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CURSO DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

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(1)

CURSO DE REGULARIZAÇÃO

CURSO DE REGULARIZAÇÃO

FUNDIÁRIA

FUNDIÁRIA

LINHARES/ES

SETEMBRO DE 2012

Luciano Saldanha Varela

Engenheiro Civil

(2)

PORTO ALEGRE

(3)

PORTO

PORTO

ALEGRE/RS

ALEGRE/RS

POPULAÇÃO:

1.414.104 hab

1.414.104 hab

ÁREA TOTAL:

496,80

496,80

km

km

2

2

DENSIDADE DEMOGRÁFICA:

2.846,4

2.846,4

hab/km

hab/km

2

2

(Censo 2011 – fonte: IBGE)

ÁREAS IRREGULARES:

735

735

ASSENTAMENTOS AUTOPRODUZIDOS:

485

485

LOTEAMENTOS IRREGULARES:

250

250

(4)

Regulariza

Regulariza

ç

ç

ão Fundi

ão Fundi

á

á

ria

ria

A regularização fundiária consiste no conjunto de

medidas jurídicas,

urbanísticas, ambientais

e

sociais que visam à regularização de

assentamentos irregulares e à titulação de seus

ocupantes, de modo a garantir o direito social à

moradia, o pleno desenvolvimento das funções

sociais da propriedade urbana e o direito ao meio

ambiente ecologicamente equilibrado.

(Lei Federal 11.977/2009, Art. 46)

(5)

A REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DEVE SER TRABALHADA NAS DIMENSÕES:

URBANÍSTICA (AMBIENTAL), JURÍDICA (REGISTRÁRIA) E SOCIAL (ART. 46 DA

LEI 11.977/2009)

URBANÍSTICA (AMBIENTAL)

URBANÍSTICA (AMBIENTAL):

: TRABALHA AS ETAPAS QUE PRECEDEM A

REGULARIZAÇÃO JURÍDICA E REGISTRÁRIA DA GLEBA. O OBJETIVO DESTA

ETAPA É A FORMATAÇÃO DE UM PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO QUE PREVÊ

A

APROVAÇÃO DE PROJETOS

NOS ÓRGÃOS PÚBLICOS,

IMPLEMENTAÇÃO DE

INFRAESTRUTURA

E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS. É NESTA ETAPA

QUE SE ENCONTRAM AS MAIORES DIFICULDADES DO TRABALHO DE

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA. NESTE MOMENTO É QUE APARECEM OS

CONDICIONENTES URBANÍSTICOS

E AMBIENTAIS NÃO RESPEITADOS PELA

OCUPAÇÃO.

JURÍDICA (REGISTRAL)

JURÍDICA (REGISTRAL):

: VISA DAR SEGURANÇA JURÍDICA AOS MORADORES.

SOCIAL

SOCIAL:

: COM A IMPLEMENTAÇÃO DAS ETAPAS ACIMA ESTARÁ SENDO

GARANTIDO O DIREITO SOCIAL À MORADIA E AO MEIO AMBIENTE

ECOLÓGICAMENTE EQUILIBRADO E CONSEQUENTEMENTE A DIMENSÃO SOCIAL

DA REGULARIZAÇÃO

(6)

Loteamento

Loteamento

: é uma das formas de parcelamento

:

do solo urbano, com desmembramento da área

em lotes e abertura de novas vias de circulação.

Pela Lei Federal nº 6.766/79, o loteador é

obrigado a elaborar projetos para o loteamento,

aprová-los perante os órgãos municipais e depois

registrá-los no cartório imobiliário, além de ser

obrigado a realizar as obras de infraestrutura.

Somente após o cumprimento destas etapas

é possível iniciar a comercialização dos lotes.

(7)

TIPOS DE IRREGULARIDADE

TIPOS DE IRREGULARIDADE

LOTEAMENTOS CLANDESTINO E IRREGULARES

LOTEAMENTOS CLANDESTINO E IRREGULARES

-- Quando há venda de lotes por proprietário e/ou loteador;

- Falta infra-estrutura e equipamentos;

- Implantação em desacordo com legislação e sem projeto aprovado

ou com projeto aprovado faltando etapas seguintes;

- Ocupação mais ordenada: implantação com demarcação de lotes;

- Em Porto Alegre quem trata desta áreas é a Gerência de

Regularização de Loteamentos – GRL da Procuradoria de Assistência

e Regularização Fundiária – PARF.

ASSENTAMENTOS AUTOPRODUZIDOS

ASSENTAMENTOS AUTOPRODUZIDOS

- Ocupações em terrenos privados ou públicos;

- Moradores não têm nenhum contrato legal que lhes assegure a

permanência no local;

- Falta infraestrutura, equipamentos, etc.;

- A ocupação de áreas impróprias é mais significativa;

- Em Porto Alegre quem trata desta áreas é o DEMHAB –

Departamento Municipal de Habitação.

(8)

LOTEAMENTO VERDES CAMPOS

LOTEAMENTO VERDES CAMPOS

Av.

(9)

LOTEAMENTO DEMHAB

(10)

LOTEAMENTO MARIANTE

(11)
(12)
(13)
(14)

DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO

DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO

--

DEMHAB

DEMHAB

-

-ÓRGÃO GESTOR DA POLÍTICA HABITACIONAL DO MUNICÍPIO DE

PORTO ALEGRE

--

OBJETIVO GERAL – PROPICIAR O ACESSO À MORADIA DIGNA E

OBJETIVO GERAL

AO SOLO URBANO REGULARIZADO NO ÂMBITO DO PROGRAMA

MUNICIPAL DE HABITAÇÃO DE INTESSE SOCIAL DE PORTO

ALEGRE.

-

MISSÃO – PROMOVER E GERIR A POLÍTICA HABITACIONAL EM

MISSÃO

PORTO ALEGRE, PRIORITARIAMENTE A DE INTERESSE SOCIAL.

-

VISÃO – SER REFERÊNCIA NO ENFRENTAMENTO DE DÉFICIT

VISÃO

(15)

COMPETÊNCIA DA GERÊNCIA DE REGULARIZAÇÃO

COMPETÊNCIA DA GERÊNCIA DE REGULARIZAÇÃO

DE LOTEAMENTOS

DE LOTEAMENTOS

GRL

GRL

(DECRETO MUNICIPAL 15.432 DE 26 DE DEZEMBRO)

- Verificar a admissibilidade de tramitação dos processos na

GRL:

• Solicitar e analisar os documentos apresentados pela

comunidade;

• Requerer e orientar na pesquisa cartorial e mapeamento das

glebas irregulares;

- Realizar a vistoria nos loteamentos;

- Definir as “diretrizes urbanísticas para a regularização” a

serem aprovadas pela CAUGE (Comissão de Análise

Urbanística e Gerenciamento);

- Notificar os proprietários/loteadores/adquirentes (art. 38, §§

1º e 2º, da Lei 6766/79);

(16)

- Promover reuniões com adquirentes dos lotes e/ou e

comunidade;

- Orientar e mobilizar na produção e apresentação de:

• levantamento topográfico e cadastral;

• projeto urbanístico e demais projetos;

- Executar o levantamento topográfico e demais projetos

em situações submetidas à análise e deliberação da

GRL, desde que firmado Termo de Compromisso

estabelecendo a contrapartida da comunidade;

- Ingressar com ação judicial para proceder Registro

dos projetos aprovados e a produção de titulação dos

lotes ao adquirentes;

- Encaminhar à SMF para cadastramento do loteamento

e lançamentos tributários.

