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ASPECTOS CULTURAIS do DF e entorno

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Academic year: 2021

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A  A  N N  O  O T  T  A  A    Ç    Ç   Õ   Õ  E  E   S   S  ASPECTOS CULTURAIS ASPECTOS CULTURAIS •

• Catedral Catedral Metropolitana:Metropolitana:

• A A Catedral Metropolitana Catedral Metropolitana é uma das é uma das mais curiosas obras mais curiosas obras do Plano Pildo Plano Piloto,oto, principalmente porque intriga arquitetos e engenheiros por conta do cálculo principalmente porque intriga arquitetos e engenheiros por conta do cálculo realizado para a sua construção.

realizado para a sua construção. •

• Quem olha para os edifQuem olha para os edifícios e monumentos de ícios e monumentos de Brasília lembra-se logoBrasília lembra-se logo de Oscar Niemeyer, arquiteto que criou os desenhos que deram origem de Oscar Niemeyer, arquiteto que criou os desenhos que deram origem a um dos urbanismos mais arrojados do mundo. Muitos admiradores não a um dos urbanismos mais arrojados do mundo. Muitos admiradores não pensam, no entanto, que alguns dos prédios mais impressionantes da pensam, no entanto, que alguns dos prédios mais impressionantes da capi-tal não existiriam sem a dedicação dos engenheiros que compraram os tal não existiriam sem a dedicação dos engenheiros que compraram os

desaos propostos pelo arquiteto. desaos propostos pelo arquiteto.

• Um dos Um dos mais importantmais importantes foi es foi o pernambucano o pernambucano Joaquim Cardozo, Joaquim Cardozo, morto emmorto em 1978, que, além de engenheiro, foi poeta. Seus

1978, que, além de engenheiro, foi poeta. Seus cálculos ajudaram a erguercálculos ajudaram a erguer nada menos que a

nada menos que a Catedral Metropolitana, o Palácio da Alvorada, o PalácioCatedral Metropolitana, o Palácio da Alvorada, o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional. Para especialistas, a parceria

do Planalto e o Congresso Nacional. Para especialistas, a parceria de Car-de Car-dozo com Niemeyer foi um encontro que não poderia ter dado mais certo. dozo com Niemeyer foi um encontro que não poderia ter dado mais certo.

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• “Essa colaboração foi uma das convergências mais mágicas entre

arqui-teto e engenheiro de que se tem notícia”, arma o arquiarqui-teto e urbanista

Frederico Flósculo, professor da Universidade de Brasília (UnB). Segundo Flósculo, Niemeyer tinha um domínio “intuitivo” do uso do concreto.

• “Ele tinha o conhecimento intuitivo e seus engenheiros traziam aquilo à

compreensão cientíca. Niemeyer jamais fez um desenho tolo. Ele estimu

-lou os engenheiros a bolar cálculos inovadores. Foi uma escola de enge-nharia que se formou em torno de Oscar Niemeyer”, diz, ressaltando que

o arquiteto encontrou em Cardozo e em outros prossionais a ajuda para

erguer estruturas complexas.

• Na frente da Catedral, há quatro guras bíblicas importantes: João, Marcos,

Mateus e Lucas, os quais foram feitos por Alfredo Ceschiatti. • Vitrais da Catedral:

• “Marianne Peretti é uma artista de excepcional talento. Os vitrais maravi-lhosos que criou para a Catedral de Brasília são comparáveis, pelo seu valor e esforço físico, às monumentais obras da Renascença. Sua

preocu-pação invariável é inventar coisas novas, inuir com seu trabalho no campo

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A  N  O T  A    Ç   Õ  E   S 

• Única mulher a fazer parte da equipe de Niemeyer em Brasília, a artista plástica franco-brasileira Marianne Peretti deixou sua marca na capital federal. Autora dos vitrais de algumas das obras mais emblemáticas do modernismo brasileiro, como o Congresso, Palácio do Jaburu (residência do Vice-Presidente), Memorial JK e Teatro Nacional, Peretti tem em sua obra uma combinação de grandeza, leveza e transparência – aspectos vistos também na própria arquitetura de Oscar em Brasília.

