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TERRA, PODER E UTOPIA: DESCONSTRUINDO A OBRA DE JOSÉ DE SOUZA MARTINS. REFORMA AGRÁRIA, O IMPOSSÍVEL DIÁLAGO.

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TERRA, PODER E UTOPIA:

DESCONSTRUINDO A OBRA DE JOSÉ DE SOUZA MARTINS. REFORMA AGRÁRIA, O IMPOSSÍVEL DIÁLAGO.

Adriano Amaro de Sousa – FCT/UNESP Mestrando em Geografia pela PPGG/FCT/Unesp-PP Bolsista CNPq adramaro@yahoo.com.br

Introdução

Este texto é o resultado das discussões realizadas na disciplina de “Geografia Agrária” ministrado pelo professor Dr. Bernardo Mançano Fernandes no primeiro semestre de 2007. Nela foi analisada os pilares teórico-metodológicos da produção científica da geografia rural no Brasil.

Para isso, utilizamos a metodologia da desconstrução de texto de Jacques Derrida para analisar a obra “Reforma Agrária: o Impossível Diálogo” de José de Souza Martins, procurando entender seu posicionamento político frente a forma como os movimentos sociais atuam na luta pela implementação da reforma agrária no país.

O conceito de (des)construção possui suas raízes mais profundas em uma reflexão epistemológica de denúncia ao historicismo, em que a história não coloca-se em situação de exterioridade em relação à estrutura mas é “desconstruída” por dentro. [...] A visão de Derrida sobre a (des)construção provém das análises sobre os pensamentos de Rousseau, Saussur e Lévi-Strauss. A (des)contrução para o filósofo francês tornou-se uma “modalidade de pesquisa filosófica” e um de diálogo crítico que usa os exemplos de casos particulares, como sintomas de uma configuração ou estrutura mais geral. Além disso, coloca-se como uma possibilidade de ampliação dos quadros de referencias e de desvelamento dos sistemas rígidos de oposições, que habitualmente moldam e restringem nossa compreensão do mundo (GODOY, 2005, p. 49).

José de Souza Martins é professor titular de Sociologia da FFLCH-USP e membro do Conselho de Curadores do Fundo Voluntário das Nações Unidas sobre Formas Contemporânea de Escravidão (Genebra). Foi eleito titular da Cátedra Simon Bolívar da

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Universidade de Cambridge, para 1993/1994, recebendo título de Master of Arts. Foi um continuador da obra sociológica de Florestan Fernandes (escreveu sobre ele, Florestan: Sociologia e Social no Brasil). É autor de diversas obras sobre a questão agrária no Brasil, dentre elas podemos citar: O cativeiro da terra, Expropriação e violência, Caminhada no chão da noite, Os camponeses e a política no Brasil, Movimentos sociais no campo, O poder do atraso, Não há terra para plantar nesse verão, entre tantas outras obras, incluindo a vida cotidiana urbana [A sociabilidade do homem simples; Cotidiano e história na modernidade anômala e (des)figurações; A vida cotidiana no imaginário onírico da metrópole] (DUNDES, 2004). Além disso, Martins apresenta uma evidente filiação à teoria marxista. Ele é um respeitado teórico na área das ciências humanas e seus trabalhos tem uma inegável contribuição na geografia agrária brasileira.

Em suma, procuramos sistematizar a leitura da obra de modo a identificar os principais aspectos da estrutura do texto da desconstrução por meio da interpretação do objeto, da teoria, do(s) conceito(s), do método, da metodologia, da estrutura da obra e por último algumas considerações finais.

Referenciais teórico-metodológicos da obra...

A desconstrução desta obra está balizada pelos referenciais teórico-metodológicos de Jacques Derrida e Bernardo Mançano Fernandes. A idéia central da desconstrução de Derrida é revelar o que não está revelado, ou seja, ler o texto de outra maneira. Fernandes1, procura fazer uma viagem inversa para conhecer a obra transversalmente, analisando cada uma de suas partes e as suas relações entre os outros elementos.