(17)

NÃO SERÃO OBJETO DE REGULARIZAÇÃ PELA GRL

NÃO SERÃO OBJETO DE REGULARIZAÇÃ PELA GRL

- Áreas invadidas (DEMHAB);

-Áreas de risco;

- Áreas de Preservação permanente;

-Próprios municipais e áreas públicas de outro ente

estatal (DEMHAB);

(18)

FORMAS DE ATUAÇÃO DA GRL

FORMAS DE ATUAÇÃO DA GRL

- Ações de prevenção

- Ações de repressão

(19)

AÇÕES DE PREVENÇÃO DA GRL

AÇÕES DE PREVENÇÃO DA GRL

- Fiscalização dos órgãos municipais tão logo

se tome conhecimento do parcelamento ilegal

ou clandestino do solo;

- Ingresso de Ações Civis Públicas – ACP’s para

impedir a formação do loteamento, caso as

(20)

AÇÕES DE REPRESSÃO DA GRL

AÇÕES DE REPRESSÃO DA GRL

- Encaminhamento de dossiês ao Ministério Público

noticiando crimes praticados pelos loteadores

clandestinos e irregulares e fornecendo provas.

Conforme art. 50 da Lei Federal n. 6.766/79, constitui

CRIME contra a Administração Pública dar início ou

efetuar parcelamento do solo sem autorização do

órgão público competente.

- Assinatura de Termos de Ajustamento de Conduta

entre Município e Loteador.

(21)

AÇÕES DE REGULARIZAÇÃO DA GRL

AÇÕES DE REGULARIZAÇÃO DA GRL

- Notificação do loteador para regularizar a área, conforme art. 49 da Lei Federal

nº 6.766/79. Atendimento aos responsáveis técnicos dos loteadores ou

comunidades, orientando e acompanhando todo o processo de regularização;

- Quando não é possível obter a regularização no âmbito administrativo, ingresso

de ações civis públicas visando a regularização do loteamento, quando este já

está consolidado;

- Ingresso de ações na Vara dos Registros Públicos para a regularização

loteamentos. Estas ações possibilitam, com base no Provimento More Legal da

Corregedoria Geral de Justiça, que os adquirentes dos lotes, mediante a

apresentação dos contratos de compra e venda e do projeto urbanístico

aprovado pelo Município, obtenham as matrículas individualizadas dos seus

lotes;

- Emissão do auto de demarcação urbanística, elaboração de projeto de

(22)

OBSERVAÇÕES GERAIS:

OBSERVAÇÕES GERAIS:

AS CAUSAS QUE LEVAM AS PESSOAS A OCUPAR ÁREAS EM

CONDIÇÕES INADEQUADAS À HABITAÇÃO EXPLICAM A

NECESSIDADE DE INTERVENÇÕES FÍSICAS.

OCUPAM ESPAÇOS QUE NÃO SÃO “INTERESSANTES” OU NÃO

DISPONÍVEIS NO MERCADO IMOBILIÁRIO FORMAL: APP, ALTA

DECLIVIDADE, ÁREAS DE VÁRZEA, SOBRE REDES AT, SOBRE O

SISTEMA VIÁRIO, SOBRE ATERROS SANITÁRIOS, ETC..

OCUPAM ÁREAS PUBLICAS AINDA NÃO UTILIZADAS DE

LOTEAMENTOS FORMAIS – ÁREAS VERDES

DO PONTO DE VISTA SOCIAL, BUSCA-SE GARANTIR A

PERMANÊNCIA DESSAS POPULAÇÕES NAS ÁREAS

REGULARIZADAS OU REMOVER O MENOR Nº POSSÍVEL DE

FAMÍLIAS.

(23)

CONCEITOS IMPORTANTES DA LEI 11.977/2009 QUE

CONCEITOS IMPORTANTES DA LEI 11.977/2009 QUE

INTERFEREM NO PROJETO DE REGULARIZAÇÃO

INTERFEREM NO PROJETO DE REGULARIZAÇÃO

Art. 47. Para efeitos da regularização fundiária de

assentamentos urbanos

, consideram-se:

I – área urbana: parcela do território, contínua ou não,

incluída no

perímetro urbano

pelo Plano Diretor ou por lei

municipal específica;

II – área urbana

consolidada

: 50 hab/ha. 1 hab/200 m2.

Densidade baixa. Com no mínimo

dois equipamentos de

infraestrutura urbana

implantados: drenagem pluvial, esgoto

cloacal, água, energia elétrica ou limpeza urbana.

VI – assentamentos

irregulares

: ocupações inseridas em

parcelamentos informais ou irregulares, localizadas em áreas

urbanas

públicas ou privadas

, utilizadas predominantemente

para

fins de moradia;

(24)

V –

Zona Especial de Interesse Social

- ZEIS: parcela

de área urbana instituída pelo Plano Diretor ou

definida por outra lei municipal, destinada

predominantemente à moradia de população de baixa

renda e sujeita a regras específicas de parcelamento,

uso e ocupação do solo;

OBSERVAÇÃO: AS ZEIS DEVEM SER CRIADAS POR

LEI DE IGUAL HIERARQUIA DA LEI QUE INSTITUI O

ZONEAMENTO OU DISCIPLINA O USO DO SOLO NO

MUNICÍPIO.

(25)

VII – regularização fundiária de

interesse social

:

regularização fundiária de assentamentos irregulares

ocupados, predominantemente, por população de

baixa

renda

, nos casos:

a) em que a área esteja ocupada, de forma mansa e pacífica,

há, pelo menos,

cinco anos

;

(Redação dada pela Lei nº

12.424, de 2011)

(ÁREAS OCUPADAS A MAIS DE 5 ANOS

NÃO NECESSITAM DE ZEIS)

b) de imóveis situados em ZEIS; ou

c) de áreas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios

declaradas de interesse

para implantação de

projetos de regularização fundiária de interesse social;

VIII – regularização fundiária de

interesse específico

:

regularização fundiária quando não caracterizado o interesse

social nos termos do inciso VII.

(26)

ETAPAS DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

ETAPAS DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

-

-

MORE LEGAL

MORE LEGAL

1)

TOPOGRAFIA

PARA INSTITUIÇÃO DE ZEIS (PERÍMETRO DA ÁREA A

SER REGULARIZADA) E PARA PROJETO DE REGULARIZAÇÃO;

2)

PROJETO DE REGULARIZAÇÃO: PROJETO URBANÍSTICO COM

MEMORIAL DESCRITIVO DOS LOTES (ESTUDO TÉCNICO PARA

FLEXIBILIZAÇÃO DA APP)

3) JUNTADA DA DOCUMENTAÇÃO DOS ADQUIRENTES DOS LOTES;

4) AJUIZAMENTO DE AÇÃO NA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS

SOLICITANDO O REGISTRO DO LOTEAMENTO E A EMISSÃO DE

MATRÍCULAS INDIVIDUALIZADAS PELO REGISTRADOR COM BASE NO

PROVIMENTO MORE LEGAL IV;

5)

ELABORAÇÃO DOS PROJETOS COMPLEMENTARES (CONCOMITANTE

COM EMISSÃO DE MATRÍCULAS INDIVIDUALIZADAS);

6)

OBRAS DE INFRAESTRUTURA FALTANTES (PODE-SE DAR ANTES DAS

MATRÍCULAS ESTAREM INDIVIDUALIZADAS);

7) REMOÇÃO DE FAMÍLIAS DE ÁREAS DE RISCO;

8) REGULARIZAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES

(27)

ETAPAS DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

ETAPAS DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

LEI 11.977/09

LEI 11.977/09

1)

TOPOGRAFIA

PARA AUTO DE DEMARCAÇÃO URBANÍSTICA E PARA

INSTITUIÇÃO DE ZEIS (PERÍMETRO DA ÁREA A SER REGULARIZADA);

2)

AUTO DE DEMARCAÇÃO URBANÍSTICA

;

3)

TOPOGRAFIA

PARA PROJETO DE REGULARIZAÇÃO;

4)

PROJETO DE REGULARIZAÇÃO DA ÁREA DEMARCADA: PROJETO

URBANÍSTICO COM MEMORIAL DESCRITIVO DOS LOTES (ESTUDO TÉCNICO

PARA FLEXIBILIZAÇÃO DA APP)

5) REGISTRO DO PROJETO COM EMISSÃO DE MATRÍCULAS

INDIVIDUALIZADAS EM NOME DOS TITULARES INDICADOS NAS MATRÍCULAS

ORIGINAIS;

6) CONCESSÃO DE TÍTULO DE LEGITIMAÇÃO DE POSSE;

7) CONVERSÃO DA LEGITIMAÇÃO EM REGISTRO DE PROPRIEDADE (APÓS 5

ANOS OU MAIS). MATRÍCULAS INDIVIDUALIZADAS. RESPONSABILIDADE DO

ADQUIRENTE;

8)

ELABORAÇÃO DOS PROJETOS COMPLEMENTARES (CONCOMITANTE COM

LEGITIMAÇÃO DE POSSE);

9)

OBRAS DE INFRAESTRUTURA FALTANTES (PODE-SE DAR ANTES DAS

MATRÍCULAS ESTAREM INDIVIDUALIZADAS);

10) REMOÇÃO DE FAMÍLIAS DE ÁREAS DE RISCO;

11) REGULARIZAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES (NÃO É TRATADA ESPECIFICAMENTE

NA LEI 11.977/2009).

