CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIRÚRGICA
MÓDULO III Profª Mônica I. Wingert
301E
PRINCIPAIS CIRURGIAS 3 -Histerectomia: é a remoção cirúrgica do útero.
a)Indicações- nos casos de tumores benignos ou malignos do útero.
1. Pré-operatório
Manter paciente em jejum; Efetuar tricotomia local; Realizar tipagem sangüínea; Aplicar pré anestésico prescrito; Providenciar preparo psicológico; Estimular ingestão de líquidos; Observar aceitação da dieta; Orientar sobre coleta de exames; Manter jejum de 8 horas
Verificar sinais vitais;
Auxiliar a enfermeira na SVD;
Realizar punção venosa com cateter de grosso calibre; Realizar degermação abdominal.
2. Pós-operatório
Sonda vesical: deverá ser retirada 24 à 48 horas após cirurgia, observar drenagem e aspectos da urina;
Monitorar e observar curativos, drenos e sangramentos vaginais;
Alimentação progressiva iniciar 24 ou 48 horas após cirurgia (critério médico); Estimular deambulação precoce;
Retirar gazes de tamponamento 24 horas após determinadas cirurgias; Observar sinais vitais;
Controlar gotejo da STP;
Administrar ATB e analgésicos; Controle de diurese
Realizar curativo FO;
Estimular mudança de decúbito e exercícios com os MsIs; Oferecer dieta após retorno do peristaltismo;
Nas pacientes com sonda vesical, fazer clampeamento nas 24 horas que antecedem a sua retirada, para prevenir alterações nas eliminações urinárias (desmame).
b)Complicações cirúrgicas- hemorragias, flebites, trombose.
-Salpingectomia: é a remoção cirúrgica das trompas.
a)Indicações- em casos de gravidez ectópica, processos inflamatórios.
-Ooforectomia: é a remoção cirúrgica dos ovários.
a) Indicações- em casos de cistos ovarianos ou neoplasias e de carcinomas mamários.
1. Pré-operatório
O profissional de enfermagem deve preparar a paciente para a realização de exames físicos e laboratoriais;
Ficar atento aos sinais vitais e dar apoio psicológico; Verificar sinais vitais;
Manter jejum de 8 horas;
Verificar roupa cirúrgica (de acordo com a instituição); Anti-sepsia da pele, tricotomia, jejum e preparo intestinal. 2. Pós-operatória
Transportar o paciente e mantê-lo em decúbito dorsal; Verificar os sinais vitais;
Oferecer dieta após retorno do peristaltismo; Monitorizar o paciente;
Observação constante; Atenção a hemorragias; Apoio emocional ao paciente; Observar nível de consciência;
Aquecer o paciente, de acordo com suas necessidades; Controlar diurese;
Administrar STP , ATB e analgésicos; Incentivar deambulação precoce;
b)Complicações cirúrgicas- hemorragias e infecções.
-Colpoperineoplastia: é o reparo da parede vaginal anterior (colporrafia anterior) e da parede posterior (colporrafia posterior ou perineorrafia).
a)Indicações- cistocele (deslocamento da bexiga através do oríficio vaginal) e retocele (protusão do reto na parede posterior vaginal).
1. Pré-operatório
Orientar quanto às rotinas e esclarecer dúvidas; Orientar jejum de 8 horas;
Realizar punção venosa com cateter venoso de grosso calibre; Instalar STP e ATB;
Verificar sinais vitais; Fazer degermação perineal. 2. Pós-operatório
Observar e anotar sangramentos na região perineal, comunicando ao enfermeiro se estiver abundante ou aumentado de volume;
Instalar oxigenioterapia se necessário; Monitorizar o paciente;
Verificar sinais vitais;
Estar atento a sinais de choque; Controlar diurese;
evacuações;
Clampear a sonda vesical de demora de 3/3 horas a abrir por 15 minutos nos intervalos para realizar o desmame;
Estimular e acompanhar as deambulações; Oferecer a dieta após o retorno do peristaltismo; Administrar analgésicos para dor;
Estimular exercícios respiratórios e musculares. b)Complicações cirúrgicas- infecções.
