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Ginecologia

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FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

C

ONCURSO PARA

O

BTENÇÃO DO

T

ÍTULO DE

E

SPECIALISTA

EM

G

INECOLOGIA E

O

BSTETRÍCIA

1. P

ROVA DE

M

ÚLTIPLA

E

SCOLHA

C

ONHECIMENTOS

E

SPECÍFICOS

G

INECOLOGIA

INSTRUÇÕES

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CADERNO.

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Š RESPONDAATODASASQUESTÕES.

Š A DURAÇÃODAPROVA ÉDE 3 HORAS.

Š DURANTEAPROVA NÃOSERÁADMITIDA QUALQUERESPÉCIEDE CONSULTAOUCOMUNICAÇÃOENTREOSCANDIDATOS, NEMAUTILIZAÇÃO DELIVROS, MANUAIS, IMPRESSOSOUANOTAÇÕES, MÁQUINASCALCULADORASE AGENDASELETRÔNICASOUSIMILARES, TELEFONECELULAR, BIP, WALKMAN OUQUALQUEROUTRORECEPTOR DEMENSAGENS.

Š O CANDIDATOSOMENTEPODERÁSAIRDOPRÉDIOAPÓSTRANSCORRIDA 1 HORADOINÍCIODAPROVA, SENDOOBRIGATÓRIAAPERMANÊNCIA DOS 3 ÚLTIMOSCANDIDATOS DECADASALADEPROVA, ATÉQUE OÚLTIMOCANDIDATODE CADASALAATENHACONCLUÍDO.

Š AO TERMINARAPROVA, ENTREGUEA FOLHADE RESPOSTAS DEFINITIVAAOFISCAL DASALA.

A

GUARDE A ORDEM DO FISCAL PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTÕES

.

(2)

GINECOLOGIA

P

ROVA

T

EÓRICA

01. Constitui achado do exame físico em paciente de 16 anos com quadro de disgenesia gonadal pura não tratada:

(A) mamas com padrão M4 de Tanner. (B) vagina normal.

(C) ovários aumentados de volume. (D) hipertrofia muscular e excesso de pêlos.

02. A enzima responsável pela conversão de testosterona em estradiol nas células da granulosa é:

(A) 5-alfa-redutase. (B) 21-hidroxilase. (C) 17-liase. (D) aromatase.

03. A etiologia do hermafroditismo verdadeiro é

(A) iatrogênica. (B) cromossômica. (C) idiopática. (D) endócrina.

04. Em que dia do ciclo deve ser realizada a biópsia de endométrio para avaliação indireta da ovulação?

(A) 5º. (B) 10º. (C) 16º. (D) 26º.

05. É situação clínica adequada para se solicitar a pesquisa molecular de mutações associadas aos genes BRCA1 ou BRCA2:

I. história familiar conhecida de mutação dos genes BRCA1 ou BRCA2; II. concomitância de câncer de ovário e colo uterino;

III. ocorrência de familiares com câncer de mama antes dos 50 anos de idade;

IV. ocorrência de dois ou mais familiares apresentando câncer de endométrio antes dos 50 anos de idade. A resposta correta está em

(A) I, II e III. (B) I e III. (C) II e IV. (D) IV.

06. Menina de 10 anos, caracteres sexuais normais, veio à consulta por sangramento vaginal escuro e fétido há 15 dias. Conduta:

(A) vaginoscopia. (B) dosagens hormonais. (C) coagulograma. (D) observação.

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07. Paciente de 32 anos, nulípara, portadora de mioma uterino de 3 cm, com deformidade da cavidade endometrial, foi investigada

por infertilidade, não sendo encontrada outra causa etiológica. A conduta é: (A) miomectomia histeroscópica.

(B) tratamento com análogos do GnRH. (C) miomectomia laparoscópica. (D) expectante.

08. No perfil de quantificação do prolapso de órgãos pélvicos (sistema POP-Q), a que estádio corresponde a imagem?

(A) 0 ou I. (B) I ou II. (C) II ou III. (D) III ou IV.

