Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Engenharia de Avaliações Engenharia de Avaliações
CREA-RJ & UFF
CREA-RJ & UFF
Índice
Índice
••
Mercado de Engenharia de Avaliações
Mercado de Engenharia de Avaliações
••
Referências Normativas
Referências Normativas
••
Atividades Básicas
Atividades Básicas
••
Métodos de
Métodos de Avaliação
Avaliação
••
Procedimentos Especiais
Procedimentos Especiais
••
Anexos
Anexos
CREA-RJ & UFF
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Índice
Índice
••
Mercado de Engenharia de Avaliações
Mercado de Engenharia de Avaliações
••
Referências Normativas
Referências Normativas
••
Atividades Básicas
Atividades Básicas
••
Métodos de
Métodos de Avaliação
Avaliação
••
Procedimentos Especiais
Procedimentos Especiais
••
Anexos
Anexos
CREA-RJ & UFF
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Mercado de Engenharia de Avaliação
Mercado de Engenharia de Avaliação
•• Processos na Vara Cível e Vara de FamíliaProcessos na Vara Cível e Vara de Família
•• Atuação como Perito e/ou Assistente Técnico Atuação como Perito e/ou Assistente Técnico
•• Importante a busca por relacionamento comImportante a busca por relacionamento com Juizes e Auxiliares da justiça;Juizes e Auxiliares da justiça;
Advogados; Empresas e Instituições
Advogados; Empresas e Instituições com ativos fixoscom ativos fixos
•• Comarcas localizadas em região com valorização imobiliáriaComarcas localizadas em região com valorização imobiliária
•• A A Caixa Econômica FederalCaixa Econômica Federal contrata prestadores de serviço contrata prestadores de serviço para realizar avaliapara realizar avaliações deções de
imóveis utilizando inferência estatística. O credenciamento funciona através de edital; imóveis utilizando inferência estatística. O credenciamento funciona através de edital;
•• O Ministério Público XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX. Ver oficio entregue pelo aluno;O Ministério Público XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX. Ver oficio entregue pelo aluno; •• Avali Avaliações Extra-Juações Extra-Judiciais para Instituições, Empresas de Auditoria, Escritórios Tdiciais para Instituições, Empresas de Auditoria, Escritórios Tributários,ributários,
Construtoras, Bancos, etc...; Construtoras, Bancos, etc...;
Há diversas oportu
Há diversas oportunidades para o
nidades para o engenheiro avaliador
engenheiro avaliador, apesar
, apesar da demanda
da demanda por
por
este tipo de profissional já ter sido bem maior que atual, es
este tipo de profissional já ter sido bem maior que atual, especialmente,
pecialmente,
durante o período de inflação.
durante o período de inflação.
OPORTUNIDADES DE TRABALHO OPORTUNIDADES DE TRABALHO
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Índice
•
Mercado de Engenharia de Avaliações
•
Referências Normativas
•
Atividades Básicas
•
Métodos de Avaliação
•
Procedimentos Especiais
•
Anexos
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Referências Normativas
• Substitui a antiga NB-502. Maior detalhamento dos conceitos e procedimentos
avaliatórios, com a separação dos métodos e a determinação do modo de executar os cálculos em cada método;
• Recomenda-se a sua aplicação em todas as manifestações escritas, vinculadas à
Engenharia de Avaliações, que são de responsabilidade e da competência exclusiva dos profissionais legalmente habilitados pelo CREA, em consonância coma Lei Federal 5194 de 24/12/66, com as resoluções n. 205, 1010 e 345 do CONFEA e com a ABNT NBR 14.653;
• Normas complementares atualizadas do IEL e IBAPE podem e devem ser
utilizadas, pois são baseadas na NBR 14653 e possuem características, parâmetros, índices e limites regionais definidos por experts;
A NBR-14653, elaborada pela ABNT - Associação Brasileira de Normas
Técnicas, define procedimentos, conceitos, métodos e padrões aceitos para
elaboração de engenharia de avaliações.
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1 parte: Procedimentos Gerais – Avaliação de Bens (2001)
2 parte: Imóveis Urbanos (2004)
3 parte: Imóveis Rurais, Culturas Agrícolas e Semoventes (2004) 4 parte: Empreendimentos (2002)
5 parte: Máquinas, Equipamentos, Instalações e Bens Industriais em Geral (2005) 6 parte: Recursos Naturais e Ambientais
7 parte: Patrimônios Históricos
A NBR-14653 está dividida em sete partes:
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Referências Normativas
• ABNT NBR 12721:2004 - Avaliação de custos unitários de construção para incorporação
imobiliária e outras disposições para condomínios e edifícios
• Resolução do CONMETRO n. 12, 12/10/88 - Quadro geral de unidades de medida • Leis Federais n. 6766/79 e 9785/99, que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano • Lei Federal n. 8245/91, que dispõe sobre locações de imóveis urbanos
• Decreto Lei n. 9760/46, que dispõe sobre os terrenos de marinha
Além da NBR 14653 citada, seguem as principais referências normativas:
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Índice
•
Mercado de Engenharia de Avaliações
•
Referências Normativas
•
Atividades Básicas
•
Métodos de Avaliação
•
Procedimentos Especiais
•
Anexos
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• Identificação do bem que será objeto da avaliação;
• Caracterização da sua finalidade: compra, venda, desapropriação, doação, alienação,
permuta, garantia, fins contábeis, segura, arrematação, adjudicação e outros;
• Definição do objetivo da avaliação: valor de mercado, locação, custo de reedição, valor
residual, outros;
• Necessidade ou não de verificação de medidas (imóveis);
• Necessidade ou não de verificação de ônus, gravames e titularidade; • Atenção para prazo limite para apresentação do laudo;
• Composição da equipe: em diversos momentos trata-se de matéria MULTI-DISCIPLINAR
(citar exemplos de complexo industrial, fazendas)
Atividades Básicas
Algumas atividades básicas devem ser realizadas pelo profissional, em todo
e qualquer método de avaliação, para caracterizar o seu trabalho como Laudo,
pela NBR-14653 da ABNT.
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Atividades Básicas
Rotineiramente, a averiguação da situação dominial não faz parte do escopo da
avaliação, porém cabe ao avaliador solicitar o fornecimento da documentação
disponível relativa ao bem.
• Documentação relativa aos bens
• Imóveis: Certidão recente do Registro Geral de Imóveis. Atenção para
existência de cláusulas restritivas de uso;
•Recomenda-se consultar as legislações municipal, estadual e federal, bem como
examinar outras restrições ou regulamentos aplicáveis, tais como os decorrentes de passivo ambiental, incentivos ou outros que possam influenciar no valor do bem.
•Eventuais incoerências ou insuficiências, convém informar e explicitar a
circunstância no laudo, bem como os pressupostos assumidos em função dessas condições.
•
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Atividades Básicas
Rotineiramente, a averiguação da situação dominial não faz parte do escopo da
avaliação, porém cabe ao avaliador solicitar o fornecimento da documentação
disponível relativa ao bem.
