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Economia Aplicada
MBA Fernando Branco Ano lectivo 2003-2004 Trimestre de InvernoSessão 10 Economia Aplicada MBA
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Discriminação de preços
♦Muitas vezes as empresas não praticam o
mesmo preço para todas as unidades: – Praticam discriminação de preços.
♦Exemplos de discriminação de preços.
♦Quais as vantagens destas práticas?
♦Quais as consequências?
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Exemplos de discriminação de
preço
♦Lojas de fotocópias praticam preços mais
baixos para estudantes e fazem descontos de quantidades;
♦Os comboios permitem preços mais baixos a
certos tipos de clientes;
♦As companhias aéreas têm uma variedade de
tarifas;
♦Fornecedores de água, telefone ou electricidade
variam o preço ao longo do tempo.
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Discriminação de preços e
lucro
♦A discriminação de preços permite
aumentar o lucro da empresa.
♦Ao preço óptimo de um monopolista há
uma parte da procura que não é servida.
♦O monopolista poderia ganhar praticando
um preço mais baixo para essa procura.
♦Se a empresa pode ganhar praticando
dois preços então pode ganhar ainda mais se praticar mais preços.
Universidade Católica Portuguesa Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais Q P
O óptimo do monopolista
P1 Q1 CMg Universidade Católica Portuguesa Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais Q PMelhorando o óptimo do
monopolista
P1 Q1 P2 Q2 CMgEconomia Aplicada MBA
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Aumentando a discriminação
♦Ao praticar diferentes preços para
diferentes clientes e unidades vendidas a empresa pode estar aumentando o lucro.
♦O bem estar (excedente global) está a
aumentar.
♦No limite a empresa desejaria praticar
preços distintos para todas as unidades e clientes (discriminação perfeita ou de primeiro grau).
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Aumentando a discriminação:
ilustração gráfica
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Discriminação perfeita:
ilustração gráfica
Q P CMg Q*Economia Aplicada MBA
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Discriminação perfeita
♦Com a discriminação perfeita a empresa
transacciona tanto como em concorrência perfeita.
♦O excedente global é o mesmo: a
afectação dos recursos é eficiente.
♦Além disso, a empresa tem o máximo
lucro possível e os consumidores não têm qualquer excedente.
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Discriminação de preço e
segmentação da procura
♦Para que a discriminação de preço seja
possível é necessário:
– Identificar os consumidores que valorizam os bens de forma distinta;
– Separar de forma eficaz os consumidores.
♦Identificação dos segmentos
♦Separação dos segmentos
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Identificação dos segmentos
♦Na identificação dos segmentos devem
considerar-se as disponibilidades de pagar e as elasticidade preço da procura.
♦Os segmentos podem ser separados por
características sociológicas, demográficas ou profissionais.
♦Outras vezes os segmentos são separados
pelo próprio comportamento do comprador.
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Descontos para professores
Muitas editoras oferecem condições especiais de preço a professores. Os livros ligados aos cursos que leccionam são oferecidos; outros livros em geral são mais baratos.
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♦A discriminação de preço por via do
comportamento do consumidor pode ser feita de múltiplos modos:
– regatear
– contabilizar a utilização – vales de desconto e promoções
♦As bases de dados com hábitos de consumo
permitem formas muito elaboradas de segmentação.
♦Exemplo: Serviços de revisão de traduções
Comportamentos do comprador
e discriminação de preço
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Certo dia contactei uma empresa que proporciona o serviço de revisão de traduções. Recebi uma lista de preços, mas não recorri ao serviço. Durante o espaço de um ano, recebi três anúncios de quedas sucessivas dos preços.
Provavelmente, a empresa estava só a discriminar o preço, inferindo que eu não desejava pagar muito.
Serviços de revisão de
tradução
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♦É mais fácil no caso dos serviços do que
no caso dos produtos.
♦Discriminação em termos geográficos:
– Custos de transporte.
– Exemplo: Livros universitários.
♦Discriminação segundo as características
do produto:
– Exemplo: Softwares para estudantes.