09. São considerados fatores dinâmicos do prolapso genital:

I. partos vaginais e variação da estrutura esquelética; II. doenças pulmonares obstrutivas e obstipação crônica; III. idade avançada e comprometimento neuromuscular; IV. desnutrição e atividades esportivas.

Há resposta correta apenas em (A) I, II e III.

(B) I e III. (C) II e IV. (D) IV.

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10. Não é causa de vaginismo:

(A) doença inflamatória pélvica. (B) tumor pélvico.

(C) incontinência urinária. (D) perineoplastia prévia.

11. O atendimento à mulher vítima de violência sexual prevê

I. encaminhamento a serviço de medicina legal para exame e registro; II. atendimento humanizado em serviço de urgência com pessoal treinado; III. solicitação de exames e orientação para tratamento após resultados;

IV. investigação de DSTs, contracepção de emergência, antibióticos e vacina anti-hepatite B. Há resposta correta apenas em

(A) I, II e III. (B) I e III. (C) II e IV. (D) IV.

12. O fator mais freqüentemente associado a dispareunia progressiva é

(A) endometriose. (B) miomatose uterina.

(C) doença inflamatória pélvica. (D) varizes pélvicas.

13. Classe de medicamentos de escolha no tratamento do distúrbio disfórico pré-menstrual com ansiedade e depressão:

(A) benzodiazepínicos. (B) agonistas do GnRH.

(C) anticoncepcionais hormonais orais combinados. (D) inibidores seletivos da recaptação da serotonina.

14. Na queda à cavaleiro, em paciente pré-púbere

I. ocorrem lesões localizadas preferencialmente nas porções anterior e lateral da vulva; II. é freqüente a observação de lesões que se estendem para além do anel himenal; III. o ginecologista deve descartar a ocorrência de abuso sexual;

IV. há indicação de realizar, rotineiramente, o toque retal para avaliação da extensão das lesões. Está correto apenas o contido em

(A) I, II e III. (B) I e III. (C) II e IV. (D) IV.

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5

15. Dos microrganismos apresentados, não faz parte da microbiota vaginal normal:

(A) Micoplasma hominis. (B) Chlamydia trachomatis. (C) Candida albicans. (D) Gardnerella vaginalis.

16. Constitui achado fisiológico na microbiota vaginal, predomínio de flora:

(A) aeróbica, pricipalmente bastonetes gram-negativos, com pH menor que cinco. (B) anaeróbica, principalmente bastonetes gram-positivos, com pH maior que cinco. (C) anaeróbica, principalmente bastonetes gram-positivos, com pH menor que cinco. (D) aeróbica, principalmente bastonetes gram-positivos, com pH menor que cinco.

17. Constituem critérios de diagnóstico de vaginose bacteriana, exceto:

(A) corrimento branco-acinzentado e odor fétido acentuado depois do coito. (B) pH vaginal menor que 4,5.

(C) presença de células alvo ao esfregaço vaginal. (D) teste das aminas positivo.

18. A candidíase vulvovaginal recorrente é

(A) definida como três ou mais episódios de candidíase vulvovaginal em 12 meses. (B) observada em pacientes com AIDS, sendo de aparecimento tardio no curso da doença.

(C) associada a uma resposta inflamatória predominantemente humoral em detrimento da resposta celular. (D) debelada, na maioria dos casos, quando se faz um tratamento eficaz do parceiro.

19. O diagnóstico laboratorial de infecção por clamídia é realizado com

(A) cultura em ovos de galinha. (B) imunofluorescência direta. (C) microscopia em campo escuro. (D) bacterioscopia por Gram.

20. Complacência vesical é a variação do(a)

(A) pressão de perda dividida pelo volume da capacidade vesical. (B) pressão vesical dividida pelo volume do primeiro desejo miccional. (C) volume vesical dividida pela variação de pressão vesical.

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21. O diagnóstico de hiperatividade do detrusor é estabelecido por meio de

(A) anamnese. (B) cistometria. (C) eletromiografia. (D) cistoscopia.