• Aos 87 anos, Marianne se orgulha de ter trabalhado na parceira de arquite-tos e artistas que ajudaram a criar a imagem de um Brasil moderno, como  Athos Bulcão, Roberto Burle Marx, Lucio Costa e, é claro, Oscar Niemeyer. • Entre suas obras de maior destaque está o vitral da Catedral de Brasília, trabalho para o qual Lucio Costa tece elogios em uma carta de 1993: "Tive

anal o prazer, depois de tanto tempo, de conhecer pessoalmente a artista

que soube tão bem “dar à luz” o interior da Catedral de Brasília, problema difícil que somente uma alma como a sua e um saber como o seu seriam capazes de resolver. Em nome da cidade, o inventor dela agradece a você. • Meteoro:

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• Cada uma das peças representa um continente: África América Oceania Ásia Europa

• Dentre as obras de arte do acervo do Palácio Itamaraty, o Meteoro, de Bruno Giorgi, tornou-se praticamente um símbolo do Ministério das

Rela-ções Exteriores. Embora pese 50 toneladas, a obra parece utuar sobre o

espelho d'água que circunda o edifício.

• Para a execução do Meteoro, o Itamaraty enviou Bruno Giorgi à cidade italiana de Carrara, região onde se encontram mármores de excepcional qualidade. Giorgi trabalhou durante 14 meses com os artesãos do ateliê de Carlo Nicoli, desbastando um grande bloco de mármore de 120 toneladas.  A pedreira de onde foi extraído o bloco passou a ser chamada de Brasília, em homenagem à obra. A montagem das quatro partes que compõem a escultura, no início de 1967, exigiu um guindaste.

• A colocação de uma grande escultura diante do edifício suscitou dúvidas de Oscar Niemeyer, temeroso de que a obra comprometesse o delicado efeito visual dos arcos da fachada. O arquiteto foi convencido por Olavo Redig de Campos, arquiteto-chefe do Setor de Conservação do Patrimônio do Itamaraty.

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A  N  O T  A    Ç   Õ  E   S 

• Durante uma discussão com Niemeyer, o Dr Olavo, sabendo da forma esférica que Giorgi pretendia dar à peça, amassou uma bolinha de papel, colocou-a diante da maquete do Palácio, provando que as duas formas não

conitariam.

• Os arquivos do Itamaraty guardam o documento no qual o Ministro Vasco Leitão da Cunha aprovou a encomenda da obra e o envio de Bruno Giorgi

à Itália, além de uma fotograa do protótipo da obra.

• Bruno Giorgi tem ainda três outras obras no Palácio Itamaraty: os bustos de Alexandre de Gusmão, de Duarte da Ponte Ribeiro e do Barão do Rio Branco. Essas três peças em bronze foram executadas na fundição Zani, mas as bases, em pedra-sabão, foram esculpidas pelo próprio artista.

• Estas esculturas estão localizadas na Sala dos Tratados, um espaço de grande simbolismo no Palácio: lá são assinados acordos internacionais,

diante das guras dos três grandes responsáveis pelo atual tr açado das

fronteiras do Brasil. Trata-se não só de uma homenagem a três grandes diplomatas, mas de uma referência ao permanente compromisso da

diplo-macia brasileira com o princípio da solução pacíca de controvérsias inter 

-nacionais.