Separação dos segmentos
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Preços não lineares
♦Para aumentar os seus lucros, as empresas
recorrem frequentemente a esquemas de preço mais elaborados do que simplesmente a preços por unidade vendida.
♦Fala-se de preços não lineares quando o preço
total pago por unidade varia com a quantidade consumida:
– Descontos de quantidade; – Tarifas de duas partes; – Pacotes de preços; – Preços de cabazes. Universidade Católica Portuguesa Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais
Aspectos centrais
nos preços não lineares
♦A solução do monopolista limita os seus
lucros porque:
– o cliente retem algum excedente; – não se atinge a solução eficiente.
♦Os preços não lineares podem ajudar ao
aumento do lucro, porque: – facilitam a discriminação;
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A solução do monopolista:
análise gráfica
Q P P1 Q1 CMgEconomia Aplicada MBA
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Descontos de quantidade
♦Descontos de quantidade podem surgir sob
várias formas:
– preço variável com a quantidade adquirida; – cupões e vales de desconto;
– “Leve três, pague dois”
♦Exemplo: Vales de desconto na Toys’R’Us.
♦Quais os efeitos dos descontos nas escolhas dos
clientes e no lucro da empresa?
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Vales de desconto na
Toys’R’Us
Na época de Natal a Toys’R’Us costuma anunciar que concederá vales de desconto pelas compras realizadas durante esse período e que poderão ser utilizados num certo período durante o ano seguinte.
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Descontos de quantidade
e lucro do monopolista
♦Um monopolista vende a clientes homogéneos.
♦A partir da solução do monopólio cada cliente
está disposto a comprar mais se lhe for concedido um desconto.
♦O monopolista pode aumentar o seu lucro
concedendo um desconto de quantidade.
♦Qual o desconto óptimo?
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Descontos de quantidade e
decisão do cliente: análise
gráfica
Economia Aplicada MBA
Universidade Católica Portuguesa Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais Q P CMg P1 Q1 P2 Q2
Descontos de quantidade e
lucro do monopolista: análise
gráfica
Economia Aplicada MBA
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Desconto óptimo: análise
gráfica
P1 Q1 P2 Q* P1 Q1 Q1 P1 P2 Q*Economia Aplicada MBA
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Desconto óptimo
♦O desconto óptimo para um monopolista
que venda a clientes homogéneos tem: – um preço base elevado; um preço com
desconto que iguala o custo marginal; – o desconto aplica-se a partir de uma
quantidade que é inferior à eficiente.
♦Com este desconto o monopolista
apropria-se do excedente dos clientes e implementa a solução eficiente.
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Descontos de quantidade com
segmentos separáveis
♦Se um monopolista enfrentar diversos
segmentos e os puder separar, oferece a cada um desconto tal que:
– o preço base é elevado; o preço com desconto é igual ao custo marginal; – o desconto aplica-se a partir de uma
quantidade inferior à quantidade eficiente (que em geral varia entre segmentos).
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Descontos de quantidade com
segmentos não separáveis
♦Se os segmentos não são separáveis a
solução anterior é impossível:
– Todos os clientes quererão comprar com o desconto máximo.
♦Quais os descontos óptimos nestas
circunstâncias? Universidade Católica Portuguesa Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais
Descontos de quantidades
óptimos com segmentos não
separáveis
♦A estrutura de descontos óptimos envolve:
– um preço base elevado;
– um desconto reduzido que se aplica a quantidades intermédias;
– um desconto elevado (que tem associado um preço igual a custo marginal) que se aplica a grandes quantidades.
♦Os pequenos clientes têm excedente nulo.
♦Os grandes clientes mantém algum excedente.
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Tarifas de duas partes
♦A tarifa de duas partes consiste num
sistema de preço com duas componentes: – uma tarifa fixa, F (normalmente confere o
acesso ao bem/serviço);
– um preço por unidade consumida, p.
♦Prática corrente em clubes e serviços
como telefone ou electricidade.
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Tarifas da Portugal Telecom
A alteração do tarifário da Portugal Telecom em Fevereiro de 1998 gerou bastante polémica. Uma das novidades na tarifação de cada chamada foi a da
substituição de um sistema baseado apenas em preços por impulso por uma tarifa de duas partes, onde a taxa de activação, corresponde à tarifa fixa.