(28)

LEVANTAMENTO FÍSICO

LEVANTAMENTO FÍSICO

Previamente ao levantamento topográfico,

deverá ser realizada uma vistoria no

loteamento, subsidiada por imagens de satélite

que permitirão estabelecer os limites da

ocupação que servirão de referência para o

levantamento topográfico.

(29)

LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO

LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO

UMA

LEGISLAÇÃO MUNICIPAL

DEVE CONTER AS EXIGÊNCIAS PARA O

LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO, QUE DEVERÁ CONTEMPLAR (PORTO

ALEGRE DECRETO 12.715/2000):

- DIMENSÕES DO IMÓVEL CONFORME O LOCAL;

- DIMENSÕES E ÁREA DO IMÓVEL CONFORME CERTIDÃO OU MATRÍCULA DO

REGISTRO DE IMÓVEIS, DESENHADAS SOBRE O LEVANTAMENTO;

- LOCALIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO ARBÓREA COM ALTURA IGUAL OU MAIOR QUE 2

METROS, NUMERADA EM ORDEM SEQUENCIAL;

- LOCALIZAÇÃO DOS CORPOS D’ÁGUA, NASCENTES, TALVEGUES E

AFLORAMENTOS ROCHOSOS NO INTERIOR DO IMÓVEL OU NAS DIVISAS;

- LOCALIZAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES EXISTENTES COM A INDICAÇÃO DO TIPO, Nº

DE PAVIMENTOS E ATIVIDADES NELAS IMPLANTADAS;

- DIMENSÕES DO LOGRADOURO (PASSEIOS E FAIXAS DE ROLAMENTO), EM

TODOS OS VÉRTICES DA(S) TESTADAS(S) DO IMÓVEL;

-

COORDENADAS DOS VÉRTICES DO IMÓVEL, COM A INDICAÇÃO DOS PONTOS

DE REDE DE REFERÊNCIA DO MUNICÍPIO;

-

PLANO COTADO E CURVAS DE NÍVEL DE METRO EM METRO COM INDICAÇÃO

DA RN (REFERÊNCIA DE NÍVEL) UTILIZADA

;

- PLANTA DE SITUAÇÃO DO IMÓVEL E LEGENDA DAS CONVENÇÕES UTILIZADAS;

- ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART JUNTO AO CREA.

(30)

GEORREFERENCIAMENTO

GEORREFERENCIAMENTO

- Sistema Cartográfico Nacional adota, para a Cartografia Sistemática

Terrestre Básica, nas escalas de 1:250.000 até a de 1:25.000 , a projeção

UTM (Universal Transversa de Mercator). As cartas com escalas superiores

(1:10.000, 1:5.000, 1:2.000 etc), nas quais incluem-se as cartas cadastrais,

não possuem regulamentação sistemática no Brasil.

- A despeito dessa ausência de sistematização pode ser adotado, para a

execução do cálculo de coordenadas, distância, área e azimute, o plano de

projeção UTM.

- Dessa forma todos os cálculos, visando atender a medição, demarcação e

georreferenciamento de imóveis poderão ser realizados neste plano de

projeção UTM.

- O Referencial Planimétrico (datum horizontal), em vigor no País,

corresponde ao Sistema Geodésico Sul-americano - SAD 69 (South

American Datum, 1969), conforme sua realização de 1996.

- As altitudes fundamentais são referenciadas ao zero do marégrafo de

Imbituba, SC;

- O Referencial Altimétrico coincide com o nível médios dos mares no Porto

(31)

O MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE POR INTERMÉDIO DA

GERÊNCIA TÉCNICA DA PGM LICITOU E ESTÁ PARA DAR

ORDEM DE INÍCIO:

- LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO DE

4300 TERRENOS

CERCA DE 20 GLEBAS.

- PROJETO URBANÍSTICO DE

1473 TERRENOS

– CERCA DE 8

GLEBAS.

(32)

ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL

ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL

-

-

ZEIS

ZEIS

AS ZEIS PODEM SER GENERICAMENTE AGRUPADAS EM DUAS

TIPOLOGIAS BÁSICAS:

ZEIS DE ÁREAS OCUPADAS: FAVELAS, CONJUNTOS

HABITACIONAIS IRREGULARES, OS LOTEAMENTOS

IRREGULARES, AS EDIFICAÇÕES DETERIORADAS OCUPADAS

PELA POPULAÇÃO DE BAIXA RENDA (CORTIÇOS), AS

OCUPAÇÕES IRREGULARES EM ÁREAS REMANESCENTES DE

QUILOMBOLAS OU EM ÁREAS DE VALOR AMBIENTAL;

ZEIS DE ÁREAS NÃO OCUPADAS: VAZIOS CONSTRUÍDOS E

OS TERRENOS E GLEBAS NÃO UTILIZADOS OU

SUBUTILIZADOS.

(33)

PROVIDÊNCIAS PARA O MUNICÍPIO INSTITUIR ZEIS

1) ARANJO INSTITUCIONAL PARA IMPLEMENTAÇÃO DE ZEIS

O PODER PÚBLICO MUNICIPAL É RESPONSÁVEL POR COORDENAR A

IMPLEMENTAÇÃO DE ZEIS, PORQUE AS MESMAS SÃO UM

INSTRUMENTO DE POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DO

MUNICÍPIO. O PONTO DE PARTIDA É A IDENTIFICAÇÃO DOS ATORES

SOCIAIS, GOVERNAMENTAIS E NÃO GOVERNAMENTAIS, QUE DEVEM

PARTICIPAR DO PROCESSO E A ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DEVE

DEFINIR UM ARRANJO INSTITUCIONAL PARA ORGANIZAR E

ARTICULAR ESSA PARTICIPAÇÃO (CONSELHO MUNICIPAL DE

DESENVOLVIMENTO URBANO)

2) LEVANTAMENTOS BÁSICOS

PRIMEIRAMENTE SE AVALIA A LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA DO

MUNICÍPIO RELATIVAMENTE ÀS ZEIS. A LEGISLAÇÃO PODE SER

COMPOSTA POR PLANO DIRETOR, LEGISLAÇÃO DE USO E

OCUPAÇÃO DO SOLO, LEGISLAÇÃO EDILÍCIA E PLANO DE

HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL.

(34)

A LEI 11.977/2009 AUTORIZOU QUE O MUNICÍPIO LEGISLE

SOBRE O PROCEDIMENTO DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA EM

SEU TERRITÓRIO, OBSERVADAS SUAS PRÓPRIAS DISPOSIÇÕES

E O ESTATUTO DA CIDADE. (ARTIGO 49 - CAPUT)

ENTRETANTO, A AUSÊNCIA DESTA REGULAMENTAÇÃO

MUNICIPAL NÃO IMPEDE A REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

(ARTIGO 49, § ÚNICO), DEVENDO-SE UTILIZAR OS DISPOSITIVOS

DE LEGISLAÇÃO VIGENTE

EMBORA AS ZEIS POSSAM SER CRIADAS TANTO PELO PD

QUANTO POR LEI ESPECÍFICA, SUA INCLUSÃO NO PD REFORÇA

A VINCULAÇÃO COM O PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DA

PROPRIEDADE E FACILITA SUA ARTICULAÇÃO COM OS

INSTRUMENTOS DO ESTATUTO DE CIDADE.