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• O Teatro Nacional Cláudio Santoro, mais conhecido como Teatro Nacio-nal, foi construído em várias etapas. Suas obras foram iniciadas em 30 de  julho de 1960 e entregues em 6 de março de 1979. Destaca-se do conjunto

da Esplanada dos Ministérios pela volumetria piramidal que se contrapõe à quadrangular dos Ministérios, compondo, juntamente com o edifício do "Touring Club", a ligação entre o eixo administrativo e o setor de diversões. • Sua área externa é revestida por um painel formado de blocos de concreto nas fachadas laterais, criado por Athos Bulcão em 1966. Esta é a obra de integração da arte à arquitetura de maior dimensão no Brasil, medindo 125 m na base maior por 27 m de altura. Segundo Athos, essa era a sua obra favorita. De acordo com o artista, o arquiteto Oscar Niemeyer disse-lhe que o Teatro Nacional precisaria ter um aspecto sólido, pesado, e ao mesmo tempo leve. Buscando solucionar tal oposição, Athos criou séries de para-lelepípedos com volumes variados que, dispostos na parede inclinada do Teatro, proporcionam a sensação de leveza com a luz do sol e de peso com a sombra, de regra e liberdade, adquirindo movimento cíclico ao longo do dia. Por isso, este relevo é chamado de "O sol faz a festa".

O s o l f a  a f e s t a .

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A  N  O T  A    Ç   Õ  E   S  • Torre de TV:

• A Torre de TV completa 50 anos nesta quinta-feira (9/3). Inaugurada em 1967, ela é um dos monumentos mais visitados pelos turistas da capital: recebe, em média, de 10 mil a 12 mil pessoas por semana, segundo a Secretaria Adjunta de Turismo. Com 230 m de altura, a estrutura não é só um ponto turístico, pois abriga antenas de emissoras de rádio e de televi-são (os sinais analógicos foram cortados). O monumento foi projetado pelo criador de Brasília, o arquiteto e urbanista Lúcio Costa, que se inspirou na

Torre Eiel, em Paris.

• No mirante, a 75m do solo, é possível ter uma visão privilegiada da Espla-nada dos Ministérios, dos Setores Hoteleiros Norte e Sul, do Estádio Nacio-nal de Brasília Mané Garrincha, do Autódromo Nelson Piquet, do Lago Paranoá, do Plano Piloto e de outras regiões administrativas. A visitação ao mirante funciona de terça-feira a domingo, das 9h às 19h.

• O Complexo da Torre de TV conta, ainda, com a Feira de Artesanato local, que funciona de sexta-feira a domingo e nos feriados, das 8h às 18h. No lugar, é possível encontrar móveis, peças de vestuário, bijuterias e arte em geral.

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• Alteração da fonte:

 –  Na torre, os visitantes também podem apreciar a Fonte Luminosa, uma das

maiores da América Latina. São 3,5 milhões de litros d'água, 28 alto-falan-tes, 21 taças automáticas, dois conjuntos de jatos, uma grande palmeira d'água iluminada e um gêiser que pode lançar água a até 50m de altura.

 –  No entanto, em cumprimento a decreto assinado pelo governador do DF,

Rodrigo Rollemberg em razão da crise hídrica que afeto a cidade, o horá-rio de funcionamento da atração mudou. Com a alteração, o monumento passou a funcionar seis horas e meia por semana, em vez de 11 horas, uma redução de 40%.

• Os dois candangos:

• Nos anos 50 e 60, trabalhadores de todo o país chegaram ao Centro-Oeste para ajudar na construção de Brasília, a nova capital federal. Atuando em condições nem sempre adequadas, esses operários ajudaram a erguer belos edifícios, muitos deles projetados por Oscar Niemeyer.

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• Durante as obras na cidade, os jovens pedreiros Expedito Xavier Gomes e Gedelmar Marques morreram soterrados, gerando comoção entre os fun-cionários. Diante desse fato, em 1959, foi inaugurado um monumento em homenagem aos dois operários, na Praça dos Três Poderes.

• A escultura Os Dois Guerreiros, popularmente conhecida como Os Can-dangos, foi esculpida pelo artista Bruno Giorgi. Feita em bronze, a estátua mede 8 metros e é considerada um dos símbolos da cidade. Vinte e oito anos após sua inauguração, a obra foi restaurada.

