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Universidade Agostinho Neto Faculdade de Letras

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Academic year: 2021

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(1)

Universidade Agostinho Neto

Faculdade de Letras

Aulas de Pós Graduação

Aulas de Pós Graduação

(2)
(3)

Formação Académica

•Doutorando em Administração e Finanças; (Florida Christian University – Nª 4212-02) “Defesa de tese PhD 6 de Dezembro 2013 - EUA”;

•Mestre em Finanças Empresariais - Master of Science in Business (FCU – Florida Christian University – Nr. [4212-01]);

•Mestre em Projectos de Investimento; (MBA – BBS, Brazilian Business School - Escola Internacional de Negocio – Brazil);

Negocio – Brazil);

•Licenciado em Contabilidade e Administração; (UAN - Universidade Agostinho Neto, Faculdade de Economia Nº [70894]);

•Técnico Médio em Contabilidade & Administração Publica; (IMEL – Instituto Médio de Economia de Luanda Nº [001854]);

•Licenciado pelo Ministério das Finanças como Técnico de Conta com a licença Nº [3211].

(4)

Imposto de Consumo

Imposto de Consumo

(5)

Legislação:

Lei 9/99, de 1 de Outubro.

O SISTEMA FISCAL ANGOLANO

IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC)

Decreto n.º 41/99, de 10 de Dezembro,

aprova o Regulamento do Imposto de Consumo.

Decreto Legislativo Presidencial n.º 7/11, de 30 de Dezembro, veio proceder à alteração dos artigos 1.º, 2.º, 8.º, 9.º, 11.º, 12.º e 14.º do Regulamento do Imposto de Consumo.

(6)

Factor Gerador do Imposto (Art.º 1.º)

1. O Imposto de Consumo incide objectivamente sobre:

a) A produção e importação de mercadorias, seja qual for a sua origem;

b) A arrematação ou venda realizadas pelos Serviços Aduaneiros ou outros quaisquer serviços públicos;

O SISTEMA FISCAL ANGOLANO

IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Incidência:

quaisquer serviços públicos;

c) A utilização dos bens ou matérias-primas fora do processo produtivo e que beneficiaram da desoneração do imposto;

d) o consumo de água e energia;

e) os Serviços de Telecomunicações;

f) os serviços de hotelaria e outras actividades a si conexas ou similares. g) locação de áreas especialmente preparadas para recolha ou

(7)

Factor Gerador do Imposto (Art.º 1.º)

1. O Imposto de Consumo incide objectivamente sobre:

h) locação de máquinas ou outros equipamentos, bem como os trabalhos efectuados sobre bens móveis corpóreos, excluindo a locação de máquinas ou outros

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Incidência:

sobre bens móveis corpóreos, excluindo a locação de máquinas ou outros equipamentos que, pela sua natureza, dêem lugar ao pagamento de royalties conforme definido no Código do Imposto sobre a Aplicação de Capitais;

i) locação de áreas preparadas para conferências, colóquios, exposições, publicidade ou outros eventos;

j) serviços de consultoria, compreendendo designadamente a consultoria jurídica, fiscal, financeira, contabilística, informática, de engenharia, arquitectura, economia, imobiliária, serviços de auditoria, revisão de contas e advocacia;

k) serviços fotográficos, de revelação de filmes e tratamento de imagens, serviços de informática e construção de páginas de internet;

(8)

Factor Gerador do Imposto (Art.º 1.º)

1. O Imposto de Consumo incide objectivamente sobre:

l) serviços portuários e aeroportuários e serviços de despachantes;

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Incidência:

m) serviços de segurança privada;

n) serviços de turismo e viagens promovidos por agências de viagens ou operadores turísticos equiparados;

o) serviços de gestão de cantinas, refeitórios, dormitórios, imóveis e condomínios;

p) acesso a espectáculos ou eventos culturais, artísticos ou desportivos;

q) Aluguer de viaturas, transportes marítimos e aéreos de passageiros, cargas e contentores, inclusive armazenagem relacionada com estes transportes, desde que realizados exclusivamente em território nacional.