O objetivo da desconstrução do texto é uma análise das principais partes da obra. Por isso, embora seja uma síntese não tem o caráter de resumo, por que em um resumo, faz-se a síntese (que pode ser analítica) do todo. Ou melhor o movimento do pensamento de quem faz o resumo é linear, em direção à redução, ou a simplificação da obra estudada, porque reduz o todo à uma parte. Na descontrução faz-se uma síntese por meio da análise das partes tendo sempre como referência o todo. Ou seja, o movimento do pensamento de quem faz a desconstrução não é linear, mas transversal e inverso ao movimento da construção da obra. Desse modo, é importante discutir os significados de alguns conceitos, como teoria, método, metodologia, forma, conteúdo e estrutura. Essa atividade é um procedimento metodológico de caráter filosófico. A filosofia é imprescindível para o pensamento científico, bem como para a arte. Filosofar é pensar sobre o pensamento, é pensar sobre o que se pensa (FERNANDES, 2005, p. s/n).

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A obra em desconstrução tem como objeto de pesquisa a reforma agrária. Nessa perspectiva, Martins procura mostrar os desencontros e embates entre os grupos de mediação (os trabalhadores rurais, a Igreja e o Movimento dos Sem-Terra) e o Estado, em torno da disputa política pela reforma agrária no Brasil. De modo geral, conceituamos o objeto da obra como Histórico por seu ensaio sociológico em que as relações sociais estão pautadas por uma temporalidade histórica.

O referencial teórico da obra busca interpretar o objeto. Segundo Fernandes (2005, p. s/n), a teoria é um conhecimento abstrato, um sistema de pensamento organizado com um corpo conceitual, por meio de uma determinada filosofia; estas são utilizadas para ler a realidade. Martins, elabora a sua teoria através de um pensamento dialético pautado na crítica da crítica, com a preocupação em fugir de uma análise marxista simplista, na medida em questiona o comportamento dos próprios agentes que se propõem a lutar pelo projeto reforma agrária. A teoria utilizada pelo autor é dialética/marxista. Além disso, o livro traz autores como Henry Lefebvre, Karl Marx e Florestan Fernandes, entretanto, sem deixar de questionar os limites teóricos do marxismo para compreender as transformações na sociedade. Em Lefébvre aprofunda suas reflexões a respeito das contradições nas práticas dos movimentos sociais. Já em Marx, ele critica as interpretações feitas com relação ao papel do camponês e ressalta a importância do campesinato como agente de resistência à subsunção ao capitalismo. Em Florestan Fernandes busca resgatar os referenciais teórico-metodológicos de sociologia social do Brasil.

Por outro lado, o método está fundamentado no materialismo histórico e dialético. A lógica desse pensamento segue os princípios teóricos das contradições da histórica do avanço do capitalismo no país, desembocando, no entendimento da questão agrária e das transformações nas relações entre sociedade e Estado no Brasil. Assim, é a partir desse método que Martins constrói os caminhos para explicar o desencontro entre a luta pela reforma agrária da luta pela terra, que está mediada pela ideologia da classe média urbana, descaracterizando, e colocando em crise a eficácia dos movimentos sociais camponeses na atualidade.

O método é uma atividade cognitiva, é um pensamento sobre o objeto, do modo de como compreendê-lo. [...] Método é pensamento que tem como conteúdo o conhecimento de determinados conhecimentos já elaborados por outros pensamentos. Esses outros pensamentos são teorias. Portanto, teorias também são pensamentos, mas pensamentos de outros pensadores. [...] Por essa razão não é possível separar o método da teoria. [...] Eu só posso usar o método se eu conhecer a teoria. [...] Conhecedores da teoria e do método, nós definimos a metodologia. Metodologia são procedimentos práticos que utilizamos para desenvolver a pesquisa e alimentar a leitura da

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realidade, por meio do método e da teoria. Para executar os procedimentos utilizamos técnicas e instrumentos. (FERNADES, 2005, p. s/n).