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Racionalidade da
tarifa de duas partes
♦A tarifa em duas partes pode ser
racionalizada pelo facto de o acesso ao serviço englobar dois tipos de custo.
♦Exemplo: Preços da electricidade.
♦Mais frequentemente, a tarifa em duas
partes é utilizada para que a empresa aumente o seu lucro face ao que se pode alcançar apenas com um preço por unidade.
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Preços da electricidade
A factura de electricidade envolve uma taxa mensal e um custo associado ao consumo realizado. A primeira pode ser justificada pelos custos de constituição e/ou manutenção de uma rede de distribuição, enquanto a segunda é associada ao custo da electricidade consumida.
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Tarifa de duas partes
e lucro do monopolista
♦Um monopolista vende a clientes
homogéneos.
♦Cada cliente está disposto a pagar mais
do que lhe é exigido quando apenas paga um preço por unidade.
♦O monopolista pode extrair excedente do
cliente impondo uma tarifa de duas partes.
♦Qual a tarifa de duas partes óptima?
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Tarifa de duas partes e lucro do
monopolista: análise gráfica
Q P
P1
Q1
CMg
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Tarifa de duas partes e lucro do
monopolista: análise gráfica
Q P CMg P1 Q1 F1 P2 Q2 F2 P* Q* F*
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Tarifa de duas partes óptima
♦A tarifa de duas partes óptima para um
monopolista que venda a clientes homogéneos tem:
– uma tarifa fixa igual ao excedente de cada cliente na solução eficiente;
– um preço por unidade consumida igual ao custo marginal de produção.
♦Com esta tarifa o monopolista apropria-se do
excedente dos clientes e implementa a solução eficiente.
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Tarifas de duas partes com
segmentos separáveis
♦Se um monopolista enfrentar diversos
segmentos e os puder separar, oferece a cada um uma tarifa de duas partes em que:
– a tarifa fixa é igual ao excedente dos clientes desse segmento na solução eficiente; – o preço por unidade consumida é igual ao
custo marginal de produção.
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Tarifas de duas partes com
segmentos não separáveis
♦Se os segmentos não são separáveis a
solução anterior é impossível:
– Todos os clientes quererão comprar segundo a tarifa que tem a menor componente fixa.
♦Quais as tarifas de duas partes óptimas
nestas circunstâncias?
♦Exemplo: Planos de preços nos
telemóveis
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Tarifas de duas partes óptimas
com segmentos não separáveis
♦Suponhamos que os segmentos envolvem
grandes e pequenos clientes.
♦Uma possibilidade exige um menu com duas
tarifas de duas partes em que a uma
componente fixa mais elevada corresponde um preço unitário mais baixo.
♦Outra possibilidade envolve praticar apenas a
tarifa óptima para grandes clientes.
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O menú óptimo de tarifas:
análise gráfica
Q P CMg P1 Q1 F1 P2 Q2 ∆F2 Universidade Católica Portuguesa Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais♦A tarifa com a componente fixa menor e o
preço unitário maior é seleccionada pelos pequenos clientes:
– têm excedente nulo e preço acima de custo marginal.
♦A tarifa com a componente fixa maior e o
preço unitário menor é seleccionada pelos grandes clientes:
– têm excedente positivo mas preço igual a custo marginal.
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Tarifa de duas partes óptima
para grandes clientes: análise
gráfica
P*
Q* F*
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Tarifa de duas partes óptima
para grandes clientes
♦É óptimo praticar a tarifa de duas partes
apenas para grandes clientes quando estes são muito mais importantes que os pequenos clientes, em termos relativos.
♦Factores a ter em conta:
– proporções relativas; – consumos relativos.
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Planos de preços nos
telemóveis
Cada empresa de comunicações móveis oferece aos seus clientes diferentes planos de preços baseados em mensalidades. A estrutura desse tarifário é a de um menú de tarifas de duas partes: à mensalidade mais elevada corresponde a possibilidade de estabelecer comunicações a preços mais baixos.