• Documentação relativa aos bens
• Máquinas e Equipamentos: manuais, desenhos esquemáticos e documentação de
origem, guias de importação.
• Unidades industriais: plantas, layout, fluxogramas, inventário técnico disponível,
escrituras e documentos dominiais.
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Atividades Básicas
• vistoriar o bem a ser avaliado, fazendo fotos externas e internas; também, se possível e
necessário, planta, vistas e croquis.
• Realizar a caracterização do bem;
• Terreno: Localização, aspectos físicos (solo, topografia, etc) , infra estrutura,
utilização atual e vocação, restrições e outras situações relevantes
• Construções: Padrão construtivo, estado de conservação, número de cômodos ou
partes, qualidade de construção, idade do imóvel e seu estado de conservação.
• Região: Aspectos sócio-econômicos, físicos e infra estrutura urbana.
• Pesquisar informações sobre o movimento de compra e venda, ou de aluguéis, para
saber qual a base de preços;
• A vistoria (de imóveis) deve ser complementada com a investigação da vizinhança e da
adequação do bem ao segmento de mercado com identificação de circunstância atípicas, desvalorizantes ou valorizantes;
• Verificar todos os dados essenciais à formação do preço de imóveis daquele local. Se
rural, a vocação agrária da região e a distância aos grandes centros consumidores;
É imprescindível a vistoria do bem avaliando para registrar suas características
físicas e outros aspectos relevantes à formação do seu valor.
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Atividades Básicas
• Diagnóstico de Mercado: Deve-se proceder à análise sucinta do comportamento do
segmento de mercado ao qual pertence o imóvel em avaliação, resumindo a situação constatada quanto a liquidez deste bem.
• Vistoria por Amostragem - Na avaliação de conjunto de unidade autônomas
padronizadas, é permitida vistoria interna por amostragem aleatória de uma quantidade definida previamente pelas partes ou, se houver omissão no contrato, de um percentual mínimo de 10% do total das unidades de cada bloco ou conjunto de unidades de mesma tipologia;
• Avaliação em Massa - Nas avaliações em Massa é imprescindível que o avaliador conheça
a região. Sob sua responsabilidade podem ser designados profissionais habilitados para vistorias;
É imprescindível a vistoria do bem avaliando para registrar suas características
físicas e outros aspectos relevantes à formação do seu valor.
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DEFINIÇÕES
Planta de valores
Representação gráfica ou listagem dos valores genéricos de metro quadrado de
terreno ou do imóvel numa mesma data.
Caberá à Municipalidade estabelecer, dentre outros, o valor de cada V0.
V0 = 1 metro de testada do lote padrão com profundidade de 36m (RJ) ou 25m
(Niterói).
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Avaliação de terrenos urbanos
Fórmula de HARPER-BERRINI Quando
P < 0,5 N
Sendo: P = profundidade efetiva do terreno N = profundidade padrão Vt = V0 X T X (P/Pe)1/2 Onde, Vt = valor do terreno V0 = preço unitário T = testada
P = profundidade efetiva do terreno
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JERRET
Para terrenos de grande profundidade, quando
P≥2N (Jerret):
Vt = 6V0 X (T X Pe)/(Pe+5N)
Fórmula de HARPER-BERRINI Vt = V0 X (A.T/N)1/2 Quando 0,5N ≤ P ≤ 2N Onde, Vt = valor do terreno V0 = preço unitário A = área T = testada N = profundidade padrãoCREA-RJ & UFF
Atividades Básicas
EXEMPLO ILUSTRATIVO Imóvel Avaliando Loteamento xxxxxxx Faixa de Servidão, objeto desta lide3 - VISTORIA – complementação com fotos e mapas.
Além de máquina fotográfica, de preferência digital, o Engenheiro Avaliador, nos dias atuais, deve recorrer a diversas ferramentas como: Google Earth, GPS, AutoCAD, Trenas e Instrumentos de Topografia.
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Índice
•
Mercado de Engenharia de Avaliações
•
Referências Normativas
•
Atividades Básicas
•
Métodos de Avaliação
•
Método Comparativo
•
Método de Custo
•
Método Evolutivo
•
Método Involutivo
•
Conjugação de Métodos
•
Procedimentos Especiais
•
Anexos
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Métodos de Avaliação de Imóveis
As metodologias aplicáveis à avaliação de bens dependem basicamente:
• Método Comparativo • Método de Custo • Método Evolutivo • Método Involutivo
• Método de Capitalização da Renda • Avaliação utilizando critério residual • Conjunção de Métodos
• Deve-se optar pela metodologia mais
adequada à finalidade da avaliação. MÉTODOS
Item 8.1.3 da Norma 14-653-2: Métodos utilizados não detalhados nesta Norma devem ser descritos e fundamentados no trabalho.
• Características do bem avaliado • Finalidade da avaliação
• Disponibilidade e qualidade de
informações colhidas no mercado
• Prazo para sua execução
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Índice
•
Mercado de Engenharia de Avaliações
•
Referências Normativas
•
Atividades Básicas
•
Valor de Mercado
•
Métodos de Avaliação
•
Método Comparativo
•
Tratamento por Fatores
•
Inferência Estatística
•
Método de Custo
•
Método Evolutivo
•
Método Involutivo
•
Outros Métodos
•
Procedimentos Especiais
•
Anexos
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R E S U L T A D O • Planejamento da pesquisa• Levantamento dos dados
• Verificação dos dados amostrais
O método comparativo é o mais exato e importante. Nada melhor do que
consultar o próprio mercado local para saber quanto vale o que estamos
estudando.
COLETA DE DADOS (Amostras)
TRATAMENTO POR FATORES TRATAMENTO INFERENCIAL
A Formação de uma Amostra de qualidade, com imóveis semelhantes e com fontes para
confirmação das informações prestadas, é a chave para uma boa avaliação como veremos a seguir
FASES - METODOLOGIA
• Se tivermos poucos elementos devemos trabalhar com a
Estatística clássica, mediante tratamento por fatores.
• Porém, se tivermos muitos dados amostrais, ou um
banco de dados, podemos trabalhar com a estatística inferencial, notadamente com modelos de regressão linear. V I S T O R I A
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Método Comparativo de Dados de Mercado
Informações sobre a Amostra.
Curva de Gauss TRATAMENTO POR FATORES COLETA DE DADOS Quant. R$ / m2
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Identificação das variáveis do modelo
Variável Dependente
–
Para a sua correta identificação é necessária
uma investigação no mercado em relação à sua conduta e às
formas de expressão de preço (preço total ou unitário, moeda,
forma de pagto.).
Variáveis Independentes
–
Referem-se às características físicas
(área, frente), de localização (bairro, logradouro) e econômicas
(oferta, condição do negócio à época).
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caracterização e delimitação do mercado em análise.