(9)

Factor Gerador do Imposto (Art.º 1.º)

1. O Imposto de Consumo incide objectivamente sobre:

2. Para efeitos deste imposto consideram-se bens produzidos no País

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Incidência:

2. Para efeitos deste imposto consideram-se bens produzidos no País

produtos aí produzidos ou manufacturados, aqueles cujo processo de produção teve o seu termo em território nacional.

3. Para efeitos do disposto na alínea n) do n.º 1 apenas se considera sujeito a Imposto de Consumo o valor cobrado pelo serviço de

agenciamento ou intermediação prestado pelas agências de viagens ou operadores turísticos equiparados, excluindo-se o valor de quaisquer passagens, reservas ou quaisquer outros bens ou serviços por eles vendidos, quer em seu nome quer em nome de terceiros.

(10)

Sujeito Passivo (Art.º 2.º)

São sujeitos passivos deste imposto, as Pessoas Singulares,

Colectivas ou outras entidades que:

a) pratiquem operações de produção, fabrico ou transformação de

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Incidência:

a) pratiquem operações de produção, fabrico ou transformação de bens, quaisquer que sejam os processos ou meios utilizados;

b) procedam a arrematação ou venda em hasta pública de bens; c) procedam a importação de bens;

d) procedam ao fornecimento de água e energia;

e) forneçam qualquer dos serviços previstos nas alíneas e) a q) do n.º 1 do Artigo anterior.

(11)

Não Sujeição (Art.º 3.º)

Não se consideram tributáveis no âmbito deste imposto a

produção dos seguintes bens:

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Incidência:

a) produtos agrícolas e pecuários não transformados; b) produtos primários de silvicultura;

c) produtos de pesca não transformados; d) produtos minerais não transformados.

(12)

Âmbito da Isenção (Art.º 4.º)

1. Estão isentos do Imposto de Consumo:

a) os bens exportados, quando a exportação seja feita pelo próprio produtor ou entidade vocacionada para o efeito, reconhecida nos

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Isenções:

produtor ou entidade vocacionada para o efeito, reconhecida nos termos previstos na Lei;

b) os bens importados pelas representações diplomáticas e consulares, quando haja reciprocidade de tratamento;

c) os bens manufacturados em resultado de actividades desenvolvidas por processos artesanais;

(13)

Âmbito da Isenção (Art.º 4.º)

d) as matérias-primas e os bens de equipamento para indústria nacional, desde que devidamente certificados pelos Ministérios da tutela e da declaração de exclusividade;

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Isenções:

tutela e da declaração de exclusividade;

e) os animais destinados à procriação mediante informação dos serviços de veterinária, na qual sejam considerados como podendo contribuir para o melhoramento e progresso da produção nacional; f) os materiais subsidiários referidos na alínea d) serão objecto de relação discriminada a ser aprovada por Decreto Executivo conjunto dos Ministros da Indústria e das Finanças.

(14)

Âmbito da Isenção (Art.º 4.º)

2. Entende-se que uma actividade é exercida em moldes

artesanais quando, cumulativamente, se verifiquem os

seguintes requisitos:

a) seja utilizada matéria-prima nacional ou de origem nacional, mesmo

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Isenções:

a) seja utilizada matéria-prima nacional ou de origem nacional, mesmo quando tenha havido incorporação de outro tipo de matéria-prima ou produto semi-acabado;

b) o número de empregados ou artífices familiares do dono da actividade não seja superior a 5 (cinco);

c) a produção se desenvolva em instalação de reduzida dimensão ou se faça na própria casa de habitação do dono da actividade;

d) a produção seja exercida através do uso de processos rudimentares de produção.

(15)

Obrigação Declarativa (Art.º 5.º)

1. Os sujeitos passivos referidos no art.º 2.º apresentarão na Repartição

Fiscal da sua área, até ao último dia útil de cada mês, uma Declaração em duplicado, conforme Modelo D, em que procedam à Liquidação do

Imposto de Consumo devido relativamente ao volume de operações tributáveis realizadas no mês anterior.

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Determinação da Matéria Colectável:

tributáveis realizadas no mês anterior.