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Pacotes de preços
♦Os pacotes de preços surgem quando se é
obrigado a adquirir certa quantidade por um dado preço.
♦Esta prática é muito frequente em
grossistas que apenas vendem em grandes quantidades.
♦Exemplo: Acesso à Internet em 1998.
♦Quais os efeitos de pacotes de preços?
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Hoje já existem várias alternativas gratuitas para acesso à Internet. Mas ainda em 1998 a Portugal Telecom comercializava o Netline como um pacote, que pelo preço mensal fixo de 3250$00 permitia o acesso até 200 impulsos.
Exemplo adaptado de Mata, 1999 (pág. 146).
Acesso à Internet em 1998
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Universidade Católica Portuguesa Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais ♦O estabelecimento de um pacote e
respectivo preço permite aumentar o lucro do monopolista:
– pode ser replicada a afectação alcançada com uma tarifa de duas partes; – o pacote óptimo permite o consumo da
quantidade eficiente por um preço igual ao excedente total do cliente.
Pacotes de preços num
monopólio
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Pacotes de preços:
análise gráfica
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Pacotes de preços com
segmentos não separáveis
♦Os pacotes são particularmente úteis quando há
segmentos não separáveis:
– ao limitar o consumo pelo preço mais baixo, reduz-se a sua atractividade para os grandes clientes; – pode ser melhorada a afectação alcançada com uma
tarifa de duas partes.
♦A vantagem dos pacotes reside em que o leque
de escolhas é limitado, sendo mais fácil levar o cliente a escolher o que se deseja.
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Pacotes óptimos com
segmentos não separáveis:
análise gráfica
Q P CMg P2 Q2 Q1 P2 Q2Economia Aplicada MBA
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Preços para cabazes
♦Por vezes são apresentados cabazes de
produtos distintos e vendidos por um único preço, inferior à soma dos preços dos produtos do cabaz.
♦Esta prática é frequente em agências de
viagens ou concessionários automóveis.
♦Exemplo: Menus no McDonalds.
♦Quais os efeitos de preços para cabazes?
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Menus no McDonalds
Os restaurantes McDonalds colocam à disposição dos clientes refeições, que envolvem o hamburguer, as batatas e a bebida, por preço muito inferior à soma dos preços individuais. É ainda permitido ao cliente substituir alguma das componentes, desde que o preço global não seja inferior.
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Preços para cabazes num
monopólio
♦O estabelecimento de cabazes e prática
de um preço para o cabaz pode ser conveniente quando existe um certo tipo de heterogeneidade nas valorizações dos clientes pelos produtos.
♦Exemplo algébrico.
♦Quando é conveniente constituir cabazes
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Preços para cabazes:
exemplo algébrico
♦Um monopolista produz os bens X e Y a
custo nulo.
♦Há três clientes com valorizações de 10 e
2 para A, 3 e 11 para B e 8 e 9 para C.
♦Praticando apenas preços para cada
produto, deve escolher-se 8 para X e 9 para Y:
– vendem-se 2 unidades de cada – tem-se o lucro de 34.
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Preços para cabazes:
exemplo algébrico (II)
♦Pode fazer-se melhor oferecendo apenas
o cabaz ao preço de 12: – vendem-se 3 cabazes; – tem-se o lucro de 36.
♦Pode ainda combinar-se oferecendo X a
10, Y a 11 e o cabaz a 17: – tem-se o lucro de 38.
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Preços por cada bem
0 5 10 15 0 5 10 15 pX pY
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Preço pelo cabaz
0 5 10 15 0 5 10 15 pX pY
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Preços por cada bem e pelo
cabaz
0 5 10 15 0 5 10 15 pX pYEconomia Aplicada MBA
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O interesse de estabelecer
preços para cabazes
♦Podem existir vantagens de estabelecer
preços para cabazes quando: – há suficiente heterogeneidade nas
valorizações dos clientes; – as valorizações dos produtos estão
negativamente correlacionadas.
♦As condições anteriores não bastam:
– o que sucede no exemplo algébrico se reduzirmos a valorização de X por A para 9?