Na estrutura da pesquisa são eleitas as variáveis que, em princípio, são relevantes para explicar a
formação de valor e estabelecidas as supostas relações entre si e com a variável dependente.
Método Comparativo de Dados de Mercado
No planejamento de uma pesquisa, o que se pretende é a
composição de uma amostra representativa de dados de
mercado de imóveis com características, tanto quanto
possível, semelhantes às do avaliando, usando-se toda a
evidência disponível.
A estratégia de pesquisa refere-se à abrangência da amostragem e às técnicas a serem utilizadas na coleta e análise dos dados, como a seleção e
abordagem de fontes de informação, bem como a
escolha do tipo de análise (quantitativa ou qualitativa) e a elaboração dos respectivos instrumentos para a coleta de dados (fichas, planilhas, roteiros de entrevistas, entre
outros).”
TRATAMENTO POR FATORES
COLETA DE DADOS
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Transações comerciais em XXXX de lotes de aproximadamente 200 m2, residenciais e comerciais • Fator Oferta •Fator Localização • Fator Topografia• Fator Frente x Fundos • Fator Benfeitorias
Método Comparativo de Dados de Mercado
...planejamento de uma pesquisa (continuação)
• Fontes de informação: fontes particulares e empresas
que comercializam lotes na região
• Visita aos locais para verificação de todas as ofertas e
características físicas
• Abordagem: “interesse em comprar” • Análise Qualitativa Exemplo Ilustrativo TRATAMENTO POR FATORES COLETA DE DADOS DELIMITAÇÃO DO MERCADO
ESTRUTURA DA PESQUISA – VARIÁVEIS RELEVANTES
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Método Comparativo de Dados de Mercado
Imóveis semelhantes são aqueles com diversas
características parecidas: tamanho, uso, n. cômodos, idade,
padrão construtivo, localização e padrão-sócio econômico.
• Analise do número de dados disponíveis no mercado que podemos utilizar;
• Coleta informações e fonte de cada elemento: endereço completo, características principais,
preço, condições e área construída de cada imóvel, fonte de informação, foto frontal (se possível), tempo de exposição no mercado;
• Nós, profissionais de engenharia de avaliações temos de entender de Estatística, sim, porém,
na verdade, nós somos AMOSTRISTAS. Isto é, nos somos técnicos especializados em encontrar os dados amostrais mais perfeitos para o caso em exame, e não um técnico de apuração de tendências de preços ou avaliações de potenciais de mercado, trabalho melhor realizado por estatísticos;
AMOSTRA - ASPECTOS IMPORTANTES
TRATAMENTO POR FATORES
COLETA DE DADOS
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Método Comparativo de Dados de Mercado
Informações sobre a Amostra.
• Também importante que os valores coletados sejam próximos à data de referência da
avaliação. (6 meses). O mercado pode não ter acompanhado a correção monetária.
• Os preços de cada dado amostral devem ser divididos pela área equivalente dos imóveis, para
que cada dado seja expresso em reais por metro quadrado
• Valores de venda a prazo, devem ser deflacionados com os juros usuais para que
correspondam a pagamento à vista (formula a seguir).
• Por outro lado, “luvas” de aluguéis de lojas devem ser multiplicados pelos juros de mercado e
dividido pelo número de meses do contrato, para termos o valor real de aluguel (formula a seguir).
AMOSTRA - ASPECTOS IMPORTANTES
TRATAMENTO POR FATORES
COLETA DE DADOS
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Método Comparativo de Dados de Mercado
FONTES:
• As fontes devem ser diversificadas tanto quanto possível.
• Avaliações extra judiciais: a necessidade de identificação das fontes deve ser objeto de
acordo entre os interessados.
•
No caso de avaliações judiciais, é obrigatória a
identificação das fontes.
TRATAMENTO POR FATORES
COLETA DE DADOS
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DEFINIÇÕES
Luvas
Quantia paga pelo futuro inquilino, para assinatura do contrato de
locação, a título de remuneração do ponto comercial.
O incremento foi calculado pela expressão:
R =
__________P_____________
[(1 + i) n
–
1] / [(1 + i) n . i ]
Onde:
R = incremento
P = valor de luvas
i = taxa de juros
n = número de meses
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Para se obter o valor à vista utiliza-se a seguinte fórmula:
Vv = [e + S/n [ (1+i)
n–
1] / i (1+i)
n] ] X P
Onde:
Vv = VALOR A VISTA
e = ENTRADA
S = SALDO DEVEDOR
n = PERÍODO (MESES)
I = TAXA (JUROS + CORREÇÃO)
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Método Comparativo de Dados de Mercado
Área Equivalente.
AREA EQUIVALENTE Norma 12721/04 Garagem (subsolo): 0,50 – 0,75 Varanda: 0,75 – 1,00 Terraço: 0,30 – 0,60 TRATAMENTO POR FATORES COLETA DE DADOS RUA 10 2 6 GARAGEM V A R A N D A AREA CONSTRUIDA VARANDA: 2*6=12,00*2=24,00 PVTO: 10*6*=60,00*3=180,00 GARAGEM: 10*6=60,00*1=60,00 TOTAL: 264,00 AREA EQUIVALENTE VARANDA: 24,00 * 0,75 = 18,00 PVTO: 180,00 * 1,00 = 180,00 GARAGEM: 60,00 * 0,50 = 30,00 TOTAL: 228,00CREA-RJ & UFF
Exemplo Ilustrativo - Apresentação das Amostras.
Método Comparativo de Dados de Mercado
TRATAMENTO POR FATORES COLETA DE DADOS Fonte: XXXXXXXx Contato: Carlos Fone:XXXXXXXXXXX Área Terreno (m2): 200 Medidas (mts): 10 x 20
Pagamento: R$ 1.400 de Sinal + 120 parcelas mensais de 90% do salário mínimo Preço a Vista (R$): 25.238
Status: Ofertado a 2 meses.
OBS.: Informações referentes ao fatores de homogeneização ou variáveis independentes
Mapa com a localização das amostras em relação ao imóvel avaliando e fotos dos elementos da amostra são práticas
recomendáveis.
FOTOS e
Fichas das
Amostras
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Método Comparativo de Dados de Mercado
No tratamento dos dados destacam-se as seguintes
ferramentas analíticas:
Tratamento por Fatores
Inferência Estatística
• Também chamada por Estatística Clássica • Amostra homogênea, elementos
mais semelhantes possíveis ao avaliando
• Mais usual
• O mais utilizado é o de Regressão Linear. • Amostra heterogênea, porém com as
variações devidamente consideradas
• Muitos elementos
• Avaliações com um grande número de dados
O objetivo é equalizar os preços unitários de cada elemento mediante a
aplicação de fatores que diminuam as diferenças entre o imóvel avaliando e
os elementos da amostra.