2. A Declaração referida no n.º anterior, sujeita a revisão pela

Administração Tributária, será sempre apresentada em duplicado, quer tenha ou não havido operações tributáveis.

3. Conjuntamente com a Declaração referida no n.º 1, os sujeitos

passivos referidos na alínea a) do art.º 2.º apresentarão um Mapa, em duplicado, onde conste os elementos referidos no n.º 2 do art.º 18.º do presente Regulamento.

4. O duplicado do Mapa, com a nota de recebimento devidamente

(16)

Obrigação Declarativa (Art.º 5.º)

1. Os sujeitos passivos referidos no art.º 2.º apresentarão na

Repartição Fiscal da sua área, até ao último dia útil de cada

mês, uma Declaração em duplicado, conforme Modelo D, em

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Determinação da Matéria Colectável:

mês, uma Declaração em duplicado, conforme Modelo D, em

que procedam à Liquidação do Imposto de Consumo devido

relativamente ao volume de operações tributáveis realizadas no

mês anterior.

(17)

2. A mesma entidade procederá também à rectificação das

Declarações quando, com fundamento, considere que nelas

figuram imposto inferior ou uma dedução superior ao devido.

3. A fixação referida nos números anteriores terá por base os

elementos recolhidos em visita de fiscalização, por confronto

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Determinação da Matéria Colectável:

elementos recolhidos em visita de fiscalização, por confronto

com as Declarações entregues pelo contribuinte em períodos

ou outros de que os Serviços disponham, bem como

informações obtidas junto dos fornecedores ou clientes do

contribuinte fiscalizado, os dados referentes à aquisição de

matéria-prima e também de coeficientes técnicos

medianamente obtidos nos processos produtivos do seu ramo

de actividade.

(18)

Determinação Oficiosa do Imposto (Art.º 6.º)

(…)

4. As inexactidões ou omissões poderão igualmente ser constatadas

em visitas de fiscalização efectuadas nas instalações do contribuinte,

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Determinação da Matéria Colectável:

em visitas de fiscalização efectuadas nas instalações do contribuinte,

através de exame à sua contabilidade, quer ainda por verificação das

existências do estabelecimento.

5. Os contribuintes serão notificados do resultado da fixação, e bem

assim dos fundamentos que determinaram a mesma, para, no prazo

de 15 dias, efectuar o pagamento do imposto apurado. A falta de

pagamento determina a imediata extracção da respectiva Certidão

para efeitos de Cobrança coerciva.

(19)

Reclamações contra as Fixações Oficiosas (Art.º 7.º)

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Determinação da Matéria Colectável:

As Reclamações contra as Fixações efectuadas pela

Administração Fiscal deverão ser apresentadas na Repartição

Fiscal da área do contribuinte na forma e nos prazos previstos

no Código Geral Tributário.

(20)

Aplicação da Lei no Tempo (Art.º 8.º)

O Imposto é devido e torna-se exigível:

a) na produção, no momento em que os bens são postos à disposição

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Determinação da Matéria Colectável:

a) na produção, no momento em que os bens são postos à disposição do adquirente;

b) nas importações, no momento de desembaraço alfandegário; c) na arrematação ou venda, no momento em que tais actos são praticados;

d) no consumo de água e energia, no momento da sua Liquidação; e) nos serviços previstos nas alíneas e) a q) do n.º 1 do Artigo 1.º, no momento da sua liquidação.

(21)

Base de Cálculo do Imposto (Art.º 9.º)

1. O valor tributável sujeito a imposto será:

a) para os bens produzidos no País, o preço de custo à porta do armazém;

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Determinação da Matéria Colectável:

armazém;

b) para os bens importados, o seu valor aduaneiro;

c) nas arrematações ou vendas, o valor por que tiverem sido efectuadas;

d) No consumo de água e energia e nas prestações de serviços

referidas nas alíneas e) a q), o preço pago pelo consumo de água e energia ou pelo serviço prestado.