• Candangos:

 –  Os operários que migraram para o planalto central para atuar nas obras

de Brasília foram denominados candangos, em alusão aos angolanos, que assim chamavam os colonizadores de Portugal.

 –  Vindos principalmente do Nordeste, que enfrentava um terrível período de

seca no m dos anos 50, dezenas de milhares de trabalhadores lutaram

contra a falta de hospitais, más condições sanitárias e escassez de alimentos.

 –  O ponto alto do sofrimento dos candangos foi no carnaval de 1959,

quando uma empreiteira impediu os operários de se divertirem nas cida-des vizinhas. Com isso, os trabalhadores se levantaram contra a

cons-trutora, que os reprimiu de maneira violenta. Até hoje, não há dados o

-ciais sobre o ocorrido, mas especulava-se, na época, que o episódio deixou 9 mortos e 60 feridos.

 –  Para relatar esse massacre, o cineasta Vladimir Carvalho lançou, em

1981, o longa metragem Conterrâneos Velhos de Guerra. • Segunda ponte do Lago Sul:

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 Atenção! 

O TJDFT decidiu que uma turma de magistrados decidirá qual será o novo nome da segunda ponte do Lago Sul.

• A Ponte Honestino Guimarães (não é mais o nome da ponte) é uma ponte de Brasília, obra de Oscar Niemeyer com 400 metros de extensão. Inau-gurada em 1976, liga o Setor de Clubes Sul e o pontão do Lago Sul, com acesso à Península dos Ministros e à Quadra 11 do Lago Sul. Anterior-mente foi denominada Ponte Costa e Silva e a troca de nome é polêmica entre a população local.

• A ponte foi projetada em 1967, porém suas obras só começaram em 1973.

Durante vários meses a construção cou paralisada e foi retomada somente

após três anos.

• O projeto era de uma ponte de concreto, mas a ponte ganhou estrutura metá-lica fabricada em Volta Redonda. Possui um arco suave que segundo nota poética do próprio Niemeyer em seu projeto "deve apenas pousar na super-fície como uma andorinha tocando a água" sem deixar sua base evidente. • Nomes:

 –  Oscar Niemeyer a nomeou "Ponte Monumental" ao projetá-la; entretanto,

ao ser inaugurada, foi rebatizada de "Ponte Costa e Silva" pelo então presidente Ernesto Geisel homenageando seu antecessor militar Costa e Silva. Pelo fato de estar homenageando um líder de Estado durante a ditadura militar (1964-1985), conhecido por fechar o Congresso Nacional durante a ditadura com o AI-5 e ser ligado à desaparecimentos, torturas e assassinatos, a alteração do nome da ponte foi proposta por diversas vezes em 1999, 2003 e 2012. O projeto de lei PL n. 130/2015 do depu-tado distrital Ricardo Vale do PT aprovado no dia 7 de janeiro de 2015 mudou o nome da ponte para o atual: Honestino Guimarães.

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A  N  O T  A    Ç   Õ  E   S 

 –  Honestino Guimarães participou do movimento estudantil na

Universi-dade de Brasília durante o período da ditadura militar. Foi perseguido e desapareceu em 1973 sob circunstâncias ainda não apuradas, mas com responsabilidade assumida pelo Estado.

 –  Anteriormente a ponte já havia sido alvo de um grupo de arte urbana que

rebatizou a ponte alterando as placas indicativas com nome do sambista pernambucano “Bezerra da Silva”. O ato causou repercussão. A decisão pela escolha do nome atual foi novamente questionada em 2017 por um  juiz sob o argumento de que houve falta de participação popular no pro-cesso. Foi determinado que um novo processo de escolha seja aberto, mas que a sinalização atual seja mantida até a nova decisão.