FATORES INF. ESTATISCA
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Método Comparativo de Dados de Mercado
No tratamento dos dados destacam-se as seguintes
ferramentas analíticas:
“Na aplicação do método comparativo direto para a obtenção do valor
de mercado, é recomendável o
tratamento por fatores em
amostras homogêneas
, onde são observadas as condições de semelhança definidas na coleta de dados. Paraamostras
heterogêneas é recomendável a utilização de inferência
estatística
, desde que as diferenças sejam devidamenteconsideradas, inclusive quanto a eventuais interações .”
FATORES INF. ESTATISCA
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Índice
•
Mercado de Engenharia de Avaliações
•
Referências Normativas
•
Atividades Básicas
•
Valor de Mercado
•
Métodos de Avaliação
•
Método Comparativo
•
Tratamento por Fatores
•
Inferência Estatística
•
Método de Custo
•
Método Evolutivo
•
Método Involutivo
•
Outros Métodos
•
Procedimentos Especiais
•
Anexos
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ANEXO B Procedimentos para a utilização de tratamento por fatores
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Tratamento por Fatores
FATOR OFERTA
Destina-se a adequar os valores de cada imóvel conforme estiver no mercado:
• se com transação efetivada, e portanto com valor de mercado seguro de ser aplicado ao
nosso cálculo, ou,
• se estiver em oferta, portanto ainda não vendido ou alugado;
• Variável entre 1,00, para imóveis vendidos ou contratos realizados, até 0,80, aplicável a
imóveis que estejam há muito tempo sendo oferecidos (mais de 4meses) sem interessado firme;
• Portanto, considera-se a possibilidade de estar com preço superestimado pelo
proprietário;
• Pode haver gradação no cálculo entre estes valores máximo (0,80) e mínimo (0,95)
conforme o valor se apresentar ao mercado. (parâmetro IEL).
FATORES
A aplicação do tratamento por fatores deve refletir, em
termos relativos, o comportamento de mercado, numa
determinada abrangência territorial e temporal.
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Tratamento por Fatores
FATOR LOCALIZAÇÃO
• Destinado a adequar as diferenças de melhor ou pior posição dos imóveis da nossa
amostra em relação ao endereço do imóvel em avaliação.
• Utiliza-se como base, de modo geral, os coeficientes de plantas de valores das
Prefeituras, se existentes e confiáveis. Se não existirem, ou não forem confiáveis, devem ser deduzidos pelo profissional, a partir dos valores unitários coletados na nossa
amostra, após a aplicação dos outros fatores apresentados.
• Este fator é o que maior polêmica e deformações podem causar ao cálculo estatístico a
ser realizado. Portanto, o fator de homogeneização que deve ser examinado com maior atenção.
• Alguns casos especiais de fatores de localização:
• Em lojas térreas e sobrelojas de esquina, ao endereço em si deve-se aplicar um
fator adicional, usualmente de até 1,20, por causa das duas frentes do imóvel
• Em apartamentos de fundos, aplica-se um fator de desvalorização de 0,90, ou até
maior, se os preços unitários assim o indicarem, porém, se o apartamento de fundos
dá vista para a floresta e o de frente, “vista” para uma rua barulhenta, os fatores
se invertem.
• Existem outros fatores possíveis, e indica-se a literatura técnica que os apresenta
em profusão, alguns pouco confiáveis.
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Tratamento por Fatores
FATOR LOCALIZAÇÃO
ALGUNS CASOS ESPECIAIS DE FATORES DE LOCALIZAÇÃO
• Em lojas térreas e sobrelojas de esquina, ao endereço em si deve-se aplicar um fator
adicional, usualmente de até 1,20, por causa das duas frentes do imóvel
• Em apartamentos de fundos, aplica-se um fator de desvalorização de 0,90, ou até maior,
se os preços unitários assim o indicarem, porém, se o apartamento de fundos
dá vista para a floresta e o de frente, “vista” para uma rua barulhenta, os fatores se
invertem.
• Existem outros fatores possíveis, e indica-se a literatura técnica que os apresenta em
profusão, alguns pouco confiáveis...
• Destinado a adequar as diferenças de melhor ou pior posição dos imóveis da nossa
amostra em relação ao endereço do imóvel em avaliação.
• Utiliza-se como base, de modo geral, os coeficientes de plantas de valores das
Prefeituras, se existentes e confiáveis. Se não existirem, ou não forem confiáveis, devem ser deduzidos pelo profissional, a partir dos valores unitários coletados na nossa
amostra, após a aplicação dos outros fatores apresentados.
• Este fator é o que maior polêmica e deformações podem causar ao cálculo estatístico a
ser realizado. Portanto, o fator de homogeneização que deve ser examinado com maior atenção.
CREA-RJ & UFF
Tratamento por Fatores
FATOR TOPOGRAFIA
• Se têm acidentação topográfica, podem sofrer decréscimo de até 0,30 (fator 0,70) no
preço em relação ao terreno plano situado ao lado. Idem se forem passíveis de alagamento e o outro não.
FATORES
FATOR FRENTE X FUNDOS
• Se o formato for inusitado, também podem sofrer fatores de depreciação, sempre
calculados aí na parte de área não retangular do imóvel, ou ainda, na parte mais profunda se este for muito comprido.
• Testadas em esquina têm acréscimo em relação ao lote comum, assim como terrenos de
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Tratamento por Fatores
FATOR IDADE/CONSERVAÇÃO
• Destinado a adequar as diferenças entre imóveis mais velhos ou mais novos que o
avaliando, ou ainda, se está melhor conservado ou com problemas que necessitem de reformas importantes.
• Usamos como base de cálculo deste fator a Tabela de Ross-Heidecke, aplicada apenas à
parte de cada preço unitário da nossa amostra que corresponda, aproximadamente, ao valor de construção.
• Em lojas térreas este fator não deve ser utilizado, posto que o mais importante é o
ponto comercial em si mesmo, e não a idade do imóvel. No máximo, em casos de lojas que necessitem de reformas básicas, como sanar infiltrações, deve-se estimar um
pequeno percentual (até 20%) sobre o valor da benfeitoria existente no local, apenas. FATOR PADRÃO CONSTRUTIVO
• Destinado a adequar as diferenças de nível construtivo dos imóveis da nossa amostra ao
padrão do imóvel em avaliação.
• Utiliza-se como base, de modo geral, os valores apresentados mensalmente pelo
SINDUSCON-Rio (padrão baixo, normal e alto, podendo interpolar) aplicado apenas à parte de cada preço unitário colhido na nossa pesquisa referente, aproximadamente, à benfeitoria.
CREA-RJ & UFF
Tratamento por Fatores
APLICAÇÃO DOS FATORES
• No caso de tratamento por fatores, os imóveis devem ser da mesma região e os demais
atributos devem ter entre a metade e o dobro da do imóvel avaliando;
• O valor homogeneizado de cada elemento, após a aplicação do conjunto de fatores, não
poderá resultar aquém da metade ou além do dobro do valor original;
• O conjunto de fatores aplicado à amostra será considerado homogeneizante quando,
após a aplicação dos mesmos, o coeficiente de variação da amostra diminuir;
• São considerados discrepantes elementos para os quais os valores unitários, em relação
ao valor médio amostral, extrapolem a sua metade ou o dobro. Devem ser descartados caso a situação persista após a homogeneização;
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Os graus de fundamentação, divididos em níveis I, II e III, correspondem ao
aprofundamento da pesquisa do profissional de avaliação e aos cálculos.