(35)

3) DEMARCAÇÃO DAS ZEIS:

- DEVE SER FEITA EM MAPA OFICIAL DA CIDADE,

PREFERENCIALMENTE DIGITAL E GEORREFERENCIADO;

- O PERÍMETRO DEVE SER DESCRITO MEDIANTE UMA

SEQUENCIA DE VÉRTICES, IDENTIFICADOS COM

REFERÊNCIAS CONCRETAS, EVIDENTES PARA QUALQUER

CIDADÃO, TAIS COMO RUAS, PRAÇAS, RIOS, PONTES, LINHAS

DE ALTA TENSÃO E OUTROS ELEMENTOS EXISTENTES NA

CIDADE.

- O LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PODERÁ SER A

REFERÊNCIA.

- ELABORA-SE PLANTA E MEMORIAL QUE INTEGRARÁ A LEI.

4) INSTITUIÇÃO DA ZEIS - LEGISLAÇÃO

A ÚLTIMA ETAPA CONSISTE NA INSTITUIÇÃO DAS ZEIS, PELA

LEGISLAÇÃO DEFINIDA DE ACORDO COM O ESTABELECIDO

NO PD.

(36)

OBSERVAÇÕES:

1) A LEI DAS ZEIS TEM QUE DEFINIR A VINCULAÇÃO AO USO

PARA

HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

, PARA GARANTIR

QUE, APÓS A REGULARIZAÇÃO DESTAS ÁREAS, ELAS

PERMANEÇAM VINCULADAS A ESTE USO

, EVITANDO SUA

APROPRIAÇÃO PELO MERCADO DE IMÓVEIS DESTINADOS Á

DEMANDAS MAIS RENTÁVEIS.

2) OUTRA ESTRATÉGIA QUE RESPONDE A ESSE OBJETIVO, É

A

PROIBIÇÃO DE REMEMBRAMENTO

DE LOTES EM

ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS QUE FORAM

REGULARIZADOS.

3) GRATUIDADE DO REGISTRO NO CARTÓRIO DE REGISTRO

DE IMÓVEIS (LEI DE REGISTROS PÚBLICOS LEI 6.015/73)

(37)

MINUTA DE DECRETO DE AEIS

Instituir Área Especial de Interesse Social, na categoria de

AEIS II, para Regularização do Loteamento localizado na Rua

Gedeon Leite nº 400. Define regime urbanístico para a Área e

cria a Subunidade 04.

O Prefeito Municipal de Porto Alegre, no uso das atribuições que lhe confere o art. 94, inciso II da Lei Orgânica

do Município de Porto Alegre,

Decreta:

Art.1º - Fica instituída na forma de decreto, como Área Especial de Interesse Social AEIS II, a área situada na

rua Gedeon Leite nº 400.

Art.2º - A AEIS lI ora instituída situa-se na área de ocupação intensiva – Mz 07, UEU 014, e cria a Subunidade

04 conforme limites e confrontações constantes na planta anexa.

Art.3º - Fica definido o seguinte regime urbanístico para subunidade 04:

Densidade = 140 Hab/ha

Atividade = Predominantemente Residencial

Índice de Aproveitamento = 1,0

Taxa de Ocupação = Altura máx. 9,00m e Taxa de Ocupação 66,6%

Recuo de Jardim = 4,00m .

Art.4º - Quanto aos padrões de lotes e o gabarito da via, serão aceitos os constantes no projeto urbanístico.

Art.5º - As casas constantes na planta cadastral base do Projeto Urbanístico poderão ser regularizadas

independente dos padrões definidos neste Decreto em qualquer tempo. As demais deverão atender ao

disposto no presente Decreto.

(38)
(39)

AUTO DE DEMARCAÇÃO URBANÍSTICA

AUTO DE DEMARCAÇÃO URBANÍSTICA

ARTIGO 56, §1º. O AUTO DE DEMARCAÇÃO URBANÍSTICA DEVERÁ SER INSTRUÍDO

COM:

I – PLANTA E MEMORIAL DESCRITIVO DA ÁREA A SER REGULARIZADA NOS QUAIS

CONSTEM:

- SUAS MEDIDAS PERIMETRAIS;

- ÁREA TOTAL;

- CONFRONTANTES;

- COORDENADAS PREFERENCIALMENTE GEORREFERENCIADAS DOS VÉRTICES

DEFINIDORES DE SEUS LIMITES;

- NÚMERO DAS MATRÍCULAS OU TRANSCRIÇÕES ATINGIDAS;

- INDICAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS IDENTIFICADOS;

- OCORRÊNCIA DE SITUAÇÕES MENCIONADAS NO INCISO I DO §5º.

§ 5º O auto de demarcação urbanística poderá abranger parte ou a totalidade de um

ou mais imóveis inseridos em uma ou mais das seguintes situações:

I - domínio privado com proprietários não identificados, em razão de descrições

imprecisas dos registros anteriores;

II - domínio privado objeto do devido registro no registro de imóveis competente,

ainda que de proprietários distintos; ou

(40)

II – PLANTA DE SOBREPOSIÇÃO DO IMÓVEL

DEMARCADO COM A SITUAÇÃO DA ÁREA

CONSTANTE DO REGISTRO DE IMÓVEIS E,

QUANDO POSSÍVEL, COM A IDENTIFICAÇÃO DAS

SITUAÇÕES MENCIONADAS NO INCISO I DO §5º.

III – CERTIDÃO DA MATRÍCULA OU TRANSCRIÇÃO

DA ÁREA A SER REGULARIZADA, EMITIDA PELO

REGISTRO DE IMÓVEIS, OU DIANTE DE SUA

INEXISTÊNCIA, DAS CIRCUNSCRIÇÕES

(41)

ART. 57 §4º. DECORRIDO O PRAZO SEM

IMPUGNAÇÃO, A DEMARCAÇÃO URBANÍSTICA

SERÁ AVERBADA NAS MATRÍCULAS

ALCANÇADAS PELA PLANTA E MEMORIAL

INDICADOS NO INCISO I DO §1º DO ART. 56.

ART. 58. A PARTIR DA AVERBAÇÃO DO AUTO

DE DEMARCAÇÃO URBANÍSTICA, O PODER

PÚBLICO DEVERÁ

ELABORAR O PROJETO

PREVISTO NO ART. 51

E SUBMETER O

(42)

EM PORTO ALEGRE ESTAMOS TRABALHANDO COM

DEMARCAÇÃO URBANÍSTICA EM 9 ÁREAS:

- VILA CANADÁ – 30 TERRENOS – JÁ ENCAMINHADO PARA RI

- LOTEAMENTO MARIANTE – 600 TERRENOS – EM OUTUBRO PARA RI

- LOTEAMENTO SERTÃO I – 100 TERRENOS – EM OUTUBRO PARA RI

- LOTEAMENTO SERTÃO II – 70 TERRENOS – EM OUTUBRO PARA RI

- LOTEAM. QUINTA DO PORTAL – 750 TERRENOS – EM SET PARA RI

- LOTEAMENTO BECO SERAFIM – 200 TERRENOS – AUTO PRONTO

- LOTEAM. BECO DO JUVÊNCIO – 140 TERRENOS – AUTO PRONTO

- VILA PITINGA II – 350 TERRENOS – AUTO PRONTO

- VILA BATISTA FLORES – 600 TERRENOS – EM TOPOGRAFIA

TOTAL DE 2840 TERRENOS

(43)

LOTEAMENTO QUINTA DO PORTAL

(44)