 –  Outra ponte que também é chamada de “Costa e Silva” é a Ponte Rio–

Niterói, que também está em processo de troca de nome. • Ponte JK:

• A Ponte Juscelino Kubitschek, também conhecida como Ponte JK ou Ter-ceira Ponte, está situada em Brasília, ligando o Lago Sul, Paranoá e São Sebastião à parte central de Brasília, através do Eixo Monumental, atraves-sando o Lago Paranoá. Inaugurada em 15 de dezembro de 2002, a estrutura da ponte tem um comprimento de travessia total de 1200 metros, largura de 24 metros com duas pistas, cada uma com três faixas de rolamento, duas passarelas nas laterais para uso de ciclistas e pedestres com 1,5 metros de largura e comprimento total dos vãos de 720 metros. Inaugurou-se em 2002.

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• Apesar de ser um projeto premiado internacionalmente, em particular como uma das primeiras pontes tensionadas e hightech do Brasil, alguns críticos consideram que a sua imagem representa uma ruptura no padrão da paisa-gem modernista da cidade, destacando-se excessivamente na paisapaisa-gem. • Superfaturamento:

 –  Pouco após o início da construção, teve início denúncias de

superfatura-mento. Orçada inicialmente em 39 milhões de reais, durante o governo de Cristovam Buarque, a obra acabou custando 160 milhões de reais, na gestão de Joaquim Roriz, devido a inúmeras revisões e ampliações do projeto, dentre elas, o caríssimo modo de construção no qual a ponte foi erguida sobre pilares que depois foram demolidos para que pudesse ser sustentada apenas pelos arcos. Apenas 8 anos após a conclusão da obra, a ponte já apresentava problemas técnicos e falhas. Por esse motivo, o Ministério Público do Distrito Federal por meio das Promotorias de Justiça e Defesa do Patrimônio Público Social (Prodep) entrou com uma ação civil pública ao erário com objetivo de receber o ressarcimento de 210 milhões de reais contra os dirigentes da Novacap e empresas responsáveis pela elaboração do projeto e construção de ponte.

• Falhas no projeto:

 –  Segundo o Ministério Público do Distrito Federal, o projeto básico da

ponte era “absolutamente deciente”. Elaborado pela empresa Projcon

-sult, revelou-se tão absurdo e desprovido de técnica que, de forma como foi dimensionada, a ponte não alcançaria a outra margem do Lago Sul, sendo necessário aumentar seu comprimento em 144 metros ou ater-rar a margem do Lago. Iniciada a construção da ponte, a elaboração do projeto executivo, baseado em novos levantamentos, realizado pela empresa Via/Usiminas, constatou a inviabilidade do projeto inicial, em vista do surgimento de fatos “imprevisíveis”. Dessa forma, uma série de

aditivos foram necessários para nalizar o projeto o que acabou elevando seu custo para o montante nal. Estima-se que foram usados mais de 15

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• Palácio do Buriti:

• O Palácio do Buriti, inaugurado em 1969, tem seu nome derivado da planta símbolo de Brasília. Um espécime da planta foi plantado na praça em frente ao Palácio.

• Ele foi projeto pelo arquiteto Nauro Jorge Esteves para ser a sede do Governo do Distrito Federal. No entanto, em 2008, ele também serviu como sede do Executivo Federal devido a reformas que aconteciam no Palácio do Planalto. • À frente do palácio ainda existe uma réplica da Loba Romana. A obra foi oferecida a Brasília pela cidade de Roma, como um presente à sua inaugu-ração em 21 de abril, mesma data de aniversário da capital italiana.

• No gramado em frente ao prédio também está a escultura “Forma espacial do Plano”, de Ênio Liamini, doada pelo presidente da Argentina à época, Jorge Rafael Videla.

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• O Memorial JK é um museu brasileiro localizado na Zona Cívico-Adminis-trativa Eixo Monumental, em Brasília, capital do Brasil.