• Grau I correspondem o mínimo de 3 (três) dados comparativos, que podem ser
informados por terceiros (corretores de imóveis, por exemplo), admitida a extrapolação das características físicas além do limite de 0,50 a 2 vezes a do imóvel em avaliação, com ajuste de fatores entre os montantes de 0,50 a 1,50 para com o avaliando.
• Grau II correspondem no mínimo 6 (seis) dados de mercado, conferidos por
profissional credenciado pelo autor do laudo com ajuste de fatores entre 0,90 e 1,10 em relação ao avaliando.
• Já no grau III, mínimo de 12 (doze) dados de mercado, conferidos pessoalmente
pelo profissional, endereço por endereço, apresentando todas as informações a eles referentes, com fotos, sem qualquer extrapolação, e ainda por cima com ajuste de fatores entre 0,80 e 1,20 em relação ao avaliando.
Na prática, trabalha-se mais comumente com os graus I e II de
fundamentação. É o suficiente, se bem adequados os elementos de cálculo.
CREA-RJ & UFF
Os graus de fundamentação, divididos em níveis I, II e III, correspondem ao
aprofundamento da pesquisa do profissional de avaliação e aos cálculos.
CREA-RJ & UFF
CREA-RJ & UFF
Os graus de fundamentação, divididos em níveis I, II e III,
Os graus de fundamentação, divididos em níveis I, II e III, correspondem ao
correspondem ao
aprofundamento da pesquisa do profissional de avaliação e aos cálculos.
aprofundamento da pesquisa do profissional de avaliação e aos cálculos.
Tratamento por Fatores
Tratamento por Fatores
CREA-RJ & UFF
CREA-RJ & UFF
Enquadramento segundo grau de fundamentação.
Enquadramento segundo grau de fundamentação.
Tratamento por Fatores
Tratamento por Fatores
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CREA-RJ & UFF
Graus de precisão da
Graus de precisão da estimativa de valor
estimativa de valor
Tratamento por Fatores
Tratamento por Fatores
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ANEXO B
• As características quantitativas, ou expressas por variáveis, do imóvel avaliando, não
devem ultrapassar 50% para mais ou para menos.
• Os fatores de homogeneização que resultem em aumento da heterogeneidade dos
valores não devem ser utilizados.
• Para utilização deste tratamento, considera-se como dado de mercado com atributos
semelhantes aqueles em que cada um dos fatores de homogeneização, calculados em relação ao avaliando, estejam contidos entre 0,50 e 1,50. O preço homogeneizado, resultado de todos os fatores ao preço original, deve estar contido no intervalo de 0,50 a 1,50.
• Após a homogeneização, devem ser utilizados critérios estatísticos consagrados para
eliminação de dados discrepantes (anexo B.3).
• Dados utilizados de mercado com atributos semelhantes ao imóvel avaliando devem
ser contemporâneos. Nos casos de exame de dados não contemporâneos desaconselha-se a atualização através de índices econômicos. Quando a atualização for impraticável, só será admitida a correção dos dados por indices resultantes de pesquisa de mercado (ver item da norma 14653-2 anexo B.2.b).
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FATORES
Homogeneização da amostra
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Tratamento por Fatores
Alguns conceitos importantes.
FATORES• é a raiz quadrada da média dos quadrados da variação dos valores em
relação á média da amostra. Usa todos os valores e mede a variação entre eles.
• o quadrado dos desvios, dividida pela quantidade
de dados menos um, se aproxima da curva de normalidade gaussiana.
DESVIO PADRÃO MÉDIA ARITMÉTICA
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO
• o coeficiente de variação, que é igual ao desvio-padrão dividido pela média. • é uma medida de dispersão que se presta para a comparação de distribuições
diferentes.
• Quanto menor o seu valor, mais homogênea e confiável é a amostra. • soma dos valores unitários e sua divisão pela quantidade de dados.
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Tratamento por Fatores
FATORES
Homogeneização da amostra
Exemplo Ilustrativo
Conforme o exemplo, o elemento 1 está discrepante. Uma nova análise deve ser feita sem este elemento da amostra.
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FATORES
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Tratamento por Fatores
O elemento da amostra de número 1 é discrepante em
relação as demais. Foi descartado e realizada uma nova
análise estatística para as outras sete amostras.
FATORES
Observa-se que:
• os coeficientes de variação diminuíram e são coerentes para com a realidade da curva gaussiana normal; • A média diminuiu porque o elemento descartado puxava a mesma para o alto.
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Tratamento por Fatores
Considerações Gerais:
FATORES• Quando o avaliador tiver conhecimento de estudos ou projetos que possam vir a
afetar o bem em avaliação ou existirem restrições especiais estabelecidas em leis ou regulamentos aplicáveis ao imóvel avaliando, aos elementos amostrais ou a região, as respectivas conseqüências devem ser explicitadas e consideradas a parte no laudo;
• Parâmetros e limites de fatores de homogeneização existem muitos e para várias
situações de avaliação. Indicamos usualmente as seguintes fontes de referência para colhê-los:
• Norma Complementar do IBAPE-SP
• Norma Complementar do Instituto de Engenharia Legal para o Estado do Rio de
Janeiro
• Tabelas da Lei 691/84 – Código Tributário da Cidade do Rio de Janeiro, • Planta de Valores desse Município.
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exemplo
prático
(laudo de
avaliação
agência)
FATORESCREA-RJ & UFF
Índice
•
Mercado de Engenharia de Avaliações
•
Referências Normativas
•
Atividades Básicas
•
Valor de Mercado
•
Métodos de Avaliação
•
Método Comparativo
•
Tratamento por Fatores
•
Inferência Estatística
•
Método de Custo
•
Método Evolutivo
•
Método Involutivo
•
Outros Métodos
•
Procedimentos Especiais
•
Anexos
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Inferência Estatística
A inferência estatística tem-se firmado ao longo das
décadas mais recentes como a melhor ferramenta para
analisar e compilar dados.
• Dentre os métodos de inferência estatística destacamos o de regressão linear, por
ser o mais usual entre os profissionais da área.
• Detalhado na NBR-14.653 parte 2, que lhe dedica minucioso capítulo e, também, o
Anexo A
• Se os dados estiverem errados, em termos de mercado, não adianta o melhor
programa de computador do mundo que o cálculo sai errado.
• A apresentação das fontes das informações utilizadas no cálculo é fundamental
FATORES INF. ESTATISTICA
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Os programas de regressão linear aceitam o
processamento dos dados estatísticos pelo modo
categórico (os dados se ordenam entre si, pelo próprio programa) ou do
modo pré ordenado (ordenadas pré definidas, no eixo dos X).