AUTO DE DEMARCAÇÃO URBANÍSTICA

MEMORIAL DESCRITIVO DO LOTEAMENTO QUINTA DO PORTAL

Um terreno, situado no Bairro Belém Velho – Rincão, com área de 445.428,00m², descrito com as seguintes indicações: Partindo de um ponto localizado na margem da Estrada Afonso Lourenço Mariante, de Coordenadas Geográficas Municipais (186.596,704;1.668.433,522), segue a divisa na direção noroeste, confrontando-se com a dita estrada na extensão total de 540,20m, metragem esta formada pelos seguintes segmentos de reta: do ponto A, segue por 44,90m no azimute de 301°48’19” até chegar ao ponto B; daí, formando um ângulo interno de 203°35’43”, segue por 35,70m até ao ponto C; deste, formando um ângulo interno correspondente a 196°04’56”, segue por 122,60m até atingir ao ponto D; a seguir, formando um ângulo interno de 192°07’36”, segue por 44,60m ao ponto E; depois, seguindo por uma extensão de

18,30m, sob um ângulo interno de 164°25’33”, chega-se ao ponto F; deste, formando um ângulo interno de 178°47’14”, segue por 24,90m até atingir ao ponto G; daí, seguindo por 22,50m sob um ângulo interno de 154°10’06” até chegar ao ponto H; a seguir, formando um ângulo interno

correspondente a 162°29’12”, segue por 12,00m ao ponto I; deste, seguindo por 20,80m sob um ângulo interno de 163°44’13” chega-se ao ponto J; segue, então, por 193,90m, até chegar ao ponto K, formando um ângulo interno de 164°03’48” com o segmento anterior. Neste ponto, a divisa deixa a Estrada e segue numa extensão total de 624,80m até chegar ao ponto L, formando um ângulo interno de 117°57’23” com o segmento anterior. Neste ponto, segue na extensão de 122,30m atingindo ao ponto M e formando, com o segmento anterior, um ângulo interno de 268°58’42”, dividindo-se com terras que são ou foram da vendedora. Neste ponto, formando um ângulo interno de 117°29’08”, segue na extensão de 104,10m até chegar ao ponto N; daí, formando um ângulo interno de 98°21’57”, segue por 244,30m, chegando ao ponto O, confrontando, do ponto M ao ponto O, com a área remanescente da matrícula nº 70.610; deste, segue por 27,00m até atingir ao ponto P, formando um ângulo interno de 129°34’35” com o segmento anterior; segue então por 210,40m até chegar ao ponto Q, formando um ângulo interno de 292°51’09” com o segmento anterior, fazendo divisa nestes dois últimos segmentos com o Lote 2, resultante do desmembramento da parcela A do Sítio do Boqueirão e pertencente a Vítor Adalberto França Kessler. Segue, após dividindo-se do ponto Q ao ponto V com a área remanescente da matrícula nº 68.048 (Lote 3, resultante do desmembramento da parcela A do Sítio do Boqueirão e que pertence a José Eduardo Chaves Barcellos), sendo que do ponto Q segue na extensão de 96,20m, sob um ângulo interno de 89°59’44” até o ponto R; deste, segue por 52,30m, até encontrar o ponto S, formando um ângulo interno de 84°23’09” com o segmento anterior; daí, segue por 152,50m, formando um ângulo interno de 268°46’20” com o segmento anterior até alcançar o ponto T; a seguir, segue por 33,70m, até encontrar o ponto U, formando um ângulo interno correspondente a 93°40’38”; depois, seguindo por 129,90m, com um ângulo interno igual a 266°12’38”, chega-se ao ponto V. Do ponto V, estabelecido pelo último segmento descrito, segue na extensão de 866,50m, sob um ângulo interno de 89°59’33”, dividindo-se ao leste, com a parcela B do Sítio do Boqueirão, pertencente a Ismael Chaves Barcellos Neto e outros, até atingir o ponto inicial desta descrição (ponto A), localizado na Estrada Afonso Lourenço Mariante, fechando o perímetro com um ângulo interno igual a 113°55’48”.

A poligonal formada pelos pontos ABCDEFGHIJKLMNOWA, constituindo a “Área de Intervenção 1” e de área de 365.764,23m², faz parte da Matrícula nº 70.610 do C.R.I. da 3ª Zona de Porto Alegre, e a poligonal formada pelos pontos WPQRSTUVW, constituindo a “Área de Intervenção 2” e de área de 79.663,77m², faz parte da Matrícula nº 68.048 do C.R.I. da 3ª Zona de Porto Alegre.

(45)

LOTEAMENTO PITINGA II

(46)

LOTEAMENTO PITINGA II

(47)

AUTO DE DEMARCAÇÃO URBANÍSTICA

AUTO DE DEMARCAÇÃO URBANÍSTICA

MEMORIAL DESCRITIVO DA VILA PITINGA II

MEMORIAL DESCRITIVO DA VILA PITINGA II

Um terreno, com a área de 23.834.855m², descrito com as seguintes indicações: Partindo do ponto 01, de

coordenadas X=190;086,444 e Y=1;663.809,34, com uma distância de 2.63 m e azimute de 67°02'37", chega-se ao

ponto 02; deste, com uma distância de 8.96 m e azimute de 67°15'44", chega-se ao ponto 03; deste, com uma

distância de 6.98 m e azimute de 124°03'09", chega-se ao ponto 04; deste, com uma distância de 4.81 m e azimute de

71°50'47", chega-se ao ponto 05; deste, com uma distância de 13.41 e azimute de 49°28'40", chega-se ao ponto 06;

deste, com uma distância de 8.00 m e azimute de 83°16'56", chega-se ao ponto 07; deste, com uma distância de 9.93

m e azimute de 353°04'41", chega-se ao ponto 08; deste, com uma distância de 6.56 m e azimute de 358°16'49",

chega-se ao ponto 09; deste, com uma distância de 11.24 m e azimute de 61°49'40", chega-se ao ponto 10; deste,

com uma distância de 11.84 m e azimute de 61°49'40", chega-se ao ponto 11; deste, com uma distância de 1.18 m e

azimute de 90°56'13", chega-se ao ponto 12; deste, com uma distância de 10.75 m e azimute de 90°51'45", chega-se

ao ponto 13; deste, com uma distância de 2.61 m e azimute de 52°49'05", chega-se ao ponto 14; deste, com uma

distância de 11.94 m e azimute de 125°30'37", chega-se ao ponto 15; deste, com uma distância de 1.42 m e azimute

de 102°41'07", chega-se ao ponto 16; deste, com uma distância de 6.09 m e azimute de 41°05'12", chega-se ao ponto

17; deste, com uma distância de 6.24 m e azimute de 35°31’40”, chega-se ao ponto 18; deste, com uma distância de

8.80 m e azimute de 358°31'07", chega-se ao ponto 19; deste, com uma distância de 10.41 m e azimute de 55°11'46",

chega-se ao ponto 20; deste, com uma distância de 17.02 m e azimute de 326°47'42", chega-se ao ponto 21; deste,

com uma distância de 7.82 m e azimute de 324°32'37", chega-se ao ponto 22; deste, com uma distância de 10.06 m e

azimute de 322°16'07", chega-se ao ponto 23; deste, com uma distância de 4.55 m e azimute de 42°54'21", chega-se

ao ponto 24; deste, com uma distância de 13.08 m e azimute de 327°25'19", chega-se ao ponto 25; deste, com uma

distância de 11.20 m e azimute de 328°36'37", chega-se ao ponto 26; deste, com uma distância de 5.98 m e azimute

de 324°30'25", chega-se ao ponto 27; deste, com uma distância de 6.31 m e azimute de 317°51'35", chega-se ao

ponto 28; deste, com uma distância de 8.07 m e azimute de 317°51'35", chega-se ao ponto 29; deste, com uma

distância de 10.65 m e azimute de 287°16'08", chega-se ao ponto 30; deste, com uma distância de 10.04 m e azimute

de 314°50'09", chega-se ao ponto 31; deste, com uma distância de 5.02 m e azimute de 44°53'06", chega-se ao ponto

32; deste, com uma distância de 9.41 m e azimute de 314°48'00", chega-se ao ponto 33; deste, com uma distância de

10.51 m e azimute de 315°39'22", chega-se ao ponto 34; deste, com uma distância de 9.78 m e azimute de 314°19'12",

chega-se ao ponto 35; deste, com uma distância de 9.82 m e azimute de 316°49'36", chega-se ao ponto 36; deste,