22. São sintomas de cistite intersticial:

I. dor vesical; II. noctúria;

III. urgência miccional;

IV. sensação de esvaziamento vesical incompleto. Está correto apenas o que se afirma em

(A) I, II e III. (B) I e III. (C) II e IV. (D) IV.

23. A profilaxia da infecção urinária recorrente na pós-menopausa não é realizada com

(A) antibioticoterapia de curta duração. (B) estrogenioterapia tópica vaginal.

(C) antibioticoterapia com dose única pós-coito. (D) antibioticoterapia contínua com subdose noturna.

24. Na suspeita de fístula geniturinária, pode-se utilizar a prova de corante biológico como o azul de metileno. A presença de umidade

incolor no tampão de gaze localizado no terço proximal da vagina é indicativa de (A) fístula vesicovaginal alta.

(B) fístula vesicovaginal baixa. (C) fístula ureterovaginal. (D) fístula uretrovaginal.

25. Não está envolvido com o estirão puberal em meninas:

(A) estradiol. (B) DHEA. (C) IGF-1. (D) GH.

26. No quadro clínico da dismenorréia primária, as cólicas uterinas

(A) são conseqüentes à estabilidade esteróide do ciclo anovulatório. (B) resultam da elevada concentração endometrial de prostaglandina E. (C) são causadas pela ação miometrial da prostaglandina F2 alfa. (D) resultam da elevação do FSH no final do ciclo.

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27. A causa mais freqüente de sangramento uterino anormal na adolescência, excluídas as complicações da gravidez, é (são):

(A) doença inflamatória pélvica. (B) distúrbios da coagulação. (C) neoplasias benignas do útero. (D) anovulação.

28. O diagnóstico definitivo da síndrome pré-menstrual deve-se basear em

I. escore diário dos sintomas durante o ciclo menstrual; II. constatação de maior sintomatologia na fase pós-menstrual; III. presença de sintomatologia na fase lútea do ciclo menstrual; IV. datação dos sintomas em relação ao período ovulatório. A indicação correta está apenas em

(A) I, II e III. (B) I e III. (C) II e IV. (D) IV.

29. Na amenorréia da portadora de prolactinoma,

I. a dopamina hipotalâmica está elevada; II. a secreção de GnRH está elevada; III. LH, FSH e E2 estão diminuídos; IV. a PRL elevada inibe as adrenais. Está correto apenas o contido em (A) I, II e III.

(B) I e III. (C) II e IV. (D) IV.

30. A puberdade fisiológica feminina é influenciada por fatores

I. sexuais; II. nutricionais; III. anatômicos; IV. psicológicos.

Está correto apenas o que se afirma em (A) I, II e III.

(B) I e III. (C) II e IV. (D) IV.

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31. Em mulher de 25 anos, com amenorréia há 9 meses e muco cervical estrogênico, deve-se dosar

I. progesterona; II. prolactina; III. estradiol; IV. TSH.

Há recomendação correta apenas em (A) I, II e III.

(B) I e III. (C) II e IV. (D) IV.

32. Paciente de 25 anos, com ciclos menstruais regulares e galactorréia. Ao exame: descarga láctea multiductal bilateral. Qual dos

seguintes exames deve ser solicitado? (A) TSH.

(B) Estradiol. (C) Progesterona. (D) US de mamas.

33. Recém-nascido com genitália ambígua, cariótipo 45XO/46XY, gônada em fita, testículo e presença de útero. Diagnóstico:

(A) disgenesia gonadal pura XY. (B) síndrome de Turner parcial. (C) disgenesia gonadal mista. (D) hermafroditismo verdadeiro.

34. São sintomas típicos da fase precoce do climatério, exceto:

(A) distúrbios menstruais. (B) incontinência urinária. (C) insônia.

(D) sintomas depressivos.

35. Na fase de transição menopausal, a reserva ovariana é avaliada através da dosagem de

(A) estradiol na fase periovulatória. (B) progesterona na fase lútea média. (C) prolactina na fase folicular. (D) FSH na fase folicular inicial.