• Campanha de doações:

 –  A construção do Memorial surge a partir de uma campanha para

arreca-dar dinheiro para sua construção, segundo a revista Machete, em 1979, uma diretoria que tinha Sarah Kubitschek como presidente e Adolpho Bloch vice-presidente, por meio da campanha “Você constrói o Memorial JK”, pede contribuições em dinheiro para serem depositadas numa rela-ção de mais de 20 instituições bancárias em nome do Memorial JK para erguer o monumento em Brasília.

• Projeto

 –  Imagem panorâmica da instituição:

- Foi projetado por Oscar Niemeyer, inaugurado em 12 de setembro de

1981 e dedicado ao ex-presidente brasileiro Juscelino Kubitschek fun-dador da cidade de Brasília.

-  A obra foi objeto de duras críticas de setores conservadores, que viam

no monumento referência a um dos símbolos do comunismo, ideologia do arquiteto: foice e martelo.

-  Acervos e estrutura

- No local, encontram-se o corpo de JK, diversos pertences, como sua

biblioteca pessoal, e fotos tanto dele como de sua esposa Sarah. Apre-senta obras projetadas por Athos Bulcão em sua área externa, um vitral desenhado pela artista Marianne Peretti sobre a câmara mortuá-ria e uma escultura de 4,5 metros de automortuá-ria de Honório Peçanha.

- No andar superior há o Auditório Márcia Kubitcheck, lha de Jusce

-lino. A sala é utilizada para apresentações de música, teatro, pales-tras e corais. Ela é composta por um piano de calda e uma cabine de som e imagem. Imagens do ex-presidente são projetadas num painel ao fundo da sala. Além disso, 310 poltronas espalhadas pelo espaço formam a letra K, inicial do sobrenome Kubitscheck.

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A  N  O T  A    Ç   Õ  E   S  • Palácio do Planalto:

• Está situado na Praça dos Três Poderes em Brasília e foi um dos primeiros edifícios construídos na nova capital. A inauguração do Palácio do Planalto, em 21 de abril de 1960, foi o centro das comemorações da inauguração de Brasília e marca a história brasileira por simbolizar a transferência da Capi-tal Federal para o centro do País, promovida no Governo do Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira.

• A construção do prédio começou em 10 de julho de 1958 e, até a conclu-são, a sede do Poder Executivo Federal funcionou no Palácio do Catetinho; um sobrado em madeira, inaugurado em 31 de outubro de 1956, nos arre-dores de Brasília.

• O projeto do Palácio do Planalto, de autoria do arquiteto Oscar Niemeyer, impressiona pela pureza de suas linhas com predomínio dos traços hori-zontais e efeito plástico requintado.

• O prédio encanta pela beleza das colunas, assim denidas nas palavras do

seu arquiteto: “Leves como penas pousando no chão”.

• A fachada principal caracteriza-se pela rampa que dá acesso ao salão nobre, local onde se realizam grandes eventos e também em ocasiões especiais como a visita de dignatários estrangeiros. O Parlatório, situado à direita da

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entrada principal, é o local de onde o Presidente e convidados podem se dirigir ao povo concentrado na praça. Foi usado no dia da inauguração de Brasília e em outras raras ocasiões, como no momento em que Fernando Henrique Cardoso passou a faixa presidencial a Luiz Inácio Lula da Silva. • Palácio da Alvorada:

• O Palácio da Alvorada é um edifício localizado em Brasília, no Distrito

Federal, capital do Brasil. O palácio é designado como a residência ocial

do Presidente do Brasil. Situa-se às margens do lago Paranoá, tendo sido o primeiro edifício inaugurado na Capital Federal, em 30 de junho de 1958. • Embora o presidente da República tenha no Palácio da Alvorada suas dependências para estudos e leituras, além de lá pernoitar, o Gabinete Pre-sidencial está situado no Palácio do Planalto, onde o mandatário da Nação realmente recebe autoridades, despacha e cumpre seus deveres de Chefe de Estado e de Governo. O nome “Alvorada” é também uma homenagem do Presidente Juscelino Kubitschek ao amigo e Ministro Victor Nunes Leal, nascido no distrito de Alvorada, em Carangola, Minas Gerais.