-Mastectomia: é a remoção parcial ou total da mama e dos músculos peitorais, do tecido adiposo e dos linfonodos axilares.
a)Indicações- carcinoma da mama.
1. Pré-operatório
Assistir psicologicamente e espiritualmente a retirada da mama reflete-se na feminilidade e na sexualidade da paciente, deixando-a ansiosa e deprimida;
Fazer jejum de 8 horas;
Realizar tricotomia uma hora antes do procedimento cirúrgico; Verificar sinais vitais;
Puncionar acesso venoso calibroso; Instalar STP e ATB profilático. 2. Pós-operatório
Verificar sinais vitais;
Controlar condições ventilatórias, instalando O² conforme prescrição médica; Observar nível de consciência;
Revisar prescrição médica;
Posicionar o paciente adequadamente proporcionando conforto e segurança; Manter a posição de Fowler;
Realizar curativo FO;
Controlar a drenagem dos drenos de porto-vac, refazendo o vácuo de 6/6 horas e/ou se necessário, anotando seu aspecto;
Administrar medicações prescritas; Realizar registros de enfermagem; Estimular micção espontânea; Realizar controle de diurese.
b)Complicações cirúrgicas- linfedema (acúmulo de líquido nos espaços intersticiais), infecções e sangramentos.
-Artrodese de coluna: artrodese da coluna vertebral é um procedimento cirúrgico que fixa as vértebras da coluna, reduz a dor e devolve a capacidade de movimentação.
-Artroplastia: é a plástica de uma articulação para o restabelecimento da sua função. -Osteotomia: é a abertura de um osso.
a)Indicações: distúrbios do sistema músculo-esquelético que não podem ser corrigidos clinicamente.
1. Pré-operatório
Assistir psicologicamente: como locomoção ou a apreensão de objetos (fixadores); Fazer jejum de 8 horas;
Realizar tricotomia uma hora antes do procedimento cirúrgico; Verificar sinais vitais;
Puncionar acesso venoso calibroso; Instalar STP e ATB profilático;
Ter cuidados com gesso e/ou tração, se houver; Auxiliar na higienização;
Orientar exercícios respiratórios;
Auxiliar a enfermeira na colocação de SVD. 2. Pós-operatório
Verificar sinais vitais;
Observar nível de consciência; Monitorizar o paciente;
Promover aquecimento do paciente;
Em paciente que realizaram cirurgia de coluna observar manchas nas roupas pois pode indicar extravasamento de líquor pela incisão cirúrgica;
Em artrodese cervical manter o colar cervical conforme orientação médica; Administrar oxigenioterapia se necessário;
Em artroplastia de quadril manter o coxim de abdução; Colocar colchão piramidal;
Realizar mudança de decúbito conforme prescrição médica (em bloco); Estimular movimentação ativa e realizar movimentação passiva; Controlar diurese e BH;
Administrar medicações analgésicas e atender a toda prescrição médica e de enfermagem; Manter peso do lado do pé operado evitando sua rotação;
Observar sangramentos na FO;
Realizar mudança de decúbito em bloco; Realizar curativos 3 x ao dia e Q/N;
Elevar membro operado para reduzir edemas e aliviar a dor;
Observar perfusão periférica do membro operado (pulsação, temperatura, cor e edema); Manter correto alinhamento do corpo;
Observar fixação de fios, pinos, pesos, cordas, goteira e roldanas; Auxiliar higiene corporal não molhando trações e gessos;
Em cirurgias de membros superiores mantê-los em tipóias e elevados; Atentar para globo vesical;
Em pacientes com fratura de fêmur e tração evitar que os pesos fiquem encostando no chão, estes devem ficar suspensos;
Colocar gelo na FO evitando edema; Observar sinais flogísticos;
Avaliar sinais de compressão exagerada de talas e gessos;
Realizar curativos e observar dreno de porto-vac, anotar drenagem; Avaliar a parte sensitiva e motora da região operada;
Realizar a inspeção da pele (observar presença de lesões que possam ocasionar úlceras de pressão);
Oferecer dieta;
Observar e anotar eliminações fisiológicas; Realiza evolução e registros de enfermagem; Manter repouso no leito.
b)Complicações cirúrgica- edema, complicações circulatórias, escaras, atrofia muscular, complicações respiratórias, retardamento do calo ósseo, infecções (osteomielite), dor,rigidez articular, hemorragias, trombose venosa profunda, comprometimento neurovascular e choque.