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36. O seguimento de paciente com 52 anos sob hormonioterapia no climatério deve ser rigoroso e impõe a realização de

I. exames clínico e ginecológico periódicos; II. dosagens de estrogênios plasmáticos; III. mamografia anual;

IV. ultra-sonografia transvaginal a cada retorno médico. Está correto apenas o contido em

(A) I, II e III. (B) I e III. (C) II e IV. (D) IV.

37. Na avaliação da mulher com infertilidade, o padrão-ouro para estudo da cavidade uterina é

(A) curetagem uterina. (B) histerossalpingografia. (C) ultra-sonografia transvaginal. (D) histeroscopia.

38. Mulher de 65 anos com osteoporose em coluna e colo femoral. O tratamento é

I. terapia hormonal; II. bifosfonatos; III. raloxifeno;

IV. cálcio e vitamina D.

Está correto o contido apenas em (A) I, II e III.

(B) I e III. (C) II e IV. (D) IV.

39. Das substâncias relacionadas, tem ação sobre os osteoblastos:

I. estrogênio; II. calcitonina; III. paratormônio; IV. alendronato.

Há indicação correta apenas em (A) I, II e III.

(B) I e III. (C) II e IV. (D) IV.

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40. O raloxifeno, quando utilizado em mulheres na pós-menopausa,

(A) reduz as ondas de calor.

(B) aumenta o risco de câncer de mama. (C) não interfere no risco de fraturas vertebrais. (D) aumenta o risco de tromboembolismo venoso.

41. Mulher de 50 anos, em uso de chá de folha de amora para o tratamento do climatério. Refere ondas de calor de intensidade leve.

O médico deve

(A) suspender o chá caseiro. (B) agregar fitoestrogênios.

(C) orientar para cuidados gerais de saúde e respeitar a sua opção. (D) prescrever terapia hormonal.

42. A suplementação de cálcio em mulheres na pós-menopausa é mais eficiente quando

I. a dose de cada tomada não excede 500 mg; II. níveis adequados de estrogênio são assegurados; III. a reposição de vitamina D é associada;

IV. a administração é feita pelo menos 2 horas após as refeições. Está correto apenas o contido em

(A) I, II e III. (B) I e III. (C) II e IV. (D) IV.

43. O tratamento do líquen escleroso vulvar

(A) não necessita de biópsia prévia.

(B) com androgênios é a melhor alternativa.

(C) obtém boa resposta terapêutica em menos da metade dos casos. (D) deve ser realizado de preferência com corticosteróides de alta potência.

44. O tratamento do condiloma acuminado com podofilina a 25%

(A) deve ser evitado nas lesões vaginais pelo risco de absorção e neurotoxicidade. (B) é considerado, juntamente com o interferon, como terapia antiviral específica. (C) pode ser utilizado, sem restrições, durante o ciclo grávido-puerperal.

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45. O prolapso de mucosa uretral

I. não causa sangramento urogenital;

II. apresenta como diagnóstico diferencial divertículo uretral; III. ocorre principalmente no menacme;

IV. pode ser tratado clinicamente com estrogênio local. Está correto apenas o contido em

(A) I, II e III. (B) I e III. (C) II e IV. (D) IV.

46. São características da neoplasia intra-epitelial da vulva (NIV) tipo usual:

I. o diagnóstico final requer confirmação histológica; II. é freqüentemente multifocal;

III. padrão vascular anormal ocorre raramente; IV. acomete principalmente pacientes idosas. Há indicação correta apenas em

(A) I, II e III. (B) I e III. (C) II e IV. (D) IV.

47. O fator prognóstico isolado mais importante no câncer de vulva é

(A) acometimento linfonodal.

(B) grau de ploidia das células tumorais. (C) comprometimento neural.

(D) tamanho da lesão.

48. A propedêutica subseqüente ao achado de lesão de alto grau à colpocitologia é

(A) repetir a colpocitologia imediatamente. (B) repetir a colpocitologia após três meses. (C) realizar colposcopia e biópsia dirigida. (D) realizar conização.

49. Paciente de 58 anos que não faz terapia de reposição hormonal apresenta metrorragia. A causa mais freqüente é

(A) pólipo endometrial. (B) hiperplasia endometrial. (C) câncer de endométrio. (D) atrofia endometrial.