A metodologia tem como pilar os artigos do próprio autor no qual discute e problematiza a questão agraria brasileira, juntamente com as transformações ocorridas na sociedade. Esta obra não trabalha com pesquisas de levantamentos de dados, mas, com uma reflexão crítica fundamentada em investigações e análises já realizadas em outros trabalhos. Trata-se de uma releitura a partir de suas próprias reflexões realizada anteriormente ou de um “excurso” (mudança de caminho?), como ele mesmo se refere em suas análises2.

Por fim, detectamos os principais conceitos chaves que podem ser encontrados na obra: reforma agrária, exclusão, trabalho escravo, camponês, proletário, migração, socialismo e tantos outros. Mas, elegemos para o estudo três conceitos principais que Martins elaborou: camponês, subsunção do camponês e renda capitalizada da terra. O camponês é entendido como uma classe social de, “pequeno agricultor familiar, proprietário ou não de terra, que organiza sua vida mediante diferentes graus e modalidades de combinação da produção para o mercado com a produção direta dos meios da vida. Mais sujeito, portanto, a condutas e relacionamentos e uma visão de mundo de tipo tradicional”(Martins, 2000, p. 45). A subsunção do camponês, se dá na exploração direta da sua força de trabalho, através da sua proletarização, mas, também, através da sua sujeição da renda capitalizada da terra. Sendo assim, o capital subordina o camponês quando este domina os meios de financiamento e comercialização. A renda capitalizada da terra ocorre com a espoliação do trabalho do camponês, quando a apropriação da mais-valia ocorreria no processo da venda da mercadoria produzida e não no processo de produção, assim se definiria uma outra forma de subordinação do camponês ao capital, uma quase proletarização. Esses conceitos que auxiliam na tese da obra foram emprestados de outros trabalhos anteriores do próprio autor.

A obra...

Quem é o camponês? Como se deu a formação do campesinato brasileiro? Quem são os sem-terra? Qual o problema da implementação do projeto de reforma agrária no Brasil?

Lendo a obra algumas indagações suscitaram e as questões estão aí. Nesse sentido, Martins de forma dialética procura responder essas questões.

2 O referencial teórico da obra está eminentemente composto pelos artigos do próprio autor publicados

em várias revistas científicas ligado ao campo da ciências sociais, nos quais estes foram revisados, originando, o presente o livro.

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Os camponeses são apresentados, como já foi dito anteriormente, como uma classe social que quer entrar na terra, que ao ser expulso pela expansão territorial capitalista, com freqüência volta a terra.

Ressalta que a formação do campesinato brasileiro não pode ser comparado com a realidade Européia e da Rússia. Portanto, a formação do campesinato brasileiro deu-se particularmente com o desenvolvimento da agricultura (monocultura, latifúndio e trabalho escravo), onde as relações capitalistas conviviam ao lado de relações não capitalistas de produção, caracterizando, assim, a formação diferenciada do modo de produção capitalista no país, diferente de outras regiões/países.

Desse modo, o camponês é uma classe criada e recriada pelo próprio sistema que o nega. As formas de produção ainda que contraditória ao modo de produção capitalista são redefinidas e subordinadas de maneira a garantir a reprodução do capital. Martins, destaca a legitimidade da luta do camponês pela posse da terra distinguindo a propriedade familiar camponesa da propriedade capitalista da terra. Enfatiza que na propriedade familiar camponesa as condições da produção da vida não é determinada pelo lucro, mas pelo próprio trabalho e o de sua família, a terra para o camponês é terra de trabalho.

A questão agrária está diretamente relacionada ao contexto de introdução do trabalho livre e que essas questões residuais da forma como o capital criou mecanismos para desenvolver no país. No processo de introdução do trabalho livre, geraram-se formas intermediárias de sujeição do trabalho ao capital (peonagem, servidão por dívida, são exemplos), formas arcaicas de trabalho dentro de uma dinâmica moderna de expansão do capital, por isso entendido como um processo contraditório. É nesse contexto que se explica o surgimento do campesinato nacional.