Inferência Estatística
• Primeiro calculamos cada dado amostral em reais por metro quadrado
Esta é a variável dependente, isto é, o valor de cada imóvel, que deve ser sempre decorrente das suas características.
• Os atributos principais (variáveis independentes) tais como tipo de imóvel, padrão
construtivo, localização, etc., são importantes de serem apreciados no cálculo, assim como as variáveis dicotômicas, tipo venda/oferta. O profissional deverá alimentar o programa de seu computador com estas variáveis
• A NBR-14.653 determina a trabalhar com eles do modo comum, visto que a
transformação dos dados busca apenas adequá-los à normalidade da curva gaussiana.
FATORES INF. ESTATISTICA
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Com os valores unitários em mãos, vamos passar para a
alimentação do programa de regressão linear.
Inferência Estatística
REGRESSÃO LINEAR
• Os dados são aplicados a um quadrante de cálculo que tem
no eixo X as coordenadas da variável examinada, e no eixo Y os valores unitários de preço dos imóveis;
• Para cada variável explicativa necessária ao trabalho
estatístico do avaliador, um destes quadrantes será utilizado
• Para cada elemento da amostra haverá uma posição relativa
nos eixos. 1 - OFERTA
• Vamos começar com a variável dicotômica oferta. • No nosso exemplo, temos 6 dados de apartamentos
vendidos, e 11 de imóveis em oferta no mercado.
• Vamos dar o código 1 a vendido e 2 a oferta.
FATORES INF. ESTATISTICA
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...alimentação do programa de regressão linear
(continuação)
Inferência Estatística
2 - FRENTE X FUNDOS
• Agora, a outra variável dicotômica, frente/fundos. • No nosso exemplo, temos 5 dados de apartamentos de
fundos e 12 de frente.
• Vamos também dar o código 1 a fundos e 2 a frente.
3 - LOCALIZAÇÃO
• Em seguida passamos a distribuir os quadrantes com as
variáveis de características mais complexas. A variável localização já foi por nós dividida em três segmentos, que podem levar códigos 1, 2 e 3. Porém, se quisermos um ajuste mais fino, podemos usar os valores de Vr fornecidos pelo município para fazer uma distância intervalar mais correta.
FATORES INF. ESTATISTICA
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Inferência Estatística
4 - PADRÃO CONSTRUTIVO
• Mesma coisa com a variável padrão construtivo.
• São três níveis de padrão que a amostra apresenta, entre
normal e baixo, normal e entre normal e alto.
• Podemos alocar códigos 1, 2 e 3, ou, ajustar pelos
valores do C.U.B. fornecidos pelo SINDUSCON.
Ao final da alimentação destes dados nos quatro quadrantes de variáveis, colocamos o programa para processar estes dados....
...alimentação do programa de regressão linear
(continuação)
FATORES INF. ESTATISTICA
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Inferência Estatística
FATORES INF. ESTATISTICA
Ao final da alimentação destes dados nos quatro
quadrantes de variáveis, colocamos o programa para
processar estes dados.... e ao final obtemos a reta de
regressão.
• Com esta reta final temos toda uma média dos
preços dos imóveis dentro da gama de dados aplicadas ao cálculo.
• Na reta não estão imóveis de padrão diferente ao
avaliando
• O desenho acima é uma projeção didática, porque a “reta” mesma está no hiperespaço e não é
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Ao dispor as variáveis nos quadrantes de cálculo, devemos
tomar alguns cuidados básicos:
Inferência Estatística
FATORES INF. ESTATISTICA
• Sempre dispô-los em ordem presumidamente crescente, isto é, se um imóvel da amostra
está na rua 1, pior localizada, deve estar no primeiro setor; outro na rua 2, com localização média, no segundo setor; outro na rua 3, melhor localizada, no terceiro setor;
• Esta disposição no quadrante “localização”, tem a ver com a posição do imóvel no bairro, e
não com o seu preço de amostra;
• As distâncias intervalares dos setores devem ser proporcionais aos valores médios
presumidos entre as variáveis analisadas em cada setor. Exceto as dicotômicas, que assumem o valor 1 e 2 de códigos alocados;
• Outra importante vantagem da disposição ordenada e lógica dos dados amostrais nos quadrantes de cálculo, é de que possamos identificar facilmente dados “bêbados”, mais exatamente chamados de “outliers”. Dado anômalo se vê facilmente nos gráficos de
análise.
CUIDADO BÁSICOS
Se as ordenações dos dados amostrais forem feitas corretamente, o resultado final da regressão tende a sair boa e a refletir a verdade do mercado.
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Inferência Estatística
FATORES INF. ESTATISTICA
Ele está puxando os gráficos para baixo, o que é totalmente inverossímil em termos de valor relativo do mercado; portanto, deve ser retirado do rol.
Dado anômalo se vê facilmente nos gráficos de análise
bi-variada. Vejamos os dois gráficos abaixo, em uma
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Uma vez retirado o dado ruim, voltamos à pesquisa e
coletamos outro com posição e padrão construtivo igual
ao que foi retirado e o aplicamos à planilha de regressão.
valor / localização 2000,00 2500,00 3000,00 3500,00 880,00 900,00 920,00 940,00 localização v a l o r valor / localização Linear (valor / localização)
valor / padrão construtivo
2000,00 2500,00 3000,00 3500,00 750,00 800,00 850,00 900,00 padrão construtivo v a l o r valor / padrão Linear (valor / padrão)
Inferência Estatística
FATORES INF. ESTATISTICA• Os valores de localização dos imóveis estão subindo à medida que as ruas são mais bem localizadas, e • O padrão construtivo também sobe conforme o imóvel é de melhor qualidade.
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Índice
•
Mercado de Engenharia de Avaliações
•
Referências Normativas
•
Atividades Básicas
•
Valor de Mercado
•
Métodos de Avaliação
•
Método Comparativo
•
Método de Custo
•
Método Evolutivo
•
Método Involutivo
•
Outros Métodos
•
Procedimentos Especiais
•
Anexos
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Método de Custo
Utilizado para a apuração do valor das benfeitorias. Poderá ser obtido através
de orçamento analítico ou de modelos consagrados que utilizam custos
unitários de construção divulgados por entidades oficiais credenciadas.
Para a utilização de CUB
–Custo unitário básico a norma
técnica sugere a seguinte fórmula (R$/m2 construido) :
• O C.U.B. é valor fornecido pelo SINDUSCON
• Em seguida, temos de acrescentar o valor unitário de elevadores, instalações e fundações especiais. • Aapuramos o percentual de despesas não inclusas no CUB e lucro da construtora.
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Método de Custo
Com estes dados apurados, colocamos na fórmula da NBR-14.653 e apuramos
o custo por m2 de área equivalente (C.C.) do apartamento que estamos
avaliando:
Este o valor da
construção depreciada pelo tempo e estado de conservação, com o qual prosseguiremos a nossa avaliação.
temos que deduzir, do montante de
construção nova, o valor correspondente à depreciação física deste imóvel.
