeiro lugar do prêmio “Campeão de Revenda”, concedido pela revista Frota&Cia, uma das mais

tradi-tempo todo em conjunto com outras so-luções, como os freios ABS e o novo con-trole de tração (ATC, da sigla em inglês) que passa a equipar o Express+. Senso-res eletrônicos monitoram constante-mente a trajetória do veículo e indicam qualquer potencial redução na aderên-cia dos pneus ao solo para ativar auto-maticamente os freios de roda e ajustar o torque do motor até que se recupere o atrito e o controle do movimento.

cionais publicações do setor no Brasil. A premiação é um certificado oficial de que o modelo da Volvo teve a menor de-preciação de preço no período de três anos, com base na prestigiosa Tabela Fipe, entre todos os caminhões pesados com motor acima de 500cv.

Referências

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