(22)

Base de Cálculo do Imposto (Art.º 9.º)

2. Quando os valores constantes dos documentos que

determinaram a sujeição a imposto não sejam expressos em moeda

nacional, proceder-se-á à sua conversão por aplicação da taxa de

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Determinação da Matéria Colectável:

nacional, proceder-se-á à sua conversão por aplicação da taxa de

câmbio de venda fixada pelo Banco Nacional de Angola para o dia

da Liquidação.

3. Ao valor tributável deste imposto apenas será deduzido o valor

dos descontos ou abatimentos concedidos a título de redução de

preço por pagamento antecipado e que figurem em separado na

factura ou documento equivalente.

(23)

Taxas (Art.º 10.º)

1. A Taxa deste imposto é de 10%;

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Taxas:

2. Exceptuam-se do n.º anterior as Taxas das Tabelas I, II e III

anexas ao presente Regulamento e que dele fazem parte

integrante (Tabela III acrescida de mais realidades!).

(24)

CAPÍTULO V: Liquidação:

Competência para a Liquidação (Art.º 11.º)

1. A competência para a liquidação do imposto sobre o consumo pertence:

a) aos produtores, nos casos dos bens produzidos no país, referidos no n.º 2 do artigo 1.º;

b) aos serviços aduaneiros, no caso da importação de bens;

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Liquidação:

b) aos serviços aduaneiros, no caso da importação de bens;

c) ao serviço que realizar a arrematação ou venda, nos casos referidos na alínea b) do n.º 1 do artigo 1.°;

d) às entidades que forneçam os bens ou prestem os serviços previstos nas alíneas d) a q) do n.º 1 do artigo 1.°;

e) às entidades residentes em Angola e sujeitas a Imposto Industrial que contratem, a entidades não residentes, os serviços referidos nas alíneas g) a q) do n.º 1 do artigo 1.º; f) à repartição fiscal, para os restantes casos.

2. Compete à administracão fiscal homologar ou alterar as liquidações referidas nas alíneas a) a d) do número anterior.

(25)

CAPÍTULO V: Liquidação:

Momento da Liquidação (Art.º 12.º)

1. A liquidação deve ser feita:

a) quando competir aos produtores, fornecedores de bens ou prestadores de serviços, no acto do processamento das facturas ou documentos

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Liquidação:

serviços, no acto do processamento das facturas ou documentos equivalentes;

b) quando competir aos serviços referidos na alínea c) do artigo anterior, no momento em que for efectuado o pagamento ou, se este for parcial, no do primeiro pagamento;

c) quando competir aos serviços aduaneiros, no acto do desembaraço alfandegário;

d) quando competir à repartição fiscal, logo que efectuada a fixação do imposto, não devendo esse prazo ultrapassar o 15.º dia posterior ao do conhecimento da falta de entrega ou correcção das declarações.

(26)

CAPÍTULO V: Liquidação:

Momento da Liquidação (Art.º 12.º)

1. A liquidação deve ser feita:

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Liquidação:

1. A liquidação deve ser feita:

a) …

2. O montante do imposto devido pode ser adicionado ao valor da

factura ou documento equivalente, para efeitos da sua exigência nos

adquirentes de bens ou serviços sujeitos a imposto.

(27)

CAPÍTULO V: Liquidação:

Liquidação Oficiosa (Art.º 13.º)

1. Decorrido o prazo para entrega de declaração modelo D sem

que esta haja sido apresentada, proceder-se-á à liquidação oficiosa

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Liquidação:

que esta haja sido apresentada, proceder-se-á à liquidação oficiosa

nos termos do artigo

9.º, sem prejuízo da multa cominada ao

infractor, bem como dos juros compensatórios a liquidar nos

termos do Código Geral Tributário.

2. O regime previsto no número anterior será também aplicado aos

casos de omissões e irregularidades praticadas na referida

declaração, liquidando-se os respectivos juros desde a data de

apresentação daquela declaração até ao mês, inclusive, em que os

serviços tomem conhecimento do facto.