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50. Na avaliação ultra-sonográfica realizada na primeira fase do ciclo, a figura sugere

(A) cisto endometriótico. (B) cisto folicular. (C) cisto dermóide. (D) cisto hemorrágico.

51. Dentre os marcadores tumorais referidos, quais são os utilizados para acompanhamento do câncer de ovário de linhagem epitelial?

(A) CA 125 e CEA.

(B) Alfa-Fetoproteína e hCG. (C) CA 19-9 e CA 15-3.

(D) Alfa-Fetoproteína e CA 19-9.

52. São complicações da radioterapia pélvica:

I. cólicas; II. obstipação; III. diarréia;

IV. vômitos incoercíveis. Está correto apenas o contido em (A) I, II e III.

(B) I e III. (C) II e IV. (D) IV.

53. O principal hormônio responsável pelo desenvolvimento mamário na puberdade é

(A) o estrogênio. (B) a progesterona. (C) a prolactina.

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54. São indicações de ressonância nuclear magnética das mamas:

I. detecção do carcinoma oculto; II. afastar rotura de prótese de silicone; III. detecção de doença maligna multicêntrica; IV. diferenciar lesões císticas de sólidas. Há afirmativa correta apenas em (A) I, II e III.

(B) I e III. (C) II e IV. (D) IV.

55. Na propedêutica mamária, denomina-se triplo teste diagnóstico, além do exame físico,

(A) a mamografia e a core-biópsia. (B) a ultra-sonografia e a mamografia. (C) a mamogafia e a biópsia incisional.

(D) a mamografia e a punção aspirativa por agulha fina.

56. Qual o tratamento tópico específico para o eczema do complexo aréolo-mamilar?

(A) Antibioticoterapia.

(B) Antiinflamatório não hormonal. (C) Corticóide.

(D) Hidratante.

57. A imagem mamográfica é classificada como BI-RADS

(A) 2. (B) 3. (C) 4. (D) 5.

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58. Paciente infértil com antecedente de doença inflamatória pélvica realizou laparoscopia com achado de hidrossalpinge bilateral.

Qual o tratamento indicado para a infertilidade? (A) Salpingoplastia + inseminação intra-uterina. (B) Salpingectomia + fertilização in vitro.

(C) Antibioticoterapia prolongada + inseminação intra-uterina. (D) Salpingoplastia + indução de ovulação com coito programado.

59. Qual desses parâmetros do espermograma não diminui com a idade?

(A) Volume seminal. (B) Motilidade espermática.

(C) Concentração de espermatozóides.

(D) Proporção de espermatozóides morfologicamente normais.

60. As trombofilias hereditárias estão relacionadas ao abortamento recorrente. Qual das alternativas a seguir não predispõe à

trom-bose?

(A) Mutações genéticas no Fator V. (B) Deficiências de antitrombina III. (C) Mutações no plasminogênio. (D) Deficiência da proteína S.

61. Paciente de 30 anos, G6P0A5, com aborto de 8 semanas da primeira vez e as demais perdas no segundo trimestre com neomortos,

encontra-se na 14.ª semana de gestação. O tratamento é (A) imunização materna com leucócitos paternos. (B) anticoagulante para síndrome antifosfolipídica.

(C) transfusão intra-útero com sangue compatível com a mãe. (D) circlagem do colo uterino.

62. Não é contra-indicação absoluta (classe 4 da OMS) ao uso de contraceptivo oral hormonal combinado:

(A) câncer de mama em uso de tamoxifeno. (B) diabetes tipo II em uso de hipoglicemiante oral. (C) hepatite C em uso de interferon.

(D) trombose venosa profunda em uso de anticoagulação oral.

63. O sistema intra-uterino liberador de levonorgestrel pode ser utilizado como método contraceptivo e apresenta eficácia teórica

comparável a

(A) esterilização cirúrgica tubárea.

(B) contracepção hormonal oral combinada. (C) contracepção hormonal injetável mensal.

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64. O índice de Pearl indica o número de mulheres que

(A) engravidou durante um ano de uso do método.