(48)

com uma distância de 10.15 m e azimute de 312°26'21", chega-se ao ponto 37; deste, com uma distância de 9.59 m e

azimute de 313°01'27", chega-se ao ponto 38; deste, com uma distância de 9.41 m e azimute de 312°05'59", chega-se

ao ponto 39; deste, com uma distância de 9.93 m e azimute de 316°27'40", chega-se ao ponto 40; deste, com uma

distância de 11.36 m e azimute de 309°14'31", chega-se ao ponto 41; deste, com uma distância de 10.29 m e azimute

de 328°38'58", chega-se ao ponto 42; deste, com uma distância de 9.63 m e azimute de 311°15'34", chega-se ao ponto

43; deste, com uma distância de 10.79 m e azimute de 297°58'20", chega-se ao ponto 44; deste, com uma distância de

9.31 m e azimute de 314°28'36", chega-se ao ponto 45; deste, com uma distância de 9.98 m e azimute de 316°46'38",

chega-se ao ponto 46; deste, com uma distância de 11.10 m e azimute de 307°37'26", chega-se ao ponto 47; deste,

com uma distância de 17.47 m e azimute de 314°03'08", chega-se ao ponto 48; deste, com uma distância de 20.15 m e

azimute de 224°03'08", chega-se ao ponto 49; deste, com uma distância de 4.27 m e azimute de 224°03'08", chega-se

ao ponto 50; deste, com uma distância de 11.23 m e azimute de 224°03'08", chega-se ao ponto 51; deste, com uma

distância de 10.40 m e azimute de 224°03'08", chega-se ao ponto 52, deste, com uma distância de 6,35 m e azimute de

95º55’37’’, chega-se ao ponto 53; deste, com uma distância de 5,58 m e azimute de 104º26’46’’, chega-se ao ponto 54;

deste, com uma distância de 5,41 m e azimute de 154º24’25’’, chega-se ao ponto 55; deste, com uma distância de 5,79

m e azimute de 133º41’03’’, se ao ponto 56; deste, com uma distância de 2,27 m e azimute de 163º29’14’’,

chega-se ao ponto 57; deste, com uma distância de 2,31 m e azimute de 179º31’20’’, chega-chega-se ao ponto 58; deste, com uma

distância de 6,50 m e azimute de 187º09’35’’, chega-se ao ponto 59; deste, com uma distância de 2,70 m e azimute de

196º10’43’’, chega-se ao ponto 60; deste, com uma distância de 2,45 m e azimute de 191º42’34’’, chega-se ao ponto 61;

deste, com uma distância de 5,70 m e azimute de 167º56’33’’, chega-se ao ponto 62; deste, com uma distância de 10.15

m e azimute de 180°02'58", se ao ponto 63; deste, com uma distância de 8.54 m e azimute de 191°58'01",

chega-se ao ponto 64; deste, com uma distância de 13.38 m e azimute de 183°04'36", chega-chega-se ao ponto 65; deste, com uma

distância de 36.71 m e azimute de 138°12'20", chega-se ao ponto 66; deste, com uma distância de 11.00 m e azimute

de 152°25'06", chega-se ao ponto 67; deste, com uma distância de 10.48 m e azimute de 152°25'06", chega-se ao ponto

68; deste, com uma distância de 33.53 m e azimute de 148°03'25", chega-se ao ponto 69; deste, com uma distância de

29.05 m e azimute de 140°32'14", chega-se ao ponto 70; deste, com uma distância de 30.72 m e azimute de 147°16'25",

chega-se ao ponto 71; deste, com uma distância de 21.84 m e azimute de 161°08'07", chega-se ao ponto 72; deste,

com uma distância de 6.25 m e azimute de 149°43'38", chega-se ao ponto 01; ponto inicial desse perímetro,

(49)

PROJETOS PARA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE - DECRETO 12.715/2000

REGRAS PARA LOTEAMENTOS REGULARES

Art. 14 - Aprovado o Estudo de Viabilidade Urbanística do loteamento, o interessado

anexará ao expediente único, no prazo de dezoito meses, os seguintes documentos:

VI - uma via da planta geral do loteamento na escala do levantamento planialtimétrico

apresentado na forma do Art. 11 deste Decreto, em uma única prancha, contendo:

a) selo, de acordo com o art. 5º, contendo o nome do loteamento, número do expediente

único, divisão territorial, nome e endereço do proprietário e responsável técnico e

respectivas assinaturas;

b) o traçado do arruamento, designado por códigos numéricos fornecidos pela Prefeitura

Municipal, com a indicação dos respectivos gabaritos;

c) quarteirões designados por letras, com indicação de suas dimensões e áreas;

d) lotes numerados, cotados e com indicação de áreas;

e) localização das vias públicas limítrofes com denominação oficial;

f) alinhamentos assinalados e cotados;

g) recuo viário, quando houver, assinalado, cotado e quantificado;

h)

perfis transversais das vias projetadas;

(50)

j) identificação das áreas destinadas a equipamentos públicos, urbanos e comunitários, de

acordo com o art. 137 da LC 434/99, áreas com restrições administrativas, e lotes a serem

recebidos na forma do Art. 138 da LC 434/99;

k) identificação de vegetação, corpos de d’água , nascentes, talvegues e afloramentos rochosos

destinadas à preservação obrigatória;

l) orientação magnética ou geográfica;

m) planta de situação do imóvel de acordo com DM (Declaração Municipal das Condições

Urbanísticas de Uso e Ocupação do Solo);

n) planilha de áreas contendo áreas e percentuais, subtotais e totais relativos a lotes, traçado

viário, recuos viários e áreas de destinação pública;

VI - memorial descritivo do loteamento, contendo no mínimo:

a) descrição completa do imóvel e sua origem, de acordo com titulação;

b) descrição suscinta do loteamento, com suas características e uso predominante;

c) indicação completa das diferentes áreas, conforme suas destinações, com suas dimensões,

áreas e respectivos percentuais em relação à área total do loteamento;

d) condições urbanísticas do loteamento e as limitações que incidem sobre os lotes e suas

construções, além daquelas constantes nas diretrizes fixadas;

e) relação e descrição completa de todas as obras que deverão ser realizadas no loteamento,

sob inteira responsabilidade do loteador;

(51)

LEI MINHA CASA MINHA VIDA – LEI 11.977/2009

PROJETO DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

(realizado com base no levantamento topográfico)

Artigo 51. O projeto de regularização fundiária deverá definir,

no

mínimo

os seguintes elementos:

(VALE PARA REGULARIZAÇÃO

FUNDIÁRIA DE INTERESSE SOCIAL E INTERESSE ESPECÍFICO)

I – as áreas ou lotes a serem regularizados e se houver

necessidade, as edificações que serão relocadas;

(PROJETO

URBANÍSTICO)

II – as vias de circulação existentes ou projetadas e, se possível, as

outras áreas destinadas a uso público;

(PROJETO URBANÍSTICO)

III – as medidas necessárias para a promoção da sustentabilidade

urbanística, social e ambiental da área ocupada, incluindo as

compensações urbanísticas e ambientais previstas em

lei;

(MEDIDAS DEFINIDAS EM DIRETRIZES FIXADAS PELO ÓRGÃO

AMBIENTAL E DEMAIS SECRETARIAS ENVOLVIDAS)

(52)

IV – as condições para promover a segurança da

população em situações de risco, considerado o disposto

no parágrafo único do art. 3º da Lei nº 6.766, de 19 de

dezembro de 1979

; e

(PROJETOS DE ELIMINAÇÃO DOS

RISCOS COM IMPLANTAÇÃO DE OBRAS OU PROJETO

PARA REMOÇÃO DAS FAMÍLIAS - REASSENTAMENTO)

Lei 6.766/79

Lei 6.766/79

Art. 3º

Art. 3º

Parágrafo único - Não será permitido o parcelamento do solo:

I - em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as

providências para assegurar o escoamento das águas;

Il - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública,

sem que sejam previamente saneados;

III - em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo

se atendidas exigências específicas das autoridades competentes;

IV - em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação;

V - em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça

condições sanitárias suportáveis, até a sua correção.