(28)

CAPÍTULO VI: Cobrança ou Pagamento:

Momento da Liquidação (Art.º 14.º)

1. O pagamento do imposto é efectuado pela entidade obrigada à

liquidação, nos termos do artigo 11.º e realiza-se através do

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Imposto de Consumo (IC);

Cobrança:

liquidação, nos termos do artigo 11.º e realiza-se através do

preenchimento e entrega na dependência bancária ou entidade

legalmente indicada para o efeito, do Documento de Arrecadação

de Receitas (DAR) e dos meios de pagamento adequados, nos

termos do Código Geral Tributário.

2. Se o pagamento não for efectuado dentro do prazo legal,

proceder-se-á de conformidade com os preceitos do Código Geral

Tributário, até à cobrança coerciva do imposto pelo Juízo das

(29)

Novidades a partir de 01.01.2012:

Regulamento do Imposto de Consumo:

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC)

O Decreto Legislativo Presidencial n.º 7/11, de 30 de Dezembro, veio proceder à alteração dos artigos 1.º, 2.º, 8.º, 9.º, 11.º, 12.º e 14.º do Regulamento do Imposto de Consumo.

Passamos a descrever as principais alterações efectuadas aos acima referidos artigos.

(30)

I. Incidência objectiva e taxas:

São introduzidas novas operações sujeitas a tributação, às quais se aplicam as seguintes taxas.

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC)

•Locação de áreas especial/ preparadas para recolha ou estacionamento colectivo de Veículos; 5%

•Locação de máquinas ou outros equipamentos, bem como os trabalhos efectuados sobre bens

móveis corpóreos, excluindo a locação de máquinas ou outros equipamentos que, pela sua

natureza, dêem lugar ao pagamento de royalties, conforme definido no Código do IAC; 10%

•Locação de áreas preparadas para conferências, colóquios, exposições, publicidade ou outros

eventos; 10%

•Serviços de consultoria, compreendendo designadamente a consultoria jurídica, fiscal,

financeira, contabilística, informática, de engenharia, arquitectura, economia, imobiliária, serviços de auditoria, revisão de contas e advocacia;

5%

•Serviços fotográficos, de revelação de filmes e tratamento de imagens, serviços de informática e

construção de páginas de internet; 5%

(31)

I. Incidência objectiva e taxas (cont.):

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Imposto de Consumo (IC)

•Serviços portuários e aeroportuários e serviços de despachantes; 5%

•Serviços de segurança privada; 5%

•Serviços de turismo e viagens, promovidos por agências de viagens ou operadores turísticos

•Serviços de turismo e viagens, promovidos por agências de viagens ou operadores turísticos

equiparados (apenas na parte relativa ao serviço de agenciamento ou intermediação, não sendo sujeitas a tributação o valor das passagens, reservas ou quaisquer outros bens ou serviços por eles vendidos, quer em seu nome, quer em nome de terceiros);

10%

•Serviços de gestão de cantinas, refeitórios, dormitórios, imóveis e condomínios; 5%

•Acesso a espectáculos ou eventos culturais, artísticos ou desportivos; 5%

•Aluguer de viaturas (não é determinada, de forma expressa, a taxa de Imposto de Consumo

aplicável a esta realidade, pelo que se considera a taxa genérica de 10%, conforme previsto no artigo 10.º do Código do Imposto de Consumo);

10%

•Transporte rodoviário, marítimo, ferroviário e aéreo, de cargas e contentores, inclusive

armazenagem relacionada com estes transportes, bem como transportes de passageiros, desde

(32)

II. Incidência Subjectiva:

No que se refere às operações de consumo de água e energia, serviços de telecomunicações e de hotelaria e outras actividades

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC)

serviços de telecomunicações e de hotelaria e outras actividades com estas conexas ou similares (v.g., restauração), passa a ser

sujeito passivo de Imposto de Consumo o fornecedor do bem

ou serviço, ao contrário da regra actual, que prevê que sejam os consumidores finais.

Do mesmo modo, os sujeitos passivos do Imposto de Consumo incidente sobre as novas operações tributáveis listadas supra são os fornecedores dos serviços.

(33)

III. Base Tributável:

Passa a ser expressamente previsto que a base tributável

associada às operações de consumo de água e energia, serviços

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC)

associada às operações de consumo de água e energia, serviços de telecomunicações e de hotelaria é o preço pago pelo

consumidor.