O sem-terra para Martins é contrariamente ao que muitos pensam, não é o sujeito histórico estrutural da reforma agrária. Para ele, os posseiros, os foreiros e os pequenos agricultores vitimados pelo minifúndio são mais sem-direitos do que os sem-terras, pois a luta dos trabalhadores sem terras é limitada e imediata, se comparada com a dimensão histórica e política da questão agraria na sociedade brasileira.

Martins crítica e questiona as ações dos grupos de medição (Movimento do Trabalhadores Sem-Terra – MST e à Comissão Pastoral da Terra – CPT) entre camponeses e Estado. Sua crítica consiste em afirmar que a luta pela terra ao ser mediada teria se transformado em luta pela reforma agrária, esta seria alvo de disputa ideológica. O

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embate ideológico entre os mediadores e o Estado estaria inviabilizando a execução do projeto de reforma agrária no país, daí o diálogo impossível.

Desse modo, o autor mostra a incapacidade dos mediadores de se identificarem representantes dos que lutam pela terra, já que seriam constituídos por sindicalistas, agentes de pastorais, intelectuais, militantes, ativistas políticos, todos eles pertencentes a classe média urbana e, portanto, com uma realidade e visão de mundo diferente e distante da classe daquela classe defendida por eles.

Esses movimentos sociais de mediadores representados pelos camponeses, segundo Martins tem dificuldade e incapacidade de compreender as transformações da sociedade devido a sua fraqueza teórica. Estaria fragilizado pelo que ele denomina de hibridismo ideológico dos movimentos, que resultaria de uma clonagem de idéias religiosas, científicas, políticas e partidárias insuficientes para oferecer uma visão totalizadora dos problemas e das possíveis saídas. Assim, o autor crítica as interpretações dos movimentos sociais e intelectuais que ao fazerem uma interpretação enviesada da obra de Marx colocando o camponês como protagonista no processo de intervenção da questão agrária.

Desse modo, buscamos sistematizar as idéias de Martins apresentando um texto retilíneo. Contudo, a obra é composta de cinco ensaios, no qual a introdução busca mostrar historicamente a disputa política pela reforma agrária. O primeiro capítulo, aborda as anomalias dos movimentos sociais e as organizações populares que tiveram sucesso no período ditatorial e agora numa nova fase o Estado é mais “forte” no ágil do que os movimentos populares. No segundo capítulo, Martins defende a tese de que há um desencontro entre os grupos de mediação que representa a classe camponesa e o Estado inviabilizando o projeto de reforma agrária. No terceiro capítulo, localiza-se a Comissão Pastoral da Terra na história da luta camponesa. No último capítulo, o autor faz uma crítica socialista ao capitalismo e ao socialismo real, e por meio de suas reflexões refaz a sua caminhada científica chamando-a de excurso (mudança de caminho).

Enfim, como o livro foi escrito por meio de vários artigos, por isso podemos identificar pequenas contradições no texto principalmente com relação ao campesinato e a Igreja Católica representada pela CPT, onde em um capítulo ela não ajuda os movimentos populares em virtude do seu discurso não ser condizente com a realidade e, no outro ele valoriza os 25 anos da CPT como um dos principais movimentos sociais de luta em favor do campesinato, dentre outras contradições. A obra em análise é polêmica e tem um forte rigor científico, apesar de ter uma posição diferente (de Fernandes e de Oliveira), não podemos negar que ela é bem escrita e por isso é preciso ler o livro com atenção para começar

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questionar algumas afirmações que o autor faz, como vou expor de forma sucinta na conclusão.

Conclusão: Desconstruindo a obra...

Podemos classificar a obra dentro do Paradigma da Questão Agrária, em virtude de seu objeto de estudo ser a reforma agrária e os desencontros políticos dos agentes mediadores camponeses (MST/CPT) e o Estado.