(53)

V – as medidas previstas para adequação da

infraestrutura básica.

(APROVAÇÃO DOS PROJETOS COMPLEMENTARES

FALTANTES: ÁGUA, CLOACAL, PLUVIAL,

PAVIMENTAÇÃO, PRAÇAS, REDE DE ALTA E BAIXA

TENSÃO, ILUMINAÇÃO PÚBLICA BASEADOS EM

DIRETRIZES FIXADAS PELOS DIVERSOS ÓRGÃOS DO

MUNICÍPIO ALÉM DA IMPLEMENTAÇÃO DAS OBRAS

AINDA NÃO EXECUTADAS)

(54)

§ 2º O Município definirá os requisitos para elaboração do projeto

de que trata o caput, no que se refere aos desenhos, ao memorial

descritivo e ao cronograma físico de obras e serviços a serem

realizados.

(EM CONSONÂNCIA COM O ART. 49)

§ 3º A regularização fundiária pode ser implementada por

etapas.

(PRINCIPALMENTE AS OBRAS E OS PROJETOS

COMPLEMENTARES QUE SÃO ONEROSOS PODEM SER

REALIZADOS DE ACORDO COM AS POSSIBILIDADES

ORÇAMENTÁRIAS DO MUNICÍPIO, DO BENEFICIÁRIO OU

OUTROS INTERESSADOS. ALÉM DISTO, COMBINADO COM O

ART. 47, IX, QUE É O CONCEITO DE ETAPAS, PODEMOS

REGULARIZAR QUADRAS, OU PORÇÕES DO ASSENTAMENTO

IRREGULAR)

(55)

Art. 52. Na regularização fundiária de assentamentos

consolidados anteriormente à publicação desta Lei,

o Município poderá autorizar a

redução do

percentual de áreas destinadas ao uso público

e da

área mínima dos lotes definidos na legislação de

parcelamento do solo urbano.

(VALE PARA

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DE INTERESSE

SOCIAL E INTERESSE ESPECÍFICO – JÁ PODERIA

SER PREVISTO NA LEI DA ZEIS QUANDO É RF DE

INTERESSE SOCIAL)

(56)

QUEM ELABORA OS PROJETOS E OBRAS?

No

§ único do artigo 50 temos que “Os legitimados

previstos no caput (beneficiários, individual ou

coletivamente, cooperativas, associações de

moradores, fundações, organizações sociais, etc.)

poderão

promover todos os atos necessários à

regularização fundiária, inclusive os atos de registro.

(Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011)

No artigo 55 há a indicação de que as obras estarão

a cargo do poder público quando é regularização

fundiária de interesse social .

(57)

PROJETO DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DE INTERESSE SOCIAL

Art. 53. A regularização fundiária de interesse social depende da análise e da

aprovação pelo Município do projeto de que trata o art. 51.

(REITERA O REFERIDO

NO CAPUT DO ART. 49)

§ 1º A aprovação municipal prevista no caput corresponde ao licenciamento

urbanístico do projeto de regularização fundiária de interesse social, bem como ao

licenciamento ambiental, se o Município tiver conselho de meio ambiente e órgão

ambiental capacitado.

§ 2º Para efeito do disposto no § 1º, considera-se órgão ambiental capacitado o

órgão municipal que possua em seus quadros ou à sua disposição profissionais

com atribuição para análise do projeto e decisão sobre o licenciamento ambiental.

(LICENÇA PRÉVIA QUE PODERIA SE RESUMIR ÀS DIRETRIZES PREVISTAS PELO

ÓRGÃO AMBIENTAL E DEMAIS SECRETARIAS PARA OS PROJETOS E A LICENÇA

DE INSTALAÇÃO PARA AS OBRAS. COMO O MUNICÍPIO PODE DISPOR SOBRE

OS PROCEDIMENTOS DA REGULARIZAÇÃO – ART. 49 – OS PROJETOS

URBANÍSTICOS E COMPLEMENTARES DEVERÃO SER APROVADOS PELAS

SECRETARIAS COMPETENTES PARA TAL QUE DEVERÃO TAMBÉM FISCALIZAR

AS OBRAS)

(58)

Art. 54. O projeto de regularização fundiária de

interesse social deverá considerar as

características da ocupação e da área ocupada

para definir

parâmetros urbanísticos e

ambientais específicos

, além de identificar os

lotes, as vias de circulação e as áreas

destinadas a uso público.

(ESTE ARTIGO

FLEXIBILIZA OS PADRÕES URBANÍSTICOS E

AMBIENTAIS)

(59)

FLEXIBILIZAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DA APP

FLEXIBILIZAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DA APP

(ART. 54)

(ART. 54)

§ 1º O Município poderá, por decisão motivada,

admitir a regularização fundiária de

interesse social em Áreas de Preservação Permanente

, ocupadas até 31 de dezembro

de 2007 e inseridas em área urbana consolidada, desde que

estudo técnico

estudo técnico

comprove

que esta intervenção implica a melhoria das condições ambientais em relação à

situação de ocupação irregular anterior.

§ 2º O estudo técnico referido no § 1º deverá ser elaborado por profissional

legalmente habilitado, compatibilizar-se com o projeto de regularização fundiária e

conter, no mínimo, os seguintes elementos:

I –

caracterização da situação ambiental da área a ser regularizada

;

II – especificação dos sistemas de saneamento básico;

III – proposição de intervenções para o controle de riscos geotécnicos e de

inundações;

IV – recuperação de áreas degradadas e daquelas não passíveis de regularização;

V – comprovação da melhoria das condições de sustentabilidade urbano-ambiental,

considerados o uso adequado dos recursos hídricos e a proteção das unidades de

conservação, quando for o caso;

VI – comprovação da melhoria da habitabilidade dos moradores propiciada pela

regularização proposta; e

(60)

Resolução CONAMA 369/2006

Resolução CONAMA 369/2006

Art. 2º O órgão ambiental competente somente poderá autorizar a

intervenção ou supressão de vegetação em APP, devidamente

caracterizada e motivada mediante procedimento administrativo

autônomo e prévio, e atendidos os requisitos previstos nesta

resolução e noutras normas federais, estaduais e municipais

aplicáveis, bem como no Plano Diretor, Zoneamento

Ecológico-Econômico e Plano de Manejo das Unidades de Conservação, se

existentes, nos seguintes casos:

II - interesse social:

c) a regularização fundiária sustentável de área urbana;

Art. 9º. Baixa renda, ZEIS, 3 itens infraestrutura, mais que 50 hab/ha,

margens de curso d’água, topo de morro e restinga, ocupação

consolidada até 10/07/2001 e apresentação de Plano de

Regularização Fundiária Sustentável

(61)

PLANO DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA SUSTENTÁVEL

a) levantamento da sub-bacia em que estiver inserida a APP, identificando passivos e fragilidades

ambientais, restrições e potencialidades, unidades de conservação, áreas de proteção de

mananciais, sejam águas superficiais ou subterrâneas;

b) caracterização físico-ambiental, social, cultural, econômica e avaliação dos recursos e riscos

ambientais, bem como da ocupação consolidada existente na área;

c) especificação dos sistemas de infra-estrutura urbana, saneamento básico, coleta e destinação

de resíduos sólidos, outros serviços e equipamentos públicos, áreas verdes com espaços livres e

vegetados com espécies nativas, que favoreçam a infiltração de água de chuva e contribuam para

a recarga dos aqüíferos;

d) indicação das faixas ou áreas que, em função dos condicionantes físicos ambientais, devam

resguardar as características típicas da APP, respeitadas as faixas mínimas definidas nas alíneas

“a” e “c” do inciso I deste artigo;

e) identificação das áreas consideradas de risco de inundações e de movimentos de massa

rochosa, tais como, deslizamento, queda e rolamento de blocos, corrida de lama e outras definidas

como de risco;

f) medidas necessárias para a preservação, a conservação e a recuperação da APP não passível

de regularização nos termos desta Resolução;

g) comprovação da melhoria das condições de sustentabilidade urbano-ambiental e de

habitabilidade dos moradores;

h) garantia de acesso livre e gratuito pela população às praias e aos corpos de água; e

i) realização de audiência pública.