-Implante de silicone: colocação de uma prótese de silicone para aumentar o volume do seio.
a)Indicações- em paciente com o seio pequeno para sua estrutura física e em paciente que realizaram mastectomia.
-Blefaroplastia: cirurgia plástica ou estética das pálpebras que tem por finalidade remover o excesso de pele e/ou bolsas de gordura das pálpebras superiores e/ou inferiores.
a)Indicações- em paciente com ptose palpebral, excesso de pele que compromete a visão e ou traumas.
-Otoplastia: é a cirurgia que permite a correção das orelhas proeminentes. a)Indicações- na melhora da estética e em traumas.
-Lipoaspiração: para a remoção da gordura em várias áreas do corpo. A lipoaspiração avançou no número de áreas e volumes cada vez maiores de retirada de gordura na busca do contorno corporal ideal.
a)indicações- na melhora estética, na remoção de lipomas e de gorduras localizadas.
1. Pré-operatório
Comunicar até 2 dias antes da cirurgia, qualquer ocorrência, como gripe, indisposição, febre, período menstrual, etc;
Internar-se no hospital/clínica, obedecendo ao horário indicado na guia e em jejum de pelo menos 8 horas (não tomar nem água);
Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer, por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico (o que inclui também os diuréticos);
Evitar bebidas alcoólicas ou refeições fartas na véspera da cirurgia;
Programar suas atividades sociais, domésticas ou escolares, de modo a não se tornar indispensável a terceiros por um período aproximado de 2 semanas;
Verificar sinais vitais;
Trazer exames laboratoriais e ECG; Puncionar acesso venoso calibroso; Instalar STP e ATB profilático; 2. Pós-operatório
Verificar sinais vitais;
Orientar o paciente que já se encontra na SRPA; Orienta-lo a ficar com os olhos fechados;
Administrar compressa de gaze gelada em SF 0,9% na região ocular; Observar sinais de sangramento;
Manter a cabeceira elevada em 45º ;
Oferecer líquidos após paciente estar bem acordado; Administrar analgésicos para alívio da dor;
Realizar STP, ATB conforme prescrição médica; Manter paciente aquecido;
Instalar O² se necessário; Monitorizar a paciente; Manter decúbito dorsal;
Realizar curativo se necessário; Realizar prescrição médica;
Uso de cinta tipo calça para fazer compressão em lipoaspiração; Realizar evolução de enfermagem;
Estimular exercícios respiratórios;
Realizar exercícios MsIs passivos e estimular os exercícios ativos; Colocar sutiã de compressão determinado pelo médico;
Evitar esforço físico nos 30 primeiros dias;
Manter os braços junto ao corpo pelo período de 10 dias, somente voltar a dirigir após liberada pelo médico - usualmente após 10 dias e obedecer às instruções que serão dadas por ocasião
da alta hospitalar, relativas à movimentação dos membros superiores ou massagens; Evitar molhar o curativo até que receba autorização para tanto;
Não se expor ao sol ou friagem, até segunda ordem; Obedecer rigorosamente à prescrição médica;
Voltar ao consultório para a troca de curativos e controle pós-operatório nos dias e horários marcados;
Alimentação normal (salvo em casos especiais, que receberão orientação específica);
Devido ao fato de estar sentindo-se muito bem, a paciente às vezes pode esquecer-se de que foi operada recentemente, permitindo-se esforços prematuros que poderão lhe trazer prejuízos;
b)Complicações cirúrgicas- edemas, hematomas, hemorragias, deslocamento da prótese, deiscências.
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COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
1. Complicações Circulatórias
Hemorragias: é a perda de sangue mais ou menos copiosa subseqüente ao rompimento de um vaso sangüíneo, podendo ser origem arterial ou venosa.
Classificação
1. Hemorragia interna: o sangramento se faz para o interior de uma cavidade. Pode haver exteriorização do sangue através dos orifícios naturais, como boca, ouvido, reto, etc.