A obra evidencia um discurso ideológico por parte do autor. Este vem trabalhando o entendimento da classe camponesa e a sua formação histórica de forma pertinente, enfocando as dificuldades que os camponeses sofrem com o avanço do modo de produção capitalista, este por sua vez, podendo se tornar um proletariado, em virtude da dinâmica contraditória.

Por outro lado, o autor caracteriza os trabalhadores terra como sujeitos sem-direito a posse da terra devido às condições históricas. Sendo assim, ele não considera que esses indivíduos (sem-terra) sejam sujeitos histórico e estrutural da questão agraria brasileira. Dentro dessa perspectiva, começo a discordar de Martins, pois os sem-terra são sujeitos históricos sim, eles são hoje os antigos posseiros, foreiros e pequenos agricultores que foram expulsos de suas terras, e engrossam esses movimentos na atualidade. Utilizando-se das palavras do próprio Martins para caracterizar que, o camponês é expropriado pelo capitalista, e com freqüência anseia o seu retorno a terra, onde é seu habitat e lugar de trabalho – não conseguindo o acesso a terra, estes se mobilizam em movimentos sociais do campo para lutarem pelo projeto de reforma agrária.

A tese central defendida na obra é o desencontro entre os grupos mediadores do campesinato e Estado. Contudo, esta visão está carregada de ideologia e partidarismo, por parte do autor, que busca por meio da dialética provar que os discursos dos movimentos sociais que é da classe média urbana não pode representar a classe camponesa por que esta não conhece a realidade da questão agrária. E ele ainda ataca todos os intelectuais (Bernardo Mançano Fernandes e outros), militantes (João Pedro Stedile) e agentes de pastorais. Por outro lado, demonstra o seu posicionamento político a favor do governo Fernando Henrique Cardoso e do seu programa de reforma agrária.

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Como propostas ao futuro do campesinato Martins propõem que para resolver os problemas da reforma agrária às políticas terão que ser tratada como uma questão suprapartidária, em que envolveria aspecto que:

(...) “não são de “propriedade privada” nem do governo nem dos partidos que lhe fazem oposição. Nem dos grupos que se julgam no direito de monopolizar politicamente esse drama nacional. A questão só se resolverá na mesa das boas intenções e do amor à pátria e ao povo, na renuncia aos particularismos, conveniências e imediatismos de instituições, partidos, grupos, e pessoas” (Martins, 2000, p. 13).

Essa proposta do autor baseado nas boas intenções, no amor a pátria e ao povo é ridícula, ela não aponta para nenhuma saída para a classe camponesa que vem sendo fortemente massacrada pelo modo de produção capitalista. Está obra a meu ver não vem contribuir com a questão da reforma agrária no Brasil, e sim para confundir. Ela não mexe com as estruturas e, com isso a terra no Brasil continua a ser sinônimo de poder para a classe dominante latifundiarista e de Utopia para os camponeses que estão fora da terra e resistência para os que lutam em ficar na terra.

REFERÊNCIAS

DUNDES, Ana Cláudia. Reforma Agrária. O impossível diálogo: reflexões sobre o autor e a obra. Presidente Prudente: Revista Toledo, nº 3, p. 54-63, 2004.

FERNANDES, Bernardo Mançano. A formação do MST no Brasil. Petrópolis: Editora Vozes. 2000.

______. Desconstrução de texto e metodologia da descontrução. Presidente Prudente: NERA (Núcleo de Estudos de Reforma Agrária - Textos das aulas), mineo, 2005.

GODOY, Paulo Roberto Teixeira. Teorias e conceitos: uma contribuição para o debate crítico em geografia. São Paulo. Boletim Paulista de Geografia: AGB/São Paulo, nº 83, p. 33-56, Dez. 2005 .

MARTINS, José de Souza. Reforma agrária: o impossível diálogo. São Paulo: Edusp, 2000.

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OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino, A agricultura camponesa no Brasil. 4ª ed. São Paulo: Contexto, 2001.

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