(62)

Art. 55. Na regularização fundiária de interesse social,

caberá ao poder

público

, diretamente ou por meio de seus concessionários ou

permissionários de serviços públicos,

a implantação do sistema viário e

da infraestrutura básica

, previstos no

§ 6º do art. 2º da Lei no 6.766, de 19

de dezembro de 1979

, ainda que promovida pelos legitimados previstos

nos incisos I e II do art. 50.

(TEMOS QUE DEFINIR O QUE SIGNIFICA

“AINDA QUE PROMOVIDA”. OS LEGITIMADOS FARIAM O PROJETO

URBANÍSTICO, OU ESTE E OS COMPLEMENTARES? IMPLEMENTARIAM

A REGULARIZAÇÃO JURÍDICA E REGISTRAL? – INDEPENDENTE DA

RESPOSTA O ARTIGO DEIXA CLARO QUE QUEM FAZ AS OBRAS É O

MUNICÍPIO)

Parágrafo único. A realização de obras de implantação de infraestrutura

básica e de equipamentos comunitários pelo poder público, bem como

sua manutenção, pode ser realizada mesmo antes de concluída a

regularização jurídica das situações dominiais dos imóveis.

(APÓS A

APROVAÇÃO DOS PROJETOS URBANÍSTICO E COMPLEMENTARES

PODEM SER IMPLEMENTADAS OBRAS MESMO QUE AS MATRÍCULAS

NÃO ESTEJAM INDIVIDUALIZADAS)

(63)

LOTEAMENTO COOPERATIVA DOS BOMBEIROS

(64)
(65)

PROJETO DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DE INTERESSE

ESPECÍFICO

Art. 61. A regularização fundiária de interesse específico

depende da análise e da aprovação do projeto de que trata o

art. 51 pela autoridade licenciadora, bem como da emissão das

respectivas licenças urbanística e ambiental.

(PARA OS

PROJETOS SÃO CONSIDERADAS LICENÇAS URBANÍSTICAS

E AMBIENTAIS AS DIRETRIZES EMANADAS DAS DIVERSAS

SECRETARIAS, INCLUSIVE DE MEIO-AMBIENTE. OS

PROJETOS DEVERÃO SER APROVADOS PELAS

SECRETARIAS/ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS, ELABORADOS DE

ACORDO COM AS DIRETRIZES. PARA AS OBRAS

NECESSITAMOS DA LICENÇA DE INSTALAÇÃO EMITIDA PELA

AUTORIDADE LICENCIADORA PARA QUE AS MESMAS

(66)

§ 1º O projeto de que trata o caput deverá observar as restrições

à ocupação de Áreas de Preservação Permanente e demais

disposições previstas na legislação ambiental.

(NÃO HÁ

FLEXIBILIZAÇÃO PARA OCUPAÇÃO DE APP)

§ 2º A autoridade licenciadora poderá exigir contrapartida e

compensações urbanísticas e ambientais, na forma da legislação

vigente.

(EXEMPLO: NÃO HAVENDO ÁREA PARA

EQUIPAMENTOS PÚBLICOS, DEVERÁ SER COMPRADA UMA

ÁREA NA REGIÃO DA GLEBA E DOADA PARA O MUNICÍPIO,

OU O PLANTIO DE DETERMINADO Nº DE ÁRVORES PARA

COMPENSAR O DESMATAMENTO, ETC.)

(67)

Art. 62. A autoridade licenciadora deverá definir, nas licenças

urbanística e ambiental da regularização fundiária de interesse

específico, as responsabilidades relativas à implantação:

I – do sistema viário;

II – da infraestrutura básica;

III – dos equipamentos comunitários definidos no projeto de

regularização fundiária; e

IV – das medidas de mitigação e de compensação urbanística e

ambiental eventualmente exigidas.

(NAS LICENÇAS FICA DEFINIDO QUAL O ÂMBITO DAS

EXIGÊNCIAS. PODERÁ EVENTUALMENTE SER FLEXIBILIZADA

ALGUMA EXIGÊNCIA PELO FATO DA INFRAESTRUTURA TER

SIDO IMPLANTADA PELO PODER PÚBLICO. EXEMPLO REDE DE

ÁGUA, REDE DE ALTA E BAIXA TENSÃO, ETC.).

(68)

§ 1º A critério da autoridade licenciadora, as responsabilidades previstas no

caput poderão ser compartilhadas com os beneficiários da regularização

fundiária de interesse específico, com base na análise de, pelo menos, 2

(dois) aspectos:

I – os investimentos em infraestrutura e equipamentos comunitários já

realizados pelos moradores; e

II – o poder aquisitivo da população a ser beneficiada.

(O PODER PÚBLICO PODERÁ SE RESPONSABILIZAR POR ALGUMAS

OBRAS EM FUNÇÃO DOS ASPÉCTOS PREVISTOS NOS INCISOS I E II)

§ 2º As medidas de mitigação e de compensação urbanística e ambiental

exigidas na forma do inciso IV do caput

deverão

integrar termo de

compromisso, firmado perante as autoridades responsáveis pela emissão

das licenças urbanística e ambiental, ao qual se garantirá força de título

executivo extrajudicial.

(TERMO DE COMPROMISSO OU TERMO DE AJUSTAMENTO DE

CONDUTA – “DEVERÃO”)

(69)

PROJETO COORDENADO PELO

DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO – DEMHAB

(70)
(71)
(72)
(73)
(74)
(75)
(76)
(77)
(78)
(79)
(80)
(81)

EXEMPLOS DE REGULARIZAÇÃO EM TODAS AS DIMENSÕES

EXEMPLOS DE REGULARIZAÇÃO EM TODAS AS DIMENSÕES

VILA CRUZEIRO DO SUL

(82)

EXEMPLOS DE REGULARIZAÇÃO EM TODAS AS DIMENSÕES

EXEMPLOS DE REGULARIZAÇÃO EM TODAS AS DIMENSÕES

VILA DAS PLACAS

(83)

REGULARIZAÇÃO DA EDIFICAÇÃO

- Tem que haver legislação específica (plano diretor) regulamentando

- Iniciativa do titular do imóvel;

- Regime Urbanístico da AEIS adaptado à realidade do local;

- Em Porto Alegre: LC 434/99 art 78 § 4º: A construção pré-existente é

passível de regularização conforme levantamento cadastral, sem

padrões definidos;

- A partir da data da aprovação do projeto urbanístico de regularização

as alterações e novas construções deverão obedecer ao regime

urbanístico criado para a AEIS;

- A flexibilidade dos padrões não exclui a necessidade da existência de

um profissional habilitado a encaminhar a regularização junto ao

município

- Em Porto Alegre: Lei 10.830/2010: Art. 19. As unidades habitacionais

produzidas e contratadas pelo DEMHAB cujas obras foram concluídas e

recebidas terão “Habite-se” no estado em que se encontram, com

fundamento no Termo de Recebimento Definitivo de Obra, naquelas

situações onde sua ocupação se consolidou de modo irreversível.

(84)

LOTEAMENTO X CONDOMÍNIO

No condomínio para população de baixa renda

se observa que as pessoas não se apropriam do

espaço como coletivo resultando em mal uso ou

ocupações nas áreas condominiais.

Regulariza-se como condomínio mas Regulariza-se implanta como

(85)

“EMBORA NINGUÉM POSSA VOLTAR ATRÁS E FAZER

UM NOVO COMEÇO, QUALQUER UM PODE COMEÇAR

AGORA E FAZER UM NOVO FIM.”

(86)

LUCIANO SALDANHA VARELA

e-mail’s: varela@pgm.prefpoa.com.br

l.varela@hotmail.com

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