2. Hemorragia externa: a localização do sangramento é visível e o sangue se exterioriza através da pele que foi rompida.
Sinais e sintomas
aumento da freqüência do pulso, agitação ou prostração, respiração rápida;
pele úmida e fria, transpiração abundante;, borramento da visão, desmaio, sensação de sede. Cuidados prestados pelo técnico de enfermagem
deitar o paciente, afrouxar as vestes, manter a área afetada mais elevada que o resto do corpo;
manter o paciente aquecido, estancar a hemorragia, controlar os sinais vitais. 3. Hemorragias especificas
hemorragia nasal: colocar o paciente sentado, inclinar a cabeça para trás, colocar bolsa contendo gelo sobre o nariz, pressionar o nariz na face lateral que estiver sangrando.
4. Hemorragia do estômago: colocar o paciente em decúbito dorsal.
deixar o paciente em jejum absoluto, colocar bolsa contendo gelo sobre o estômago; elevar os membros inferiores.
5. Hemorragia genital: repousar a paciente com os membros inferiores mais elevados; colocar bolsa contendo gelo na região suprapúbica, fazer tamponamento vaginal.
6. Choque: é a diminuição do fluxo sangüíneo adequado à manutenção da perfusão tecidual. Classificação
1. Choque hipovolêmico Causas:
hemorragias, desidratação, queimaduras. Quadro Clínico:
queda da pressão venosa, aumento da resistência periférica, taquicardia. 2. Choque cardiogênico
Causas:
infarto, tamponamento cardíaco, embolia pulmonar. Quadro Clínico:
oligúria, pressão venosa alta. 3. Choque séptico
Causas:
infecção generalizada. Quadro Clínico:
hipotensão, taquicardia, prostração, calafrios. 4. Choque neurogênico
Causas:
traumatismos, intoxicações. Quadro Clínico:
anestesia medular alta, distúrbios emocionais. Cuidados prestados pelo técnico de enfermagem
oxigenioterapia;
monitorização dos sinais vitais; medir a diurese;
providenciar acesso central. Vigilância rigorosa quanto aos sinais
coloração da pele, sudorese, respiração rápida, nível de consciência, edema, manter o paciente aquecido.
5. Parada cardíaca: é a interrupção abrupta das funções do coração seguida do colapso do sistema cardiorrespiratorio cerebral.
Causas:
obstrução das vias aéreas superiores, intoxicação, choque elétrico, hipoventilação, super dosagem de anestésicos, hipotermia, infarto do miocárdio, afogamento, intoxicação por monóxido de carbono, arritmias cardíacas.
Quadro Clínico:
respiração agônica, irregularidade do ritmo do pulso, queda rápida da pressão arterial, cianose, palidez da face, sudorese, estado de inconsciência, midríase.
Cuidados prestados pelo técnico de enfermagem
auxiliar o enfermeiro e o médico nos seus procedimentos;
posicionar o paciente em decúbito dorsal e horizontal, afrouxar as roupas do paciente; colocar a tábua de parada embaixo do paciente, aproximar do paciente o desfibrilador e o
aspirador, providenciar o material para o uso de intubação orotraqueal e ventilação mecânica;
isolar a cama do paciente com biombo, se o quarto não for individual; encaminhar o paciente para a UTI, colocar em ordem o quarto do paciente. 6. Tromboflebite: é a inflamação de uma veia em associação com uma trombose. Componentes etiológicos:
Sintomas e sinais
desconforto ou queimação na porção posterior da perna, possível ocorrência de câimbras; possível prurido na região das veias, dores;
sensação de formigamento e de peso na perna, edema, calor; possível vermelhidão no trajeto da veia.
Cuidados prestados pelo técnico de enfermagem
elevar os membros inferiores, orientar o paciente para se mover no leito;
promover a hidratação adequada, principalmente nos pacientes idosos, não os deixar em má postura, nem com os membros inferiores pendentes;
fazer enfaixamento dos membros inferiores, verificar os sinais vitais na fase aguda, a cada 4 horas, observar a presença dos sinais clínicos associados à embolia pulmonar, como: dispnéia, cianose, pulso rápido.
2. Complicações Respiratórias
1. Pneumonia: é a inflamação dos pulmões associada à presença de exsudato nas luzes dos alvéolos, é comumente causada por germes infecciosos e químicos.