A base tributável associada às novas realidades sujeitas a

tributação em sede de Imposto de Consumo será igualmente o preço pago pelo serviço prestado.

(34)

IV. Liquidação:

A liquidação do Imposto de Consumo incidente sobre as novas operações sujeitas a tributação é efectuada no acto do

processamento das facturas ou documentos equivalentes pelos fornecedores de serviços, com excepção dos casos em que os

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Imposto de Consumo (IC)

fornecedores de serviços, com excepção dos casos em que os mesmos não sejam residentes em Angola, em que a liquidação do imposto cabe às entidades beneficiárias do serviço, desde que residentes em Angola e sujeitas a Imposto Industrial.

No que se refere às operações que já são actualmente sujeitas a

Imposto de Consumo, não houve qualquer alteração relativamente ao momento a partir do qual o imposto se torna exigível.

De referir que o montante de imposto devido pode ser adicionado ao valor da factura ou documento equivalente, para efeitos de

(35)

V. Princípio da equiparação das isenções:

De forma a regular potenciais desequilíbrios de mercado,

prevê-O SISTEMA FISCAL ANGprevê-OLANprevê-O

IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC)

De forma a regular potenciais desequilíbrios de mercado, prevê-se a iprevê-senção de Imposto de Consumo sobre os bens produzidos em Angola, quando os mesmos se encontrem isentos quando importados (é o caso dos Bens que constituem a Cesta Básica).

(36)

1. A empresa MARIBEL, Lda, é uma empresa produtora de

produtos de higiene para o lar. Durante o mês de Abril último

produziu e vendeu 3.700 caixas de sabão azul e 5.300

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Exercícios de Aplicação:

produziu e vendeu 3.700 caixas de sabão azul e 5.300

embalagens de detergente para a lavagem de roupa. A caixa de

sabão azul sai da fábrica facturada ao preço de 4.100 Kz cada,

e cada embalagem de detergente ao preço de 470 Kz. Sendo

assim, calcule:

a) O valor das vendas do mês de Abril último. b) O valor do Imposto do Selo de Recibo.

(37)

2. A empresa BELANGOLA, Lda, empresa distribuidora de

produtos de beleza, no passado dia 21 de Maio, desalfandegou no

porto de Luanda um carregamento de perfumes oriundos de

França, no valor de 100 mil dólares americanos, ao câmbio do dia

O SISTEMA FISCAL ANGOLANO

IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Exercícios de Aplicação:

França, no valor de 100 mil dólares americanos, ao câmbio do dia

de 97,078 Kz. Perante este facto, calcule:

a) O valor aduaneiro da encomenda.

b) O imposto aduaneiro a suportar com esta encomenda. c) O imposto de consumo a suportar com a encomenda. d) O imposto de selo a suportar com a encomenda.

e) Os emolumentos gerais agregados a suportar. f) A sobretaxa a pagar também.

(38)

3. A empresa AUTOSUL, Lda, importou 10 viaturas camiões da marca

Volvo, novas, de Peso Bruto superior a 20 Toneladas, cujo valor

aduaneiro da mercadoria (preço de factura + frete + seguro) em moeda estrangeira é de USD 130.000 cada. No passado dia 21 de Maio

desalfandegou-as no Porto de Luanda, ao câmbio do dia de 97,078 Kz. Perante este facto, calcule:

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IMPOSTOS NA ESPECIALIDADE: Trib. do Consumo e Despesa

Imposto de Consumo (IC);

Exercícios de Aplicação:

Perante este facto, calcule:

a) O valor aduaneiro da encomenda.

b) O imposto aduaneiro a suportar com esta encomenda. c) O imposto de consumo a suportar com a encomenda. d) O imposto de selo a suportar com a encomenda.

e) Os emolumentos gerais agregados a suportar. f) A sobretaxa a pagar também.

g) O total de impostos a pagar para desalfandegar a encomenda.

h) De acordo com o Calendário Fiscal vigente em Angola, qual o prazo para entrega nos cofres do Estado do imposto de consumo retido.

(39)

Fim

Fim

Referências

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