Para este cálculo, costumamos aplicar o percentual de depreciação da Tabela de Ross-Heidecke.
A área equivalente deve seguir os preceitos da NBR-12.721 da ABNT, isto é, varandas e garagens
entram com 50% da área real. Por exemplo: A área equiv. de um imóvel de com 130m² de área construída sendo com 20 m² de varanda é de 120 m². A equiv = (130 –20) + (20x0,50) = 120 m². C.C. (R$/M2) Área Equivalente de Construção (M2) V.C.N. Valor Construção Nova (R$) X Depreciação Física (1- X %) Custo de Reedição da Construção (R$)
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Método de Custo
Para o cálculo de Depreciação, costumamos aplicar o percentual de
depreciação da Tabela de Ross-Heidecke a partir da vida útil, idade aparente e
estado de conservação.
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Índice
Índice
••
Mercado de Engenharia de Avaliações
Mercado de Engenharia de Avaliações
••
Referências Normativas
Referências Normativas
••
Atividades Básicas
Atividades Básicas
••
V
Valor de Mercado
alor de Mercado
••
Métodos de
Métodos de Avaliação
Avaliação
••
Método Comparativo
Método Comparativo
••
Método de Custo
Método de Custo
••
Método Evolutivo
Método Evolutivo
••
Método Involutivo
Método Involutivo
••
Outros Métodos
Outros Métodos
••
Procedimentos Especiais
Procedimentos Especiais
••
Anexos
Anexos
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Método Evolutivo
Método Evolutivo
O método evol
O método evolutiv
utivoo deve ser empr
deve ser empregado na falt
egado na falta de dados amostrai
a de dados amostraiss
suficientes para fazer o Método Comparativo de Mercado.
suficientes para fazer o Método Comparativo de Mercado.
CONSIDERAÇÕES GERAIS CONSIDERAÇÕES GERAIS VALOR VALOR TERRENO BRUTO TERRENO BRUTO VALOR VALOR CONSTRUÇÃO e CONSTRUÇÃO e INSTALAÇÕES INSTALAÇÕES CUSTO CUSTO REEDIÇÃO REEDIÇÃO FATOR FATOR COMERCIALIZAÇÃO COMERCIALIZAÇÃO VALOR VALOR DODO IMÓVEL IMÓVEL
+
+
x
x
•• É um método analítico que consiste naÉ um método analítico que consiste na
obtenção do valor do
obtenção do valor do imóvel atravésimóvel através do cálculo direto ou indireto, dos do cálculo direto ou indireto, dos valores do terreno e da
valores do terreno e da construção,construção, devendo ser consideradas, também as devendo ser consideradas, também as condições do mercado, com o
condições do mercado, com o emprego do fator d
emprego do fator de comercialização.e comercialização.
•• O fator comercialização deverá ser fixado através deO fator comercialização deverá ser fixado através de
pesquisa de mercado e poderá ser igual, maior ou menor pesquisa de mercado e poderá ser igual, maior ou menor que a unidade, dependendo das condições do mercado na que a unidade, dependendo das condições do mercado na data de referencia da
data de referencia da avaliavaliaçãoação
VALOR VALOR INCOROPORÇÃO INCOROPORÇÃO
+
+
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Método Involutivo
Método Involutivo
•
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Índice
•
Mercado de Engenharia de Avaliações
•
Referências Normativas
•
Atividades Básicas
•
Valor de Mercado
•
Métodos de Avaliação
•
Método Comparativo
•
Método de Custo
•
Método Evolutivo
•
Método Involutivo
•
Outros Métodos
•
Procedimentos Especiais
•
Anexos
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Método Involutivo
O Método Involutivo serve para avaliar aqueles terrenos que são fora do
comum e que não têm parâmetros de comparação.
Pergunta-se:
Quanto, por exemplo, vale um terreno na Avenida
Presidente Vargas. Afinal, não há nenhuma oferta de
terreno deste tipo no local para fazermos um estudo pelo
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Método Involutivo
Estudo de viabilidade técnico econômico para apropriação do valor de terreno
bruto, não construído, alicerçado no seu aproveitamento eficiente, mediante
empreendimento imobiliário FUTURO.
O método Involutivo considera:
• A receita provável de comercialização das
unidades projetadas, com base em preços obtidos em pesquisas
• Todas as despesas inerentes à transformação
do terreno no empreendimento projetado
• A margem de lucro liquido ao empreendedor • Todas as despesas de comercialização das
unidade, mediante taxas financeiras operacionais reais
• As margens de risco
• O imóvel avaliando esteja inserido em zona de
tendência mercadológica com
empreendimentos semelhantes ao concebido, além de legalmente permitido seu uso e sua ocupação
• As unidades admitidas no modelo sejam de
características e em quantidade absorvíveis pelo mercado, no prazo estabelecido e
compatível com a realidade
• As formulações sejam expressas no laudo
Exige-se que:
É um exercício de futurologia. Porém, é a única maneira de sabermos quanto vale um terreno urbano em bruto, que não tenha similares no mercado.
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Método Involutivo
Para fazer este cálculo teremos que efetuar todo o raciocínio de um
incorporador de empreendimentos imobiliários e imaginar que fossemos nós
mesmos comprar este terreno para ali construir e ganhar dinheiro.
• Primeiro passo:
Examinar o local, o tamanho do terreno e sua Certidão do R.G.I.
• Segundo Passo:
Examinar a legislação urbanística, para ver o que podemos construir no local
• Terceiro passo:
• Elaborar um um anteprojeto, do melhor aproveitamento do terreno.
• Além de estar compatível para com as leis municipais, este anteprojeto deve ser
concebido de modo a ser bem aceito pelo público consumidor. Em suma, que tenha liquidez.
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Método Involutivo
• Quarto passo:
• Examinar o mercado imobiliário pelo método comparativo de venda, para sabermos quanto
valem as unidades quando estiverem construídas.
• Somar os valores das unidades e assim teremos o valor total do empreendimento pronto. • Verificamos também em que velocidade de tempo, após o lançamento, elas serão
totalmente vendidas. Bom prever dois cenários econômicos, um mais favorável, outro mais recessivo. Entretanto ambas alinhadas ao mercado correspondente.
• Quinto passo:
• Fazer um orçamento global a partir da área equivalente total do anteprojeto
• Este orçamento pode ser feito pela área equivalente total de construção, multiplicado pelo
C.U.B. e mais os custos ali não previstos (instalações, maquinas e equipamentos)
• Multiplicado pelas verbas de projetos, administração, impostos e lucro da construtora.
(método evolutivo)
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Método Involutivo
• Sexto passo:
• Elaborar uma planilha contábil de receita e despesa com os dados de vendas e com o montante
de custo de realização da obra,
• As despesas e as receitas são colocadas mês a mês. Ao final da planilha apuramos um lucro
bruto do empreendimento, no qual estarão englobados o valor do terreno nu, os custos e o lucro do incorporador, e mais o fator de comercialização.