(B) engravidou durante um ano de uso do método, num grupo de 100 mulheres. (C) não engravidou usando o método.

(D) não engravidou usando o método, num grupo de 100 mulheres.

65. O DIU de cobre pode ser usado em pacientes

I. nulíparas;

II. com doença valvular cardíaca não complicada; III. com dismenorréia;

IV. com infecção pelo HIV ou AIDS. Está correto apenas o contido em (A) I, II e III.

(B) I e III. (C) II e IV. (D) IV.

66. A lei federal brasileira que rege a esterilização voluntária estabelece que

(A) somente é permitida em maiores de 25 anos e com pelo menos dois filhos vivos. (B) o preenchimento de ficha de notificação de esterilização não é compulsória.

(C) é permitida em mulher durante períodos de parto, aborto ou até 42.º dia do pós-parto ou aborto. (D) é permitida em caso de risco à vida ou à saúde da mulher, desde que atestada por dois médicos.

67. São drogas que podem diminuir a eficácia dos contracepcionais hormonais orais:

I. rifampicina; II. primidona; III. griseofulvina; IV. penicilina.

Está correto apenas o contido em (A) I, II e III.

(B) I e III. (C) II e IV. (D) IV.

68. Na profilaxia do tromboembolismo venoso em pacientes submetidas a cirurgias ginecológicas de grande porte, podem ser usadas

I. meias elásticas; II. heparina;

III. compressão pneumática; IV. aspirina.

Há afirmativa correta apenas em (A) I, II e III.

(B) I e III. (C) II e IV. (D) IV.

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69. O sítio mais comum de infecção pós-operatória em ginecologia é

(A) cúpula vaginal. (B) incisão. (C) pulmão. (D) trato urinário.

70. A alteração hidro-eletrolítica mais comum no pós-operatório é

(A) desidratação. (B) hipernatremia. (C) hipercalemia. (D) sobrecarga hídrica.

71. São características da obstrução intestinal que auxiliam no diagnóstico diferencial com o íleo paralítico em cirurgias ginecológicas:

I. distensão abdominal; II. início tardio; III. náuseas e vômitos; IV. borborigmo.

Está correto apenas o contido em (A) I, II e III.

(B) I e III. (C) II e IV. (D) IV.

72. Na lesão de alto grau que se estende pelo interior do canal endocervical, totalmente visível e com concordância cito-colposcópica,

deve-se realizar

(A) cauterização da lesão.

(B) excisão ampla com alça diatérmica. (C) traquelectomia radical.

(D) histerectomia.

73. A histeroscopia permite o diagnóstico de

(A) adenomiose. (B) endometriose. (C) mioma submucoso. (D) mioma subseroso.

74. Paciente de 15 anos procura médico em serviço de ginecologia e refere vida sexual ativa com um único parceiro, solicitando

anti-concepcional. Após a consulta, a mãe procura o médico para saber se a filha é virgem. A ética médica determina que o médico (A) exponha a situação à mãe para proteger a paciente.

(B) não tem direito de relatar o fato.

(C) solicite à paciente, diante da mãe, que conte o fato. (D) solicite a presença do pai, diante de quem relatará o fato.

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75. A ausência em plantão em Serviços de Urgência/Emergência não é justificada por

(A) doença do médico. (B) catástrofes naturais. (C) greve no transporte público.

(D) comunicação ao Diretor Clínico com 12 horas de antecedência.

76. Recomenda-se à equipe envolvida em um procedimento cirúrgico, quando do término do plantão, que

(A) a equipe que iniciou a cirurgia deve permanecer até o seu final. (B) a equipe deve ser substituída pelos pares que assumiram o plantão. (C) apenas o cirurgião principal deve permanecer na sala cirúrgica. (D) somente o cirurgião principal seja substituído.

77. De acordo com as normas éticas, a exposição de paciente durante o exame ginecológico

I. representa quebra de sua privacidade; II. só é permitida em hospital de ensino; III. requer sua autorização prévia;

IV. é livre para a participação de outros médicos. Está correto apenas o que se afirma em

(A) I, II e III. (B) I e III. (C) II e IV. (D) IV.