Sinais e sintomas
calafrios, febre (38, 5º a 40,5º), dor em pontada no tórax, tosses com expectoração; taqucardia, sudorese.
Cuidados prestados pelo técnico de enfermagem
auxiliar o enfermeiro em suas condutas, executar a prescrição médica;
estimular a deamulação precoce, promover exercícios respiratórios e percussão torácica. 2. Embolia pulmonar: é a presença de um corpo estranho na corrente sangüínea (coágulo), que
é transportado pára o interior da artéria pulmonar, onde obstrui a artéria principal ou um de seus ramos.
Sinais e sintomas
Aumento da frequência respiratória, taquicardia, dor pleural, hemoptise. Cuidados prestados pelo técnico de enfermagem
Proporcionar a deambulação precoce, supervisionar movimentos ativos e realizar movimentos passivos dos membros no leito.
3. Complicações da ferida
1. infecção: é o processo infeccioso na incisão cirúrgica, geralmente causado por estreptococos ou estafilococos nas incisões cirúrgicas.
Sinais e sintomas
Febre 48 horas após o ato cirúrgico, dor, rubor e supuração na ferida, aumento da freqüência cardíaca.
Quando a infecção é profunda (atinge os planos músculo-faciais), ela se manifesta entre o 4º e 7º pós-operatório.
Cuidados prestados pelo técnico de enfermagem
verificar a temperatura de 4/4 horas, manter secas as roupas pessoais e as de cama; trocar os curativos, quando necessários e anotar o aspecto;
não mobilizar drenos de penrose ou tubulares; anotar o débito das secreções, estimular a aceitação da dieta e da ingestão hídrica (se o paciente não estiver de jejum).
1. Hematoma: é o acúmulo de sangue entre os tecidos da ferida operatória.
Sinais e sintomas
Mancha azulada na pele, abaulamento e dor persistente. Cuidados prestados pelo técnico de enfermagem
Observar e anotar o aspecto ao redor da incisão cirúrgica e a ocorrência de sangramento (comunicar à enfermeira), verificar os sinais vitais e sinais de hipovolemia.
3. Deiscência: é a abertura da incisão cirúrgica, geralmente após distensão abdominal acentuada, tosse ou grande esforço físico.
Sinais e sintomas
Cuidados prestados pelo técnico de enfermagem
avaliar o aspecto dos pontos e a liberação de secreções, estimular e auxiliar no uso correto da técnica da tosse, manter curativos compressivos.
4. Evisceração: é a saída das vísceras pela incisão cirúrgica, após uma deiscência.
Sinais e sintomas
Exposição externa das vísceras.
Cuidados prestados pelo técnico de enfermagem
cobrir as vísceras com compressas estéril e avisar imediatamente o cirurgião;
acalmar o paciente, transmitir segurança, medicar para dor conforme prescrição médica. 4. Complicações urinárias
1. Retenção urinária: é freqüente em cirurgia da parte inferior do abdômen, em pacientes acamados, em idosos e naqueles em que a administração de líquidos no pré e trans-operatório foi excessiva, levando-os à perda do tônus vesical, assim como do reflexo na micção.
Sinais e sintomas
ausência de micção por mais de 12 horas ou eliminação de pequena quantidade de urina em intervalos freqüentes;
abaulamento no abdômen inferior (distenção vesical) e maior sensibilidade à palpação; vontade intensa de urinar sem conseguir;
Cuidados prestados pelo técnico de enfermagem
deambulação precoce, levar o paciente ao sanitário e deixar correr água na pia; irrigar o períneo com água morna;
dialogar, detectando temores e minimizando-os, em último caso realizar cateterismo vesical. 2. Infecção urinária: pode ocorrer nas primeiras 48 horas pós-operatórias por exacerbação de
Sinais e sintomas
febre, disúria, retenção urinária ou piúria. Cuidados prestados pelo técnico de enfermagem
fazer o controle de diurese, oferecer líquidos por via oral ou controlar a hidratar venosa; oferecer líquidos por via oral ou controlar a hidratar venosa;
verificar a temperatura de 4/4 horas, ter cuidados com a antibioticoterapia.