• Deduz-se das vendas as despesas de propaganda e de corretagem dos imóveis.
• Nesta planilha devem ser adicionados juros e taxas de empréstimo mês a mês, conforme o
usual do mercado financeiro.
• Sétimo passo:
• Dos dois montantes deduzir os custos de incorporação (usualmente 2% da diferença
encontrada) e os impostos federais (PIS, Cofins, Contribuição Social).
• Deduzir também uma taxa de risco na realização do empreendimento, usualmente entre 5% e
15% do lucro bruto.
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Método Involutivo
• Oitavo passo:
• Do lucro líquido resultante, deduzir a proporção que será lucro líquido do incorporador e
encontramos o valor do terreno nu (valor involutivo do terreno). Esta proporção deve ser pesquisada e analisada caso a caso.
• Chega-se a dois montantes. Um no cenário melhor, outro no pior.
• Se tivermos utilizado dois cenários recomenda-se utilizar a média ou um valor no intervalo
devidamente justificado.
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Método Involutivo
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Índice
•
Mercado de Engenharia de Avaliações
•
Referências Normativas
•
Atividades Básicas
•
Valor de Mercado
•
Métodos de Avaliação
•
Método Comparativo
•
Método de Custo
•
Método Evolutivo
•
Método Involutivo
•
Outros Métodos
•
Procedimentos Especiais
•
Anexos
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Outros Métodos
Na avaliação de um imóvel, conforme características de mercado, deverá ser
adotado um método ou a conjugação de metodologias.
• Capitalização da Renda: Apropria o valor do imóvel, com base na capitalização presente da sua
renda líquida, real ou prevista. Seus aspectos fundamentais são a determinação do período de capitalização e a taxa de desconto a ser utilizada, que devem ser justificada pelo avaliador;
• Critério Residual: Para avaliação de terrenos, caso seja constatada a ausência de terrenos nus,
pode ser admitido o cálculo do valor do terreno incorporado através do critério residual, que consiste na definição do valor do terreno por diferença entre o valor total do imóvel e o das benfeitorias.
• Conjugação de Métodos: Na avaliação de um imóvel poderá ser utilizada a conjugação de
métodos, calculando-se de forma direta ou indireta, os valores do terreno e da construção, devendo ser consideradas, também, as condições do mercado, com o emprego do fator de comercialização.
• Na impossibilidade da aplicação das metodologias citadas, é facultado o emprego de outro
procedimento, que vise representar um cenário provável do mercado vigente de bens semelhantes ao avaliando, desde que:
- seja explicitado no trabalho o motivo do não atendimento aos critérios normativos - sua utilização seja justificada
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Índice
•
Mercado de Engenharia de Avaliações
•
Referências Normativas
•
Atividades Básicas
•
Valor de Mercado
•
Métodos de Avaliação
•
Procedimentos Especiais
•
Anexos
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Desapropriações & Servidões
Nas desapropriações ...
• Quando as construções forem atingidas, devem ser previstas verbas relativas ao custo de obras
para a readaptação do remanescente ao uso útil e depreciação acarretada por perda de funcionalidade.
• Quando as construções existentes não forem atingidas pela desapropriação, é recomendável que
sejam apresentadas eventuais verbas correspondentes as depreciações funcionais
resultantes da intervenção, tais como perdas parciais de recuo, de vagas para estacionamento ou acessos;
• O valor da indenização deverá permitir a recomposição do patrimônio do Expropriado;
• Na desapropriação de imóveis com exploração de comércio ou serviço a estimativa do eventual lucro
cessante deve ser realizada por profissional habilitado;
• O item 11.1.2.1 da NBR 14653-2 – Avaliação de Bens Parte 2 – Imóveis Urbanos, prevê: “quando o custo de reedição do imóvel for superior ao valor de mercado, o engenheiro
de avaliações deverá apresentar os dois resultados, a título de subsídio”.
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Desapropriações & Servidões
Nas desapropriações parciais o critério básico é o antes e depois, com
apresentação em separado de eventuais valorizações ou desvalorizações dos
remanescentes
• Nas ocupações temporárias, as indenizações devem corresponder aos aluguéis dos imóveis
estimados pelo método comparativo de dados de mercado ou pelo método de rentabilidade;
• Nas desapropriações estabelecendo restrições de uso (ex. servidão), as indenizações devem ser
apuradas confrontando as condições de aproveitamento antes e depois
• As restrições quanto a servidão não traduzem o impedimento da faixa, o que se verifica quando da
necessidade de construção de muros ou cercas, do impedimento de uso por motivos de segurança, trechos de zona urbana com movimentação de pessoas e veículos e casos específicos. Neste casos a indenização abrangerá o valor unitário relativo ao domínio pleno e não à percentual deste.
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Desapropriações & Servidões
Ilustrar com parte pratica
–
PAC
Complexo do Alemão
Linha Amarela Imóvel Expropriado
Nova América Shop. (Del Castilho) Inhaúma
Bonsucesso (Estação)
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Desapropriações & Servidões
Existem vários estudos em que se tentou padronizar através de tabelas os
percentuais de depreciação para as faixas de servidão. A de Philippe Westin
apresenta os seguintes coeficientes:
Tabela de Philippe Westin
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Avaliação de Alugueis
Há basicamente três métodos para o exercício de avaliação de aluguéis
• Método Comparativo: imóveis semelhantes quanto a contemporaniedade
dos dados obtidos, as condições de reajuste ou estágios de contrato, a existência de desníveis ou pavimentos distintos com diferentes capacidades de geração de renda, ao tamanho dos imóveis, à testada (no caso de
lojas), à cobrança de luvas.
• Método da Rentabilidade: por remuneração de capital
• Por Participação no Faturamento: critério utilizado na estimativa de
valores locativos de cinemas, teatros, postos de serviços baseado no principio da participação do locador na renda do estabelecimento
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Índice
•
Mercado de Engenharia de Avaliações
•
Referências Normativas
•
Atividades Básicas
•
Valor de Mercado
•
Métodos de Avaliação
•
Procedimentos Especiais
•
Anexos
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Preço de Mercado
• Opinião de moradores, informações dos porteiros, dos corretores de imóveis locais,
lançamentos imobiliários na redondeza, etc.
• Classificados dos jornais
• Arquivos de jornal ou, ainda, Biblioteca Nacional, Departamentos de Pesquisa, etc. • Administradoras e Corretoras de imóveis
• Transações registradas em Cartório (Escrituras) e contratos. • Prefeitura (Planta de valores)
• Outros laudos e trabalhos publicados
Custo de Construção
• C.U.B. do Sinduscon-Rio (www.sinduscon-rio.com.br) • Boletim de Custos (www.informativosbc.com.br)
• Revistas especializadas. • Boletim do EMOP.
• Casas de materiais de construção e de decoração. • Contratos de obras semelhantes.
• Experiência do profissional.