78. Em caso de reprodução assistida, o consentimento informado

(A) não é necessário.

(B) deve ser realizado em formulário especial. (C) verbal é suficiente.

(D) só é necessário quando o número de oócitos e pré-embriões a serem transferidos for superior a quatro.

79. Em eventos (aulas) patrocinados pela indústria farmacêutica, deve ser observado que

(A) se a aula não fizer referência ao produto específico daquela indústria, não há infringência ética. (B) um professor pode, nas suas atividades didáticas diárias, citar produtos com nomes comerciais. (C) o professor não necessita deixar claro seu vínculo com a indústria.

(D) o professor não pode aceitar tais convites.

80. Diante de uma proposta de pesquisa de laboratório farmacêutico utilizando determinada droga, o ginecologista deverá obedecer

à Resolução n.º 196/1996 do Conselho Nacional de Saúde, considerando que

(A) o médico pode assumir a responsabilidade ética do experimento sem comunicar ao Comitê de Ética do hospital sede da pesquisa.

(B) o Comitê de Ética em Pesquisa da instituição hospitalar deverá ser informado e aprovar o projeto de pesquisa proposto. (C) o pesquisador não terá responsabilidades com o sujeito da pesquisa caso não haja benefício direto para este.

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GINECOLOGIA

P

ROVA

T

EÓRICO

-P

RÁTICA

81. Paciente jovem, assintomática, com cisto de ovário de 5 cm, unilateral, identificado por ultra-sonografia no 24.º dia do ciclo. A

conduta é (A) laparoscopia. (B) dosagem de CA-125. (C) punção por ultra-sonografia. (D) expectante.

82. Paciente de 23 anos, com gravidez de 11 semanas resultante de estupro. Para ser realizada a interrupção da gestação em serviço

de referência não é obrigatório(a) (A) autorização da mulher. (B) avaliação multidisciplinar. (C) autorização judicial. (D) registro em prontuário.

83. Paciente de 26 anos chega ao pronto atendimento com dor pélvica súbita e crescente, temperatura axilar de 37,2 ºC, última

mens-truação há 20 dias. Nega atividade sexual nos dois últimos meses. A ultra-sonografia mostra tumor anexial de 12 cm de diâmetro, cística, de parede fina, com baixa perfusão à dopplerfluxometria. O diagnóstico provável é

(A) gravidez ectópica. (B) cisto de corpo lúteo. (C) doença inflamatória pélvica. (D) torção de anexos.

84. Paciente com lesões genitais expostas na figura. O tratamento é

(A) ácido acético. (B) ácido tricloroacético. (C) metotrexate.

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85. Com base no gráfico de cistometria, onde PV= pressão vesical; PR= pressão retal e PV-PR= pressão do detrusor, o diagnóstico é

(A) baixa complacência. (B) hiperatividade do detrusor. (C) deficiência esfincteriana. (D) obstrução infravesical.

86. Paciente com queixa de urgência miccional, freqüência (polaciúria), urgeincontinência e perda urinária aos esforços traz estudo

urodinâmico com o seguinte traçado (figura). O diagnóstico e tratamento são, respectivamente:

(A) hiperatividade do detrusor – fenilpropanolamina. (B) hiperatividade do detrusor – oxibutinina. (C) incontinência urinária de esforço – duloxetina. (D) incontinência urinária de esforço – imipramina.

(20)

87. A figura é representativa de menina portadora de puberdade precoce verdadeira e desenvolvimento mamário compatível com

(A) M1. (B) M2. (C) M3. (D) M4.

88. Considerando a transição menopausal, especifique os hormônios no gráfico.

(A) 1-LH, 2-FSH, 3-Estradiol, 4-Estrona. (B) 1-FSH, 2-LH, 3-Estradiol, 4-Estrona. (C) 1-FSH, 2-LH, 3-Estrona, 4-Estradiol. (D) 1-LH, 2-FSH, 3-Estrona, 4-Estradiol.