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A  N  O T  A    Ç   Õ  E   S 

• O Alvorada é uma construção revestida de mármore e vedada por corti-nas de vidro, cuja estrutura é constituída externamente dos já citados pila-res brancos. Desta forma, o vidro proporciona uma certa integração entre espaço interior e exterior. Já as famosas colunas apoiam-se no chão por um de seus vértices fazendo, aparentemente, desaparecer a ideia de peso  – como que pousando o edifício no solo de Brasília. O trabalho com a curva neste e em outros edifícios de Brasília fez com que a obra de Niemeyer fosse apelidada eventualmente de barroca.

• O formato diferenciado dos pilares externos da edicação deu origem ao

símbolo e emblema da cidade, presente no Brasão do Distrito Federal. Tal formato foi, inclusive, largamente copiado em construções populares em todo o país, o que o tornou eventualmente sinônimo de uma estética

kitsch quando aplicado em outros contextos. O espelho d'água, que reete a imagem do edifício, criando um espaço virtual innito, é complementado

por um grupo escultórico, As banhistas de Alfredo Ceschiatti, que parece

utuar à superfície da água, em uma materialidade que, segundo apontam

críticos da arquitetura, parece fazer desaparecer a gravidade. • A Justiça:

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• A Justiça é uma escultura localizada em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Foi feita em 1961 pelo artista plástico mineiro Alfredo Ceschiatti, em um bloco monolítico de granito de Petrópolis, medindo 3,3 metros de altura e 1,48 metros de largura. A escultura representa o poder  judiciário como uma mulher com os olhos vendados e espada; os olhos vendados representam a imparcialidade da justiça e a espada representa a força, a coragem, a ordem e a regra necessárias para impor o direito. Porém a escultura não mostra a balança, que representaria sua intenção de nivelar o tratamento jurídico de todos por igual; a ponderação dos inte-resses das partes em litígio.

• Panteão da Pátria:

• O Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves é um memorial cívico fúnebre para homenagear pessoas brasileiras que, de algum modo, servi-ram para a maturidade e engrandecimento da Nação Brasileira.

• História:

 –  Foi inaugurado em 7 de setembro de 1986, patrocinado pela

Funda-ção Bradesco e doado ao governo brasileiro durante a gestão de José Sarney. Como não se trata de um mausoléu, o termo correto para

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desig-A  N  O T  A    Ç   Õ  E   S  nar o monumento deveria ser cenotáo, signicando um memorial fúne

-bre erguido para homenagear alguma pessoa ou grupo de pessoas cujos restos mortais estão em outro local ou estão em local desconhecido.

 –  Está localizado na praça dos Três Poderes, em Brasília. Criado por Oscar

Niemeyer, apresenta arquitetura modernista simbolizando uma pomba. Possui três pavimentos, somando área total construída de 2 105 m². Sua pedra fundamental foi lançada pelo presidente da França, François Mit-terrand, em 15 de outubro de 1985.

 –  A área expositiva, inteiramente dedicada a Tancredo Neves, foi

reinau-gurada em 2013. A nova concepção, curada por Marcello Dantas e Silvia  Albertini, privilegia o contato direto do público com os assuntos tratados,

por meio da exposição de cópias de documentos, lmes de Silvio Tendler

e tecnologias interativas.

 –  Seu intuito é homenagear todos aqueles que se destacaram em prol da

pátria brasileira.

 –  Sua concepção se deu durante a comoção nacional causada pela morte

de Tancredo Neves, o primeiro presidente civil eleito – ainda que indire-tamente – após vinte anos de regime militar, em 1984.

Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pela professora Rebecca Guimarães.

Referências

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