(21)

21

89. Paciente portadora de anovulação hiperandrogênica, IMC=26, apresentou teste oral de tolerância a glicose com valor glicêmico

de jejum igual a 90 mg/dL e o de 2 horas igual a 155 mg/dL, indicando (A) valores normais.

(B) diabetes mellitus. (C) intolerância a glicose. (D) síndrome plurimetabólica.

90. Paciente com 53 anos, hipertensão controlada e intolerância a glicose, apresenta menstruações irregulares com sangramento

abundante no último período, mantendo-se com menor fluxo por 15 dias. Ultra-sonografia mostrou endométrio com 12 mm. A conduta mais adequada é

(A) histeroscopia e biópsia de endométrio. (B) progestágeno cíclico.

(C) controle clínico. (D) ácido mefenâmico.

91. A alteração mostrada pode ser encontrada em qualquer das seguintes situações, exceto:

(A) paciente com disgenesia gonadal em uso de estrogênios. (B) tratamento adjuvante com tamoxifeno para câncer de mama. (C) uso de raloxifeno para tratamento de osteoporose.

(22)

92. Mulher de 52 anos, em uso de terapia hormonal (TH) combinada contínua há 2 anos, nos exames de rotina anual apresentou

ultra-sonografia com endométrio de 10 mm. A conduta é (A) suspender TH.

(B) trocar de esquema de TH. (C) biópsia de endométrio. (D) expectante.

93. Paciente de 42 anos, com queixa de fogachos intensos e freqüentes, irritabilidade, nervosismo e sudorese excessiva. Apresenta

ciclos menstruais normais. Para esclarecimento diagnóstico deve-se solicitar dosagem de (A) estradiol.

(B) FSH. (C) LH.

(D) testosterona.

94. Mulher de 59 anos, menopausada aos 50, hipertensa controlada, sem ondas de calor e queixa de dor na relação sexual e urgência

urinária há 2 meses. Conduta: (A) terapia hormonal oral.

(B) terapia hormonal transdérmica. (C) terapia hormonal vaginal. (D) lubrificante vaginal.

95. Paciente de 60 anos, com prurido vulvar e apresentando a lesão mostrada. O diagnóstico provável é de

(A) vitiligo.

(B) líquen escleroso. (C) doença de Behçet. (D) psoríase.

(23)

23

96. Paciente com carcinoma de vulva apresenta lesão de 1,5 cm na fúrcula e invasão com 5 mm de profundidade. O tratamento é

(A) vulvectomia simples. (B) vulvectomia radical.

(C) excisão radical da lesão com linfadenectomia bilateral. (D) excisão radical da lesão com radioterapia inguino-femoral.

97. Paciente submetida a histerectomia total com anexectomia bilateral por carcinoma de endométrio. O estudo histopatológico da

peça cirúrgica revela tumor grau 2 com invasão mínima do miométrio; citologia peritoneal negativa. A conduta é (A) braquiterapia na cúpula vaginal.

(B) seguimento clínico. (C) radioterapia pélvica.

(D) hormonioterapia com progestogênios.

98. Menina com 12 anos e dismenorréia primária. Trouxe ultra-sonografia mostrada na figura. Qual a conduta?

(A) Acompanhamento ultra-sonográfico em 3 meses. (B) Punção do cisto ovariano guiada por ultra-som. (C) Laparoscopia cirúrgica para ooforoplastia. (D) Laparotomia exploradora para ooforectomia.

(24)

99. Paciente de 53 anos, com queixa de tumor de mama direita com crescimento rápido. A figura é o que se vê na inspeção das mamas.

A suspeita é de

(A) carcinoma inflamatório. (B) tumor filóide.

(C) carcinoma ductal infiltrante. (D) fibroadenomas múltiplos.

100. Mulher com 45 anos de idade vem a consulta para ouvir segunda opinião, pois frente a esta imagem mamográfica, recebeu

indicação de mastectomia. Qual seria a indicação correta?

(A) Repetição da mamografia em seis meses. (B) Repetição da mamografia após um ano. (C) Continuar investigação através de biópsia. (D) Complementar com ultra-sonografia.

Referências

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